PLANO 6 Versão 12.02.21

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PLANO OPERACIONAL DA ESTRATÉGIA DE

VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 NO PIAUÍ


6ª Versão

Janeiro de 2020
PIAUÍ

1
GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍ
José Wellington Barroso de Araújo Dias

VICE-GOVERNADORIA
Maria Regina Sousa

SECRETARIA DE GOVERNO
Osmar Ribeiro de Almeida Júnior

SECRETÁRIO DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ


Florentino Alves Veras Neto

SUPERINTENDENTE DE ATENÇÃO PRIMARIA A SAÚDE E


MUNICÍPIOS - SUPAT
Herlon Clístenes Lima Guimarães

SUPERINTENDENTE DE GESTÃO DE MÉDIA E ALTA


COMPLEXIDADE - SUGMAC
Alderico Gomes Tavares

DIRETORA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO A SAÚDE/DUVAS


Cristiane Maria Ferraz Damasceno Moura Fé

DIRETORA DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA/DIVISA


Tatiana Vieira Sousa Chaves

DIRETOR DE UNIDADE DE ORGANIZAÇÃO HOSPITALAR/DUDOH


Joselma Maria Oliveira Rodrigues

DIRETOR DO LABORATORIO CENTRAL SAÚDE PÚBLICA/LACEN


Walterlene de Carvalho Gonçalves

GERENTE DE ATENÇÃO BÁSICA


Dilia Sávia de Souza Falcão

COORDENADORA DE EPIDEMIOLOGIA
Maria Amélia de Oliveira Costa

COORDENARA DE IMUNIZAÇÃO
Kássia Karoline Barros Fortes Miranda

2
ELABORAÇÃO

Ana Cláudia Silva Brito


Bárbara Sandra Pinheiro dos Santos
Cristiane Maria Ferraz Damasceno Moura Fé
Dilia Sávia de SouzaFalcão
Daniele CronembergerFerraz
Herlon Clístenes Lima Guimarães
Kássia Karoline Barros Fortes Miranda
Lígia Fernanda VieiraBorges
Lívia Betânia Vieira Borges
Priscilla Dantas Almeida
Riassa Dourado Diniz
Maria Amélia de Oliveira Costa Maria Veloso Soares
Tatiana Vieira Sousa Chaves

6ª Versão
16 de Janeiro de 2020

3
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................... 05
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 06
2 OBJETIVOS....................................................................................................... 07
3 GRUPOS PRIORIÁTIOS................................................................................. 07
3.1 Distribuição dos grupos prioritários................................................................. 07
4 FARMACOVIGIlÂNCIA................................................................................. 09
5 SISTEMA DE INFORMAÇÃO........................................................................ 11
6 OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO............................................... 12
6.1.1 Caracterização do Estado do Piauí e organização da imunização.................. 13
6.2 Fluxo de distribuição de doses.......................................................................... 21
6.3Capacitações ................................................................................................... 22
6.4 Orçamento........................................................................................................ 23
6.7 Segurança.......................................................................................................... 23
7 ESTUDOS DE MONITORAMENTO E PÓS MARKETING............................ 24
7.1 Monitoramento dos pacientes............................................................................ 24
7.2 Supervisão/avaliação......................................................................................... 25
8 COMUNICAÇÃO............................................................................................... 25
9ENCERRAMENTOCAMPANHA............................................. 24
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................ 28

REFERÊNCIAS

4
APRESENTAÇÃO
Em janeiro de 2020 a China passou a ter transmissão sustentada do novo Coronavírus,
e a transmissão comunitária da Doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19) no território
brasileiro foi declarada em 20 de março de 2020. Diante da transmissão rápida e taxa de
óbitos resultantes da infecção pelo novo coronavírus, “A Organização Mundial da
Saúde(OMS) aumentou o nível de alerta para alto em relação ao risco global do COVID-19.
A portaria SVS/MS nº 188, de 03 de fevereiro de 2020 declarou Emergência em Saúde
Pública de Importância Nacional (ESPIN) decorrente da infecção humana por COVID-19.
Assim, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (SESAPI) disponibilizou um instrumento
que permitisse aos profissionais de saúde um rápido acesso as condutas e protocolos que
devem ser seguidos. Auxiliando-os no exercício pleno da saúde, bem como permitindo a
atualização dos profissionais.
No dia de 16 de abril de 2020 o governo do Estado do Piauí publicou o decreto nº
18.942 declarando situação de calamidade pública provocada pelo Desastre Natural
Classificado e codificado como doenças infeccionas virais (COBRADE - 1.5.1.1.0), que
vigorou pelo prazo de 180 dias em conformidade com o art. 1º, § 2º da Instrução
Normativanº02/2016enodia11denovembrofoipublicadonovodecretodeNº19.324 declarando a
existência de circunstância anormal, caracterizada como situação de emergência provocada
pelo Desastre Natural Classificado e codificado como doenças infeccionas virais (COBRADE
- 1.5.1.1.0), em toda a extensão territorial do Estado do Piauí.
A grave crise de saúde pública em decorrência da pandemia da COVID-19 declarada
pela OMS que afeta todo o sistema interfederativo de promoção e defesa da saúde pública
estruturada nacionalmente por meio do Sistema Único de Saúde – SUS e tendo em vista, a
possibilidade de aprovação de uma vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) a SESAPI elaborou o presente plano operacional da estratégia de vacinação da
COVID-19 no Estado do Piauí. Ressalta-se que este plano está sujeito à alterações devido as
características epidemiológicas, estudos e evidências científicas relacionadas a vacina.

5
1 INTRODUÇÃO

O coronavírus (COVID-19) faz parte de uma família viral, que causam infecções
respiratórias em humanos e animais, ocasionando doenças respiratórias leves a moderada,
semelhantes a um resfriado comum. Ficou conhecido por volta dos anos 1960. Podem causar
doenças semelhantes a uma gripe como do vírus da influenza A (H1N1) é transmitido de
pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou espirro e secreções respiratórias de
pessoas infectadas.
Os dados epidemiológicos da COVID-19 no Brasil revelam o problema de saúde
pública desta doença. O Brasil possui uma população de 210.147.125 habitantes, 7.263.619
casos, 187.291 óbitos acumulados e letalidade de 2,6% até o dia 21 de dezembro de 2020. Na
mesma data, a região nordeste notificou 1.816.100 casos acumulados e 46.651 óbitos
(BRASIL,2020).
O Estado Piauí acumulou no dia supracitado 151.046 casos confirmados de COVID-
19, destes a maioria é do sexo feminino (54,6%) e se encontram na faixa etária de 30 a 39
anos (22,57%). Quanto aos óbitos, foram registrados 2.945 por COVID-19, a maior parte é do
sexo masculino (58,7%), idade entre 80 anos e mais (32,44%) e a comorbidade mais frequente
foi a cardiopatia incluindo a hipertensão (45,63%), seguido da Diabetes (25,14%). Quanto a
internação, atualmente no Estado, a taxa de ocupação de leitos cínicos é de 45,1%, enquanto
dos leitos de estabilização é de 16 %, de Unidade de Terapia Intensiva é de 56,4% e leito com
respirador de 47,6% (PIAUÍ,2020).
A atenção especial que infecção pelo novo coronavírus requer, advém da forma de
manifestação da doença que, pode variar de casos assintomáticos e oligossintomáticos, até
casos de insuficiência respiratória, choque e disfunção de múltiplos órgãos que podem exigir
a hospitalização do paciente.
Diante da emergência ocasionada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é fundamental que a
comunidade esteja bem informada quanto as orientações sobre os cuidados de prevenção
(etiqueta respiratória, distanciamento físico, uso de máscara e higienização das mãos com
água e sabão ou álcool em gel 70%), e isolamento em caso de contaminação. Ressalta-se a
importância do contato com a equipe de monitoramento e a busca de assistência no serviço de
saúde (BRASIL, 2020).
Frente ao exposto, o Estado do Piauí está realizando o planejamento estratégico para a
vacinação da sua população quando a vacina for autorizada pela ANVISA e estudos robustos
evidenciem e garantam a sua eficácia e segurança. Ressalta-se que ainda existem lacunas

6
importantes sobre a COVID-19, sendo necessário a atualização das recomendações de acordo
com as evidências e avanços do conhecimento.
A vacinação contra a COVID-19 tem como objetivos:
 Contribuir para a redução de morbidade e mortalidade pela COVID-19, bem como a
transmissão da doença;
 Vacinar os grupos prioritários com maior risco de desenvolver complicações e óbitos
peladoença;
 Vacinar populações com maior risco de exposição ao vírus, bem como de transmissão;
 Ampliar a vacinação aos demais grupos, conforme aumento e expansão da vacina no
mercado.

Este plano tem como objetivo descrever as ações e estratégias definidas para a
realização da vacinação contra a COVID-19 no Estado do Piauí.

2OBJETIVOS DO PLANO

Geral
Organizar as estratégias e ações para a operacionalização da vacinação contra a
COVID-19 no Estado do Piauí.

Específicos
 Apresentar a população-alvo e grupos prioritários para a vacinação no Estado;
 Estabelecer as ações e estratégias para a operacionalização da vacinação contra a
covid-19 no Piauí;
 Organizar e incrementar a capacidade instalada da Rede de Frio Estadual;
 Apoiar os municípios na operacionalização da Cmpanha de Vacinação COVID-19.

3 GRUPOS PRIORITÁRIOS
3.1 Distribuição dos grupos prioritários para vacinação contra a COVID-19 no Estado
do Piauí
Diante da necessidade de organizar o processo de vacinação, assim como, reduzir o
número de pacientes com complicações e óbitos pela COVID-19. Foi analisado o quantitativo
de pessoas para alguns grupos prioritários a fim de receberem a vacina contra a COVID-19.

7
Desta forma no Estado do PI pretende vacinar pelo Programa Nacional de Imunização,
982.982 pessoas, conforme Tabela abaixo.Vale ressaltar que, deverá ser inserido no total geral
de doses 5% do percentual da população para perda.
Quadro 01 - Estimativa populacional para Campanha de Vacina contra a COVID-19 no
Estado do Piauí – 2021.

Grupo prioritário* Quantitativo Fonte da informação


Trabalhadores de Saúde 84.326 Plano Nacional
Pessoas de 75 a 79 anos 52.590 Plano Nacional
Pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas 460 Plano Nacional
População indígena sob responsabilidade dos Distritos
Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), considerando - -
ainda as especificidades da ADPF nº 709
Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas e
42.250 Plano Nacional
quilombola
Pessoas de 70 a 74 anos 77.809 Plano Nacional
Pessoas de 65 a 69 anos 103.258 Plano Nacional
Pessoas de 60 a 64 anos 128.720 Plano Nacional
Diabetes mellitus Plano Nacional
hipertensão arterial grave Plano Nacional
doença pulmonar
Plano Nacional
obstrutiva crônica
doença renal Plano Nacional
doenças cardiovasculares
206.833 Plano Nacional
e cerebrovasculares
indivíduos transplantados
Morbidades** Plano Nacional
de órgão sólido
anemia falciforme Plano Nacional
Câncer Plano Nacional
obesidade grave (IMC≥40) Plano Nacional
Trabalhadores educacionais ( básico e superior) 62.872 Plano Nacional
Pessoas com deficiência institucionalizados 10 Plano Nacional
Pessoas com deficiência permanente severo 149.409 Plano Nacional
População privada de liberdade 4.658 Plano Nacional
Funcionários do sistema de privação de liberdade 947 Plano Nacional
Pessoas em situação de rua 465 Plano Nacional
Força de segurança e salvamento 4.133 Plano Nacional
Caminhoneiros 2.490 Plano Nacional
Trabalhadores de transporte coletivo, rodoviário e
5.702 Plano Nacional
metroferroviário
Trabalhadores portuários 28 Plano Nacional
Trabalhadores de transporte aéreo 3.268 Plano Nacional
Legendas:
* dados preliminares e sujeitos a alterações - os denominadores dos grupos de Povos e Comunidades Tradicionais Quilombola e Pessoas em Situação de Rua estão em construção. a dados estimados
apenas em professores. b exceto trabalhadores de saúde e segurança (agente de custódia e policiais).
Fonte:
1.Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas e Pessoas com Deficiência Institucionalizadas: Sistema Único da Assistência Social - SUAS, 2019 -estimada a partir do censo SUAS. O grupo
prioritário Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas foi estimado com uma margem de erro de 100% para incorporar os estabelecimentos privados não registrados nocenso;
2. Povos indígenas vivendo em terras indígenas: dados disponibilizados pelo Departamento de Saúde Indígena – DESAI, de 2021, incluiu indígenas acima de 18 anos atendidos pelo subsistema de
saúdeindígena.
3. Trabalhadores de Saúde - estimativa da Campanha de Influenza de 2020 - dados preliminares, incluiu indivíduos entre 18 a 59anos.
4. Pessoas com 60 a 64 anos, 65 a 69 anos, 70 a 74 anos, 75 a 79 anos, 80 ou mais- Estimativas preliminares elaboradas pelo Ministério da Saúde/SVS/DASNT/CGIAE, de 2020.
5. Povos e Comunidades Tradicionais Ribeirinha: base de dados do SISAB, Secretaria de Atenção Primária à Saúde SAPS, outubro de 2020, incluiu indivíduos entre 18 a 59anos.
6. Comorbidades: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho eRendimento, Pesquisa Nacional de Saúde, de 2019, incluiu indivíduos entre 18 a 59anos.
7. População Privada de Liberdade e Funcionário do Sistema de Privação de Liberdade: base de dados do Departamento Penitenciário Nacional- Infopen, de 2020, incluiu indivíduos acima de 18anos.
8. Pessoas em situação de Rua e Pessoas com Deficiência Institucionalizadas - Base do CadSuas, de novembro de2020.9. Força de Segurança e Salvamento - dados disponibilizados pelas secretarias de
defesa dos estados de AP, MA, MT, PE, PR, RN, RO, RR, SC, TO. Os demais estados o grupo Força de Segurança e Salvamento foi definido a partir da subtração dos dados do grupo Força de
Segurança e Salvamento da Campanha de Influenza, de 2020, pelo grupo das Forças Armadas da atual campanha, com exceção dos estado de AM, RJ e MS. Nesses estados, foram estimados os dados
de Força de Segurança e Salvamento da Campanha de Influenza divido por 2 (média entre os dados do Grupo de Força de Segurança e Salvamento e Forças Armadas dos outrosestados).
10. Força Armada -Ministério da Defesa, de dezembro de 2020, incluiu indivíduos acima de 18anos
11. Pessoas com Deficiências Permanente Severa: dados do Censo do IBGE, de 2010, incluiu indivíduos entre 18 a 59anos.
12. Trabalhadores de Ensino Básico e Trabalhadores de Ensino Superior- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), de 2019, incluiu indivíduos entre 18 a 59anos.
13. Caminhoneiros: Base CAGED e ANTT (RNTRC), de 2020, incluiu indivíduos acima de 18 anos.
14. Trabalhadores Portuários: Base CAGED, ATP e ABTP, de 2020, incluiu indivíduos acima de 18 anos.
15. Trabalhadores de Transporte Coletivo Rodoviário Passageiros Urbano e de Longo Curso, Trabalhadores de Transporte Metroviário e Ferroviário, Trabalhadores de Transporte Aéreo e
Trabalhadores de Transporte de Aquaviário: Base CAGED, de 2020, incluiu indivíduos acima de 18 anos.

8
4 FARMACOVIGILÂNCIA

Por se tratarem de novas vacinas com novas tecnologias de produção e que serão
administradas em milhões de indivíduos, pode haver um aumento no número de notificações
de eventos adversos pós-vacinação (EAPV). Dessa forma, o estado propoem o plano de
farmacovigilância para o fortalecimento dos sistemas de vigilância epidemiológica e sanitária
no estado, em especial no manejo, identificação, notificação e investigação de EAPV por
profissionais da saúde.
Todos os profissionais da saúde que tiverem conhecimento de uma suspeita de EAPV,
incluindo os erros de imunização (programáticos), como problemas na cadeia de frio, erros de
preparação da dose ou erros na via de administração, entre outros, deverão notificar os
mesmos às autoridades de saúde (E-SUS notifica para EAPV e Notivisa no caso de queixas
técnicas - problemas com o produto), ressaltando-se que o papel a ser desempenhado pelos
municípiosl é vital para a plena efetivação do protocolo.
Na abordagem para a farmacovigilância inclui-se como referência o Centro de
Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), o qual foi instalado no Estado em
fevereiro de 2020 mantendo na sua sustentabilidade equipes de plantão, sendo 12
horas/presenciais e 12 horas com o apoio do telefone celular. Neste plantão são designados
dois técnicos: um profissional da área técnica (médico ou enfermeiro) e um voltado ao
Sistema de Informação. Visando dar sequenciamento às indagações e/ou orientações aos
agravos à saúde e procedimentos pertinentes.
O setor compromete-se a receber e repassar as informações sobre as vacinas e
possíveis reações adversas, seja para as doenças imunopreveníveis e estruturando-se para o
apoio a vacinação a COVID-19.
O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia vincula-se a uma estrutura hospitalar, estas,
estão instalados nos municípios sob gerência da Secretaria de Estado de Saúde do Piauí,
implantados em 11 hospitais abrangendo os 224 municípios do Estado. Estes Núcleos são
compostos por enfermeiros, médicos e auxiliares, e contribuirão para o apoio na identificação
e resolução dos possíveis eventos adversos, os quais irão investigar, monitorar e repassar as
informações para o CIEVS, que se responsabiliza do repasse das informações para a
Coordenação Estadual de Imunização/CRIE.
Todas as ações serão alinhadas entre os municípios, Coordenação Estadual de
Imunização, CIEVS/Vigilância Epidemiológica Estadual, Núcleo de Vigilância Hospitalar,
Vigilância Sanitária Estadual e Serviço de Verificação de óbito (SVO).

9
Segue abaixo uma proposta de Fluxograma de manejo clinico em casos de EAPV

10
Como garantia da qualidade da ação e estratégia de vacinação, no contexto da
formacovigilância a Diretoria de Vigilância Sanitária elaborou uma proposta de um plano de
ação, conforme ANEXO 01.

5 SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Os sistemas de informação na operacionalização da campanha de vacinação têm como


objetivo o monitoramento e avaliação dos dados relativos à vacina e aos usuários, desde a
logística dos insumos até a administração, farmacovigilância e estudos pós-marketing.
O Sistema de Informação de Insumos Estratégicos (SIES) será utilizado para o registro
da movimentação dos imunobiológicos entre a central de rede de frio nacional, com a
centralestadual, e central estadual com as regionais de saúde/núcleos do estado.
Para a campanha nacional de vacinação contra a covid-19, o registro da movimentação
das vacinas recebidas e das doses aplicadas deverão ser feitos no Sistema de Informação do
Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI WEB) - módulo campanha, nos pontos de
vacinação da rede pública e privada de saúde.
O E-SUS notifica é utilizado amplamente para o registro de casos de Síndrome Gripal
(SG) e, também, será utilizado para o registro de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV).
Para os locais sem conectividade, poderá ser utilizada a versão para Coleta de Dados
Simplificada (CDS) do e-SUS AB orienta-se que a inserção dos dados nos sistemas deverá
ocorrer em até 48h.
Adicionalmente, o sistema informatizado NOTIVISA será aplicado para os registros e
monitoramento de queixas técnicas relacionadas à vacina Covid-19.
Também será utilizada a ferramenta do CONECTA SUS para registro na caderneta de
vacinação digital e etc. À medida que os sistemas forem sendo disponibilizados será
capacitado os profissionais de saúde para utilização das ferramentas.

11
Quadro 02: Sistemas de informação do SUS que serão utilizados para operacionalização
da vacinação da Covid-19:
SIES SI-PNI E-SUS notifica NOTIVISA

Quatidade de ce ntrais re gionais


Ce ntral Estadual N/A N/A
que possue m?

11 REGIONAIS DE SAÚDE E 5 NÚCLEOS


Quantidade de ce ntrais re gionais
N/A N/A 0
que utilizam os siste mas?
DE SAUDE
Quantidade s de ce ntrais
1 N/A N/A 0
municipais que possue m?

Quantidade s de ce ntrais
1 N/A N/A 0
municipais que utilizam?
Quatidade de salas públicas de
vacinação que utilizam o módulo
N/A 739 N/A N/A
de movime ntação de
imunológicos?
Quantidade de salas de vacinação
que utilizam o siste ma para N/A N/A N/A 0
que ixas té cnicas?
Quantidade s de salas públicas de
vacinação utilizam o modulo de N/A 907 N/A N/A
re gistro de vacinação?

6 OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO

Considerou-se as ações do Programa Nacional de Imunização (PNI), da


vigilância em saúde e a ação de vacinação no contexto da Atenção Primária para o
planejamento de estratégia da imunização da COVID-19. A operacionalização da
vacina foi elaborada seguindo as responsabilidades das esferas de gestão do SUS, dentre
algumas delas são:

 COMPETÊNCIAS DA ESFERAFEDERAL
 Coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas nos calendários e das
campanhas nacionais de vacinação), as estratégias e as normatizações técnicas sobre
suautilização;
 Provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI, considerados insumos
estratégicos;
 Gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos
dados nacionais e a retroalimentação das informações da esferaestadual.
 COMPETÊNCIAS DA ESFERAESTADUAL
 Coordenação do componente estadual doPNI;
 Provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados insumos
estratégicos;
 Gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos

12
dados municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos prazos estabelecidos e
a retroalimentação das informações da esferamunicipal.
 COMPETÊNCIAS DA ESFERAMUNICIPAL
 A coordenação e a execução das ações de vacinação elencadas pelo PNI, incluindo a
vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de
bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente
associados à vacinação;
 A gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o
armazenamento e o transporte para seus locais de uso, de acordo com as normas
vigentes;
 O descarte e a destinação final de frascos, seringas e agulhas utilizados, conforme as
normas técnicas vigentes;
 A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a coleta, o processamento, a
consolidação e a avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades
notificantes, bem como a transferência dos dados em conformidade com os prazos e
fluxos estabelecidos nos âmbitos nacional e estadual e a retroalimentação das
informações às unidades notificadoras.

6. 1.Caracterização do Estado do Piauí e organização daimunização

O Estado do Piauí, está localizado na região nordeste do Brasil, possui uma área
territorial de 251.576,644 km², conta com 224 municípios, população estimada para 2020
de3.281.480 pessoas, o que o torna a segunda unidade federativa com o maior número de
municípios da região Nordeste, apresentando uma densidade demográfica 13 hab/km2. Dos
224 municípios, 164 (73,2%) têm um porte populacional menor do que 10.000 habitantes e
outros 55 (24,6%) municípios contam com uma população também inferior a 50.000
habitantes, ou seja, a quase totalidade ou 97,8% dos municípios que compõem o estado do
Piauí têm uma população inferior a 50.000 habitantes. Apenas 02 municípios (0,9%)
computam mais de 100.000 habitantes ou mais (IBGE, 2010), incluindo a capital. Outros 03
municípios (1,3%) contam com uma população entre50.000 e 100.000 habitantes e
Teresina(capital) conta com 868.075 habitantes estimados para 2020 (IBGE, 2020).

O IDH, segundo os dados mais recentes disponíveis, em 2009 alcançou 0,740, sendo o
terceiro pior IDH da Região Nordeste. De acordo com a ‘Síntese de Indicadores Sociais’, do
IBGE (2010), em 2009 a esperança de vida ao nascer do PI foi de 69,7 anos, inferior aos dados

13
do Brasil (73,1%) embora similar aos do Nordeste (70,4%). A taxa de analfabetismo das
pessoas de 10 anos ou mais de idade em 2010 foi 21,14%, muito acima da taxa do Brasil
(9,02%) e superior à do Nordeste (17,6%), revelando precárias condições de acesso à
escolaridade.Os climas tropical quente e úmido e o semiárido-quente da região apresentam
temperaturas médias anuais bastante elevadas, variando de 24°C a 40°C.
De acordo com a nota técnica do MS, o Estado do Piauí possui 99,78% (1.331) Equipes
de Saúde da Família (ESF) e segundo um levantamento no dia 29 de setembro de 2020, junto
aos 224 municípios do Estado sobre o quantitativo de salas de vacinas ativas,
totalizando 1.103 salas de vacinas ativas.

O Programa Nacional de Imunização (PNI) tem como objetivo a prevenção de doenças


e promoção da saúde, para isso conta com uma estrutura de rede frio organizada para
distribuição, armazenamento e logística (BRASIL, 2017). No Estado do Piauí há uma rede de
frio correspondente à instância estadual localizada na capital Teresina e um Centro de
Referência para Imunobiológico Especiais (CRIE) localizado no Hospital Infantil Lucídio
Portela, em Teresina-PI, porém diante da extensão territorial do Estado e como estratégia para
alcance e acesso a imunização por mais pessoas, faz-se necessário disponibilizar mais CRIEs
noEstado.
Destaca-se que os Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) têm
como objetivo facilitar o acesso da população aos imunobiológicos especiais para prevenção
das doenças, objeto do Programa Nacional de Imunizações (PNI), principalmente para as
pessoas portadoras de imunodeficiência congênita ou adquirida e de outras condições especiais
de morbidade ou exposição a situações de risco. O CRIE tem por finalidade ainda, garantir a
investigação, acompanhamento, monitoramento e esclarecimento dos eventos adversos
supostamente atribuíveis a vacinação ou imunização (BRASIL,2019).
Atualmente existem 11 Territórios de Saúde, segundo o Plano Diretor de
Regionalização do Estado, no entanto para fins das ações de armazenamento/distribuição dos
imunobiológicos para atendimento da população do Estado utiliza-se Centrais Regionais da
Rede de Frio, a qual todas são atendidas/abastecidas pela Central Estadual, sediada na capital e
vinculada à Coordenação Estadual do Progrma de Imunização. Atualmente, está composto por
11 Coordenações de Saúde e cinco núcleos de saúde interligados, conforme quadro 03
(SESAPI):

14
Quadro 03 – Relação das Coordenações Regionais/Núcleos
Nº Coordenações Regionais Núcleos Regionais
1 Parnaíba - I Coordenação Regional de Saúde de Parnaiba --
2 Piripiri - III Coordenação Regional de Saúde de Piripiri Barras – Núcleo de Saúde de Barras
3 Teresina - IV Coordenação Regional de Saúde de Teresina Amarante - Núcleo de Saúde de Amarante
4 Campo Maior - X Coordenação Regional de Saúde de Campo Maior --
5 Valença - XII Coordenação Regional de Saúde de Valença --
6 Oeiras - XIII Coordenação Regional de Saúde de Oeiras --
Fronteiras – Núcleo de Saúde de Fronteiras
7 Picos - IX Coordenação Regional de Saúde de Picos
Paulistana – Núcleo de Saúde de Paulistana
8 Floriano - X Coordenação Regional de Saúde de Floriano --
9 São Raimundo Nonato - XII Coordenação Regional de Saúde de SRN --
10 Bom Jesus - XIII Coordenação Regional de Saúde de Bom Jesus Corrente – Núcleo de Saúde de Corrente
11 Uruçui - XV Coordenação Regional de Saúde de Uruçui --

A Central Estadual da Rede de Frio para atender às suas atribuições e armazenar os


volumes de imunobiológicos recebidos sob baixas temperaturas, oferecendo a homogeneidade
térmica necessária dispõe de 01 antecâmara (23,22 m³), 01 Câmara Fria Positiva (31,75 m³),
freezers, refrigeradores comerciais e refrigeradores especiais para imunobiológicos como
equipamentos adicionais.
Além do controle térmico durante seu armazenamento, o transporte dos
imunobiológicos também exige que sejam observadas e mantidas as condições de
acondicionamento sob temperatura constante entre +2ºC e +8ºC.
O Manual de Rede de Frio (2017) refere que o transporte de imunobiológicos a partir
da instância estadual será realizado “essencialmente em veículo refrigerado”. A central
Estadual dispõe de 02 caminhões baú.
Quadro 04: Mapeamento logístico da Central Estadual:
Capacidade
Deficiência na logística até a Previsão de segurança
Capacidade de
Capacidade de armazenamento capacidade de unidade Cadastro no SIES
CNES Central Estadual armazenamento Tipo de modal
(M³/L) de 2 a 8°C armazenamento vinculada (SIM ou NÃO)
(M³/L) -20°C
(SIM ou NÃO) (transporte) – Transporte Armazenamento
SIM ou NÃO (SIM ou NÃO) (SIM ou NÃO)
01 antecâmara 23,22 m³
01 Câmara Fria Positiva 31,75m³
421820 1 01 Câmara Positiva 17,10m³ 08 FREEZER DE 530L NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
06 Câmaras Frias de 4 portas
2 Câmaras Frias de 6 portas

A distribuição dos imunos da Central Estadual para as Centrais Regionais ocorre nas
duas primeiras semanas de cada mês, contemplando a IV CRS, o Centro de Referência de
Imunobiológicos Especiais, e a Fundação Municipal de Saúde (FMS) - sediados em Teresina.
No mesmo período faz-se a distribuição para as 16 CRS/Núcleos que funcionam fora da
capital, atendendo a quatro roteiros de distribuição, cada um deles com entregas para quatro
Centrais Regionais. A partir das Centrais Regionais ocorre a distribuição dos imunos para os
municípios e este para suas respectivas salas de vacinas que fazem parte da sua jurisdição.
Vale ressaltar que, as coordenações regionais/núcleos estão localizadas nos seguintes

15
municípios, cujas distâncias para a capital são: Amarante (150 km); Barras (122 km); Bom
Jesus (589 km); Campo Maior
(81km);Corrente(818km);Floriano(234km);Fronteiras(403km);Oeiras(268km);Parnaíba (334
km); Paulistana (461 km); Picos (308 km); Piripiri (164 km); São Raimundo Nonato (503 km);
Uruçuí (459 km); Valença do Piauí (209 km); Teresina (sediada na própria capital) o que
reforça a necessidade de utilização em veículo refrigerado para o deslocamento das vacinas até
as centrais coord/núcleos.
Quadro 05: Mapeamento logístico das Centrais Regioanis:
Capacidade
Deficiência na logística até a Previsão de segurança
Capacidade de armazenamento (M³/L) de 2 a 8°C Capacidade de
capacidade de unidade Cadastro no SIES
Central Estadual armazenamento Tipo de modal
armazenamento vinculada (SIM ou NÃO)
(M³/L) -20°C
(SIM ou NÃO) (transporte) – Transporte Armazenamento
CÂMARAS FRIAS GELADEIRAS DOMÉSTICAS
SIM ou NÃO (SIM ou NÃO) (SIM ou NÃO)
PARNAÍBA 0 4 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
PIRIPIRI 0 6 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
NÚCLEO BARRAS 1 (4 portas) 6 ( 220 L) 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
CAMPO MAIOR 1 6 ( 260 L) 2 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
TERESINA 2 2 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
NÚCLEO AMARANTE 0 4 2 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
VALENÇA 0 5 2 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
OEIRAS 0 6 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
PICOS 0 6 ( 320 L) 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
NÚCLEO PAULISTANA 1 3 ( 320 L) 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
NÚCLEO FRONTEIRAS 0 5( 320 L) 2 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
FLORIANO 1 7 ( 280 L) 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
SÃO RAIMUNDO NONATO 0 1 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
BOM JESUS 1 ( 4 portas) 5 ( 262 L) 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
NÚCLEO CORRENTE 0 6 ( 320 L) 1 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM
URUCUÍ 0 6 (03: 320 L) e ( 03:280 L) 2 NÃO SIM TERRESTRE SIM SIM SIM

Quadro 06: Mapeamento logístico dos que informaram possui Centrais Municiapais:
Tipo de modal
Pre visão de se gurança
C apacidade de C apacidade de utiliz ado para
A capacidade de armaz e name nto ate nde a
C NES C e ntral Municipal armaz e name nto armaz e name nto (M³/L) - distribuição do Transporte
de manda atual? Armaz e name nto
(M³/L) de 2 a 8°C 20°C imunobiológico a
(SIM ou NÃO ) (SIM ou NÃO )
unidade vinculada
2694190 ALAGOINHA DO PIAUÍ 456 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
6575579 BOM JESUS 780 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
6778372 COCAL 1.506 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
90131086 CORRENTE 1.440 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
2367769 ESPERANTINA 4.000 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
2777541 FLORIANO 1.320 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
4008952 INHUMA 960 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
2650835 LUZILÂNDIA 420 L NÃO É INSUFICIENTE para demanda atual CARRO SIM NÃO
7434197 MIGUEL ALVES 1.285 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO

7001576
NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS 1.140 L NÃO É INSUFICIENTE para demanda atual CARRO SIM NÃO
3045900 OEIRAS 1760 NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
2326590 PAES LANDIM 472 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
2314800 PARNAÍBA 4.000 L NÃO É INSUFICIENTE para demanda atual CARRO SIM NÃO
9015892 PAULISTANA 1.050 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
6447430 PIRIPIRI 1.960 L NÃO É INSUFICIENTE para demanda atual CARRO SIM NÃO
2366991 PORTO 471 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
2368447 SÃO JOÃO DO ARRAIAL 870 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
2366231 SÃO JULIÃO 350 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO

7318227 SÃO RAIMUNDO NONATO 6.000 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
7696493 TERESINA 11.551 L NÃO É INSUFICIENTE para demanda atual CARRO SIM SIM
URUÇUÍ 914 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
3181855 VALENÇA DO PIAUÍ 840 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO
3045900 NÃO IDENTIFICADO 1760 L NÃO Atende a demanda total da unidade CARRO SIM NÃO

A conservação adequada dos imunobiológicos requer um complexo logístico de


armazenamento e distribuição, sistema de automação moderna, manutenção de equipamentos
de forma períodica para o armazenamento correto das vacinas. Portanto, com a introdução de
novas vacinas e ações diferenciadas de vacinação surgem novos desafios ao sistema de saúde
da imunização (BRASIL, 2017) (ZAFFRAN, et al 2013).

16
A capacidade tecnológica disponível nas salas de vacina – informatização e
conectividade determinará o tempo médio para registro do vacinado no Sistema de
Informação. Existem cenários diferentes nas salas de vacina, de acordo com as condições
tecnológicas de cada município:

17
Quadro 07: Capacidade tecnológica das salas de vacina
Quantidade de pontos de vacinação por município
Estabe le cime nto de Saúde Estabe le cime nto de Saúde Estabe le cime nto de Saúde Estabe le cime nto de saúde
Município
COM cone ctividade na COM cone ctividade na SEM cone ctividade ou
SEM cone ctividade e se m
inte rne t e condiçõe s de usar inte rne t e condiçõe s de faze r com dificuldade s de ace sso
QR CODE digitação online à inte rne t computador
Acauã 3 3 0 0
Agricolândia 2 2 0 0
Água Branca 8 8 0 0
Alagoinha do Piauí 4 4 0 0
Alegrete do Piauí 3 3 0 0
Alto Longá 0 0 0 0
Altos 4 3 1 0
Alvorada do Gurguéia 3 3 0 0
Amarante 0 0 0 0
Angical do Piauí 2 2 1 1
Anísio de Abreu 1 1 0 0
Antônio Almeida 0 0 0 0
Aroazes 2 2 0 0
Aroeiras do Itaim 1 1 0 0
Arraial 0 2 0 0
Assunção do Piauí 3 3 0 0
Avelino Lop es 0 0 0 0
Baixa Grande do Ribeiro 4 4 0 0
Barra D'Alcântara 2 1 1 1
Barras 11 11 9 9
Barreiras do Piauí 1 1 0 0
Barro Duro 1 1 0 0
Batalha 8 5 3 5
Bela Vista do Piauí 1 1 0 0
Belém do Piauí 1 1 0 0
Beneditinos 3 3 2 2
Bertolínia 0 0 0 0
Betânia do Piauí 1 1 0 0
Boa Hora 3 3 0 0
Bocaina 2 2 0 0
Bom Jesus 0 0 0 0
Bom Princíp io do Piauí 0 0 0 0
Bonfim do Piauí 1 1 0 0
Boqueirão do Piauí 1 1 2 2
Brasileira 4 4 0 0
Brejo do Piauí 1 1 0 0
Buriti dos Lop es 0 0 0 0
Buriti dos M ontes 4 0 4 0
Cabeceiras do Piauí 1 1 0 0
Cajazeiras do Piauí 1 1 1 1
Cajueiro da Praia 4 4 0 0
Caldeirão Grande do Piauí 1 1 0 0
Camp inas do Piauí 0 0 0 0
Camp o Alegre do Fidalgo 1 1 0 0
Camp o Grande do Piauí 3 3 0 0
Camp o Largo do Piauí 3 1 2 2
Camp o M aior 9 7 6 6
Canavieira 1 1 0 0
Canto do Buriti 10 10 0 0
Cap itão de Camp os 5 3 2 2
Cap itão Gervásio Oliveira 1 1 0 0

18
Quadro 08: Capacidade tecnológica das salas de vacina (cont.)
Quantidade de pontos de vacinação por município

Estabe le cime nto de Saúde Estabe le cime nto de Saúde Estabe le cime nto de Saúde Estabe le cime nto de saúde
Município
COM cone ctividade na COM cone ctividade na SEM cone ctividade ou
SEM cone ctividade e se m
inte rne t e condiçõe s de usar inte rne t e condiçõe s de faze r com dificuldade s de ace sso
QR CODE digitação online à inte rne t computador
Jatobá do Piauí 2 2 0 0
Jerumenha 1 1 0 0

João Costa 2 2 0 0
Joaquim Pires 0 0 0 0

Joca M arques 0 0 0 0
José de Freitas 21 12 9 0
Juazeiro do Piauí 1 2 0 1

Júlio Borges 0 0 0 0
Jurema 1 1 0 0

Lagoinha do Piauí 3 3 0 0

Lagoa Alegre 1 1 0 0

Lagoa do Barro do Piauí 3 3 0 0


Lagoa de São Francisco 2 2 0 0

Lagoa do Piauí 1 1 1 1
Lagoa do Sítio 2 2 0 0

Landri Sales 2 2 0 0

Luís Correia 0 0 0 0

Luzilândia 0 0 0 0

M adeiro 1 0 3 4
M anoel Emídio 1 0 0 1

M arcolândia 2 1 1 0
M arcos Parente 1 1 1 1

M assapê do Piauí 3 3 0 0

M atias Olímpio 0 0 0 0

M iguel Alves 0 0 0 0

M iguel Leão 1 1 0 0

M ilton Brandão 0 0 0 0

M onsenhor Gil 5 2 3 0
M onsenhor Hipólito 1 1 3 3

M onte Alegre do Piauí 5 1 4 0


M orro Cabeça no Tempo 0 0 0 0

M orro do Chapéu do Piauí 1 1 2 2

M urici dos Portelas 4 2 2 2


Nazaré do Piauí 1 1 0 0

Nazária 2 1 3 2

Nossa Senhora de Nazaré 1 1 1 1

Nossa Senhora dos Remédios 4 1 3 0


Novo Oriente do Piauí 4 1 3 0

Novo Santo Antônio 2 1 1 1

Oeiras 20 11 9 0

Olho D'Água do Piauí 2 2 0 0

Padre M arcos 0 0 0 0

Paes Landim 0 0 0 0

Pajeú do Piauí 1 1 0 0

Palmeira do Piauí 1 2 2 3

Palmeirais 0 0 0 0
Paquetá 3 3 0
Parnaguá 4 4 0 0

Parnaíba 10 10 26 26
Passagem Franca do Piauí 2 2 0 0

Patos do Piauí 1 1 1 1
Pau D'Arco do Piauí 0 0 0 0

Paulistana 11 0 11 0
Pavussu 1 1 0 0

Pedro II 17 17 0 0

Pedro Laurentino 1 1 0 0
Nova Santa Rita 2 2 0 0

Picos 6 29 0 23
Pimenteiras 1 1 5 5

Pio IX 7 5 2 0

Piracuruca 15 15 2 2

19
Quadro 09: Capacidade tecnológica das salas de vacina(cont.)
Quantidade de pontos de vacinação por município
Estabelecimento de Saúde Estabelecimento de Saúde Estabelecimento de Saúde Estabelecimento de saúde
Município COM conectividade na COM conectividade na SEM conectividade ou
SEM conectividade e sem
internet e condições de usar internet e condições de fazer com dificuldades de acesso
QR CODE digitação online à internet computador
Caracol 2 2 0 0

Caraúbas do Piauí 2 1 1 0

Caridade do Piauí 2 2 0 0

Castelo do Piauí 2 2 2 2
Caxingó 1 1 0 0

Cocal 12 7 5 0
Cocal de Telha 2 2 0 0

Cocal dos Alves 0 0 0 0

Coivaras 2 2 0 0

Colônia do Gurguéia 1 1 0 0

Colônia do Piauí 1 2 2 3

Conceição do Canindé 2 2 0 0

Coronel José Dias 2 2 0 0

Corrente 6 3 3 0

Cristalândia do Piauí 0 0 0 0

Cristino Castro 0 0 0 0

Curimatá 2 2 0 0

Currais 1 1 0 0

Curralinhos 2 2 0 0

Curral Novo do Piauí 3 3 0 0

Demerval Lobão 6 6 0 0

Dirceu Arcoverde 1 1 0 0

Dom Expedito Lopes 1 1 2 2

Domingos M ourão 0 0 0 0

Dom Inocêncio 1 1 0 0

Elesbão Veloso 3 3 0 0

Eliseu M artins 1 1 0 0

Esperantina 18 18 0 0

Fartura do Piauí 2 1 1 0

Flores do Piauí 1 1 0 0

Floresta do Piauí 0 0 0 0

Floriano 17 17 7 7

Francinópolis 2 2 0 0

Francisco Ayres 3 2 1 0

Francisco M acedo 0 0 0 0

Francisco Santos 4 4 0 0

Fronteiras 3 3 0 0

Geminiano 1 1 0 0
Gilbués 2 2 0 0

Guadalupe 5 5 0 0
Guaribas 1 1 1 1

Hugo Napoleão 1 1 0 0
Ilha Grande 3 1 2 0

Inhuma 8 4 4 0
Ipiranga do Piauí 2 2 0 0

Isaías Coelho 0 0 0 0

Itainópolis 6 6 0 0

Itaueira 2 2 0 0

Jacobina do Piauí 0 0 0 0

Jaicós 3 3 6 6

Jardim do M ulato 5 0 5 0

20
Quadro 10: Capacidade tecnológica das salas de vacina (cont.)

Quantidade de pontos de vacinação por município


Estabe le cime nto de Saúde Estabe le cime nto de Saúde Estabe le cime nto de Saúde Estabe le cime nto de saúde
Município COM cone ctividade na COM cone ctividade na SEM cone ctividade ou
SEM cone ctividade e se m
inte rne t e condiçõe s de usar inte rne t e condiçõe s de faze r com dificuldade s de ace sso
QR CODE digitação online à inte rne t computador
Piripiri 31 29 2 0

Porto 7 7 0 0

Porto Alegre do Piauí 1 1 0 0

Prata do Piauí 1 1 0 0

Queimada Nova 1 3 0 2
Redenção do Gurguéia 0 0 0 0

Regeneração 9 7 1 0

Riacho Frio 2 1 1 0

Ribeira do Piauí 1 1 2 2

Ribeiro Gonçalves 1 1 0 0

Rio Grande do Piauí 1 1 0 0

Santa Cruz do Piauí 1 1 2 2

Santa Cruz dos M ilagres 1 1 0 0

Santa Filomena 0 0 0 0

Santa Luz 0 0 0 0

Santana do Piauí 2 2 0 0

Santa Rosa do Piauí 2 1 2 1

Santo Antônio de Lisboa 1 1 0 0

Santo Antônio dos M ilagres 1 1 0 0

Santo Inácio do Piauí 1 1 1 1

São Braz do Piauí 2 2 0 0

São Félix do Piauí 1 1 0 0

São Francisco de Assis do Piauí 0 0 0 0

São Francisco do Piauí 1 1 0 0

São Gonçalo do Gurguéia 0 0 0 0

São Gonçalo do Piauí 1 1 0 0

São João da Canabrava 2 2 0 0

São João da Fronteira 0 0 0 0

São João da Serra 1 1 0 0

São João da Varjota 3 1 2 0

São João do Arraial 7 2 5 0

São João do Piauí 3 3 0 0


São José do Divino 1 1 0 0

São José do Peixe 1 1 0 0

São José do Piauí 3 3 0 0

São Julião 1 1 2 2
São Lourenço do Piauí 0 0 0 0

São Luis do Piauí 0 0 0 0


São M iguel da Baixa Grande 0 0 0 0

São M iguel do Fidalgo 1 1 0 0

São M iguel do Tapuio 0 0 0 0

São Pedro do Piauí 7 4 4 1

São Raimundo Nonato 14 0 14 0


Sebastião Barros 0 0 0 0

Sebastião Leal 0 0 0 0
Sigefredo Pacheco 2 1 1 0

Simões 8 4 4 0

Simplício M endes 4 4 0 0

Socorro do Piauí 2 2 0 0
Sussuapara 1 3 0 2

Tamboril do Piauí 1 1 0 0
Tanque do Piauí 0 0 0 0

Teresina 78 78 0 0

União 0 0 0 0
Uruçuí 5 5 1 1

Valença do Piauí 10 0 10 10
Várzea Branca 1 1 0 0

Várzea Grande 0 0 0 0

Vera M endes 1 1 0 0

Vila Nova do Piauí 1 1 0 0

Wall Ferraz 2 2 0 0

21
6.2 Fluxo de districbuição de doses

Como citado no tópico 03 a população-alvo para uma possível primeira etapa de


vacinação. De forma prévia, logo que aprovada a vacina, disponibilização para os Estados o
plano poderá ser atualizado.
Tabela 01: Distribuição das doses com percentual de perda por fase. Piauí, 2020

FASE POPULAÇÃO DOSE+ 5% (PERDA) D1 + D2 + 5% (PERDA)


PRIMEIRA 229.805 241.295 482.295
SEGUNDA 309.787 325.276 650.552
TERCEIRA 206.833 217.175 434.350
QUARTA* 236.556 248.383 496.766
TOTAL 982.981 1.032.129 2.063.963

*Fase ainda sujeita a alterações

Mantem-se a forma de distribuição dos imunos para no Estado do Piauí, que após o
recebimento será verificada a população-alvo para cada regional e município, assim como a
distribuição de forma eficaz.

Fluxo de distribuição das vacinas

União
Esttado Regional Município Sala de vacinaçâo
(MS)

Apoio do Ministério da Defesa e da


Policia Militar/PI

Considera-se que para o desenvolvimento da vacinação será fundamental:


• Todas as esferas de gestão deverão assumir compromisso político como ação
prioritária para saúdepública;
• Mobilização e participação ampla de todos os segmentos dasociedade;
• Articulação das instituições do setor saúde com as de educação, trabalho, empresas
públicas e privadas, sociedades científicas e acadêmicas, entreoutros;
• Organização e programação detalhada do plano de ação municipal, de acordo com
a sua realidade e respeitando as normativas dosprotocolos.
Vale ressaltar que, a execução da vacinação faz parte de uma das competências da
gestão municipal, no entanto compete ao Estado apoiar os municípios nas ações, desta forma,

22
serão inseridos no processo da vacinação do COVID-19 os profissionais de saúde para
contribuir nas ações de vacinação que compete as regionais de saúde.
Para fins de organização e redução de aglomerações na busca pela vacina, o Estado
Piauí está analisando a possibilidade de inclusão do agendamento no aplicativo “Monitora
COVID-19”, o qualjá disponível nas lojas oficiais para download de aplicativo tanto para IOS
como para ANDROID. Neste canal o próprio usuário poderá cadastrar-se, com seus dados e
documentos que comprovem sua adequação para ser vacinado, e ao final será indicado o local
mais próximo de sua residência, data e horário que deverá comparecer para ser vacinado
contra a COVID-19.

6.3 Capacitações
Após a capacitação/atualização pelo Ministério da Saúde para os Estados, serão
realizados capacitações a nível Estadual com os técnicos que compõem as áreas
envolvidas da SESAPI: Gerência Estadual de Atenção Básica, Vigilância
Epidemiológica, Hospitalar, Imunização, Vigilância Sanitária e demais áreas pertinentes
e regionais de saúde para que estes sejam multiplicadores/supervisores no âmbito
regional e municipal. As capacitações serão realizadas de forma virtual e presencial,
esta focando na execução, técnica de vacinação, sistemas de informações (SI-PNI,
NOTIVISA, E-SUS NOTIFICA), cadastramento/atualização das salas no CNES para
garantir a rastreabilidade das cargas com lotes das vacinas e etc .
Estão previstas as seguintes reuniões/capacitações:
 Reunião de apresentação do Plano Operacional de Vacinação no Estado para os
gestores municpais;
 Atualização sobre a operacionalização da vacinação/COVID-19 para os profissionais
de saúde dos municípios;
 Capacitação sobre os Sistemas de Informação;
 Orientações para os Agentes Comunitários de Saúde e Endemias sobre imunização
COVID-19.
Ressalta-se que no nível local deverá ser assegurada a capacitação de todas as equipes
das Estratégias de Saúde da Família (ESF), com ênfase aos profissionais que atuam nas salas
de vacinação nos seguintes aspectos: informações sobre a campanha, indicações e
contraindicações da vacina, o funcionamento da rede de frio e descarte de materiais, o registro
e consolidação de dados, o acompanhamento de EAPV, o monitoramento/avaliação da
população vacinada e etc.

23
6.4 Orçamento

Como demanda para o nível Estadual, vê-se a necessidade de recursos para as atividades
de Campo, Supervisão, Capacitação, e Mobilização social. Ressalta-se que, conforme
supracitado será destinado recurso para a execução das propostas de melhoria da Rede de frio
em âmbito Estadual, Regionais e CRIE.
Diante da possibilidade que o Estado do Piauí receba vacinas para a COVID-19 que
necessitam ser armazenadas em temperatura de –70°C, também foi proposto a aquisição de um
Ultrafrezer Vertical 86° de 728 litros para Central Estadual de Frio e 05 Ultrafrezer Vertical
86°C de 580 litros, os quais serão instalados nos hospitais estaduais, nos seguintes municípios:
Teresina (HGV, HILP, IDTNP), Picos, Parnaíba, Floriano.

6.7 Segurança

Para garantir a segurança dos imunobiológicos desde o recebimento,


acondicionamento, distribuição e entrega a todos os municípios, evitando assim, possíveis
saques e desvios do estoque, deveremos contar com segurança contínua, 24 horas em todos os
pontos da Rede de Frio do Estado, capital e interior. Além de escolta durante o transporte de
todos os insumos. Essas ações serão desenvolvidas em parceria com a Polícia Militar do
Estado. O quadro abaixo apresenta o endereço de cada Regional no Estado do Piauí.

Quadro 11: Endereços da Rede de Frio/Regional no Estado.

24
REGIONAL COORDENADOR (A) ENDEREÇO

1ª Regional de Saúde de Parnaíba Danila Pacheco da Silva Rua Melvin Jones, Nº 1327, Bairro Pindorama, CEP: 64.215-690. Tel: (86) 3323-2028

3ª Regional de Saúde de Piripiri AV. Dr. Pádua Mendes, Nº 280, Bairro Centro, CEP: 64.260-000.
Cinthia Cristina de Resende Sousa Sanches
Núcleo de Barras RUA Antenor de Castro Rego. Bairro: Matadouro, S/N, CEP: 64100-000

4ª Regional de Saúde Teresina Rua Jiló, Nº 3317, Vila São Raimundo III, CEP 64.075-100, Bairro Dirceu. Tel: (86) 3216-3900/3216-3902
Francisléia Moraes Barbosa
Núcleo de Amarante Av. Alfrânio Filho, S/N, BAIRRO: Escalvado, CEP: 64.400-000. Tel: (86)3299-1164/3299-1716

5ª Regional de Saúde de Campo Maior Eurimar Ferreira do Nascimento Av. do contorno s/n, Bairro de Lourdes, prox. hospital regional. Tel: (86) 3252-1910

7ª Regional de Saúde de Valença do Piauí Josilene Marinho Rêgo. Av. Professor João Soares, Nº 660, Bairro Centro, CEP 64.300-000. Tel: (89) 3465-1183

8ª Regional de Saúde de Oeiras Anderson Francisco da Silva Moura. AV. Totonho Freitas, S/N, Bairro Centro, CEP: 64.500-00, Contato: (89)9 9407-6841.

9ª Regional de Saúde de Picos Avenida Airton Sena S/N CEP: 64.600-000. Tel: (89) 3422-2965.

Núcleo de Fronteiras Raimunda Marival Silva Araújo. Avenida Manoel Valerio Pinto de Meireles, 200, Bairro: Centro, CEP: 64.690-000

Núcleo de Paulistana Rua Pe. Joaquim Damasceno, 144 Bairro: Centro, CEP: 64.750-00

10ª Regional de Saúde de Floriano Francisco José Alves. Rua Manoel Pereira, Nº 400, Conjunto Pedro Simplício CEP: 64.808-067 - Floriano/PI

12ª Regional de Saúde de São Raimundo Nonato João Eudes de Almeida Castro Praça Newton Ruben de Nacedo, S/N – Bairro Aldeia, CEP 64770-000, Tel: 89 98127-9841.

13ª Regional de Saúde de Bom Jesus Avenida Getúlio Vargas, Nº 593, Bairro Centro, Cep- 64.900-000.
Anne Piauilino Leopoldo.
Núcleo de Corrente Rua Professor Joaquim de Oliveira, S/N Bairro: Centro, CEP: 64980-000

15ª Regional de Saúde de Uruçuí Miguel Oliveira Pontes. Av. José Cavalcante Nº 20, Bairro Centro, CEP: 64860-000.

7 ESTUDO DE MONITORAMENTO E PÓS/MARKETING

Com instrumento de monitoramento/acompanhamento da população vacinada contra o


COVID-19 a Gerência Estadual de Atenção Básica elaborou uma Ficha de monitoramento
pós-vacinal COVID-19, a qual poderá ser utilizada pelos municípios pelas equipes da ESF
como forma de monitorar a população que recebeu a vacina, poder identificar os que nãoforam
vacinados, bem como identificar/monitorar o possível individuo que por venturar apresentar
um evento adverso à vacina (ANEXO 02).

7.1 Monitoramento dos pacientes

Em face da diversidade de modalidades de vacinação, é necessário realizar o


monitoramento e uma avaliação final, para verificar o alcance da meta de cobertura de
vacinação 100% do público-alvo. Desta forma será realizado dois tipos de monitoramento:
(01) - as equipes estaduais e locais deverão monitorar diariamente o avanço das coberturas de
vacinação, para isso, acompanharão e analisarão os dados diários de vacinados e apresentarão
as coberturas, elaborados de acordo com cultura local, além dos gráficos e mapas das
localidades vacinadas na sala de situação das unidades de saúde, municípios, estados e no
nível nacional e(02) - Monitoramento rápido de coberturas (é uma metodologia de
supervisãodas atividadesde vacinação, pois, deverão ser identificadas as áreas que após

25
avaliação do supervisor sejam as de menor probabilidade de serem visitadas pelos vacinadores
- de difícil acesso, afastadas das ruas principais e estrato social A, etc.), além das áreas bem
vacinadas após concluir avacinação.

7.2 Supervisão/avaliação

A supervisão será realizada de forma periódica de forma remota e presencial a partir de


visitas técnicas aos municípios. Nesse tipo de evento é importante estabelecer a supervisão por
níveis, de acordo com as fases de execução. Cada uma delas tem objetivos diferentes, que
sãocomplementares.
• Durante a organização e programação: seu objetivo básico é verificar se os níveis
locais têm uma adequada organização e capacitação, dispõem dos recursos necessários e se
realizarão uma programação que lhes permitirá alcançar a meta devacinação;
• Durante a execução: é eminentemente operacional. Deve ser observado como está
sendo executada a vacinação, avaliar a implementação das estratégias e seu cumprimento
segundo o cronograma. Um componente importante nessa fase é o monitoramento rápido de
coberturas vacinais ao concluir a vacinação nas diferentes localidades.
• A conclusão da campanha: Os supervisores deverão participar no processo final de
Avaliação da Cobertura Vacinal para verificar a consecução da meta de vacinação em todos os
municípios.
Ao concluir cada etapa de vacinação será realizado um processo de avaliação e
verificação da cobertura do público-alvo. Alguns indicadores do processo e de resultados são:
•% de cobertura por faixa etária e sexo;
•% avanço de coberturas de vacinação por semanas;
•% vacinação de população institucionalizada (%) (idosos);
•% de doses de vacinas perdidas;
•100% dos EAPV graves/raros/inusitados notificados e investigados (48 horas início do
processo de investigação).

8 COMUNICAÇÃO

Devido à magnitude da vacinação contra a COVID-19 as ações de comunicação social


são importantes para atender as demandas dos profissionais de saúde, da população e da
sociedade civil, da imprensa e publicidade. Além dos esforços dos governos federal, estadual,

26
municipal, sociedades científicas e entidades de classe, a comunicação social priorizou
também ações pontuais capazes de influenciar na captação dos grupos prioritários.
As mídias televisiva, rádio, internet e impresso esclarecerão a importância
daprevenção. Várias ferramentas de suporte, como papelaria (cartaz e folder), mídias sociais
(cards e vídeos) e mobiliário urbano (outdoor, busdoor, tontens) também fazem parte da
campanha.
Asmensagensenfocam a importância da vacinação, as características específicas de
cada grupo prioritário e o objetivo do governo federal com a imunização. Recomendações:
 Elaborar plano local com ações estratégicas específicas objetivando a adesão e
cobertura para as classesprioritárias;
 Envolver os conselhos regionais das diversas áreas da saúde e as representações
estaduais de especialidades médicas afins no processo devacinação/campanha;
 Envolver os profissionais de saúde que se constituem nas principais fontes de
divulgação e comunicação a respeito dos benefícios proporcionados pelas
vacinas;
 Mobilizar todos os meios de comunicação, em especial os de maior abrangência
(jornais, rádios, televisão, sites, blogs e redes sociais) para informar a população
sobre a vacina e aumentar a adesão àvacinação;
 Mobilizar lideranças, formadores de opinião, associações e instituições com o
objetivo de esclarecer a população sobre o novo coronavirus e a importância
davacinação;
 Acompanhar e monitorar os dados disponibilizados no site para aprimoramento
e adoção de ações estratégicas com a finalidade de alcançar a metapreconizada.
A Coordenadoria de Comunicação em conjunto com Ascom da Sesapi vai
elaborar as mídias necessárias para divulgação do plano e campanha de vacinação no
âmbito estadual.

8.1 OBJETIVOS DA COMUNICAÇÃO

8.1.1 GERAL
- Vacinar os grupos prioritários com maior risco de desenvolver complicações e
óbitos pela doença
- Vacinar populações com maior risco de exposição e transmissão do vírus.

27
8.1.2 ESPECÍFICO
- Contribuir para a redução de morbidade e mortalidade pela covid-19, bem como
para a redução da transmissão da doença.
- Reforçar a adesão do Conecte SUS.

9 ENCERRAMENTO DACAMPANHA

Ao ser concluída cada etapa de vacinação será elaborado um relatório final incluindo os
resultados do processo de verificação de coberturas vacinais e surgimento de Eventos
Adversos Supostamente Atribuíveis a Vacinação/imunização, considerando as ações posisitvas
e negativas ao londo do processo da campanha de vacinação contra a covid-19.

28
10 CONSIDERAÇÕESFINAIS

O presente plano possibilitou verificar que a vacinação é uma ação de prevenção,


resultando na proteção individual, visando a prevenção e a erradicação do vírus, contribuindo
desta forma para progressos na qualidade de vida de grande parcela dahumanidade.
A realização deste planejamento estratégico em torno da cobertura da vacinação da
COVID-19 no estado do Piauí verificou-se que predomina expectativas positivas a respeito das
vacinas, mesmo em um contexto de crescimento de discursos antivacinação. Sabe-se que, o
plano expressa discussões ligados à pesquisa científica, ainda que as principais vacinas já
avançam para a terceirafase.
Com a imunização da COVID-19 milhões de mortes serão prevenidas, vidas são salvas
da incapacitação e muito dinheiro deixa de ser gasto em tratamento pois a vacinação acarreta
uma série de benefícios, muitas vezes, não levados em conta por aqueles que não se
sensibilizam pelo valor em termos econômicos que as vacinas representam, tais como:
diminuem o número de hospitalizações e a necessidade de tratamentos médicos caros,
aumentam a produtividade, previnem os efeitos em longo prazo das doenças e reduzem a
incidência de incapacitação permanente.
Por fim, pretende contribuir para o desenvolvimento das estratégias e ações para a
logística das vacinas e o acesso da população.

29
REFERÊNCIAS

BRASIL. Manual Técnico-operacional: Campanha Nacional de Vacinação para


Eliminação da Rubéola no Brasil. Brasília, 2008.

BRASIL. COVID-19 no Brasil. Acessado em 19 de novembro de 2020. Disponível


em: https://susanalitico.saude.gov.br/extensions/COVID-19_html/COVID-
19_html.html

BRASIL. Guia de Vigilância epidemiológica. Emergência de Saúde Pública de


Importância nacional pela Doença pelo Coronavírus 2019. Acessado em 22 de
dezembro de 2020.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos


Estratégicos em Saúde. Departamento de Ciência e Tecnologia. Relatório Técnico –
Monitoramento de vacinas em desenvolvimento contra Sars-CoV-2.30 de outubro
de 2020. [recurso eletrônico] /Brasília: Ministério da Saúde, 2020.

PIAUÍ. Painel COVID-19 - Piauí. Acessado em 22 de dezembro de 2020. Disponível


em: https://datastudio.google.com/u/0/reporting/a6dc07e9-4161-4b5a-9f2a-
6f9be486e8f9/page/2itOB

30
ANEXO 01

FARMACOVIGILÂNCIA

AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO ÂMBITO ESTADUAL E MUNICIPAL PARA COMPOR O PLANO DE


IMUNIZAÇÃO COVID-19 DO ESTADO DO PIAUÍ

OBJETIVO: Garantir vacinação segura(Reforçar as medidas de segurança a fim de evitar a ocorrência de eventos adversos), realizar
monitoramento de eventos adversos e queixas técnicas, elaborar plano de comunicação de risco e plano de intervenção em parceria com a
Vigilância em saúde

CRONOGRAMA
RESPONSÁVEIS
AÇÃO ATIVIDADES NOV DEZ. JAN. FEV.
.
Realizar inspeção na Coordenação da REDE de Frio Estadual Equipe DIVISA x
Realizar Inspeção nos 17 Pontos de Distribuição de Vacinas nas Regionais Equipe DIVISA x X
Elaborar Orientações/Protocolo Sanitário específico para salas de vacina Equipe DIVISA x
Cadastrar os serviços de saúde/hospitais sentinelas no Sistema VIGIMED Equipe DIVISA/ANVISA x
Capacitar serviços de saúde e VISAS Municipais para uso do VIGIMED Equipe DIVISA x
Implantar e Implementar Capacitar VISAS municipais em Inspeção de Boas Práticas nas Salas de Vacina (Cheklist) Equipe DIVISA x
VIGIMED como Estabelecer fluxo de notificação e monitoramento VIGIMED e NOTIVISA Equipe
instrumento de DIVISA/ANVISA/Visas x
farmocovilância para Municipais
monitoramento dos eventos Realizar monitoramento dos eventos adversos no VIGIMED Equipe DIVISA/ANVISA X
adversos pós-vacinação no Realizar monitoramento das queixas técnicas no NOTIVISA Equipe DIVISA/ANVISA X
pós licenciamento de vacina Criar fluxo de informações entre DIVISA e Coordenação de Imunização para alinhamento EquipeDIVISA/Coorden x x
COVID-19 e entre SI-EAPV/VIGIMED/NOTIVISA ação de Imunização
monitoramento através do
NOTIVISA de queixas
técnicas.

Elaborar Plano de comunicação de Risco Equipe DIVISA/Coord. x


Imunização
Elaborar Plano de Intervenção para Eventos adversos e queixas Técnicas Equipe DIVISA/Coord. x
Imunização

31
ANEXO 02

FICHA DE MONITORAMENTO - PACIENTE

32
FICHA DE MONITORAMENTO PÓS-VACINAL
COVID-19
UF: Município:
CNS:
Nome: Nascimento: / /
Idade: Sexo: ( )Feminino ()Masculino
Endereço:
Número: Bairro:
CEP:
Zona : ( ) Urbana ( )Rural
Telefone:( ) ( ) WhatsApp: ( ) sim ()não
E-mail:

Número alternativo para entraremcontato:


Pertencea:

Nome doACS:

Houve infecção por COVID-19? () NÃO ( )SIM Foi: ( ) Sintomático ( )Assintomático


Precisou de internação: ( ) SIM ( ) NÃO

INFORMAÇÕES VACINAIS

Pertence a qual público-alvo:


()Profissionais da saúde ( )Idoso acima de 80anos( )Pessoas com comorbidadescrônicas

DATA DE LABORATÓRIO LOTE VIA DE LOCAL


DATA PARA 2ª
APLICAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE
DOSE
ADMINISTRAÇÃO

No dia da vacinação estava com algum sintoma: ( )NÃO ( )SIM


Em caso de sintomatologiadescreva:

Data de Laboratório LOTE VIA DE LOCAL


DE ADMINISTRAÇÃO
Aplicação ADMINISTRAÇÃO

No dia da vacinação estava com algum sintoma: ( )NÃO ( )SIM


Ema caso de sintomatologiadescreva:

33
ANEXO 03

34
ATUALIZAÇÃO DAS VACINAS EM ESTUDO

Diante do dinâmico cenário da COVID-19, e com a rápida evolução das pesquisas científicas
para uma vacina segura e eficaz contra o Sars-CoV-2, o Ministério da Saúde, com a Coordenação-
Geral de Ações Estratégicas em Pesquisa Clínica, do Departamento de Ciência e Tecnologia da
Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde
(CGPCLIN/DECIT/SCTIE) iniciou, em abril de 2020, o monitoramento periódico das candidatas à
vacina contra Sars-CoV-2 em desenvolvimento (BRASIL,2020).
Até 23 de outubro de 2020, foram identificadas 270 vacinas em desenvolvimento, das quais 51
estão na fase clínica de desenvolvimento e 10 vacinas estão em estágio de desenvolvimento clínico
mais avançado(fase II/III e fase III),as quais são: Universidade de Oxford/AstraZeneca; Sinovac
Biotech/Dynavax; Moderna/NIAID/Lonza; Wuhan Institute of Biological Products/Sinopharm;
Beijing Institute of Biological Products/Sinopharm; Janssen Pharmaceutical Companies;
Pfizer/BioNTech; CanSino Biological Inc; Gamaleya Research Institute of Epidemiology and
Microbiology; Novavax Inc.; 19 vacinas estão na fase I/II e fase II; 22 vacinas estão na fase I
(BRASIL, 2020).

FIGURA: Representação esquemática resumida das etapas de desenvolvimento aprovação

regulatória e acesso de uma vacina no Brasil.


Fonte: CGPCLIN/DECIT/SCTIE/MS, 2020

O quadro 01 abaixo apresenta as vacinas candidatas para serem utilizadas no Brasil. Verifica-se
que quatro vacinas estão na fase 3, e três com duas doses de aplicação e todas via intramuscular.

35
Quadro 1: Vacinas candidatas COVID-19. Brasil, 2020

Doses/
Laboratório Estudos
Vacina Plataforma Acordo Entrega via de
produtor clínicos
administração

30,4milhões
Vacina AstraZeneca/
(dezejan)

Universidade de Vetor 100milhõesde Fase 31


2/IM
AZD 1222 Oxford/Fiocr doses* 70 milhões
uz
Butantan/SinovacL
Vacina ifeSciencesCo,Ltd.
Inativada - - 2/IM Fase 31
Coronavac (Biotech)
Vacina com
RNA contra BioNTech/ Fosun
RNA - - 2/IM Fase 31
COVID-19 Pharma/ Pfizer
Jansen-Cilag
(divisão
Ad26.COV2. Vetor
farmacêutica da - - 1/IM Fase 31
S
Johnson-Johnson).
Gamaleya
Research Institute
of Epidemiology
Vetor viral
and M icrobiology, Vetor
não - - 1/IM Fase1
Health M inistry of
replicante
the Russian
Federation

*Com transferência de tecnologia para Biomanguinhos. 1 Fase 3 autorizada pela ANVISA. Data de
divulgação desta tabela em 21 de setembro de 2020.

Conforme reunião realizada na semana do dia 16 a 20 de novembro pelo Programa Nacional


de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, foi destacado que, para as vacinas de uso
emergencial ainda não há definidos os limites de tolerância para excursões de temperatura nem os
estudos de estabilidade/estresse, além de ser necessário, discutir os parâmetros para interdição ou
liberação em caso de excursão prevenindo a demora na liberação dessa vacina para o uso. A tabela
a seguir apresenta situação das três vacinas em fases mais avançadas.

36
Quadro 2: Situação dos imunobiológicos para o Brasil

IMUNOBIOLÓGICO INFORMAÇÕES
Outubro/Novembro (Parcial Fase III); Novembro (chegada
IFA no Brasil) – 30 milhões de doses – 80 lotes; Dezembro/
Janeiro (Formulação/Envase dos lotes); Final de Janeiro
AstraZeneca (ChadOx1 nCoV)
(Finalização do controle de qualidade e validação do
primeiro lotes). Previsão mercado: Março/ 2021.

Aproximadamente 120 lotes (seis milhões de monodose até


Dezembro) no total serão aproximadamente 46 milhões
Sinovac (CoronaVac)
dedoses.

Janssen Segundo trimestre de 2021 – 2 a 8ºC

37

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