A Importância Da Comunicação Interpessoal Na Hotelaria
A Importância Da Comunicação Interpessoal Na Hotelaria
A Importância Da Comunicação Interpessoal Na Hotelaria
A importância da comunicação
interpessoal para a hotelaria
Brasília, DF,
Novembro, 2003
Universidade de Brasília - UnB
Centro de Excelência em Turismo – CET
Curso de Especialização Latu Sensu em Gestão da Hospitalidade
A importância da comunicação
interpessoal para a hotelaria
Brasília, DF,
Novembro, 2003
Souza, Carlos Wendell Queiroz de
A importância da comunicação interpessoal para a hotelaria /
Carlos Wendell Queiroz de Souza.
49f.
Monografia (Especialização) – Universidade de Brasília,
Centro de Excelência em Turismo, Curso de Especialização Latu
Sensu em Gestão da Hospitalidade, 2003.
A importância da comunicação
interpessoal para a hotelaria
Banca Examinadora
______________________________
José Parente Filho
(Orientador)
______________________________
(Membro da Banca)
Brasília, DF,
Novembro, 2003
"A comunicação começa com os pensamentos, que
comunicamos aos outros usando palavras, o tom de
voz e a linguagem corporal. Mas o que são
pensamentos? Existem muitas respostas científicas
diferentes; entretanto, todo mundo conhece no seu
íntimo o que o pensamento é para si próprio. Uma
maneira de entender o que é o pensamento, é
perceber que estamos usando nossos sentidos
internamente."
Por fim, a minha noiva, Karina, meu grande amor, agradeço sua
paciência e companheirismo, durante todo o curso! Seus conhecimentos em
psicologia foram de fundamental importância, neste trabalho e me ajudaram a
entender sua escolha profissional. É impossível descrever o orgulho que sinto
de estar com você! Te amo...
Resumo
The communication is not only a resource of relationship used for all the
living beings, but it is a tool of basic work for the achievement of any task of that
if it intends to carry through. The relationship between the people is facilitated
by means of the communication, still more inside of an activity branch that
grows constantly to each day as it is the case of the sector of would hotelaria.
Dynamic and flexible, this is the profile of who intends to act in this branch of
economic activity, thus for the interpersonal communication would hotelaria
shows as tool capable to assist in the attendance, rendering of services and
motivation of the involved staff in exactly. In this study, we perceive how much it
is important the interpersonal communication for the concretion and
fortalecimento for the hoteleiras relations.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 09
CAPÍTULO I .................................................................................................... 11
1.1 COMUNICAÇÃO........................................................................................ 11
1.2 PROCESSO BÁSICO DE COMUNICAÇÃO............................................. 13
1.3 COMUNICAÇÃO NO TERCEIRO MILÊNIO.............................................. 16
1.4 COMUNICAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES................................................. 17
CAPÍTULO II.................................................................................................... 24
2.1 COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL........................................................... 24
2.2 BARREIRAS À COMUNICAÇÃO.............................................................. 25
2.3 COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO EFICAZ.................................... 26
2.4 A ARTE DA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL...................................... 27
2.5 COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL: FUNDAMENTAL PARA
HOTELARIA..................................................................................................... 31
2.6 HABILIDADES DA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL PARA
HOTELARIA..................................................................................................... 33
CAPÍTULO III................................................................................................... 37
3.1 TURISMO NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO................................................ 37
3.2 ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA............................................................... 38
3.3 BREVE HISTÓRIA DOS MEIOS DE HOSPEDAGEM............................... 39
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 46
REFERÊNCIAS................................................................................................ 48
9
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
1.1 COMUNICAÇÃO
amizades e até mesmo amoroso sem nunca terem estado frente à frente. Outra
novidade são os cursos de pós-graduação à distância, onde o aluno assiste aulas
via grupos que se encontram em salas virtuais com a orientação de um professor,
ou através de videoconferências.
Aos contatos humanos, não estão sendo dadas a devida
importância quanto, a qualidade e harmonia nos relacionamentos, por aqueles
que interagem a relação. Dessa forma é que, as convivências encontradas num
estado não desejado, nos levam às frustrações e descontentamentos.
De acordo com Rabaça e Barbosa (1998, p. 43): “não devemos no
entanto, cruzar os braços e negligenciarmos as nossas relações”. Cabe a cada
um repensar a forma que quer se comunicar, lembrando sempre que é primordial
para o ser humano o contato com seu semelhante, sendo que o sucesso ocorre
da qualidade de relacionamentos que o indivíduo estabelece na esfera social,
familiar e no trabalho.
Tendo em vista que nossas crenças e valores foram desenvolvidos
por nós, cabe a nós mesmos repensá-los e se necessário reprogramá-los. Neste
sentido cabe a pergunta: Estamos preparados ou nos preparando para novos
desafios no que se refere a arte da comunicação? Se em nosso sistema de
representação estamos nos colocando como vítimas, é hora de nos propormos
mudar, fazendo reflexão sobre nossos objetivos. Vale saber que somos 100%
responsáveis pelo sucesso que desejamos.
sociais. O efeito da comunicação pode ser aquele que é pretendido pelo emissor,
e neste caso é possível afirmar que a comunicação é eficaz (JABLIN et al,1987
apud BERLO, 1999). Assim, só haverá comunicação se de alguma forma o
receptor indicar ao emissor que recebeu a informação que lhe foi enviada, e isso
só ocorre pelo envio de informação em retorno.
Como processo interativo de troca de mensagens simbólicas, o
emissor age simultaneamente com o receptor e vice-versa. A mensagem
compreende um conjunto de informações codificadas transmitidas por um canal,
que pode ser definida como a intenção objetivada de transmitir um determinado
significado. Assim, a transmissão da mensagem implica, por parte do emissor,
uma codificação intencional de significado, e por parte do receptor, uma
decodificação, ou uma nova atribuição de significado.
Essa análise está alicerçada na Escola de Chicago, que define a
comunicação como um processo estruturado simbolicamente. Assim, "o processo
de comunicação constitui o emprego de símbolos comuns com vistas á interação"
(RÜDIGER, 1995, p. 33).
Nesse sentido, o significado das coisas deve ser entendido como
um produto da interação social e como condição de possibilidade da
comunicação. As pessoas agem em função do significado que as coisas adquirem
no processo de comunicação e não em função das coisas propriamente ditas.
Do ponto de vista da interação social, o processo de comunicação é
definido por Berger e Luckmann (1985), como processo de interação no qual os
significados são apreendidos e compartilhados na reciprocidade de atos
expressivos simultaneamente acessíveis aos seres da relação. Assim, a
comunicação pode ser concebida como conjunto de comportamento seqüenciais
e recorrentes na interação social, concentrando esforços na análise dos padrões
de comportamento comunicativo (KRONE, JABLIN e PUTMAN, 1987 apud
CURVELLO, 2001).
Essa interação consiste em um conjunto de comportamentos
intencionais, inter-relacionados e específicos a uma dada situação que podem ser
aprendidos (LITTLEJOHN, 1982). Na interação, busca-se dar significado aos
símbolos. O significado não é transmitido entre o emissor e receptor, apenas a
mensagem. Conseguir que a mensagem represente para o receptor um
significado tão próximo quanto possível daquele que foi a intenção do emissor é
22
CAPÍTULO II
A) HABILIDADES DE TRANSMISSÃO
B) HABILIDADES AUDITIVAS
C) HABILIDADES DE FEEDBACK
isso, mas se falar de forma linear, com voz monótona irá provocar desinteresse e
sonolência aos ouvintes e, conseqüentemente, a comunicação ficou limitada.
O somatório desses pequenos problemas impede que uma pessoa
se comunique com fluidez e naturalidade. É o mesmo princípio de que: "A união
faz a força", ou seja, o conjunto dessas dificuldades neutraliza o efeito que a
comunicação poderia provocar, impedindo-a de mostrar o seu potencial e a sua
competência, gerando frustrações na vida pessoal e profissional.
Na arte da comunicação dentre os elementos que devem ser
levados em consideração, destacam-se: a timidez, saber ouvir, corpo, vícios,
prolixidade, controle emocional, foco de mudanças, motivação e auto-estima.
a) Timidez
b) Saber ouvir
c) Corpo
d) Vícios
e) Prolixidade
Por acaso, você conhece pessoas que dão várias voltas, entram em
paralelas ou transversais, fazem retornos, dão marcha ré, engatam novamente a
primeira marcha... Já deu para perceber que estamos falando de pessoas
prolixas, ou seja: ninguém agüenta por muito tempo ouvir aquelas pessoas que
falam demais e desnecessariamente, principalmente sobre assuntos sem
interesse (RUDIGER, 1995; SANTOS, 1965).
f) Controle Emocional
g) Foco de Mudanças
h) Motivação e Auto-estima
A impressão a respeito dos outros! Isto deverá ser trabalhado pela área de
Recursos Humanos, que neste caso agirá como mediador (KUBO, 2001).
Assim, podemos afirmar que o clima organizacional afeta o
comportamento individual e conseqüentemente a equipe como um todo. Portanto,
precisamos agir dentro dos limites de nossa capacidade de atuação, pois estamos
entrando numa zona de conflito. A percepção social é influenciada por elementos
distintos, vejamos:
a) Etiqueta ao telefone
Desenvolver a forma mais efetiva de comunicação. . Tratando
cordialmente o cliente que está no outro lado da linha telefônica, com tom de voz
plausível e pausado. Explicando calmamente o texto que se quer passar e
prestando atenção as indagações do cliente, não deixando nenhuma pergunta
sem resposta.
c) Controle da conversa
Aumentar a objetividade da conversa e, assim, a produtividade das
chamadas. Ao atender, deve-se procurar brevidade e objetividade, para que o
interlocutor não tenha que deter-se em explicações e discussões que não fazem
35
e) Comunicação escrita
Desenvolver a habilidade de escrever de forma simples, clara e
objetiva. Não somente ouvir e falar, mas comunicar-se por meio da escrita é
fundamental, principalmente quando se anota recados, repasse de informações,
números telefônicos e endereços que devem chegar até os clientes. Não apenas
a forma gramatical deve ser observada, mas também a apresentação do
documento e ortografia.
f) Métodos de venda
Introduzir métodos para a realização de vendas. As abordagens
devem ser relacionadas com o tipo de cliente, e não apenas seguir um roteiro pré-
determinado e fixo.
atenção para não desprezar o seu próprio sotaque e nem “imitar” o das pessoas
com as quais nos relacionamos. Este tópico é melhor explicitado no seguinte.
k) Retenção de clientes
Conhecer técnicas de negociação para a retenção de clientes.
Negociar é a palavra-chave, tendo em mente que mesmo aqueles clientes que
não cumpriram a sua parte no relacionamento anteriormente tido, podem ser, em
outra oportunidade, excelentes colaboradores e divulgadores de nossa empresa.
Todos devem ser tratados de forma igualitária e justa.
CAPÍTULO III
b) Hotel Convencional
c) Hotel Resort
d) Pousadas
Pousada da família Sehn, que alia ecologia e lazer com luxo e conforto dos
melhores hotéis. Localizada na ilha do Papagaio, no município catarinense de
Palhoça, 30 Km ao sul de Florianópolis, a Pousada, por mais que localize-se
próximo a um centro urbano, tem côo meio de acesso, apenas barcos ou
helicópteros, dificultando, assim, o tumultuo e o excesso de pessoas.
Renato Sehn, o criador da pousada, buscou formar:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS