Módulo 3 - A Subjetividade Moderna

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16/02/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.

Módulo 3: A subjetividade moderna

3.1: A afirmação do sujeito através da razão

Leitura Obrigatória:

- MASSIMI, M. História dos Saberes Psicológicos. São Paulo: Paulus, 2016. (Capítulo 6 – Eixo
estruturante A construção do arcabouço conceitual dos saberes psicológicos no âmbito dos
conhecimentos: a mente e o corpo segundo Descartes e as raízes conceituais da Psicologia Moderna, pg.
333 – 342).

- SANTI, P. L. R. A Construção do Eu na Modernidade. 6ª ed. Ribeirão Preto/SP: Holos, 2009.


(Capítulos 7, 8 e 12).

Leitura para aprofundamento:

- FERREIRA, A. A. L. O múltiplo surgimento da psicologia. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.;


PORTUGAL, F. T. (orgs.) História da Psicologia: Rumos e Percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nau Editora,
2013. (Capítulo 1).

- FIGUEIREDO, L. C. A Desnatureza Humana ou o Não no Centro do Mundo. Identidade e esquecimento:


aspectos da vida civilizada. In: FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de
subjetivação, 1500-1900. 7ª ed. São Paulo: Escuta/Educ, 2007

Apresentação do tema:

Já, desde o século XVII, vinha sendo problematizada a possibilidade de constituição de uma convivência
harmônica entre homens livres, aptos a exercer esta liberdade em todos os âmbitos de sua vida. Como
vimos, em oposição ao ideal do bem comum, insurge-se a ‘natureza’ humana, egoísta, vaidosa e auto-
referente.

Para superar o impasse, Thomas Hobbes (1588 – 1679) propõe, em suas obras, o completo domínio
desta natureza do homem e a constituição de um pacto social, em que cada uma cederia parte de sua
liberdade em prol da construção de um Estado civil.
Neste contrato, os direitos naturais do homem seriam em parte transferidos a um soberano ou a uma
assembléia que se responsabilizaria por legislar e julgar os cidadãos.

Na organização da vida social, o homem moderno, como indivíduo, deve apropriar-se dos meios de
produção e assegurar as bases econômicas de sua existência; deve encontrar meios viáveis de
convivência com iguais; deve cuidar da defesa de seus interesses, em um mundo de interesses
particulares, muitas vezes em oposição.

Tanto quanto da produção do conhecimento, aqui também está presente a exigência à disciplina e à
legislação das condutas. Aqui também se operará uma cisão, já agora entre os espaços reservados à
vida em sociedade – submetida a regras de convivência – e os espaços destinados à privacidade, nos
quais o homem pode exercer a liberdade que lhe cabe “por natureza”.

Estabelece-se assim um território de representação, de cultivo de regras estritas da etiqueta, cuja


observância supostamente garantiria a contenção das paixões nos espaços privados.

Atividades:
1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, procurando caracterizar a cisão entre os espaços
público e privados como solução para o dilema posto pelos ideais iluministas. Reflita sobre as
repercussões desta cisão para as subjetividades.
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2) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:

No Renascimento, nasce o humanismo moderno. Há uma grande valorização do homem e, ao mesmo


tempo, a idéia de que ele deve buscar se constituir enquanto homem. Mas o homem não está
naturalmente aparelhado para isto. Assim, é incorreto afirmar:
a) Na produção de conhecimento fidedigno, cabe ao homem expurgar de si, pelo uso do método, tudo o
que tem de variável, idiossincrático, suspeito.
b) Na produção do conhecimento, será necessário constituir um sujeito autônomo, autotransparente,
reflexivo, uno.
c) Na vida em comunidade, será preciso estabelecer um sistema social gerenciado por homens iguais em
direitos e deveres.
d) Na vida em sociedade será necessário constituir uma identidade fictícia, cuja conduta seja previsível e
regulável.
e) Na convivência de homens livres, mesmo os aspectos dos indivíduos que não se prestavam a
normatização exigida pela vida em sociedade poderiam ser publicamente expostos.

R.: Com base na leitura dos textos, você deve ter assinalado a alternativa ‘e’: ao longo da Modernidade,
os processos de constituição das subjetividades vão demandando uma série de cisões, entre elas a que
determina que só devem ser apresentadas publicamente nossas características que se adequavam as
normas sociais. Aspectos não plenamente normatizáveis só deveriam ser expressos no âmbito da vida
privada.

3) Realize os exercícios, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Estas dúvidas devem
ser motivo de reexame dos textos, na tentativa de saná-las. Caso elas persistam, apresente-as ao
professor, nas aulas presenciais.

3. 2. O Iluminismo: delimitação do público e do privado.

3. 3. O Romantismo: característica da subjetividade romântica.

3. 4. Iluminismo, Romantismo, Liberalismo e Regime Disciplinar: os diversos caminhos para a


Psicologia.

Leitura Obrigatória:

- SANTI, P. L. R. A Construção do Eu na Modernidade. 6ª ed. Ribeirão Preto/SP: Holos, 2009.


(Capítulos 9, 10, 11, 14, 15).

Leitura para aprofundamento:

- FIGUEIREDO, L. C. A gestação do espaço psicológico no século XIX: Liberalismo, Romantismo e Regime


Disciplinar. In: FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação, 1500-
1900. 7ª ed. São Paulo: Escuta/Educ, 2007.

- VIDAL, F. “A mais útil de todas as ciências”. Configurações da psicologia desde o Renascimento tardio
até o fim do Iluminismo. In: JACÓ-VILELA, A. M.; FERREIRA, A. A. L.; PORTUGAL, F. T. (orgs.) História
da Psicologia: Rumos e Percursos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2013. (Capítulo 2).

Como vimos, dos ideais iluministas surge a necessidade de separação de espaços publico e privado e
institui-se o estrito cultivo da etiqueta – um mundo de representação. É contra isto que se insurge o
Romantismo. Para os movimentos românticos, a essência do homem, seus aspectos mais
verdadeiramente humanos não estariam na sua capacidade racional, mas, pelo contrário na riqueza e no
ímpeto de suas paixões.

O movimento romântico desdobra-se em duas faces: a primeira, idílica, mostra o homem em contato
estreito e harmônico com a natureza, numa vida de deleite e felicidade; o segundo – tempestade e ímpeto
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– ressalta a natureza passional que, sua complexidade e contradição, leva muitas vezes à dissolução do
eu e à loucura.

Em qualquer de suas vertentes, no entanto, o homem romântico julga-se dono de uma vida interior rica,
singular e incomunicável, caracterizando, no plano das idéias, uma inversão de valores: o que o
Iluminismo racionalista expunha como aspectos pouco confiáveis do homem, o romantismo apregoa como
o seu verdadeiro eu, sua essência mais própria e preciosa.

Além dos ataques externos, a partir do século XVIII, a razão, dentro do âmbito do projeto iluminista,
começa a sofrer um processo de auto-crítica, no qual se procura investigar suas possibilidades e os
limites. Kant é o grande nome neste movimento, postulando a impossibilidade humana de atingir o
conhecimento das coisas em si. Para ele, nosso conhecimento sobre o mundo seria sempre mediado por
nossas estruturas cognitivas.

Ainda que rechaçados e submetidos a uma estrita auto-vigilância, os aspectos excluídos do eu retornam
sempre, extravasam do terreno íntimo e ameaçam as estratégias desenvolvidas para a manutenção de
relações sociais estáveis e igualitárias.

Diante da falência dos dispositivos criados para garantir a separação entre as esferas públicas e
privadas, assistimos a um progressivo fortalecimento do Estado, incumbido de inserir alguma ordem na
vida social. A sociedade deve, a partir de então, ser administrada, com a imposição de leis heterônomas,
que se imiscuem na livre decisão dos indivíduos e determinam o que o homem pode e deve ser.

Através de mecanismos como a vigilância e controle sobre as condutas, da sanção, do estabelecimento


da norma, os indivíduos são adestrados. Produtos de uma cultura disciplinar, tornam-nos sujeitos presos
a identidades que reconhecemos como nossas, mas que nos foram impostas pelas redes de poder que
passaram, a partir do século XIX, a permear todas as relações.

O tema é complexo e a leitura indicada é extensa. Ainda assim, recomendamo-la fortemente.

Atividades:

1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, procurando caracterizar as repercussões do
Romantismo nos processos de constituição das subjetividades. Atente para a valorização do “interno” em
contraposição às aparências.

2) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:

O Romantismo, movimento que se estende do final do século XVII a meados do XIX, refere-se a
manifestações bastante diversas. Analise as afirmações abaixo:
I. O Romantismo denuncia e privilegia aquele aspecto do eu que estava excluído pelo projeto cartesiano.
Uma das imagens mais recorrentes foi a de que o real é encoberto por um véu e impõe-se a necessidade
de desvelá-lo ou revelá-lo. Assim, o Romantismo acusa a vida social de afastar o homem de sua
verdadeira natureza, que é passional.
II. O Romantismo se constitui como um movimento de crítica ao período medieval, à medida que ele
representa uma espécie de saudosismo de um estado natural perdido, que seria preciso reencontrar. A
natureza a que se refere é altamente idealizada e compreendida como o jardim do Éden.
III. Uma das expressões do Romantismo apresenta uma natureza violenta, que ultrapassa em muito a
potência da vontade consciente. O eu é invadido por aquilo que procurava excluir. Aqui se introduz o
elemento anti-humanista. O homem vê-se diante de um despojamento total de sua importância: ele não
seria mais do que um invólucro que porta a vontade e que pode ser substituído.
IV. O Romantismo é essencial no desenvolvimento do sentido de interioridade e profundidade da alma
humana, constituindo-se de uma das bases do que poderíamos chamar de individualismo.
V. Schopenhauer, Edgar Allan Poe e Goethe são alguns dos autores que representam o movimento
tempestuoso e impetuoso do romantismo. Além deles, podemos mencionar no campo da música
Beethoven, Wagner e Chopin.
Assinale a alternativa que contemple as afirmações corretas:
A) I, II, III
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B) I, III, IV, V
C) II, IV, V
D) I, III, V
E) I, II, III, IV

A alternativa a ser assinalada é a ‘b’: as afirmações I, III, IV, V são verdadeiras, a afirmação II é falsa, pois
o saudosismo empreende crítica ao passado; é, pelo contrário, um desejo de retorno a um período
anterior, idealizado.

3) Realize os exercícios, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Estas dúvidas devem
ser motivo de reexame dos textos, na tentativa de saná-las. Caso elas persistam, apresente-as ao
professor, nas aulas presenciais.

Exercício 1:

A respeito dos movimentos românticos, analise as afirmativas abaixo e as classifique como verdadeiras
(V) ou falsas (F):

( ) Uma das imagens mais recorrentes desse século foi a de que o real é encoberto por um véu.
Impõe-se a necessidade de desvelá-lo e revelá-lo. O eu passa cada vez mais a ser tomado como uma
máscara que encobre a verdade. A vida social – urbana e civilizada – é acusada de afastar o homem de
sua verdadeira natureza.

( ) O Romantismo representa uma espécie de saudosismo de um estado natural perdido pelo homem,
que seria preciso reencontrar. A natureza a que ele se refere é altamente idealizada.

( ) O Romantismo nasce como um movimento de crítica ao Anti-Humanismo reafirmando o princípio


cartesiano segundo o qual o homem se caracteriza como um ser pensante.

( ) O Romantismo ressalta que a essência humana está em sua natureza pensante, uma natureza
racional que ultrapassa e é capaz de controlar as paixões humanas.

Assinale a alternativa que a apresenta a sequência correta:

A)

V, F, V, V

B)

V, F, F, V

C)

V, V, F, F

D)

V, V, F, V

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E)

V, F, V, F

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Exercício 2:

“A natureza humana não é máquina que se possa construir conforme um modelo qualquer, regulando-se
para executar exatamente a tarefa que lhe prescrever, mas uma árvore, que precisa crescer e
desenvolver-se de todos os lados, de acordo com a tendência de forças interiores que o fazem um ser
vivo.” (Stuart Mill, 1963).

A respeito da citação assinale a afirmativa correta:

A)

retrata uma crítica às concepções românticas, na medida em que defende a individualidade e


singularidade do ser humano.

B)

refere-se ao regime disciplinar, defendendo a ideia da sujeição do indivíduo a padrões de conduta


previamente prescritos.

C)

trata-se de uma crítica ao regime disciplinar e defesa do ideário romântico, por meio da ênfase na
singularidade, na espontaneidade e interioridade dos indivíduos.

D)

refere-se ao romantismo ao reforçar a ideia de auto regulação humana como consequência de


recompensa e punição.

E)

é uma afirmativa liberal, na medida em que defende a ideia de natureza humana passional.

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Exercício 3:

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Se o século XIX pode ser caracterizado pelo apogeu do liberalismo e do individualismo como princípios de
organização econômica e política e pelo pleno desabrochar dos movimentos românticos no campo das
artes e da filosofia, por outro lado, foi também marcado pelo incremento das instâncias disciplinares.

A esse respeito, afirma-se que

I do ponto de vista das Disciplinas, a sociedade deve ser administrada; o poder do Estado deve avançar
cada vez mais no terreno reservado à privacidade, determinando o que o indivíduo pode e deve ser.
II no ideário disciplinar, os espaços reservados à vida privada são livres das convenções sociais e das
regras do decoro, enquanto que nos espaços públicos, há a vigência de leis consensualmente
estabelecidas.
III o Estado e suas agências educacionais, corretivas, sanitárias e militares devem assumir as funções de
controle das privações, das punições e das recompensas liberadas para os comportamentos individuais.
IV o ideal disciplinar é o reinado do ‘eu’ soberano com identidades nitidamente delimitadas, autocontidas,
autodominadas e autoconhecidas, permanentes no tempo, invariáveis, independentemente das
condições.

Está correto o afirmado em

A)

I, II e III.

B)

II, III e IV.

C)

I e III.

D)

II e IV.

E)

III e IV.

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Exercício 4:

Michel Foucault analisa a sociedade moderna, contextualizando-a historicamente e caracterizando-a


como disciplinar.

A esse respeito afirma-se que

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I a sociedade contemporânea está marcada pela constante vigilância dos indivíduos que, muitas vezes
sem se darem conta de sua condição de “prisioneiros”, reproduzem ideias e valores morais como se lhe
fossem próprios.
II o âmbito disciplinar limita-se ao conjunto de leis e coerções explícitas, que se estendem a toda a
sociedade, independentemente de classe social.
III espaços institucionais como a escola, o hospital e a indústria não escapam ao modelo de dominação
presente nas instituições explicitamente disciplinares, como as prisões, restando ao indivíduo apenas sua
própria subjetividade como lugar de exercício da liberdade.

Está correto o afirmado em

A)

I.

B)

I e II.

C)

II.

D)

II e III.

E)

III.

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Exercício 5:

Um grupo de amigos discute o avanço do crime organizado no Rio de Janeiro. Abaixo, reproduzimos
trechos da conversa.

Otávio: Pra mim, só à bala. Se eu fosse o Lula, mandava o Exército entrar com tudo nessas favelas e
exterminar todo esse pessoal do tráfico.
Rogério: O que que é isso, cara... Ia morrer muito inocente...
Valéria: E não é só isso. E os direitos humanos? Mesmo sendo criminosos, eles têm que primeiro ser
julgados. Não se pode ir matando assim.
Otávio: Bom, eu acho que não tem mais jeito. E se é pra não descontentar o público que é contra, os
jornais deviam ser censurados, para não dar notícias do extermínio, como era no tempo da ditadura,
quando tinha o esquadrão da morte.
Valéria: Cara, agora você extrapolou... A liberdade de expressão, da imprensa é um direito inalienável
das pessoas, tanto quanto a segurança, a propriedade.
Otávio: É, com esta história de respeito à liberdade, os bandidos vão tomando conta... É liberdade pra
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roubar, pra matar.


Elizabeth: Sabe que, às vezes, eu tendo a concordar com o Otávio: me parece que as pessoas não
sabem o que fazer, se são deixadas assim soltas, acho que é preciso uma norma, uma regra. Porque, se
não houver castigo, as pessoas acabam fazendo o que é melhor pra elas, sem pensar nos outros.
Rogério: É, mas foi pensando justamente isso que se instalou muito regime de opressão. Eu sou contra.
Eu acho que as pessoas acabam vendo qual é o jeito melhor de se comportar, afinal, nós somos animais
racionais, não é mesmo? Não é possível que a gente, pensando, refletindo, não chegue a um consenso.

Analisando as posições assumidas pelos interlocutores, é correto afirmar que adotam uma postura
disciplinar

A)

Valéria e Otávio.

B)

Otávio e Elizabeth.

C)

Elizabeth e Rogério.

D)

Rogério e Valéria.

E)

Valéria e Elizabeth.

Comentários:

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Exercício 6:

Com respeito à constituição e desdobramentos da noção de subjetividade na modernidade, podemos


entender que

A)

a grande valorização e a confiança no homem, geradas pela concepção de ser ele o centro do mundo e
livre para seguir seu caminho, dão origem ao humanismo moderno.

B)

ao longo dos séculos, o aprofundamento da experiência subjetiva privatizada foi um processo linear pelo
qual passaram todas as sociedades humanas.

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C)

ao longo dos séculos, as experiências da subjetividade privatizada foram cada vez mais distanciando o
homem de si mesmo, de sua natureza verdadeiramente humana, fazendo-o crer que não é autônomo.

D)

a constituição do homem moderno é produto da Revolução Científica, com a especificação de um cânone


metodológico que permite o estudo da natureza humana.

E)

na história humana, há indícios que levam a crer que o homem sempre se considerou senhor de seu
destino, não obstante o esforço da Igreja medieval em defesa da submissão humana aos ditames
divinos.

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Exercício 7:

Para a constituição da Psicologia, no final do século XIX, foi necessária a crise da noção de
subjetividade.

Essa noção está estreitamente relacionada à história do humanismo moderno que

A)

pregou a necessidade de modernizar o que era tradicional e estimulou a hierarquia religiosa.

B)

não baseou-se na convicção de ser possível ao homem assumir sua liberdade, pois ela só pode ser
pensada para cada caso.

C)

postulou que os homens jamais seriam livres e estimulou o exercício da solidão e da ordem.

D)

baseou-se na convicção de que o homem é o centro do universo e livre para determinar o próprio
destino.

E)

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não baseou-se na convicção de ser possível ao homem determinar o próprio destino e, por isso,
estimulou a liberdade individual.

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Exercício 8:

A articulação conflitiva das três formas de pensar e praticar a vida em sociedade - o Liberalismo, o
Romantismo e as Disciplinas, fizeram surgir, de acordo com Figueiredo (1992), o espaço psicológico.

Há uma concepção de homem implícita em cada um desses movimentos, identifique nas afirmativas
abaixo:

I o homem é naturalmente bom, portanto, deve ser espontâneo, autêntico, restaurando contato com suas
origens pré-civilizadas.
II o homem é sensível às consequências de seus atos, portanto, passível de manipulação.
III cada homem é capaz de se autoconter, autodominar e autoconhecer. Cada um possui uma identidade
própria que é permanente e invariável ao longo do tempo.
IV entregues a si mesmos, os homens não são capazes de acordar regras de ação e convivência que
garantam a vigência de direitos iguais para todos.
V o homem é dotado de direitos naturais, que devem ser defendidos e consagrados por um Estado
nascido de um contrato livremente firmado entre indivíduos autônomos para garantir seus interesses.

Assinale a alternativa que reúne as correspondências corretas:

A)

I - Romantismo; II - Disciplinas; III - Liberalismo; IV - Disciplinas; V – Liberalismo.

B)

I - Romantismo; II - Liberalismo; III - Liberalismo; IV - Disciplinas; V - Romantismo.

C)

I - Disciplinas; II - Romantismo; III - Liberalismo; IV - Romantismo; V - Disciplinas.

D)

I - Liberalismo; II - Liberalismo; III - Liberalismo; IV - Disciplinas; V - Romantismo.

E)

I - Liberalismo; II - Disciplinas; III - Liberalismo; IV - Romantismo; V – Disciplinas.

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