Analise Comparativa
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Resumo
A busca das Organizações por uma vantagem competitiva sustentável
se tornou um fator de sobrevivência em um mundo globalizado e com
constantes mudanças. Cada vez mais as Organizações demandam
velocidade e agilidade em suas implementações esstratégicas, para
isso buscam metodologias de acordo com suas necessidades, cultura e
momento econômico. Esse artigo tem como objetivo apresentar análise
comparativa entre o Programa Seis Sigma e o Gerenciamento de
Projetos, tomando como base pesquisa bibliográfica dos seus
principais conceitos, considerando as dimensões Foco, Benefícios,
Metodologia e Barreiras e propondo-se a analisar os pontos comuns e
contrários além de propor a possibilidade da integração dessas
metodologias em um único modelo.
Abstract
The search of Organizations for a sustainable competitive advantage
has become a survivor factor in a globalized world and with constant
changes. In their strategic implementations, the Organizations have
demanded speed and agility. To achiieve this goal, they search
methodologies according to their needs, culture and economic moment.
This article intends to present a comparative analysis between the Six
Sigma Program and the Management of Projects, based on a
bibliographic research of the main concepts, considering Focus,
Benefits, Methodology and Barriers dimensions. Also, the article
proposes the analysis of common and contrary points, besides
proposing a possibility of integration of these methodologies in a single
model.
Uma das questões mais desafiadoras dos atuais líderes de negócio é saber não só como
obter vantagem competitiva, mas sim em como mantê-la. As atuais variáveis para se gerenciar
um negócio e torná-lo competitivo de forma sustentável são bem diferentes daquelas que um
dia nortearam os pensamentos econômicos e empresarias há uma ou duas décadas.
Hoje, além da preocupação com suas margens de lucratividade, redução de custos e
despesas, aumento de receita, penetração de mercado, produtividade, satisfação de clientes,
colaboradores e acionistas; preservação da marca e garantia da qualidade, a liderança ainda
precisa conciliar essas variáveis com uma atenção a responsabilidade social, ética e
preservação ambiental.
Tudo isso tem levado as organizações a recorrerem a diversos tipos de metodologias
que garantam uma velocidade na implantação de suas estratégias corporativas e sua efetiva
aplicabilidade. Diversas empresas consideradas como “gigantes” tem passado por ciclos
dramáticos de desaparecimento e ressurgimento devido às constantes mudanças ocorridas no
cenário global.
Na maioria das vezes estratégias têm sido implementadas sob forte pressão de fatores
como determinação de agencias reguladoras, obedecer a padrões nacionais ou internacionais,
estabelecer o uso de equipes terceirizadas, respeitar o meio ambiente, melhores resultados,
alteração do mercado, mudança no comportamento do cliente, aumento de competitividade e
busca pela inovação entre outros.
Que instrumentos podem possibilitar as organizações uma garantia de que a
implementação de sua estratégia atinja os resultados desejados dentro de um ciclo pré-
estabelecido de gestão? Como garantir que a estratégia a ser adotada atinja e integre a atual
cadeia de valor da organização? Os antigos indicadores podem garantir os resultados futuros?
Mediante tal desafio, as organizações se vêem na busca de novas metodologias para
garantia da implantação de suas estratégias seja através de Programas de Qualidade,
Gerenciamento pelas Diretrizes, Gestão por Processos, Balanced Score Card (metodologia
criada por Norton e Kaplan que permite o mapeamento dos objetivos estratégicos), Sistemas
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2. OBJETIVO
Esse artigo tem como objetivo apresentar análise comparativa entre duas das mais
utilizadas Metodologias para implantação estratégica em tempos de mudança pelas
organizações: o Programa Seis Sigma e o Gerenciamento de Projetos a luz do modelo PMI
(Project Management Institute), tomando como base uma releitura dos seus principais
conceitos, considerando as dimensões Foco, Benefícios, Metodologia e Barreiras, propondo-
se a analisar os pontos comuns e contrários além de propor a criação de um modelo que
possibilite a atuação dessas metodologias de forma integrada.
Uma das questões mais desafiadoras que os líderes de negócios enfrentam nos dias
atuais é decidir entre qual metodologia escolher para facilitar as implantações de suas
estratégias. Qual metodologia proporcionará maior agilidade, flexibilidade, integração na
cadeia de valor e contribuição para garantia e manutenção do sucesso de uma estratégia?
Para solucionar a problemática da pesquisa, buscou-se um estudo descritivo
exploratório através da análise de dados secundários com níveis de informação em fontes
primárias e secundárias através da avaliação de ampla literatura, de artigos divulgados em
congressos e do conhecimento e experiência de um dos autores na implantação e utilização de
ambas as metodologias no âmbito estratégico.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Werkema (2002), a origem do Seis Sigma remonta 1981 quando o presidente
da Motorola, Bob Galvin, saiu em busca de programas de melhoria que suprimissem gastos e
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Cada vez mais o alinhamento estratégico nas organizações vem se tornando fator
crucial para alavancagem dos negócios, sejam empresas focadas em produto ou em serviços.
Conforme aponta Carvalho, Ho e Pinto (2007, pg. 488) sobre o PSS, “O foco estratégico pode
ser evidenciado na forma de mensuração direta dos benefícios do programa, no apoio da alta
administração da empresa e no alinhamento do portfolio de projetos Seis Sigma às estratégias
organizacionais”.
Deixado de ser considerado como um modismo, o PSS mediante os resultados
produzidos pelas empresas (Pande, 2001), vem ganhando adeptos devido a sua forte ligação
com a estratégia da empresa, onde a implementação do Programa deve se basear em um fluxo
estratégico que observe a identificação das plataformas de valor para empresa, dos fluxos de
valor das unidades de negócio e da priorização de projetos que maximizem valor (George,
2004), sem deixar de priorizar uma forte estrutura de treinamento e de responsabilidades,
além da clara identificação pela organização dos atores do Seis Sigma.
O alinhamento do PSS à gestão do Portfolio de Projetos e às estratégias de negócio
tem como objetivo identificar e alocar os melhores recursos na gestão desses projetos no
sentido de garantir que o Programa esteja integrado aos objetivos estratégicos e metas de
negócio (Carvalho, Ho e Pinto (2007)).
Os benefícios do PSS que atraem as empresas para sua adoção podem ser identificados
de acordo com Pande (2001) como:
Sucesso sustentado gerado.
Meta de desempenho para todos determinada.
Valor para o Cliente intensificado.
Taxa de melhoria acelerada
Conceito de Organização que aprende promovido.
Mudanças estratégicas executadas.
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Comitê de Gestão do Programa Definir papéis, infra-estrutura, monitorar,avaliar resultados e Intermediário do Seis Sigma.
progresso, remover barreiras.
Diretores Estratégicos Parte interessada diretamente no resultado do projeto, remove Básico do Seis Sigma e Oficina sobre
(Stakeholder) barreiras, indica membros para equipe, refina escopo. suas funções e responsabilidades.
Líder de Implementação (Gerente Apoia o Comitê na escolha e análise de projetos, executa planos Intermediário do Seis Sigma.
do Programa) de treinamentos, ajuda os Sponsors, documante o progresso do
Programa e plano de comuniação e marketing.
Mestre Faixa Preta Interface com Sponsor, monitora cronograma do portfólio, lida Especifico para Master e Black Belt.
(Master Black Belt - Coach) com resistências, valida resultados, auxilia o Black Belt.
Faixa Preta Clareia raciocionício com Sponsor, desenvolve plano de Específico para Black Belts.
(Black Belt, Líder do Projeto) implementação do projeto, ajuda na seleção dos membros da
equipe, define e ajuda no uso correto das ferramentas, aplica a
metodologia, acompanha o cronograma de todo o projeto,
documenta resultados e coach aos Greens Belts.
Faixa Verde (Green Belt) Idem ao Black Belt porém com atuação em sua unidade de Específico para Green Belts.
negócio ou área funcional.
Proprietário do Processo Recebe a transferência das soluções apresentadas no projeto Básico do Seis Sigma e Oficina sobre
para garantir a implantação das mesmas. suas funções e responsabilidades.
Equipe de Projeto Com conhecimento específicos de sua área de atuaçào ajudam Básico do Seis Sigma
na medição, análise e melhoria como participantes do projeto.
Faixa Amarela (Yellow Belt) Todos os colaboradores devem em médio e longo prazo serem Básico do Seis Sigma
treinados na filosofia do Programa Seis Sigma.
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Os modelos mais difundidos pelo PSS são o DMAIC (Define, Measure, Analyse,
Improve e Control) e o DFSS (Design for Six Sigma), sendo o primeiro destinado a gestão dos
processos chave e o segundo a qualidade em projetos de produtos e serviços. Segundo
Reshulski e Carvalho (2004) as semelhanças entre os dois métodos estão nas três primeiras
fases (Definir, Medir e Analisar) enquanto que as diferenças estão nas duas últimas fases, já
que no primeiro há a Melhoria e o Controle enquanto que no segundo ocorre o Projetar e
Verificar, conforme demonstrado na tabela 02.
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tendo o Faixa Preta (Black Belt) que coordenar todas as atividades de início, meio e fim do
projeto, dentro do ambiente de projeto, com elaboração de uma Proposta de Projeto onde
apresenta a Definição, Objetivos, Impacto Financeiro, Escopo, Cronograma de Atividades e
Membros da Equipe, em linha com as necessidades estratégicas da organização e validado
junto ao Patrocinador (Sponsor), Diretores Estratégicos (Stakeholders) e Proprietários dos
Processos.
Conforme Santos e Martins (2003) “a importância do PSS alinhado aos objetivos
estratégicos da empresa está relacionada à possibilidade de um feedback estratégico sobre a
medição de desempenho e não apenas tático/operacional”.
3.2. PROJETOS
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Partes Interessadas (Stakeholder) Parte interessada nos resultados do projeto, refina o escopo do Básico em Gestão de Projetos e da
projeto, indica membros e remove barreiras. função.
Gerente do Escritório de Projeto Prover suporte administrativo para os projetos, prestar Gerenciamento em Projetos,
consultoria, treinamentos e gerenciar o portfólio de projetos. Metodologia de GP, Funções do GP,
Áreas do Conhecimento e Software
de Gestão de Projetos.
Gerente de Projeto Líder do Projeto, organiza, estrutura, coordena e controla as Gerenciamento em Projetos,
atividades do projeto, gerencia conflitos e comportamentos. Metodologia de GP, Funções do GP,
Áreas do Conhecimento e Software
de Gestão de Projetos.
Equipe de Projeto Com conhecimento específicos de sua área de atuaçào ajudam Básico em Gestão de Projetos.
na medição, análise e melhoria como participantes do projeto.
Facilitador Conhece o processo de partida e com sua experiência ajuda na Básico em Gestão de Projetos e
condução do projeto evitando que ocorram desvios. Facilitação de Grupos.
Cada vez mais solicitado pelo mercado, a função de Gerente de Projeto vem se
tornando peça fundamental para o sucesso das implementações estratégicas, tendo esse
Gerente que estar atento a todos os atores e atividades que compõem o ciclo de um projeto
cuidando para que as relações sejam claras e transparentes.
Algumas empresas já adotam a utilização de um setor específico que orienta e dá o
suporte no gerenciamento do portfólio de projetos da organização, essas áreas de atuação são
denominadas Escritórios de Projetos (PMO – Project Management Office) e facilitam a
interação entre o ambiente estratégico e o ambiente de projeto.
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Identifica necessidade Detalhar objetivos e metas Aciona etapas previstas Re-aloca recursos
Define Projeto Programação das atividades Utiliza recursos programados Elabora documentação
Objetivos Pontos de controle Plano de comunicação Transfere resultados
Metas Programa recursos Registra acompanhamento
A Escopo Estrutura formal Revisa performance
T Analisa Ambiente Elabora plano de projeto Corrige erros
I Analisa Potencial
V Analisa Recursos
I Estuda Viabilidade
D Estima Recursos
A Elabora proposta
D Apresenta proposta
E Decisão da execução
TEMPO ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------->
Para que cada fase alcance seu resultado de entrega o gerente de projeto precisa do
auxílio de ferramentas específicas como, por exemplo, uma Proposta de Projeto (Project
Charter), um Plano de Projeto (Project Plan), declaração de escopo, um cronograma-mestre,
plano de contratação, uma Estrutura Analítica de Projeto, Estrutura Analítica de Trabalho
(WBS-Work Breakdown Structure), Diagrama de Precedência, levantamento de riscos, plano
de orçamento, além de formas gráficas de se acompanhar a execução das atividades em
relação ao tempo e custo do mesmo (Curva S).
Conforme apresentado pelo Estudo de Benchmarking 2006 realizado pelo PMI e que
contou com 200 empresas no Brasil, mais de 70% das empresas utilizam um software de
gerenciamento de projetos que facilita na monitoração e acompanhamento de todos os
envolvidos, uma vez que, segundo Moroni e Hansen (2006) o Gerenciamento de Projetos
propõem uma visão horizontalizada da organização com o uso dos recursos alocados de forma
temporária para produção de um bem ou serviço.
Sendo a Qualidade de um Projeto avaliada pela sua conformidade com o que foi
definido pelo escopo, é preciso que se gerencie ainda um sistema de gestão da qualidade do
mesmo, e conforme o guia PMBOK, terceira edição, 2004, publicado pelo PMI é necessário
que esse sistema se componha de três processos: Planejamento da Qualidade, Garantia da
Qualidade e o Controle da Qualidade. Segundo Cruz, Fernandez, Lima e Araújo (2006, pg.4)
“esses processos junto com os objetivos e a política de qualidade, os procedimentos da
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Perspectiva Geral
0,5% 7%
Nunca estão alinhados ao
20%
planejamento estratégico
Para Rebelato e Oliveira (2006, pg.111) “o Seis Sigma tem sua meta muito concreta
que é a de registrar menos de 3,4 erros por milhão de oportunidades de errar em produtos e
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serviços enfocando a redução nas variações dos processos organizacionais”. Ao ser utilizado
como uma metodologia para dar velocidade à implantação estratégica e sob o formato de
projetos o PSS se apresentou muito eficaz trazendo resultados expressivos a empresas como
Xerox, Motorola, GE, Ford entre outras, porém no Brasil esse Programa ainda é visto como
uma metodologia da qualidade.
De acordo com o Estudo de Benchmarking de 2006 realizado pelo PMI o
Gerenciamento de Projetos vem sendo muito utilizado pelas organizações no Brasil tendo
apresentado no estudo um índice de 81% quando perguntado com que freqüência os projetos
realizados têm alcançado seus objetivos de negócio.
Segundo Santos e Martins (2003) com a evolução do conceito de qualidade as
organizações passaram a entender o Programa Seis Sigma como um assunto estratégico que a
torna capacitada a elevar seu potencial competitivo, sendo o PSS “um dos sistemas mais bem
sucedidos em priorizar a obtenção dos resultados financeiros por intermédio de um método
estruturado”, Santos e Martins (2003, pg.4).
Com base na fundamentação teórica da pesquisa, os autores apresentam análise
comparativa, considerando as dimensões Foco, Benefícios, Metodologia e Barreiras e a
análise dos pontos comuns e contrários.
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completar com aproveitamento das partes semelhantes e da utilização das diferenças para
preencher as lacunas existentes. Organizações que pretendem implementar estratégias de
mudanças e rupturas em seus negócios podem se utilizar de ambas metodologias bastando
para isso concentrar suas decisões nas dimensões de foco e benefícios aqui apresentadas.
Enquanto o foco de um Programa voltado para o Seis Sigma se direciona para
transformação do negócio o Gerenciamento de Projetos procura estruturar a estratégia para
uma implantação. Os benefícios do Seis Sigma estão em garantir uma meta de desempenho e
a redução da variabilidade dos processos de negócio, já o Gerenciamento de Projetos
disponibiliza monitorações constantes da implantação e sua velocidade.
Observa-se também que as barreiras são bem parecidas passando desde a necessidade
de uma estrutura voltada para projetos a busca de uma maior integração com o negócio.
Quanto à metodologia percebe-se que enquanto o Programa Seis Sigma possui fases onde se
busca a medição e análise profunda com métodos estatísticos, o Gerenciamento de Projetos
possui uma melhor definição e declaração de escopo e com uma atenção maior ao
monitoramento das fases do projeto.
Os pontos em comuns e divergentes demonstram que essas metodologias possuem
complementaridades e que as organizações também podem utilizá-las de forma conjunta,
integrando em um único programa que pode ser chamado de Gestão Seis Sigma de Projetos.
Esse modelo integraria as fases de Medição, Análise e Controle do PSS às fases de
Concepção, Planejamento e Execução do Gerenciamento de Projetos, ficando uma seqüência
que poderia ser chamada de CPMAEC, onde teríamos as fases de Concepção e Planejamento,
Medição e Analise, Execução e Controle. Nesse modelo integraríamos as ferramentas
estatísticas do PSS, seu foco em analise de valor, planos de controle, o proprietário do
processo e suas reuniões de tollgate, com a estrutura analítica de projeto, a Curva S, os
softwares de gestão e os escritórios de projeto (PMO) do Gerenciamento de Projeto.
5. CONCLUSÃO
Cada vez mais o Programa Seis Sigma vem ganhando adeptos em todo mundo com
muitas organizações utilizando sua metodologia para dar mais qualidade à implantação de
suas estratégias. São muitos os artigos publicados sobre o tema e diversas derivações, mesmo
porque com as constantes mudanças no mundo dos negócios, com foco cada vez mais em
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resultado, as organizações não podem se fixar em apenas uma ou duas formas de gerenciar
seus projetos ou de implantação de suas estratégias.
O Gerenciamento de Projetos a luz do modelo PMI com suas atualizações de
publicações pelo PMBOK, suas instituições espalhadas pelo mundo, estudos de
benchmarking, congressos e seminários vem se consolidando como uma forma de condução
de projetos das mais utilizadas pelo meio empresarial, seja para um lançamento de produto /
serviço ou seja para consolidar uma estratégia.
Conclui-se que tanto o Programa Seis Sigma quanto o Gerenciamento de Projetos
podem contribuir de forma efetiva para garantir uma eficiente implantação estratégica com
agilidade, flexibilidade e com extrema facilidade para integrar sua cadeia de valor, bastando
para isso que a liderança organizacional saiba utilizar ambas Metodologias de forma lógica e
sabendo explorar o melhor de suas funções, foco e benefícios.
Percebe-se que ambos os Programas podem ser utilizados como instrumentos para
garantir implementações estratégias dentro de ciclos pré-estabelecidos de gestão, bastando
para isso a criação de um ambiente de projetos que possibilite a ação dos respectivos atores de
cada Metodologia conforme exposto neste artigo.
Observa-se que ambas Metodologias podem atuar em conjunto a fim de se atingir uma
eficácia estratégica, desde que as organizações invistam em saber integrar o que há de
vantagens no modelo PSS ao modelo de Gerenciamento de Projetos aplicando assim o
CPMAEC.
O artigo buscou contribuir com a visualização de um comparativo das dimensões
escolhidas além da possibilidade da utilização de forma integrada das metodologias aqui
apresentadas uma vez que possuem pontos em comum. Essa proposta também pode ser
utilizada ou desenvolvida de modo prático seja em trabalhos futuros ou em uma iniciativa de
implantação estratégica.
6. REFERÊNCIAS
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Implementação e Difusão do Programa Seis Sigma no Brasil. Scientific Eletronic Library On-
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