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XLI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

“Contribuições da Engenharia de Produção para a Gestão de Operações Energéticas Sustentáveis”


Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, 18 a 21 de outubro de 2021.

APLICAÇÃO DA FERRAMENTA DMAIC


PARA REDUÇÃO DE CUSTOS EM UMA
EMPRESA MULTINACIONAL
AUTOMOTIVA
Larissa Ussuna Santos (FIEL)
[email protected]

Bárbara Maria Borges Ribeiro (FIEL)


[email protected]

Na atualidade, com a globalização, os obstáculos das empresas se


ampliam sucessivamente, tornando o ambiente da indústria altamente
competitivo, onde a qualidade de seus produtos devem ser elevadas, e
seus processos produtivos eficientes. Uma das estratégias utilizadas é o
uso de metodologias e ferramentas gerenciais, como o Seis Sigma,
alinhado ao método DMAIC. Portanto, o presente trabalho teve como
principal objetivo a redução de custos e estoque em uma empresa de
peças automotivas, utilizando a metodologia Seis Sigma alinhado a
posposta do DMAIC. Os resultados obtidos com a implantação do
projeto de melhoria foram acima das expectativas, tendo em vista a
redução de custo equivalente a R$877.043,67, além de uma melhoria
logística com o transporte dos materiais para a empresa. Sendo assim,
a metodologia utilizada foi adequada para redução de custos da
empresa estudada e pode ser aplicada em outros segmentos também.

Palavras-chave: Redução de custos, DMAIC, Seix Sigma, Estoque,


Automotivo.
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“Contribuições da Engenharia de Produção para a Gestão de Operações Energéticas Sustentáveis”
Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, 18 a 21 de outubro de 2021.

1. Introdução
O cenário atual vem exigindo das organizações uma busca por melhores formas de otimização
em seus processos, pois, devido à globalização, os seus obstáculos se ampliam sucessivamente,
tornando o mercado altamente competitivo. (CHRISTOPHER,1992).
Para que um empreendimento obtenha resultados eficazes é necessário um bom planejamento
estratégico para alavancar o rendimento das operações e diminuir os riscos nas tomadas de
decisões da organização. Uma das técnicas utilizadas pelas empresas para se tornarem
competitivas é o uso de ferramentas gerenciais e metodologias com o propósito de aumentar,
de modo significativo, sua perspectiva perante o mercado através da qualidade de seus
processos e produtos, uma destas metodologias é o Seis Sigma. (SILVA; OLIVERA; SILVA
2017).
O sistema de gestão Seis Sigma trabalha com três grandes objetivos, que são redução de custos,
otimização de processos e produtos e a satisfação dos clientes. Este sistema vem sendo bastante
aplicado nas companhias atualmente, por meio de uma abordagem fundamentada em projetos
estruturados, como a ferramenta DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar).
(SNEE, 2000).
As indústrias do ramo automotivo são as principais a buscarem por estratégias para se manterem
competitivas. Pode-se destacar as empresas que fornecem peças para as montadoras e reposição,
pois estão sujeitas às intervenções de seus clientes em relação às variações dos volumes de
produção, custos do produto, dentre outros fatores. Sendo assim, aqueles que possuem e
monitoram o controle de seus processos têm a possibilidade de controlar os resultados e reduzir
os desperdícios, do mesmo modo, comprovar por meio de um caso prático como as ferramentas
podem ser implementadas de forma conjunta agregando valor aos processos e aos produtos.
(STRAPASSON; LEITE, 2012).
Portanto, essas empresas buscam metodologias e ferramentas que foquem na diminuição de
custos da organização e reduzam os desperdícios. (STRAPASSON; LEITE, 2012). A redução
de custo não está vinculada apenas ao lucro, mas à gestão estratégica, os dois devem estar em
incessante alinhamento para não impactar o cliente final numa iniciativa de mudança.
Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi aplicar a metodologia Seis Sigma alinhado com
a proposta do método DMAIC para redução de custos e estoque. Para isso, o estudo foi realizado
em uma multinacional alemã do segmento automotivo situada no interior do estado de São
Paulo.

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2. Metodologia e desenvolvimento da pesquisa


O estudo realizado neste artigo foi desenvolvido em uma empresa multinacional, fabricante de
sistemas de segurança automotiva, como freios, cintos, airbags, centrais eletrônicas, dentre
outros; a qual fornece peças para montadoras e para canais de reposição, situada em uma cidade
do interior de São Paulo, com média de 2.500 funcionários. Esta empresa possuía um armazém
externo (2.000 m²) em um condomínio industrial identificado como LIP 01, situado em uma
distância de 4 km da planta principal de produção. O espaço era locado para armazenar as
matérias primas nacionais e importadas, peças com problemas de qualidade, produtos acabados
e ociosos. O custo aproximado para manter o armazém ativo era de aproximadamente 460 mil
reais ao ano, visando a redução destes custos o local deveria ser eliminado. Para isto foi
utilizado o Seis Sigma, alinhado ao método DMAIC.
O Seis Sigma é a metodologia que utiliza ferramentas estatísticas para analisar e minimizar as
variabilidades de processo e aumentar a qualidade. Segundo Linderman (2003), o Seis Sigma
surgiu na Motorola na década de 1980, quando a empresa precisava implementar mudanças
drásticas em seus níveis estratégicos. A metodologia antepõe a necessidade de identificar
oportunidades e eliminar defeitos, uma vez que as variações prejudicam a entrega de serviços
confiáveis (George,2004). De acordo com Silva (2017), o Seis Sigma vem sendo amplamente
utilizado e difundido nas organizações nos dias de hoje, por meio de uma abordagem baseada
em contenção de desperdícios e melhoria contínua, denominado como DMAIC, o qual é uma
ferramenta de cinco etapas: Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar. Para Mandal
(2012), estas etapas são interdependentes, sendo assim, é fundamental que sejam executadas na
ordem apresentada, pois o resultado da anterior tem interferência sobre a próxima.
Escanferla (2014) aponta que uma das vantagens do uso da ferramenta, associada a outras
ferramentas de melhoria, é que ela permite aos profissionais identificar com exatidão os maiores
problemas encontrados no processo e demonstrar as melhorias obtidas. Para Ramos et al. (2014)
pode-se observar que o método segue uma sucessão lógica que podemos compreender da
seguinte forma, primeiro indicar as necessidades informadas pelo cliente, em seguida estudar o
processo e indicar como ele está se comportando e qual a causa raiz do problema,
posteriormente analisar os resultados atingidos, logo após elaborar e aplicar a melhoria e por
último monitorar sistemicamente os resultados obtidos para que o problema não volte a
acontecer.
A aplicação do método DMAIC seguiu as etapas: definir, medir, analisar, melhorar e controlar,
as quais serão mais bem explicadas nos itens a seguir. Esta metodologia foi implementada por
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uma equipe de Engenharia de Projetos junto ao time Logístico, Qualidade e um profissional


com certificação Black Belt.

2.1. Definir
A primeira atividade do ciclo resume-se em definir e levantar quais as reclamações, incidências,
dentre outros, estão prejudicando o processo, produto ou serviço. De acordo com George
(2003), a fase de definição consiste em um alinhamento das informações e acordo entre as partes
envolvidas sobre o que se deve realizar.
A definição do problema deve estar alinhada com o plano estratégico da empresa, seguido da
avaliação histórica e impactos negativos do problema como forma de justificativa para
execução e continuidade do projeto de melhoria (DUARTE, 2011).

2.2. Medir
Na segunda atividade, o time envolvido precisa observar e medir os resultados do problema em
questão que foi definido na primeira etapa. É de extrema importância a medição correta e a
confiabilidade dos dados. Se gerados dados imprecisos e/ou incorretos, o ciclo DMAIC não
será concluído e ocasionará em um novo retrabalho. George (2003) afirma que o ato de
combinar os dados com experiências realizadas é o que separa a verdadeira melhoria de um
mero processo.

2.3 Analisar
A fase de análise direciona-se à descoberta e avalição das principais causas do problema através
da aplicação de estudos estatísticos que facilitam a identificação das causas, e a relação entre
as causas e efeitos, permitindo a determinação das melhores maneiras de aprimorar o processo
(CARVALHO; PALADINI, 2012).
Nesta etapa foi analisado toda a área utilizada no LIP 01 e toda a propriedade dos materiais
armazenados indicando qual o valor representativo em estoque para a organização. Para isto,
um grupo de trabalho foi estabelecido para analisar e agir nos seguintes tópicos: matérias
primas, bens acabados e materias rejeitados e/ou obsoletos. Esses grupos tiveram reuniões no
mínimo mensais e dependendo dos assuntos apontados foram definidos horários específicos
para tratar os temas. Foi realizado o acompanhamento mensal sobre as análises com o time
Global da organização e toda a gestão.
Após analisar e identificar quais eram os itens e suas respectivas colocações, um profissional
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responsável por cada área de Engenharia Logística, Logística Operacional, Demanda do Cliente
e Vendas OES (Reposição), foi convocado para seguir com os procedimentos de sua
responsabilidade.

2.4. Melhorar
A penúltima etapa, consiste em gerar ideias e soluções potenciais para eliminação das causas
do problema analisado, aplicar as ações de melhorias elaboradas com base nas observações e
medições feitas nas etapas anteriores, seguido da avaliação do potencial das soluções propostas
em atender a meta estabelecida (WERKEMA, 2012).
Carvalho et al. (2012) afirmam que todos os dados coletados e analisados deverão ser
transformados em melhorias no processo. Após definido os itens e os pontos a serem
trabalhados, a equipe manteve as reuniões semanais para acompanhar a evolução dos trabalhos,
nestes pontos definiu-se quais seriam as possibilidades para recuperação de vendas, e quais
seriam os materiais a serem descartados. A interação, as pessoas que analisam e as executoras
são cruciais para um bom desempenho.

2.5. Controlar
Com todas as ações implementadas, resta a última fase da metodologia DMAIC, que tem o
objetivo de controlar os processos existentes e monitorar o andamento deste, com o intuito de
antecipar ações de prevenção e correção de desvios, mantendo as adequações obtidas na fase
de melhorar sob controle (STAMATIS, 2004).
Segundo George (2003), o objetivo da etapa de controle é garantir que todos os ganhos sejam
preservados, até que novos dados e conhecimentos possam demonstrar que existem maneiras
mais eficazes de melhorar o processo. A execução bem feita das fases anteriores é primordial
para o encerramento do ciclo DMAIC.

3. Resultados

3.1. Definir
A fim de mensurar quanto representava o armazém locado em relação ao espaço total que a
empresa continha, foi mapeado todos os espaços entre ambas as plantas e identificado que a
empresa continha um espaço total de 26.215 m² considerando a planta principal de produção e
o armazém externo, o qual se localizava a 4km de distância, e correspondia a 2.000 m² da
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totalidade, conforme Figura 1.

Figura 1 – Áreas por m² da empresa

Fonte: Autor (2021)

Levando-se em consideração que o volume do armazém locado correspondia somente a 2.000


m² em relação ao espaço total e a distância entre as plantas era inviável para o transporte das
peças durante o armazenamento e suas necessidades, a organização concluiu que o armazém só
representava um custo extra e não havia necessidade de mantê-lo ativo.

3.2. Medir
Após a definição da área, foi analisado todos os custos da empresa para manter o armazém ativo
mensalmente. Para isto, considerou-se as despesas com aluguel, condomínio, luz, água e
imposto (IPTU), conforme apresentado na Tabela 2, com exceção dos gastos para manter o
sistema interno da empresa interligado com a planta principal, mão de obra e os custos de
transporte para realocação dos produtos entre as plantas.

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Tabela 2 – Despesas mensais e anuais do armazém

Despesa Custo Mensal (R$) Custo Anual (R$)


Aluguel 34.384,71 412.616,52
Imposto (IPTU) 1.390,04 16.680,48
Condomínio 3.365,44 40.385,28
Luz 430,27 5.163,24
Água 3,59 43,08
Total 39.574,05 474.888,60
Fonte: Autor (2021)

Foi possível determinar o custo fixo anual para manter a planta locada ativa, no qual
corresponde ao valor de R$474.888,60, e pode-se observar que o maior custo apontado é o
aluguel, que representa R$412,616,52. Sendo assim, tornou-se inviável manter o LIP 01 ativo
devido ao seu alto custo para locação e despesas extras para interligar o armazém.

3.3. Analisar
Conduziu-se um estudo em todo o estoque armazenado no LIP 01 que seria afetado com a
execução do projeto, foi calculado toda área por m² que cada categoria representava, de acordo
com a Tabela 3, foi possível observar que o maior volume em espaço estava concentrado em
peças acabadas de reposição.

Tabela 3 – Espaço utilizado por m²


Área
Categoria

Matéria prima obsoleta 300
Estoque ocioso de matéria prima 300
Matéria prima rejeitada 400
Produtos acabados reposição 600
Matéria prima com problema de qualidade 400
Total Geral 2.000
Fonte: Autor (2021)

Após concluído o estudo de peças por m² apresentado na Tabela 3, a próxima atividade foi
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selecionar e separar os itens de acordo com suas respectivas colocações. Considerando todo o
volume de peças e componentes armazenados no local externo, foi possível apontar um valor
de R$923.634,00 em estoque, no qual, todo o grupo de trabalho envolvido pode determinar as
próximas ações a serem realizadas, conforme Tabela 4.

Tabela 4 – Ações X Valor em estoque


Custo
Ações Valor estoque (R$)
(%)
Submeter demanda ao cliente 39.367,91 4,26
Consumo regular, disponibilizar para venda 159.410,24 17,26
Converter em outro produto 16.267,39 1,76
Baixa e Descarte 266.490,27 28,85
Transferir para armazém principal 362.068,69 39,2
Solicitar avaliação da Qualidade Fábrica sobre condição do item 15.301,26 1,66
Em análise time Qualidade e Fabrica 19.265,41 2,09
Contrato vigente 45.462,83 4,92
Total Geral 923.634,00 100
Fonte: Autor (2021)

3.4. Melhorar
Com as ações apontadas na etapa analisar, esta etapa foi determinada para executar a
transferência das peças ativas e aprovadas para a planta principal, o descarte das peças em
refugo, e enfim, a limpeza do barracão para entrega do armazém, a fim de reduzir os custos.
De acordo com a Tabela 5, todas as matérias primas obsoletas, com problemas de qualidade
e/ou rejeitadas foram destinadas ao descarte. As matérias primas de boa qualidade que estavam
ociosas e os produtos acabados de reposição foram transferidos para a planta principal para uma
futura utilização em produção e possível venda.

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Tabela 5 – Ações a serem implementadas


Categoria Ação
Matéria prima obsoleta Descarte
Estoque ocioso de matéria prima Transferido para planta principal
Matéria prima rejeitada Descarte
Obsoleto descartado e transferido para planta
Produtos acabados reposição
principal
Matéria prima com problema de qualidade 100% analisado, descartado
Fonte: Autor (2021)

Foi possível observar em valores (R$) e porcentagem o custo designado para cada ação: 56,46%
foi transferido para a planta principal e disponível para venda em reposição; 32,60% foi
descartado, e obtiveram um lucro de 10,94% com os retrabalhos e possibilidades de vendas, de
acordo com o resultado apresentado na Tabela 6.

Tabela 6 – Tratativas finais


Ações Valor estoque (R$) Custo (%)
Disponível para venda 521.478,93 56,46
Descartado 301.056,94 32,6
Vendido 101.098,13 10,94
Total Geral 923.634,00 100
Fonte: Autor (2021)

3.5. Controlar
Nesta última etapa, foi concluída todas as ações pontuadas anteriormente na Tabela 6, e após
seis meses do início do projeto, o armazém LIP 01 foi fechado e entregue em janeiro de 2021,
o contrato de locação foi encerrado pela área de Compras da companhia.
Pode-se observar na Figura 8 o armazém antes da implementação das ações anteriores, no qual
estava em sua capacidade máxima utilizando os 2.000 m² e após as devidas tratativas de
descarte e transferência para devolução do espaço locado.

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Figura 8 – Antes x Depois do armazém

Fonte: Autor (2021)

Os resultados alcançados foram melhores que o esperado. Com a execução do projeto, o valor
de ganho para empresa foi de equivalente a R$877.043,67. A meta inicial era o fechamento do
armazém para redução de custos, com o encerramento foi possível reduzir o custo fixo anual de
R$474.888,60, ter o lucro de R$101.098,13 com a venda das peças de reposição e a redução de
R$ 301.056,94 em peças de refugo de estoque que estava somente ocupando espaço.

4. Considerações finais
O presente trabalho propôs como objetivo a redução dos custos de estoque em um armazém
externo de uma empresa do ramo automotivo, com o uso da metodologia Seis Sigma alinhado
a proposta de trabalho por meio do método DMAIC.
Foi possível obter uma redução de custos significativa para a empresa e atingir a meta proposta
que foi o encerramento do contrato de locação do armazém, a qual acarretou diversos
benefícios, como: redução de custo anual de R$474.888,60, ganho em venda de R$ 101.098,13
de estoque parado e R$ 301.056,94 de estoque obsoleto descartado.
Pelos resultados obtidos no presente trabalho, pôde-se mostrar como um conjunto de
ferramentas simples, historicamente utilizadas para solução de problemas da Qualidade, podem
garantir redução de custos.
Em referência ao estudo sobre o uso do DMAIC, mesmo que aplicado ao setor automotivo,
constata-se que a metodologia é flexível e pode ser aplicada em qualquer segmento, sobre
qualquer aspecto de problema. A aplicação pode contribuir desde um processo simples
manufatureiro de baixo custo até processos com inúmeras dimensões e alto valor agregado,
com nível de prioridade crítica.

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