Contextualização Histórica Da Filosofia
Contextualização Histórica Da Filosofia
Contextualização Histórica Da Filosofia
Disciplina: FILOSOFIA
Classe: 11ª
Turma: B1
Tema do Trabalho:
Estudantes: Docente:
Alda Boca Zita dos Reis
Dulce Solomone
Ednercia Cacilda
Shelton Arsalan
Vagner F. Fafetine
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Índice
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................2
3.1. Os naturalistas........................................................................................................................4
4. CONCLUSÃO...............................................................................................................................7
5. BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................................8
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1. INTRODUÇÃO
Ao estudar a origem da Filosofia, nota-se como ela está marcada por uma tentativa de
explicar, de forma puramente racional, tudo que está à nossa volta, promovendo um
“desencantamento” do mundo e uma ruptura com a mentalidade religiosa.
Não que a Filosofia tenha algo contra a religião. A história está recheada de exemplos tanto
de filósofos ateus quanto de filósofos crentes. A filosofia, no entanto, não é nem contra nem a
favor da religião. Mas faz questão de ser diferente dela.
Neste trabalho, ira se abordar como os primeiros filósofos realizaram esse processo de
separação do pensamento racional em relação aos conhecimentos fundamentados na fé e na
autoridade eclesiástica.
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2. TRANSIÇÃO DO MITO PARA A REFLEXÃO FILOSÓFICA
A criação de tais histórias era atribuída a seres sobrenaturais: os deuses. Teriam sido
os deuses a narrarem essas histórias aos primeiros antepassados ou a indivíduos que tinha, um
estatuto especial no seio das suas comunidades (sacerdotes, feiticeiros, chefes, etc.). Em
geral, os mitos narram feitos dos deuses, narram histórias da origem do universo, dos
objectos e seres particulares e de acidentes e factos geográficos, como, por exemplo, a origem
das pedras e dos animais, de uma ilha ou vegetação, das instituições, como a Família, a
Chefia, a Educação, a Técnica, o Castigo ou a recompensa, …
Os mitos tinham dupla função: por um lado, a função explicativa e, por outro a função
normativa. No que diz respeito a primeira função, os mitos explicavam o porquê das coisas,
acontecimentos ou instituições, dizendo como é que eles foram criados e como são recriados
pelos deuses. E quanto a Segunda função, os mitos serviam de regras para a acção humana,
isto é, modelo que o indivíduo devia imitar.
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grandes lagos portanto, é este tipo de resposta que foi rejeitado pelos filósofos, apesar de
reconhecerem que devia existir uma explicação sobre a origem das coisas.
Notas: Os mitos respondiam igualmente as questões como: “Que devemos fazer?”, “para que
fins devemos procurar alcançar?”, “O que é uma vida boa?”.
3.1. Os naturalistas
E conhecido como o pai da Filosofia grega e de toda a filosofia ocidental. Foi Tales
quem pela primeira vez, procurou solução racional para o problema da causa de todas as
coisas e do cosmos. Tal pergunta foi feita no pressuposto de que apesar de haver uma
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pluralidade de coisas, deveria existir algo em comum. Para Tales, esse algo seria água.
Sustentou que a terra recusava sobre a água e que, num certo sentido, tudo era feito de água.
Provável discípulo de Tales, nasceu provavelmente nos finais do sec .VII A.C. e
morreu no inicio da Segunda metade do sec.VI. Elaborou um tratado sobre a natureza dos
quais nos chegou um fragmento trata-se do primeiro tratado filosofo, comandou a colónia que
migrou de Mileto para a Polónia. Formulou varias teorias sobre o cosmo e pensou também a
questão da unidade do mundo físico.
Não concordando com a resposta dada pelo seu mestre, Anaximandro vai afirmar que
o princípio de todas as coisas, o elemento primordial, não pode ser um elemento determinado
com água, o fogo ou o ar, pois o que se pretende explicar e justamente a origem dessa coisa
determinada. Por isso, ele conclui que a causa primeira de todas as coisas deve ser alguma
coisa indeterminada ou infinita o apeiron. “ o infinito e o primeiro principio das coisas que
existem: é eterno e sem idade e contem todos os mundos.”
Depois destes apareceram vários outros filósofos que, pelos seus próprios esforços,
retomaram o problema dos naturalistas na tentativa de encontrar uma resposta mais
apropriada aquela magna questão. Uma resposta distinta das anteriores apareceu como:
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3.1.4. Parménides de Eleia
Funda a área filosófica mais tarde designada por Ontologia, ao atribuir a criação do
mundo ao Ser, este Ser que é incausado e que causa todas as coisas. Ele distinguiu o caminho
da verdade (alethéia) e da da opinião (doxa)- onde não há certeza e que é, portanto, falível.
Opondo-se doutrina de Heráclito (o filósofo do devir), Parménides fende que “ toda a
mutação e ilusória” e demonstra a necessidade da existência do ser como garantia da unidade
do mundo. Este é Uno, Eterno, Não-Gerado e Imutável. Portanto o que muda no mundo são
os seres por si gerados Parménides vai então afirmar que “ o que é, é e o que não é, não é “. O
não ser é impensável. O não ser é pensado em oposição ao Ser, ou seja, ele não é fora do Ser.
Nos séculos VII e VI a.C. a pólis de Mileto havia sido o principal centro econômico da
Grécia. Mileto era aliada do poderoso reino da Lídia, em cujo território estava encravada.
Quando a Lídia foi atacada pelos persas, Mileto se opôs à invasão. Após ter vencido os lídios,
os persas destruíram Mileto completamente. Uma outra pólis grega, no entanto, foi poupada e
recompensada. Era Éfeso, que durante o conflito tornara-se aliada dos persas. Éfeso assume, a
partir de então, um papel de destaque no comércio marítimo e se torna a principal pólis grega
da primeira parte do séc. V a.C.
Foi justamente nesse período de rápidas mudanças no cenário político e cultural da Jônia, e
também de esplendor econômico de Éfeso, que viveu um filósofo chamado Heráclito.
Legítimo representante da família real, Heráclito abdicou do seu direito ao título de rei em
favor de seu irmão. A partir de então, Heráclito se tornou o principal representante da
segunda fase do pensamento jônico. Conhecido por sua misantropia e pelo carácter
enigmático da sua obra, foi chamado na Antigüidade de “o obscuro” e de “o fazedor de
enigmas”. Ele desprezava praticamente tudo o que era enaltecido em sua época: os poetas
épicos (Homero e Hesíodo), a política grega como um todo e, em particular, a democracia, e
desprezava também os filósofos que o antecederam. Depois disso tudo, não é de estranhar que
ele também desprezasse a plebe.
Por outro lado, Heráclito desenvolveu uma nova forma de pensar que marcou profundamente
todo o pensamento filosófico posterior.
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4. CONCLUSÃO
Feito este trabalho, pode-se concluir que o mesmo foi muito útil porque permitiu obter muita
informação acerca doa história da Filosofia, sua importância no que diz respeito a crítica
rigorosa do pensamento assim como, aprender mais sobre os caminhos caminhos teóricos já
foram trilhados bem como poder conferir quais foram os resultados alcançados pode servir
de referência, para que cada um construa o seu próprio percurso filosófico.
Percebe-se também que a história da Filosofia antiga constitui um tema vasto. O que vimos
aqui foi uma breve introdução, a qual procurou destacar os principais períodos, escolas,
filósofos e conceitos. Muita coisa teve que ser deixada de lado, e a maior parte foi tratada de
uma forma bastante superficial. No entanto o domínio do conteúdo que foi trabalhado nesta
trabalho já é suficiente para nos possibilitar um maior rigor em nossas reflexões filosóficas.
Pelo que, pode-se dizer que o mesmo foi de mais-valia e que obteve-se sucesso na sua
realização.
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5. BIBLIOGRAFIA
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