Como Preparar Um Estudo Bíblico

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PRIMEIRAIGREJA

PRESBITERIANA
DERORAIMA

COMO PREPARAR ESTUDO E SERMÃO BÍBLICOS


Curso Básico

Alfredo de Souza
SUMÁRIO

Palavra inicial 03
Introdução 04
A exposição de um texto 06
A utilização de temas 09
Estruturando o estudo e o sermão 11
Exemplos práticos 13
Conclusão 15

2
PALAVRA INICIAL

Sempre que alguém ministra um estudo das Escrituras, o


preparo é fundamental para que haja a explanação lógica e
precisa de informações cujo alvo é a edificação do povo de Deus,
evitando estudos pragmáticos e superficiais. O improviso
destituído de um estudo sério é, de certa forma, uma atitude
irresponsável, sem contar que os ouvintes certamente saberão
que o professor não é dado ao preparo e nem ao estudo de suas
aulas. O resultado é o desânimo geral e críticas severas.

Outro problema é o preparo e explanação sem uma


apresentação lógica e objetiva do assunto. Isso também traz
dificuldades aos ouvintes.

Assim sendo, quero propor uma caminhada simples e introdutória onde o destino será a capacidade de
preparar e apresentar um estudo bíblico ou uma pregação bíblica. O objetivo é singelo, logo, se alguém
deseja se aprofundar no assunto deve buscar boa leitura na área.

Por fim é bom lembrar que a oração e a unção do Espírito Santo são requisitos de grande valor na vida do
professor e pregador das Escrituras.

Seja bem-vindo a esta pequena jornada!

Alfredo de Souza

3
ITRODUÇÃO

Antes de preparar um estudo o professor ou pregador deve considerar alguns aspectos que são
fundamentais:

1. REGRAS PARA INTERPRETAR AS ESCRITURAS

A arte da interpretação da Bíblia se chama hermenêutica 1. Algumas regras são fundamentais no preparo
de um estudo sério da Palavra de Deus, pois estamos lidando com algo sagrado e extremamente
importante para a vida dos crentes. Cometer erros é disseminar heresias e até blasfêmias, atitudes muito
graves. Vejamos então a postura diante do Texto Sagrado:

a. A Bíblia é autoridade máxima;


b. A Bíblia interpreta-se a si mesma, ou seja, as Escrituras interpretam as Escrituras;
c. A interpretação deve possuir a teologia reformada como parâmetro;
d. A Bíblia está acima da experiência e não vice-versa;
e. Entender a importância do contexto em que foi escrito o texto;
f. Ser honesto com aquilo que a Bíblia está dizendo.

2. O MATERIAL MÍNIMO PARA O ESTUDO

O professor necessita de uma biblioteca mínima capaz de auxiliá-lo em seus estudos. Aqui vai uma lista
essencial:

a. Bíblia em várias versões;


b. Bíblia com comentário (Bíblia de Genebra);
c. Símbolos de Fé;
d. Comentários de linha reformada;
e. Concordância;
f. Dicionário;
g. Estudos de época do Velho e do Novo Testamentos;
h. Atlas dos tempos bíblicos;

1
Hermenêutica é um termo de origem grega que significa interpretar, ou seja, é a compreensão do sentido da Palavra de Deus.
A hermenêutica está presente também na filosofia e na área jurídica, cada uma com seu significado. Existem muitos textos na
Bíblia difíceis de compreender, por isso a hermenêutica faz-se essencial para as pessoas que não tem muito conhecimento das
palavras e dos símbolos.
4
3. DISCERNIR O ESTILO LITERÁRIO

A postura do estudioso deve adequar-se com o estilo literário que ele está lidando. Os estilos são:

a. Narrativa;
b. Poesia;
c. Profecia;
d. Doutrina;
e. Apocalíptico.

4. OS OBJETIVOS DE UM ESTUDO BÍBLICO OU DE UMA PREGAÇÃO

O professor não deve utilizar sua atividade como um meio de fazer com que haja vaidade ou soberba. O
ensino também não deve ter como objetivo o agradar os ouvintes, mas de edificá-lo. Neste aspecto, há
três pontos a serem considerados:

a. A Bíblia deve mudar a vida e não apenas aumentar o conhecimento;


b. A Bíblia é para edificar e não polemizar;
c. Todo o conselho de Deus deve ser ensinado e pregado.

5. UM BREVE EXERCÍCIO PARA FIXAR O QUE VIMOS ATÉ AGORA

Apocalipse 3: 20
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei
com ele, e ele, comigo.”

Filipenses 4: 13
“Tudo posso naquele que me fortalece.”

Salmo 116: 15
“Preciosa é aos olhos do SENHOR a morte dos seus santos.”

Mateus 18: 20
“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.”

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A EXPOSIÇÃO DE UM TEXTO

Vamos agora ver passo a passo o caminho para se preparar um estudo


bíblico e um sermão bíblico. Lembrando que há duas maneiras de se abordar um assunto: ou tratamos de
um tema geral ou tratamos de um livro da Bíblia. Neste capítulo trataremos da exposição de um texto.

1. O ESTUDO DO CONTEXTO GERAL

O primeiro passo é entender o livro como um todo. Os passos para esta compreensão são:

a. Quem escreveu – Autor;


b. Com quem se deu o fato – Personagem ou personagens principais;
c. O motivo da escrita – Motivação;
d. Como escreveu – Condições;
e. Onde escreveu – Local;
f. Quando escreveu – Data;
g. A quem escreveu – Destinatários.

2. O ESTUDO DO CONTEXTO ESPECÍFICO

Após a compreensão geral, o estudioso deve se debruçar sobre o contexto específico do texto que está a
estudar. Os passos são:

a. Detectar a mensagem central;


b. O sujeito do texto – Aquele que age;
c. Os adjetivos – Qualidades;
d. Os verbos – Ações;
e. O objeto – O alvo ou aquele que sofre a ação.

3. O ESTUDO DA ESTRUTURA DO TEXTO: OS PARALELISMOS

Agora trataremos de um ponto extremamente técnico, mas que precisa ser compreendido pelo estudioso.
Vamos caminhar devagar para que haja uma compreensão satisfatória. O ponto é o estilo hebraico
conhecido por paralelismo2. Em geral, os tipos encontrados na Bíblia são:

2
Como o termo já diz, são frases constituídas em paralelo. Este é a mais importante forma na poesia hebraica. Trata-se de um
ritmo que não se estrutura pela rima, mas pelo pensamento construído em afirmações que se apresentam uma diante da outra.
6
a. Sinônimo, quando a segunda linha repete uma parte da linha anterior, mas com palavras
diferentes. Exemplo no Salmo 24: 1.

“Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.”

b. Antitético, quando a segunda linha contraria a linha anterior. Exemplo no Salmo 37: 9

“Porque os malfeitores serão exterminados, mas os que esperam no SENHOR possuirão a terra.”

c. Sintético ou Construtivo, quando a segunda linha amplia e acrescenta uma nova ideia da linha
anterior, ou seja, é uma relação de causa e efeito. Exemplo no Salmo 19: 7

“A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos
símplices.”

d. Climático, quando a ideia da primeira linha constrói o clímax para os versículos seguintes. Exemplo
no Salmo 8: 3, 4

“Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o
homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites?”

e. Quiásmico3, quando a mensagem se expressa em forma ascendente ou descendente tendo um


ponto central. Há dois tipos: alternância quando a primeira parte concorda com a segunda
seguindo o esquema A B = B’A’: a primeira linha se relaciona com a quarta e a segunda com a
terceira. Exemplo no Salmos 91:14; e o invertido quando a segunda parte apresenta um
pensamento diferente da primeira seguindo o esquema A ≠ B. Exemplo de Efésios 2: 1 – 10

Salmos 91:14
(A) Porque a mim se apegou com amor,
(B) eu o livrarei;
(B’) pô-lo-ei a salvo,
(A’) porque conhece o meu nome.

Efésios 2: 1 – 10
(A) Estáveis vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste
mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;
entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a
vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.

(B) Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós
mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, e, juntamente com

3
O termo vem da letra grega chi que possui a mesma aparência da letra xis “X”.
7
ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos
vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça
sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.
Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para
que andássemos nelas.

4. SEPARANDO A PERÍCOPE

A nossa tradução traz pequenos títulos que nos auxiliam na compreensão do tema desenvolvido. Todavia,
ao fazer isto, a Sociedade Bíblica do Brasil fraturou textos de sua perícope 4. O mesmo ocorre com a divisão
em capítulos e versículos5. Neste caso o estudioso deve buscar o foco completo do texto em detrimento de
tais divisões.

5. ENTENDENDO O SENTIDO DAS PALAVRAS

Como nem todos podem verificar as línguas originais, uma boa prática é ler o mesmo texto no maior
número de versões possíveis, incluindo as católicas. Isso fará com que o estudioso tenha uma ideia do que
o texto deseja comunicar. Há também paráfrases que ajudam neste ponto. Uma boa ferramenta é a
numeração de Strong disponível para PCs e Smartphones.

Exemplo do recurso Strong:

4
Perícope é um trecho, pequeno ou longo, retirado de um texto com sentido completo.
5
O responsável pela atual divisão em capítulos e versículos foi Stephen Langton. Em 1220, antes de ser sagrado bispo na
Inglaterra, sendo professor da Sorbonne em Paris, decidiu criar a divisão em capítulos mais ou menos iguais. Sua ideia tem sido
adotada até os dias atuais.
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6. BEBENDO DE BOAS FONTES

A utilização de bons comentários é de fundamental importância para o entendimento da chamada teologia


bíblica, sempre buscando comentaristas reformados que utilizem o método conhecido por Histórico-
Gramatical. Há várias editoras que são recomendadas, mas sempre é bom consultar o pastor para saber se
o material é de confiança.

7. UTILIZANDO O RECURSO DA TEOLOGIA SISTEMÁTICA

No preparo dos estudos precisamos ter em mente a nossa teologia reformada. Há conceitos que são chave
para um bom estudo doutrinário. Há vários materiais que devem ser consultados como:

a. Nossos símbolos de fé: Confissão de Fé de Westminster, Catecismo Maior e Catecismo Menor;


b. Há excelentes livros de teologia publicados por editoras reformadas;
c. Há páginas na Internet que são de linha reformada e que são excelentes ferramentas para um
estudo responsável.

8. APLICAÇÃO DO TEXTO

Não basta apenas expor com fidelidade o texto, mas o professor ou pregador deve também fazer
aplicações do texto para que seus ouvintes saibam utilizar a verdade exposta no seu cotidiano.

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A UTILIZAÇÃO DE TEMAS

Como vimos no capítulo anterior, há duas maneiras de se abordar um assunto: tema geral ou exposição de
um livro da Bíblia. Neste capítulo trataremos da escolha de um tema geral.

1. COMO ESCOLHER UM TEMA

Geralmente os temas podem ser encontrados na própria teologia sistemática como a que encontramos em
nossos símbolos de fé. Mas o estudioso pode escolher um tema de sua preferência ou da preferência dos
ouvintes. Geralmente há uma cadeia de temas e subtemas que pode ser trabalhada. Veja o exemplo
abaixo:

SOBERANIA

PROVIDÊNCIA

CUIDADO
ESPECÍFICO

2. ESCOLHENDO OS TEXTOS BÍBLICOS

a. Num estudo deve existir um texto áureo que ajude o professor a introduzir o tema proposto;
b. Outros textos devem ser escolhidos para respaldar o argumento desenvolvido;
c. Cada texto pode ser trabalhado conforme o capítulo anterior, mas isso não é obrigatório.

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ESTRUTURANDO O ESTUDO E O SERMÃO

Após o estudo do texto bíblico ou do tema com seus vários textos bíblicos, agora é hora de organizar as
ideias em uma estrutura que facilitará a compreensão do estudo e do sermão. O esquema conhecido como
sistema blackwoodiano6 será o proposto por este estudo conforme os tópicos abaixo.

1. TÍTULO

O professor pode iniciar sua fala informando o título do estudo ou do sermão. Geralmente esta parte
estimula a curiosidade dos ouvintes. A construção deste título pode ser direta ou poética, conforma a
tendência do professor ou pregador.

2. TEXTO OU TEMA

Neste ponto o professor informará o texto que exporá ou o tema a ser desenvolvido. Após a leitura do
texto ou da informação do tema, uma ilustração vívida pode ser contada para conquistar o interesse dos
ouvintes.

3. ELUCIDAÇÃO DO TEXTO OU DO TEMA

Tanto o texto quanto o tema precisam ser elucidados para que os ouvintes conheçam o contexto daquilo
que será desenvolvido. Neste ponto o professor dará informações gerais sobre o texto bíblico ou sobre o
tema escolhido.

4. PROPOSIÇÃO PRINCIPAL

É o objetivo central daquilo que será ensinado. Esta proposição geral vem em forma de enunciado e deve
proporcionar a construção das proposições secundárias.

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Possui este nome porque foi criado pelo teólogo americano Andrew Blackwood na primeira metade do século XX.
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5. PROPOSIÇÕES SECUNDÁRIAS

São as subdivisões do estudo ou do sermão. No caso do sermão não devem ser mais que quatro. No caso
do estudo podem ser quantas forem necessárias, lembrando que deve se ter o cuidado de não exagerar na
quantidade para que o estudo não se torne maçante e confuso. É bom lembrar que quanto menos
proposições secundárias, maior será a possibilidade de compreensão por parte dos ouvintes.

As proposições secundárias podem ser organizadas pelo modelo dedutivo ou pelo modelo indutivo onde
ambos seguem a lógica conhecida por causa e efeito. Vejamos cada um:

a. Dedutiva, quando a premissa secundária é apresentada como resultado ou consequência (efeito)


da premissa principal. Geralmente se utiliza a fórmula inicial: logo, portanto, consequentemente
etc;

b. Indutiva, quando as premissas secundárias são apresentadas como o motivo (causa) da premissa
principal. Geralmente se utiliza a fórmula inicial: porque, por causa, devido etc.

6. APLICAÇÃO

O professor possui a liberdade de fazer aplicações ao final da explanação de uma premissa secundária.
Mesmo assim, toda conclusão do estudo e do sermão deve trazer uma aplicação geral facilitando a
adequação do que foi ensinado com o cotidiano de cada ouvinte.

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EXEMPLOS PRÁTICOS

Veremos agora dois exemplos simples de como organizar um sermão ou estudo expositivo e temático;

1. EXPOSIÇÃO DE UM TEXTO

TÍTULO “O espírito santo na vida do crente” ou “A plenitude que enobrece”

TEXTO Efésios 5: 15 – 21

ELUCIDAÇÃO Falar sobre a importância do Espírito Santo na vida do crente para, em seguida,
apresentar o contexto do trecho a ser estudado

PROPOSIÇÃO GERAL “A plenitude do Espírito resulta em uma vida cristã autêntica”

PROPOSIÇÕES SECUNDÁRIAS ① “Porque nos move a uma liturgia plena” (verso 19).

② “Porque nos faz gratos em qualquer situação” (verso 20).

③ “Porque nos impele a servir ao próximo” (verso 21)

APLICAÇÃO Questionar se temos de fato o enchimento do Espírito e de como este enchimento


influencia o comportamento diário na família, na igreja e no trabalho. Neste ponto
pode ser cantada uma música ou declamada uma poesia.

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2. DESENVOLVIMENTO DE UM TEMA

TÍTULO “A vitória do crente” ou “Vencendo antes da chegada”

TEXTO CENTRAL João 16: 33

ELUCIDAÇÃO Falar sobre o problema do desânimo, suas causas, bem como a hostilidade do mundo
contra o crente.

PROPOSIÇÃO GERAL “A vitória é uma certeza na vida do crente”

PROPOSIÇÕES SECUNDÁRIAS ① “Por depender do Cristo Vencedor”.


 No céu e na terra (Mateus 28: 18)
 Sobre o Inimigo (Colossenses 2: 14: 15)

② “Pois nossa vitória é a vitória do Senhor”.


 Deus é pelos seus (Romanos 8: 31, 32)
 O crente está em Cristo (Efésios 2: 4 – 6)

③ “O crente apenas toma posse desta vitória”.


 O crente é mais que vencedor (Romanos 8: 37)

APLICAÇÃO Questionar sobre nossas reações diante dos problemas e como vivemos a promessa
bíblica da Vitória em Deus. Neste ponto, de igual modo, pode ser cantada uma música
ou declamada uma poesia.

3. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

O professor deve ter alguns cuidados na sua forma de abordagem. Vejamos as principais:

a. Não divagar, fugindo do alvo principal. Cuidado com as digressões;


b. Sempre utilize recursos didáticos (ilustrações verbais ou visuais);
c. No caso de projeção, cuidado para não utilizar figuras que dispersem a atenção no tema;
d. Respeitar a linguagem média dos ouvintes;
e. Cuidado com os termos e com a dicção;
f. Evite fazer gracinhas ou ser engraçado o tempo todo, pois quando for sério, os ouvintes não serão;
g. Cuidado com a quantidade de versículos periféricos, sempre procure projetá-los ou falar de cor;
h. Fale o menos possível (estudo) de muito (o tema);
i. Variar a entonação de voz conforme o exposto, principalmente na pregação;
j. Sempre que possível se incluir na exortação;
k. Estar atento à disponibilidade e prontidão dos alunos com relação ao tempo;
l. Procure sempre atingir os objetivos estipulados àquela lição;
m. Esteja sensível à necessidade dos ouvintes.

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CONCLUSÃO

Como afirmei na introdução desta apostila, o tema sobre como preparar um estudo e um sermão foi
abordado de forma absolutamente introdutória. Neste sentido recomendo a leitura de livros e textos
que possam aprofundar um pouco mais esta arte tão sublime, a arte de ensinar. É muito importante
que cada professor seja responsável em estudar para que não fique improvisando na sala de aula
trazendo explanações superficiais cuja base é somente os clichês evangelicalistas.

Espero sinceramente que você se sinta motivado a trabalhar duro para que seus ouvintes possam ser
alimentados com alimento de qualidade. Que o resultado de seu ensino redunde em transformação de
vida pela edificação. Que você seja um instrumento poderoso de divulgação e aplicação das Escrituras
com conteúdo doutrinário e conhecimento dos textos. E que a finalidade seja a glória do nosso Deus.

Não desista e que o Senhor Deus o abençoe!

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