Apostila 5 PGM Aluno PDF
Apostila 5 PGM Aluno PDF
Apostila 5 PGM Aluno PDF
Amado pastor ou líder, que bom que você está com este material em mãos! Ele foi
projetado para o período de treinamento dos futuros líderes de PGM através do PGM
Protótipo. Após participar de um seminário sobre a visão bíblica de Igreja
Multiplicadora, desenvolver marcas de um Pastor Multiplicador, e ter escolhido, em
oração, os líderes que darão continuidade ao processo em direção a ser uma Igreja
Multiplicadora, é hora de começar o primeiro PGM, que servirá de protótipo e modelo
para as demais multiplicações.
Que benção! Imaginamos a sua motivação em formar novos discípulos e
compartilhar o amor de Deus através de Relacionamentos Discipuladores com esses
líderes do PGM Protótipo! Essa etapa ficará marcada na vida de todos, para sempre!
Como você já sabe, o Trilho de Implementação é composto de 3 fases, as quais
chamamos de Paradas: 1ª) Pastor Multiplicador; 2) Liderança Multiplicadora; e 3) Igreja
Multiplicadora. A seguir, você reencontrará o Trilho de Implementação completo. Para
começar o PGM Protótipo, você já deve ter passado pela 1ª Parada e agora está na 2ª.
Para chegar à 2ª Parada (Liderança Multiplicadora), você já transmitiu a visão de
multiplicação à sua congregação e liderança oficial, e identificou os líderes-chave (no
máximo 15). Estes irmãos já devem estar comprometidos com os princípios de Igreja
Multiplicadora e dispostos a estar envolvidos em RDs, principalmente com você,
enquanto líder.
Você pode encontrar o Trilho de Implementação para download gratuito, em
resolução ideal para impressão, na Rede Multiplique. Se ainda não faz parte dessa Rede,
solicite o seu ingresso escrevendo para [email protected].
Todas essas ações, e outras, estão descritas no Trilho de Implementação. É muito
importante que você comece o PGM protótipo somente depois de cumprir todos os itens
da 1ª Parada.
Uma vez vencida essa primeira etapa, é hora de dar início ao processo de formação
desses líderes através do PGM Protótipo e dos Encontros de Formação. O PGM
Protótipo tem como objetivo experimentar um PGM de forma prática. Ele não é uma
simulação do que é um PGM: ele é um PGM. Por isso, a exemplo de todo PGM
saudável, ele não se restringirá à reunião em si. Enquanto líder, você deve intensificar,
além da reunião, os RDs com os membros do grupo, levando-os a fazer o mesmo entre
si.
As diferenças do PGM Protótipo para um PGM comum são que: 1) O PGM
Protótipo não terá visitantes (ele é composto de líderes escolhidos pelo pastor) e,
portanto, não vai crescer ao longo do tempo; 2) O PGM protótipo não terá apenas um ou
dois líderes em treinamento. Na verdade, todos os seus membros são líderes em
treinamento, que serão preparados para a primeira multiplicação de PGMs; e 3) O PGM
protótipo terá a duração uma duração de 3 a 6 meses, e não a duração média de um ano
de um PGM comum. Este material foi elaborado pensando nessa duração máxima, de 6
meses. Considere uma duração menor somente se a Igreja já tiver vivenciado boas
experiências nas áreas de discipulado e grupos pequenos. Neste caso, selecione alguns
roteiros de cada bloco.
1
O encontro de formação de líderes, que pode acontecer no horário da EBD, por
exemplo, servirá de treinamento formal, para que os líderes conheçam os princípios
bíblicos, o que é o PGM e a sua operacionalidade, a Evangelização Discipuladora, os
elementos do Relacionamento Discipulador, e assim por diante. O Protótipo, que pode
acontecer na casa do pastor, servirá para vivenciar o que é um PGM, servindo de
modelo para os futuros PGMs. Este será o tempo de implantar os princípios do cuidado
mútuo e da multiplicação nos futuros líderes, definindo o ritmo e o funcionamento de
todos os PGMs. Para o encontro de formação de líderes, a nossa sugestão é usar os
slides e vídeos dos seminários básicos (Seminários 1 e 2), disponíveis na Rede
Multiplique.
Os roteiros constantes deste material devem ser usados nos encontros do PGM
Protótipo. Como você pode observar, ele é composto de uma série de 5 blocos de
roteiros, cada um com 5 roteiros (exceto o baseado em Jonas, que tem 6), totalizando,
assim, 26 reuniões ou seis meses de encontro. Cada bloco aborda um dos cinco
princípios bíblicos de Igreja Multiplicadora, sendo que todos esses princípios acabam se
entrelaçando em vários momentos.
1. Oração – Aprendendo a orar com os Salmos: uma análise dos diferentes tipos de
oração registradas em Salmos.
Para cada roteiro sugerimos um esboço de mensagem para ser ministrada à igreja
toda. Sugestões desse tipo sempre sofrerão adaptações pelo pregador, para acrescentar
seu estilo, suas experiências e informações do contexto de cada congregação. Na
verdade, esperamos que isso aconteça mesmo. Mas, à parte dessas adaptações,
considere seriamente pregar à igreja a mensagem relativa ao roteiro, pois além de dar
base para a reunião do PGM a igreja toda estará estudando os cinco princípios de Igreja
Multiplicadora. O PGM protótipo compartilhará essas pregações durante a semana, o
que é mais edificante, mas a igreja também será edificada pelos temas ensinados pelo
pastor.
2
Aproveite para chamar, nos cultos principais, membros do PGM Protótipo para
testemunhar da bênção que é o PGM em sua vida e em seu crescimento espiritual. Ao
mesmo tempo, desafie a igreja a pôr em prática os princípios estudados. Uma forma de
fazer isso é pela aplicação do Cartão Alvo de Oração. A meta é desenvolver uma cultura
de cuidado e paixão pela evangelização em toda a igreja.
Seguir essa série de cinco blocos de roteiros também servirá para estimular a data da
primeira multiplicação, ditando o ritmo do processo. Quando o PGM Protótipo já
estiver maduro, com os líderes formados, eles começarão novos PGMs com, no máximo
5 membros da igreja, para que o crescimento se dê com pessoas que serão alcançadas
pela evangelização discipuladora. Em algumas poucas multiplicações subsequentes toda
a igreja estará envolvida em PGMs de forma segura e saudável. A 3ª Parada do Trilho
(Igreja Multiplicadora) será, em muito, consequência do sucesso dessa etapa do PGM
Protótipo.
Além dos roteiros, atente para os seguintes detalhes:
3. O PGM são pessoas, não a reunião. O Protótipo precisa viver isso também, com
RDs durante a semana, entre os encontros. Na verdade, o pastor deve demonstrar aos
participantes o que significa ser cuidado de forma individualizada. Este será um tempo
primordial para que os líderes aprendam o que é o Relacionamento Discipulador e como
ele se desenvolve na prática.
3
A Segunda Igreja Batista de Palmas (TO) usa o acróstico TESTES para definir o seu
processo de identificação de novos líderes, que pode ser bastante útil aqui também.
Transparente
Ensinável
Servo
Tratável
Esperançoso
Submisso
Por fim, a questão é minimizada quando temos em mente que, embora as principais
ações do pastor sejam focadas no GPM Protótipo, seus RDs devem incluir pessoas de
fora do grupo. Até porque a formação de líderes precisa ser um processo constante para
que haja a multiplicação nos próximos ciclos.
E A 1ª PARADA?
Não é objetivo deste material repetir os conceitos de outras literaturas de Igreja
Multiplicadora. Mas, a título de revisão e de incentivo a quem estiver com este material
em mãos, mas sem ter participado de um seminário ou feito a leitura dos demais livros,
se este é o seu caso, dê uma pausa antes de continuar e conheça mais sobre a visão de
Igreja Multiplicadora. Acesse o Trilho da Implementação e confira item a item como
está o seu progresso no entendimento de tudo o que envolve essa visão.
Igreja Multiplicadora é um chamado a retornarmos aos princípios neotestamentários
de ser igreja, com a Grande Comissão sendo o propósito da Igreja, e não apenas uma de
suas muitas atividades, mesmo que vista como prioritária. Igreja Multiplicadora não é
método ou modelo, nem é simplesmente o PGM, nem se resume a materiais, e muito
menos uma questão de mudar tudo. O nosso foco são princípios, não estruturas.
Princípios são bíblicos, e inegociáveis. Estruturas são flexíveis e adaptáveis.
Este material não comenta sobre como e por que precisamos retornar aos princípios.
Esse é um assunto para os Seminários de Igreja Multiplicadora e os livros Igreja
Multiplicadora: cinco princípio bíblicos para o crescimento (organização de Fernando
Brandão), De Volta aos Princípios: vivendo o jeito bíblico de ser igreja (Fabrício
Freitas), Pequeno Grupo Multiplicador: compartilhando o amor de Deus por meio dos
relacionamentos (Márcio Tunala) e Relacionamento Discipulador: uma teologia da
vida discipular (Diogo Carvalho), além da Série Vivendo os Princípios, com diversos
títulos. Também não detalharemos o funcionamento do Pequeno Grupo Multiplicador,
assunto do livro de Marcio Tunala.
“Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra
de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos (Salmos 90.17)”
Milton Monte
Missionário Multiplicador da JMN para o Nordeste
4
SUMÁRIO
5
Aula 19: O líder e seu caráter 49
Referências 66
6
ORIENTAÇÕES SOBRE O ENCONTRO DO PGM
QUEBRA-GELO
O ambiente no encontro precisa ser descontraído. Muitas vezes é necessário quebrar
a formalidade, proporcionando interação e liberdade. Com o passar do tempo as pessoas
já se tornam tão próximas umas das outras que o quebra-gelo muitas vezes é
dispensável.
TEMPO DE MULTIPLICAR
Cada membro do PGM é um potencial discipulador para pessoas de seu
relacionamento familiar, social e profissional. Durante esse tempo, estimule os
membros compartilhar como está o contato com os seus Alvos de Oração. Pergunte
quais desafios estão enfrentando para aproveitar as oportunidades de compartilhar o
amor de Cristo com eles e de convidá-los para participar das reuniões do PGM. Além
disso, em todo o tempo, o líder deve relembrar as pessoas que o objetivo do PGM é
crescer e se multiplicar. O prazo para a multiplicação pode variar, mas a
7
intencionalidade da multiplicação jamais pode sair da pauta do grupo. O PGM Protótipo
experimentará esse momento de forma diferenciada.
TEMPO DA IGREJA
Esse é um espaço para membro do PGM e visitantes serem informados sobre as
atividades mais importantes (não todas) oferecidas pela igreja. Também pode ser um
momento para orar pela igreja e sua liderança.
Reunir um grupo de pessoas regularmente em uma casa requer responsabilidade,
trabalho e dependência do Espírito Santo. Outros pontos relevantes também devem ser
observados:
Tenha Criatividade - O encontro deve acontecer com espontaneidade. O líder deve
encontrar maneiras criativas para conduzir cada momento.
Compartilhe Responsabilidades - Quanto mais membros estiverem envolvidos com
tarefas no PGM, maior o comprometimento. Na música, nos contatos durante a semana,
com as crianças, na condução do roteiro, no agendamento dos próximos encon-tros, fica
muito mais fácil liderar um PGM quando as tarefas são repartidas.
Prepare o Lanche com Simplicidade - O lanche existe para abençoar e não para
tumultuar o encontro. Cabe ao líder garantir que o preparo do lanche não seja mais
importante do que o encontro.
Faça um Rodízio de Residências - É recomendável que o PGM realize o rodízio de
residências, para que todos tenham maior oportunidade de trazer seus amigos e parentes
ao encontro.
Termine os Encontros no Horário - Respeite os tempos estabelecidos. O fato de
iniciar no horário honra aqueles que foram pontuais e de terminar no horário previsto
evita transtornos.
Coloque as Cadeiras em Forma de Círculo - Todos devem estar bem acomodados
e que consigam se visualizar confortavelmente. O PGM é um lugar de relacionamento e
tudo deve favorecer isso.
Testemunhar motivos de louvor - É estimulante receber notícias de fatos
abençoadores. O PGM é um lugar de benção, onde o Senhor opera milagres.
Compartilhar o agir de Deus sempre vai contribuir para uma fé viva.
Facilite a conversa no momento de compartilhamento - É muito importante
promover um diálogo participativo. Todos precisam falar e sua forma de enxergar
precisa ser sempre respeitada.
Para saber mais sobre o encontro do PGM, faça a leitura do capítulo 6 do Livro
“Pequeno Grupo Multiplicador: Compartilhando o amor de Deus através dos
relacionamentos”, escrito pelo Pr. Márcio Tunala.
MÃOS À OBRA!
8
Tema 1
APRENDENDO A ORAR COM OS SALMOS
9
Aula 01 - A CENTRALIDADE DA PALAVRA DE DEUS
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Pedir aos participantes que respondam à pergunta: há algo que hoje considero
prazeroso, mas que não considerei assim no início (como uma limitação dietética, por
exemplo)?
1Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos
pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! 2Ao contrário, sua satisfação está
na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. 3É como árvore plantada à beira de
águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele
faz prospera! 4Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. 5Por isso os
ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos.
6Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à
destruição!
1. Como meu estilo de vida pode demonstrar que tenho prazer na Palavra de Deus?
Como posso crescer mais nesse aspecto?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
10
2. Qual a diferença da oração centrada na Palavra de Deus e a oração centrada em
nossa satisfação?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3. O que caracteriza a vida de alguém que é como uma árvore junto a ribeiros de
águas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
11
Aula 02 - ORANDO PELOS QUE DISCORDAM DE NÓS
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Faça uma lista mental:
Quando eu penso em pessoas que me magoaram eu penso em _______________.
Quando eu penso em pessoas que eu ofendi eu penso em ______________.
12
1. Quando estou sendo alvo de intrigas e controvérsias, como eu oro pelos que
discordam de mim e me perseguem?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2. ‘Quando vocês ficarem irados, não pequem’; como isso é possível e como orar
nessas ocasiões?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
13
Aula 03 - ORANDO EM MEIO AO SOFRIMENTO
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Complete a frase: por Deus ser o meu pastor eu não sinto falta de _________________.
O Salmo que estudaremos hoje ensina a orar no meio do sofrimento; mesmo nestas
circunstâncias, Deus é apresentado como guia e cuidador.
No v. 3 há a transição da metáfora (pastor e ovelhas) para a realidade (nós e Deus),
pois o Senhor nos guia nas veredas da justiça por amor do seu nome. As provisões
divinas têm valor porque incluem o cuidado espiritual, a vida moral. Confiado nesse
alvo do Pastor, Davi lembra que mesmo quando andasse por um vale de trevas e morte,
não temeria perigo algum, pois sentiria a vara e o cajado do pastor a lhe proteger.
Davi menciona o sofrimento. Um pastor, um cuidador é bom não apenas na bonança,
mas na tribulação também. A fé não pode servir somente à vida, mas também na morte.
Ao dizer ‘preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos’ (v. 5), Davi cria a
imagem de perseguições e problemas por fora, enquanto há aceitação e banquete por
dentro. A ênfase não é no inimigo, mas no que está dentro da casa. Por isso, a oração
não poderia terminar de forma diferente: Tu me honras, ungindo a minha cabeça com
óleo e fazendo transbordar o meu cálice. Sei que a bondade e a fidelidade me
acompanharão todos os dias da minha vida, e voltarei à casa do Senhor enquanto eu
viver (vv. 5 e 6).
1. O Salmo ensina a orar focando em Deus, não na dor. Como tem sido nossas
orações em meio ao sofrimento?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
14
2. “Nossa fé precisa servir tanto em tempos de vida como em tempos de morte. Nossa
fé não deve ser usada para evitar a dor, mas para confiamos em Deus apesar da dor”.
Comente como essas verdades têm sido experimentadas em sua vida.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3. Conte sobre situações em que você tem encontrado consolo, mesmo quando não vê
soluções.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
15
Aula 04 - ORANDO E PRATICANDO O QUE ORAMOS
QUEBRA-GELO (5 MIN)
O que mais tem me marcado nessa série de roteiros é ___________________.
A mensagem central é que toda a Terra deveria louvar ao Senhor, o único Deus; os
deuses das nações, adorados em forma de ídolos não poderiam ser Deus. Os judeus não
tinham imagens; a arca era sim um símbolo da presença de Deus, mas não era adorada;
em nada se comparava às imagens dos ídolos.
Toda a mensagem de Deus aos judeus, formou o pensamento sobre o que de fato
Deus é (criador, soberano, santo, amor justo, alegria), abominando o que é criação
humana (animismo1, fetichismo2, libertinagem, medo, legalismo).
Apesar da excelente doutrina do Salmo, uma lição implícita desta oração, e que
queremos focar em nosso momento de compartilhar, é que os judeus cantavam o Salmo,
mas não o praticavam. Enfatizavam ‘anunciem a sua glória entre as nações’, mas não
faziam isso. Neste, e em outros aspectos também, oravam mas não praticavam o que
criam.
1. A visão de Igreja Multiplicadora, o conceito de Evangelização Discipuladora, de
Relacionamentos Discipuladores, usa muito da expressão ‘intencional’, que é um
chamado a admitirmos que algumas atitudes de discipulado não serão tomadas
naturalmente por nós, mas dependerão de um esforço consciente sob a graça de Deus.
O que tem sido mais difícil para mim? Por que?
( ) Orar com paixão pela conversão das pessoas de meu cartão alvo.
( ) Iniciar relacionamentos discipuladores com pessoas de minha família e falar sobre fé.
( ) Iniciar relacionamentos discipuladores com pessoas de meu trabalho / escola /
vizinhança e falar sobre fé.
( ) Investir tempo em pessoas que querem o discipulado.
( ) Investir mais tempo pessoal em oração e leitura bíblica.
( ) Praticar no cotidiano a compaixão e graça.
( ) _____________________________________________________________.
16
2. Que decisões eu tomo hoje para aproximar cada vez mais minha vida de oração de
minha prática?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
17
Aula 05 - ORANDO E RECORDANDO
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Quem pode compartilhar uma situação em que não via solução e o milagre
aconteceu?
A ideia deste tipo de oração do Salmo 114 é louvar a Deus pelos feitos do passado,
gravar esses feitos, e renovar a fé para o futuro.
No Salmo 114, para atingir esses objetivos, Deus é apresentado como tendo
autoridade sobre toda a natureza, o que se vê a partir da saída de Israel do Egito (v. 1);
No deserto, Judá tornou-se o santuário de Deus, e seu domínio (v. 2). A abertura do
Mar Vermelho (Êxodo 14) e a passagem a pé enxuto pelo Jordão (Josué 3), eventos que
à época não suscitaram a fé esperada, agora são usados para despertar a fé através da
oração (v. 3).
Como lidar com o passado em nossas orações: fugindo dele? Tentando negá-lo?
Triste pelo que aconteceu? A oração do Salmo 114 nos ensina a usar o passado para
aprender a não cometer os mesmos erros. Ensina a usar o passado para ter esperança.
Ensina a ser seletivo (o Salmo114 não cita a incredulidade, por exemplo). Ser
seletivo é retirar o passado do coração, deixando-o apenas na mente.
Além de nos ensinar a lidar com o passado em nossas orações, o Salmo 114 tem uma
grande mensagem: Deus é irresistível. Submetamo-nos a ele, portanto.
1. Que experiências de meu passado, boas ou ruins, serviram para formar o que sou
hoje?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
18
2. Como posso ver Deus agindo nessas experiências?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3. Há algo do passado que ainda precise ser resolvido em minha vida? Posso
compartilhar sobre isso, ou ainda é muito forte relembrar?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
19
Tema 2
A MISERICÓRDIA DE DEUS EM TRANSFORMAR PESSOAS
É com grande alegria que lhe apresentamos a série de roteiros de PGM “O Coração
Misericordioso de Deus”, baseada no livro de Jonas, com a proposta dos seguintes
encontros:
1. O Coração Misericordioso de Deus
2. A Soberania de Deus em Ação
3. Um Arrependimento de Verdade
4. Quando Não Entendemos os Planos de Deus
5. O Tratamento de Deus em Nosso Coração
6. A Nossa Resposta
Em Mateus 12.40-41 Jesus cita Jonas como um personagem real, e não uma alegoria;
Jesus cita como real inclusive a história do grande peixe. É nisso que cremos também.
Estudar Jonas será um tempo precioso para aprendermos ainda mais sobre o amor
misericordioso de Deus.
Jonas foi profeta em Israel na época do rei Jeroboão II (793 a 753 a.C),
contemporâneo de Oseias e Amós, outros profetas bíblicos. Em 2º Reis 14.25, vemos
que Jonas não foi um profeta somente a Nínive (capital da Assíria). Ele também foi
profeta em Israel, pregando ao povo de Deus.
Jonas teve um ministério muito eficaz, mas ficou insatisfeito com os resultados, por
não ter o mesmo coração de Deus. Hoje nós também corremos o risco de não ter um
coração alinhado com Deus e Sua missão. Por isso, nosso objetivo com essa série é
aprendermos mais sobre o coração misericordioso de Deus para nos tornarmos
parecidos com Ele. Que Deus o abençoe nessa caminhada.
20
Aula 06 - O CORAÇÃO MISERICORDIOSO DE DEUS
QUEBRA-GELO (5 MIN):
Alguma vez na vida, alguém já usou de misericórdia para com você? Como você se
sentiu?
3. Que ações eu poderia fazer além das que já estou fazendo para levar essa
misericórdia a todas as pessoas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
A história de Jonas é bastante conhecida. A Assíria não era uma grande potência
mundial, mas já era conhecida por seus crimes e violência e despontava como um
provável inimigo de Israel. Deus envia Jonas a esse povo visando ao seu
arrependimento, o que resultaria em bênçãos para Israel também. Por motivos pessoais
ou nacionalistas, Jonas não quer pregar em Nínive, não quer o seu arrependimento,
prefere a disciplina de Deus sobre aquele povo. Deus quer conceder salvação, Jonas
21
quer condenação. Deus demonstra ter um coração compassivo, Jonas um duro coração.
Diferentes do profeta, nós precisamos ter um coração parecido com o de Deus, cheio de
misericórdia, como seus filhos amados.
22
Aula 07 - A SOBERANIA DE DEUS EM AÇÃO
QUEBRA-GELO (5 MIN):
Complete a frase: “Quando penso que Deus é soberano sobre todas as coisas, eu me
sinto _____________”.
(Deus ser soberano significa que Ele é o criador, sustentador, redentor, juiz e Senhor
da história e do universo, que governa pelo seu poder, dispondo de todas as coisas, de
acordo com o seu eterno propósito e graça).
Convocado, Jonas fugiu, não da presença literal de Deus, mas de Seus planos. Ele
devia ir a Nínive, mas foi para Társis, destinos totalmente opostos. Apesar da
desobediência do profeta, a vontade de Deus foi feita. No texto, Deus mostrou
autoridade sobre o vento e o mar (v. 4), a sorte (v. 7), as circunstâncias (v. 14), o grande
peixe e a vida de Jonas (v. 17). Deus usou os eventos para a Sua glória na conversão dos
marinheiros. Ele é soberano.
1. Já houve alguma situação em que Deus demonstrou ser soberano sobre a minha
vida? Como foi?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2. Os marinheiros tiveram mais compaixão de Jonas do que Jonas dos ninivitas. Que
situação eu posso lembrar de ter agido como os marinheiros (com misericórdia)?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
23
3. E de alguma situação em que tenha agido como Jonas (sem misericórdia)? Como
me senti depois?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
24
Aula 08 - UM ARREPENDIMENTO DE VERDADE
QUEBRA-GELO (5 MIN):
Qual foi a coisa mais tola em que eu gastei dinheiro? Como foi?
Temos visto que o objetivo do livro de Jonas é nos ajudar a ter o mesmo coração
compassivo de Deus. Já estudamos que Deus ordenou a Jonas ir e pregar em Nínive,
mas ele rejeitou por não querer a conversão dos ninivitas. Esse fato vai ficando mais
claro à medida que o livro vai ao chegando ao fim. Ao fugir da vontade de Deus, Jonas
foi jogado ao mar e salvo por um grande peixe. Sua oração de arrependimento (pelo
menos por conta da situação) foi atendida e ele ganhou outra chance. Agora, o profeta
finalmente chega à grande Nínive e prega a mensagem de Deus. O resultado foi o
arrependimento da nação inteira, em todas as classes sociais.
1. Naquela cultura, jejuar e vestir-se de pano de saco eram um modo de expressar
uma tristeza profunda. Quando eu peco e me arrependo, que atitudes mostram para
Deus que estou de fato arrependido?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
25
3. Para termos um coração misericordioso como o de Deus, como deve ser a nossa
disposição de perdoar?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
26
Aula 09 - QUANDO NÃO ENTENDEMOS OS PLANOS DE DEUS
QUEBRA-GELO (5 MIN):
Já passei por alguma situação engraçada por não saber me comunicar com alguém
em sua língua? Como foi?
2. Jonas se recusava a sentir o mesmo que Deus sentia pelos Ninivitas. Nós, pelo
contrário, devemos desenvolver os mesmos sentimentos de Deus pelas pessoas. Que
adjetivos relacionados a Deus eu posso ver nesse texto que estão faltando em minha
vida? Deixe-me comentar a respeito.
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
27
TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (25 MIN)
Alguém no grupo ou de fora está passando por problemas sérios? Vamos interceder
por essas pessoas para que esses problemas as levem para mais próximo de Deus, e não
para mais longe.
28
Aula 10 - O TRATAMENTO DE DEUS EM NOSSO CORAÇÃO
2. Nem sempre a disciplina de Deus é bem vista. Mas a disciplina de Deus é vista
na Bíblia como prova de seu amor (veja Hebreus 12.6, por exemplo). Como devemos
reagir quando somos disciplinados por Deus?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
29
3. Como podemos demonstrar amor mesmo quanto temos que confrontar as
pessoas que estão erradas?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
30
Aula 11 - A NOSSA RESPOSTA
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Quando aprendi a andar de bicicleta, qual foi a dica mais importante que recebi e
como coloquei em prática?
2. Agora que sabemos o que Deus espera de nós para termos um coração como o
dEle, que ações podemos realizar de forma prática para manifestar misericórdia às
pessoas ao nosso redor?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3. Se você estivesse no lugar de Jonas, qual seria a sua postura depois que o livro
terminou?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
31
TEMPO DE ORAR UNS PELOS OUTROS (25 MIN)
Vamos orar, agradecendo por esta caminhada em Jonas e pedindo que o Espírito
Santo aplique as verdades aprendidas em nossa vida de forma prática.
32
Tema 3
A CONTINUIDADE NO REINO DE DEUS: REFLEXÕES EM 2 TIMÓTEO
A segunda carta de Paulo a Timóteo é uma despedida de Paulo. É uma carta espontânea,
sem a necessidade de responder a qualquer questão doutrinária ou administrativa, como
nas outras cartas que escreveu. Paulo chama a Timóteo de filho (1.2) e eram muito
apegados: choraram quando se despediram pela última vez (1.4) e é provável que
Timóteo não tenha mais visto Paulo antes de sua execução.
Na ocasião em que escreve, Paulo está preso (1.8), não a prisão registrada em Atos 28;
essa nova prisão deve ter acontecido em Roma (1.17), depois do ano 64 (ano do
incêndio em Roma e início das perseguições aos cristãos). Sua execução por
decapitação, por ser cidadão romano deve ter acontecido antes do ano 68 (os não
romanos eram devorados por animais, ou queimados vivos, ou crucificados).
Conforme Carlos Osvaldo Pinto (Foco e Desenvolvimento no Novo Testamento,
Hagnos, 2008, p. 271), a carta tem três objetivos:
1. Encorajar Timóteo em face do sofrimento que seria consequência das perseguições
daquele tempo, principalmente as vindas do Império Romano, mas também das
provações do ministério (2.4);
2. Convocar Timóteo a dar continuidade ao que Paulo começou (2.2, 4.5). Na ocasião,
Timóteo pastoreava a igreja de Éfeso, uma das mais importantes da época;
3. Incentivar Timóteo, e sua geração, a viver e pregar o evangelho com perseverança e
pureza (2.15).
Estudaremos a carta pensando nesses objetivos, mas focando também a necessidade de
continuidade no Reino de Deus.
Na visão de Igreja Multiplicadora, essa ideia de continuidade se aplica muito bem ao
princípio de Plantação de Igrejas. Cristãos se multiplicam; Pequenos Grupos
Multiplicadores, se multiplicam; Igrejas também precisam se multiplicar.
E assim, o Reino de Deus alcança outros lugares e tem sua continuidade através das
gerações.
Os temas tratados serão:
1. Deixando um legado
2. O ‘padrão’ multiplicador de Paulo
3. Vivendo os valores do Reino
4. Pregando a Palavra
5. Completando a carreira
Mãos à obra!
33
Aula 12 - DEIXANDO UM LEGADO
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Se eu pudesse ser outra pessoa quem eu seria?
34
ORANDO UNS PELOS OUTROS (25 MIN)
Compartilhar necessidades pessoais ou que sejam do conhecimento do grupo;
apresentá-las ao grupo todo e orar em duplas ou trios.
35
Aula 13 - O ‘PADRÃO’ MULTIPLICADOR DE PAULO
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Que tradição de meus avós mantenho até hoje?
Hoje veremos que Paulo apresenta um, vamos chamar assim, padrão de discipulado
muito profundo. Alguns cristãos vivem suas vidas sem jamais testemunharem de Jesus,
ou levarem alguém à Cristo. Outros, são um pouco mais zelosos e falam de Jesus em
algumas oportunidades. Uns, mais zelosos ainda, não apenas evangelizam, mas
praticam o que temos chamado de Evangelização Discipuladora (a comunicação do
Evangelho aliada ao relacionamento discipulador com o objetivo de chamar, agregar e
aperfeiçoar discípulos multiplicadores). Neste sentido, que é a interpretação correta da
Grande Comissão, Paulo apresenta um aprofundamento do conceito: para haver
continuidade no Reino de Deus, precisamos pensar na multiplicação gerações à nossa
frente.
Não apenas fazer discípulos multiplicadores nesta geração, mas discípulos
multiplicadores que produzam outros discípulos multiplicadores, alcançando futuras
gerações e dando continuidade ao Reino de Deus.
1. O padrão de Paulo foi:
Paulo » Timóteo » Homens fieis » Outros
36
2. Paulo cita 3 figuras, para expressar a dedicação necessária na tarefa de multiplicar-
se através das gerações:
• a do atleta (disciplinado nos treinos e obediente às regras):
• a do soldado (dedicado exclusivamente à sua causa)
• a do lavrador (paciente, mas recompensado com os frutos).
a. Como posso melhorar o meu padrão de disciplina na vida discipular?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
c. Que alegrias tenho experimentado através da vida dos que tenho discipulado?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
37
Aula 14 - VIVENDO OS VALORES DO REINO
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Quem é a pessoa que você mais respeita?
38
1. Minha luta contra o pecado tem incluído evitar conversas, palavreado e
atividades inúteis? O que tenho evitado?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2. O que tenho feito para, a cada dia, manejar bem a Palavra da Verdade?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
39
Aula 15 - PREGANDO A PALAVRA
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Compartilhe uma situação dessa semana que deixou você estressado e como você
lidou com isso?
Para continuar o ministério de Paulo, Timóteo deveria estar disposto não apenas a
enfrentar provações com perseverança, mas também a combater a heresia com a
pregação da Palavra. Deveria ser um servo sempre disponível a fazer isso porque a
tendência do ser humano é aderir à heresia ou ao ensino de um evangelho fácil, que
despreza a comunhão com o Senhor, o serviço ao próximo, e a santidade no viver.
Há mais interesse em palavras de autoajuda, do que em palavras de auto confronto.
Há mais interesse em promessas divinas do que em obediência aos seus mandamentos.
Há mais interesse em aprofundar conhecimentos do que em viver a vida simples do
cristianismo. Definitivamente há mais interesse no que agrada aos sentimentos
humanos, do que naquilo que agrada a Deus.
E Timóteo não deveria pregar como que esperando a condenação dos ouvintes, mas
com paciência e conhecimento, procurando corrigi-los e trazê-los de volta à Deus;
Timóteo deveria ser sóbrio, disposto a suportar sofrimentos, cumprir plenamente o
ministério.
Esse pedido de Paulo é tão sério, que ele o faz solenemente na presença de Deus e de
Cristo Jesus.
40
1. Quantas e quais pessoas, amantes de mitos ou de palavras agradáveis a si
mesmas, estão em meu cartão alvo de oração? O que tenho feito para lhes pregar a
Palavra?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
41
Aula 16 - COMPLETANDO A CARREIRA
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Há alguma coisa que você tem sonhado fazer por muito tempo? Por que você ainda
não fez?
2. Tenho guardado a fé? Fazer a obra de Deus tem me deixado cansado, frustrado,
magoado ou pensando em desistir? (Neste momento, se alguém quiser compartilhar
sentimentos de dificuldade em guardar a fé, será apropriado.)
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
42
3. Eu poderia dizer, hoje, que completei a carreira em meu ministério e em minha
família? Fiz aquilo para o que fui chamado e deixei alguém para continuar? (Se sim,
comente quem. Se não, comente o que gostaria de mudar de agora em diante.)
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
43
Tema 4
NEEMIAS E AS MARCAS DA LIDERANÇA EFICAZ
44
Aula 17 - O QUE MOTIVA O LÍDER
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Qual foi a coisa mais especial que alguém já disse para você?
Neemias queria ver a aliança entre Israel e Deus restaurada; reconhecia que a
situação presente era resultado da quebra dessa aliança e se dispôs a falar com o rei
Artaxerxes, na época, senhor de toda a região que incluía também Jerusalém.
Neemias era o copeiro de Artaxerxes, aquele que provava as bebidas que o rei
beberia depois, portanto um cargo de altíssima confiança do rei e de elevada posição
social. Entretanto, sua posição, seu status, sua vida tranquila e segura, não o afastaram
da fé, nem o fizeram esquecer de seu povo, de seus semelhantes.
Por isso, quando recebeu as notícias de como estava Jerusalém (totalmente arrasada),
sua reação é de choro e lamento, que o levaram a orar e jejuar por aquela situação.
45
1. Eu sou um líder atualmente? O que me motiva a sê-lo?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2. Como me sinto quando os resultados não são os que eu esperava? Como reajo
quando as pessoas são ingratas com meu trabalho?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
46
Aula 18 - O LÍDER PLANEJA
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Quando você era pequeno, o que você ‘queria ser quando crescer’?
47
3. A quem, e como, tenho ensinado sobre planejar e orar?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
48
Aula 19 - O LÍDER E SEU CARÁTER
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Em qual capa de revista você gostaria de sair e com qual frase de destaque?
49
Neemias pôde corrigir tais práticas por causa de seu caráter; diferente destes nobres,
ele não tirou vantagem nem mesmo do fato de ser o governador deles e ter o direito de
cobrar impostos. Na verdade, Neemias foi além disso: doava de seus próprios recursos,
com uma elevada despesa diária.
Neemias era um homem de vida exemplar, que não buscava seus próprios interesses.
Diz-se que um líder nunca será maior que seu próprio caráter: Neemias era grande, em
ações, em visão, em dedicação, em caráter. Tanto que no cap. 6 ele pode ignorar a
acusação de que pretendia ser rei em Jerusalém.
1. Tenho consciência dos pontos em que minha liderança é prejudicada por algum
traço de caráter ou de comportamento? (Se possível, falar sobre isso, para receber
estímulo ou exortação, com oração)
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
50
Aula 20 - O LÍDER ORA
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Onde você estava quando orou profundamente pela última vez? O ambiente ajudou?
Não é por acaso que todos os grandes líderes da Bíblia são homens de oração.
Somente quem é capaz de perseverar em oração é capaz de perseverar face às
dificuldades. A perseverança obtida sem oração é fruto da força humana, portanto
limitada. É na oração que o caráter do líder é forjado e moldado, e é através dela que a
esperança é renovada.
Neemias demonstra isso na prática. Uma simples leitura mostra que Neemias ora em
todos os momentos, e não apenas separa momentos de oração. Oração não era opção
para Neemias, era um estilo de vida.
Orava com confiança. Orava confessando. Orava até a chamada oração
‘imprecatória’ (pedindo a justiça de Deus sobre pessoas), o que só se faz quando o
coração não está cheio de sentimento de vingança.
Certamente também orava por si mesmo, por suas necessidades, mas no registro do
livro, suas orações são na maioria ‘para fora’, intercedendo por outros que não ele
mesmo.
Neemias viveu a máxima de não trabalhar para Deus, mas trabalhar com Deus.
1. Como tem sido minha vida de oração?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2. Quanto de minhas orações são ‘para fora’ (pelos outros, por transformação) e
não apenas para dentro (por mim, minhas necessidades)?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
51
TEMPO DA IGREJA (5 MIN)
(Informar a agenda da igreja, suas ênfases e motivos de oração. Interceder pela
liderança pastoral.)
52
Aula 21 - O LÍDER BUSCA O AVIVAMENTO
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Como Deus usou você recentemente?
53
A obra de Neemias estava completa, agora.
1. Como os projetos (ou programas, ou atividades) que estou envolvido atualmente
tem focado na necessidade de conduzir as pessoas a um ‘avivamento’?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2. Que mudanças seriam necessárias para que esse objetivo seja alcançado?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
54
Tema 5
RUTE: A PRÁTICA DA COMPAIXÃO E GRAÇA
55
Aula 22 - A PRÁTICA DA COMPAIXÃO E GRAÇA
QUEBRA-GELO (5 MIN)
O que é novela pra você?
56
O livro também detalhas as leis de Deus para o tratamento dos necessitados, e é por
isso que estudaremos sua narrativa, procurando desenvolver em nós um maior
entendimento e prática do princípio da Compaixão e Graça.
3. Quando e como eu fui instrumento de Deus para abençoar uma pessoa estranha
que passava por uma grave crise em sua vida?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
57
Aula 23 - A COMPAIXÃO NA LEI DE DEUS
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Cite uma ocasião em que você foi protegido ou beneficiado por obedecer à alguma
lei (como usar o cinto de segurança, por exemplo).
58
Não temos a data certa, mas essas práticas foram esquecidas pelo povo de Deus,
aumentando em muito o sofrimento dos mais pobres, no entanto sabemos que esse não
era o plano de Deus.
1. Não vivemos mais por aquelas regras civis dos dias de Rute, mas como posso
cumprir seus princípios hoje? Eu tenho cumprido esses princípios?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3. As leis que comentamos hoje, foram deixadas por Deus para proteger os muito
pobres. Em que outras situações, diferentes de problemas financeiros, devemos
expressar compaixão e graça?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
59
Aula 24 - A SOBERANIA DE DEUS E O SOFRIMENTO
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Como Deus abençoou você na última semana?
Estamos numa série de estudos que, esperamos, nos ajudem a desenvolver mais o
princípio da Compaixão e Graça. Nossos estudos estão baseados no livro de Rute, e no
encontro de hoje veremos como este livro apresenta Deus como aquele que está acima
do sofrimento, sendo soberano em todas as situações.
Ele pode disciplinar com um propósito, como no caso da fome, que tinha como
objetivo levar os israelitas a abandonarem a idolatria (Juízes 2). Nada foge ao seu
poder!
Elimeleque, sai de Israel, onde pesa a mão de Deus, mas tem uma morte prematura
junto com seus filhos, sem deixar descendentes: morte prematura e esterilidade são
sinais do julgamento de Deus em todo o Antigo Testamento. Não é à toa que Noemi se
queixa de que a mão de Deus se voltou contra ela (1.13).
Sendo ou não disciplina, Deus está no controle de tudo. As mortes do marido e filhos
são instrumentos para que Noemi venha a conhecer o verdadeiro significado da
plenitude (cf. 1.20, 21 com 4.14-15). A recusa do resgatador mais próximo é um mal
sim, mas culminará com a perfeita solução para os problemas de Noemi e Rute, que
terão um resgatador mais amoroso lhes providenciará descanso e prosperidade.
60
1. A confiança na soberania de Deus pode nos levar à omissão, se pensarmos que
não devemos intervir no sofrimento que alguém está vivendo, pois este pode estar nos
planos do Senhor. Por que não posso usar a soberania de Deus como uma desculpa para
não fazer nada para ajudar alguém?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2. A história começa com Noemi mudando seu nome (1.20-22), pedindo para ser
chamada de Mara (amarga) e termina com sua sorte mudada. De fato, é muito comum
as pessoas avaliarem a vida de acordo com o momento que estão vivendo, e não pela fé.
Tenho agido assim? Como posso confiar mais em Deus e não julgar a vida de acordo
com o momento?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
61
Aula 25 - POR QUE PESSOAS NECESSITAM DE COMPAIXÃO?
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Qual foi a pior tempestade ou desastre que você já viu?
Continuando nossa série de estudos em Rute, veremos nesta reunião alguns dos
aspectos que levam pessoas a necessitarem de que outras exerçam compaixão e graça.
Ao promulgar as leis de Deus, Moisés afirmou: sempre haverá pobres/necessitados
na Terra (Deuteronômio 15.11); Jesus repetiu a mesma expressão em João 12.8. Isso já
seria suficiente para reconhecermos a necessidade de termos compaixão e graça, mas
além da pobreza há as angústias, as tribulações, os lutos. É por isso que não se pode
confundir compaixão e graça com ação social e/ou solidariedade. Compaixão é sentir
com o outro a tragédia pessoal que ele enfrenta, com o desejo sincero de minimizar seu
sofrimento. Como já foi definido: é possível dar sem amar, mas é impossível amar sem
dar.
Além da disciplina de Deus, o livro de Rute descreve outras razões para o
sofrimento. O egoísmo (oposto à compaixão), como bem retratado na recusa do
resgatador de Noemi (Rute 4.6) e na escolha pelo conforto feita por Orfa, é uma dessas
razões (Rute 1.14).
Outra grande razão é a incredulidade, bem retratada na decisão de Elimeleque de
fugir da disciplina de Deus para um país que desagradava ao Senhor (embora, como já
vimos, não tenha conseguido fugir da disciplina de Deus). Elimeleque tem mais fé na
sorte, que em Deus. Em Moabe, a viúva Noemi estava numa situação pior que aquela
enfrentada em Israel. As decisões de Elimeleque terminam por piorar o que já estava
ruim, pondo-a numa situação não apenas de dificuldades econômicas, mas de abandono
também.
Egoísmo, circunstâncias de nosso tempo, decisões nossas ou dos próximos a nós, ou
até mesmo a disciplina de Deus, podem nos fazer passar por sérios problemas. Dessa
forma, assim como gostamos de receber compaixão e graça quando o caso é conosco,
devemos também expressá-las, independentemente do porquê de estarem na situação
em que estão.
62
1. Que pessoas do meu conhecimento estão precisando de compaixão e graça? O
que as levou a essa situação: tragédias, decisões erradas, estarem próximas de pessoas
inconsequentes, etc.?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3. Embora não possamos definir se o que alguém está sofrendo faz parte do
processo de uma disciplina de Deus ou não, como posso exercer compaixão e graça a
alguém nessas condições?
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
63
Aula 26 - A COMPAIXÃO É FEITA POR PESSOAS
QUEBRA-GELO (5 MIN)
Se você tivesse de viajar para o Japão de avião (20 horas de voo) quem você
escolheria para sentar ao seu lado?
Que benção: estamos concluindo hoje nossa série de estudos em Rute, com o foco no
princípio da Compaixão e Graça.
Aprendemos que Deus é Deus de Compaixão, tanto que em suas leis, que visavam
nossa santidade, também incluíam leis sobre compaixão com o próximo; santidade e
compaixão andam juntas (no que Jesus concordou integralmente, conforme Mateus
23.23).
Vimos que Deus é soberano, usando as mais diversas circunstâncias deste mundo
caído para cumprir seus propósitos: problemas e sofrimento são inevitáveis, mas Deus
está no controle. Mesmo quando pessoas são dominadas pelo egoísmo, como o remidor
que se esquiva de cumprir seu papel, Deus está no controle.
E uma das lições que ficam mais evidentes ao estudarmos Rute, é que Deus usa
pessoas para exercer seus planos de compaixão. Pessoas como Rute, que cumprem suas
promessas não apenas por fidelidade, mas por compaixão; pessoas como Boaz, que
obedecem aos mandamentos de compaixão, e vão além, por amor. Este foi o ensino de
Jesus a pergunta do doutor da lei sobre quem é o nosso próximo: usando a parábola do
bom samaritano (Lucas 10.25-37), Jesus responde que meu próximo é aquele de quem
eu me aproximo.
Apesar da oração de 4.11-12, apesar de evocar uma situação semelhante no passado,
nenhuma das pessoas envolvidas podia imaginar que, três gerações à frente (um pouco
mais de 100 anos), Israel teria encerrado o período de confusão e desordem social que
foi o período dos Juízes, que o Reino seria instaurado e que este reino seria
majestosamente consolidado por Davi, a tal ponto de prefigurar o reino do Messias.
Ninguém nos dias de Rute poderia imaginar que seu bisneto seria o grande Davi.
64
1. O que aprendi com essa série de estudos foi...
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
65
REFERÊNCIAS
66