Roteiro - Teatro Vida de Santa Edwiges
Roteiro - Teatro Vida de Santa Edwiges
Roteiro - Teatro Vida de Santa Edwiges
Narrador(a): Nã o Importa quanto viveu, mas sim a mensagem que nos deixou, que é
e sempre será atual. Santa Edwiges nasceu na Europa Central, numa regiã o chamada
Silésia, em 1174. Seu pai se chamava Bertoldo de Andech, Marquês e Duque, e sua
mã e Inês, filha de Conde. O casal teve 8 filhos 4 homens e 4 mulheres.
Narrador(a): Dentre estes filhos, um deles é Edwiges. A Princesa Inês acaba de tê-la,
trazendo assim uma grande alegria a todo o Palá cio.
Ação: (A princesa Inês sai da porta lateral com o bebe com Duque Bertoldo)
AÇÃO: (Aperta a criança contra o peito, faz-lhe carinhos por um tempo. Faz o
sinal da cruz e dá-lhe um beijo materno.)
Bertoldo: Minha filha!!! (Dá-lhe um beijo) Já decidiste qual nome daremos a ela?
AÇÃO: (Entra Santa Edwiges criança pela porta lateral ajoelha-se no altar.)
Santa Edwiges Criança: Meu Deus, muito obrigada por esse dia de hoje. Obrigada
pela mamã e pelo papai e todas as pessoas que eu vi hoje. Quero te agradecer pelo
dom da vida. Quero crescer em graça e idade para viver pela honra e gló ria do Senhor
Jesus. Eu quero ser educada entre as religiosas para amar a Deus e ao pró ximo, que
eu seja fiel ao meu batismo por toda a minha vida. Amém.
Narrador(a): Edwiges tinha apenas 12 anos quando seu pai arranjou- lhe um noivo.
O escolhido se chamava Dom Henrique, Duque da Silésia - atual Polô nia.
Narrador(a): Firme e resoluta, Edwiges aceita Dom Henrique por seu marido até
que a morte os separe. Henrique era um amante nã o só de sua santidade, mas um
imitador de suas virtudes, e seguia os mesmos caminhos dessa santa mulher.
(PAUSA)
Narrador(a): Passado algum tempo de seu casamento a graciosa Edwiges diz a seu
esposo Dom Henrique a tã o esperada notícia.
Edwiges 12 anos: Henrique você será o primeiro a saber, tenho uma grande notícia
pra você!
Dom Henrique: Esta é a melhor notícia que você poderia me dar meu amor!
Edwiges: Tenho algo que quero lhe pedir, e espero que me compreenda.
Dom Henrique: Claro que sim Edwiges. O importante é que estaremos juntos para
ver nosso filho nascer e crescer.
Narrador(a): Assim que nasce o primogênito, este recebe o nome do pai.Com essa
mesma emoçã o de ser pai recebem também com muito amor os outros 5 filhos:
Conrado, Boleslau, Inês, Sofia e Gertrudes.
AÇÃO: Chegam algumas pessoas, que tentam ajudar, mas já é tarde demais. Um
dos escudeiros de Dom Henrique também chega e verifica a respiração dele.
AÇÃO: Os homens pegam uma maca, colocam o corpo de Dom Henrique e o levam
para fora pela lateral da igreja. Todos saem de cena.
CENA 04: A Vida no Convento
AÇÃO: Gertrudes e Santa Edwiges saem da porta lateral, se põe no meio do palco
para o diálogo.
Edwiges ADULTA: Você nã o ignora minha filha, quanto mérito há em poder dar
esmolas.
Ação: Gertrudes veste Santa Edwiges com as vestes preta e branca, bíblia e terço,
característico das imagens católicas.
Narrador(a): Uma irmã que havia perdido quase toda a visã o, suplicou a Edwiges o
sinal da cruz sobre seus olhos afetados. A santa percebeu que a pobre irmã a julgava
capaz de realizar prodígios.
Edwiges: Deus a perdoe, minha irmã , porque sendo eu uma mulher feita de pobre
barro, a senhora vem pedir a mim uma coisa dessas? Desista disso. Querer de mim
um milagre se a senhora nã o pode obter de Deus?
Irmã: Edwiges, pela graça do Deus todo poderoso, ainda assim, insisto... me abençoe.
Irmã: Eu posso ver! Por Deus... eu posso ver! É um milagre! Deus seja louvado. Muito
obrigada irmã Edwiges. Que Deus esteja convosco.
Edwiges: Nã o fui eu, mas o Senhor que a iluminou e fez ver novamente!
Narrador(a): Santa Edwiges também previu sua morte. Certo dia recebeu uma visita
de uma nobre e piedosa mulher chamada Myleisa. Chegado o dia da partida na hora
da despedida.
AÇÃO: Santa Edwiges está numa cama, sem forças. (Entra Myleisa)
Narrador(a): Algum tempo antes da enfermidade que levou Santa Edwiges a morte,
ela mandou que lhe administrasse o sacramento da unçã o dos enfermos. As boas
irmã s do mosteiro perceberam que o fim de Edwiges estava pró ximo, pois ela nã o
fazia nada sem ter certeza do que predizia. A irmã Adelaide se aproximou e lhe disse:
Adelaide: Senhora, como está pedindo unçã o, ferindo assim nossos coraçõ es, se a
senhora está bem de saú de nã o havendo, portanto nenhum sinal da morte pró xima?
Esse sacramento é para aqueles que estã o em perigo de vida.
Edwiges: Sei caríssima Adelaide, sei que é assim esse sacramento é realmente para
aqueles que estã o em perigo de vida. Você lembrou-me bem o costume da igreja. Mas
convém considerar o seguinte ponto: com o sacramento da unçã o dos enfermos o
cristã o arma-se com armaduras espirituais contra as forças do mal. Por isso ele deve
ser recebido com suma devoçã o pelos fiéis. Eu, embora pareça estar com saú de, logo
estarei entre os enfermos. Quero estar bem preparada para ir ao encontro do senhor
Jesus.
Adelaide: Eu atendo.
AÇÃO: Entra o Padre para realizar a unção dos enfermos em Santa Edwiges.
Narrador(a): Foi cumprido seu desejo, recebeu o sacramento da unçã o dos enfermos
alguns dias depois caiu gravemente enferma. E como ela predisse, assim aconteceu.
As Irmã s nã o tinham mais tranquilidade para as oraçõ es, pois, as visitas nã o
cessavam.
Edwiges deixou-se cair suavemente, olhou mais uma vez para o alto e voou para a
eternidade! Morreu a santa.
AÇÃO: Alguns homens entram com a maca, a colocam nela e saem pelo centro
da igreja, carregando-a, bem visível, para que as pessoas a vejam.