15 - PADRE ANDRÉ PRÉVOT - Sua Última Viagem
15 - PADRE ANDRÉ PRÉVOT - Sua Última Viagem
15 - PADRE ANDRÉ PRÉVOT - Sua Última Viagem
OBSERVAO. Em 1914, no seu XXXV caderno, no N 28, na pg. 109, Padre Dehon escreve o seguinte: Hoje o aniversrio da morte de Padre Andr. Ns cantamos a Missa de Rquiem. Ele nosso santo. Suas virtudes se manifestaram de uma maneira herica. Seu amor pobreza legendria, sua castidade especial, sua obedincia total. Que caridade ele teve para todos! Seu sorriso constante marcava a paz de sua alma. Ele escreveu o livro: AMOR, PAZ E ALEGRIA. Ele viveu este esprito antes de descrev-lo. Discpulo do Santo Cura dArs e da Madre Maria Vernica ele foi para ns o modelo de sacerdote-vtima do Sagrado Corao de Jesus. Eu o invoco para que ele nos ajude nas circunstanciais difceis que estamos passando. No dava valor poltica. Ele acreditava, como a Madre Maria Vernica, numa restaurao prxima da Frana., mas ele dizia, como ela, que em lugar de procurar avidamente as profecias, necessrio de rezar e de reparar para apressar a misericrdia do Sagrado Corao. 1
A LTIMA VIAGEM DE PADRE ANDR PRVOT??? APRESENTAO. Por ocasio da transferncia dos restos mortais de Padre Andr Prvot de Sittard para Asten, no dia 11 de setembro de 2006, o Irmo Jos Vrancken, SCJ, custdio do sepulcro na Capela de Andr Prvot, quer novamente colocar a vida de Padre Andr debaixo dos holofotes: Com isso no quero contar-lhes uma nova histria, mas somente relatar de uma maneira sucinta o que encontrei em nossos arquivos, mas que seja de uma maneira mais atualizada. Um outro motivo que em nosso tempo to agitado uma vida santa no pode ser entregue a um esquecimento. No bom deixar correr os anos antes que se comea a modelar uma imagem da pessoa por meio de vagas lembranas e anotaes em papeis amarelecidos. O Padre Pedro Schellens, SCJ, dizia em sua alocuo por ocasio do Centenrio da existncia da Capela de Padre Andr em Sittard no dia 02 de outubro de 1989: Quando queremos falar sobre o nosso Padre Prvot, o melhor que podemos fazer tomar como ponto de partida tudo aquilo que sabemos dele: sua 3
fotografia. Pois na realidade todos ns conhecemos dele a mesma fotografia, pois somente h uma foto dele em circulao. Ainda h uma outra fotografia de Padre Andr como jovem religioso, mas esta quase ningum conhece. uma diferena muito grande com Padre Dehon, que de todas as maneiras possveis fazia pose para o fotgrafo: a cavalo no Brasil, ajoelhado num genuflexrio diante da imagem do Sagrado Corao, sentado com as Constituies em suas mos e, at uma foto cmica, em traje de cerimnia, na qual ele est com um barrete sacerdotal oriental na sua cabea. Padre Andr no era assim. Ele permitiu s uma vez para ser fotografado, depois que o fizeram acreditar, que ofenderia profundamente o fotgrafo se o negasse. Esta fotografia conhecida com a cabea torta, tem algo de ingnuo, algo de bondoso e confidencial 2. Na biografia de Padre Andr Prvot podemos ler que ele, depois de seu falecimento provisoriamente foi enterrado num jazigo de uma famlia amiga no Cemitrio de Mevergnies perto de Brugelette no dia 29 de novembro de 1913. Somente 23 anos mais tarde, a primeira guerra mundial foi disso a causa, em novembro de 1936, seus restos mortais foram transferidos para Sittard na Holanda. Desde aquela data o Padre Andr descansa na antiga capela da Casa das Misses em Sittard. Que esta no seria sua
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R.P. Dorresteijn, SCJ, Leven em Persoonlijkheid van pater Dehon, pg.: 216.
ltima viagem nesta superfcie terrestre, naquele tempo ningum podia adivinhar. Ou ser que ele ainda tinha que realizar uma misso especial para o pas da paz e liberdade, assim como ele gostava de chamar a Holanda. E esta misso no muito urgente especialmente em nosso tempo? NOTA: Por ocasio da transferncia dos restos mortais de Padre Andr Prvot de Sittard para Asten, Irmo Jos Vranken, SCJ, fez esta apresentao e a pequena biografia de Padre Andr que segue para a revista SCJ-CONTACT, no N 162. Essa revista tem por finalidade ser um informativo sobre a Congregao para as Famlias e Parentes dos Missionrios SCJ da Holanda e da Blgica. Acrescentaremos alguns dados que nos parecem importantes para o conhecimento deste grande e pequeno Padre: grande nos olhos de Padre Dehon, como a nota introdutria j faz transparecer, e de tantos novios que ele acompanhou, pequeno nos seus prprios olhos, sobretudo, quando ele se colocava diante do Santssimo Sacramento para passar uma horinha com o Corao de Jesus. Um livrinho que nos ajudou muito, foi editado pelo Apostolado da Reparao (A.R.T.: Adveniat Regnum Tuum: Venha a ns o Vosso Reino) na Holanda: Em Memria de P. ADREAS PRVOT S.C.J., Fundador do Seminrio das Misses em Sittard em 1966. 3 No rodap indicaremos sempre as fontes.
Nagedachtenis van P. ADREAS PRVOT S.C.J, Stichter van het Missiehuis Sittard.
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VIDA E OBRA DE PADRE ANDR PRVOT. Padre Andr Prvot nasceu no dia 9 de novembro de 1840 em Teil, um lugarejo no Sudeste da Frana, que fica na margem direta do curso inferior da Rhne. Ele foi o nono de uma famlia de 15 filhos. A preocupao principal de seus pais, que viviam com toda simplicidade e com toda convico sua f catlica, era de educar os filhos que Deus lhes deu para devolv-los a Deus. Numa famlia to catlica reinava sempre alegria e o contentamento. Assim foram tambm os anos da infncia de Padre Andr. Por ocasio de seu Batismo recebe o nome de Leo. Eram anos de uma imensa felicidade e de uma paz profunda. A casa paterna com suas tradies crists, era um ambiente frtil para a vocao sacerdotal de Leo. Pois, quando o confessor de Leo, o Reverendo Padre Olier, no dia da sua Primeira Comunho, falou sobre a escolha de um estado de vida, ele j se mostrou, na idade de 12 anos, estar firmemente decidido para se tornar sacerdote para se doar plenamente a servio da Igreja. No dia 1 de abril de 1850 recebeu o Sacramento da Confirmao pelas mos do futuro Cardeal-Arcebispo de Paris, Dom Guibert. Nunca Andr perdeu de vista que os trs Sacramentos do Batismo, da Eucaristia e da Confirmao, que ele recebeu nos seus primeiros dez anos de vida, fez de sua alma o templo da Santssima Trindade. E este templo ele quer defender custe o que custar. As celebraes anuais destas festas espirituais nunca perderam sua ateno. Como homem de 60 anos ele pede 6
numa carta: Ajude-me para celebrar dignamente o aniversrio de minha Primeira Comunho na festa de Nossa Senhora das Sete Dores, e tambm de meu Batismo e de minha Confirmao e da minha Primeira Missa. 4 Depois que o jovem Leo Prvot comunicou a seus pais sua deciso o desejo de querer ser sacerdote, eles lhe deram seu consentimento e a sua bno. Seu Diretor Espiritual o apresentou aos Padres Basilianos que num lugarzinho, chamado Aubenas, no to distante de Teil, mantiveram um colgio. Depois de completar os estudos primrios Leo Prvot foi matriculado no Seminrio Maior de sua prpria Diocese Viviers e foi acompanhado pelos Padres Sulpicianos. Uma vez que Leo queria se unir mais intimamente ainda com Deus, bateu em 1859, nas portas do Noviciado dos Jesutas em Aix. Mas a ele exagerou evidentemente tanto, que ele, depois uns dois anos, voltou para casa como um esqueleto, como diziam suas irms, para procurar no ambiente familiar recuperao de suas foras. No dia 1 de abril de 1865, no dia do aniversrio de sua Confirmao, foi ordenado dicono e no dia 10 de junho seguinte foi ordenado sacerdote. No dia seguinte celebrou no maior silncio, a sua Primeira Missa. Seu ideal mais sublime de suas oraes e de seu esforo foi alcanado.
Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.:
CURA DE ALMAS NA PARQUIA. Nos primeiros 20 anos de sua longa e fecunda vida sacerdotal o Padre Andr trabalhava como Padre Diocesano na cura de almas. Somente os primeiros anos depois da sua Ordenao Sacerdotal eram dedicados exclusivamente aos estudos, enquanto tambm dava aulas. Tudo o que aprendia por meio de sua palavra, tambm pregava pelo exemplo. Em 1869 foi nomeado com Reitor das Irms Urselinas em Aix e aqui comeou seu servio sem descanso em benefcio das almas. 5 O centro de todo seu esforo na cura das almas, desde j, sua devoo ao Sagrado Corao de Jesus. Sua vida e seu esforo apresentar ao Corao de Jesus, desprezado e abandonado, almas que, por um amor verdadeiro, querem reparar a ingratido, a falta de amor e o dio de tanta gente contra este Corao. Este vai ser a finalidade de seu apostolado no Mosteiro das Urselinas. Muitas vezes e horas a fio ficava ajoelhado diante do Sacrrio. J agora a penitncia reparadora ele exercia de uma maneira extraordinria, sobretudo pela pobreza voluntria e por sua grande generosidade. Aos mendigos at ele dava sua comida para contentar-se somente com po seco. Seu salrio mensal de 200 francos em todo silncio, ele passava para um orfanato indigente. Certa noite levou
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Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 8-9.
sua roupa de cama para um doente pobre. Ele ganhou um brevirio novo de presente. Ele o vendeu e o resultado da venda ele deu aos pobres. Dizia: O velho j serviu tanto, ainda agenta um bocado. Estas obras de mortificao e seu sincero amor para com o prximo tocavam mais as almas do que as pregaes mais extraordinrias. Quando Padre Prvot caiu na desgraa como capelo das Irms Urselinas, porque ele era, conforme o Bispo, mstico demais, ele foi banido da Diocese em 1875 para um lugarejo perto do Mar Mediterrneo, Port-de-Bouc. A parquia a estava completamente abandonada. Somente com seu Brevirio debaixo do brao ele chegou a, sem enxoval, sem mveis, sem dinheiro. Um pedao de po e um pouquinho de vinho era sua refeio; ele dormia numa camada de sarmentos e o pouco dinheiro que ele ganhava dava aos pobres. Ser que aqui se trata de um novo cura de Ars, no somente na sua apresentao, mas tambm interiormente? S h uma diferena, ele era um proco com dois ttulos de doutor, que, alm disso, falava cinco a seis lnguas e que viajou bastante. Naquele lugarejo ele se fazia muito amado como proco. Velejava com a juventude no mar. Ele no se comportou como um estranho no mundo. Quando, depois de algum tempo, pode voltar para sua Diocese, o povo protestou veementemente contra sua sada. Ele saiu s escondidas no meio da noite. Nos dez anos seguintes Padre Andr trabalhava como cura de almas em vrias parquias da Diocese e em cada uma delas conseguiu conquistar os fiis por sua piedade e sua generosidade. Neste tempo tambm no se esqueceu de 9
dar uma ateno especial sua formao intelectual e espiritual, mas tudo isso com a finalidade de reunir em redor de se um grupo de sacerdotes que tentaram viver o mesmo ideal: o amor e a reparao ao Corao de Jesus. Para alcanar esta finalidade partiu, por mais tempo, Cidade Eterna, a Roma do Papa Pio IX. A ele aproveitou para terminar os seus estudos que ele conclua com o doutorado em filosofa e em teologia. SUA MARCHA PARA A VIDA RELIGIOSA. Desde os primeiros anos de sua vida sacerdotal o Padre Andr se esforava para reunir ao redor de si pessoas que queriam dar ao Corao de Jesus amor e reparao. Os anos se seguiam sem que seus planos pudessem ser realizados. Ser que a Divina Providncia queria gui-lo por outros caminhos? 6 Naquele mesmo tempo que Padre Andr zelava, no Sul da Frana, para comear uma Congregao para sacerdotes que daria amor e reparao ao Corao de Jesus, no Norte da Frana um Cnego da Igreja Catedral de So Quintino, Doutor Leo Dehon, fundou a Congregao dos Oblatos do Sagrado Corao de Jesus. No dia 28 de junho de 1878 o Padre Dehon fez sua Primeira Profisso nas mos da Archipreste Mathieu que foi delegado por seu bispo para esta finalidade.
Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 10-11.
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Quando Padre Dehon nos primeiros anos depois da fundao de sua Congregao, comeou a traar as bases, as constituies e as regras gerais mais exatas, ele se dirigia a muitas comunidades religiosas, tanto de mulheres como de homens, para pedir orao e bons conselhos. Ele apresentou seus planos tambm a Dom Bosco e a outros superiores gerais de diversas Congregaes. Assim tambm Fundadora e Superiora Geral das Irms Reparadoras, Irm Maria Vernica do Corao de Jesus pediu conselho e orao. Naquele momento Padre Andr era o confessor e diretor espiritual da Superiora e da comunidade. 7 Irm Vernica queria fundar uma congregao de Padres Reparadores. Ela comeou em 1876 e em 1877 ela j estava nas maiores dificuldades. O Padre Andr Prvot escrevia assim: Quando as dificuldades estavam no seu auge na metade de 1877, a Reverenda Madre dizia: Peo a Deus que esta obra possa surgir em melhores condies. Reze comigo. Alguns dias depois, isso foi em julho, ela dizia: Nossa orao foi atendida. E ela mostrou-nos uma carta do futuro fundador dos Sacerdotes do Sagrado Corao em So Quintino, Dr. Leo Dehon, que ela no conhecia de modo nenhum e que lhe explicava seus planos 8. A Fundao dos Sacerdotes Vtima fracassou, mas dois deles se tornaro grandes foras para a Congregao de Pe.
Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 11. 8 Andr Prvot, Vida da Madre Vernica pg. 785 e 786
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Dehon. O Padre Andr ser seu futuro Mestre de Novios. 9 e o Padre Charcosset que ingressou em dezembro de 1884. 10 Foi ela que lhe chamou a ateno para esta nova fundao. Durante muito tempo Padre Andr ainda ficou com srias dvidas. S depois da morte da Irm Maria Vernica ele se comunicou com Padre Dehon. Em Novembro de 1883 ele escreveu a Padre Dehon: Muitas disposies da Divina Providncia me incentivam de solicitar maiores informaes sobre a sua nova fundao. Tambm peo a apoio de sua piedosa orao para que possa conhecer a santa vontade de Deus e para que tenha coragem de seguila... . No mesmo instante Padre Andr mandou seu livro manuscrito: Amor, Paz e Alegria no Corao de Jesus e pediu se o contedo do livro estava de acordo com o esprito que animava a jovem Congregao. Depois de algumas correspondncias de um com o outro o Padre Andr, no dia 21 de maio de 1885, tomou a sua deciso e pediu a Padre Dehon para poder entrar na Congregao. Padre Dehon lhe comunicou que o contedo do livro estava de pleno acordo com o esprito da fundao e acrescentava ainda algumas explicaes sobre a finalidade e do esprito da Congregao. No dia 03 de dezembro de 1883 Padre Andr Prvot respondia: Sou muito grato por sua preciosa carta e as informaes anexas. Acho que afinal encontrei minha vocao. Depois de uma pesquisa sria e conscienciosa e, sobretudo, por muita orao, o Padre Andr assumiu a sua
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R.P. Dorresteijn, SCJ, Leven em Persoonlijkheid van pater Dehon, pg.: 61 e 62 R.P. Dorresteijn, SCJ, Leven em Persoonlijkheid van pater Dehon, pg.: 97.
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deciso no dia 21 de maio de 1885 e pediu ao Superior Geral da Congregao dos Sacerdotes do Sagrado Corao de Jesus para ser admitido.
UMA NOVA FUNDAO. As perseguies religiosas na Frana e o perigo permanente de expulso fizeram com que Padre Dehon, sobretudo em 1880, estivesse a procura de um refugio no exterior, antes da tempestade se rebentar em toda a sua violncia. 11 Foi nesta poca que o Padre Pascoal, um dos fiis colaboradores de Padre Dehon encontrou num jornal da Provncia de Limburgia na Holanda, um anncio da venda de uma casa que pertencia a um colega que serviu com ele no exrcito. Este anncio o Padre considerava como um indcio da Divina Providncia. No outono de 1882 viajou a Sittard para ver se o imvel era apto para abrigar uma fundao religiosa. Em dezembro tambm o prprio Padre Dehon veio a Watersleyde e eles decidiram para alug-lo provisoriamente. Por isso, numa quarta-feira, noite de junho de 1883, os Padres
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Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 13
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Lamour e Falleur se dirigiram a Sittard para preparar a antiga casa de campo de Watersleyde. Depois de ter pedido a ajuda de Deus e a proteo junto imagem de Nossa Senhora do Sagrado Corao na Baslica de Sittard, eles se dirigiram a Watersleyde aonde foram recebidos por pobreza extrema. A primeira coisa que ajeitaram foi um lugar para servir de capelinha para que o Divino Salvador pudesse estar no meio deles. Para l Padre Dehon transferiu seu Noviciado. Tambm Padre Andr Prvot partiu para o Norte para fazer seu perodo de experincia. Depois de quatro meses de noviciado o Padre Andr j mostrou claramente a suas virtudes e seu esprito comunitria. Por isso, no dia 22 de setembro de 1885, j podia emitir seus Primeiros Votos com um dispensa especial da Santa S. Por este gesto ele se consagrou para sempre jovem Congregao dos Sacerdotes do Sagrado Corao de Jesus. Na mesma quinta-feira, noite, comearam a nova fundao com uma Hora Santa. O MESTRE DE NOVIOS. Logo depois o Superior Geral da Congregao, Padre Dehon, mandou no ano de 1885 alguns candidatos para Watersleyde para iniciarem seu noviciado sobre a direo de Padre Lamour. Entre estes Novios estava tambm o Padre Andr Prvot. 12
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Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 14
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No decorrer dos primeiros meses de seu Noviciado o Padre Dehon e o Padre Lamour o observavam e constataram rapidamente as virtudes e as qualidades extraordinrias na pessoa de Padre Andr e as apreciava bastante. Por isso ele o nomeou Mestre de novios em outubro de 1886 em Watersleyde perto de Sittard e assim ficou durante 23 anos. Que o Padre Andr j um ano aps o seu Noviciado era capaz para este oficio, no era de admirar. Pois, antes de ingressar no instituto, j vrios meses seguidos ele estudou as regras e as constituies da jovem Congregao e... as praticava para si mesmo. Alm disso, mais de vinte anos vivenciou, de uma maneira extraordinria, a devoo ao Sagrado Corao, totalmente no esprito da Congregao. notvel que o Padre Dehon tivesse a coragem de nome-lo desde o princpio como Mestre de Novios. Que risco tomou Padre Dehon para confiar a formao de novos membros a algum que era impregnado com os princpios da escola da Irm Maria Vernica de uma tendncia totalmente diferente! Padre Dehon deve ter tido uma imensa confiana em Padre Andr. Os dois eram to diferentes, de ambientes quase opostas, herdeiros de tradies diferentes e, quanto ao temperamento, formao, cultura e estilo de moral estavam to distantes um do outro. H uma teoria, proveniente do segundo Superior Geral, o posterior Mons. Philippe, que a promoo inesperada de Padre Prvot coincidiu com o Consummatum est (Tudo est consumado). A Congregao dos Oblatos do Sagrado Corao foi supressa porque Roma achou que Padre Dehon seguia demais as inspiraes e as tais 15
revelaes, sobretudo, da Madre Irm Incia das Servidoras de So Quintino. Este fato botou Padre Dehon a pensar se ele era a pessoa mais indicada para dirigir a Congregao. Um bispo dizia pertinentemente que ele no prestava para isso. E ai chegou de vez Padre Prvot, que estava profundamente empolgado pelo mesmo amor para com o Sagrado Corao e a reparao. Nele Padre Dehon viu o homem que poderia dar a seus seguidores direo espiritual. Mais tarde Padre Dehon escrever: Padre Andr Prvot mais que eu o fundador da Congregao. Em outra ocasio Padre Dehon escreve sobre sue Mestre de Novios referindo-se espiritualidade dele: S havia um grito: ele um santo. Cada dia vivia o os conselhos evanglicos num grau herico. Ele vivia na f e na esperana. Nenhuma concesso natureza... A Divina Providncia me ofereceu este homem para formar os meus: vinte e trs anos foi Mestre de Novios, e aqueles, que o so agora, continuam sua tradio Em outro lugar de seu Dirio Padre Dehon se lembra: Suas virtudes evidentes e hericas, seu amor legendrio pela pobreza, sua virgindade radiante, sua obedincia total, seu amor que abrange tudo. Sua paz de alma profunda radiava de seu sorriso constante. Ele vivia no amor, na paz e na alegria antes de escrever sobre isso. Ele foi um modelo de sacerdote vtima 13. CONSTRUTOR, ESCRITOR E ADMINISTRADOR.
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R.P. Dorresteijn, SCJ, Leven em Persoonlijkheid van Pater Dehon, pg.: 100.
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Uma vez que a casa de Watersleyde desde j ficou pequena demais e conforme o julgamento do Reitor, Padre Andr Prvot, estava distante demais da estrada principal e da cidade, ele comprou em 1888 na vizinhana de Watersleyde perto de Sittard, uma fazenda. Nos fundamentos da antiga chcara surgiu um novo convento. Uma ateno especial ele dedicava capela da casa. Desde os primeiros tempos funcionava nesta casa uma escola das misses. Pois no decorrer dos primeiros anos muitos jovens da redondeza comearam a se agregar Congregao. Com a diviso da Congregao em Provncias (1908) continuou o funcionamento do Noviciado internacional. A bno de Nosso Senhor pairava visivelmente sobre o trabalho de Padre Andr Prvot. 14
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Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 15.
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Escola Apostlica de Sittard. Nas quatro janelas grandes a Capela de Padre Andr Prvot.
Sob a direo de Padre a casa cresceu conforme as necessidades. J em 1896 ele foi obrigado a construir uma ala enorme para abrigar a escola e em 1902 ele construiu, beirando a estrada, um prolongamento da Capela com a entrada principal da casa com parlatrios e quartos de visita. Todas estas obras e a manuteno das mesmas e a formao dos novios e seminaristas ocupou a vida Padre Andr durante 20 anos. Mas para ele todas estas preocupaes eram apenas uma parcela de seu dia. Ao lado disso ainda encontrou todo o tempo para escrever suas abras religiosas e ascticas, o que para ele era o mais importante.
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CARACTERSTICAS ESPECIAIS DE PADRE ANDR PREVOT. UM FERVOROSO VENERADOR DO SAGRADO CORAO. Incansavelmente o Padre Andr zelava para infundir nos seus Novios uma fervorosa devoo ao Sagrado Corao de Jesus. Ele mesmo estava profundamente compenetrado da seriedade da queixa do Corao de Jesus a Santa margarida Maria Alacocque sobre a imensa ingratido e a grande falta de amor dos homens que receberam dele s gestos de amor. 15
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Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 17.
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O fogo do amor do Corao de Jesus inflamou seu corao e sem descanso se esforou para que o mesmo fogo inflamasse os coraes daqueles que a ele foram confiados. Mais que 20 anos tentou imprimir nos seus novios, por meio de conferncias e exerccios espirituais, os princpios bsicos da devoo ao Sagrado Corao, que tambm so a finalidade da Congregao. Estes pensamentos sempre voltam nas suas cartas aos seus ex-novios. Em 1908 ele escreve: Compenetremo-nos profundamente do esprito de amar generosamente! Os sacrifcios que a Divina Providncia e a regra nos impem, assim como o silncio, a obedincia e tolerncia fraterna, sobretudo, em relao com os defeitos e as faltas dos outros e tambm de ns mesmos, tudo isso devemos aceitar com alegria como um sacrifcio de amor para o Sacratssimo Corao de Jesus para a salvao das almas imortais, um Apostolado de sacrifcio, amor e reconciliao: ESTA NOSSA VOCAO. Neste esprito Padre Andr acompanhou, mais de 20 anos, os jovens membros da Congregao dos Sacerdotes do Sagrado Corao. Tudo aquilo que Padre Andr ensinava a seus Novios, no eram palavras vazias, mas ele mesmo estava atrs de cada palavra por meio do exemplo herico de sua prpria vida de sacrifcio. Por isso suas explicaes, seus estmulos e seus encorajamentos foram aceitas e vivenciadas generosamente. Para todos, o seu exemplo era uma doutrina, uma admoestao e, se fosse necessrio, um aviso. Ofensas pessoais ele no conhecia e nunca se vingava. A nica maneira para ofend-lo era quando se negava ao Corao de Jesus um sacrifcio; quando nosso Divino Salvador recebia daquele de que se esperava um amor especial, apenas 20
indiferena e ingratido. E com um amor extremamente cordial ele recebia a todos, que com toda humildade se ofereceram para corrigir a falta cometida. PADRE ANDR ERA UM DEVOTO PIEDOSO DA VIRGEM MARIA.
Faa nas horas difceis como meu Pai fazia, dizia padre Andr a uma alma amargurada, ele rezava constantemente o tero. O que ele gostava de recomendar aos outros, ele fez a vida toda. Cada momento livre do dia ele explorava pela orao. Saindo de uma sala para ir a outra sempre andava de os olhos baixos e movimentando os lbios. Ele rezava. Sua orao preferida era antes de tudo o rosrio. S Deus sabe quantas vezes as continhas do tero passaram pelos dedos magros... Sempre o encontravam com o tero na mo. 16 Todos os dias, de manh cedo, ele se dirigia Baslica de Sittard para celebrar os Santos Mistrios diante da imagem da Me de Deus. No deixava de saudar os passantes. Nesta peregrinao ao Santurio da Virgem sempre carregava seu chapu nas mos postas diante do peito. Nem os dias de grande frio nem os de grande calor podiam mov-lo a colocar o chapu na cabea. Mas por baixo de chapu passavam as continhas do tero constantemente pelos seus dedos. Ele no podia esquecer-se de sua Me Maria. Seu amor para com Ela, s vezes, o fazia cego. Quando seus novios mendigavam um favor junto de seu mestre severo e ele no
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Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 19.
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queria ceder, eles somente precisavam dizer: Nossa Senhora gosta muito disso, imediatamente o Padre Andr consentia. Isso parece uma ingenuidade e muitas vezes eles abusavam dessa confiana Se estes novios sem nenhuma experincia se conscientizassem deste sinal externo de seu grande amor a Maria, e se compenetrassem nesta relao maravilhosa entre a me e o filho, ento eles teriam observado como sua devoo era segura e convincente. Padre Andr sabia o que significava a Me de Deus na obra salvadora de seu Filho. Estudos profundos e meditaes profundas o convenceram que tudo nos dado pela nossa Me Celeste. Foi um dos motivos porque ele inclua sua comunidade religiosa neste amor: Ela a Me da nossa famlia religiosa. Ela a a robusta Dona de casa, ele repetia vrias vezes. Por isso ele dedicou o ano todo a Maria no seu livro: O Ano com Maria. Por isso peregrinava como um peregrino infatigvel a todos os Santurios Marianos. Se Padre Andr Prvot vivesse hoje em dia com quanto entusiasmo e com quanta alegria ele teria colaborado para que cada cidade e cada vilarejo se consagrassem Virgem Maria. O PENITENTE AUSTERO. Todos que conheciam o Padre Andr colegas, seminaristas e todos que tiveram contato com ele falam com uma admirao respeitosa sobre sua vida de penitncia e sua disponibilidade constante para o sacrifcio. 17
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Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 21.
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De fato, a reparao e a imolao eram o motivo de toda sua vida. Por causa que tantos pecavam pela moleza e pelo luxo exagerado, ele queria reparar isso diante de Jesus se negando voluntariamente muitas coisas que em si so permitidos. Onde tantos gastavam seu tempo um presente to precioso de Deus, - pecando e colocando-se a servio do diabo e para seu Salvador no sobrava tempo nenhum, ele queria todo o tempo que lhe sobrava no meio de tantas atividades, dedic-lo orao e doar a seu Salvador. Enquanto tanta gente negava o jugo dos mandamentos divinos para caminhar no caminho largo de pecado, ele tinha a aspirao de caminhar a via real da santa cruz com toda a fidelidade. A quaresma da igreja e tambm de sua Congregao (cada sexta-feira) ele vivia com rigor implacvel. Pelo acmulo de atividades, cansativas e pesadas, e suas longas noitadas de orao junto ao Santssimo, ele no se permitia nenhuma dispensa das prescries da Quaresma. Ele expressava essa disponibilidade quando dizia: Cada minuto deve ser caracterizado por um sacrifcio. Ele no s dizia, mas o praticava todos os dias. Com tudo o que fazia, mesmo nas suas viagens, ele acrescentava uma penitncia ou uma mortificao. Padre Andr escolheu a pobreza como a sua noiva. Escolhia para si o mnimo e o mais simples em alimento, roupa e habitao. Ele queria seguir seu Divino Mestre o mais perto possvel e por isso, incondicionalmente, com Ele estar cansado e faminto, com Ele no possuir nada nem onde colocar a cabea. Seus bigrafos observam devotamente que sua vida se desenrolava em alguns metros quadrados: o corredor de sua cela para a capela, da capela para o refeitrio e depois de volta para sua cela. Foi mais ou menos assim. Mas isso deve ter sido 23
um absurdo.. Quando algum reitor e diretor de uma grande escola, para a qual foi necessrio buscar em Haia uma licena especial, quando se construtor de um enorme complexo, escritor de livros e pregador, ento se tem uma raio de ao maior que muitas vezes sugerido. Vamos fazer uma visita no quarto deste Padre santo como ele era chamado no meio do povo. Um espao grande e pobre no primeiro andar, com duas janelas altas ... sem cortinas. Quatro paredes caiadas de branco, um santinho do Sagrado Corao e de Nossa Senhora acima de sua mesa preso por um percevejo, uma mesa simplssima com os livros mais necessrios, uma cadeira sem espaldar. E dentro de sua vista um simples crucifixo que era para ele um incentivo constante para a penitncia. A estufa, num canto de seu quarto, em todos estes anos foi acesa uma vez s quando no ano de 1900 estava gravemente doente. Para o resto, tanto no vero como no inverno, era o mvel mais frio no seu quarto. Sua cama era uma cama dura de penitncia e que muitssimas vezes nem era usada. Alm destes sacrifcios exteriores o Padre Andr tinha que vencer numerosas horas de uma tristeza mortal, angstias de alma e de solido como seu Salvador no Jardim das Oliveiras. Assim com a perda de almas causava a Jesus um sofrimento profundo, assim a seu servo fiel, Padre Andr, sofria no mais profundo de sua alma, a infidelidade e a queda de tanta gente especialmente daqueles que se consagram ao servio do Corao de Jesus. O HOMEM QUE SEMPRE REZAVA. 24
De nosso Divino Salvador lemos no Evangelho: Ele passava a noite em orao. Que incentivo para o padre Andr! No pudestes vigiar comigo uma hora! Vigiai e orai! Esta repreenso e esta queixa, que o Divino Salvador repetiu mais uma vez a sua Serva Santa Margarida Maria Alacocque em 1675, tocaram profundamente o Corao de Padre Andr Prvot. Sua resposta no era um sentimento vago, mas um forte: Ecce Venio Aqui estou!. 18 Como Jesus tambm o padre Andr rezava sempre. De manh s quatro horas s vezes at mais cedo ele se dirigia capela, com muito respeito e amor beijava o cho e depois passava uma hora de adorao diante do Santssimo. Logo depois rezava a Via Sacra e quando a comunidade toda estava reunida, rezava com ela a orao da manh. Sempre era encontrado na Capela rezando diante de seu Divino Mestre a no ser que o amor ao prximo ou seu dever o chamou em outro lugar. Junto orao unia o sacrifcio: nunca se sentava na capela, nunca se apoiava no brao da cadeira, nunca colocava as mos diante do rosto. Muitas vezes rezava ajoelhado no piso frio, os braos estendidos em forma de cruz. E quando os braos comearam a se baixar pelo cansao, obrigava-se a voltar na primeira posio at que o esgotamento no mais o permitia. O ZELOSO TRABALHADOR.
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Nenhum dos muitos estudantes, novios, irmos ou padres que conviveram com Padre Andr - e muitos deles viveram vrios anos com ele - no podem se lembrar que ele passava qualquer momento sem nenhuma ocupao. Mesmo o recreio, que ele, conforme a regra passava no meio de sua comunidade, ele no considerava como tempo perdido. Ele considerava este exerccio como uma ocupao que agradava a Deus e assim era uma orao e, no mesmo tempo, uma ocasio de reparao e de exerccio do amor ao prximo. 19 Todo seu tempo, alm das construes e manuteno da casa, era dedicado para a formao dos novios. admirvel como Padre Andr ainda encontrou tanto tempo para escrever livros e cartas. De quatro dias da semana dedicava, cada vez, quatro horas para preparar publicaes ascticos e msticos. S queremos apresentar os mais importantes: Sua primeira obra: AMOR, PAZ, ALEGRIA contm uma sria de meditaes para o Ms do Sagrado orao, a maioria baseadas nas revelaes de Santa Gertrudes. Esta obra foi reeditada muitas vezes e foi traduzida nas principais lnguas do mundo. 20 Anos afim Padre Andr trabalhou num vasto livro de meditaes: O ANO COM MARIA. A este livro poderia se dar o subttulo de: At Jesus por Maria. Muitos destes pensamentos o autor escreveu ajoelhado na capela de sua casa diante da imagem de Maria em pedacinhos de papel sob a fraca luz da lamparina. Essa obra tem 1344 pginas.
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Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 25. 20 Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 26
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AS MEDITAES DA NOITE um livro com 748 pginas, que apresenta meditaes que tm um nexo profundo com a liturgia de cada dia. Ao lado destas obras principais deve-se acrescentar mais um dezena de livrinhos de meditaes: guias par um retiro, meditaes matutinas, celebraes de devoes especiais mensais, etc. Toda esta literatura impregnada pelo esprito da Congregao da qual Padre Andr era membro.
R.P. Andr Prvot, SCJ
Autor do livro: Amor, Paz e Alegria.
Primeiro Volume.
Estabelecimentos Casterman, S.A. Editoras Pontifcias 66, Rua Bonaparte, 66 Rua das Irms Negras, 28 PARIS VI TOURNAI 1921
Mais tarde em 1902 saiu ainda de sua mo a extensa Biografia (950 pginas) da Serva de Deus Maria Vernica do Sagrado Corao, fundadora e primeira Superiora Geral da Congregao das Irms Reparadoras. Padre Andr era dela o Diretor Espiritual. O RELIGIOSO E SACERDOTE EXEMPLAR 27
DO SAGRADO CORAO. Quando o Padre Andr veio Congregao dos sacerdotes do Sagrado Corao, esta existia fazia pouco tempo. As grandes idias de Padre Dehon, o Fundador, s podiam ser realizados passo por passo. E deviam ser viabilizadas por exemplos prticos. Parece que o Padre Andr sempre estava consciente desta grande responsabilidade. Em pouco tempo ele era o mais aplicado entre os Filhos de Padre Dehon. Durante toda a sua vida sacerdotal ele viveu a pobreza, a castidade e a obedincia. Depois de seus Primeiros Votos nada o segurava mais na sua aspirao incansvel para o mais alto grau de perfeio. 21 J falamos da sua pobreza e a vivncia da mesma. Quanto castidade, esta foi o claro de sua alma pura; de toda grande familiaridade, de uma sensibilidade exagerada, de toda liberdade no pensar e no falar ele tinha uma grande averso; Nunca se sentava, quando estava na sala de atendimento, sempre o olhar baixo, com todo cuidado evitava conversas inteis e prolongadas. Tudo isso no por uma timidez exagerada, mas pelo pensamento que se apresentava diante de seu esprito, a qual ele lia todos os anos no Brevirio na Festa da Santa gueda: Perteno quele a quem os anjos servem e cuja beleza o sol e lua admiram. Pelos mesmos conceitos severamente ascticos ele se deixava guiar pela obedincia. Padre Andr Prvot era um homem que por meio de orao, estudo, experincia e por um auto-treinamento
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constante conquistou uma grande independncia espiritual e que deixou a maioria, no caminho perfeio, muito para trs. Mas tudo isso devia ceder quando falava da obedincia. Seus novios contavam que, s vezes, ele renunciava de repente a uma opinio, a qual ele vrias vezes tinha manifestada. Eles no precisavam procurar muito tempo para descobrir a razo desta mudana instantnea: o Superior Geral o disps de uma maneira diferente. Sete anos antes de sua morte o Padre Andr foi transferido. . Em 1908 a Congregao dos Sacerdotes do Sagrado Corao foi dividida em duas Provncias. Um ano anterior, no dia 24 de setembro de 1907, o Padre Andr mudou-se com seus novios franceses, holandeses e belgas para Le Manage na Blgica aonde estava o novo Noviciado da Provncia do Oeste A casa que ele devia deixar, era fundada por ele, era obra sua; nela ele viveu 20 anos. A casa para onde ele devia se transferir, era uma fundao nova, com todas as dificuldades iniciais inerentes. Alm disso, Padre Andr Prvot j estava com 67 anos. Mas ele foi chegando casa com seus novios, ele fez a conferncia prescrita, e fez com que o regulamento dirio, interrompido pela viagem, prosseguisse normalmente. Alm dos trs votos ele se interessou profundamente pelo esprito de amor e reparao, a caracterstica especial da nova Associao. Todos os exerccios que se realizava para essa finalidade: a Adorao diria, a Hora Santa, o oferecimento de todo o trabalho, ele considerava como dever sagrado e os praticava na medida mais ampla que era prescrito. O que Padre Andr Prvot podia fazer, ele o fez, para que a 29
jovem Congregao crescesse e florescesse neste esprito. Conscienciosamente ele fazia todos os dias a adorao. Quando os novios faziam um passeio, ele cuidava que alguns deles ficassem em casa para formar a guarda de honra diante do Sacrrio. Turma por turma se revezava, mas Padre Prvot continuava sua adorao com cada grupo, sempre ajoelhado nos degraus do altar, enquanto os novios usavam genuflexrios. Toda quinta-feira noite de 11 a 12 horas fazia a Hora Santa com a comunidade. Na poca em que se abria novas frentes de trabalho em Luxemburgo e em Louvaina, uma vez por ms ele devia visitlas. Normalmente voltava tarde da noite nas quintas-feiras. E apesar de que durante toda a sua vida, as viagens o cansavam muito, quando chegava, no ia para a cama, mas se dirigia capela para fazer a Hora Santa. Quem quiser conhecer o Padre Andr Prvot mais profundamente, deve consider-lo sob a luz que se irradia destas horas do Jardim das Oliveiras. O zelo pela humanidade enrascada pelos laos do pecado e o Corao de Jesus to profundamente ferido, no o deixavam em paz. So estes os motivos que o atraram a esta Congregao; so eles a explicao de todas as penitncias para as quais ele estimulava a si mesmo e os outros com muito zelo, tudo isso era comum no seu modo de agir, mas o homem comum balana a cabea para tudo isso. Ela era o fundamento de todas suas conferncias e meditaes, ela o marcava como o Sacerdote do Sagrado Corao e o impulsionava quase na hora da morte para uma ltima caminhada capela. Ele estava acostumado a dizer: NS PRECISAMOS DE SANTOS SACERDOTES E RELIGIOSOS, SER BOM NO 30
O SUFICIENTE. Essa foi sua convico mais profunda e nesta nica frase est expresso todo o programa de sua vida sacerdotal e religiosa.
SEUS LTIMOS ANOS DE VIDA SUA MORTE. NOTA: Em 1911, pressionado pelas circunstncias, o Noviciado foi novamente transferido para Brugelette. Quando a diviso em Provncias se tornou realidade, precisava-se de um novo Superior Provincial. A escolha de Superior Geral era o Padre Andr. Ficou dispensada da direo direta dos Novios, mas ..., uma tarefa muito mais pesado exigia agora todas as suas foras: Provincial de Provncia do Oeste. Desde as costas do Mar do Norte da Holanda at l em baixo na Itlia estavam espalhadas as casas de sua Provncia. Em 1911 foi criada, ao lado da Provncia Franco-Belga e Alem, a provncia Holandesa. A casa das Misses em Sittard ficou como Casa Me da provncia Alem. 22
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No acho, como dizia Padre Piet Schellens na sua alocuo no dia 02 de outubro de 1989, que Padre Andr Prvot, no gostava de viajar. Quando era jovem sacerdote fez uma viagem Roma com um amigo. Quando mais tarde foi eleito Superior Provincial da Provncia do Oeste, era responsvel de uma rea que abrangia Holanda, Blgica, Frana, Itlia e as Dioceses de Luxemburgo, Metz e Estrasburgo, com as Misses no Norte do Brasil e de Finlndia. provvel que ele no passou em todo estes lugares. Mas ele queria, enquanto fosse possvel, ele mesmo pregar os retiros em todas as casas nesta rea to extenso. Sua ltima viagem para o Norte da Europa em 1913 exigiu demais de suas foras. Como um homem quebrado assumia a volta. Em Bruxelas devia descansar diversas horas antes que ele pudesse ir adiante. Sua fora de vontade frrea, porm, o manteve ainda em p durante alguns meses. 23 No domingo, dia 23 de novembro de 1913 foi acometido por uma pneumonia aguda, a enfermidade que ele no se recuperaria mais. Ele estava acostumado a ficar ajoelhado durante a meditao da manh. Naquele dia no era mais possvel. Com todo o esforo ele ainda celebrou a santa Missa; ser sua ltima. O almoo ainda fez com toda a comunidade. A enfermidade piorava de hora em hora; seu corpo esgotado no tinha mais resistncia. No dia 25 de novembro, bem cedo, recebeu o Sacramento dos Enfermos para sua viagem ao Cu. Na noite seguinte sempre tinha gente a seu lado. Mas quando o padre que assumiu para velar junto do doente, se afastou por um
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momento, escutou um rudo. Inquieto acorre e v como o sacerdote gravemente enfermo queria fazer sua costumeira caminhada para a capela... Imediatamente se aproxima do enfermo e o leva cuidadosamente de volta para a sua cama. Imediatamente a comunidade foi avisada e todos se reuniram no quarto do enfermo. Com muita emoo rezaram as oraes para o moribundo. Logo depois de meia noite do dia 26 de novembro de 1913 o Padre Andr Prvot entregou sua alma quele que ele amava tanto, seu Pai Celeste. 24 Escutemos agora o relato que prprio Padre Dehon escreve sobre seu santo assistente: Em 1913, no seu XXXV caderno, na pgina 77 Padre Dehon escreve: Meu Santo Assistente, Padre Andr morreu no dia 26 de novembro em Brugelette. Fizemos os funerais no dia 29 de novembro. S se escuta uma s voz a respeito de sua pessoa: um santo. Ele praticava heroicamente cada dia os conselhos da perfeio. Ele vivia na f, no sacrifcio, na imolao. No dava nenhuma concesso natureza. Ns escrevemos a sua Biografia. Ele tinha mil traos edificantes. Ele me foi dado pela Divina Providncia para formar os nossos. Ele foi Mestre de Novios durante 23 anos e aqueles que ele formou preservam ainda as mesmas tradies. Ns temos a confiana que ele se foi para celebrar a festa de Santo Andr no cu, enquanto ns rezamos por ele.
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Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 34.
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A cruz destes ltimos dias so as dores na nuca, na cabea, nas costas. um reumatismo? O Padre Andr passou esta cruz par mim para eu carregar no seu lugar 25.
No ano seguinte, no dia 26 de novembro de 1914, no aniversrio da morte de Padre Andr, o Padre Dehon expressa novamente suas impresses sobre seu santo assistente: Hoje o aniversrio da morte de Padre Andr. Ns cantamos a Missa de Rquiem. Ele nosso santo. Suas virtudes se manifestaram de uma maneira herica. Seu amor pobreza legendrio, sua castidade especial, sua obedincia total. Que caridade ele teve para todos! Seu sorriso constante marcava a paz de sua alma. Ele escreveu o livro: AMOR, PAZ E ALEGRIA. Ele viveu este esprito antes de descrev-lo. Discpulo do Santo Cura dArs e da Madre Maria Vernica ele foi para ns o tipo de sacerdote-vtima do Sagrado Corao de Jesus. Eu o invoco para que ele nos ajude nas circunstanciais difceis que estamos passando. No dava valor poltica. Ele acreditava, como a Madre Maria Vernica, numa restaurao prxima da Frana., mas ele dizia como ela que em lugar de procurar avidamente as profecias, necessrio de rezar e de reparar para apressar a misericrdia do Sagrado Corao . 26
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Padre Dehon, Notes Quotidienne, Volume V, N , pg.: 77 Padre Dehon, Notes Quotidienne, Volume V, N 28, pg.: 109
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Padre Dehon dizia: Padre Andr e eu nos esforamos para tornar-nos santos, ele conseguiu e eu fiquei no meio do caminho A TRANSFERNCIA DE SEU CORPO A SITTARD. Desde o dia 29 de novembro de 1913, Viglia da Festa de seu padroeiro, Santo Andr, os restos mortais de Padre Andr foram depositados no cemitrio de Mvergnies perto de Brugelette. Desde aquele momento a Congregao se achava com o dever para lev-los a Sittard, o lugar que ele amava e onde ele deu uma grande parte de sua vida para a Congregao que ele amava tanto. Afinal este sonho podia ser realizado. No dia 24 de novembro de 1936 o caixo foi tirado do sepulcro e foi aberto. Os poucos Padres que tiveram a felicidade de estar presentes e rever os restos mortais de Padre Andr declararam que ele ainda era bem reconhecvel. O corpo foi colocado num duplo caixo - um de zinco e o outro de carvalho e na noite de 24 para dia 25 de novembro foi tranportado para nosso Noviciado em Frsgnies perto de Brugelette. No dia 25 de novembro um carro fnebre passou por Bruxelas, Tervuren, Louvaina para a fronteira da Holanda, passando por Maastricht a Sittard. As comunidades das nossas casas foram avisadas por telefone sobre a passagem do nosso querido defunto e muitos vieram para saud-lo. Em Leijenbroek foi colocado na Igreja de Cristo Rei, aonde Mons. Buckx presidiu as solenidades. Nesta ocasio ele apresentou na pregao suas lembranas pessoais sobre 35
o que Padre Prvot significou para ele pessoalmente e para toda Limburgia. No dia 26 de novembro, Mons. lemmens, Bispo de Roermond celebrou a Missa Pontifical de Rquiem. No final da Missa o Superior Geral dos Sacerdotes do Sagrado Corao de Jesus, Padre Goovaard, fez a Orao Fnebre. Fez reviver diante dos olhos dos ouvintes a figura luminosa de Padre Andr Prvot, aquele que, como um outro Cristo, ensinou, rezou e fez penitncia durante toda a sua vidapara o Reino do Corao de Jesus. Novamente se formou um cortejo para levar o querido defunto para a pequena capela da casa, aonde os restos mortais foram colocados diante do altar de Nossa Senhora. Mons. Lemmens deu a bno do sepulcro. O Padre Bertrand memorou com palavras emocionantes que aquele era o mesmo lugar aonde o Padre Andr se ajoelhava inmeras horas, de dia e de noite, para rezar e que agora ser seu ltimo descanso. 27
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Ter Nagedachtenis van P. Andras Prvot, SCJ, Stichterr van het Missiehuis van Sittard, pg.: 35-36.
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OUTRO FINAL FELIZ. No a primeira vez na histria que se fez planos para transferir o sepulcro de Padre Andr Prvot. J em 1982 realizaram-se contatos entre o Governo Geral em Roma e o Provincial da Holanda.para uma eventual mudana.
COMO COMEOU ESTA VEZ? Desde 19 de dezembro de 1968 o Municpio de Sittard proprietrio do convento e da capela na estrada de Leyenbroek. Ele mandou, no dia 06 de julho de 2006, uma carta em que comunicava que estava com vontade de vender a capela. Havia algum muito interessado.. Conforme a ata da cesso de novembro de 1968 a Prefeitura era obrigada, no caso de venda da capela, oferecer 37
a primeira preferncia a Provncia Holandesa para comprar. Com esta carta de 06 de julho de 2005 a Prefeitura cumpriu sua obrigao. A Capela nos foi oferecido pelo preo outrora combinado.
Visto que a capela, em caso de venda, seria retirada do culto, no seria conveniente deixar o sepulcro de Padre Prvot naquele espao. O Provincial da Holanda conversou esta questo com seu colega de Alemanha, tendo em vista os laos histricos da provncia Alem com o convento em Sittard. Depois foi consultado o Governo Geral que solicitou em resposta para apresentar propostas. O Governo Provincial da Holanda e da Alemanha no acharam conveniente de comprar a capela. Nenhuma das duas provncias seria capaz de assumir a responsabilidade pela capela e pelo tmulo de Padre Andr Prvot. Nossa proposta ao Governo Geral de transferir seu 38
sepulcro Cidade Eterna foi rejeitada por motivo de obstculos jurdicos. Orientado pelo Conselho Geral afinal ficou decidido de transferir o sepulcro para o cemitrio da nossa casa em Asten na Holanda..
A preparao e a realizao da transferncia dos restos mortais de Padre Prvot a Asten exigiram bastante tempo por parte da Congregao por causa dos processos de beatificao, por meio de nosso governo em Roma, pedir licena a tanto ao Bispado de Roermond (Sittard) e ao de s Hertogenbosch (Asten); comunicao com a Parquia que durante muitos anos cuidou da capela e do sepulcro; contato com a empresa que devia fazer a transferncia conforme as regras legais. O Padre Pedro Peters, SCJ assumiu muitas destas tarefas. Segue agora uma seqncia fotogrfica da trasladao dos restos mortais de Pe. Andr Prvot. 39
O caixo de chumbo foi retirado do sepulcro. Depois foi feito em redor deste caixo um caixo de madeira.
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Celebrao Eucarstica por ocasio da trasladao dos restos mortais de Padre Andr Prvot no Convento do Sagrado Corao em Asten
Os restos mortais de Padre 41Andr Prvot colocados no Cemitrio da nossa casa em Asten. O caixo no foi aberto, mas em redor do caixo de chumbo foi feito um caixo de madeira.
Esperamos que o novo lugar de descanso de Padre Andr Prvot, no se torne um lugar esquecido. Quem sabe, talvez venham muitos visitantes.
Para terminar o nosso relato nada melhor que fazer nossa a orao que Padre Andr Prvot gostava tanto de rezar porque era a imagem viva de sua vida e de sua espiritualidade: PROPSITO DE DIFUNDIR A CARIDADE. Em todas as circunstncias de minha vida procurarei dizer a mim mesmo: necessrio fazer transbordar a medida da caridade. Se o amor prprio me diz: preciso defender os meus direitos, eu responderei: necessrio de fazer transbordar a medida da caridade. Se a indolncia me diz: preciso de repouso, responderei: preciso fazer transbordar a medida da caridade. Se a prudncia da carne diz: que necessrio poupar-se para no perder a sade, eu responderei: preciso fazer transbordar a medida da caridade. Se estiver abatido, prostrado, cansado, direi ainda a mim mesmo; nimo! preciso fazer transbordar a medida da caridade. Da minha parte, quando tiver necessidade de uma ajuda, de um conselho, de uma correo, talvez de perdo ou de socorro, para o corpo ou para a alma, para mim, ou para meus irmos, 42
irei ter com Jesus: Bom Mestre, Vs prometestes retribuir-nos com a mesma medida; preciso, pois, que tambm Vs faais transbordar a medida da caridade.
Pe. Andr Prvot, S.C.J.
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NOVICIADO SAGRADO CORAO Tel: 017-33.29.11.28 Caixa Postal, 216. 14780-970 - BARRETOS SP.
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