Medos e Ansiedade Cria
Medos e Ansiedade Cria
Medos e Ansiedade Cria
Introdução ......................................................................................................................... 4
3.Resultados .................................................................................................................... 16
5.Bibliografia .................................................................................................................. 22
6. Anexos ........................................................................................................................ 25
Escala de Comparação Social (ECS - Social Comparison Scale, Allan, & Gilbert, 1995;
versão portuguesa de Gato & Pinto Gouveia, 2003) ............................................................ 32
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Índice de Quadros
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Introdução
Na área clínica, depois de uma pesquisa acerca das novas abordagens psicológicas,
conhecidas como as terapias da terceira vaga, deparámo-nos com uma escassez de
instrumentos de avaliação destes novos conceitos e, principalmente, orientados para a
4
população adolescente. No sentido de preencher esta lacuna, optámos por este estudo que,
tem como principal propósito traduzir, adaptar e validar o Avoidance and Fusion
Questionnaire for Youth (AFQ-Y), desenvolvido por Greco, Lambert e Baer (2008).
O presente questionário procura avaliar a inflexibilidade psicológica, nos
adolescentes, traduzida por níveis elevados de fusão cognitiva e evitamento experiencial,
considerada um aspecto central no desenvolvimento de diversas perturbações psicológicas
(Greco, Baer, & Lambert, 2008).
Julgamos com este trabalho poder contribuir para o progresso da investigação na área
clínica da adolescência, nomeadamente no que respeita à prática e validação de modelos
recentes de intervenção como a Terapia de Aceitação e Compromisso (Hayes, Strosahl, &
Wilson, 1999), que integram estes conceitos nos seus pressupostos teóricos.
O trabalho divide-se em quatro partes principais: o capítulo 1 diz respeito à revisão da
literatura, onde serão abordados os principais conceitos avaliados pelo questionário que nos
propomos investigar, tendo em conta um breve enquadramento teórico; no capítulo 2, será
feita uma descrição do material e o método de pesquisa; o capítulo 3 apresentará uma síntese
dos principais resultados e, por último, no capítulo 4 será exposta a conclusão e discussão dos
resultados obtidos, bem como uma referência às principais limitações e necessidades de
novos estudos. No final, a bibliografia e os anexos.
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
1.Revisão da Literatura
Nas duas últimas décadas surgiram novos modelos terapêuticos na área da psicologia,
que enfatizam a função das cognições, emoções e sensações problemáticas, em vez de se
centrarem sobre o conteúdo, forma ou frequência das mesmas (Hayes & Strosahl, 2004).
5
Estas abordagens diferem do modelo terapêutico cognitivo-comportamental (T.C.C.),
nos fundamentos filosóficos, teóricos e clínicos (Hayes, 2004 cit in, Greco, Baer, & Lambert,
2008). Embora baseando-se na tradição da terapia comportamental, estes modelos,
abandonam o compromisso absoluto com as mudanças de 1ª ordem, verificando-se diferenças
ao nível da conceitualização e no tratamento dos eventos internos, tais como pensamentos,
sentimentos, memórias e sensações corporais. Estas novas terapias assumem assumpções
mais contextualizadas e estratégicas, de mudança mais experiencial e indirecta e alargam o
alvo da mudança (Hayes & Strosahl, 2004).
O Mindfulness, com origem nas práticas orientais de meditação, aparece como um dos
componentes principais desta geração de terapias. Este conceito, mindfulness, que tem
conquistado um terreno importante na clínica contemporânea, é herdeiro de duas diferentes
formas de pensamento. A primeira apareceu da pesquisa de Ellen Langer (1974), em
psicologia experimental. A segunda, surge com o trabalho de Jon Kabat-Zinn, que introduziu
a meditação budista na prática clínica (Vandenberghe & e Assunção, 2009). Pretende-se, com
este tipo de abordagem, desenvolver a tomada de consciência dos acontecimentos tal como
são, ao nível da experiência directa e imediata, separada de conceitos, categorias ou
expectativas (Kabat-Zinn, 2000).
Ao contrário da T.C.C. que tem por objectivo eliminar ou alterar o conteúdo,
frequência e/ou a forma dos eventos privados, de uma forma directa, este novo modelo de
intervenção, procura trabalhar um propósito intencional, sair do estado automático, para
vivenciar e sentir a experiência, promove-se a mudança do evitamento para a curiosidade e
aceitação da experiência (Kabat-Zinn, 2000).
A maioria das perturbações psicológicas é pautada pela intolerância aos aspectos
internos do indivíduo, associadas, assim, a padrões de evitamento da vivência de experiências
numa tentativa de escapar às emoções, sensações ou aos pensamentos dolorosos (Kabat-Zinn,
2000).
A abordagem mindfulness encoraja os pacientes a saírem da “guerra” com os seus
pensamentos e emoções e, a desistir das suas estratégias de evitamento ineficazes. Este tipo
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
pessoais e experiências evitadas, que na maioria das vezes, e para a maioria dos adolescentes
não são aspectos fáceis de verbalizar. (Rohrbeck, Azar, & Wagnar, 199, cit in, Greco, Baer,
& Lambert, 2008). Também é uma mais-valia, na medida em que, muitos tipos de evitamento
experiencial são de natureza interna e podem ser indetectáveis para o terapeuta, através das
técnicas tradicionais (estratégias de regulação emocional e cognitiva, disputas cognitivas e
10
reestruturação, relaxamento, imaginação, entre outros) (Greco, Baer, & Lambert, 2008).
Este estudo está organizado por partes: (a) Estudo 1: tradução e adaptação para a
língua portuguesa; (b) Estudo 2: análise de consistência interna; (c) Estudo 3: análise da
dimensionalidade da escala; (d) Estudo 4: estudo da fidelidade temporal (estabilidade
temporal); (e) Estudo 5: estudo da validade divergente e convergente; por último, (f) Estudo
6: análise dos dados normativos em função da idade e do género.
A análise dos resultados e sua discussão, será feita no último capítulo deste artigo,
sensibilizando para os principais resultados, bem como, para as principais dificuldades
sentidas nesta investigação, sugerindo, ainda possíveis futuras investigações, de acordo com
esta temática.
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
2.Material e Método
2.1Instrumentos utilizados
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
2.2 Amostra
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
N % M DP 15
Género
Masculino 200 43,4
Feminino 261 56,6
Idade
12-13 anos 107 23,2
15,08 1,84
14-15 anos 147 31,9
16-18 anos 207 44,9
Escolaridade
3ºciclo EB 270 58,6 9,36 1,66
Secundário 191 41,4
Escola
Meio Rural 265 57,5
Meio urbano 196 42,5
TOTAL 461 100
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
3.Resultados
3.1 Procedimento de análise e tratamento estatístico
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
N=461
AFQ-Y/itens M DP Item-total
R
1. A minha vida não será boa enquanto não me sentir feliz 3,03 1,11 0,24
2. Os meus pensamentos e sentimentos atrapalham a minha vida 1,85 1,20 0,45
17
3. Se me sinto triste ou receoso(a), então é porque alguma coisa deve estar mal 2,61 1,12
0.48
comigo
4. As coisas más que penso sobre mim possivelmente são verdadeiras 2.05 1,08 0,36
5. Não tento fazer coisas novas se tenho medo de me atrapalhar 1,32 1,23 0,41
6. Tenho de me ver livre das minhas preocupações e medos para poder ter uma vida 2,69 1,15
0,37
boa
7. Faço tudo o que posso para ter a certeza que não pereço estúpido(a) (tonto/a) à 2,32 1,28
0,39
frente das outras pessoas
8. Esforço-me por apagar as memórias dolorosas da minha cabeça 2,66 1,16 0,38
9. Não consigo suportar sentir mágoa ou dor no meu corpo 2,02 1,27 0,44
10. Se o meu coração bate rapidamente, é porque alguma coisa deve estar mal comigo 1,47 1,23 0,43
11. Afasto os pensamentos e sentimentos que não gosto 2,44 1,12 0,15
12. Paro de fazer coisas que são importantes para mim sempre que me sinto mal 1,36 1,17 0,53
13. Quando tenho pensamentos que me fazem sentir tristeza s coisas correm-me pior 3,37 1,30
0,48
na escola
14. Digo coisas para parecer que estou bem 2,16 1,27 0,44
15. Quem me dera poder usar uma varinha mágica que fizesse desaparecer a minha 2,45 1,42
0,52
tristeza
16. Tenho medo dos meus sentimentos 1,43 1,29 0,47
17. Não consigo ser um(a) bom(a) amigo(a) quando me sinto em baixo 1,34 1,27 0,39
TOTAL 36,57 20,67
Os 17 itens foram sujeitos a uma análise factorial exploratória através da utilização do método
de componentes principais. Esta análise permitiu, inicialmente, obter 4 factores com eigenvalues
superiores a um que explicavam cumulativamente 47% da variância. Contudo, dado o baixo peso de
alguns itens nesses factores e a análise do scree plot sugerir claramente uma solução de um único
factor, foi realizada, seguidamente, a mesma análise, pedindo a identificação de um único componente
através da rotação varimax com normalização de Kaiser. Todos os itens apresentaram saturações
superiores a 0,45 no único factor, com excepção dos itens 1 (“A minha vida não será boa enquanto
não me sentir feliz”) e 11 (“Afasto os pensamentos e sentimentos que não gosto”) que saturaram,
respectivamente, 0, 31 e 0,19. Estes itens tinham já revelado valores baixos de correlação com o total
da escala no estudo da consistência interna. Os resultados sugerem, à semelhança dos estudos
originais (Greco, Baer, & Lambert, 2008), que a AFQ- Y é uma escala é unidimesional.
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Os rapazes e raparigas não diferem entre si, no que respeita aos valores médios de
evitamento e fusão cognitiva (t=-1,73; p>0,05), embora haja uma diferença significativa entre
os níveis de escolaridade (t=3,56; p=0,000), com os alunos do ensino básico a apresentar
valores mais elevados.
Já em relação aos grupos de idade, depois de verificada a homogeneidade de
19
variâncias (Teste de Levene – p>0,05), os resultados da ANOVA, mostraram diferenças
significativas entre os grupos [ F (2,458) =5,06; p<0,05]. Para localizar as diferenças entre os
grupos de idade realizaram-se os testes post hoc de Tukey, verificando-se que apenas existe
uma diferença significativa entre os mais novos (12-13anos) e os mais velhos (16-18 anos).
São os adolescentes mais novos que apresentam valores mais elevados de evitamento e fusão
cognitiva (ver Quadro 4).
Quadro 4 – Resultados dos valores médios do total do AFQ-Y por género, idade e
escolaridade
M DP t/f P
Género
Masculino (n=200) 34,60 9,90 t = -1,73 0,085
Feminino (n=261) 36,28 10,72
Idades
12-13 37,71 10,87 F = 5,06 0,007
14-15 36,20 10,50
16-18 33,98 9,87
Escolaridade
3º Ciclo 36,98 10,57 t = 3,56 0,000
Secundário 33,53 9,84
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
4.Discussão e resultados
O presente estudo teve como principal objectivo avaliar a versão portuguesa do AFQ-
Y, relativamente à sua fidedignidade, dimensionalidade e validade, numa amostra de
adolescentes portugueses com idades compreendidas entre os 12 e 18 anos.
A versão portuguesa do AFQ-Y mostrou possuir valores elevados de consistência 20
interna, indicando, assim, uma boa fidedignidade deste instrumento. Não obstante a
existência de um item com um baixo valor de correlação com o total da escala, optámos por
não o retirar uma vez que não alterava a consistência interna da escala, avaliada pela
determinação do alfa de Cronbach. Outros estudos devem ser feitos no sentido de clarificar o
comportamento deste item.
A análise exploratória das dimensões que constituem a AFQ-Y sugere a existência de
um único factor como o modelo mais compreensivo. Assim a inflexibilidade psicológica,
avaliada por esta escala, aparece como um construto singular que resulta de processos
sobreponíveis de fusão cognitiva e evitamento experiencial. Estes resultados devem ser lidos
com prudência, exigindo, a realização de uma Análise Factorial Confirmatória para validação
da dimensionalidade da escala.
O facto de, termos obtido correlações moderadas, com instrumentos que avaliam
aspectos psicopatológicos, tais com a ansiedade e a depressão, onde a fusão cognitiva e o
evitamento experiencial reinam, reforça ainda mais a validade e a fidedignidade do
questionário. Por outro lado, a correlação negativa elevada, igual à obtida no estudo original
(Greco, Baer, & Lambert, 2008), que obtivemos com a escala que avalia o constructo oposto,
a aceitação, fortalece ainda mais a validade do AFQ-Y.
A estabilidade temporal foi avaliada com três semanas de intervalo revelando valores
aceitáveis e coerentes com os obtidos na população americana.
Tendo em conta que a maior parte das perturbações psicológicas são detectadas no
período da adolescência, e que estes podem ter sérias consequências na vida destes jovens, a
sua avaliação, torna-se um aspecto crucial na investigação e prática clínica com adolescentes.
Neste processo de avaliação clínica os instrumentos de auto-resposta têm um papel
fundamental, uma vez que, permitem com facilidade, de forma fidedigna e válida, ter acesso
a formas de pensar, sentir e agir dos sujeitos. O AFQ-Y, depois das análises estatísticas
efectuadas, revela ser um instrumento com boas características psicométricas e útil no estudo
da inflexibilidade psicológica.
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Algumas limitações podem ser apontadas a este estudo. A primeira prende-se com a
necessidade de replicar estes dados com amostras maiores e mais diversificadas do ponto de
vista geográfico. Por outro lado, uma vez que, estes dados são retirados de uma amostra da
comunidade seria importante ver o comportamento deste questionário na população clínica,
de forma a se poder estabelecer um padrão de respostas consoante o quadro psicopatológico.
Parece-nos também importante que a utilidade do questionário seja verificada
também com outras faixas etárias, principalmente com crianças com menos de 12 anos de
idade, pois tal como no caso dos adolescentes, muito poucos instrumentos são testados com
crianças mais novas, podendo estar a ser usados de uma forma incorrecta.
Julgamos pertinente a realização de um futuro estudo sobre o desenvolvimento de uma
forma reduzida da escala, à semelhança do que fizeram os seus autores (Greco, Baer, &
Lambert, 2008), justificado ainda pelos resultados encontrados na análise da consistência
interna dos itens e análise factorial exploratória do nosso estudo.
Seria ainda uma mais-valia, para complementar o estudo, compará-lo com outros
elementos de avaliação, tais como, a observação comportamental, o que seria muito útil com
crianças de tenra idade que ainda não possuam capacidades verbais.
O desenvolvimento de medidas psicológicas para crianças e adolescentes é, sem
dúvida, um passo para a expansão da psicologia e da nova geração de terapias cognitivas e
comportamentais, e estudos deste cariz contribuem muito para o desenvolvimento da
psicologia, mas, a maioria dos instrumentos são adaptados para as populações clínicas sem
serem realmente testados. E nesse sentido existe uma necessidade crítica de se
desenvolverem medidas que avaliem clinicamente estes e outros constructos, como: a atenção
plena, auto-compaixão e os valores de comportamento consistentes, entre outros. Esperamos
que com este estudo possa servir de estímulo para futuras pesquisas onde se analise o papel
da inflexibilidade psicológica nas crianças e adolescentes.
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
5.Bibliografia
Allan, S., & Gilbert, P. (1995). A social comparison scale: psychometric properties and
retionship to psychopatology. Person. individ. Diff , 293-299.
Costa, R., Lamela, D., & e Costa, L. (2009). Teoria e eficácia da terapia comportamental
dialética na bulimia nervosa e no transtorno da compulsão alimentar periódica. Jornal
Brasileiro de Psiquiatria , 122-127.
Coyne, L., & Wilson, K. (2004). The role of cognitive fusion in impaired parenting: an rtf
analysis. International Journal of Psychology and Psychological Therapy , 469-486.
Cunha, M., Pinto-Gouveia, & Paiva, J. (2009). Mindfulness skills in Portuguese adolescentes:
psychometric properties of the Children´s Acceptance and Mindfulness (CAMM).
Poster apresentado no 40th EABCT Annual Congress. Milan, Italy.
Fonseca, A. (1992). Uma escala de ansiedade para crianças e adolescenmtes: "o que eu penso
e o que eu sinto". Revista Portuguesa de Pedagogia , XXVI(I), 141-145.
Gato, J. J. (2003). Evolução e ansiedade social (Evolution and social anxiety). Unpublished
Tese de mestrado, Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação, Universidade de
Coimbra .
Gilbert, P., & Trower, P. (2001). Evolution and process in social anxiety. in W. Croizier &
L.E. Alden (Eds.), International hanbook of social anxiety: concepts, research, and
interventions relating to the self and shyness. 259-280. New York: Wiley.
Greco, L. A., Smith, G., & Baer, R. A. (2008). Assening mindfulness in children and
adolescents: Development and validation of the Children´s Acceptance and
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Greco, L., & Hayes, S. (2009). Terapia de Aceitação e Compromisso: modelo, dados e
extensão para prevenção do suicído. Obtido em 23 de Junho de 2010, de Association
for Contextual Behavioral Science: http://contextualpsychology.org/node/3956 23
Greco, L., Baer, R., & Lambert, W. (2008). Psychological inflexibility in Childhood and
Adolescence: Development and Evaluation of the Avoidance and Fusion Questionnaire
for Youth. Psychological Assessment , 20, 93-102.
Hayes, S., & Strosahl, K. (2004). A practical guide to Acceptance and Commitment Therapy.
Unitet States of America: Springer Science.
Hayes, S., Pistorello, J., & Biglan, A. (2008). Acceptance and commitment therapy: model,
data, and extension to the prevention of suicide. Brazilian jounal of bhiavioral and
cognitive therapy , 81-102.
Hayes, S., Strosahl, K., & Wilson, K. G. (1999). Acceptance and commitment therapy : an
experiential approach to behavior change. New York: Guilford Press.
Hayes, S., Wilson, K., Gifford, E., Follette, V., & Stroshal, K. (1996). Experiential avoidance
and behavioral disorders: A functional dimensional approach to diagnosis and
treatment. Jounal of Consulting and Clinical Psychology , 1152-1168.
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Pestana, M. J., & Gageiro, J. N. (2003). Análise de dados para ciências sociais. A 24
complementariedadede do SPSS. Lisboa: Sílabo.
Reynolds, C. (1980). Concurrent validity of "what i think and feel:" the Revised Children´s
Manifest Anxiety Scale. J Consult Clin Pssychol , 48(6), 774-775.
Reynolds, C., & Paget, K. D. (1981). Factor analysis of revised Children´s Manifest Anxiety
Scale for blacks, whites, male, and females with a national normative sample. J Consult
Clin Psychol, , 49(3), 352-359.
Reynolds, C., & Richmond, B. o. (1978). What i think and feel: a revised measure of
children´s manifest anxiety. Journal of Abnormal Child Psycology , 48(6), 271-280.
Reynolds, C., & Richmond, B. O. (1997). What i think and feel: a revised measure of
Children´s Manifeste Anxiety. Jounal of Child Psychology , 25(1), 15-20.
Shapiro, S., Astin, J., Bishop, S., & Cordova, M. (2005). Mindfulness-Based Stress
Reduction for Health Care Professionals: Results From a Randomized Trial.
International Journal of Stress Management , 12(2), 164-176.
Wicksell, R., Renofalt, J., Olson, G., Bond, F., & Melin, L. (2008). Avoidance and cognitive
fusion - Central components in pain related disability? Development and preliminary
validation of the psychological inflexibility in pain scale (PIPS). ScienceDirect , 491-
500.
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
6. Anexos
25
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Anexo 1
Autorização da DGIDC para realização de questionário em meio escolar
Exmo(a)s. Sr(a)s. 26
Avaliação do inquérito:
Venho por este meio informar que o pedido de realização de questionário em meio escolar é
autorizado uma vez que, submetido a análise, cumpre os requisitos de qualidade técnica e
metodológica para tal devendo, no entanto, ter em atenção as observações aduzidas.
Isabel Oliveira
DGIDC
Observações:
Dado o número de alunos (350), os resultados do estudo poderiam ser devolvidos à DGIDC
para conhecimento
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Anexo 2
Questionário sócio-demográfico para determinação de idade, género,
localização da escola, escolaridade, informação relativamente à existência
de acompanhamento psicológico, percepção do rendimento escolar e
percepção da sua sociabilidade em termos de número de amigos
27
Os questionários que se seguem, apenas são válidos quando preenchidos por completo. Por
isso pedimos-te que tenhas muita atenção para não deixares nenhuma pergunta para trás, se
não o questionário fica invalidado.
Se não te apetecer, ou não quiseres responder, não és obrigado, podes dizer que não queres.
Os questionários são anónimos, não tens que escrever o teu nome em lado nenhum, e
confidenciais, mais ninguém terá acesso a eles.
Escola: _________________________________________________________
Meio: Rural
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Suficiente
Bom
Muito Bom
Excelente
4. Em comparação com os teus colegas achas que tens:
28
Mais amigos
Menos amigos
A mesma quantidade de amigos
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Anexo 3
AFQ-Y 29
(GRECO, LAMBERT & BAER, 2008)
Gostaríamos de saber mais acerca do que pensas, como sentes e o que fazes.
Lê cada uma das frases. Assinala com um círculo o número entre 0-4 que descreve o quanto a frase é
verdadeira para ti.
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Anexo 4
30
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Anexo 5
31
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Anexo 6
32
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Anexo 7
(Kovacs, 1985)
Escolhe em cada grupo apenas uma frase que melhor mostre aquilo que tens pensado e sentido
nas duas últimas semanas. Só depois de teres escolhido uma frase de um grupo é que avanças para o
grupo seguinte.
Não há respostas certas nem respostas erradas. Escolhe apenas a frase que melhor descreve a tua
forma de sentir e pensar nos últimos tempos. Faz uma no quadrado que corresponde à frase que
escolheste.
Tens em baixo um exemplo para aprender a preencher este inventário. Experimenta. Coloca a
cruz ao lado da frase que melhor te descreve.
EXEMPLO:
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
7. Detesto-me
Não gosto de mim
Gosto de mim
Quero matar-me
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
Sou feio(a)
15. Tenho sempre que me esforçar muito para fazer os meus trabalhos da escola
Muitas vezes tenho que me esforçar para fazer os meus trabalhos da escola
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
24. Nunca vou conseguir ser tão bom(boa) como os(as) outros(as)
Se eu quiser poderei ser tão bom(boa) como os(as) outros(as)
2010
AFQ-Y
Inflexibilidade Psicológica
FIM 37
Obrigado por teres respondido a este questionário
2010