Planejamento Da Manutenção e Substituição de Frota PDF

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Planejamento da

Manutenção e Substituição
de Frotas
P ROF ESSORA : A N E L ISE S CHM I TZ
DI S CI PL INA: LOG Í STICA E T R A NSP ORTES
Manutenção de frotas
CAPÍTULO 7
7.1. A Importância da
Manutenção
oManter a frota em boas condições;
oReparar equipamentos e evitar e prevenir novos consertos;
oDeixar quebrar para depois reparar: acarreta aumento dos custos da
frota e até o fechamento de empresas;
oManutenção: confiança dos clientes
7.1. A Importância da
Manutenção
Preocupações:
◦ Cuidados diários de manutenção e inspeção de veículos (motoristas);
◦ Manutenção preventiva periódica (veículo);
◦ Manutenção corretiva;
◦ Recuperação de conjuntos e reformas de unidades.
7.2. Alternativas de Apoio à
Manutenção de Frotas
7.2.1. Terceirização
◦ Reduz significativamente o número de horas de revisão, por ano dos
veículos;
◦ Reduz tarefas na rotina de trabalho;
◦ Revisões periódicas dos veículos;

7.2.2. Pool de Compras


◦ Formar um pool entre as empresas;
◦ Comprar peças com preços mais acessíveis;
7.3. Objetivos de um Programa de
Manutenção de Frotas
oConservar os veículos em operação o maior tempo possível, evitando
que carros parados sejam depenados;
oPrevenir quebras, reboques, débitos de consertos nas estradas e perda
de carga ou de serviço;
oSeguir programas de qualidade: atender necessidades dos clientes e
passageiros;
oDesenvolver boas relações com o público e os empregados.
7.4. Sistemas de Manutenção
7.4.1. Considerações iniciais
◦ Tipos de trabalhos de manutenção:

◦ Manutenção da operação;
◦ Manutenção preventiva;
◦ Manutenção corretiva;
◦ Reforma de unidades.
7.4. Sistemas de Manutenção
7.4.2. Manutenção de Operação
◦ É a manutenção primária, cuidados do motorista:
◦ Condução do veículo;
◦ Verificação constante dos instrumentos e indicadores do
veículo ou equipamento;
◦ Inspeção constante do veículo;
◦ Verificação de níveis de água e óleo, de pneus, bateria, etc.;
◦ Limpeza;
◦ Local de guarda do veículo ou equipamento.
◦ Ficha de inspeção diária e diário de viagem.
7.4. Sistemas de Manutenção
7.4.3. Manutenção Preventiva
◦ Objetivo: melhorar a conservação do veículo e evitar o seu retorno à oficina;
7.4. Sistemas de Manutenção
7.4.3. Manutenção Preventiva
7.4. Sistemas de Manutenção
7.4.3. Manutenção Preventiva
◦ Vantagens:
◦ Maior produtividade da oficina;
◦ Melhor qualidade de serviço;
◦ Vida mais longa do veículo;
◦ Melhor desempenho do veículo;
◦ Melhor controle da frota e mais informações para revisões
orçamentárias;
◦ Melhor controle de estoque de peças de reposição;
◦ Melhor controle da vida dos conjuntos, com consequente padronização
da substituição de peças e conjuntos;
◦ Mais segurança.
7.4. Sistemas de Manutenção
7.4.3. Manutenção Preventiva
◦ Vistorias:

Item Serviço Periodicidade


5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
Embreagem Nível do fluído x x
Grampos de
mola Reapertar x x x x x x
Freio motor lubrificar x x x
Cabeçote Reapertar x x
7.4. Sistemas de Manutenção
7.4.4. Manutenção Corretiva
◦ Conjunto de serviços para reparar quebras ou avarias nos veículos,
depois de acontecidas;
◦ Pode ser realizada em poucas horas, desde que o diagnóstico do
problema seja dado de forma ágil e correta;
◦ Mão-de-obra especializada e pontos auxiliares ou oficinas
preparadas para o atendimento dos veículos;
◦ Carros-oficinas.
7.4. Sistemas de Manutenção
7.4.5. Reforma de Unidades
◦ Comparação de custos: preço de reforma e da substituição de
veículos;
◦ Não deixar nada por fazer nas reformas;
◦ Análise econômica e viabilidade técnica para realizar a reforma.
7.5. O controle da
Manutenção
7.5.1. Atribuições do Controle da Manutenção
◦ Avaliação do desempenho;
◦ Comparação do desempenho real com os objetivos, planos,
políticas e padrões preestabelecidos;
◦ Identificação dos desvios existentes;
◦ Estabelecimento de ações corretivas;
◦ Acompanhamento e avaliação da eficiência das ações de
natureza corretiva;
◦ Adição de informações ao processo de planejamento, para
desenvolver ciclos futuros.
7.5. O controle da
Manutenção
7.5.2. Estrutura Básica de um Sistema de Controle de Manutenção
◦ A) Ordem de serviço
◦ A.1) Serviços a serem executados
◦ A.2) Oficina de terceiros
◦ A.3) Material empregado
◦ A.4) Tempo de mão-de-obra
◦ A.5) Custo de manutenção
◦ A.6) Ficha técnica
◦ A.7) Controle da produção de mão-de-obra
◦ B) Avaliação
◦ C) Cálculo dos índices
◦ C.1) Produtividade (P)
◦ C.2) Improdutividade (I)
◦ C.3) Horas Perdidas (L)
◦ C.4) Rendimento
◦ D) Demonstração gráfica
◦ E) Controle de pneus
◦ F) Recapagem de pneus
◦ G) Controle dos conjuntos
◦ H) Controle de horas imobilizadas
◦ I) Índice de imobilização (I)
◦ J) Ficha técnica
Estudo de Caso
Empresa A:
Os planos de manutenção buscam evitar imprevistos na operação por
quebra de equipamentos. Todo veículo é recolhido a cada 4000 km para
efetuar a lubrificação, onde os itens de maior incidência de problemas
são verificados.
A cada 30.000 km, se realiza o plano "M" de manutenção, com 60.000
km, o plano "C“ de serviços complementares, a 120.000 km o "A1“
(revisão a cada 1 ano) e a 240.000 km o "A2“ (revisão a cada 2 anos).
Cada um alocando as necessidade de cada modelo. Cada modelo segue
determinações padrões do seu fabricante para alocar os itens de planos,
e que as quilometragens citadas também podem variar.
CHECK-LIST DE LUBRIFICAÇÃO
1. LUBRIFICAÇÃO
€ (25.1) Lubrificar com graxa sob pressão: todos os pontos lubrificados através de graxeiras (pinos-mestres, árvores de acionamento
das sapatas do freio dianteiro e traseiro, pinos dos feixes de molas da suspensão dianteira e traseira, árvores de transmissão, mancal
intermediário das árvores de transmissão, eixo ou cardã do ventilador, polia tensora, portas da carroceria e pino rei da articulação).

€ (25.2) Lubrificar com almotolia ou graxa solta: articulações e tirantes do sistema de aceleração e freio-motor, dobradiças,
fechaduras, alavancas, terminais, cabos e mancais.

2. VERIFICAR ESTANQUEIDADE E ESTADO

€ (25.3) Todos os agregados (motor, caixa de mudanças, transmissão automática, eixo traseiro e direção hidráulica)

€ (25.4) Tubulações de óleo, de combustível, de fluido hidráulico e de ar comprimido

€ (25.5) Reservatórios, componentes pneumáticos, hidráulicos e amortecedores

€ (25.6) Sistema de admissão: tubo de admissão entre o filtro de ar e o motor

€ (25.7) Sistema de escapamento

€ (25.8) Correias poly-V: examinar o estado, substituir se necessário

€ (25.9) Correias em V: examinar o estado e regular a tensão, se necessário

€ (25.10) Tensor da correia de acionamento: verificar rolo tensor quanto à folgas, ruídos, desalinhamento e desgaste

€ (25.11) Direção: verificar a folga do setor, o estado e a folga do mecanismo e dos terminais da direção

€ (25.12) Instalação elétrica: motor de partida, alternador, baterias e conexões à massa, verificar se os cabos apresentam pontos de
atrito e se existem terminais soltos
CHECK-LIST DE LUBRIFICAÇÃO
3. CHASSI
€ (25.13) Feixe de molas: examinar visualmente quanto a danos
€ (25.14) Pressão dos pneus: calibrar os pneus
€ (25.15) Árvore de transmissão: verificar folgas e desgastes das cruzetas, da luva deslizante e do mancal intermediário
€ (25.16) Sistema de freio: verificar o desgaste das lonas de freio
€ (25.17) Freio de serviço e de estacionamento: verificar o funcionamento
4. ELÉTRICA
€ (25.18) Buzina, cigarra de alarme e lâmpadas de controle: controlar funcionamento
€ (25.19) Faróis e luzes externas: verificar funcionamento
€ (25.20) Limpador e lavador de pára-brisa: controlar funcionamento
€ (25.21) Iluminação interna: controlar funcionamento
€ (25.22) Itinerário: verificar funcionamento e iluminação
€ (25.23) Sistema da campainha: verificar o funcionamento e estado da corda
€ (25.24) Lacre da catraca mecânica: verificar integridade
€ (25.25) Pólos da bateria para validador: Verificar situação, apertar ou substituir se necessário
€ (25.26) Desligar e ligar o validador: Reiniciar o equipamento
EXECUTANTE: ________________________________________ Nº DE FROTA:
Estudo de Caso
Empresa B
Manutenção da operação: A empresa faz treinamentos com os
motoristas e verifica diariamente água, óleo, pneus, bateria,
limpeza, além de fazer o diário de viagem;
Manutenção preventiva: Revisão geral dos veículos a cada
25.000km, sendo que a lubrificação a cada 5.000km e troca de
óleo de 10.000km a 15.000km.
Manutenção corretiva: Realiza comparação de preços e possui
controle do nível de serviço, através do Programa de Qualidade
Total (5S, Gerência da Rotina) e certificação ISO 9001;
OBS.: Não realiza pool de compras e não trabalha com veículos
terceirizados.
Estudo de Caso
Empresa C
João atua há 10 anos na gestão da transportadora Leve Bem, que
transporta grãos na região sul do país. A empresa possui 10 caminhões
que rodam em média 10 mil quilômetros por mês. Há algum tempo que
João vem analisando alguns relatórios de custos de manutenção e, após
conversar com alguns mecânicos para entender detalhes técnicos
referentes ao filtro de óleo, ele notou que alguns problemas de
manutenção nos motores podem estar ocorrendo devido à utilização de
filtros que não são originais (mais baratos).
João terá que elaborar um relatório para a reunião de gestores que é
realizada semanalmente para indicar a desvantagem de utilizar
produtos que não são indicados pelo fabricante. Note que essa é uma
questão sensível, pois tem influência nos custos. Realizando uma
comparação no mercado, João notou que:
Estudo de caso
Empresa D
Você foi consultado para realizar uma consultoria em uma empresa de
transporte de cargas. A empresa te contratou, pois vem tendo muitos
problemas relacionados à manutenção de peças dos veículos antes do
período indicado pelos fabricantes de componentes. Após uma verificação
em todos os processos de manutenção da empresa, você constatou que o
problema está relacionado aos motoristas. Após algumas observações e
análises de alguns dados de viagens, você percebeu que os motoristas não
vêm realizando algumas ações que podem auxiliar no processo de
manutenção.
Você sugeriu à empresa a realização de um treinamento para os motoristas
da empresa com foco no processo de manutenção. A empresa achou a ideia
bem interessante e pediu para você apresentar o conteúdo a ser abordado
no treinamento. Indique esse conteúdo.
Estudo de caso
Padrão de resposta esperado
Após realizar um estudo sobre as ações de motoristas que podem influenciar no
processo de manutenção, você elencou os seguintes conteúdos para serem
abordados no treinamento, com foco na condução dos veículos:
• Orientação sobre a utilização dos freios, principalmente o freio motor.
• Orientação sobre a troca de marchas.
• Aquecimento adequado do motor.
• Respeitar os limites de velocidade.
• Atentar para o limite de rotação do motor.
• Cuidados com a direção hidráulica.
• Importância da calibração dos pneus.
• Cuidados relacionados às rodovias com condições adversas.
• Check list diário de inspeção básica durante as viagens.
Estudo de caso
Empresa E
A transportadora Leve Bem recentemente construiu uma oficina com almoxarifado
para que pudesse realizar internamente as manutenções na sua frota de veículos. A
transportadora acredita que será melhor para a empresa não terceirizar mais esse
serviço, pois a frota vem aumentando e os custos da terceirização não estavam mais
compensando. Todos os veículos que chegam à garagem passam por uma inspeção
visual de itens, como pneus, óleo, radiador, etc.
Luiz, que é um dos gestores da área de transportes, resolveu dinamizar esse
processo de modo que sejam verificados esses itens e, a partir da quilometragem,
eles já sejam encaminhados para oficina para a realização de um ou mais
procedimentos de manutenção preventiva.
Luiz propôs então que cada inspeção que resultasse em um encaminhamento para
oficina, para fins de manutenção preventiva, já informasse quais procedimentos
deveriam ser realizados, com base na quilometragem do veículo. O profissional
propôs então uma tabela de referência para facilitar o trabalho dos inspetores na
hora de definir esse encaminhamento.
Estudo de caso
Substituição de frotas
CAPÍTULO 8
Introdução
Veículos desgastam com o uso, exigindo reposição;

◦ Veículos são aperfeiçoados de forma a melhorar desempenho e diminuir


custos operacionais, mas isso não chega a gerar uma obsolescência
tecnológica;

◦ Considerações econômicas, baseadas no desgaste natural e no uso do bem.


Por que Substituir Equipamentos
oA vida de um veículo pode ser prolongada indefinidamente, para isso
seria necessário realizar constantes reformas;

oValor sentimental x Valor econômico;

oO que é mais importante para a empresa: uma sobrevida forçada para


o veículo, com custos de manutenção aumentando cada vez mais e
produzindo cada vez menos; ou a troca na data mais adequada?

oEsse capítulo discute formas de calcular o momento correto para


substituir um veículo.
Fatores que Influem na Vida Útil dos
Veículos
Veículo Novo -> custo de manutenção baixo;
Idade aumentando -> custo com manutenção aumentando (A):
◦ Desgastes mecânicos, falhas elétricas, problemas na carroceria etc.
Custo de depreciação está ligado ao preço inicial de um veículo novo:
◦ Usando o veículo por mais tempo, o preço do veículo vai se diluindo por um
período de tempo maior. O valor mensal da depreciação tende a cair com a
idade do veículo (B);
C = A + B, e T é o tempo para o qual
corresponde à melhor época, em termos
econômicos, para troca do veículo,
pois é onde apresenta o custo mínimo.
Idade dos Veículos e Custo
Desvalorização de um veículo é maior nos primeiros anos, para
caminhões:
◦ 30% no primeiro ano;
◦ 20% no segundo ano;
◦ 15% no terceiro e no quarto ano;
◦ 5% no quinto ano. Com uma desvalorização aproximada de 85% ao final de 5
anos.
Trocar um veículo com 1 ano -> perda de capital média de 30%;
Trocar ao final de 5 anos -> perda média de 17% (85% : 5);
Quanto maior o prazo de renovação da frota, menor a desvalorização
média anual, porém aumenta-se o custo com manutenção e cai a
produtividade e a confiabilidade do veículo.
Um Método Simplificado
Desvalorização Anual
Um Método Simplificado
Custo Financeiro:
◦ À medida que o veículo vai
se desvalorizando com o
tempo, os juros sobre o
valor empatado vão caindo.
Um Método Simplificado
Custo de Manutenção:
◦ Despesa aumenta conforme
o veículo vai se tornando
mais velho;
◦ Pode ser expresso em
função do valor do veículo
novo.
Um Método Simplificado
Depreciação ou desvalorização (quadro 8.1);
Custo financeiro ou juros (quadro 8.2);
Custo de manutenção (quadro 8.3).

Produtividade tende a cair com a idade, custo por quilômetro.


Dificuldades e Estratégias na
Substituição da Frota
“Na prática, a teoria é outra”;
Teoria -> visão econômica pura;
Prática -> financiamentos, leasing, juros, garantias etc.;
“A empresa de transportes deve planejar com cuidado a renovação da
sua frota, definindo com antecedência as datar de aquisição de novos
veículos e prevendo os recursos financeiros para operação”.
Estudo de caso
A transportadora Leve Bem tem uma frota homogênea de 10 veículos,
todos com 5 anos de uso. Em função da possibilidade de economizar
com uma possível substituição da frota, a empresa iniciou um processo
de estudo da viabilidade de substituição da sua frota. O valor de
aquisição dos veículos é R$ 120.000,00. Foi definida uma taxa de juros
de 15% ao ano como índice de desvalorização financeira do veículo.
Você recebeu a incumbência de fazer um levantamento com o cálculo
do custo financeiro médio anual para um veículo após 6 anos de uso.
Essa informação será analisada posteriormente para uma tomada de
decisão. Como você apresentaria esses dados para a diretoria da
empresa?
Estudo de caso
Padrão de resposta
Inicialmente é necessário encontrar o valor de aquisição dos veículos,
que nesse caso é R$ 120.000,00. Foi definida uma taxa de juros de 15%
ao ano como índice de desvalorização financeira do veículo. Deve-se
levar em conta que estudos indicam uma desvalorização do veículo em
função do tempo de uso de 30% no primeiro ano, 20% no segundo ano,
15% no terceiro e 5% no quarto e no quinto ano. Para apresentar essa
informação, é interessante montar uma planilha com as seguintes
informações:
Estudo de caso
Estudo de caso
O caminhoneiro José Antônio é um transportador de cargas autônomo. Ele
realiza um controle dos custos relacionado ao seu caminhão, que já possui
10 anos de uso. Ele está se informando a respeito de uma política pública
de incentivo à renovação da frota de caminhões no Brasil e gostaria de
analisar se esse é o momento ideal para realizar esse investimento ou se
ainda vale a pena permanecer com o seu caminhão atual. Em conversa com
seu amigo Pedro Paulo, que trabalha como gestor em uma empresa que
possui uma frota de caminhões, Pedro Paulo informou que um método
eficaz para determinar se é o momento para substituição do caminhão é
observando o custo médio por quilômetro ao longo dos anos.
José Antônio então foi buscar nas suas anotações os dados necessários para
fazer essa análise e, em conjunto com Pedro Paulo, montaram a seguinte
planilha:
A partir da análise da planilha, Pedro Paulo aconselhou o amigo a trocar de caminhão,
pois a partir do sétimo ano de uso é possível observar que o custo médio por
quilômetro vem aumentando.
Estudo de caso
Imagine que você é um gestor da transportadora Leve Bem. A empresa está interessada em adquirir
um caminhão que custa R$ 150.000,00 e estima uma determinada receita anual com a utilização dele.
Você precisa definir qual será a taxa de retorno anual que esse investimento trará com a sua utilização
na operação de transportes. Você sabe que uma aplicação paralela rende 16% ao ano e estima-se que
o investimento no caminhão trará as seguintes receitas durante 6 anos:
- R$ 18.000,00 no primeiro ano
- R$ 20.000,00 no segundo ano
- R$ 30.000,00 no terceiro ano
- R$ 36.000,00 no quarto ano
- R$ 30.000,00 no quinto ano
- R$ 25.000,00 no sexto ano
Padrão de resposta esperado
Estudo de caso
Diante desse cenário, é indicada a realização do cálculo da TIR (Taxa
Interna de Retorno), que permitirá saber se esse investimento trará um
retorno maior que os 16% ao ano de uma outra aplicação qualquer. Para
a realização desse cálculo, é utilizada a calculadora e pode-se utilizar o
Excel ou a calculadora HP12C. Levando em conta que o acesso é mais
simples ao EXCEL, demonstraremos o resultado utilizando ele.
Inicialmente, deve ser montada a planilha com os valores de referência
contidos no enunciado.
O cálculo da TIR pode ser realizado de maneira simples, utilizando a
função TIR do Excel. A imagem abaixo mostra como ficará a planilha.
Analisando as informações disponíveis, pode-se afirmar que é mais interessante a
aplicação paralela cuja taxa de retorno é de 16% ao ano, do que a aplicação desse
capital na compra do caminhão com os valores de receita estimados com uma taxa de
retorno de 2% ao ano.
Resultados negativos da falta de
manutenção ou substituição da frota
Resultados negativos da falta de
manutenção ou substituição da frota
Considerações Finais
A aplicação de um sistema de informações gerenciais e de apoio à
decisão é essencial para facilitar o acesso dos funcionários aos dados
necessários em tempo hábil e com atualização e confiabilidade
compatíveis com o nível de serviço que se deseja prestar à frota.
Referências
VALENTE, A. M.; NOVAES, A. G.; PASSAGLIA, E.; VIEIRA, H. Gerenciamento de
Transporte e Frotas. 2. ed. rev. São Paulo, Cengage Learning, 2008.
Entrevistas com empresas de transporte de passageiros de Florianópolis.
Obrigada pela atenção!

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