Raciocinio Logico
Raciocinio Logico
Raciocinio Logico
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Raciocínio lógico
P R O F. ALEX M AG N O
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RACIOCÍNIO LÓGICO
1 – LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
Proposições são sentenças que podem ser julgadas como verdadeiras — V — ou falsas — F —, mas não como ambas.
As quatro proposições categóricas de Aristóteles (384 a 322 a.C.), componentes fundamentais de seus silogismos, po-
dem ser simbolizadas pelas fórmulas da linguagem da lógica de 1.ª ordem, mostradas na tabela abaixo.
Denotando por AB qualquer uma das quatro proposições categóricas, e denominando A e B os termos de AB, ent ão um
silogismo consiste (sintaticamente) de uma sequência de três proposições categóricas construídas com três termos, de
modo que cada duas delas tenham exatamente um termo comum. Para os termos A, B e C, a tabela abaixo apresenta
os quatro possíveis modelos de silogismos.
O termo semelhante nas premissas desaparece, restando na conclusão os termos restantes das premissas.
Quantificadores
Tipos de quantificadores
a) Quantificador existencial: É o quantificador que indica a necessidade de ―existir pelo menos um‖ elemento satis-
fazendo a proposição dada para que esta seja considerada verdadeira.
É indicado pelo símbolo ― ‖, que se lê ―existe‖, ―existe um‖ ou ―existe pelo menos um‖.
EXEMPLO:
(p) xR / x 3
(q) Existe dia em que não chove.
b) Quantificador universal: É o quantificador que indica a necessidade de termos ― todos‖ os elementos satisfazendo a
proposição dada para que esta seja considerada verdadeira.
É indicado pelo símbolo ―‖, que se lê ―para todo‖ ou ―qualquer que seja‖.
EXEMPLO:
(m) xR x 5 (Lê-se: ―para todo x pertencente aos reais, tal que x é maior ou igual a 5‖)
(n) Qualquer que seja o dia, não choverá.
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Teoria dos conjuntos
Nomenclatura utilizada
-conjunto dos números reais
*
- conjunto dos números reais não nulos
+ - conjunto dos números reais não negativos
*
+ - conjunto dos números reais positivos
Q - conjunto dos números racionais
*
Q - conjunto dos números racionais não nulos
Z - conjunto dos números inteiros
Z+ - conjunto dos números inteiros não negativos
*
Z - conjunto dos números inteiros não nulos
N - conjunto dos números naturais
N* - conjunto dos números naturais não nulos
- conjunto vazio
- símbolo de união entre dois conjuntos
- símbolo de intersecção entre dois conjuntos
- símbolo de pertinência entre elemento e conjunto
- símbolo de inclusão entre dois conjuntos
- qualquer que seja
CONJUNTOS LÓGICOS
Nenhum
COVARDES SOLDADOS
Alguns
Existe pelo menos um elemento na interseção entre os conjuntos, mas nem todos.
EX.:
B: ―Alguns soldados são covardes‖ OBS.:
A negação da premissa B será:
~B: ―Não é verdade que alguns soldados são covardes‖
ou então
~B: ―Nenhum soldado é covarde‖
COVARDES SOLDADOS
Todos
Um dos conjuntos é subconjunto do outro.
EX.:
C: ―Todos os soldados são covardes‖
OBS.:
A negação da premissa C será:
~C: ―Não é verdade que todos os soldado são covardes‖
ou então
~C: ―Existe pelo menos um soldado que não é covarde‖
COVARDES SOLDADOS
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Tipos de proposições compostas
Uma proposição é chamada de composta quando é formada a partir de outras proposições mais simples (p, q, r, . ..) me-
diante o uso de:
modificadores (~)
conectivos ( e )
condicionais ( e ).
Tautologia
Dizemos que uma proposição composta é uma taut ologia, ou s eja, uma proposição logicamente verdadeira, quando t em
o valor lógico verdadeiro independentemente dos valores lógicos das proposições parciais usadas na sua elaboração.
Contradição
Dizemos que uma proposição composta é uma contradição, ou seja, uma proposição logicamente falsa, quando tem o
valor lógico falso independentemente dos valores lógicos das proposições parciais usadas na sua elaboração.
Contingência
Dizemos que uma proposição composta é uma contingência quando ela pode ter os valores lógico verdadeiro ou falso.
EXEMPLO – 01. (IPAD) Supondo que ―todos os cientistas são objetivos e que alguns filósofos também o são‖, pod e-
mos logicamente concluir que:
SOLUÇÃO:
Dadas as premissas:
A: ―todos os cientistas são objetivos‖
B: ―alguns filósofos são objetivos‖
Sejam
O – Objetivos
C – Cientistas
F – Filósofos
1o F C 2o F C 3o F C
O O O
Dessa forma, temos que ―se algum filósofo é cientista‖ ele fica de acordo c om o 2º ou 3º diagrama, o que implica neces-
sariamente que ―esse filósofo será objetivo‖, pois ―todo cientista é objetivo‖.
Resposta: C
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02. (IPAD) S upondo que cronópios e famas existem e que nem todos os cronópios são famas, podemos concluir
logicamente que:
SOLUÇÃO:
Dada a premissa:
A: ―Nem todos os cronópios são famas‖
Sejam
C – Cronópios
F – Famas
1o F C 2o F C
Podemos concluir que ―Se nem t odo c ronópio é fama, então necessariament e existe pelo menos um cronópio que não é
fama‖.
Resposta: E
03. (IPAD) Em um país estranho sabe-se que as pessoas estão divididas em dois grupos: o grupo dos que têm
uma idéia original e o grupo dos que têm uma idéia comercializável. Sabe-se também que 60% das pessoas têm uma
idéia original e apenas 50% têm idéias comercializáveis. Podemos afirmar que:
SOLUÇÃO:
Sejam
A – grupo dos que têm uma idéia original ;
B – grupo dos que têm uma idéia comercializável;
Como todas as pessoas (100%) estão em pelo menos um dos grupos (A ou B), temos:
A B
60% – x x 50% – x
Sabendo que
n(A B) = n(A) + n(B) – n(A B)
100% = 60% + 50% – x
x = 10%
portanto
10% das pessoas têm idéias originais e comercializáveis
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Resposta: B
04. É verdade que "Alguns A são R" e que "nenhum G é R" então é necessariamente verdade que:
a) Alguns A não é G.
b) Algum A é G.
c) Nenhum A é G.
d) Algum G é A.
e) Nenhum G é A.
SOLUÇÃO:
Sabe-se que todos os A que também são R, não podem ser G, pois nenhum G é R, então existem alguns A que nunca
serão G.
Resposta: A
OBS.:
Os outros itens estão errados por que podem ser verdade ou não, dependendo de como for o diagrama. Mas como não
se pode garantir que G e A têm interseção ou não, nada se pode afirmar.
05. Supondo que ―Nenhum advogado foi reprovado‖ e que ―Alguns bancários foram reprovados‖, podemos logic a-
mente concluir que:
SOLUÇÃO:
Do enunciado temos os possíveis diagramas:
A R A R
1o 2o
B B
Dessa forma, percebemos que nas duas possibilidades ―alguns bancários não são advogados‖, pois aqueles bancários
que foram reprovados, jamais poderão ser advogados, pois nenhum destes foi reprovado.
Resposta: E
É a afirmação de que se n pombos devem ser postos em m casas, e se n > m, então pelo menos uma casa irá co nter
mais de um pombo. Matematicamente falando, isto quer dizer que se o número de elementos de um conjunto finito A é
maior do que o número de elementos de um outro conjunto B, então uma função de A em B não pode ser injetiva.
É também conhecido como TEOREMA DE DI RICHLET OU PRI NCÍPIO DAS GAV ETAS DE DIRI CHLET, pois supõe-
se que o primeiro relato deste principio foi feito por Dirichlet em 1834, com o nome de Schubfachprinzip ("princ ípio das
gavetas").
O princ ípio do pombal é um exemplo de um argumento de calcular que pode ser aplicado em muitos problemas fo r-
mais, incluindo aqueles que envolvem um conjunto infinito.
Embora se trate de uma evidência extremamente elementar, o princípio é útil para resolver problemas que, pelo m e-
nos à primeira vista, não são imediatos. Para aplicá-lo, devemos identificar, na situação dada, quem faz o papel dos
objetos e quem faz o papel das gavetas.
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Exemplo : Todos os pontos de um plano são pint ados de amarelo ou verde. prove que podemos encont rar dois pontos
de mesma cor que distam exatamente um metro:
Solução: Basta imaginarmos um triângulo equilátero de lado igual a um metro. Como são duas cores (c asas) e três pon-
tos (pombos),pelo PCP (princípio da casa dos pombos) teremos dois de mesma cor.
Embora este princípio seja uma observaç ão trivial, pode ser usado para demonstrar resultados possivelmente in espe-
rados. Por exemplo, em qualquer grande cidade (digamos com mais de 1 milhão de habitantes) existem pessoas com o
mesmo número de fios de cabelo. Demonstração: Tipicamente uma pessoa tem cerca de 150 mil fios de cabelo. É raz o-
ável supor que ninguém tem mais de 1.000.000 de fios de cabelo em sua cabeça. Se há mais habitantes do que o núm e-
ro máximo de fios de cabelo, necessariamente pelo menos duas pessoas terão precisamente o mesmo número de fios
de cabelo.
Generalizações do princípio
Uma versão generalizada declara que, se "n" objet os distintos para ser alocados à "m" recipient es, então pelo menos um
recipiente deve conter não menos que [n/m] objetos, onde [x] denota o menor inteiro igual ou superior a x (a função
tecto).
Uma generalização probabilística do princ ípio da casa dos pombos define que se "n" pombos são colocados aleatoria-
mente em "m" casas com uma probabilidade uniforme 1/m, então pelo menos uma cas a de pombos terá mais de um
pombo com probabilidade:
n
onde m é um fatorial decrescente. Para n = 0 e para n = 1 (e m > 0), que provavelmente é zero; em outras palavras, se
tem apenas um pombo, então não deve haver conflitos. Para n > m (mais pombos do que casa de pombos) é um, neste
caso coincide com o pri ncípio de cas a dos pombos normal. Mas mesmo que o número de pombos não exceda o número
de casa de pombos (n ≤ m), devido a natureza da atribuição aleatória das casas aos pombos existe uma chance subs-
tancial que um confronto oc orra muitas vezes. Por exemplo, se 2 pombos são colocados na 4ª casa de pombos, há uma
chance de 25% que pelo menos uma casa de pombo ter mais do que um pombo, para 5 pombos e 10 c asas, a probab i-
lidade é de 69,76%; e para 10 pombos em 20 casas a probabilidade é de 93,45%.
Observações:
→ Todo A é B
→ Nenhum A é B
→ Algum A é B e
→ Algum A não é B
a) Todo A é B: São proposições em que o conjunto A está contido no conjunto B, ou s eja, todo element o de A t ambém
é elemento de B.
Representação Gráfica
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Nenhum A é B é falsa.
Algum A é B é verdadeira.
Algum A não é B é falsa.
b) Nenhum A é B: Neste caso afirma-se que os conjuntos A e B são disjuntos, isto é, A e B não possuem elementos
comuns.
Representação Gráfica
Todo A é B é falsa.
Algum A é B é falsa.
Algum A não é B é verdadeira.
c) Algum A é B: Proposições dessa forma estabelecem que o conjunto A tem pelo menos um elemento em comum com
o conjunto B.
Observação:
I - Algum A é B é equivalente a Algum B é A.
II - Também são equivalente as proposições:
Representação Gráfica
Nenhum A é B é falsa.
Todo A é B é indeterminada – pode ser verdadeira (em 3 e 4) ou falsa (em 1 e 2).
Algum A não é B é indeterminada – pode ser verdadeira (em 1 e 2) ou falsa (em 3 e 4).
d) Algum A não é B: Proposições dessa forma estabelecem que o conjunto A tem pelo menos um elemento que não
pertence ao conjunto B.
Observação
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Representação Gráfica
Concluindo, não vamos precisar memorizar tudo isso e sim entender isso e a melhor maneira de fazer é resolvendo
questões, questões e com o auxilio dos desenhos desses diagramas, não esqueça ! desenhe os diagramas.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. ( AOCP/AD) A correta negação da proposição "todos os cargos deste concurso são de analista judiciário. é:
a) alguns cargos deste concurso são de analista judiciário.
b) existem cargos deste concurso que não são de analista judiciário.
c) existem cargos deste concurso que são de analista judiciário.
d) nenhum dos cargos deste concurso não é de analista judiciário.
e) os cargos deste concurso são ou de analista, ou no judiciário.
02. ( AOCP/AD) Considere a afirmação abaixo. Existem funcionários públicos que não são eficientes. Se essa
afirmação é FALSA, então é verdade que:
a) nenhum funcionário público é eficiente.
b) nenhuma pessoa eficiente é funcionário público.
c) todo funcionário público é eficiente.
d) nem todos os funcionários públicos são eficientes.
e) todas as pessoas eficientes são funcionários públicos.
03. ( AOCP/AD) Assinale a frase que contradiz a seguinte sentença: ―Nenhum pescador é mentiroso‖.
a) Algum pescador é mentiroso.
b) Nenhum pescador é mentiroso.
c) Todo pescador não é mentiroso.
d) Algum mentiroso não é pescador.
e) Algum pescador não é mentiroso.
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a) todos os homens dirigem mal.
b) todas as mulheres dirigem bem.
c) todas as mulheres dirigem mal.
d) nenhum homem dirige bem.
e) existem homens que dirigem mal.
05. ( AOCP/AD) Todas as estrelas são dotadas de luz própria. Nenhum planeta brilha com luz própria. Logo,
a) Todos os planetas são estrelas
b) Nenhum Planeta é estrela.
c) Todas as estrelas são planetas.
d) Todos os planetas são planetas
e) todas as estrelas são estrelas.
06. ( AOCP/AD) As afirmações seguintes são resultados de uma pesquisa feit a entre funcionarios de certa empre-
sa.
Todo individuo que fuma tem bronquite.
Todo individuo que tem bronquite costuma faltar o trabalho.
08. ( AOCP/AD) Dizer que ―Alguns alunos vão passar‖ implica que:
a) Não há aluno que vá passar
b) Todas as pessoas vão passar
c) Pelo menos um aluno vai passar
d) Todos os alunos vão passar
e) Todos os alunos não vão passar
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a) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião.
b) Nenhum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
c) Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião.
d) Algum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano.
e) Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano.
(DESAFIO) Se não é verdade que ―Alguma professora universitária não dá aulas interessantes‖, então é verdade que:
(DESAFIO) Sabe-se que de um grupo 25 atletas, alguns são baianos e dos 30 baianos, alguns são comerciant es, mas
nenhum dos 40 comerciantes é atleta. Sabe -se ainda que o número de atletas baianos é o mesmo que dos comerc iantes
baianos, que também é igual ao número de baianos que não são nem atletas nem comerciantes. Dessa forma, determ i-
ne o número de comerciantes que não são baianos.
a) 35
b) 30
c) 25
d) 20
14. Em determinada universidade, foi realizado um estudo para avaliar o grau de satisfação de seus professores e al u-
nos. O estudo mostrou que, naquel a universidade, nenhum aluno é complet amente feliz e alguns professores são
completamente felizes. Uma conclusão logicamente necessária destas informações é que, naquela universidade, o b-
jeto da pesquisa,
a) nenhum aluno é professor.
b) alguns professores não são alunos.
c) alguns alunos são professores.
d) nenhum professor é aluno.
e) todos os alunos são professores.
15. Através de uma pesquisa, descobriu -se que ―nenhum cientista é rico‖ e que ―alguns professores são ricos‖. Assim,
pode-se afirmar que:
a) Alguns cientistas são professores
b) Alguns professores são cientistas
c) Alguns professores não são cientistas
d) Nenhum cientista é professor
e) Nenhum professor é cientista
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(DESAFIO) Todos os alunos de matemática são, também, alunos de inglês, mas nenhum aluno de inglês é aluno de
história. Todos os alunos de Port uguês são também alunos de informática, e alguns alunos de informática são também
alunos de história. Como nenhum aluno de informática é aluno de inglês, e como nenhum alu no de Português é aluno de
História, então:
a) Pelo menos um aluno de português é aluno de inglês
b) Pelo menos um aluno de matemática é aluno de história
c) Nenhum aluno de Português é aluno de matemática
(DESAFIO) Em um grupo de amigas, todas as meninas loiras são, também, altas e magras, mas nenhuma menina alta
e magra tem olhos azuis. Todas as meninas alegres possuem cabelos cres pos, e algumas meninas de cabelos crespos
têm também olhos azuis. Como nenhuma menina de cabelos crespos é alta e magra e como, neste grupo de amigas,
não existe nenhuma menina que tenha cabelos crespos, olhos azuis e seja alegre, então:
a) Pelo menos uma menina alegre tem olhos azuis
b) Pelo menos uma menina loira tem olhos azuis
c) Todas as meninas que possuem cabelos crespos são loiras
d) Todas as meninas que possuem cabelos crespos são alegres
e) Nenhuma menina alegre é loira
18. A negação da proposição ―O IPTU, eu pago parcelado; o IPVA, eu pago em parcela única‖ pode ser escrita como
a) ―Eu não pago o IPTU parcelado e não pago o IPVA em parcela única‖.
b) ―Eu não pago o IPTU parcelado e pago o IPVA parcelado‖.
c) ―Eu não pago o IPTU parcelado ou não pago o IPVA em parcela única‖
d) ―Eu pago o IPTU em parcela única e pago o IPVA parcelado‖.
e) ―Eu pago o IPTU em parcela única ou pago o IPVA parcelado‖.
19. A negação da frase ―Toda gestão imobiliária precisa da regularização cadastral‖ é equivalente a:
a) ―Existe alguma gestão imobiliária que não precisa da regularização cadastral‖.
b) ―Nenhuma gestão imobiliária precisa da regularização cadastral‖
c) ―Toda gestão imobiliária independe da regularização cadastral‖.
d) ―Alguma gestão imobiliária precisa da regularização cadastral‖.
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2 – CONECTIVOS LÓGICOS E SUAS TABELAS DE CONCLUSÕES
(VERDADE)
Introdução
A Lógica Matemática, em sínt ese, pode ser considerada como a ciência do raciocínio e da demonstração. Este importa n-
te ramo da Matemática desenvolveu -se no século XIX, sobretudo através das idéias de George Boole, mat emático inglês
(1815 - 1864), criador da Álgebra Booleana, que utiliza símbolos e operações algébricas para represent ar proposições e
suas inter-relações. As idéias de Boole tornaram -se a base da Lógica Simbólica, cuja aplicação estende-se por alguns
ramos da eletricidade, da computação e da eletrônica.
Lógica matemática
A lógica matemática (ou lógica simbólica), trata do estudo das sentenças declarativas também conhecidas como prop o-
sições, as quais devem satisfazer aos dois princípios fundamentais seguintes:
PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO: uma proposição só pode ser verdadeira ou falsa, não havendo alternativa.
PRINCÍPIO DA NÃO CONTRADIÇÃO: uma proposição não pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa.
Diz-se então que uma proposição verdadeira possui valor lógic o V (verdade) e uma proposição falsa possui valor lógico
F (falso). Os valores lógicos também costumam ser representados por 0 (zero) para proposições falsas ( 0 ou F) e 1 (um)
para proposições verdadeiras ( 1 ou V ).
De acordo com as considerações acima, expressões do tipo, "O dia está bonito" , "3 + 5" , "x é um número r eal" , "x + 2 =
7", etc., não são proposições lógicas, uma vez que não poderemos associar a ela um valor lógico definido (verdadeiro ou
falso).
Exemplificamos a seguir algumas proposições, onde escreveremos ao lado de cada uma delas, o seu valor l ógico V ou
F. Poderia ser também 1 ou 0.
Símbolo Nomenclatura
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~ ou Não
^ E
v Ou
Se .... então
Se e somente se
Tal que
Implica
Equivalente
Existe
Existe um e somente um
Qualquer que seja
O modificador negação
Dada a proposição p, indicaremos a sua negação por ~p ou p. (Lê-se "não p" ).
EXEMPLOS:
p: ―2 pontos distintos determinam uma única reta‖ (V)
~p: ―2 pontos distintos não determinam uma única reta‖ (F)
q: ―João é magro‖
~q: ―João não é magro‖
~q: ―Não é verdade que João é magro‖
s: ―Fernando é honesto‖
s: ―Fernando não é honesto‖
s: ―Não é verdade que Fernando é honesto‖
s: ―Fernando é desonesto‖
OBS.:
Duas negações equivalem a uma afirmação, ou seja, em termos simbólicos: ~(~p) = p.
As proposições lógicas podem ser combinadas através dos operadores lógicos , , e , dando origem ao que co-
nhecemos como proposi çõe s composta s. Assim, sendo p e q duas proposições simples, poderemos então formar as
seguintes proposições compostas: p q, p q, pq, p q.
Conhecendo-se os valores lógicos de duas proposições simples p e q, como det erminaremos os valores ló gicos das
proposições compostas acima? Isto é conseguido através do uso da tabela a seguir, também conh ecida pelo sugestivo
nome de TABELA VERDADE.
CONJUNÇÃO (E)
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A conjunção só será verdadeira em apenas um caso, se a premissa A for verdadeira e a premissa B também for verda-
deira, ou seja, caso uma delas seja falsa a conjunção toda torna-se falsa.
EXEMPLO:
Analise a afirmação: ―Nesse final de semana estudarei raciocínio lógico e informática‖.
A:‖Estudar raciocínio lógico‖
B:‖Estudar informática‖
TABELA VERDADE
A B A B
V V V
F V F
F F F
V F F
CONCLUSÕES:
Só existe uma possibilidade para o fim de semana. Para que a afirmação seja verdadeira, deverei estudar raci oc ínio
lógico e informática.
Observe que a afirmação é falsa, se pelo menos uma das premissas forem falsas.
A B
“Premissa A e premissa B”
PREMISSAS NÃO EX CLUDENTES: são aquelas que podem ocorrer simultaneamente. Portanto, nesse caso o ―ou‖
significa dizer que pelo menos uma das premissas deverá ser verdadeira. Nesse caso o ―ou‖ significa que pelo menos
uma das premissas é verdadeira.
EXEMPLO:
Analise a afirmação: ―Este final de semana irei à praia ou ao cinema‖.
A:‖Irei à praia‖
B:‖Irei ao cinema‖
TABELA VERDADE
A B A B
V V V
V F V
F V V
F F F
CONCLUSÕES:
Sabendo que ele foi à praia, conclui-se que ele pode ter ido ou não ao cinema.
Sabendo que ele não foi à praia, conclui-se que certamente foi ao cinema.
Sabendo que ele foi ao cinema, conclui-se que ele pode ter ido ou não à praia.
Sabendo que ele não foi ao cinema, conclui-se que certamente foi à praia.
Observe que, nesse caso, o ―ou‖ significa que eu irei a ―pelo menos‖ um desses lugares no fim de semana (o fim de s e-
mana é longo e nada impede de ir aos dois lugares).
A v B
“Premissa A ou premissa B”
DISJUNÇÃO EXCLUDENTE (OU...OU)
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Quando estamos trabalhando com disjunções, devemos analisar inicialmente se as premissas são exclude ntes ou não
excludentes.
PREMISSAS EX CLUDENTES: são aquelas que não podem ocorrer simultaneamente. Po rtanto, nesse caso o ―ou‖
significa dizer que exatamente uma das premissas deverá ser verdadeira. Caso seja usado ―ou...ou‖, devemos ente n-
der que se trata de disjunção excludente.
EXEMPLO:
Analise a afirmação: ―Felipe nasceu ou em Fortaleza, ou em São Paulo‖.
A:‖Felipe nasceu em Fortaleza‖
B:‖Felipe nasceu em São Paulo‖
TABELA VERDADE
A B A B
V V F
V F V
F V V
F F F
CONCLUSÕES:
Sabendo que ele nasceu em Fortaleza, conclui-se que não nasceu em São Paulo.
Sabendo que ele não nasceu em Fortaleza, conclui-se que nasceu em São Paulo.
Sabendo que ele nasceu em São Paulo, conclui-se que não nasceu em Fortaleza.
Sabendo que ele não nasceu em São Paulo, conclui-se que nasceu em Fortaleza.
Observe que na tabela verdade é falso o caso de A e B serem verdade ao mesmo tempo, pois fica claro que ninguém
pode nascer em dois lugares ao mesmo tempo. Então, a afirmação só será verdadeira, se exat amente um das duas
premissas for verdadeira.
A v B
“Ou premissa A, ou premissa B”
(Premissas excludentes)
CONDICIONAL (SE ... ENTÃO)
Essa condição deixa clara que se a premissa A for verdadeira, então a premissa B será necessariamente ve rdadeira
também, mas a recíproca não é válida, ou seja, mesmo que A seja falsa nada impede que B seja verdadeira.
EXEMPLO:
Analise a afirmação: ―Se eu receber dinheiro na sexta-feira então irei a praia no fim de semana‖.
A: ―Receber dinheiro na sexta-feira‖
B: ―Ir a praia no fim de semana‖
TABELA VERDADE
A B A B
V V V
F V V
F F V
V F F
CONCLUSÕES:
Sabendo que eu recebi dinheiro, conclui-se que necessariamente fui à praia.
Sabendo que eu não recebi dinheiro, conclui-se que eu posso ter ido ou não à praia.
Sabendo que eu fui à praia, conclui-se que eu posso ter recebido ou não o dinheiro.
Sabendo que eu não fui à praia, conclui-se que necessariamente eu não recebi o dinheiro.
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Observe que a afirmação só será falsa, se eu receber o dinheiro e mesmo assim não for à praia.
A B
“Se premissa A, então premissa B”
OBS.:
A é condição suficiente para que B ocorra
B é condição necessária para que A ocorra
~B é condição suficiente para que ~A ocorra
~A é condição necessária para que ~B ocorra
CONDIÇÃO SUFICIENTE: condição máxima que deve ser atendida (basta que A ocorra para B ocorrer)
CONDIÇÃO NECESSÁRIA: condição mínima que deve ser atendida (caso B não ocorra, A não ocorre)
RESUMINDO:
Quem está do lado esquerdo do condicional é sempre condição suficiente para quem fica do lado direito.
A B ~B ~A
Quem está do lado direito do condicional é sempre condição necessária para quem fica do lado esquerdo.
A B ~B ~A
ATENÇÃO!
Nessas condições, fica claro que a premissa A só será verdadeira no cas o da premissa B também ser. Fica ainda impl í-
cito que a recíproca é válida, ou seja, a premissa B também só será verdadeira no caso da premissa A também ser.
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EXEMPLO:
Analise a afirmação: ―Irei a praia no fim de semana, se e somente se eu receber dinheiro na sexta-feira‖.
A:‖Ir a praia no fim de semana‖
B:‖Receber dinheiro na sexta-feira‖
TABELA VERDADE
A B A B
V V V
F V F
F F V
V F F
CONCLUSÕES:
Sabendo que eu recebi dinheiro, conclui-se que certamente fui à praia.
Sabendo que eu não recebi dinheiro, conclui-se que eu não fui à praia.
Sabendo que eu fui à praia, conclui-se que é porque eu recebi o dinheiro.
Sabendo que eu não fui à praia, conclui-se que certamente eu não recebi o dinheiro.
Observe que a afirmação só será verdadeira, se as duas premissas tiverem o mesmo valor lógico.
A B
“Premissa A, se e somente se Premissa B”
TABELA VERDADE
Sejam p e q duas proposições simples, cujos valores lógicos representaremos por (0) ou (F) quando falsa e (1) ou (V)
quando verdadeira. Podemos construir a seguinte tabela simplificada:
TABELA VERDADE
p q p^q pvq p q p q
V V V V V V
V F F V F F
F V F V V F
F F F F V V
Da tabela acima, infere-se (deduz-se) que:
a conjunção é verdadeira somente quando ambas as proposições são verdadeiras.
a disjunção é falsa somente quando ambas as proposições são falsas.
a condicional é falsa somente quando a primeira proposição é verdadeira e a segunda falsa.
a bi-condicional é verdadeira somente quando as proposições possuem valores lógicos iguais.
Equivalências
Duas proposições são equivalentes quando possuem os mesmos valores lógicos na tabela verdade, ou ainda, quando
podem substituir uma à outra sem perda do sentido lógico.
O importante nesse caso é não confundir implicação com equivalência. Por exemplo, dizer que A:―João é rico‖ implica
em dizer que B:―João não é pobre ‖, no entanto, diz er B:―João não é pobre‖ não implica em dizer que A:―João é rico‖,
portanto A e B não são equivalentes, mas podemos afirmar que A implica em B (A B). Por outro lado, se P:‖João é
honesto‖ então implica que Q:‖João não é desonesto‖ e de forma recíproca se Q:‖João não é desonesto‖ então implica
que P:‖João é honesto‖, portanto nesse caso P e Q são equivalentes pois uma proposição implica na outra (P Q).
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A B = ~B ~A
Ex.:
―Se chover então irei ao shopping‖ ―Se não for ao shopping então não choveu‖
―Se eu receber dinheiro, viajarei‖ ―Se eu não viajar então não recebi dinheiro‖
―Caso não faça sol, irei entrarei na internet‖ ―Se eu não entrei na internet então fez sol‖
A B = B A = (A B) (B A)
Ex.:
―Se e somente se fizer sol então irei à praia‖ ―Se e somente se for à praia então fez sol‖
―Se e somente se receber dinheiro, viajarei‖ ―Se receber dinheiro, viajo e se viajar então eu recebi‖
―Se e somente se passar, festejarei‖ ―Se passar então festejo e se festejar é por que passei‖
A B = (A B) (~A ~B)
Ex.:
―Se e somente se passar, festejarei‖ ―Ou passo e festejo, ou não passo e não festejo‖
―Se e somente se sentir fome então comerei‖ ―Ou senti fome e comi, ou não senti fome e não comi‖
A negação de uma proposição (A ) é outra proposição (~A) que possui sempre valor lógico contrário, ou seja, sempre que
A for verdadeiro então ~A é falso e quando A for falso então ~A é verdadeiro.
É comum o aluno confundir antônimo com negação! Mas cuidado, são coisas diferentes. Por exemplo, ―rico‖ e ―pobre‖
são antônimos, mas ―João é pobre‖ não é a negação de ―João é rico‖, afinal se João não for rico não quer dizer que seja
pobre, quer dizer apenas que ―João não rico‖. Mas existe caso em que o antônimo é a negação, tais como: culpado e
inocente, honesto e desonesto, vivo e morto, dentre outros.
TABELA VERDADE
A ~A
V F
F V
Ex.:
A: ―Aline é bonita‖ ~A: ‖Aline não é bonita‖ (não significa que ela é feia)
B: ―Kleyton é alto‖ ~B: ‖Kleyton não é alto‖ (não significa que ele é baixo)
C: ―Daniel é magro‖ ~C: ―Daniel não é magro‖ (não significa que ele é gordo)
E: ―Karol foi aprovada‖ ~D: ―Karol foi reprovada‖ (nesse caso, reprovado significa não aprovado)
F: ―Lia é culpada‖ ~F: ―Lia é inocente‖ (nesse caso, inocente significa não culpado)
Sejam p, q e r três proposições simples e quaisquer, onde V é uma proposição verdadeira e F uma proposição falsa.
São válidas as seguintes propriedades:
Leis idempotentes
p p=p
Ex.:
―Eu não minto e só falo a verdade‖ ―Eu falo a verdade‖
p p=p
Ex.:
―Ou choverá ou cairá água do céu‖ ―Choverá‖
Leis comutativas
PÁG.18
p q=q p
Ex.:
―Estudarei lógica e informática‖ ―Estudarei informática e lógica‖
p q=q p
Ex.:
―Estudarei lógica ou informática‖ ―Estudarei informática ou lógica‖
Leis de identidade
p V = p (Se uma das premissas for necessariamente V, então o valor lógico dependerá da premissa p)
Ex.:
―Amanhã vai chover e o Sol é amarelo‖ (Pode ser V ou F, depende se choverá ou não)
p F = F (Se uma das premissas for necessariamente F, então o valor lógico será sempre F)
Ex.:
―Amanhã vai chover e a lua é quadrada‖ (Será F, independe de chover ou não)
p V = V (Se uma das premissas for necessariamente V, então o valor lógico será sempre V)
Ex.:
―Amanhã choverá ou o Sol é amarelo‖ (Será V, independe de chover ou não)
p F=p
Ex.:
―Amanhã vai chover ou a lua é quadrada‖ (Pode ser V ou F, depende se choverá ou não)
Leis complementares
~(~p) = p (duas negações equivalem a uma afirmação)
Ex.:
―Não é verdade que Monyke não é bonita‖ ―Monyke é bonita‖
p ~p = F
Ex.:
―Irei ao cinema e não irei ao cinema‖ (F)
p ~p = V
Ex.:
―Ou irei ao cinema ou não irei ao cinema‖ (V)
Leis associativas
(p q) r = p (q r)
Ex.:
―Sophia é linda e inteligente, além de ser muito legal‖ ―Sophia é linda, além de inteligente e muito legal‖
(p q) r = p (q r)
Ex.:
―Irei a praia ou ao cinema, ou irei jogar‖ ―Ou Irei a praia, ou irei ao cinema ou jogar‖
Leis distributivas
p (q r) = (p q) (p r)
Ex.:
PÁG.19
―Estudarei hoje e no fim de semana, ou irei ao cinema ou irei a praia‖ ―Ou estudarei hoje e no fim de semana irei ao
cinema, ou estudarei hoje e no fim de semana irei à praia‖
p (q r) = (p q) (p r)
Ex.:
―Ou viajarei hoje ou no fim de semana irei ao cinema e à praia‖ ―Viajarei hoje ou irei ao cinema no fim de se-
mana, e viajarei hoje ou no fim de semana irei à praia‖
Todas as propriedades a seguir podem ser verificadas com a construção das tabelas verdades.
~(p q) = ~p ~q
A conjunção só é verdade se as duas proposições forem verdades, portanto se não é verdade (p q) é por que pelo
menos uma das proposições é falsa (não precisa que as duas sejam falsas).
Ex:
Qual a negação da proposição composta: "Eu estudo e aprendo"?
A negação procurada é: "Eu não estudo ou não aprendo".
Ex.:
―Não é verdade que Ribamar é carioca e alto‖ ―Ribamar não é carioca ou Ribamar não é alto‖
TABELA VERDADE
P q p q ~(p q) ~p ~q ~p ~q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V
~(p q) = ~p ~q
A disjunção não-excludente é verdade se pelo menos uma das duas proposições for verdadeira, portanto se não é ver-
dade (p q) é por que as proposições têm que ser falsas.
Ex:
Qual a negação da proposição "O Brasil é um país ou a Bahia é um estado"?
A negação é: "O Brasil não é um país e a Bahia não é um estado".
Ex.:
―Não é verdade que Rosélia foi à praia ou ao cinema‖ ―Rosélia não foi à praia e não foi ao cinema‖
TABELA VERDADE
P q p q ~(p q) ~p ~q ~p ~q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V
~(p q) = p ~q
O condicional (p q) só é falso se p for verdade e que q for falso, portanto se não é verdade (p q) é por que as pro-
posições p e ~q têm que ser verdadeiras.
Ex.:
Qual a negação da proposição: "Se eu estudo então aprendo"?
A negação procurada é: "Eu estudo e não aprendo"
Ex.:
―Não é verdade que se Milena receber dinheiro então viajará‖ ―Milena recebe dinheiro e não viaja‖
PÁG.20
p q p q ~(p q)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F
Tautologias
Dizemos que uma proposição composta é uma taut ologia, ou s eja, uma proposição logicamente verdadeira, quando tem
o valor lógico verdadeiro independentemente dos valores lógicos das proposições parciais usadas na sua el aboração.
Vamos construir a TABELA VERDADE da proposição s considerando-se o que já foi visto até aqui, teremos:
p q p q p q (p q) (p q)
V V V V V
V F F V V
F V F V V
F F F F V
Observe que quaisquer que sejam os valores lógicos das proposições simples p e q, a proposição composta s é s empre
logicamente verdadeira. Dizemos então que s é uma TAUTOLOGIA.
NOTAS:
a tautologia acima é também conhecida como regra de inferência.
como uma tautologia é sempre verdadeira, podemos concluir que a negação de uma tautologia é sempre falsa, ou
seja, uma contradição.
Contradição
Dizemos que uma proposição composta é uma contradição, ou seja, uma proposição logicamente falsa, quando tem o
valor lógico falso independentemente dos valores lógicos das proposições parciais usadas na sua elaboração.
Ex.:
pq: ―Sophia nasceu em Fortaleza e em São Paulo‖
PÁG.21
p~p: ―Amanhã choverá e amanhã não choverá‖
Opostamente a tautologia, se ao c onstruirmos uma tabela verdade para uma proposição composta e verificarmos que
ela é sempre falsa, diremos que ela é uma CONTRADIÇÃO.
EXEMPLO:
A proposição composta t: p ~p é uma contradição, senão vejamos:
p ~p p ~p
V F F
F V F
Nesse caso, as proposições compostas que não são nem ―Tautologia‖ nem ―Contradição‖ são chamadas de ―Contingê n-
cia‖, ou seja, podem assumir valor lógico (V) ou (F), dependendo das demais proposições simples.
EXEMPLO:
Construindo a tabela verdade da proposição composta t: (p ) r, teremos:
p q r (p q) (p q) r
V V V V V
V V F V V
V F V F V
V F F F F
F V V F V
F V F F F
F F V F V
F F F F F
NOTA:
n
Se uma proposição composta é formada por n proposições simples, a sua tabela verdade possuirá 2 linhas.
Exemplo
01. Todos ac reditam que: ―Cão que late, não morde‖. Considerando verdadeira essa afirmação, então pode -se conc luir
que:
a) Um cão pode latir e mesmo assim me morder.
b) Se um cão não latir irá morder.
c) Se um cão não morder é por que ele latiu.
d) Se um animal latir e morder, ele não é um cão.
e) Todos os animais que não mordem são cães.
SOLUÇÃO:
Se todo cão que late, não morde, então se um animal latir ele pode ser um cão, pois caso contrário ele não teria mord i-
do.
Se um cão latir e morder, fará com que a afirmação fique falsa.
02. Aponte o item abaixo que mostra a negação de ―Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa‖.
a) Não é verdade que Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa
b) Rosélia não viajará para Londres ou não comprará uma casa
c) Rosélia não viajará para Londres e não comprará uma casa
d) Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa
e) Rosélia não viajará para Londres e comprará uma casa
PÁG.22
SOLUÇÃO:
Sabemos que a negação de A B é
~(A B) = ~A ~B
Portanto, as possíveis negações para ―Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa‖, são
~(A B): ―Não é verdade que Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa‖
Ou então
~A ~B: ―Rosélia não viajará para Londres e não comprará uma casa‖
03. Sabendo que ―Chover em Guaramiranga é condição suficient e para fazer frio‖, podemos logicamente co ncluir
que a única afirmação falsa é:
a) Se chover em Guaramiranga então fará frio.
b) Se não fizer frio em Guaramiranga é porquê não choveu.
c) choveu em Guaramiranga e não fez frio.
d) Sempre que chove em Guaramiranga, faz frio.
e) Faz frio em Guaramiranga é condição necessária para chover.
SOLUÇÃO:
A proposição composta dada, é equivalente a
A B : ―Se chover em Guaramiranga então faz frio‖
Portanto, sua negação será
~(A B) = A ~B
Ou ainda
~(A B): ―Não é verdade que se chover em Guaramiranga então faz frio‖
Que por sua vez equivale a
A ~B: ―Choveu em Guaramiranga e não fez frio‖
04. Sabendo que ―Sempre que um parlamentar é bom um bom político, ele é honesto‖ e ―Se um parlamentar é ho-
nesto, ele é um bom político‖. Então, de acordo com essas afirmações, podemos dizer que:
a) Os políticos são sempre honestos
b) Toda pessoa honesta é político
c) Se e somente se um parlamentar for honesto, será um bom político.
d) Todo parlamentar é bom político e honesto
e) Se e somente se uma pessoa for honesta, será um parlamentar.
SOLUÇÃO:
Observe a equivalência a seguir
(A B) (B A) = A B
05. Dizer que: "André é artista ou Bernardo não é engenheiro" é logicamente equivalente a dizer que:
a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro.
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.
SOLUÇÃO:
Para resolver essa questão lembre-se que a negação do condicional A B é
~(A B) = A ~B
Logo
~(~(A B)) = ~(A ~B)
Ou ainda,
A B = ~A v B
Nesse caso, as proposições abaixo são equivalentes
~BB v AA = BB AA
PÁG.23
VERIFICAÇÃO ATRAVÉS DA TABELA VERDADE
Dado
AA v ~BB: "André é artista ou Bernardo não é engenheiro"
TABELA VERDADE
AA ~BB AA v ~BB
V V V
V F V
F V V
F F F
Resumão
EQUIVALÊNCIAS NEGAÇÕES
A B = (A B) v (~A ~B) ~(A B) = ~A v ~B
A B = (A B) (B A) ~(A v B) = ~A ~B
AB=B A ~(A v B) = (A B) v (~A ~B)
A B = ~B ~A ~(A v B) = A B
A B = ~(A ~B) = ~A v B ~(A B) = A v B
A = ~(~A) ~(A B) = A ~B
p q p q p q pq p q pvq
V V V V V V F
V F F V F F V
F V F V V F V
F F F F V V F
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. Sabendo que é verdade que ―Sophia é rica‖, podemos afirmar também que:
a) ―Sophia é pobre‖
b) ―É verdade que Sophia é pobre‖
c) ―É verdade que Sophia não é rica‖
d) ―É verdade que Sophia não é pobre‖
e) ―Não é verdade que Sophia é rica‖
02. Aponte a afirmação equivalente à ―Não é verdade que Beatriz não é bonita‖.
a) ―Beatriz é feia‖
b) ―Beatriz é bonita‖
c) ―Beatriz não é feia‖
d) ―É verdade que Beatriz não é bonita‖
PÁG.24
e) ―É verdade que Beatriz não é feia‖
Para representarmos em símbolos a expressão ―Amaury não é gordo e é estudioso‖ devemos escrever:
a) ~p b) ~pq c) ~p~q d) ~pq e) ~p~q
Aponte o item que representa simbolicamente a expressão: ‖Se e somente se Maurício estudar lógica e informática irá
passar no concurso‖.
a) A (B C) b) (A B) C c) (A B) C d) (A B) C e) A (B C)
Para representarmos em símbolos a expressão ―Se Guilherme não é magro então Guilherme é inteligente‖ devemos
escrever:
a) ~p q b) ~(p q) c) p ~q d) p ~q e) ~p ~q
PÁG.25
Dentre elas, aponte aquelas que equivalem a negação de (A B).
a) somente I e II b) somente II e III c) somente II e IV d) somente I e IV
11. Aponte o item abaixo que mostra a negação de ―Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa‖.
a) Não é verdade que Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa
b) Rosélia não viajará para Londres ou não comprará uma casa
c) Rosélia não viajará para Londres e não comprará uma casa
d) Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa
12. Uma sentença logicamente equivalente a ―Se Pedro é economista, então Luisa é solteira‖ é:
a) Pedro é economista ou Luísa é solteira
b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira
c) Se Luísa é solteira, Pedro é economista.
d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é solteira.
e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista.
13. Dada a premissa ―Não é verdade que Rodolfo não é legal‖, então necessariamente não é verdade que:
a) ―Rodolfo é legal‖
b) ―Rodolfo é magro‖
c) ―Rodolfo não é magro‖
d) ―Rodolfo não é legal‖
15. Sabendo que ―Se Milena receber R$500 então viajará no feriado‖. Aponte o item falso.
a) Receber R$500 é condição suficiente para Milena viajar no feriado.
b) Viajar no feriado é condição necessária para Milena ter recebido R$500.
c) Receber R$500 é condição necessária para Milena viajar no feriado.
d) Não receber R$500 é condição necessária para Milena não viajar no feriado.
e) Não viajar no feriado é condição suficiente para Milena não ter recebido R$500.
16. Duas grandezas x e y são tais que: ―se x=3, então y=7‖. A partir disto pode-se concluir que:
a) Se x3, então y7.
b) Se y=7, então x=3.
c) Se y7, então x3.
d) Se x=5, então y=5.
18. Dizer que ―não é verdade que Paulo é pobre e Alberto é alto‖, é logicamente equivalente a dizer que é verdade que:
a) Paulo não é pobre ou Alberto não é alto.
b) Paulo não é pobre e Alberto não é alto.
c) Paulo é pobre ou Alberto não é alto.
d) se Paulo não é pobre, então Alberto é alto.
e) se Paulo não é pobre, então Alberto não é alto.
19. Sabendo que ―Se Sophia estuda, consequentemente Monyke fica feliz‖, podemos afirmar que o único item errado é:
a) Sophia estudar é condição suficiente para Monyke ficar feliz.
b) Monyke ficar feliz é condição necessária para Sophia estudar.
c) Sophia não estudar é condição necessária para Monyke não ficar feliz.
d) Sophia estudar é condição necessária e suficiente para Monyke ficar feliz.
PÁG.26
e) Monyke não ficar feliz é condição suficiente para Sophia não estudar.
21. Sabendo que ―Tirar férias e receber dinheiro é condição suficiente para que eu esteja feliz ou viaje‖, aponte a única
condição para que essa afirmação seja falsa.
a) Caso eu tire férias, receba dinheiro, esteja feliz e viaje.
b) Caso eu não tire férias, não receba dinheiro, não esteja feliz e não viaje.
c) Caso eu tire férias, receba dinheiro, não esteja feliz e não viaje.
d) Caso eu não tire férias, não receba dinheiro, esteja feliz e viaje.
e) Caso eu não tire férias, receba dinheiro, não esteja feliz e viaje.
22. (CESPE) Considerando que P e Q sejam proposições e que , , e sejam os conectores lógicos que repre-
sentam, respectivamente, ―e‖, ―ou‖, ―negação‖ e o ―conectivo condicional‖, assinale a opção que não apresenta uma
tautologia.
a) P (P Q) b) (P Q) (P Q) c) (P Q) P d) (P Q) Q
23. (CESP E) Na análise de um argumento, pode -se evit ar considerações subjetivas, por meio da reescrita das pro-
posições envolvidas na linguagem da lógica formal. Considere que P, Q, R e S sejam proposições e que , , e
sejam os conectores lógicos que representam, respectivamente, ―e‖, ―ou‖, ―negação‖ e o ―conectivo condicional‖.
Considere também a proposição a seguir.
―Quando Paulo vai ao trabalho de ônibus ou de metrô,
ele sempre leva um guarda-chuva e também dinheiro trocado‖
Assinale a opção que expressa corretamente a proposição acima em linguagem da lógica formal, assumindo que
P = ―Quando Paulo vai ao trabalho de ônibus‖
Q = ―Quando Paulo vai ao trabalho de metrô‖
R = ―ele sempre leva um guarda-chuva‖
S = ―ele sempre leva dinheiro trocado‖
Então
a) P (Q R) b) (P Q) R c) (P Q) (R S) d) P (Q (Q S))
25. Um pes quis ador desenvolveu uma nova vacina para c ombat er uma det erminada doença. A o realiz ar os
test es em c obaias, para analis ar o efeit o da vac ina, algumas cobaias receberam a nova vacina desenvolvi da,
repres ent ada pela let ra a e out ros rec eberam uma vacina já ex ist ente, repres entada pela let ra b. Ess as vaci-
nas foram t est adas em conjunt o, e tes tadas s eparad ament e. De forma a padronizarem-se o proc ediment o ex -
periment al e a demonstraç ão dos resultados obtidos, conve ncionou-s e a seguinte nomenclat ura:
a b a b
V V 1
V F 2
PÁG.27
F V 3
F F 4
Assinale a alternativa que contém os valores corretos para 1, 2, 3 e 4, considerando -s e o Conectivo do tipo
CONJUNÇÃO( a ^ b).
a) 1-F; 2-F; 3-F; 4-F
b) 1-V; 2-V; 3-V; 4-F
c) 1-V; 2-F; 3-F; 4-F
d) 1-V; 2-V; 3-F; 4-F
e) 1-F; 2-V; 3-F; 4-V
26. Na lógica formal, temos os operadores lógicos do condicional (→),negação (~) e conjunção (∧ ), representados
na fórmula proposicional
(P ∧ Q→~R)
Supondo que:
P representa a sentença declarativa: Maria tem salário líquido maior que R$ 2.500,00.
Q representa a sentença declarativa: Maria desconta imposto de renda na fonte.
R representa a sentença declarativa: Maria recebe auxílio refeição.
A alternativa que representa, em linguagem natural, a fórmula acima para as respectivas sentenças declarativas é:
a) Se Maria tem salário líquido maior que R$ 2.500,00 e desconta imposto de renda na fonte, então Maria recebe auxílio
refeição.
b) Maria tem salário líquido maior que R$ 2.500,00. E, se desconta imposto de renda na fonte, então Maria não recebe
auxílio refeição.
c) Maria tem salário líquido maior que R$ 2.500,00. E, se desconta imposto de renda na fonte, então Maria recebe aux í-
lio refeição.
d) Se Maria tem salário líquido maior que R$ 2.500,00 e não desconta imposto de renda na fonte, então Maria não rec e-
be auxílio refeição.
e) Se Maria tem salário líquido maior que R$ 2.500,00 e desconta imposto de renda na fonte, então Maria não recebe
auxílio refeição.
30. Considerando que uma proposição corresponde a uma sentença bem definida, isto é, que pode ser classificada
como verdadeira ou falsa, excluindo-se qualquer outro julgamento, assinale a alternativa em que a sentença apresen-
tada corresponde a uma proposição.
a) Ele foi detido sem ter cometido crime algum?
b) Aquela penitenciária não oferece segurança para o trabalho dos agentes prisionais.
c) Os agentes prisionais da penitenciária de Goiânia foram muito bem treinados.
d) Fique alerta a qualquer movimentação estranha no pátio do presídio.
e) Houve fuga de presidiários, que tragédia!
PÁG.28
b) O valor lógico da disjunção entre duas proposições é verdade se pelo menos um dos valores lógicos das proposições
for verdade.
c) O valor lógico do condicional entre duas proposições é falso se os valores lógicos das proposições forem falsos.
d) O valor lógico do bicondicional entre duas proposições é verdade se os valores lógicos das proposições forem falsos.
32. S
p: Juliana precisa ingerir menos carboidratos.
q: Juliana precisa emagrecer.
Assinale a alternativa que contém a tradução para a LINGUAGEM CORRENTE, considerando-se uma proposição
com conectivo do tipo conjunção (p ∧ q).
a) Juliana precisa ingerir menos carboidratos ou Juliana precisa emagrecer.
b) Juliana precisa ingerir menos carboidratos e Juliana precisa emagrecer.
c) Juliana precisa ingerir menos carboidratos se, e somente se, Juliana precisa emagrecer.
d) Juliana precisa ingerir menos carboidratos se, e somente se, Juliana não precisa emagrecer.
e) Juliana precisa ingerir menos carboidratos, então Juliana precisa emagrecer.
34. Das afirmativas a seguir, assinale a única que apresenta uma proposição lógica.
a) Uma alimentação saudável é um dos princípios básicos para uma vida saudável.
b) Reflita sobre sua saúde!
c) Já pensou como vai sua saúde?
d) Seja qual for seu ritmo de vida, aprenda a se exercitar sempre.
e) 31 de março: dia da saúde e nutrição.
35. Os conectivos ou operadores lógicos são palavras (da linguagem comum) ou símbolos (da linguagem formal)
utilizados para conectar proposições de acordo com regras formais preestabelecidas. Assinale a alternativa que apre-
senta exemplos de conjunção, negação e implicação, respectivamente.
a) ¬ p, p v q, p ∧ q
b) p ∧ q, ¬ p, p -> q
c) p -> q, p v q, ¬ p
d) p v p, p -> q, ¬ q
e) p v q, ¬ q, p v q
36. Considere a seguinte notação dos conectivos lógicos: ∧ para conjunção, ∨ para disjunção e ¬ para negação.
Uma proposição composta é tautológica quando ela é verdadeira em todas as suas possíveis interpretações.
Considerando essa definição, assinale a alternativa que apresenta uma tautologia.
a) p∨¬q
b) p∧¬p
c) ¬p ∧q
d) p∨¬p
e) p∧¬q
37. Considere a seguinte notação dos conectivos lógicos: ∧ para conjunção, ∨ para disjunção e ¬ para negação.
Considerando a proposição ¬(p ∨ q), assinale a alternativa que apresenta uma proposição que lhe seja equivalente.
a) ¬ p∧ ¬ q
b) p ∨ q
c) ¬ p ∨ q
PÁG.29
d) ¬ p
e) ¬ q
38. Se o valor lógico de uma proposição p é verdadeiro e o valor lógico de uma proposição q é falso então o valor
lógico da proposição composta [(p->q) v ~p ] ^ ~q é:
a) Falso e verdadeiro
b) Verdadeiro
c) Falso
d) Inconclusivo
40. Um dos instrument os mais import antes na avaliação da validade ou não de um argumento é a tabela -verdade.
Considere que P e Q sejam proposições e que ―‖, ―‖, e ―‖ sejam os conectores lógicos que representam, respect i-
vamente, ―e‖, ―ou‖, e o ―conector condicional‖. Então, o preenchimento correto da última coluna da tabela -verdade
acima é:
P Q (P Q) (P Q)
V V
V F
F V
F F
a) b) c) d)
V V V F
V F F V
F F V F
F V F V
IMPORTANTE!
PÁG.30
Se houver uma relação entre dois conjuntos em que um deles é subconjunto do outro, o que está contido é condição
suficiente para aquele que o contém e...
aquele que o contém é uma condição necessária para aquele que está contido.
44. Uma sentença logicamente equivalente a: Se Eduardo é administrador, então Vanessa é professora.
a) Vanessa é professora consequentemente Eduardo é administrador;
b) Vanessa não é professora por conseguinte Eduardo é administrador;
c) Se Eduardo não é administrador, Vanessa é professora;
d) Eduardo não é administrador portanto Vanessa não é professora;
e) Vanessa não é professora logo Eduardo não é administrador.
45. Uma sentença logicamente equivalente a: Se ela é inteligente então ela vai chegar ao $uce$$o.
a) Ela é inteligente ou ela vai chegar ao $uce$$o;
b) Ela é inteligente ou ela não vai chegar ao $uce$$o;
c) Ela não é inteligente ou ela não vai chegar ao $uce$$o;
d) Ela não é inteligente ou ela vai chegar ao $uce$$o;
e) Tanto ela não é inteligente como ela vai chegar ao $uce$$o.
48. Uma sentença logicamente equivalente a: Ele será aprovado se e somente se acertar a metade das questões.
a) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões ou se ele acertou a metade das questões então ele foi
aprovado.
b) Se ele foi não aprovado então ele não acertou a metade das questões ou se ele não acertou a metade das questões
então ele foi não aprovado.
c) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões e se ele acertou a metade das questões então ele foi
aprovado.
d) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões e se ele não acertou a metade das questões então ele
foi aprovado.
e) Se ele foi aprovado então ele acertou a metade das questões e se ele errou a metade das questões então ele foi
aprovado.
Nota: Caro aluno, veja a tabela de valores como comprovação da equivalência do conectivo bicondic ional
49. Ele terá uma vida tranquila se, e somente se ele acumular o máximo que puder. Assim sendo:
a) Ele ter uma vida tranquila é condição necessária para ele acumular o máximo que puder;
b) Ele acumular o máximo que puder é condição suficiente para ele ter uma vida tranquila;
c) Ele acumular o máximo que puder é condição suficiente e necessária para ele ter uma vida tranquila;
d) Ele ter uma vida tranquila é condição necessária e suficiente para ele acumular o máximo que puder;
e) Ele acumular o máximo que puder é condição necessária e suficiente para ele ter uma vida tranquila.
PÁG.31
50. Uma sentença logicamente equivalente a: Ou Célio Wilson é capitão piloto ou Cristina não é advogada.
a) Se Célio Wilson é não capitão piloto então Cristina é advogada e se Cristina é advogada então Célio Wilson não é
capitão piloto.
b) Se Célio Wilson é capitão piloto então Cristina é advogada e se Cristina é advogada então Célio Wilson é capitão
piloto.
c) Se Célio Wilson é capitão piloto então Cristina não é advogada e se Cristina não é advogada então Célio Wilson é
capitão piloto.
d) Se Cristina é advogada então Célio Wilson é não capitão piloto e se Célio Wilson não é capitão piloto então Cristina é
advogada
e) Célio Wilson é capitão piloto desde que, Cristina não é advogada.
51. A afirmação que é logicamente equivalente à afirmação: "Se faço karatê, então sei me defender‖ é
a) Se não faço karatê, então não sei me defender.
b) Se sei me defender, então faço karatê.
c) Se não sei me defender, então não faço karatê.
d) Se não sei me defender, então faço karatê.
e) Se faço karatê, então não sei me defender.
54. A frase ―Se a Terra é um planeta, então não emite luz‖ é equi-
valente a frase:
a) A Terra é um planeta e não emite luz.
b) A Terra não é um planeta ou não emite luz.
c) A Terra é um planeta ou não emite luz.
d) A Terra não é um planeta e não emite luz.
e) A Terra é um planeta ou emite luz.
55. A
a) ―Toda mulher joga futebol‖.
b) ―Nenhum homem joga futebol‖.
c) ―Algum homem não joga futebol‖.
d) ―Todo homem joga vôlei‖.
e) ―Nem toda mulher joga futebol‖.
56. A
a) ~ p → ~ q
b) ~ p ∨ q
c) ~ q ∧ p
d) q → p
e) ~ p → q
PÁG.32
c) Ana gosta de frutas e a lâmpada não está acesa.
d) Ana não gosta de frutas ou a lâmpada está acesa.
e) Ana não gosta de frutas e a lâmpada não está acesa.
NEGAÇÃO DE DISJUNÇÃO
P Q P∨Q ~(P∨ Q) ~P ~Q ~P ∧ ~Q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V
NEGAÇÃO DE CONJUNÇÃO
P Q P∧Q ~(P∧ Q) ~P ~Q ~P ∨ ~Q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F F
F F F V V V F
Ou seja, para negar uma conjunção, negue a primeira proposição ou negue a segunda proposição.
~(P∧Q): O garoto não ganhou um carro vermelho ou o Luciano não é um cara legal.
PÁG.33
61. A negação de ―2 é par e 3 é ímpar‖ é:
a) 2 é par e 3 é par.
b) 2 é par ou 3 é ímpar.
c) 2 é ímpar e 3 é par.
d) 2 é ímpar e 3 é ímpar.
e) 2 é ímpar ou 3 é par.
Portanto:
1) ~( PVQ) ⇔ ~P ∧ ~Q
2) ~( P∧Q) ⇔ ~P V ~Q
NEGAÇÃO DE CONDICIONAL
P Q P →Q ~(P→Q) ~Q P∧Q
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F
Portanto:
1) ~( P→Q) ↔ P ∧ ~Q
Ou seja, para negar uma condicional, repita a primeira proposição e negue a segunda
~(P→Q): Você estuda amanhã e você não vai ao teatro.
62. Negando a sentença “Quando a criança está feliz então está saudável e bonita” .
a) Se a criança não está feliz então não está saudável e nem bonita;
b) Se a criança está saudável e bonita então está feliz;
c) Se a criança não está feliz então está saudável e bonita;
d) Se a criança não está saudável e nem bonita então está feliz;
e) A criança está feliz e não saudável ou não bonita.
NEGAÇÃO DE BICONDICIONAL
Portanto:
P Q P 1 Q ~(P 1 Q) P ◊ Q (P ∧ ~Q)
V V V F F F
V F F V V V
F V F V V V
F F V F V F
Nota ao leitor:
1) ~( P→Q) ↔ P ∧ ~Q
Ou seja, pode-se negar uma bicondicional por três formas diferentes.
a) ou P ou Q que é o mesmo que ou P ou Q, mas não ambos.
Ou eu te emprestarei meu livro ou você estudará neste final de semana.
b) Tanto P como Q, acrescido ou não da expressão ―mas não ambos‖
Tanto eu te emprestarei meu livro como você estudará neste final de semana, mas não ambos.
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c) (P ∧ ~Q) V ( Q ∧ ~ P)
Se eu te emprestar meu livro então você estudará neste final de semana e se você estudar neste final de semana, então
eu te emprestarei meu livro.
63. A negação da proposição “Existe possibilidade se, e somente se, há transferência de hospital” é:
a) Existe possibilidade e não há transferência de hospital ou não existe possibilidade e há transferência de hospital.
b) Tanto existe possibilidade como há transferência de hospital, mas não ambos.
c) Não existe possibilidade se, e somente se, não há transferência de hospital.
d) Não existe possibilidade e não há transferência de hospital.
e) Não existe possibilidade e há transferência de hospital.
Portanto:
1) ~( P◊Q) ⇔ P 1 Q ⇔ (P " Q) ∧ ( Q " P) ⇔ (P∧ Q) V (~ P∧ ~Q)
Ou seja, pode-se negar uma disjunção exclusiva através uma bicondicional ou por uma proposição equivalente a uma
bicondicional.
64. A negação da sentença “Ou a distribuição dos livros é um fato significativo ou a cultura é fundamental” é:
a) A não distribuição dos livros é um fato significativo ou é uma despesa.
b) Se a distribuição dos livros é um fato significativo, a cultura não é fundamental, e se a cultura não é fundamental e n-
tão a distribuição dos livros é um fato significativo.
c) A não distribuição dos livros é um fato significativo e a cultura não é fundamental.
d) A distribuição dos livros é um fato significativo a cultura é fundamental.
e) A distribuição dos livros é um fato significativo e a cultura é fundamental ou e a cultura não é fundamental e a distr i-
buição dos livros não é um fato significativo.
Um quantificador estabelece uma relação entre sujeito e predicado de uma proposição dada. Os quantificadores podem
ser:
Afirmativa Negação
Ao menos um P não é Q.
Todo (Qualquer
Universal Pelo menos um P não é Q.
que seja) P é Q
Existe algum P que não é Q.
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~T Ao menos um corvo não é preto.
SÍMBOLOS MATEMÁTICOS
Afirmativa Negação
= ≠
> ≤
< ≥
E ...VICE-VERSA
P: A = 8x – 6y ~P: A ≠ 8x – 6y
Q: B = 5r + 5t ~Q: B ≠ 5r + 5t
R: C ≥ 4z – p ~R: C <4z – p
S: D ≤ 99 ~S: D > 99
T: E > 3t – 6v ~T: E ≤ 3t – 6v
66. Assinale a frase que contradiz a seguinte sentença: “Nenhum pescador é mentiroso” (BACEN)
a) Algum mentiroso é pescador.
b) Nenhum mentiroso é pescador;
c) Todo pescador é mentiroso;
d) Algum mentiroso não é pescador;
e) Algum pescador não é mentiroso;
67. “Todo funcionário de nossa empresa possui plano de saúde e ganha mais de R$ 3.000,00 por mês”.
Mais tarde, consultando seus arquivos, o diretor percebeu que havia se enganado em sua declaração. Dessa forma,
conclui-se que, necessariamente,
a) dentre todos os funcionários da empresa X, há um grupo que não possui plano de saúde.
b) o funcionário com o maior salário da empresa X ganha, no máximo, R$ 3.000,00 por mês.
c) um funcionário da empresa X não tem plano de saúde ou ganha até R$ 3.000,00 por mês.
d) nenhum funcionário da empresa X tem plano de saúde ou todos ganham até R$ 3.000,00 por mês.
e) alguns funcionários da empresa X não têm plano de saúde e ganham, no máximo, R$ 3.000,00 por mês.
68. Sabendo que é verdade que ―Sophia é rica‖, podemos afirmar também que:
a) ―Sophia é pobre‖
b) ―É verdade que Sophia é pobre‖
c) ―É verdade que Sophia não é rica‖
d) ―É verdade que Sophia não é pobre‖
e) ―Não é verdade que Sophia é rica‖
69. Aponte a afirmação equivalente à ―Não é verdade que Beatriz não é bonita‖.
a) ―Beatriz é feia‖
b) ―Beatriz é bonita‖
PÁG.36
c) ―Beatriz não é feia‖
d) ―É verdade que Beatriz não é bonita‖
e) ―É verdade que Beatriz não é feia‖
Aponte o item que representa simbolicamente a expressão: ‖Se e somente se Maurício estudar lógica e informática irá
passar no concurso‖.
a) A (B C) b) (A B) C c) (A B) C d) (A B) C e) A (B C)
Para representarmos em símbolos a expressão ―Se Guilherme não é magro então Guilherme é inteligente‖ devemos
escrever:
a) ~p q b) ~(p q) c) p ~q d) p ~q e) ~p ~q
A proposição (r): ―Não é verdade que Renato é alto ou elegante‖, em linguagem simbólica, fica:
a) ~pq b) ~(pq) c) ~(pq) d) ~p~p e) pq
PÁG.37
II. ~(A B)
III. ~A ~B
IV. ~A ~B
78. Aponte o item abaixo que mostra a negação de ―Rosélia viajará para Londres ou comprará uma casa‖.
a) Não é verdade que Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa
b) Rosélia não viajará para Londres ou não comprará uma casa
c) Rosélia não viajará para Londres e não comprará uma casa
d) Rosélia viajará para Londres e comprará uma casa
79. Uma sentença logicamente equivalente a ―Se Pedro é economista, então Luisa é solteira‖ é:
a) Pedro é economista ou Luísa é solteira
b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira
c) Se Luísa é solteira, Pedro é economista.
d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é solteira.
e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista.
80. Dada a premissa ―Não é verdade que Rodolfo não é legal‖, então necessariamente não é verdade que:
a) ―Rodolfo é legal‖
b) ―Rodolfo é magro‖
c) ―Rodolfo não é magro‖
d) ―Rodolfo não é legal‖
3 – ANÁLISE DE PROPOSIÇÕES
INTRODUÇÃO
A análise de um conjunt o de proposições requer conhecimento da álgebra das proposições visto nas aulas ant eriores,
sobretudo os ―links‖ apres entados para cada conectivo estudado: ―ou‖ , ―ou...ou‖ , ―e‖ , ―se...então‖ e ―se e s omen-
te se‖ .
Tudo consiste em organiz ar as proposições (de preferência usando linguagem simbólica), l ocalizar um ponto de partida
através de uma proposição simples dada (ou de uma hipótese) e a partir daí, através de um ―efeito dominó‖, d eduzir
todos os valores lógicos (V ou F) das outras proposições simples, admitindo que todas as proposições compostas são
verdadeiras.
INFERÊNCIA
Inferência, do latim inferre, é o mesmo que dedução. Em lógica, inferência é a passagem, através de regras válidas, do
antecedente ao consequente de um argumento.
A inferência é, port anto, um processo pelo qual se chega a uma proposição, afirmada na base de uma ou out ras mais
proposições aceitas como ponto de partida do processo.
PREMISSA
Num silogismo (raciocínio ou conexão de ideias), as premissa s são os dois juízos que precedem a conclusão e dos
quais ela decorre como consequent e nec essário - antecedentes - de que se infere a c onsequência. Nas premis sas, o
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termo maior (predicado da conclusão) e o menor (s ujeito da co nclusão) são comparados com o termo médio e assim
temos premissa maior e premissa menor segundo a extensão dos seus termos.
Há palavras que ajudam a identificar as premissas (indicadores das premissas), como: se, caso, quando, porque, desde
que, pois que, como, dado que, tanto mais que, pela razão de que.
Podemos então dizer que as premissas são as proposições que, em uma argumentação, precedem a conclusão.
CONCLUSÃO
A conclusão de um argumento é aquela que se afirma c om bas e nas outras proposições desse mesmo argumento, e,
por sua vez, essas outras proposições que são enunciadas como prova ou razões para aceitar a conclusão são as pr e-
missas desse argumento.
Proposição é normalmente usado para expressar o significado de uma sentença ou oração declarativa. Note que "pro-
posição" e "enunciado" não são sinônimos, mas no contexto lógico são usados em sentido quase idêntico .
Oportuno esclarecer que "premissa" e "conclusão" são termos relativos, uma só proposição pode ser premissa nu m ar-
gumento e conclusão noutro. Isoladamente, nenhuma proposição é uma premissa ou uma conclusão. "Só é premissa
quando ocorre como pressuposição num argument o ou racioc ínio. Só é conclusão quando ocorre num argumento em
que s e afirma decorrer das proposições pressupostas nesse argumento". Deste modo premissa e conclusão são termos
relativos, como empregador e empregado, dependem do contexto: empregador para a sua doméstica, empregado para a
empresa que trabalha.
Frequentemente, a conclusão é apresent ada ( enunciada) primeiro, seguindo-se-lhe as premissas propostas em seu
apoio. Mas pode corretamente estar no final do argumento ou intercalada entre as premissas.
Palavras como: portanto, daí, logo, assim, consequentemente, segue-se que, podemos inferir, podemos concluir, são
indicadores da conclusão.
ARGUMENTO
Argumento é uma linha de raciocínio utilizada em um debate para defesa de um ponto de vista. O argumento é o el e-
mento básico para a fundamentação de uma teoria.
O argumento exprime com frequência o conceito geral de prova. Chama-se argumento porque estimula a mente e a
ilumina para intuir a verdade e dar-lhe a sua adesão.
No mínimo, um argument o envolve duas proposições: uma premissa (ou mais) e uma conclusão. Para se distinguir um
argumento correto de um incorreto é preciso, antes de mais, reconhecer qua ndo os argument os ocorrem e identificar as
suas premissas e conclusões.
EXEMPLO:
―Todo homem é mortal‖ PREMISSAS
ARGUMENTAÇÃO
―Eu sou um homem‖
―Eu sou mortal‖ CONCLUSÃO
EXEMPLO:
―Se eu receber dinheiro, viajo‖
―Se eu viajar, fico feliz‖ PREMISSAS
―Recebi dinheiro‖ ARGUMENTAÇÃO
PÁG.39
CONCLUSÃO
―Estou feliz‖
EXEMPLO:
―Caso não chova, irei a praia‖ PREMISSAS
―Caso vá à praia, bronzeio‖ ARGUMENTAÇÃO
CONCLUSÃO
―Se não chover, bronzeio‖
PROVA
A palavra prova no processo, bem como em outros ramos das ciências, pode as sumir diferentes conotaç ões. Tanto o é
que possui vários sentidos tanto na linguagem popular quanto no uso técnico, e dentre eles, o dos juristas. Em direito,
prova é qualquer evidência factual que ajude a estabelecer a verdade de algo.
Prova é todo meio destinado a convencer o juiz, seu destinatário, a respeito da verdade de um fato levado a juízo.
O vocábulo prova serve também para nomear os elementos fornecidos ao juiz, pela atividade probatória, para que este,
com eles, reconstrua mentalmente aqueles fatos relevantes.
ANALOGIA
As analogias têm uma forma de expressão própria que segue o modelo: A está para B, assim como C está para D. Por
exemplo, diz-se que: "Os patins estão para o patinador, assim como os esquis estão para o esquiador". Ou seja, a rel a-
ção que os patins estabelecem com o patinador é idêntica à relação que os esquis estabelecem com o esquiador.
A maior parte das pessoas achará a analogia dos esquis/patins verdad eira. No entanto, é extremamente difícil estabel e-
cer de forma rigorosa porque é que é verdadeira. Normalmente, as analogias são fluidas e uma análise mais det alhada
poderá revelar algumas imperfeições na comparação. A final, esquiar e patinar são atividades parecidas, mas não são
exatamente iguais.
DEDUÇÃO
Exemplo:
O Ser humano é imperfeito;
Eu sou um ser humano;
Logo, eu sou imperfeito;
Exemplo:
Todo mamífero tem um coração;
Todos os cavalos são mamíferos;
Logo, todos os cavalos têm coração;
INDUÇÃO
Os ―indutivistas‖ acreditavam que as explicações para os fenômenos advinham unicamente da observação dos fatos.
Então, raciocinar indutivamente é partir de premissas particulares, na busca de uma lei geral, universal.
EXEMPLO:
Sabe-se que:
PÁG.40
O ferro conduz eletricidade
O ferro é metal
O ouro conduz eletricidade
O ouro é metal
O cobre conduz eletricidade
O cobre é metal
Logo os metais conduzem eletricidade.
EXEMPLO:
Todos os cavalos até hoje observados tinham um coração;
Logo, todos os cavalos tem um coração;
O princípio de indução não pode ser uma verdade lógica pura, tal como uma taut ologia ou um enunciado analític o, pois
se houvesse um princípio puramente lógico de indução, simplesmente não h averia problema de indução, uma vez, que
neste caso todas as inferências indutivas teriam de ser tomadas como transformações lógicas ou tautológi cas, exata-
mente como as inferências no campo da Lógica Dedutiva.
EXEMPLOS
SOLUÇÃO:
Representando por siglas as proposições, torna-se mais fácil a representação simbólica.
CH: "Chover no fim de semana"
P: "Irei a praia"
CC: "Comer caranguejo"
R: "Tomar refrigerante"
Então, do enunciado, podemos escrever as proposições em linguagem simbólica da seguinte forma:
~CH P
P CC
CC R
~CH
Partindo da proposição simples "Não choveu no fim de semana" (~CH), segue por ―efeito dominó‖ a sequência conclusi-
va representada pelas setas.
PÁG.41
RESPOSTA: Item A
02. Um advogado usou as proposições a seguir, para argumentar a inocência de seu cliente.
Se João não estava na cidade então ele é inocente
Se João estava na cidade então almoçou na casa da mãe no domingo
Ou João almoçou na casa da mãe no domingo, ou visitou Ana na cidade vizinha
Se e somente se João recebeu dinheiro na sexta-feira, visitou Ana na cidade vizinha
De acordo com seu extrato, João recebeu dinheiro na sexta-feira
SOLUÇÃO:
Sejam
JC: "João estava na cidade "
I: "Inocente"
AM: "almoçou com a mãe"
VA: " visitou Ana"
RD: "Recebeu dinheiro"
~JC I
JC AM
AM VA
RD VA
RD
Partindo da proposição simples "João recebeu dinheiro" (RD), segue por ―efeito dominó‖ a sequência conclusiva repre-
sentada pelas setas.
~JC I
V V EFEITO DOMINÓ:
8
1. Transferindo a informação inicial;
7 JC AM
F F 2. Como ele recebeu dinheiro, tem que ter ido visitar Ana;
6
3. Transferindo essa informação;
AM
5 VA 4. No ―ou...ou‖, somente uma das afirmações é verdadeira, logo AM é F;
F V
5. Transferindo essa informação;
4
Portanto, João é inocente, não almoça com a mãe e visita Ana na cidade vizinha.
RESPOSTA: Item B
03. (IPAD) Se Ludwig entende de Lógica, então há um rinoceronte na sala. Se há um rinoceronte na sala, então
Bertrand não entende de Lógica. Se Bertrand não entende de Lógica, então George é culpado. Mas George não é
culpado. Logo:
a) Há um rinoceronte na sala e Ludwig não entende de Lógica.
b) Bertrand entende de Lógica e não há um rinoceronte na sala.
c) Há um rinoceronte na sala e Bertrand não entende de Lógica.
PÁG.42
d) Bertrand não entende de Lógica, mas Ludwig entende.
e) Não há um rinoceronte na sala e Ludwig entende de Lógica.
SOLUÇÃO:
Sejam
~BL GC : ―Se Bertrand não entende de Lógica, então George é culpado‖
RS ~BL : ―Se há um rinoceronte na sala, então Bertrand não entende de Lógica‖
LL RS : ―Ludwig entende de Lógica, então há um rinoceronte na sala‖
4
4. Transferindo essa informação;
LL RS 5. Se ―LL‖ fosse V, então ―RS‖ tinha que ser V, logo ―LL‖ é F;
F 5 F
RESPOSTA: Item B
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
01. Sabe-se que ou João é rico, ou Maria não é bonita. Sabe-se ainda que ou Maria é bonita ou José é carpinteiro. Ora,
José não é carpinteiro. Logo:
a) Maria não é bonita
b) João não é rico
c) José é rico
d) José não é rico
e) Maria é bonita
02. Se João é rico, Maria é bonita. Se Maria é bonita, José é carpinteiro. Ora, José não é carpinteiro. Logo:
a) Maria é bonita
b) João é rico
c) José é rico
d) João não é rico
e) Maria é rica
03. Se Ana não é advogada, então San dra é sec retaria. Se A na é advogada, então Paula não é professora. Ora,
Paula é professora, portanto:
a) Ana é advogada
b) Sandra é secretária
c) Ana é advogada ou Paula não é professora
d) Ana é advogada e Paula é professora
e) Ana não é advogada e Sandra não é secretária.
04. Receber dinheiro é condição suficiente para eu viajar. Viajar é condição suficiente para eu ficar feliz. Fazer uma
boa ação é condição necessária para eu ficar feliz. Sabendo que eu recebi dinheiro, então:
a) Estou feliz e fiz uma boa ação.
b) Estou feliz, mas não fiz uma boa ação.
PÁG.43
c) Não estou feliz, mas fiz uma boa ação.
d) Não estou feliz e não fiz uma boa ação.
05. (ESAF) Ou A=D, ou B=C, mas não ambos. Se B=D, então A=B. Ora, B=D. Logo:
a) B C
b) B A
c) C = A
d) C = D
e) D A
06. (ES AF) S e M = 2x + 3y, então M = 4p + 3r. Se M = 4p + 3r, então M = 2w – 3r. Por out ro lado, M = 2x + 3y, ou M
= 0. Se M = 0, então M + H = 1. Ora, M + H 1. Logo:
a) 2w – 3r = 0
b) 4p + 3r 2w – 3r
c) M 2x + 3y
d) 2x + 3y 2w – 3r
e) M = 2w – 3r
07. Ou lógica é fácil, ou Aurisvanderson não gosta de lógica. Por outro lado, se geografia não é difícil, então lógica é
difícil. Daí segue–se que, Aurisvanderson gosta de lógica, então
a) se geografia é difícil, então lógica é difícil.
b) Lógica é fácil e geografia é difícil.
c) Lógica é fácil e geografia é fácil.
d) Lógica é difícil e geografia é difícil.
e) Lógica é difícil e geografia é difícil.
08. Se Aline é atleta, Bárbara é bailarina. Se Bárbara é bailarina, Carine é carioca. Por outro lado, Aline é atleta, ou
Débora é dentista. Se Débora é dentista, então x = 5. Ora, x 5. Logo:
a) Aline não é atleta e Carine não é carioca
b) Débora é dentista ou x = 5
c) Aline é atleta e Débora é dentista
d) Carine é carioca e x = 5
e) Carine é carioca ou x = 5
09. Se Paulo vai a P aris, então Rui vai a Roma ou Sandra vai a Salvador. S e Rui vai a Roma, então Beto vai a Be r-
lim. Se Beto vai a Berlim, então Sandra vai a Salvador. Ora, Sandra não vai a Salvador, então:
a) Beto não vai a Berlim e Rui vai a Roma.
b) Paulo vai a Paris e Rui vai a Roma.
c) Paulo vai a Paris e Rui não vai a Roma.
d) Paulo não vai a Paris e Beto vai a Berlim
e) Paulo não vai a Paris e Beto não vai a Berlim
10. Um advogado usou as proposições a seguir, para argumentar a inocência de seu cliente.
Se João não estava na cidade então ele é inocente
Se João estava na cidade então almoçou na casa da mãe no domingo
Ou João almoçou na casa da mãe no domingo, ou visitou Ana na cidade vizinha
Se e somente se João recebeu dinheiro na sexta-feira, visitou Ana na cidade vizinha
De acordo com seu extrato, João recebeu dinheiro na sexta-feira
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c) se o vôo para Brasília não atrsa, não fico mal-humorado.
d) o vôo para Brasília não atrasa e não fico mal-humorado.
e) vou à Brasília de avião e não fico mal-humorado.
12. (FCC) Do ponto de vista lógico, se for verdadeira a proposição condicional ―se eu ganhar na lot eria, então comprarei
uma casa‖, necessariamente será verdadeira a proposição:
a) se eu não ganhar na loteria, então não comprarei uma casa.
b) se eu não comprar uma casa, então não ganhei na loteria.
c) se eu comprar uma casa, então terei ganho na loteria;
d) só comprarei uma casa se ganhar na loteria.
e) só ganharei na loteria quando decidir comprar uma casa.
13. Nas férias de julho, se for à Argentina, irei à Bariloche. Sempre que vou à Bariloche, sinto muito frio. Nas férias, ou
sinto muito calor, ou sinto muito frio. Se e somente se for a Salvador, sentirei muito calor. Na volta , passarei em Sal-
vador ou Recife. Sabendo que fui à Argentina, então na volta:
a) passei em Salvador e Recife.
b) passei somente em Recife.
c) passei somente em Salvador.
d) não passei nem em Salvador, nem em Recife.
14. (ESAF) Se Frederico é francês, então Alberto não é alemão. Ou Alberto é alemão, ou Egídio é espanhol. Se Pedro
não é português, então Frederico é francês. Ora, nem Egídio é espanhol nem Isaura é italiana. Logo:
a) Pedro é português e Frederico é francês
b) Pedro é português e Alberto é alemão
c) Pedro não é português e Alberto é alemão
d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês
e) Se Alberto é alemão, Frederico é francês
15. (ESAF) Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade. Se Lauro falou a
verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um leão feroz nesta sala. Logo:
a) Nestor e Júlia disseram a verdade
b) Nestor e Lauro mentiram
c) Raul e Lauro mentiram
d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade
e) Raul e Júlia mentiram
16. (ESAF) Considere as seguintes premissas (onde X, Y, Z e P são conjuntos não vazios):
Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P"
Premissa 2: "X não está contido em P"
17. (ESAF) De três irmãos – José, Adriano e Caio –, sabe-se que ou José é o mais velho, ou Adriano é o mais moço.
Sabe-se, também, que ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais velho. Então, o mais velho e o mais moço dos
três irmãos são, respectivamente:
a) Caio e José
b) Caio e Adriano
c) Adriano e Caio
d) Adriano e José
e) José e Adriano
18. (ESAF) Maria é magra ou B ernardo é barrigudo. Se Lúcia é linda, então César não é c areca. Se B ernardo é barrig u-
do, então César é careca. Ora, Lúcia é linda. Logo:
a) Maria é magra e Bernardo não é barrigudo.
b) Bernardo é barrigudo ou César é careca.
c) César é careca e Maria e magra.
d) Maria não é magra e Bernardo é barrigudo.
e) Lúcia é linda e César é careca.
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19. (ESAF) Caio quer ir ao circo, mas não tem certeza se o circo ainda está na cidade. Suas amigas, Cecília, Cibele e
Cleus a, têm opiniões discordantes sobre se o circo está na cidade. Se Cecília estiver certa, então Cleusa está enga-
nada. Se Cleusa estiver enganada, então Cibele está enganada. Se Cibele estiver enganada, então o circo não está
na cidade. Ora, ou o circo está na cidade, ou Caio não irá ao circo. Verificou-se que Cecília está certa. Logo:
a) o circo está na cidade.
b) Cibele e Cleusa não estão enganadas.
c) Cleusa está enganada, mas não Cibele.
d) Cibele está enganada, mas não Cleusa.
e) Caio não irá ao circo.
20. Se Lara não fala italiano, ent ão Ana fala alemão. Se Lara fala italiano, então ou Débora fala dinamarquês ou
Ching fala chinês. Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala espanhol se e somente se não for
verdade que Francisco não fala francês. Ora, Francisco não fala francês e Ching não fala chinês, então:
a) Lara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
d) Ana não fala alemão ou Lara fala italiano.
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.
21. (ESAF) No último domingo, Dorneles não saiu para ir à missa. Ora, sabe-se que sempre que Denise dança, o grupo
de Denise é aplaudido de pé. Sabe-se, também, que, aos domingos, ou Paula vai ao parque ou vai pescar na praia.
Sempre que P aula vai pescar na praia, Dorneles sai para ir à missa, e sempre que P aula vai ao parque, Denise da n-
ça. Então, no último domingo,
a) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
b) o grupo de Denise não foi aplaudido de pé e Paula não foi pescar na praia.
c) Denise não dançou e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
d) Denise dançou e seu grupo foi aplaudido de pé.
e) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise não foi aplaudido de pé.
22. (ESAF) Há t rês suspeit os de um crime: o cozinheiro, a governanta e o mordomo. Sabe-se que o crime foi efeti-
vamente cometido por um ou por mais de um deles, já que podem ter agido individ ualmente ou não. Sabe-se, ainda,
que:
se o cozinheiro é inocente, então a governanta é culpada;
ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada, mas não os dois;
o mordomo não é inocente.
23. (ESAF) André é inoc ente ou Beto é inocente. Se Beto é inocente, então Caio é culpado. Caio é inocente se e
somente se Dênis é culpado. Ora, Dênis é culpado. Logo:
a) Caio e Beto são inocentes
b) André e Caio são inocentes
c) André e Beto são inocentes
d) Caio e Dênis são culpados
e) André e Dênis são culpados
24. (ESAF) Se a = b+p, então a = z+r. Se a = z+r, então a = w – r. Por outro lado, a = b+p, ou a = 0. Se a = 0, então
a+u = 5. Ora, a+u
5. Logo,
a) w – r = 0 b) a b+p c) a = w – r d) z+r w – r e) b+p w – r
25. (FJPF) Há um dito popular que afirma: ―De noite todos os gatos são pardos‖. Considerando -se somente esta
afirmação, pode-se concluir que:
a) corujas não são gatos porque são aves e gatos são mamíferos;
b) se um animal ficar pardo à noite, então ele é gato;
c) se todos os gatos estiverem pardos, então é noite;
d) se um animal não ficar pardo à noite, então ele é não gato;
e) se um gato não estiver pardo, então é de manhã.
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26. (FJPF) Em uma c erta cidade, quando o céu fica coberto de pequenas nuvens - céu pedrento - há um dito popu-
lar que ensina: ―Quando o céu está pedrento então chove ou venta‖. A partir daí, pode-se afirmar que o ditado:
a) acerta quando chove e venta;
b) erra quando não venta;
c) só acerta quando venta e chove ao mesmo tempo;
d) erra quando chove;
e) acerta sempre.
27. Todos acreditam que: ―Cão que late, não morde‖. Considerando verdadeira essa afirmaç ão, então pode -se con-
cluir que:
a) Um cão pode latir e mesmo assim me morder.
b) Se um cão não latir irá morder.
c) Se um cão não morder é por que ele latiu.
d) Se um animal latir e morder, ele não é um cão.
e) Todos os animais que não mordem são cães.
28. Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico deprimida. Quando Chove, não passeio ou fico deprimida. Quando
não faz calor e passeio, não vejo Carlos. Quando não chove e estou deprimida, não passeio. Hoje, passeio e não e s-
tou deprimida. Portanto, hoje
a) Se estou deprimida, não vejo Carlos, não chove e não faz calor
b) Se estou deprimida, não vejo Carlos, chove e faz calor
c) Se não estou deprimida, vejo Carlos, não chove e faz calor
d) Se não estou deprimida, vejo Carlos, chove e faz calor
e) Se não estou deprimida, não vejo Carlos, chove e não faz calor
29. Márcia não é magra ou Renata é ruiva. Beatriz é bailarina ou Renata não é ruiva. Renata não é ruiva ou Beatriz
não é bailarina. Se Beatriz não é bailarina então Márcia é magra. Assim,
a) Márcia não é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina.
b) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina.
c) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz não é bailarina.
d) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz é bailarina.
30. Se navegar é preciso, então viver não é preciso; se navegar não é preciso, então criar não é preciso. Mas Fer-
nando Pessoa disse que criar é preciso, logo:
a) viver é preciso e criar é preciso.
b) navegar é preciso e viver não é preciso.
c) criar é preciso e navegar não é preciso.
d) navegar é preciso e viver é preciso.
GARARITO
01. E 02. D 03. B 04. A 05. A 06. E 07. B 08. E 09. E 10. B
11. A 12. B 13. B 14. B 15. B 16. B 17. B 18. A 19. E 20. A
21. D 22. B 23. B 24. C 25. D 26. A 27. D 28. C 29. A 30. B
EXERCÍCIOS CASA
01. No último domingo, Dorneles não saiu para ir a missa. Ora, sabe-se que, sempre que Denise dança, o grupo de De-
nise é aplaudido de pé. Sabe-se também que, aos domingos, ou Paula vai ao parque ou vai a praia. Sempre que
Paula vai pescar na praia Dorneles sai pra ir a missa e sempre que Paula vai ao parque, Denise dança. E ntão, no úl-
timo domingo:
a) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
b) O grupo de Denise não foi aplaudido de pé e Paula não foi pescar na praia.
c) Denise não dançou e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
d) Denise dançou e seu grupo foi aplaudido de pé.
e) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise não foi aplaudido de pé.
02. Ou lógica é fácil ou Arhtur não gosta de lógica. Por outro lado, se Geografia não é difícil então lógica é difícil. Daí
segue-se que, e Arthur gosta de lógica, então:
a) Se geografia é difícil então lógica é difícil
b) Lógica é fácil e geografia é difícil
c) Lógica é fácil e geografia é fácil
d) Lógica é difícil e geografia é difícil
e) Lógica é difícil ou geografia é fácil
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03.Se Iara não fala italiano, então Ana fala alemão. Se Iara fala italiano, então ou Ching fala chinês ou Débora fala din a-
marquês. Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala espanhol se, e somente se, não for verd a-
de que Francisco não fala francês. Ora Ching não fala chinês e Francisco não fala francês. Logo:
a) Iara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano.
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.
04. Ana é artista ou Carlos é carioca. Se Jorge é juiz, então Breno não é bonito. Se Carlos é carioca, ent ão Breno é
bonito. Ora, Jorge é juiz. Logo:
a) Jorge é juiz e Breno é bonito.
b) Carlos é carioca ou Breno é bonito.
c) Breno é bonito e Ana é artista.
d) Ana não é artista e Carlos é carioca.
e) Ana é artista e Carlos não é carioca
05. M = 2x +3y, então M = 4p + 3r. Se M = 4p + 3r, então M = 2w – 3r. Por out ro lado, M = 2x + 3y, ou M = 0. Se M =
0, então M+ H = 1. Ora, M+H ≠ 1. Logo,
a) 2w – 3r = 0
b) 4p + 3r ≠ 2w – 3r
c) M ≠ 2x + 3y
d) 2x + 3y ≠ 2w – 3r
e) M = 2w – 3r
06. Ou Anaís será professora, ou Anelise será cantora, ou Anamélia será pianista. Se Ana for atleta, então Anamelia
será pianista. Se Anelise for cantora, então Ana será atleta. Ora Anamélia não será pianista. Então:
a) Anaís será professora e Anelise não será cantora
b) Anaís não será professora e Ana não será atleta
c) Anelise não será cantora e Ana será atleta
d) Anelise será cantora ou Ana será atleta
e) Anelise será cantora e Anamélia não será pianista
07. Se X ≥ Y, então Z > P ou Q ≤ R. Se Z > P, então S ≤T. Se S ≤ T, então Q ≤ R. Ora, Q > R, logo:
a) S >TeZ≤P
b) S ≥Te Z> P
c) X ≥YeZ≤P
d) X >YeZ≤P
e) X <YeS< T
08. Cícero que ir ao circo, mas não tem cert eza se o circ o ainda está na cidade. Suas amigas, Cecília, Célia e Cle u-
sa, tem opiniões discordantes sobre se o circo está na cidade. Se Cecília estiver certa, então Cleusa está enganada.
Se Cleusa estiver enganada, então Célia está enganada. Se Célia estiver enganada, então o circo não está na cida-
de. Ora, ou o circo está na cidade, ou Cícero não irá ao circo. Verificou-se que Cecília está certa. Logo:
a) O circo está na cidade
b) Célia e Cleusa não estão enganadas
c) Cleusa está enganada mas não Célia
d) Célia está enganada mas não Cleusa
e) Cícero não irá ao circo.
09. O rei ir à caça é condição necessária para o duque sair do c astelo, e é condição s uficiente para a duquesa ir ao
jardim. Por outro lado, o conde encontrar a princesa é condição necessária e suficiente para o barão sorrir e é condi-
ção necessária para a duquesa ir ao jardim. O barão não sorriu. Logo:
a) A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou a princesa.
b) Se o duque não saiu do castelo, então o conde encontrou a princesa.
c) O rei não foi à caça e o conde não encontrou a princesa.
d) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim.
e) O duque saiu do castelo e o rei não foi à caça.
10. Sabe-se que João estar feliz é condição necessária para Maria sorrir e condição suficiente para Daniela abraçar P a u-
lo. Sabe-se, também, que Daniela abraç ar Paulo é c ondição necessária e suficiente para a Sandra abraçar S érgio.
Assim, quando Sandra não abraça Sérgio:
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a) João está feliz, Maria não sorri e Daniela abraça Paulo.
b) João não está feliz, Maria sorri e Daniela não abraça Paulo.
c) João está feliz, Maria sorri e Daniela não abraça Paulo.
d) João não está feliz, Maria não sorri e Daniela não abraça Paulo.
e) João não está feliz, Maria sorri e Daniela abraça Paulo.
11. Carlos não ir ao Canadá é condição necessária para Alexandre ir à Alemanha. Helena não ir à Holanda é condição
suficiente para Carlos ir ao Canadá. Alexandre não ir à Alemanha é condição necessária para Carlos não ir ao Can a-
dá. Helena ir à Holanda é condição suficiente para Alexandre ir à Alemanha. Portanto:
a) Helena não vai à Holanda, Carlos não vai ao Canadá e Alexandre não vai à Alemanha.
b) Helena vai à Holanda, Carlos vai ao Canadá e Alexandre não vai à Alemanha.
c) Helena não vai à Holanda, Carlos vai ao Canadá e Alexandre não vai à Alemanha.
d) Helena vai à Holanda, Carlos não vai ao Canadá e Alexandre vai à Alemanha.
e) Helena vai à Holanda, Carlos não vai ao Canadá e Alexandre não vai à Alemanha.
12. O Internacional ir a Arena é uma condição necessária para o Grêmio jogar com o Internacional. O Juventude não
joga com o Brasil de Pelotas. O Brasil de Pelotas ficar no estádio Beira Rio é uma condição suficiente para o Juve n-
tude jogar com o Brasil de Pelotas. O Internacional ir a Arena é uma condição suficiente para o Brasil de Pelot as ficar
no estádio Beira Rio. Logo:
a) O Juventude joga com o Brasil de Pelotas ou o Grêmio joga com o Internacional.
b) O Brasil de Pelotas fica no estádio Beira Rio e o Internacional vai a Arena.
c) O Internacional vai a Arena e o Juventude não joga com o Brasil de Pelotas.
d) O Juventude não joga com o Brasil de Pelotas e Brasil de Pelotas fica no estádio Beira Rio.
e) O Internacional não vai a Arena e o Juventude joga com o Brasil de Pelotas.
13. Se Otoni trabalha com a Maria Isabel, então a Maria Isabel vai à UFRGS. Se a Maria Isabel vai à UFRGS, então a
Neide fica na internet. Se a Neide fica na internet, ent ão o Paiva trabalha com a Neide. Ora, o Paiva não tr abalha com
a Neide. Logo:
a) Neide não fica na internet e Otoni não trabalha com a Maria Isabel.
b) Neide fica na internet e a Maria Isabel vai à UFRGS.
c) Neide não fica na internet e a Maria Isabel vai à UFRGS.
d) Maria Isabel vai à UFRGS e Otoni trabalha com a Maria Isabel.
e) Maria Isabel não vai à UFRGS e Otoni trabalha com a Maria Isabel.
GABARITO
01.D 02.B 03.A 04.E 05.E 06.A 07.A 08.E 09.C 10.D 11.C 12.A 13.A
SERIE DE QUESTÕES
01. Sabe-se que ou João é rico, ou Maria não é bonita. Sabe-se ainda que ou Maria é bonita ou José é carpinteiro. Ora,
José não é carpinteiro. Logo:
a) Maria não é bonita
b) João não é rico
c) José é rico
d) José não é rico
e) Maria é bonita
02. Se João é rico, Maria é bonita. Se Maria é bonita, José é carpinteiro. Ora, José não é carpinteiro. Logo:
a) Maria é bonita
b) João é rico
c) José é rico
d) João não é rico
e) Maria é rica
03. Se Ana não é advogada, então Sandra é sec retaria. Se A na é advogada, então Paula não é professora. Ora,
Paula é professora, portanto:
a) Ana é advogada
b) Sandra é secretária
c) Ana é advogada ou Paula não é professora
d) Ana é advogada e Paula é professora
e) Ana não é advogada e Sandra não é secretária.
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04. Receber dinheiro é condição suficiente para eu viajar. Viajar é condição suficiente para eu ficar feliz. Fazer uma
boa ação é condição necessária para eu ficar feliz. Sabendo que eu recebi dinheiro, então:
a) Estou feliz e fiz uma boa ação.
b) Estou feliz, mas não fiz uma boa ação.
c) Não estou feliz, mas fiz uma boa ação.
d) Não estou feliz e não fiz uma boa ação.
05. (ESAF) Ou A=D, ou B=C, mas não ambos. Se B=D, então A=B. Ora, B=D. Logo:
a) B C
b) B A
c) C = A
d) C = D
e) D A
06. (ESAF) Se M = 2x + 3y, ent ão M = 4p + 3r. Se M = 4p + 3r, então M = 2w – 3r. Por outro lado, M = 2x + 3y, ou
M = 0. Se M = 0, então M + H = 1. Ora, M + H 1. Logo:
a) 2w – 3r = 0
b) 4p + 3r 2w – 3r
c) M 2x + 3y
d) 2x + 3y 2w – 3r
e) M = 2w – 3r
07. Ou lógica é fácil, ou Aurisvanderson não gosta de lógica. Por outro lado, se geografia não é difícil, então lógica é
difícil. Daí segue–se que, Aurisvanderson gosta de lógica, então
a) se geografia é difícil, então lógica é difícil.
b) Lógica é fácil e geografia é difícil.
c) Lógica é fácil e geografia é fácil.
d) Lógica é difícil e geografia é difícil.
e) Lógica é difícil e geografia é difícil.
08. Se Aline é atleta, Bárbara é bailarina. Se Bárbara é bailarina, Carine é carioca. Por outro lado, Aline é atleta, ou
Débora é dentista. Se Débora é dentista, então x = 5. Ora, x 5. Logo:
a) Aline não é atleta e Carine não é carioca
b) Débora é dentista ou x = 5
c) Aline é atleta e Débora é dentista
d) Carine é carioca e x = 5
e) Carine é carioca ou x = 5
09. Se Paulo vai a P aris, então Rui vai a Roma ou Sandra vai a Salvador. S e Rui vai a Roma, então Beto vai a Be r-
lim. Se Beto vai a Berlim, então Sandra vai a Salvador. Ora, Sandra não vai a Salvador, então:
a) Beto não vai a Berlim e Rui vai a Roma.
b) Paulo vai a Paris e Rui vai a Roma.
c) Paulo vai a Paris e Rui não vai a Roma.
d) Paulo não vai a Paris e Beto vai a Berlim
e) Paulo não vai a Paris e Beto não vai a Berlim
10. Um advogado usou as proposições a seguir, para argumentar a inocência de seu cliente.
Se João não estava na cidade então ele é inocente
Se João estava na cidade então almoçou na casa da mãe no domingo
Ou João almoçou na casa da mãe no domingo, ou visitou Ana na cidade vizinha
Se e somente se João recebeu dinheiro na sexta-feira, visitou Ana na cidade vizinha
De acordo com seu extrato, João recebeu dinheiro na sexta-feira
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Se o vôo para Brasília atrasa, fico mal-humorado.
12. (FCC) Do ponto de vista lógico, se for verdadeira a proposição condicional ―se eu ganhar na l ot eria, então comprarei
uma casa‖, necessariamente será verdadeira a proposição:
a) se eu não ganhar na loteria, então não comprarei uma casa.
b) se eu não comprar uma casa, então não ganhei na loteria.
c) se eu comprar uma casa, então terei ganho na loteria;
d) só comprarei uma casa se ganhar na loteria.
e) só ganharei na loteria quando decidir comprar uma casa.
13. Nas férias de julho, se for à Argentina, irei à Bariloche. Sempre que vou à Bariloche, sinto muito frio. Nas férias, ou
sinto muito calor, ou sinto muito frio. Se e somente se for a Salvador, sentirei muito calor. Na volta, passarei em Sal-
vador ou Recife. Sabendo que fui à Argentina, então na volta:
a) passei em Salvador e Recife.
b) passei somente em Recife.
c) passei somente em Salvador.
d) não passei nem em Salvador, nem em Recife.
14. (ESAF) Se Frederico é francês, então Alberto não é alemão. Ou Alberto é alemão, ou Egídio é espanhol. Se Pedro
não é português, então Frederico é francês. Ora, nem Egídio é espanhol nem Isaura é italiana. Logo:
a) Pedro é português e Frederico é francês
b) Pedro é português e Alberto é alemão
c) Pedro não é português e Alberto é alemão
d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês
e) Se Alberto é alemão, Frederico é francês
15. (ESAF) Se Nestor disse a verdade, Júlia e Raul mentiram. Se Raul mentiu, Lauro falou a verdade. Se Lauro falou a
verdade, há um leão feroz nesta sala. Ora, não há um leão feroz nesta sala. Logo:
a) Nestor e Júlia disseram a verdade
b) Nestor e Lauro mentiram
c) Raul e Lauro mentiram
d) Raul mentiu ou Lauro disse a verdade
e) Raul e Júlia mentiram
16. (ESAF) Considere as seguintes premissas (onde X, Y, Z e P são conjuntos não vazios):
Premissa 1: "X está contido em Y e em Z, ou X está contido em P"
Premissa 2: "X não está contido em P"
17. (ESAF) De três irmãos – José, Adriano e Caio –, sabe-se que ou José é o mais velho, ou Adriano é o mais moço.
Sabe-se, também, que ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais velho. Então, o mais velho e o mais moço dos
três irmãos são, respectivamente:
a) Caio e José
b) Caio e Adriano
c) Adriano e Caio
d) Adriano e José
e) José e Adriano
18. (ESAF) Maria é magra ou B ernardo é barrigudo. Se Lúcia é linda, então César não é c areca. Se B ernardo é barrig u-
do, então César é careca. Ora, Lúcia é linda. Logo:
a) Maria é magra e Bernardo não é barrigudo.
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b) Bernardo é barrigudo ou César é careca.
c) César é careca e Maria e magra.
d) Maria não é magra e Bernardo é barrigudo.
e) Lúcia é linda e César é careca.
19. (ESAF) Caio quer ir ao circo, mas não tem certeza se o circo ainda está na cidade. Suas amigas, Cecília, Cibele e
Cleus a, têm opiniões discordantes sobre se o circo está na cidade. Se Cecília estiver certa, então Cleusa está eng a-
nada. Se Cleusa estiver enganada, então Cibele está enganada. Se Cibele estiver enganada, então o circo não está
na cidade. Ora, ou o circo está na cidade, ou Caio não irá ao circo. Verificou-se que Cecília está certa. Logo:
a) o circo está na cidade.
b) Cibele e Cleusa não estão enganadas.
c) Cleusa está enganada, mas não Cibele.
d) Cibele está enganada, mas não Cleusa.
e) Caio não irá ao circo.
20. Se Lara não fala italiano, ent ão Ana fala alemão. Se Lara fala italiano, então ou Débora fala dinamarquês ou
Ching fala chinês. Se Débora fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala es panhol se e somente se não for
verdade que Francisco não fala francês. Ora, Francisco não fala francês e Ching não fala chinês, então:
a) Lara não fala italiano e Débora não fala dinamarquês.
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamarquês.
c) Francisco não fala francês e Elton fala espanhol.
d) Ana não fala alemão ou Lara fala italiano.
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês.
21. (ESAF) No último domingo, Dorneles não saiu para ir à missa. Ora, sabe-se que sempre que Denise dança, o grupo
de Denise é aplaudido de pé. Sabe-se, também, que, aos domingos, ou Paula vai ao parque ou vai pescar na praia.
Sempre que P aula vai pescar na praia, Dorneles sai para ir à missa, e sempre que P aula vai ao parque, Denise da n-
ça. Então, no último domingo,
a) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
b) o grupo de Denise não foi aplaudido de pé e Paula não foi pescar na praia.
c) Denise não dançou e o grupo de Denise foi aplaudido de pé.
d) Denise dançou e seu grupo foi aplaudido de pé.
e) Paula não foi ao parque e o grupo de Denise não foi aplaudido de pé.
22. (ESAF) Há t rês suspeit os de um crime: o cozinheiro, a governanta e o mordomo. Sabe-se que o crime foi efeti-
vamente cometido por um ou por mais de um deles, já que podem ter agido individualmente ou não. Sabe-se, ainda,
que:
se o cozinheiro é inocente, então a governanta é culpada;
ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada, mas não os dois;
o mordomo não é inocente.
23. (ESAF) André é inoc ente ou Beto é inocente. Se Beto é inocente, então Caio é culpado. Caio é inocente se e
somente se Dênis é culpado. Ora, Dênis é culpado. Logo:
a) Caio e Beto são inocentes
b) André e Caio são inocentes
c) André e Beto são inocentes
d) Caio e Dênis são culpados
e) André e Dênis são culpados
24. (ESAF) Se a = b+p, então a = z+r. Se a = z+r, então a = w – r. Por outro lado, a = b+p, ou a = 0.
Se a = 0, então a+u = 5. Ora, a+u 5. Logo,
a) w–r =0
b) a b+p
c) a=w–r
d) z+r w – r
e) b+p w – r
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25. (FJPF) Há um dito popular que afirma: ―De noite todos os gatos são pardos‖. Considerando -se somente esta
afirmação, pode-se concluir que:
a) corujas não são gatos porque são aves e gatos são mamíferos;
b) se um animal ficar pardo à noite, então ele é gato;
c) se todos os gatos estiverem pardos, então é noite;
d) se um animal não ficar pardo à noite, então ele é não gato;
e) se um gato não estiver pardo, então é de manhã.
26. (FJPF) Em uma certa cidade, quando o céu fica coberto de pequenas nuvens - céu pedrento - há um dito popu-
lar que ensina: ―Quando o céu está pedrento então chove ou venta‖. A partir daí, pode-se afirmar que o ditado:
a) acerta quando chove e venta;
b) erra quando não venta;
c) só acerta quando venta e chove ao mesmo tempo;
d) erra quando chove;
e) acerta sempre.
27. Todos acreditam que: ―Cão que late, não morde‖. Considerando verdadeira essa afirmaç ão, então pode -se con-
cluir que:
a) Um cão pode latir e mesmo assim me morder.
b) Se um cão não latir irá morder.
c) Se um cão não morder é por que ele latiu.
d) Se um animal latir e morder, ele não é um cão.
e) Todos os animais que não mordem são cães.
28. Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico deprimida. Quando Chove, não passeio ou fico deprimida. Quando
não faz calor e passeio, não vejo Carlos. Quando não chove e estou deprimida, não pass eio. Hoje, passeio e não es-
tou deprimida. Portanto, hoje
a) Se estou deprimida, não vejo Carlos, não chove e não faz calor
b) Se estou deprimida, não vejo Carlos, chove e faz calor
c) Se não estou deprimida, vejo Carlos, não chove e faz calor
d) Se não estou deprimida, vejo Carlos, chove e faz calor
e) Se não estou deprimida, não vejo Carlos, chove e não faz calor
29. Márcia não é magra ou Renata é ruiva. Beatriz é bailarina ou Renata não é ruiva. Renata não é ruiva ou Beatriz
não é bailarina. Se Beatriz não é bailarina então Márcia é magra. Assim,
a) Márcia não é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina.
b) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz é bailarina.
c) Márcia é magra, Renata não é ruiva, Beatriz não é bailarina.
d) Márcia não é magra, Renata é ruiva, Beatriz é bailarina.
30. Se navegar é preciso, então viver não é preciso; se navegar não é preciso, então criar não é preciso. Mas Fe r-
nando Pessoa disse que criar é preciso, logo:
a) viver é preciso e criar é preciso.
b) navegar é preciso e viver não é preciso.
c) criar é preciso e navegar não é preciso.
d) navegar é preciso e viver é preciso.
GARARITO
01. E 02. D 03. B 04. A 05. A 06. E 07. B 08. E 09. E 10. B
11. A 12. B 13. B 14. B 15. B 16. B 17. B 18. A 19. E 20. A
21. D 22. B 23. B 24. C 25. D 26. A 27. D 28. C 29. A 30. B
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2
e) (– 3 ) = 9 9 – 3 m) Todo triângulo que tem três ângulos
2 2
f) 2 5 3 5 congruentes tem três lados congruentes.
x 2
g) (x ) ( x 2 3 3 )
h) ( x ) ( x 0 )
03. Verifique, por meio das tabelas-verdades, a validade das equivalências abaixo.
b) da disjunção d) da negação
pqqp (p)p
(p q ) r p (q r) ( p q) p q
p pp ( p q) p q
p vv
pf p
Em que p, q, r são proposições quaisquer, é uma tautologia e uma proposição logicamente falsa.
05. Numa gaveta há 20 meias pretas e 20 marrons, qual o número mínimo de meias que uma pessoa deve retirar,
no escuro, para ter a certeza de formar um par da mesma cor?
a) 2 b) 20 c) 3 d) 4 e) 40
06. Timóteo tem na sua cômoda, 18 meias azuis, 12 amarelas, 8 cor de laranja,30 verdes e 2 roxas. As meias estão
todas misturadas Timóteo, pega em algumas, às escuras, se lhes ver a cor. Em quantas meias de ve pegar para ter a
certeza de conseguir, pelo menos, um par da mesma cor?
a) 6 b) 5 c) 4 d) 3 e) 2
07. Trens, malas, maior. Estas palavras seguem uma Regra Lógica. Das palavras seguintes, qual poderá contin u-
ar a série?
08. Esta série de palavras segue uma Regra Lógica: Água, açor, corpo, pranto, cristal, fant ástico. Das palavras
abaixo, qual poderá continuar a série:
09. Um caramujo resolve subir um muro de 12 metros de altura da seguinte maneira: durante o dia ele sobe 3 m e-
tros e durante a noite, ao dormir, desce 2 metros. Sabendo -se que iniciou a s ubida da base, ao amanhecer do 1º dia,
quantos dias gastará o caramujo para chegar ao topo?
10. Assinale a opção que contém a sequência correta das quatro bolas, de acordo com as afirmativas abaixo.
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I – A bola amarela está depois da branca
II – A bola azul está antes da verde
III – A bola que está imediatamente após a azul é maior do que
a que está antes desta.
IV – A bola verde é a menor de todas.
* Nos exercícios 11 a 13, assinale a opção que contém o numeral correto, sabendo que as seqüências seguem uma
ordem lógica.
a) 31 b) 30 c) 32 d) 29 e) 33
a) 18 b) 8 c) 17 d) 7 e) 4
a) 71 b) 132 c) 72 d) 144 e) 73
14. Anteontem Maria tinha 17 anos. No ano que vem, ela vai fazer 20 anos. Que dia é hoje?
a) 1º de Abril
b) 31 de dezembro
c) 1º de Janeiro
d) dia do seu aniversário
e) um dia antes do seu aniversário
15. Se a praia não está movimentada, então os pássaros voam. Se a praia está movimentada, então o pássaro não ca n-
ta. Ora, o pássaro canta, logo:
a) A praia está movimentada e o pássaro voa.
b) A praia está movimentada e o pássaro não voa.
c) A praia não está movimentada e o pássaro voa.
d) A praia não está movimentada e o pássaro não voa
e) Se o pássaro canta, então eles não voam.
16. Um crime é cometido por uma pessoa e há quatro s uspeitos: Ari, Belo, Caio e Denis. Interrogados, fazem as seguin-
tes declarações:
Ari: ―Belo é o culpado‖.
Belo: ―Denis é o culpado‖.
Caio: ―Eu não sou culpado‖.
Denis: Belo mente quando diz que sou culpado‖.
Sabendo-se que apenas um dos quatro não falou a verdade, quem é o culpado do crime cometido?
a) Ari b) Belo c) Caio d) Denis
17. Três meninos, cujos nomes são André, Beto e Carlos, tem as seguintes características: um dos três é louro, outro é
moreno e o outro ruivo. André ment e sempre que B eto diz a verdade. Carlos ment e quando Beto ment e. Ca da um
dos meninos faz uma afirmação:
André afirma: Eu sou brasileiro ou não sou brasileiro.
Carlos afirma: Beto é ruivo.
Beto afirma: Eu sou loiro ou Carlos é ruivo.
Considerando as características e as afirmaç ões citadas, é c orreto concluir que André, Bet o e Carlos são, respectiva-
mente caracterizada como:
a) Louro, ruivo, moreno
b) Ruivo, louro, moreno
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c) Louro, moreno, ruivo.
d) Ruivo, moreno, louro
e) Moreno, louro, ruivo.
18. Considere que, em um pequeno grupo de pessoas – G – envolvidas em um acidente, haja apenas dois tipos de indi-
víduos: aqueles que sempre falam a verdade e os que sempre mentem. Se no conjunto G, o individuo P afirmar que o
individuo Q fala a verdade, e Q afirmar que P e eles são tipos opostos de indivíduos, então, nesse c aso, é correto
concluir que:
a) apenas P fala a verdade.
b) apenas Q fala a verdade.
c) P e Q falam verdade
d) P e Q mentem.
e) As afirmações são inconsistentes.
19. Há três suspeit os de um crime: A governanta o cozinheiro e o mordomo. Sabe -se que o crime foi efetivamente por um
ou por mais de um deles, já que podem ter agido individualmente ou não. Sabe-se ainda que:
Se o cozinheiro é inocente, então a governanta é culpada;
Ou o mordomo é culpado ou a governanta é culpada, mas não os dois;
O mordomo não é inocente
Logo:
a) A governanta e o cozinheiro são culpados
b) Somente o cozinheiro é inocente
c) Somente a governanta é culpada
d) O cozinheiro e o mordomo são os culpados
e) Somente o mordomo é culpado.
20. Marcos e P aulo pertenc em a um grupo de mentirosos programados. Marcos mente sempre na t erça, quarta e
quinta, dizendo a verdade nos out ros dias da semana. Paulo mente sempre na sexta, sábado e domingo, dizendo a
verdade nos outros dias. Certo dia, dialogando entre eles, afirmam.
Marcos: ―Eu mentirei amanhã assim como ontem‖.
Paulo: ―Hoje é terça-feira‖
21. Se Fred fala francês, então Albert não é alemão. Ou Albert é a alemão, ou Éden é espanhol. Se Pedro não é portu-
guês, então Fred é francês. Ora, nem Éden é espanhol nem Isa é Italiana. Assim:
a) Pedro é português e Fred é francês.
b) Pedro é português e Albert é Alemão
c) Pedro não é português e Albert é alemão
d) Eden é espanhol ou Fred é francês.
e) Éden é espanhol ou Albert não é alemão.
22. Se W = 2a + 3b, então W = 4p + 3r . Se W = 4p + 3r, então W = 2s – 3r. Por outro lado,
W = 2a + 3b, ou W = 0. Se W = 0, então W + S = 5. Ora, W + S 5. Então
a) 2s – 3r = 0
b) 4p + 3r 2s – 3r
c) W 2a + 3b
d) 2a + 3b 2s – 3r
e) W = 2s – 3r
23. Paulo guarda suas gravatas em uma única gavet a em seu quarto. Nela enc ontra-se sete gravatas azuis, nove
amarelas, uma preta, três verdes e três vermelhas. Uma noite, no escuro, Paulo abre a gaveta e pega alg umas grava-
tas. O número mínimo de gravatas que Paulo deve pegar para t er certeza de ter pegado ao m enos duas gravatas da
mesma cor é:
a) 6
b) 8
c) 18
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d) 23
e) 22
Respostas
1) a) mdc(2,3) 1e mmc(2,3) = 6 j) Existe um triangulo isósceles e não eqüilátero.
b) 3/5 6/10 ou 3 x 10 = 6 x 5 k) Todo losango é quadrado.
c) 3/7 1 ou – 3 – 7 l)Todo número tem raiz quadrada diferente de zero.
d) 2 2 = 4 e 4 2 m)Existe um triângulo eqüiângulo e não eqüilátero
e) ( – 3 ) = 9 e 9 = 3
2
2)a)F b)F c)V d)F e)F f)F g)F
f) 2 5 e 3 2 52h)V i)V j)V k)F L)F m)F 4)E 5) C 6) A 7) D 8) C
g) ( x ) ( x 2 e 3 x 32 9)A 10)B 11)C 12)E 13) C
h) ( x ) ( x 0 ) 14)C 15)C 16)B 17)D 18)D
i) Existe um número inteiro primo e par 19)D 20)B 21)B 22)E 23) A
A negação de (5) é:
a) (1)
b) (2)
c) (3)
d) (4)
e) n.d.a
05. (UNESP) Uma pessoa que gosta de todas e apenas das pessoas que não gostam de si mesmas:
a) gosta de si mesma.
b) não gosta de si mesma.
c) não existe.
d) gosta de alguém.
e) não gosta de ninguém.
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I - Todos os amigos de João são amigos de Mário
II- Mário não é amigo de qualquer amigo de Paulo
III - Antonio só é amigo de todos os amigos de Roberto.
07. (FEI-SP) Dadas as premissas: ―Todos os corintianos são fanáticos‖ – ―Existem fanáticos inteligentes‖, pode-se
tirar a conclusão seguinte:
a) ―Existem corintianos inteligentes‖.
b) ―Todo corintiano é inteligente.‖
c) ―Nenhum corintiano é inteligente‖.
d) ―Todo inteligente é corintiano‖.
e) Não se pode tirar conclusão.
08. (MACK-SP) Duas grandezas x e y são tais que: ―se x = 3, então y = 7‖. Pode-se concluir que:
a) se x 3, então y 7.
b) se y = 7, então x = 3.
c) se y 7, então x 3.
d) se x = 5, então y = 5.
e) nenhuma das conclusões anteriores é valida
10. (FUVEST) Cada um dos cartões abaixo tem de um lado um número e do outro lado uma letra.
A B C 2 3
Alguém afirmou que todos os cartões que têm uma vogal numa face têm um número par na outra. Para verificar se tal
afirmação é verdadeira:
12. (VUNESP) A negação de ―para todo real x existe um real y tal que y x” é equivalente a:
a) existe um real x tal que x y para todo real y.
b) não existe um real x tal que x y para todo real y.
c) existe um real x tal que y x para todo real y.
d) não existe um real x tal que y x para todo real y
e) para todos reais x, y, com x y, existe um real z com x z y.
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13. (U.F.BA) A proposição p q q r é verdadeira, se:
a) p e q são verdadeiras e r, falsa.
b) p e q são falsas e r, verdadeira.
c) p e r são falsas e q, verdadeira.
d) p, q e r são verdadeiras.
e) p, q e r são falsas.
14. (U.F.RS) A negação da proposição ―para todo y, existe um x tal que y = sen(x)‖ é:
a) Para todo y, existe um x tal que y = sen(x).
b) Para todo y e para todo x, y = sen(x).
c) Existe um y e existe um x tal que y = sen(x).
d) Existe um y tal que, para todo x, y = sen(x).
e) Existe um y tal que, para todo x, y sen(x).
16. (UFC) Três bolas A, B, C, foram pintadas: uma verde, uma de amarelo e uma de azul, não necessariamente nesta
ordem. Leia atentamente as declarações abaixo:
I) B não é azul
II) C não é amarela
III) A é azul
Sabendo-se que apenas uma das declarações acima é verdadeira, podemos afirmar corretamente que:
a) A bola A é verde, a bola B é amarela e a bola C é azul.
b) A bola A é verde, a bola B é azul e a bola C amarela.
c) A bola A é amarela, a bola B é azul e a bola C verde
d) A bola A é amarela, a bola B é verde e a bola C azul
e) A bola A é azul, a bola B é verde e a bola C amarela.
17. (UECE) Em cada círculo, os números estão colocados de acordo com um raciocínio lógico matemático:
6 12 23 44
7 14 26 48
5 10 20 40
a) 10 b) 11 c) 12 d) 13 3 1
19. (MPU) Ana guarda suas blusas em uma única gaveta e m seu quarto. Nela encontram-se sete blusas azuis, nove
amarelas, uma preta, três verdes e três vermelhas. Uma noite, no escuro, Ana abre a gavet a e pega algumas blus as.
O número mínimo de blusas que Ana deve pegar para ter certez a de ter pegado ao menos duas blusas da mes ma
cor é:
a) 6 b)4 c) 2 d) 8 e)10
20. (MPU) Sabe-se que João estar feliz é a condição necessária para Maria sorrir e condição suficiente para Dan i-
ela abraçar Paulo. Sabe-se, também, que Daniela abraç ar Paulo é condição necessá ria e suficiente para a Sandra
abraçar Sérgio. Assim, quando Sandra não abraça Sérgio.
a) João está feliz, e Maria não sorri, e Daniela abraça Paulo.
b) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela não abraça Paulo.
c) João está feliz, e Maria sorri, e Daniela não abraça Paulo.
d) João não está feliz,e Maria não sorri,e Daniela não abraça Paulo.
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e) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela abraça Paulo.
21. (MPU) Fernanda atrasou-se e chega ao estádio da Ulbra quando o jogo de vôlei já está em andament o. Ela pergun-
ta às suas amigas, que estão assistindo à partida, desde o inicio, qual o resultado até o momento. Suas amigas d i-
zem-lhe:
Amanda: ―Neste set, o escore está 13 a 12‖
Berenice: ―O escore não está 13 a 12, e a Ulbra já ganhou o primeiro s et‖.
Camila: ― Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra.
Denise: ―O escore não está 13 a 12, a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é a equipe visitante‖
“Eunice: “Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este set‖.
Conhecendo suas amigas, Fernanda sabe que duas delas estão mentindo e que as demais estão dizendo a verdade.
Conclui, então, corretamente que:
a) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é a equipe visitante.
b) o escore está 13 a 12 e a Ulbra vai sacar, e a Ulbra venceu o primeiro set.
c) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é a equipe visitant.
d) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é a equipe visitante.
e) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra não está vencendo este set, e a Ulbra venceu o primeiro set.
22. (MPU) Sócrates encontra-se em viagem por um distante e estranho país, formado por apenas duas aldeias,
uma grande e outra pequena. Os habit antes ent endem perfeitamente o português, mas falam apenas no idioma local,
desconhecido por Sócrates. Ele sabe, contudo, que os habitantes da aldeia menor sempre dizem a verdade, e os da
aldeia maior sempre mentem. Sabe, também, que ―Milango‖ e Nabungo ‖ são palavras no idioma local que signific am
―sim‖ e ―não‖, mas não sabe qual delas significa ―sim‖ e nem, conseqüentemente, qual significa ―não. Um dia, Sócr a-
tes encontra um casal acompanhado de um jovem. Dirigindo-se a ele, e apontando para o casal, Sócrates pergunta:
Meu bom jovem, é a aldeia desse homem maior do que a dessa mulher?
Milango – reponde o jovem.
E a tua aldeia é maior do que a desse homem? – voltou Sócrates a perguntar.
Milango – tornou o jovem a responder
E, diz-me ainda, és tu da aldeia maior? – perguntou Sócrates
Nabungo – disse o jovem.
23. (MPU) Cinco irmãos exercem, cada um, uma profissão diferente. Luis é paulista, como o agrônomo e é mais
moço do que o engenheiro e mais velho do que o Oscar. O agrônomo, o economista e Mário residem no mesmo bai r-
ro. O economista, o matemático e Luis são, todos, torcedores do Flamengo. O matemático costuma ir ao cinema c om
Mário e Nédio. O economista é mais velho do que Nédio e mais moço do que Pedro; este, por sua vez é mais moço
do que o arquiteto. Logo.
a) Luis é arquiteto e o engenheiro é mais velho do que o agrônomo e Pedro é mais velho do que o m atemático.
b) Oscar é engenheiro, e o matemático é mais velho do que o agrônomo, e Luis é mais velho do que o matemático.
c) Mário é engenheiro, e o matemático é mais velho do que o agrônomo, e o economista é mais novo do que Luis.
d) Pedro é matemático, e o arquiteto é mais velho do que o engenheiro, e Oscar é mais velho do que o agrônomo.
e) Nédio é engenheiro, e o arquiteto é mais velho do que o matemático, e Mário é mais velho do que o economista.
24. (MPU) Caio, Décio, Éder, Felipe e Gil compraram, cada um, um barco. Combinaram, então dar aos barcos os
nomes de suas filhas. Cada um tem uma únic a filha, e todas tem nomes diferent es. Ficou acertado que nenhum deles
poderia dar a seu barco o nome da própria filha e que a cada nome das filhas corresponderia um e apenas um barco.
Décio e Éder desejavam, ambos, dar seus barcos o nome de Laís, mas acabaram entrando em um acordo: o nome
de Laís ficou para o barco de Décio e Éder deu a seu barco o nome de Mara. Gil convenceu o pai de Olga a pôr o
nome de Paula em seu barco ( isto é, no barco dele, pai de Olga). Ao barco de Caio, coube o nome de Nair e ao ba r-
co do pai de Nair, coube o nome de Olga. As filhas de Caio, Décio, Èder, Felipe e Gil são, respectivamente.
a) Mara, Nair, Paula, Olga, Lais.
b) Lais, Mara, Paula, Olga, Nair.
c) Lais, Mara, Olga, Nair, Paula.
d) Paula, Olga, Laís, Nair, Mara
e) Nair, Laís, Mara, Paula, Olga.
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25. (MPU) Ana, Bia, Clô, Déa e Ema estão sentadas, nessa ordem e em sentido horário, em torno de uma mesa
redonda. Elas estão reunidas para eleger aquela que, entre elas, passará a ser a representante do grupo. Feit a a vo-
tação, verificou-se que nenhuma fôra eleita, pois cada uma delas havia recebido exatamente um voto. Após conve r-
sarem sobre tão inusitado resultado, concluíram que cada um havia votado naquela que votou na sua vizinha da es-
querda (isto é, A na votou naquela que votou na vizinha da esquerda de A na, Bia vot ou naquela que vot ou na vizinha
da esquerda e Bia, e assim por diante). Os votos de Ana, Bia, Clô, Déa e Ema foram, respectivamente, para:
a) Emma, Ana, Bia, Clô, Déa.
b) Clô, Déa, Ema, Ana, Bia.
c) Clô, Bia, Ana, Ema, Déa.
d) Déa, Ema, Ana, Bia, Clô
e) Déa, Ana, Bia, Ema, Clô.
26. (MPU) Em torno de uma mesa quadrada, encontram -se sentados quatro sindicalista. Oliveira, o mais antigo
entre eles, é mineiro. Há também um paulista. Um carioca e um baiano. Paulo está sent ado à direita de Oliveira. No r-
ton; à direita do paulista. Por sua vez, Vasconcelos, que não é carioca, encontra-se à frente de Paulo. Assim,
a) Paulo é paulista e Vasconcelos é baiano.
b) Paulo é carioca e Vasconcelos é baiano.
c) Norton é baiano e Vasconcelos é paulista
d) Norton é carioca e Vasconcelos é paulista.
e) Paulo é baiano e Vasconcelos é paulista.
27. (MPU) Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico deprimida. Quando chove, não passeio e fico deprimida.
Quando não faz calor e passeio, não vejo Carlos. Quando não chove e estou deprimida, não passeio. Hoje, passeio.
Portanto hoje.
a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e faz calor.
b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e faz calor.
c) vejo Carlos, e não estou deprimida, e não chove, e faz calor.
d) não vejo Carlos, e estou deprimida,e não chove,e não faz calor.
e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e faz calor.
28. (MPU) Se fulano é culpado, então Beltrano é culpado. Se Fulano é inocente, ent ão ou Beltrano é culpado ou
Sicrano é culpado, ou ambos, Beltrano e Sicrano, são culpados. Se Sicrano é inocente, então Beltrano é inocente. Se
Sicrano é culpado então Fulano é culpado. Logo,
a) Fulano é inocente, e Beltrano é inocente, e Sicrano é inocente.
b) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado, e Sicrano é inocente.
c) Fulano é culpado e Beltrano é inocente, e Sicrano é inocente.
d) Fulano é inocente, e Beltrano é culpado, e Sicrano é culpado.
e) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado, e Sicrano é culpado.
29. (MPU) Uma curiosa máquina tem duas teclas, A e B, e um visor no qual aparece um número inteiro x. Quando
se aperta a tecla A, o número do visor é substituído por 2x + 1. Quando se aperta a tecla B, o número do vis or é
substituído por 3x – 1. Se no visor está o número 5, o maior número de dois algarismos que se pode obter, apertan-
do-se qualquer sequência das teclas A e B, é.
a) 87 b) 95 c) 92 d) 85 e) 96
30. (MPU) A operação x é definida como o triplo do c ubo de x, e a operação x é definida como o inverso de x.
2
2 1
Assim, o valor da operação 3 3 2 é igual a:
a) 15 b) 20 c) 25 d) 45 e) 30
31. (MPU) Um colégio oferece a seus alunos a pratica de um ou mais dos seguintes esportes: futebol, basquete e vô lei.
Sabe-se que, no atual semestre,
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b) 93
c) 103
d) 110
e) 114
32. (MPU) Você está á frente de duas portas. Uma das conduz a um tesouro; a outra, a uma sala vazia. Cosme
guarda uma das portas, enquanto Damião guarda a outra. Cada um dos guardas sempre diz a verdade ou sempre
mente, ou seja, ambos os guardas podem sempre mentir, ambos podem sempre dizer a verdade ou um sempre dizer
a verdade e out ro sempre mentir. Você não sabe se ambos são mentirosos, se ambos são verazes, ou se um é veraz
e o outro é mentiroso. Mas, para descobrir qual das portas conduz ao tesouro, você pode fazer três (e apenas três)
perguntas aos guardas, escolhendo-as da seguinte relação:
P1: O outro guarda é da mesma natureza que você (isto é, se você é mentiroso ele também o é, e se voc ê é veraz tam-
bém o é)?
P2: Você é o guarda da porta que leva ao tesouro?
P3: O outro guarda é mentiroso?
P4: você é veraz?
Então, uma possível sequência de três perguntas que é logicamente suficiente pa ra assegurar, seja qual for a natureza
dos guardas, que você identifique corretamente a porta que leva ao tesouro, é.
a) P2 a Cosme, P2 a Damião, P3 a Damião
b) P3 a Damião, P2 a Cosme, P3 a Cosme
c) P3 a Cosme, P2 a Damião, P4 a Cosme
d) P1 a Cosme, P1 a Damião, P2 a Cosme
e) P4 a Cosme, P1 a Cosme, P2 a Damião
33. (AFTN) Três amigas, Tânia, Janete, e Angélica, estão sentada lado a lado em um teatro. Tânia sempre fala a
verdade; Janete às vezes fala a verdade; e Angélica nunca fala a verdade. A que está sentada à esquerda diz: ―Tânia
é quem está sentada no meio‖. A que está sentada no meio diz. ―Eu sou Janet e‖. Finalmente, a que está sentada à
direita diz: ―Angélica é quem está sentada no meio‖. A que está sentada à esquerda, a que está sent ada no meio e a
que está sentada à direita são respectivamente:
a) Janete, Tânia e Angélica.
b) Janete, Angélica e Tânia.
c) Angélica, Janete e Tânia.
d) Angélica, Tânia e Janete.
e) Tânia, Angélica e Janete.
34. (AFTN)José quer ir ao cinema e assistir ao filme ―Fogo contra fogo‖, mas não tem certeza se o mesmo está
sendo exibido. Seus amigos, Maria, Luis e Julio, têm opiniões discordantes sobre o filme está ou não em cartaz. Se
Maria estiver certa, então Júlio está enganado. Se Júlio estiver enganado, então Luis es tá enganado. Se Luis está
enganado, então o filme não está sendo exibido; Ora, ou o filme ―Fogo c ontra fogo‖ está sendo exibido, ou José não
irá ao cinema. Verificou-se que Maria está certa. Logo
a) o filme ―Fogo contra fogo‖ está sendo exibido;
b) Luis e Júlio não estão enganados;
c) Júlio está enganado, mas não Luis;
d) Luis está enganado, mas não Júlio;
e) José não irá ao cinema;
35. (MPU) O mini Sudoku é um divertido passatempo de raciocínio lógico. Ele consiste de 36 quadrinhos em uma
grade 6x6, subdividida em seis grades menores de 2x3, o objetivo do jogo é preencher os espaços em branco com os
números de 1 a 6, de modo que os números colocados não se repitam nas linhas, nem nas colunas, nem nas grades
2x3, conforme é mostrado no exemplo que segue.
1 5 2 4 3 6
4 3 6 2 1 5
5 6 3 1 4 2
2 1 4 6 5 3
3 2 1 5 6 4
6 4 5 3 2 1
Observe que, no esquema de jogo abaixo, três das casas em branco aparecem sombreadas. Você deve completar o
esquema de acordo com as regras do jogo, para descobrir quais números deverão ser colocados nessas casas.
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3 2 5
4
6 2
3 4
3
3 1 5
a) 7 b) 9 c) 11 d) 13 e) 15
GABARITO
01) E 02) B 03) D 04) E 05) C 06) D 07) E 08) C 09) C 10)E 11)A 12)A 13)D 14)E 15)C 16)C 17)B 18)B
19) A 20) D 21) D 22) B 23) C 24) B 25) D 26) A 27) C 28) E 29)B 30)C 31)A 32)D 33)B 34)E 35)E
Usa-se também o modificador não, simbolizado por ¬. As proposições são representadas por letras do alfabeto: A, B, C
etc. A seguir, são apresentadas as valorações para algumas proposições compostas. Os espaços não -preenchidos po-
dem servir de rascunho para auxiliar os raciocínios lógicos necessários ao julgamento dos itens.
Há expressões que não podem ser julgadas como V nem como F, por exemplo: x + 3 = 7. Nesse caso, a expressão
constitui uma sentença aberta e x é a variável. Uma forma de passar de uma sentença aberta a uma proposição é pela
quantificação da variável. São dois os quantificadores: ―qualquer que seja‖ ou ―para t odo‖, indicado por ―‖, e ―existe‖,
indicado por ―‖. Por exemplo, a proposição ―(x)(x R) (x + 3 = 7)‖ é valorada como F, enquanto a proposição
―(x)(x R)(x + 3 = 7)‖ é valorada como V.
Com base nessa s informaçõe s, julgue os itens que se seguem, a respeito de lógica sentencial e de primeira or-
dem.
111. Se A é a proposição ―O soldado Vítor fará a ronda noturna e o soldado Vicente verificará os cadeados das celas‖,
então a proposição ¬A estará c orretamente escrita como: ―O soldado Vít or não fará a ronda noturna nem o s oldado
Vicente verificará os cadeados das celas‖.
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112. Na tabela incluída no texto acima, considerando as possíveis valorações V ou F das proposições A e B, a coluna
¬(AvB) estará corretamente preenchida da seguinte forma.
Ainda com base no texto informativo a respeito de lógica, da página anterior, julgue os itens seguintes.
113. Na tabela incluída no referido texto, considerando as possíveis valorações V ou F das proposições A e B, a coluna
¬Av¬B estará corretamente preenchida da seguinte forma.
114. Na tabela incluída no t exto, considerando as possíveis valorações V ou F das proposições A e B, a coluna A B
estará corretamente preenchida da seguinte forma.
2
115. Se Q é o conjunto dos números racionais, então a proposição (x)(x Q)(x + x – 1 = 0) é julgada como V.
116. Se N é o conjunt o dos números inteiros, então a proposição (x)(x N)[(x – 1)x(x + 1) é divis ível por 3] é julgada
como V.
GABARITO
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