Abnt 9781-2013
Abnt 9781-2013
Abnt 9781-2013
BRASILEIRA 9781
Segunda edição
07.01.2013
Válida a partir de
07.02.2013
Número de referência
ABNT NBR 9781:2013
21 páginas
© ABNT 2013
ABNT NBR 9781:2013
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................3
4.1 Materiais ..............................................................................................................................3
4.2 Unidade ...............................................................................................................................4
5 Requisitos específicos ......................................................................................................4
5.1 Formatos .............................................................................................................................4
5.1.1 Tipo I ....................................................................................................................................4
5.1.2 Tipo II ...................................................................................................................................4
5.1.3 Tipo III ..................................................................................................................................4
5.1.4 Tipo IV .................................................................................................................................4
5.2 Dimensões e tolerâncias ...................................................................................................4
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Anexos
Anexo A (normativo) Determinação da resistência característica à compressão ........................10
A.1 Equipamentos...................................................................................................................10
A.1.1 Máquina de ensaio de compressão ................................................................................10
A.1.2 Placas auxiliares de ensaio .............................................................................................10
A.2 Determinação das dimensões das peças ......................................................................10
A.3 Determinação da resistência característica à compressão (fpk) ................................11
A.4 Resultados ........................................................................................................................11
A.5 Determinação da resistência à compressão estimada .................................................11
Figuras
Figura 1 – Chanfro de uma peça de concreto ..................................................................................5
Figura 2 – Aspecto das arestas da peça de concreto ......................................................................6
Figura 3 – Detalhe do ângulo de inclinação da peça de concreto ..................................................6
Figura C.1 — Dispositivo para ensaio de resistência à abrasão ..................................................17
Figura C.2 — Medição da cavidade na amostra ensaiada .............................................................19
Figura D.1 — Exemplos de peças de concreto do tipo I ................................................................20
Figura D.2 — Exemplos de peças de concreto do tipo II ...............................................................20
Figura D.3 — Exemplos de peças de concreto do tipo III ..............................................................21
Figura D.4 — Exemplos de peças de concreto do tipo IV .............................................................21
Tabelas
Tabela 1 – Tolerâncias dimensionais das peças de concreto .........................................................5
Tabela 2 – Resistência característica à compressão .......................................................................6
Tabela 3 – Critérios para resistência à abrasão ...............................................................................7
Tabela 4 – Amostragem para ensaio .................................................................................................8
Tabela A.1 — Fator multiplicativo p .................................................................................................11
Tabela A.2 — Coeficiente de Student (nível de confiança de 80 %) .............................................12
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 9781 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Piso Intertravado (CE-18:600.11). Esta Norma circulou
em Consulta Nacional equivocadamente com o número seqüencial de Projeto 18:600.11-002, quando
deveria ter circulado com o número de Projeto ABNT NBR 9781, por se tratar de uma revisão.
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O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 17.07.2012 a 14.09.2012, com
o número de Projeto ABNT NBR 9781.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9781:1997), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard establishes requirements and test methods for acceptance of concrete interlocking
paving units subject to pedestrian traffic, vehicles equipped with pneumatic and storage areas.
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio exigíveis para aceitação de peças
de concreto para pavimentação intertravada sujeita ao tráfego de pedestres, de veículos dotados
de pneumáticos e áreas de armazenamento de produtos.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveisà aplicação deste documento.Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).
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ABNT NBR 11768, Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Requisitos
ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metálicos – calibração de máquinas de ensaio estático uniaxial
– Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração do sistema de medição de força
ASTM C 979/C 979M-10, Standard specification for pigments for integrally colored concrete
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
peça de concreto
componente pré-moldado de concreto, utilizado como material de revestimento em pavimento
intertravado
3.2
pavimento intertravado
pavimento flexível cuja estrutura é composta por uma camada de base (ou base e sub-base),
seguida por camada de revestimento constituída por peças de concreto justapostasem uma camada
de assentamento e cujas juntas entre as peças são preenchidas por material de rejuntamento
e o intertravamento do sistema é proporcionado pela contenção
3.3
peça complementar
peça de concreto ou parte de peça utilizada para complementar a paginação do revestimento,
constituída pelas peças de concreto principaisno pavimento intertravado
3.4
espaçador de junta
dispositivo incorporado à peça de concreto no momento de sua fabricaçãopara facilitar a uniformidade
de espessura das juntas
3.5
comprimento (c)
maior distância entre duas faces paralelas entre si e perpendiculares aos planos das faces superior
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3.6
largura (l)
menor distância entre duas faces paralelas entre si e perpendiculares aos planos das faces
superior e inferior da peça de concreto, desconsiderando os espaçadores de juntas incorporados.
No caso de peças de concreto com faces curvas, considerar, na identificação da largura e comprimento,
dois planos paralelos entre si e tangentes a elas
3.7
espessura(e)
distância entre os dois planos paralelos,formados pelas faces superior e inferior da peça de concreto
3.8
índice de forma (IF)
relação entre o comprimento e a espessura da peça de concreto
3.9
face superior
face da peça de concreto exposta ao tráfego
3.10
face inferior
face da peça de concreto em contato com a camada de assentamento
3.11
parede lateral
cada uma das faces verticais da peça de concreto que estão em contato com outras peças vizinhas
através das juntas entre elas ou contenção
3.12
medidade coordenação
medida do espaço de coordenação de um elemento ou componente. No caso das peças de concreto
esta medida incorpora o espaçador
Exemplo: peça retangular de 10 cm × 20 cm × 6 cm – (largura x comprimento x espessura)
3.13
medida nominal
medidada peça de concreto especificada pelo fabricante, descontado o espaçador
3.14
medida real
medida verificada diretamente na peça de concreto, descontado o espaçador
3.15
tolerância
diferença admissível entre uma medida real e a medida nominal correspondente
3.16
dupla camada
peça de concreto produzida com duas camadas de concreto de composições diferentes
3.17
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ângulo de inclinação
ângulo externo entre a parede lateral e a face inferior da peça de concreto
3.18
aresta
linha de interseção entre dois planos ou faces, quese refere às linhas das faces superior e inferior
e das paredes lateriais da peça de concreto
3.19
chanfro
perfil inclinado entre a face superior e as paredes laterais da peça de concreto
4 Requisitos gerais
4.1 Materiais
4.1.1 O concreto utilizado nas peças deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água,
sendo permitido o uso de aditivos e pigmentos.
4.1.2 O cimento Portland pode ser de qualquer tipo e classe, devendo obedecer às ABNT NBR 5732,
ABNT NBR 5733, ABNT NBR 5735, ABNT NBR 5736, ABNT NBR 11578 e ABNT NBR 12989.
4.1.3 Os agregados podem ser naturais, industriais ou reciclados, obedecendo à ABNT NBR 7211
ou outras Normas Brasileiras pertinentes.
4.1.6 Os pigmentos devem ser de base inorgânica e atender à ASTM C 979/C 979M.
4.2 Unidade
A unidade de compra das peças deve ser o metro quadrado, devendo-se especificar o número
de peças por metro quadrado.
5 Requisitos específicos
5.1 Formatos
As peças de concreto podem ser produzidas em diversos formatos. Estes formatos são agrupados
conforme 5.1.1 a 5.1.4 e ilustrados no Anexo D.
5.1.1 Tipo I
Peças de concreto com formato próximo ao retangular, com relação comprimento/largura igual a dois,
que se arranjam entre si nos quatro lados e podem ser assentadas em fileiras ou em espinha de peixe.
5.1.2 Tipo II
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Peças de concreto com formato único, diferente do retangulare que só podem ser assentadas em
fileiras.
Peças de concreto com formatos geométricos característicos, como trapézios, hexágonos, triedros
etc., com pesos superior a 4 kg.
5.1.4 Tipo IV
Conjunto de peças de concreto de diferentes tamanhos, ou uma única peça com juntas falsas, que
podem ser utilizadas com um ou mais padrões de assentamento.
As dimensões e tolerâncias das peças de concreto devem atender aos seguintes requisitos:
NOTA As peças de concreto utilizadas no ensaio de resistência à compressão podem apresentar pontos
com largura inferior a 100 mm, desde que possua uma área plana isenta de rebaixos e juntas falsas onde
possa ser inscrito um círculo de 85 mm de diâmetro.
e) o índice de forma (IF) para peças de concreto utilizadas em vias com tráfego de veículos ou áreas
de armazenamento deve ser menor ou igual a 4.
±3 ±3 ±3
5.3.2 Chanfro
Nas peças de concreto chanfradas, o chanfro deve apresentar, tanto na projeção horizontal como
na projeção vertical, no mínimo 3 mm e no máximo 6 mm, conforme Figura 1.
Projeção horizontal
3 mm a 6 mm
Chanfro
Projeção vertical
3 mm a 6 mm
Aresta
Franja de rebarba
(se existente)
5.3.3 Arestas
As peças de concreto devem apresentar arestas regulares nas paredes laterais e nas faces superior
e inferior, como representado na Figura 2.
Aresta
Aresta
O ângulo de inclinação das peças de concreto deve ser igual a 90°. O ângulo das peças deve
ser avaliado com esquadro, devendo a peça ser apoiada em uma superfície plana, como mostra
a Figura 3.
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90°
A resistência característica à compressão deve ser determinada conforme o Anexo A e deve atender
às especificações da Tabela 2.
Os lotes de peças de concreto entregues ao cliente com idade inferior a 28 dias devem apresentar
no mínimo 80% do fpk especificado na Tabela 2, no momento de sua instalação, sendo que aos 28 dias
ou mais de idade de cura, o fpk deve ser igual ou superior ao especificado na Tabela 2.
A amostra de peças de concreto deve apresentar absorção de água com valor médio menor ou igual
a 6 %, não sendo admitido nenhum valor individual maior do que 7 %, a partir de ensaios realizados
conforme o Anexo B.
As peças de concreto devem apresentar aspecto homogêneo, arestas regulares e ângulos retos
e devem ser livres de rebarbas, defeitos, delaminação e descamação, devendo atender a 5.3.
6 Inspeção
6.1 Lote
O lote deve ser formado por um conjunto de peças de concreto com as mesmas características,
produzidas sob as mesmas condições de fabricação e com os mesmos materiais, cabendo
ao fabricante a indicação dos conjuntos que atendam a estes requisitos.
A formação do lote de fabricação deve ser limitada à produção diária, utilizando-se o mesmo
equipamento e matéria-prima.
Os ensaios de aceitação das peças de concreto devem ser realizados por laboratórios de terceira
parte, preferencialmente acreditados pelo Inmetro, nos ensaios pertinentes.
6.2.2 Amostragem
A amostragem para os ensaios de aceitação devem considerar o lote de fabricação. De cada lote
devem ser retiradas, aleatoriamente, peças inteiras que constituam a amostra representativa, conforme
especificado na Tabela 4.
Propriedade Amostra
Inspeção visual 6a
Avaliação dimensional 6a
Absorção de água 3
Resistência à compressão 6
Resistência à abrasão 3b
a As peças amostradas podem ser utilizadas também para os ensaios de resistência à compressão
ou abrasão.
b Ensaio facultativo.
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O fabricante que possui certificação da qualidade do produto está pré-qualificado para fornecer
o produto certificado, estando esta condição sujeita a aceitação do comprador.
A certificação da qualidade do produto deve ser obtida conforme o Sistema Brasileiro de Avaliação
da Conformidade e ser estendida aos requisitos de aceitação previstos nesta Norma.
Todas as peças da amostragem devem ser claramente identificadas, de forma indelével, e remetidas
ao laboratório de ensaios.
7 Aceitação e rejeição
O lote deve ser aceito sempre que forem cumpridas simultaneamente as condições estabelecidas
em 7.1 a 7.5.
7.1 Na inspeção visual, o lote deve cumprir os requisitos de 5.7, considerando-se os aspectos gerais
de 5.3. O lote deve ser rejeitado se forem constatadas mais de 5 % de peças defeituosas.
NOTA A critério do comprador, as peças defeituosas podem ser substituídas pelo fornecedor
e o lote pode ser aceito, desde que sejam cumpridas as exigências de 7.2 a 7.5.
7.6 Não sendo atendidas as condições de algum dos itens 7.2 a 7.5, realizar os ensaios necessários
em peças destinadas à contraprova. Caso os resultados sejam satisfatórios, o lote em exame deve ser
aceito.
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Anexo A
(normativo)
A.1 Equipamentos
Para laboratórios de ensaio, a máquina de ensaio deve ser classe 1 ou melhor. Para laboratórios
instalados em fábricas admite-se a utilização de máquina de ensaio classe 2.
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A estrutura de aplicação de força deve ter capacidade compativel com os ensaios a serem realizados,
permitindo a aplicação controlada da força sobre a peça colocada entre os pratos de compressão.
O prato que se desloca deve ter movimento na direção vertical, coaxial (perpendicular) ao prato fixo.
O corpo de prova deve ser posicionado de modo que, quando estiver centrado, seu eixo coincida
com o da máquina, fazendo com que a resultante das forças passe pelo centro.
O acionamento deve ser através de qualquer fonte estável de energia, de modo a propiciar
uma aplicação de força contínua e isenta de choques. Somente para máquinas de classe 2 se aceita
acionamento manual.
NOTA Recomenda-se que os equipamentos novos sejam providos de controle de aplicação de força,
de modo que a taxa de carregamento seja aplicada sem a interferência do operador.
As duas placas auxiliares de ensaio devem ser circulares, com diâmetro de (85 ± 0,5) mm e espessura
mínima de 20 mm, confeccionadas em aço, com dureza superficial maior que 60 RC. Suas superfícies
não podem apresentar afastamento com relação a uma superfície plana de contato, tomada como
referência, de mais de 0,01 mm em 85 mm.
As placas auxiliares devem ser acopladas à máquina de ensaio de compressão, uma no prato inferior
e a outra no superior, de maneira que seus eixos verticais centrais fiquem perfeitamente alinhados.
As medidas reais da largura (l), do comprimento (c) e da espessura (e) das peças, devem ser tomadas
conforme referências do Anexo D, utilizando-se um paquímetro com resolução de 0,1 mm.
NOTA São permitidos outros tipos de capeamento desde que estes não apresentem variações significativas
em comparação à técnica de retífica.
c) as peças devem ser dispostas sobre as placas auxiliares de ensaio, com sua face superior em
contato com a placa auxiliar superior, de modo que o eixo vertical que passa pelo seu centro
coincida com o eixo vertical passante pelo centro das placas, na região da peça que apresenta
largura mínima de 97 mm.
NOTA Para as peças do tipo IV, ensaiam-se apenas as peças com largura mínima de 97 mm.
O carregamento deve ser feito continuamente, com velocidade de 550 kPa/s, com variação de mais
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ou menos 200 kPa/s. O carregamento deve prosseguir até a ruptura completa da peça.
Caso a largura da peça seja superior a 140 mm, a peça deve ser cortada com serra de disco, de modo que
a nova largura não exceda esse limite.
A.4 Resultados
A resistência à compressãoda peça, expressa em megapascals (MPa), é obtida dividindo-se a carga
de ruptura, expressa em newtons (N), pela área de carregamento, expressa em milímetros quadrados
(mm²), multiplicando-se o resultado pelo fator p, função da altura da peça, conforme Tabela A.1.
fpk, est = fp − t × s
sendo
2
s=
∑ (fp − fpi )
n −1
onde
7 0,906
8 0,896
9 0,889
10 0,883
12 0,876
14 0,870
16 0,866
18 0,863
20 0,861
22 0,859
24 0,858
26 0,856
28 0,855
30 0,854
32 0,842
a) identificação do lote;
c) medidas nominais de comprimento (c); largura (l) e espessura (e) das peças, informadas pelo
fabricante;
d) medidas reais de comprimento (c); largura (l) e espessura (e) das peças, com aproximação
de 0,1 mm;
f) tipo de peça
Anexo B
(normativo)
B.1 Princípio
A absorção de água, expressa em porcentagem, representa o incremento de massa de um corpo
sólido poroso devido a penetração de água em seus poros permeáveis, em relação à sua massa
em estado seco.
B.3 Materiais
Água potável.
B.4 Equipamentos
Os equipamentos necessários para a execução do ensaio são os seguintes:
c) tanque de água;
g) pano.
B.6 Procedimento
B.6.1 Saturação
Pesar individualmente cada corpo de prova na condição saturada com superfície seca, que é obtida
drenando o corpo de prova sobre uma tela metálica por 1 min e removendo a água superficial visível
com um pano úmido. Anotar o valor encontrado.
Repetir este procedimento a cada 2 h, até que em duas determinações sucessivas não se registre
para o corpo de prova diferença de massa superior a 0,5 % em relação ao valor anterior, anotando-se
então a sua massa saturada m2.
B.6.2 Secagem
Levar os corpos de prova saturados à estufa com temperatura a (110 ± 5) °C, mantendo esta condição
por 24 h.
Pesar individualmente cada corpo de prova na condição seco em estufa. Anotar o valor encontrado.
Repetir este procedimento a cada 2 h, até que em duas determinações sucessivas não se registre
para o corpo de prova diferença de massa superior a 0,5 % em relação ao valor anterior, anotando-se
então a sua massa seca m1.
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A operação de pesagem e anotação do valor deve ser de no máximo 10 min, com o corpo de prova
fora da temperatura da estufa.
onde
B.8 Resultados
No relatóriode ensaio deve constar o seguinte:
a) identificação do lote;
Anexo C
(normativo)
C.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a descrita em C.1.1 a C.1.3.
O dispositivo de abrasão consiste em disco rotativo de aço com diâmetro de 200 mm e espessura
de 70 mm, um funil de escoamento para alimentação de material abrasivo, um suporte para o corpo
de prova, um contrapeso e uma caixa de armazenamento de material abrasivo usado, conforme
indicado na Figura C.1.
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O material abrasivo deve ser composto de óxido de alumínio fundido branco grana F80. O material
abrasivo não pode ser reaproveitado após o ensaio.
4
6
11 7
3
2
10
13
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12 8
Legenda
O equipamento deve ser calibrado após 400 ensaios ou a cada 2 meses, ou sempre que o disco
rotativo for substituído.
Lavar os corpos de prova em água corrente e enxugar com um pano úmido, antes do ensaio.
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C.4 Procedimento
Posicionar o corpo de prova no equipamento, centralizando-o em relação ao centro do disco rotativo.
Abastecer o reservatório de material abrasivo, de modo que o fluxo seja constante com (100 ± 0,05) g
a cada (100 ± 5) rotações do disco.
Abrir a válvula de controle para o material abrasivo e simultaneamente ligar o motor configurado em
75 revoluções em (60 ± 3) s. Observar se o fluxo de material abrasivo está uniforme durante o ensaio,
concidindo com a finalização das 75 revoluções.
Retirar o corpo de prova do equipamento e medir o comprimento da cavidade, conforme a Figura C.2.
Utilizar uma régua metálica e um lápis com diâmetro de 0,9 mm e dureza 6H ou 7H para desenhar os
limites longitudinais (L1 e L2) da cavidade de acordo com a Figura C.2.
Posicionar o paquímetro nos pontos A e B até as bordas dos limites longitudinais (L1 e L2) da cavidade
e registrar a medida com precisão de 0,1 mm, conforme Figura C.2.
Para a calibração, repetir a medida nos pontos (C e D), de modo a obter três leituras.
Dimensões em milímetros
A L1
3 3
10±1 10±1
10 C A C
L
D B D
L2
— —
A-A
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C.6 Resultados
O resultado é a dimensão corrigida por um fator de calibração. O fator de calibração é a diferença
aritmética entre 17,0 mm e o valor obtido na última calibração do dispositivo. O resultado final deve ser
apresentado com resolução de 0,5 mm.
Por exemplo, com um valor de calibração igual a 16,6 mm e dimensão da cavidade no corpo de prova
de 19,5 mm, o resultado será 19,5 + (17,0 – 16,6) = 19,9 mm e o resultado final = 20,0 mm.
a) identificação do lote;
Anexo D
(normativo)
Avaliação dimensional
D.1 Introdução
A avaliação dimensional das peças deve ser realizada sempre em planos paralelos ou perpendiculares
às arestas das peças, conforme sua tipologia.
D.2 Formatos
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