N-2245 Levantamento de Dados de Campo para Projeto de Proteção Catódica - Dutos Terrestres

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N-2245 REV.

B FEV / 2003

LEVANTAMENTO DE DADOS
DE CAMPO PARA PROJETO
DE PROTEÇÃO CATÓDICA
- DUTOS TERRESTRES

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 15 CONTEC - Subcomissão Autora.

Proteção Catódica
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas, 2 formulários e Índice de Revisões


N-2245 REV. B FEV / 2003

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos a serem observados no levantamento de dados
de campo necessários para a elaboração de projetos de sistemas de proteção catódica de
dutos terrestres.

1.2 Esta Norma não considera os demais levantamentos necessários para sistemas de
proteção catódica de tubulações sujeitas a correntes de interferência originárias de sistemas
de tração eletrificados CC ou de linhas de transmissão de energia elétrica em alta tensão.

1.3 Esta Norma padroniza as Folhas de Dados para levantamento da resistividade elétrica
do solo na faixa de dutos e no leito de anodos.

1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

PETROBRAS N-381 - Execução de Desenho e Outros Documentos Técnicos


em Geral;
PETROBRAS N-1933 - Locação e Montagem de Pontos de Teste em
Sistemas de Proteção Catódica - Tubulações
Enterradas;
ABNT NBR 7117 - Medição da Resistividade do Solo pelo Método dos
Quatro Pontos (“Wenner”).

3 CONDIÇÕES GERAIS

3.1 Levantamentos a Serem Realizados

3.1.1 O levantamento de dados de campo deve ser executado ao longo das faixas de
lançamento dos dutos e de seus ramais de derivação (onde for o caso), de acordo com as
orientações detalhadas no Capítulo 4 e na seqüência abaixo, que define os serviços que
devem ser realizados:

a) levantamento da resistividade elétrica do solo ao longo dos dutos;


b) levantamento de faixas de terra para instalações de retificadores/leitos de
anodos;
c) levantamento das:
- estruturas metálicas enterradas que cruzam ou se aproximam dos dutos, com
as características de seus sistemas de proteção catódica, onde houver;

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- regiões previstas para instalações de retificadores, leito de anodos, pontos de


testes no que diz respeito a vandalismo, erosão, inundações e se são áreas
urbanas, de pastagem ou de cultivo;
d) levantamento para dutos existentes.

3.1.2 O cabeçalho e o rodapé das Folhas de Dados devem seguir o modelo da norma
PETROBRAS N-381.

3.1.3 Cada uma das folhas dos ANEXOS B e C desta Norma pode ser reproduzida quantas
vezes sejam necessárias, para compor o documento final de acordo com as necessidades
do usuário, devendo ser numeradas seqüencialmente.

3.1.4 Os valores da resistividade elétrica, levantados ao longo dos dutos devem ser
apresentados no ANEXO B, de acordo com as orientações que se seguem:

a) reproduzir as folhas 02/03 e 03/03 quando o número de medições realizadas


for superior ao que elas comportam;
b) fornecer, na coluna “ASPECTO FÍSICO DO LOCAL”, informações do tipo
margem de rio, lagoa, córrego, brejo, pântano etc;
c) referenciar, no espaço correspondente a “OBSERVAÇÕES”, as plantas
utilizadas na identificação das estacas/quilometragens.

3.1.5 Os levantamentos de dados referentes à faixas de terra destinadas à instalação de


conjuntos retificador/leito de anodos devem ser apresentados no ANEXO C, conforme as
orientações que se seguem:

a) anotar as resistividades levantadas na faixa dos leitos de anodos na


folha 02/02;
b) preencher no campo a folha 02/03;
c) elaborar na folha 03/03 um croqui na faixa do conjunto retificador/leito de
anodos (ver Nota), contendo, no mínimo, as seguintes informações:
- faixa dos dutos e do conjunto retificador/leito de anodos;
- acesso ao retificador;
- traçado do ramal de alimentação e da rede de energia elétrica disponível,
indicando a tensão, o número de fases e concessionária;
- ruas, avenidas e estradas de terra ou asfaltadas;
- cotas do terreno;
- todos os marcos de sinalização (estacas), devidamente identificados de
acordo com a folha de dados das medições respectivas;
- cercas, valas, canais, lagoas, brejos, rios;
- local provável para a instalação do retificador e dos cabos elétricos positivos e
negativos;
- estaqueamento e quilometragem correspondente dos dutos;
- nível (baixo, médio ou alto) de vandalismo da região;
- no caso de teste de injeção de corrente, conforme esta Norma, os anodos de
sucata, os espaçamentos e suas dimensões, o posicionamento da fonte e o
caminhamento dos cabos utilizados.

Nota: Se o espaço destinado ao croqui for insuficiente, usar a folha adicional conforme
modelo aplicável da Figura A-2 da norma PETROBRAS N-381.

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3.1.6 Para cada retificador/leito de anodos deve ser utilizado um conjunto de Folhas de
Dados padronizado pelo ANEXO C desta Norma.

3.2 Equipamentos e Acessórios

Durante as medições devem estar disponíveis os seguintes equipamentos e acessórios:

a) 2 medidores de resistência de terra com 4 terminais de saída e com


capacidade de medição de resistência de 0,01 Ω a 5 000 Ω;
b) 2 voltímetros com resistência mínima de 500 000 Ω/V e capacidade de
medição de tensão na faixa de 0,005 V a 20 V;
c) 2 semicélulas de cobre-sulfato de cobre (Cu/CuSO4) do tipo portátil;
d) cabos elétricos (1 conjunto), eletrodos, garras, conectores.

3.3 Uso dos Equipamentos e Materiais

3.3.1 Na realização das medições, caso seja constatada alguma anormalidade nos
resultados, os eletrodos de medição ou semicélulas devem ser relocados e/ou
aprofundados, as medições repetidas no mesmo local ou nas proximidades, deve ser
umedecido o solo no ponto de cravamento dos eletrodos ou semicélulas, as baterias devem
ser testadas e eventualmente trocadas e deve ser testada a sensibilidade dos instrumentos
no local de medição.

3.3.2 A determinação dos espaçamentos deve ser realizada por meio de trena.

3.3.3 As medições de potencial eletroquímico citadas nesta Norma devem ser realizadas
em relação a uma semicélula de cobre-sulfato de cobre, devendo o terminal positivo do
voltímetro ser conectado ao tubo e o terminal negativo conectado à semicélula.

4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

Os levantamentos citados no Capítulo 3 devem ser realizados conforme as orientações dos


itens 4.1 a 4.5.

4.1 Levantamento da Resistividade na Faixa dos Dutos em Projeto

4.1.1 Método de Medição

Na determinação da resistividade elétrica do solo deve ser adotado o método de “Wenner”


de acordo com as orientações e cuidados estabelecidos na norma ABNT NBR 7117.

4.1.2 Locais e Profundidades de Medição

As resistividades devem ser levantadas à profundidade de 1,5 m, nas seguintes


localizações:

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a) de 500 m em 500 m, a partir do km “0” de referência, tomando-se como base o


estaqueamento existente, sendo que a cada 10 medições devem ser também
medidas nas profundidades de 3 m, 4,5 m e 6 m;
b) nas áreas de baixa resistividade, tais como em brejos pântanos, mangues,
alagadiços, terrenos com influência do mar, margens de córrego, lagoas,
canais, rios e leitos secos de rios, medidos no início e no fim das margens ou
limites do trecho de baixa resistividade, devendo-se observar:
- para trechos de até 20 m de extensão deve ser feita apenas uma medição em
uma das margens ou limites do trecho;
- para trechos entre 20 m e 420 m de extensão deve ser feita 1 medição a 80 m
de distância, antes e depois das margens ou limites e fora destas áreas, a fim
de delimitar-se tais áreas de baixa resistividade;
- estas medições devem ser realizadas independentemente das citadas na
alínea a), a menos que o ponto de 500 m em 500 m caia dentro dessa faixa
de baixa resistividade;
c) no cruzamento da faixa dos dutos com as faixas prováveis para instalações de
retificadores/leito de anodos, nas profundidades de 1,5 m, 3,0 m, 4,5 m, e
6,0 m, deve ser feita 1 medição;
d) nos locais de cruzamentos dos dutos com linhas de transmissão de energia
elétrica de tensão igual ou superior a 69 kV; nestes locais devem ser feitas
3 medições, sendo 1 no cruzamento e outras 2 a 50 m, antes e depois desse
ponto, nas profundidades de 1,5 m, 3,0 m, 4,5 m e 6,0 m.

4.2 Levantamento das Faixas para Retificadores/Leitos de Anodos

Para a determinação das faixas destinadas à instalação de retificadores/leito de anodos


devem ser seguidas as orientações abaixo devendo, todavia, ser consultada a projetista em
todas as orientações nas quais os limites apresentados devam ser aplicados tendo em vista
a ponderação de fatores que tendam a aconselhar o uso de determinada região.

4.2.1 Características da Faixa

As características básicas para definição de uma faixa para instalações de um


retificador/leito de anodos devem ser as seguintes:

a) ter boas condições de acesso a local de instalações do retificador;


b) ser próxima de rede de distribuição de energia elétrica com tensão nominal de,
no máximo, 15 kV distante, no máximo, de 2 km;
c) ter largura mínima de 2,0 m e ser mais perpendicular possível em relação à
faixa de lançamento dos dutos;
d) ter extensão tal que os anodos fiquem afastados de, no mínimo, 100 m da faixa
de lançamento de dutos;
e) possuir umidade constante durante o ano na extensão da faixa destinada aos
anodos, exemplo: brejo, mangue, margens de rios, canais;
f) serem distribuídas ao longo dos dutos de acordo com as orientações do
projetista do sistema de proteção catódica;
g) ter extensão entre o primeiro e o último anodo e resistividade elétrica do solo
compatíveis com a estação retificadora;
h) ter valores de resistividade obtidos, preferencialmente, diminuindo com o
aumento da profundidade;
i) estar afastada de, no mínimo, 1 000 m de outros leitos de anodos e/ou
estruturas metálicas enterradas.

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4.2.2 Levantamento da Resistividade na Faixa

O levantamento da resistividade elétrica do solo deve ser realizado na extensão da faixa


prevista para lançamento dos anodos, conforme o seguinte procedimento:

a) observar os procedimentos de medição, cuidados e precauções estabelecidas


na norma ABNT NBR 7117;
b) fazer medições de 20 m em 20 m, nas profundidades de 1,5 m, 3,0 m, 4,5 m e
6,0 m;
c) executar medições adicionais nas profundidades de 9,0 m, 13,5 m, 18,0 m,
distantes de, no mínimo, 40 m, em, pelo menos, 2 pontos dos mencionados na
alínea b);
d) realizar medições em um número maior de pontos, caso os valores de
resistividade obtidos para um mesmo espaço entre eletrodos, variem mais do
que 50 % em relação ao valor médio aritmético dos valores de resistividade
relativos àquele espaçamento entre eletrodos;
e) colocar marcos de sinalização (estacas) nos limites de faixa, inclusive nos
pontos onde foram feitas as medições de resistividade.

4.3 Outros Levantamentos

Em complementação aos itens anteriores, devem ser localizadas todas as tubulações


metálicas, em aço ou ferro fundido com continuidade elétrica entre trechos de tubos, que
cruzem ou se aproximem dos dutos, observando-se:

a) a identificação e caracterização das tubulações quanto ao diâmetro, tipo,


produto transportado e se em aço ou ferro-fundido, incluído o tipo de junção;
b) a identificação dos equipamentos do sistema de proteção catódica, se
existentes, as suas condições nominais e de operação, a sua localização, os
potenciais de proteção, os pontos de testes, as juntas isolantes, com o objetivo
de se procurar o aproveitamento do sistema;
c) o levantamento dos potenciais naturais do duto, no ponto de cruzamento ou
paralelismo, caso não possuam sistema de proteção catódica.

4.4 Levantamento para Dutos Existentes

Para levantamento de dados de tubulações já lançadas pode-se, alternativamente ao


levantamento indicado nos itens 4.1 e 4.2, realizar testes de injeção de corrente para se
determinar às características necessárias para a elaboração do projeto de proteção
catódica, executados de acordo com as orientações descritas nos itens 4.4.1 e 4.4.7.

4.4.1 As faixas destinadas a leitos de anodos devem ser localizadas de acordo com o
exposto no item 4.2.1. Devem ser realizadas, pelo menos, 3 medições de resistividade em
pontos espaçados de 30 m e nas profundidades de 1,5 m, 3,0 m, 4,5 m, 6,0 m, sendo a
medição intermediária realizada, também, a 9,0 m, 13,5 m, 18,0 m.

4.4.2 Os trechos enterrados da(s) tubulação(ões) devem ser isolados eletricamente de


outras estruturas não consideradas no projeto de proteção catódica.

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4.4.3 O teste de injeção de corrente na tubulação deve ser realizado em um leito de cada
vez no local selecionado, como descrito a seguir:

a) cravar 3 anodos de sucata (por exemplo: vergalhões de aço ou hastes de


aterramento de Ø3/4” x 2,5 m, tubos de Ø4” x 2,5 m) igualmente espaçados
(por exemplo: 30 m) e o mais alinhado possível;
b) montar o sistema mostrado na FIGURA A-1 do ANEXO A, com auxílio de uma
fonte de corrente contínua com características de saída mínima de 10 V/10 A
(por exemplo: retificador, bateria, máquina de solda);
c) ligar a fonte e ajustar a sua corrente de saída da seguinte forma:
- duto sem corrente de interferência: até que o potencial “OFF” do(s) duto(s),
medido após, pelo menos, 2 semanas de polarização fique no entorno de
-1,20 VCC, junto ao local de realização do teste, anotando-se os valores de
tensão e corrente de saída da fonte;
- duto com corrente de interferência: até que o potencial “ON” do(s) duto(s),
medido, após pelo menos, 2 semanas de polarização fique igual ou mais
negativo que -0,85 VCC, junto ao local de realização do teste, medido com
registro gráfico de 24 horas, anotando-se os valores de tensão e corrente de
saída da fonte;

Nota: O aumento da corrente de saída pode ser obtido pela variação da tensão de saída
da fonte ou pela modificação do leito de sucata, acrescentando-se anodos
intermediários dentro da faixa selecionada, com espaçamento uniforme e o mais
alinhado possível, conforme citado na alínea a). [Prática Recomendada]

d) nos dutos sem corrente de interferência medir o potencial “OFF” ao longo do(s)
duto(s), delimitando o trecho da tubulação sobre a influência do leito de sucata,
até onde o valor menos negativo de -0,85 VCC seja encontrado;
e) nos dutos com corrente de interferência registrar por 24 horas o potencial “ON”
ao longo do(s) duto(s), delimitando o trecho da tubulação sobre a influência do
leito de sucata, até onde o valor menos negativo de -0,85 VCC seja
encontrado.

4.4.4 Energizar todos os conjuntos fonte/leito de sucata no ajuste estabelecido na alínea c)


do item 4.4.3 e realizar após, pelo menos, uma semana de re-polarização, o levantamento
dos potenciais de forma a verificar se existe algum trecho fora da faixa especificada
conforme item 4.4.3, alíneas c), d) e e).

4.4.5 Acrescentar novos conjuntos fonte/leito de sucata ou eliminar algum(uns),


redistribuindo ou reduzindo a corrente de saída dos conjuntos utilizados, conforme
apresentado nos itens 4.4.1 a 4.4.4, a fim de que os potenciais ao longo do(s) duto(s) fiquem
dentro da faixa especificada.

4.4.6 Anotar os valores de tensão e corrente de saída obtidos no item 4.4.5, bem como a
quantidade de anodos de sucata, suas dimensões e espaçamentos entre eles,
procurando-se atender ao apresentado na alínea e) do item 4.2.2.

4.4.7 Para tubulações com grandes extensões pode-se adotar, como alternativa ao exposto
nos itens 4.4.4 e 4.4.5, um teste de injeção de corrente utilizando-se 2 conjuntos fonte/leito
de sucata de cada vez, procedendo-se da seguinte forma:

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a) energizar o primeiro conjunto fonte/leito de sucata (aquele mais próximo de


uma das extremidades do duto) procedendo-se conforme o item 4.4.3;
b) com o primeiro conjunto operando, energizar o conjunto seguinte ajustando a
corrente de saída tal que se obtenha os seguintes potenciais “OFF”
polarizados:
- valor não mais negativo do que -1,20 VCC junto a essa fonte;
- valor igual ou mais negativo do que -0,85 VCC no local entre os 2 conjuntos;
c) relocar o conjunto anterior para a posição seguinte e executar o apresentado
na alínea b) e assim sucessivamente até se conseguir a proteção de toda a
extensão da tubulação.

4.5 Levantamento dos Pontos de Teste

A locação e a definição dos tipos dos pontos de teste devem ser realizadas conforme a
norma PETROBRAS N-1933.

5 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Os resultados do levantamento de dados de campo devem ser apresentados da forma


descrita nos itens 5.1 e 5.2.

5.1 Os valores da resistividade elétrica, levantados ao longo dos dutos, bem como, os
levantamentos das faixas destinadas aos retificadores/leitos de anodos devem ser
apresentados em Folha de Dados padronizadas por esta Norma, em meio digital e em
papel.

5.2 Deve ser elaborado um relatório dos serviços realizados, de acordo com as orientações
descritas nos itens 5.2.1 a 5.2.4.

5.2.1 Deve conter, no mínimo, os seguintes itens:

a) objetivo;
b) descrição sumária dos dutos objeto do levantamento de dados;
c) descrição dos serviços realizados, inclusive com os resultados dos testes de
injeção de corrente conforme indicado no item 4.4, quando for o caso;
d) medidores e materiais utilizados;
e) recomendações, onde for o caso;
f) conclusões;
g) documentos de referência.

5.2.2 Deve fazer referência às Folhas de Dados citadas no item 5.1 e a esta Norma.

5.2.3 Deve conter um desenho em escala, confeccionado a partir de mapas da região ou


desenhos existentes, com as seguintes informações:

a) os dutos e suas estações iniciais, intermediárias e finais com indicações de


quilometragem e estacas;

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b) as tubulações metálicas estranhas mencionadas no item 4.3, devidamente


identificadas e caracterizadas e contendo a localização e condições nominais e
de operação de seus respectivos sistemas de proteção catódica, onde for o
caso, e potenciais naturais ou de proteção;
c) locação das faixas levantadas para os retificadores/leitos de anodos e
respectivas inclinações em relação aos dutos.

5.2.4 O levantamento dos pontos de teste indicando a quilometragem do local previsto para
instalação, caracterizando se é do tipo simples, tubo-camisa ou junta isolante e se existe
alguma tubulação nas vizinhanças, conforme levantamento realizado no item 4.3.

6 ACEITAÇÃO

A aceitação do levantamento de dados de campo fica condicionada a observância desta


Norma.

______________

/ANEXO A

9
Nº:
FOLHA DE DADOS FD-
CLIENTE: FOLHA:
de
PROGRAMA: SEP Nº:

ÁREA:

LEVANTAMENTO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA


DO SOLO NA FAIXA DOS DUTOS

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2245 REV. B ANEXO B - FOLHA 01/03.
Nº: REV.
FOLHA DE DADOS
FOLHA:
de

LEVANTAMENTO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA DO SOLO


NA FAIXA DOS DUTOS
RESISTIVIDADE EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE ρ=2πaR
LOCAL
ASPECTO
a = 1,5 m a = 3,0 m a = 4,5 m a = 6,0 m FÍSICO
DO LOCAL
R 1 000 R R 2 000 R R 3 000 R R 4 000 R
ESTACA km
(Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm)

OBSERVAÇÕES:

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2245 REV. B ANEXO B - FOLHA 02/03.
Nº: REV.
FOLHA DE DADOS
FOLHA:
de

LEVANTAMENTO DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA DO SOLO


NA FAIXA DOS DUTOS
RESISTIVIDADE EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE ρ=2πaR
LOCAL
ASPECTO
a = 1,5 m a = 3,0 m a = 4,5 m a = 6,0 m FÍSICO
R 1 000 R R 2 000 R R 3 000 R R 4 000 R DO LOCAL
ESTACA km
(Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2245 REV. B ANEXO B - FOLHA 03/03.


Nº:
FOLHA DE DADOS FD-
CLIENTE: FOLHA:
de
PROGRAMA: SEP Nº:

ÁREA:

LEVANTAMENTO DE DADOS DE CAMPO PARA


RETIFICADOR/LEITO DE ANODOS

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2245 REV. B ANEXO C - FOLHA 01/03.
Nº: REV.
FOLHA DE DADOS
FOLHA:
de

LEVANTAMENTO DE DADOS DE CAMPO PARA


RETIFICADOR/LEITO DE ANODOS
1 - RESISTIVIDADE EM FUNÇÃO DA PROFUNDIDADE (ρ)
LOCAL:
a = 1,5 m a = 3,0 m a = 4,5 m a = 6,0 m
ESTACA/km:
R 1 000 R R 2 000 R R 3 000 R R 4 000 R
PONTOS DE MEDIÇÃO
(Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm)

2 - VALORES ADICIONAIS DE RESISTIVIDADE (ρ)


LOCAL:
a = 9,0 m a = 13,5 m a = 18,0 m
ESTACA/km:
R 6 000 R R 9000 R R 12000 R R
PONTOS DE MEDIÇÃO (Ω.cm)
(Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm) (Ω) (Ω.cm) (Ω)

OBSERVAÇÕES:
OS PONTOS DE MEDIÇÃO ESTÃO INDICADOS NO DESENHO DE---

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2245 REV. B ANEXO C - FOLHA 02/03.
Nº: REV.
FOLHA DE DADOS
FOLHA:
de

LEVANTAMENTO DE DADOS DE CAMPO PARA


RETIFICADOR/LEITO DE ANODOS
INFORMAÇÕES ADICIONAIS - PREENCHER NO LOCAL

VIAS REDE ELÉTRICA


AVENIDA RUA ESTRADA CONCESSIONÁRIA:
PAVIMENTAÇÃO: ASFALTO TERRA TENSÃO. V: Nº FASES:
BLOCO TRANSFORMADOR Nº: Nº FASES:
EXISTENTE TENSÃO SAÍDA. V: Nº POSTE:
PROJETADO AÉREA SUBTERRÂNEA
EXISTENTE PROJETADA

EDIFICAÇÕES CARACTERÍSTICAS DO TERRENO


CASA GALPÃO CERCA MANGUE BREJO RIO
MURO OUTRAS: CÓRREGO PRAIA CANAL
MORRO LAGOA AÇUDE
TER. SECO GARGANTA ATERRO

DUTOS VEGETAÇÃO
FERRO FUNDIDO JUNTA BORRACHA CHUMBO CULTURA TIPO:
AÇO-CARBONO CONCRETO PLÁSTICO
AFASTAMENTO FAIXA DO LEITO/DUTO, m: NATIVA RASTEIRA NATA
CAPOEIRA

CROQUI DA FAIXA DO LEITO

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2245 REV. B ANEXO C - FOLHA 03/03.
N-2245 REV. B FEV / 2003

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.3 Incluído
1.4 e 1.5 Renumerados
2 Revisado
3.1.1 Renumerado
3.1.2 a 3.1.6 Incluídos
ANEXO B Incluído
ANEXO C Incluído

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IR 1/1

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