Auto Da Barca Do Inferno e Poesia
Auto Da Barca Do Inferno e Poesia
Auto Da Barca Do Inferno e Poesia
Grupo A
Afirmações V/F
Quanto à classificação d’O Auto da Barca do Inferno, podemos dizer que:
- é considerado um Auto, visto que se trata de assuntos religiosos e profanos em tom
- os Quatro Cavaleiros são um exemplo de virtude. Eles merecem ir para a Barca da Glória.
texto secundário.
Lê o texto com muita atenção e responde de forma clara e correcta às questões que te
são propostas.
I
FICHA DE TRABALHO
Bucólica
De casas de moradia
Caídas e com sinais
De ninhos que outrora havia
Nos beirais;
De poeira;
De sombras de uma figueira;
De ver esta maravilha:
Meu pai a erguer uma videira
Como uma mãe que faz a trança à filha.
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3. Diz qual dos sentidos do poeta está mais desperto na sua relação com a realidade.
Justifica com base no texto.
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4. Relê os dois últimos versos do poema e refere a figura de estilo neles presente,
justificando o seu emprego.
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[Ele viu as searas onduladas, ouviu, também, o uivo do vento que era assustador. Viu
junto dos beirais os ninhos. Considerava tudo na vida simples.]
Grupo C
Terás de obedecer a algumas regras. Assim, o teu poema terá que ter:
Um mínimo de oito (8) versos;
Pelo menos dois (2) tipos de rima (que deverás assinalar);
No mínimo dois (2) recursos expressivos – uma (1) comparação e uma (1)
anáfora (não te esqueças de assinalá-los);
Um vocabulário cuidado.
___________________ (Título)
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PROPOSTA DE CORRECÇÃO
Grupo A
Afirmações V/F
FICHA DE TRABALHO
- os Quatro Cavaleiros são um exemplo de virtude. Eles merecem ir para a Barca da Glória. V
Grupo B
I
1.
1.1. Os “nadas” que o sujeito poético enumera são as serras paradas; as searas
onduladas; as casas caídas com sinais de ninhos nos beirais; a poeira, as sombras de
uma figueira e o pai a erguer uma videira.
1.2. Esta metáfora indica que a vida é composta de muitas coisas que podem, por vezes,
ser insignificantes, mas que marcam a nossa vida.
FICHA DE TRABALHO
3. O sentido do poeta que está mais desperto na sua relação com a realidade é a visão “
…casas de moradia / caídas e com sinais / De ninhos que outrora havia / nos beirais” ;
“… ver esta maravilha: / Meu pai a erguer uma videira / como uma mãe que faz a trança
à filha.”
4. A figura de estilo presente nos dois últimos versos do poema é a comparação “como
uma mãe que faz a trança à filha” e indica que o pai erguia a videira devagar e com
carinho para não a magoar, assim como uma mãe usa de carinho ao fazer a trança à
filha para não a magoar.
5. O poema é composto por três estrofes. A primeira estrofe é composta por cinco
versos, sendo denominada por quintilha, a segunda estrofe é composta por quatro
versos, sendo denominada de quadra e a terceira estrofe é composta por cinco versos,
sendo denominada, tal como a primeira, de quintilha. O esquema rimático do poema é o
seguinte AABAB / CDCD / EEFEF, pelo que encontramos rima emparelhada e cruzada
nas quintilhas e cruzada na quadra.
6.
6.1. O verso de sete sílabas chama-se heptassílabo ou verso de redondilha maior, o
verso de três sílabas chama-se trissílabo, o verso de nove sílabas chama-se eneassílabo
e o verso de dez sílabas chama-se decassílabo.
II
1.
1.1. “Viu” – verbo ver, na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo
Onduladas – adjectivo biforme de número e de género, feminino, plural, grau normal
Também – advérbio de afirmação
Uivo – nome comum, abstracto, não contável, não animado, não humano, masculino,
singular
Junto – advérbio de lugar
Considerava – verbo considerar na terceira pessoa do singular do Pretérito Imperfeito
do Indicativo
Na – contracção da preposição em com o determinante artigo definido, feminino,
singular a
Simples – adjectivo biforme de número, uniforme de género, no plural, grau normal
2.
2.1. Grau normal
3.
Feliz – predicativo do sujeito