Auto Da Barca Do Inferno e Poesia

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FICHA DE TRABALHO

Língua Portuguesa – 9.º ano

Centro de Actividades Educacionais Lda.

Grupo A

Observa as afirmações apresentadas, sobre o Auto da Barca do Inferno, Gil Vicente

e o texto dramático, e assinala com V as verdadeiras e com F as falsas.

Afirmações V/F
 Quanto à classificação d’O Auto da Barca do Inferno, podemos dizer que:
- é considerado um Auto, visto que se trata de assuntos religiosos e profanos em tom

jocoso / cómico com o fim de moralizar e divertir, ao mesmo tempo, o público.


- é considerado uma alegoria, visto que trata da vida das pessoas – o Anjo e o Diabo – que

dizem o Bem e o Mal.

 Quais as correspondências correctas entre o nome das personagens e o

julgamento que lhes foi dado:


- o Onzeneiro é acusado de usura, roubo e exploração…

- o Alcoviteira é acusada de ter gasto muito dinheiro com a Igreja.

- o Judeu é acusado de práticas contrárias à Religião vigente no Reino – a Religião Cristã.

- os Quatro Cavaleiros são um exemplo de virtude. Eles merecem ir para a Barca da Glória.

 Quanto ao dramaturgo português, Gil Vicente, sabemos que viveu e morreu

durante a Idade Média.

 Quanto ao texto dramático, podemos afirmar que se divide em texto principal e

texto secundário.

 Quanto à concepção das personagens. As personagens modeladas apresentam uma

multiplicidade de traços caracterizadores, muitas vezes contraditórios.


Grupo B

Lê o texto com muita atenção e responde de forma clara e correcta às questões que te
são propostas.

I
FICHA DE TRABALHO

Língua Portuguesa – 9.º ano

Centro de Actividades Educacionais Lda.

Bucólica

A vida é feita de nadas:


De grandes serras paradas
À espera de movimento;
De searas onduladas
Pelo vento;

De casas de moradia
Caídas e com sinais
De ninhos que outrora havia
Nos beirais;

De poeira;
De sombras de uma figueira;
De ver esta maravilha:
Meu pai a erguer uma videira
Como uma mãe que faz a trança à filha.

Miguel Torga – Diário I

1. “A vida é feita de nadas.”


1.1. Enumera os “nadas” que, segundo o sujeito poético, compõem a vida.
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1.2. Explica o sentido dessa metáfora.


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2. Explica os sentimentos que o sujeito poético manifesta, ilustrando, dentro do


possível, com expressões textuais.
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FICHA DE TRABALHO

Língua Portuguesa – 9.º ano

Centro de Actividades Educacionais Lda.

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3. Diz qual dos sentidos do poeta está mais desperto na sua relação com a realidade.
Justifica com base no texto.
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4. Relê os dois últimos versos do poema e refere a figura de estilo neles presente,
justificando o seu emprego.
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5. Analisa o poema no que diz respeito à:


- estrutura estrófica;
- rima e nomeia a rima aí encontrada…

6. Atenta nas estrofes que se seguem.


“A vida é feita de nadas:” / “Pelo vento;” / “Meu pai a erguer
uma videira” / “Como uma mãe que faz a trança à filha.”

Os quatro versos aqui destacados têm, respectivamente, 7 (sete), 3 (três), 9 (nove) e


10 (dez) sílabas métricas.
6.1. Classifica cada verso quanto ao número de sílabas métricas.
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II

Recorda o que estudaste sobre o funcionamento da língua.

1. Atenta nas frases.


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[Ele viu as searas onduladas, ouviu, também, o uivo do vento que era assustador. Viu
junto dos beirais os ninhos. Considerava tudo na vida simples.]

1.1. Analisa morfologicamente as palavras sublinhadas.


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2. Indica o grau em que se encontra o advérbio “cedo”.

2.1. Ele acordou cedo como todos os dias.


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2.2. Nós acordámos cedíssimo.


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2.3. Ontem, ele acordou tão cedo quanto nós.


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3. Indica as funções sintácticas dos elementos sublinhados.

 O menino era feliz.


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 Amanhã, nós recitaremos o poema na aula de português.


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Grupo C

Também tu vais criar um poema em que expresses sentimentos.


O tema é:
 A vida é…
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Terás de obedecer a algumas regras. Assim, o teu poema terá que ter:
 Um mínimo de oito (8) versos;
 Pelo menos dois (2) tipos de rima (que deverás assinalar);
 No mínimo dois (2) recursos expressivos – uma (1) comparação e uma (1)
anáfora (não te esqueças de assinalá-los);
 Um vocabulário cuidado.

Deverás ser criativo /a e fugir aos lugares comuns.

___________________ (Título)

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In fichas fornecidas pelas escolas

PROPOSTA DE CORRECÇÃO

Grupo A

Afirmações V/F
FICHA DE TRABALHO

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 Quanto à classificação d’O Auto da Barca do Inferno, podemos dizer que:


- é considerado um Auto, visto que se trata de assuntos religiosos e profanos em tom
V
jocoso / cómico com o fim de moralizar e divertir, ao mesmo tempo, o público.
- é considerado uma alegoria, visto que trata da vida das pessoas – o Anjo e o Diabo – que
F
dizem o Bem e o Mal.

 Quais as correspondências correctas entre o nome das personagens e o

julgamento que lhes foi dado:


- o Onzeneiro é acusado de usura, roubo e exploração… V
- o Alcoviteira é acusada de ter gasto muito dinheiro com a Igreja.
F
- o Judeu é acusado de práticas contrárias à Religião vigente no Reino – a Religião Cristã.
V

- os Quatro Cavaleiros são um exemplo de virtude. Eles merecem ir para a Barca da Glória. V

 Quanto ao dramaturgo português, Gil Vicente, sabemos que viveu e morreu


F
durante a Idade Média.

 Quanto ao texto dramático, podemos afirmar que se divide em texto principal e


V
texto secundário.

 Quanto à concepção das personagens. As personagens modeladas apresentam uma


V
multiplicidade de traços caracterizadores, muitas vezes contraditórios.

Grupo B

I
1.
1.1. Os “nadas” que o sujeito poético enumera são as serras paradas; as searas
onduladas; as casas caídas com sinais de ninhos nos beirais; a poeira, as sombras de
uma figueira e o pai a erguer uma videira.

1.2. Esta metáfora indica que a vida é composta de muitas coisas que podem, por vezes,
ser insignificantes, mas que marcam a nossa vida.
FICHA DE TRABALHO

Língua Portuguesa – 9.º ano

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3. O sentido do poeta que está mais desperto na sua relação com a realidade é a visão “
…casas de moradia / caídas e com sinais / De ninhos que outrora havia / nos beirais” ;
“… ver esta maravilha: / Meu pai a erguer uma videira / como uma mãe que faz a trança
à filha.”

4. A figura de estilo presente nos dois últimos versos do poema é a comparação “como
uma mãe que faz a trança à filha” e indica que o pai erguia a videira devagar e com
carinho para não a magoar, assim como uma mãe usa de carinho ao fazer a trança à
filha para não a magoar.

5. O poema é composto por três estrofes. A primeira estrofe é composta por cinco
versos, sendo denominada por quintilha, a segunda estrofe é composta por quatro
versos, sendo denominada de quadra e a terceira estrofe é composta por cinco versos,
sendo denominada, tal como a primeira, de quintilha. O esquema rimático do poema é o
seguinte AABAB / CDCD / EEFEF, pelo que encontramos rima emparelhada e cruzada
nas quintilhas e cruzada na quadra.

6.
6.1. O verso de sete sílabas chama-se heptassílabo ou verso de redondilha maior, o
verso de três sílabas chama-se trissílabo, o verso de nove sílabas chama-se eneassílabo
e o verso de dez sílabas chama-se decassílabo.

II

1.
1.1. “Viu” – verbo ver, na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo
Onduladas – adjectivo biforme de número e de género, feminino, plural, grau normal
Também – advérbio de afirmação
Uivo – nome comum, abstracto, não contável, não animado, não humano, masculino,
singular
Junto – advérbio de lugar
Considerava – verbo considerar na terceira pessoa do singular do Pretérito Imperfeito
do Indicativo
Na – contracção da preposição em com o determinante artigo definido, feminino,
singular a
Simples – adjectivo biforme de número, uniforme de género, no plural, grau normal

2.
2.1. Grau normal

2.2. Grau superlativo absoluto sintético


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2.3. Grau comparativo de igualdade

3.
Feliz – predicativo do sujeito

Amanhã – complemento circunstancial de tempo


Nós – sujeito simples
O poema – complemento directo
Na aula de português – complemento circunstancial de lugar

In fichas fornecidas pelas escolas

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