ENSINO MÉDIO Aval. Interpretação 2 Ano

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E.E.

Professora: 4ºbim.
Nome:_______________________________________nº_____ 2º____ ____\___\___

ATIVIDADE DE COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO


TEXTO I
CIDADANIA X CORRUPÇÃO
Indignar-se é preciso! Exercer cidadania, que só encontra cenário propício em sistema
democrático, implica a noção mínima dos direitos de cidadão e a capacidade de reivindicá-los
dos poderes constituídos. Ora, o efetivo acesso ao Judiciário, último arquejo do cidadão, à
educação, direito de todos e dever do Estado, à saúde, à informação, dentre outros, depende
da vontade política posta e do grau de consciência e reivindicação de um povo.
Daí causar indignação o fato de se saber que com a presença da corrupção quantidades
incalculáveis de dinheiro deixam de chegar ao cidadão em formas de bens e serviços de
obrigação do Estado, indo, ao reverso, para os bolsos de inescrupulosos indivíduos ou
quadrilhas, que teimam em sangrar o que é do povo. Corrupção não é prerrogativa do Brasil, o
que não é consolo. Tem-se notícia, só para ficar entres os Brics, que em países como a China,
de crescimento de vanguarda, os níveis de corrupção são imensos.
Penso que a educação para a não corrupção deve começar dentro de casa, na família,
nos mais singelos gestos, passar de forma efetiva e vigorosa pela escola, no nível mais
elementar até os superiores, e por campanhas constantes dos meios de comunicação, de tal
sorte que seja inculcada, de maneira sólida e permanente, a ideia de que se deve ser ético e
via de consequência sempre se afastar da corrupção, seja na vida privada, seja,
principalmente, na vida pública, na qual aquele que a tal se habilita se compromete a buscar
incessantemente tudo que corrobore para a consecução dos interesses do povo, vale dizer,
tudo que facilite o pleno acesso à cidadania.
Estamos cansados de ver corrupção por todos os lados. O cidadão que paga seus
impostos e que vive do seu trabalho não merece ser vilipendiado por inescrupulosos da lei do
vale tudo. Educação para a não corrupção e para cidadania, leis mais duras, Ministério Público
e Judiciário mais implacáveis com os corruptos! São caminhos...

01. O texto pode ser classificado como artigo de opinião porque


a) narra histórias de corrupção quem envolvem tanto o meio político quanto o cidadão comum.
b) emite opinião sobre a cidadania e a corrupção, mas não deixa claro o ponto de vista.
c) informa o cidadão sobre casos de corrupção que assolam o nosso país.
d) a opinião defendida no texto tem relação com os interesses políticos do autor.
e) comenta criticamente um tema, defendendo um ponto de vista a partir de argumentos.

02. A tese defendida pelo autor pode ser encontrada no seguinte trecho
a) “Tem-se notícia, só para ficar entres os Brics, que em países como a China, de crescimento
de vanguarda, os níveis de corrupção são imensos”.
b) “Exercer cidadania, que só encontra cenário propício em sistema democrático, implica a
noção mínima dos direitos de cidadão e a capacidade de reivindicá-los dos poderes
constituídos”.
c) “Daí causar indignação o fato de se saber que com a presença da corrupção quantidades
incalculáveis de dinheiro deixam de chegar ao cidadão em formas de bens e serviços de
obrigação do Estado...”
d) “Penso que a educação para a não corrupção deve começar dentro de casa, na família, nos
mais singelos gestos, passar de forma efetiva e vigorosa pela escola, no nível mais elementar
até os superiores, e por campanhas constantes dos meios de comunicação...”
e) “O cidadão que paga seus impostos e que vive do seu trabalho não merece ser vilipendiado
por inescrupulosos da lei do vale tudo”.

03. O vocábulo que pode substituir o adjetivo “vilipendiado” sem causar prejuízo ao
sentido da frase é:
a) desprezado
b) valorizado
c) enganado
d) rejeitado
e) estimulado

04. A principal solução apontada no texto pelo autor sobre a questão da corrupção é:
a) Fazer campanhas constantes nos meios de comunicação, conscientizando o cidadão dos
seus deveres e direitos.
b) Os corruptos devem ser punidos com rigor e devem reparar todo prejuízo causado ao país e
aos cidadãos.
c) As penas aplicadas para todos que se envolvem em casos de corrupção devem ser bem
mais severas.
d) As atitudes cidadãs devem ser ensinadas em casa, através de pequenos gestos no dia a dia
e nas escolas, a fim de formar o bom caráter das pessoas.
e) A população deve ir à rua para protestar contra a corrupção e exigir dos políticos leis mais
duras para esses casos.

05. Faz parte dos argumentos do autor:


I. A corrupção não é um problema apenas do Brasil.
II. O cidadão que paga os seus impostos é ultrajado pelos inescrupulosos.
III. A corrupção ocorre somente no meio político.
IV. O Ministério Público e o Judiciário são implacáveis com os corruptos.

a) Estão corretos os itens I e VI.


b) Estão corretos os itens I e III.
c) Estão corretos os itens II e III.
d) Estão corretos os itens III e IV.
e) Estão corretos os itens I e II.

TEXTO II
O APAGÃO DA LEITURA
Ler e não entender é chaga que afeta até a elite bem formada do país: o que você pode
fazer para interpretar melhor os textos que lê?
O Brasil vive prosperidade mendiga na leitura. A escolaridade média do brasileiro
melhorou como nunca na última década, assim como a inclusão no sistema de ensino. O
brasileiro comprou mais de 469 milhões de exemplares de livros em 2011. O Plano Nacional do
Livro e Leitura mapeou 900 atividades listadas pelo Estado para incentivo à leitura. Entretanto
os sintomas do avanço parecem a ponta do iceberg do atraso: se é verdade que nunca se leu
tanto no país como na era da internet, também é fato que nossa qualidade de leitura,
historicamente ruim, ganhou agora precisão de pesquisa.
O Indicador do Alfabetismo Funcional 2011-2012, do Instituto Paulo Montenegro, em
parceria com a ONG Ação Educativa, mostra que só 1 em cada 3 brasileiros com ensino médio
completo é de fato alfabetizado (35%) e 2 em cada 5 com formação superior (38%) têm nível
insuficiente em leitura. É gente que ocupa o refinado nicho das pessoas qualificadas do país -
parcela significativa da população, mas que, simplesmente, não entendem o que leem. (...)

06. Com base na leitura do texto, depreende-se que a autora, predominantemente,


a) defende um ponto de vista sobre um assunto com argumentos convincentes.
b) explica uma ideia que já foi comprovada por instituição de pesquisa.
c) narra um episódio que exemplifica o problema citado.
d) descreve um problema presente no Brasil, sem defender nenhum ponto de vista.
e) indica comandos que devem ser seguidos para minimizar o problema em questão.

07. Para substituir a palavra “chaga” em “Ler e não entender é chaga que afeta até a elite
bem formada do país:...”, pode-se utilizar, mantendo o mesmo sentido, o termo:
a) ferida
b) problema
c) questão
d) desafio
e) insatisfação

08. Com base na interpretação do período “O Brasil vive prosperidade mendiga na


leitura”, pode-se reconhecer que a autora defende a tese de que:
a) O povo brasileiro está praticando uma leitura diversificada e com mais qualidade.
b) Não houve nenhum avanço com relação à leitura dos brasileiros.
c) O brasileiro não adquire, em sua formação acadêmica, as habilidades leitoras necessárias
para se tornar um leitor crítico.
d) O nível de leitura dos brasileiros está prosperando a cada dia devido à presença da internet.
e) O brasileiro está lendo mais, porém ainda apresenta dificuldade em compreender e
interpretar o que lê.

09. Para comprovar a ideia de que o brasileiro está lendo mais, a autora fez uso de quais
informações?
a) Opinião de especialistas.
c) Referências históricas.
c) Dados estatísticos.
d) Citação de livros ou filmes.
e) Exemplos de casos reais.

10. “Entretanto os sintomas do avanço parecem a ponta do iceberg do atraso:...”. A


expressão em destaque quer dizer que
a) o problema discutido é simples e de fácil resolução.
b) não houve avanços no nível de leitura dos brasileiros, somente atraso.
c) o problema em questão é bem maior e mais sério do que aparenta ser.
d) o atraso na leitura dos brasileiros é devido à falta de estudo.
e) houve muitos avanços na questão da leitura e os problemas que persistem são irrisórios.

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