Apostila Obstetrícia P1
Apostila Obstetrícia P1
Apostila Obstetrícia P1
2º SEMESTRE 2017
GRUPO A1 – Dr. Feres
AMAURI FARINASSO FILHO
ANALANA CAMILA DOS SANTOS
BRUNA ZAMPIERI NOGUEIRA
FRANCIELY DA SILVA
FELIPE TEIXEIRA DE OLIVEIRA
JANAÍNA DOS SANTOS SOUZA
LETÍCIA MEDEIROS PIGOZZI
AMANDA ARTONI PEDRAO
GABRIELLA TOPASSI LOUZADA SAILER
GIOVANNA EMANUELLA PIFFER SOARES
PRISCILA ANDRAUS
LIVIA DE FREITAS MENDONÇA GONTIJO
MARIANE DESTRO
MILENA REZENDE
ÍTALO MICHELONE
3. Desenvolvimento embrionário:
Inicia-se 30 horas após a fecundação e o zigoto passa por divisões sucessivas no trajeto
pelas trompas em direção ao útero, cada célula formada é denominada blastômero.
Durante este período, o numero total de blastômeros aumenta, mas não ocorre aumento
da massa total do embrião, pois a zona pelúcida restringe o seu processo de expansão.
Com 3 dias, o ovo com 16 ou mais blastômeros penetra na cavidade uterina sofrendo
compactação e compressão, constiuindo uma esfera maciça – a mórula.
1) DIAGNÓSTICO CLÍNICO
SINTOMAS :
Nausea e vômitos: (5 semanas): principais sintomas da gestação inicial e podem aparecer entre a 5ª e a
14ª semana de gestação. Ocorrem tipicamente pela manhã e tendem a melhorar com o passar das horas
Mecanismo: Adaptação materna ao HCG; e HCG aumenta estrogênio que causará náusea; explicação
psicológica por rejeição inicial ao embrião.
Polaciuria (6 semanas)
Aumento da produção da urina total, por aumento do volume plasmático
Compressão vesical
Constipação intestinal
Aumento da progesterona diminui motilidade intestinal (
OBS: o ferro piora a constipação
Tonturas
Queda da resistência vascular periferica
Sonolencia, fadiga
Aumenta progesterona leva ao aumento do Debito Cardiaco.
SINAIS:
Atraso menstrual (4 semanas): sinal mais precoce > 10 – 14 dias principalmente naquelas com vida
sexual ativa e que não estejam fazendo uso de método contraceptivo, ou > 60 dias nos outros casos)
- Diferença – amenorréia e atraso menstrual:
Amenorreia: ausência de menstruação > 60 dias
Atraso menstrual: ausência de menstruação < 60 dias
Alterações cutâneas:
Estrias: alterações atróficas por estiramento das fibras colagenas
Cloasma gravídico: hiperpigmentação da face devido ao estimulo dos melanócitos
Linha nigra: aumento da concentração de melanina na linha alba
Sinal de Halban: aumento da lanugem que aparece nos limites do couro cabeludo
Alterações cervicais
-(?) O que é HIPEREMESE GRAVIDICA? Persistencia dos sintomas antes da 20ª semana
associada a perda ponderal (>5%), desidratação, diturbio hidroeletrolítico (perda de liquido,
Na, Cl, Mg), icterícia, Cetose e cetonuria. (Frequencia de 2: 1000 mulheres).
Constituição: é formado por 1 subunidade alfa (comum a LH, FSH, TSH) + 1 subunidade B
(especifica)
Secreção:
1) Testes Biológicos:
Ascheim-Zondek (1928): primeira bioanálise. Observaram a maturação precoce
dos folículos ovarianos com hemorragia nos ovários das fêmeas de camundongos,
após injeção contendo urina de mulheres grávidas.
Friedman e Lapham (1932): mesmo princípio do anterior, só que eram injeções
de urina contendo hCG das mulheres grávidas em coelhas brancas.
Frank e Berman (1941):teste em ratos utilizando fêmeas brancas imaturas
injetadas com urina ou sangue. Ovários hiperêmicos (congestionados de sangue)
das ratas causados pela presença do hCG constituem teste positivo.
Galli-Mainini (1947): injeções de sangue com hCG ocasionam o aparecimento de
esperma na urina do sapo, o que indica gravidez. Neste teste foi possível a
reutilização dos animais e a obtenção do resultado em poucas horas.
Falso Positivo:
Falso negativo:
“(?) Qual a doença que produz muito HCG?neoplasia trofoblastica, e o bHCG chega acima
de 200.000”
“OBS.: o dx por US vâ tbm gravidez anembrionaria (há placenta, mas não há formação do
embrião). “
“(?)Com 5 meses é fácil ver o sexo através do US; mas como ve sexo do nenê com 2
meses? Qual exame e como é feito? Sexagem pelo exame de sangue.
É determinado o sexo através do ângulo do tubérculo genital masculino que tem uma
angulação de 30º em relação a coluna do feto, enquanto o tubérculo genital feminino é
reto em relação a coluna.
O que é a sexagem?
Teste realizado através da análise do DNA fetal presente no sangue da mãe (pela passagem
através da placenta de uma pequena quantidade de células fetais para o sangue materno), pela
técnica PCR (Reação em Cadeia de Polimerase), isto é, a amplificação do DNA; e requer apenas
a coleta de uma amostra de no máximo 20ml de sangue da mãe.
A enorme sensibilidade da PCR permite detectar pequenas quantidades de DNA fetal presente
no plasma materno.
-OBS: Em aproximadamente 20% dos casos, há discordância entre IG calculada pela DUM e
a estimada pelo USG. Quando isso ocorre, se a IG calculada pela DUM estiver dentro do
intervalo de confiança da estimativa ecográfica (mais ou menos 1 semana no 1º Trimestre;
mais ou menos 2 semanas no 2º Trimestre; mais ou menos 3 semanas no 3º Trimestre),
ela é aceita.
-Caso ela não esteja situada neste intervalo, a idade que conduzirá a datação da gravidez
será a ultrassonográfica.
MAMAS Aumento
Estriasgravídicas Estiramento da pele (fibras colágenas)
OBS: diminuição da hidratação da pele
O crescimento exagerado provoca uma hiperdistensão da pele com estiramento das
fibras de colágeno.
Pigmentação da Estrogenio e progesterona, hormônio estimulante dos melanocitos (alfa –MSH).
aréola mamaria O aumento da pigmentação dos mamilos torna seus limites imprecisos formando a
(Sinal de Hunter) areola secundaria.
Tuberculos de Estrogenio, Progesterona, Prolactina
Montgomery As aréolas 1ª tornam-se mais pigmentadas e surgem projeções secundarias – glândulas
mamarias acessórias e glandulas sebáceas hipertrofiadas denominadas tubérculos de
Montgomery.
Rede de Haller Estrogenio, Progesterona, Prolactina
Ocasiona um aumento da vascularização venosa – a rede de haller, possibilitando
extração do colostro.
Cloasma Estrogenio, Progesterona, Hormonio estimulante dos melanoctios (allfa-MSH)
Preparo da mama Aumenta ductos intralobulares, lóbulos e alvéolos pelo estrogenioo, progesterona,
para lactação hormônios placentarios, hormônio Lactogenio Placentario (hPL), prolactina,
gonodotrofina coriônica, cortisol, insulina; havendo uma conversão das células
alveolares terminais inativas em secretoras de leite.
Há um aumento da prolactina gradual, e aumento dos receptores de prolactinas (ação do
estrogênio e progesterona), entretanto, pela ação da progesterona de diminuir a ligação
prolactina com o seu receptor, não ocorre produção láctea antes do termino da gestação.
Ao terino da gestação, predomina os efeitos da prolactina e há depuração do estrogênio e
progesterona, o que possibilita a secreção láctea.
TROMPAS Aumento
VAGINA Aumento
VULVA Aumento
CUTÂNEAS Aumento
ENDOCRINAS –
Aumento dos hormônios:
Prolactina: hipófise anterior aumenta 2 a 3 vezes de tamanho, c/ hiperplasia das células
produtoras de prolactina.
TBG: aumenta globulina carreadora de horonios tireoidianos, devido ao estrogênio diminuir
sua metabolização hepática.
T3 e T4 totais: estimulo da tireóide pelo HCG – há uma semelhança estrutural na sbunidade
alfa dessas moléculas. (Podendo causar um hipertireoidismo subclinico)
Prenenolona
Insulina
Cortisol
OSTEOARTICULARES
Lordose lombar e marcha Anserina Peso adicional na gravidez
O centro de gravidade se desloca para frente em
função do peso adicional, havendo progressiva
lordose, e ampliando sua base de sustentação,
com aparecimento de marcha anserina.
Lombalgia Embebição gravídica e alterações posturais
O relaxamento articular contribui para
alterações na postura materna que causa
lombalgia.
Desconforto e dormência MMSS Alterações posturais
Os nervos ulnar e mediano, sofrem pequenas
trações por deslocamento posterior da cintura
escapular, produzindo desconforto e dormência
de MMSS.
Maior mobilidade das articulações Embebição gravídica
pélvicas Por retenção hídrica ocorre modificações no
sistema articular, com relaxamento de seus
ligamentos.
EQUILIBRIO ÁCIDO-BASE
Alcalose Respiratória Compensada: A hiperventilação da gestante, leva a um desvio do pH, que é
compensado com queda do bicarbonato (26 p/ 22 mEq/L).
Aumento da 2-3 DPG materna facilitando a liberação de O2 para o feto: a hiperventilação reduz PCO2 e
facilita o transporte de dióxido de carbono do feto para mãe, porem diminui a liberação de oxigênio da mãe
para o feto. Para compensar, o aumento do pH estimula a síntese de 2-3 DPG que se une à Hb e impede a
ligação do O2, levando a uma diminuição da afinidade da hemácia materna pelo O2 (efeito Bohr). Dessa
forma, visto que a Hb fetal possui maior afinidade com o O2, facilita essa liberação de O2 da hemácia
materna para o feto.
HEMODINÂMICAS
–Síndrome Hipercinética
Alterações ECG -Arritmias
-Extrassístoles
-Desdobramentos de B1
Síndrome de Hipotensão Supina Ocorre uma queda significativa do DC, pela compressão da veia cava
inferior pelo útero, quando a grávida permanece em decúbito
dorsal por cerca de 4 a 5 minutos.
Sopros Cardíacos Pela síndrome hipercinética e redução da viscosidade sanguinea.
Maior probabilidade de congestão A resistência vascular reduz-se 34% e a pressão capilar da artéria
pulmonar pulmonar diminui em 28%.
Aumento Frequencia Cardiaca (10- É um mecanismo compensatório para manter o debito cardíaco.
15bpm)
Aumento do DC O Debito cardíaco aumenta após 10-12 semanas, pela diminuição da
p.a., resistência vascular periférica, crescimento do volume
sanguineo, do peso materno e do metabolismo basal.
Diminui RVP Ação da Progesterona, Prostaglandinas e Estrogênios com efeito
vasodilatador, decorrente da circulação uteroplacentária, pois a
placenta funciona como uma verdadeira fístula arteriovenosa.
OBS: Pressão capilar coloidosmotica aumentada, o que favorece a
formação de edema intersticial.
Diminuição da PA PA = DC x RVP
Pela vasodilatação periférica há redução principalmente da pressão
arterial diastólica; visto que a pressão arterial sistólica pouco se
altera porque é compensada pelo aumento do DC.
Compressão venosa – c/ edema O útero em crescimento comprime as veias pélvicas e a veia cava
MMII, varicosidades vulvares e inferior, dificultando o retorno venoso e aumentando a pressão
hemorróidas venosa em mmii 3 vezes.
RESPIRATÓRIAS
(37ª semana)
Dispneia fisiológica Diminuição do volume residual por elevação diafragmática e
diminuição da complacência da parede pélvica, com redução
da complacência total respiratória no final da gestação e
diminuição da capacidade residual funcional.
Mecanismo da dispnéia fisiológica: há um aumento do
volume corrente, que reduz paCO2 no sangue materno, dando
sensação de dispnéia.
Congestão nasal Vasodilatação, edema de mucosa e aumento de secreções.
Alcalose respiratória compensada A hiperventilaão, faz com que haja um desvio do pH que é
compensado por queda do bicarbonato, levando a uma
alcalose respiratória compensada
Alterações na gasometria - PaO2 aumentada
- PaCO2 diminuida (facilita transporte CO2 fetal para
circulação materna)
• Transtorno mental.
Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de horário, exposição a
agentes físicos, químicos e biológicos, níveis altos de estresse.
• Aneurismas.
• Aterosclerose.
• Câncer.
• Cardiopatias.
• Epilepsia.
• Hemopatias.
• Hipertensão arterial – classificar em leve, moderada ou grave e/ou fazendo uso de anti-
hipertensivo.
• Infecção urinária.
• Nefropatias.
• Pneumopatias.
• Trauma.
• Tromboembolismo.
Antecedentes obstétricos:
• Abortamento habitual.
• Esterilidade/infertilidade.
• Nuliparidade e multiparidade.
Pré-eclâmpsia/eclâmpsia.
• Síndromes hemorrágicas.
• Aloimunização.
• Amniorrexe prematura.
• Hidropsia fetal.
• Malformações fetais.
• Óbito fetal.
• Síndromes hemorrágicas.
•Síndromes hipertensivas.
B) História clínica
• Identificação: nome; número do cartão SUS; idade; cor (por autodeclaração); naturalidade;
procedência; endereço atual; unidade de referência, com endereço e telefone; nome do
acompanhante para o parto.
• Características socioeconômicas.
• Grau de instrução.
Profissão/ocupação
. • Estado civil/união
• Renda familiar.
• Violência doméstica.
• Gestação atual: aceitação ou não da gravidez pela mulher, pelo parceiro e pela família,
principalmente se for adolescente; data do primeiro dia/mês/ano da última menstruação –
DUM (anotar certeza ou dúvida); hábitos alimentares; hábitos: fumo (número de cigarros/dia),
álcool e drogas ilícitas; identificar gestantes com fraca rede de suporte social e/ou com baixa
aderência aos cuidados pré-natais; internação durante essa gestação; medicamentos usados
na gestação; ocupação habitual (esforço físico intenso, exposição a agentes químicos e físicos
potencialmente nocivos, estresse); peso prévio e altura; sinais e sintomas na gestação em
curso.
Exame Físico
- Exame especular e toque vaginal – essa etapa do exame físico pode ser realizada na consulta
de retorno, considerando o contexto clínico e o desejo da mulher;
Manobra de Leopold-Sweifel
Dividida em quatro tempos :
4º tempo: de costas para a paciente com mãos na fossa ilíaca caminhando para
hipogástrio – avalia o grau de penetração do concepto no estreito superior da bacia,
ou seja, fornece informações sobre a altura da apresentação, se está insinuada ou não.
1. EXAMES
2. VACINAS
3. PROFILAXIA GBS (Staphylococos B-hemolítico do grupo GBS)
EXAMES
(Exames para pacientes de baixo risco, segundo o MS):
OBS: O SISTEMA RH
Determinado pelo aglutinogênio, chamado de fator Rh (D), está presente em 85% da
população. Nos outros 15%, encontramos indivíduos Rh (-). É conveniente considerar o
Sistema Rh como um complexo de gens que originará várias combinações de três antígenos
alternativos; C ou c, D ou d e E ou e. A tipagem para Rh tem especial importância na prevenção
da doença hemolítica do recém-nascido, em que mães Rh (-), durante a gestação ou por
transfusão sangüínea, sensibilizam-se por exposição a hemácias Rh (+), produzindo em
conseqüência aglutininas anti-Rh. Em gestações posteriores, estas aglutininas passam através
da placenta para o feto. Se ele for Rh (-), terá suas hemácias hemolisadas.
Classificações Rh devem sempre ser acompanhadas de teste de controle negativo para evitar
que amostras que apresentem auto-aglutinação sejam erroneamente identificadas como Rh
positivas e quando necessário vários testes deverão ser realizados para a conclusão da
tipagem Rh.
Pesquisar anemias
Megaloblástica (deficiência de Vit B12 e/ou ácido fólico) : MACROCITOSE (VCM
aumentado)
Talassemia : MICROCITOSE/HIPOCRÔMIA (VCM muito diminuído)
Ferropriva : inicialmente NORMO/NORMO após MICRO/HIPO
Falciforme : NORMO/NORMO ; TROMBOCITOSE
Hemolítica : Reticulócitos aumentado ( >2% ou > 100.000)
Se Hb > ou = 11g/dL :
Ausência de anemia
Se Hb entre 8 e 11g/dL :
Se Hb<8g/dL:
1. 3- Glicemia de jejum
Se GJ>85mg/dL pedir TOTG
1.4 - EAS
Pesquisar Sífilis
1.7 - HbsAg
Obs: AntiHbc – indica que o indivíduo teve contato com o vírus, resultado positivo para
o resto da vida – estejam curados ou infectados de forma crônica.
Se HbsAg e AntiHbc positivos : pode ser infecção aguda ou crônica (maior que 6
meses) => PEDIR AntiHbc IgM => Se AntiHbc IgM positivo => infecção aguda.
1.8 - Toxoplasmose
IgM e IgG
OBS: Realizar sempre que possível a Colpocitologia e USG não é obrigatório, feita se
possível.
1) corrimento branco-acinzentado;
2) medida do pH > 4.5 com fita apropriada aplicada a 2-3 cm do introito vaginal, na
parede lateral da vagina;
3) liberação de aminas com odor de peixe no teste com hidróxido de potássio a 10%
adicionado a uma amostra do conteúdo vaginal;
VACINAS
Podem ser dadas vacinas com vírus inativados e não pode ser dada vacinas com vírus
atenuados.
NÃO PROIBIDAS :
1. Tétano/Difteria
2. Hepatite B
3. Influenza
4. Raiva
PROIBIDAS:
1. Sarampo
2. Rubéola
3. Caxumba
4. Poliomielite
5. Varicela
6. BCG
7. HPV
8. Meningocócica
9.
a) VACINAS CONTRA DIFTERIA E TÉTANO (dT):
São três doses, com intervalo de 30 a 60 dias entre as doses, sendo que a última dose
deve ser feita no máximo até 20 dias antes data provável do parto:
doses.
Esquema incompleto (< 3 doses ) = completar esquema vacinal.
Mulheres que nunca foram vacinadas = 3 doses de dT.
OBS: VACINA dTPA = A vacina é indicada para as gestantes a partir da vigésima sétima
semana (27ª) a trigésima sexta (36ª) semanas de gestação, preferencialmente,
podendo ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto. Importante
Também são três doses, com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda e de
180 dias entre a primeira e a terceira. Na impossibilidade de realizar a sorologia anti-
HBs, deve-se sempre avaliar o estado vacinal da gestante e vacinar. O Programa
Nacional de Imunizações reforça a importância de receber a vacina hepatite B em
qualquer período gestacional, independente da faixa etária.
c) INFLUENZA
Sazonal ( gestante no período de Abril e Maio )
c) RAIVA: A raiva é uma doença de enorme gravidade, com alta letalidade. A profilaxia
pós-exposição em gestantes deve ser indicada de maneira rotineira, já que o risco da
doença suplanta o risco de um eventual evento adverso.
d) MENINGOCOÓCICA: Por se tratar de uma vacina inativada é improvável que seu uso
possa ocasionar algum problema à gestação. Não é uma vacina de uso rotineiro em
grávidas, porém pode ser utilizada em situações de bloqueio de surtos, tanto a
polissacarídeo quanto a conjugada. Deverá ser considerada em situações de risco
aumentado.
Trajeto Mole: Segmento inferior do útero, colo do útero, vagina, vulva e períneo.
Segmento inferior do útero: istmo
Colo do útero:
OBS: sofre modificações durante a gestação e durante o parto:
1. Apagamento: diminuição progressiva da espessura do colo (de 3cm p/ 0,5cm)
2. Dilatação: de 0cm p/ 10cm
Diâmetros Transversos:
Diâmetro Anteroposterior:
II. PELVE MENOR (VERDADEIRA) é formada por 2 ossos ilíacos, posteriormente articulados com a
região sacrococcígea e anteriormente articulado entre si pela sínfise púbica.
Canal ósseo por onde o feto passa durante o mecanismo de parto, assim seus diâmetros devem
ser compatíveis com a biometria fetal.
Diâmetros importantes:
Oblíquo: 12,5 cm
Da junção sacroiliaca à iminência iliopubica (do lado oposto)
Transverso: 13cm
Maior distancia entre as linhas terminais laterais da pelve (4 cm do promontório ) – mede a
maior largura da abertura superior da pelve
Anteroposterior: 10,5 cm
Da borda superior da sinfise pubica ao promontorio sacral (no plano mediano). Divide-se em:
Conjugado anatômico: 11c m,
Diâmetro da borda superior da sínfise púbica ao promontório
(não é possível avaliar no toque, somente em peça anatômica)
Conjugado Diagonal: 12 cm
Da borda inferior da sínfise púbica ao promontório sacral (no plano mediano)
(diâmetro q atravessa o canal do parto de forma diagonal)
“Quando o promontório não pode ser tocado pelo toque vaginal, o diâmetro anterosuperior da abertura
superior da pelve é adequado para o parto normal. Se o promontório é palpável diz-se que a pelve é
retraída”
OBS*: determinar diâmetro transverso do estreito superior, p/ obter segmento anterior e posterior
O segmento anterior determina a tendência da pelve.
O segmento posterior determina o tipo da pelve.
Diâmetros importantes:
Anteroposterior: 12 cm,
Nível das espinhas ciáticas
Transverso (diam. Biespinha ciática):
10,5 cm (o menor diâmetro da pelve *)
3. ESTREITO INFERIOR :
Diâmetros importantes:
Diâmetro anteroposterior (pubococcigeo): 9,5 cm
Da borda inferior do osso púbico, ao cóccix
Conjugata Exitus – amplia-se no momento do parto devido a retropulsão do cóccige,
variando de 9,5 cm chegando a medir 11 cm.
Diâmetro transverso : 11 cm, tuberosidades isquiáticas
2. Planos de De Lee:
Plano de referencia “0”para definir a altura da apresentação fetal. Para fazer a verificação
dessa classificação, o médico deve realizar um toque vaginal bidigital, colocando o
dedo médio na espinha ciática e o dedo indicador buscando o vértice da apresentação.
Ou seja, os planos negativos representam que a cabeça ainda não se insinuou pelas
espinhas ciáticas. A relação entre as duas classificações é, basicamente, que o plano III
de Hodge corresponde ao plano 0 de DeLee (espinhas ciáticas)
Ponto de referencia: diâmetro biespinha isquiática (que corresponde ao 3° plano de Hodge)
Acima do plano zero ->a altura estimada é em cm (-)
Abaixo do plano zero -> a apresentação é estimada em cm (+)
Outras classificações:
CABEÇA DO FETO:
2 ossos frontais
2 ossos parietais
2 ossos temporais
1 osso occipital
1 esfenoide
1etmoide.
Os ossos da abóbada craniana são separados por tecidos membranosos – suturas e fontanelas
– permitindo a redução de seu volume durante o parto:
Suturas:
-SAGITAL (entre os ossos parietais),
-METÓPICA (frontal média, entreSuturas os ossos frontais),
-CORONÁRIA (entre os frontais e os parietais),
-LAMBDÓIDE (entre os parietais e o occipital),
- TEMPORAL ( entre os parietais e os temporais).
Fontanelas:
-BREGMÁTICA (anterior): tem configuração losangular, sendo formada pelos ossos
frontais e parietais de cujos vértice saem as suturas sagital, metópica e coronária. É
um valioso ponto de referência para o diagnóstico da posição fetal;
- LAMBDOIDE (posterior): limitada pelo occipital e parietais, possui morfologia
triangular e dos seus vértices saem as suturas sagital e lambdoide;
-PTÉRICAS ou PTÉRIOS (lateroanterior): limitadas pelo temporal, frontal, parietal e
esfenoide;
-ASTÉRICAS ou ASTÉRIOS (lateroposterior): limitadas pelo occipital, temporal e
parietal.
Ântero – Posterior:
Transversal:
Vertical:
Para o estudo das linhas de orientação é necessário conhecer e acostumar o toque dessas
determinadas regiões, no feto após o nascimento, cerca de 30 ou 40 minutos após o
parto. Com isso, durante esse estudo deve-se tentar diferenciar os ossos parietais,
principais suturas e fontanelas. Assim entre as principais linhas responsáveis para
orientação quanto à apresentação cefálica do feto temos:
Denomina-se atitude ou hábito fetal a relação das diversas partes do feto entre
si. Graças à flexibilidade da coluna vertebral e à articulação occipitovertebral,
durante a gestação, o feto se aloja na cavidade uterina em atitude de flexão
generalizada, isto é, a coluna vertebral encurvada no seu todo e a cabeça com
o mento aproximado da face anterior do tórax, o que dá ao concepto a forma
ovóide (o ovóide fetal ), que apresenta, então, dois pólos: o pólo cefálico e o pólo
pélvico, este maior que aquele. Nos membros inferiores as coxas se fletem
sobre a bacia e as pernas, na m esma atitude, sobre as coxas. Nos membros
superiores os braços se locam na face anterior do tórax bem como os
antebraços, também fletidos. Ao conjunto do tronco com os membros, dá-se a
denominação de ovóide córmico.
3) APRESENTAÇÃO:
É a região fetal que se loca na área do estreito superior da bacia, ocupando-a em seu todo.
Duas apresentações podem ocorrer na situação longitudinal (apresentação cefálica e
apresentação pélvica) e uma apresentação pode ocorrer na situação transversal (apresentação
córmica).
95%
4%
1%
Pode ser occipital anterior, no caso de o bebê ter o occipito de frente para o abdômen materno ou
occipital posterior ou longitudinal, se o occipito está virado para a espinha dorsal da mãe. A
apresentação cefálica ainda pode ser classificada conforme atitude do pólo cefálico em relação ao eixo
anteroposterior como fletida ( com o mento próximo a face anterior do tórax) ou defletida
(dele se afastar em graus diversos de extensão), e em relação ao eixo laterolateral como
sinclitismo e assinclitismo.
EIXO ANTEROPOSTERIOR:
EIXO LATEROLATERAL :
Sinclitismo: sutura sagital equidistante do pube e do sacro, sem inclinação lateral
Assinclitismo : inclinação lateral da apresentação
Assinclitismo posterior (obli quidade de Litzmann): sutura sagital fetal próxima ao
pube
Assinclitismo anterior (obliquidade de Nagele): sutura sagital fetal próxima ao sacro
Diâmetros da cabeça fetal na insinuação:
Apresentação de vértice : subocciptobregmatico, 9,5c m
Apresentação de bregma : occipi to-frontal, 11cm
Apresentação de fronte: occipito mentoniano, 13,5cm
Apresentação de face: s,ubmentobregmatico, 9,5cm
“Ao invés de ser occipito, na posição, usa-se o termo Sacro. (Ex.: Sacro sacro; sacro púbis)
OBS: bebe só sai no parto se tiver OP e SP! “
4) POSIÇÃO:
Relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo materno; 1ª posição (lado esquerdo) e
2ª posição (lado direito), dificilmente podendo essa região fetal localizar-se francamente
para diante ou para trás à vista da lordose lombar da gestante.
O seu registro gráfico chama-se tocometria, e serve para o diagnostico e tratamento dos
desvios dinamicos da matriz, assim como à interpretação dos padrões de freqüência fetal no
parto.
PROCEDIMENTOS TOCOMÉTRICOS:
- Intensidade: é a pressão máxima uterina durante uma contração, acima do tônus uterino,
normalmente tem valor igual a 50mmHg (40 + 10 do tônus).
Até a 30ª semana de gestação a atividade uterina é muito pequena, sendo inferior a 20 UM.
MECANISMO GERAL: Os movimentos ocorrem para que haja adaptação aos pontos mais
estreitos do canal e às suas diferentes formas, mediante redução e acomodação dos diâmetros
fetais aos pélvicos. Possui características gerais constantes, mas varia de acordo com a
apresentação fetal e a morfologia da pelve. O trajeto é irregular, sendo um canal cilíndrico de
concavidade anterior, terminado em curvatura suave quase em linha reta. No início, o feto se
encontra em moderada flexão (ovóide) e com a progressão, geralmente após a rotura das
membranas, adota a forma cilíndrica. Os movimentos se dão de forma sequencial, de forma
que no conjunto verifica-se uma progressão por movimento de translação
Mecanismo: Insinuação -> descida -> flexão -> rotação interna -> extensão -> rotação
externa -> desprendimento fetal final.
TEMPOS:
- Período de dilatação: primeira fase clínica do trabalho de parto, que começa quando são
atingidas contrações uterinas de frequência, intensidade e duração suficientes para produzir o
apagamento e a dilatação do colo uterino. Este estágio termina quando o colo está totalmente
dilatado (10cm).
OBS: alguns autores acrescentam um quarto período, que se inicia após o descolamento da
placenta e se estende até 1h após o parto.
“Esperamos que o bebe esteja em OP, se não tiver deverá deixar ele em OP. É neste momento que o
bebe faz a rotação externa.”
O início do descolamento se dá ao nível da camada esponjosa, que é menos resistente. No ponto em que se
iniciou o descolamento, há a formação do hematoma retroplacentário que funcionará como cunha, ajudando
na dequitação.
IV) Quarto Período do Parto (Período de Greenberg): de imediato corresponde até 1 hora
depois da saída da placenta.
- Contração uterina Fixa: após 1 hora útero adquire tônus e assim se mantém (Globo
de Segurança de Pinar). Após a primeira hora, o útero apresenta-se em condições
normais, firmemente contraído, completando, assim, o mecanismo de hemostase.
Na avaliação inicial, determinar se a paciente esta ou não em fase ativa do trabalho de parto,
ou seja:
ÍNDICE DE BISHOP: As condições do colo uterino podem ser determinadas pelo índice de
Bishop que avalia sua maturação; se <=6, o colo é considerado desfavorável, se entre 6 e 8 é
considerado intermediário e >=9, considerado favorável.
Trabalho de parto = internação (o trabalho de parto corresponde a fase ativa do parto, que
tem como característica o aumento das contrações uterinas que levam a dilatação >= 4cm e ao
apagamento do colo.
Não está em trabalho de parto estabelecido (<= 3cm de dilatação), apesar das contrações
dolorosas. Oferecer apoio individual e Alivio a dor. Encorajar a mulher em permanecer ou
voltar pra casa levando em consideração as suas preocupações e o risco do parto ocorrer sem
assistência.
Permitir que a gestante ande pelo quarto (posição que julgar mais favorável).
Realizar cateterismo vesical caso não seja possível o esvaziamento espontâneo da urina.
Avaliar bem-estar fetal (ausculta de BCF) antes, durante e após no mínimo, duas contrações
uterinas a cada 30min.
Realizar aspiração das vias aéreas do feto assim que a cabeça se desprende (diminui a
possibilidade de aspiração meconial)
Evitar tracionar o pescoço do feto pelo risco de paralisia do plexo braquial.
Realizar manobras para liberar o ombro
Após a saída do feto, mante-lo na altura do introito vaginal (evita transfusão do feto para
placenta), com a face para baixo ou para o lado (Evita a aspiração do liquido amniotico).
6-PAJOT: Liberação dos braços fetais através da introdução da mão do obstetra na vagina com
o abaixamento do braço fetal;
*PRE AURICULAR
11-CHAMPETIER DE RIBES: realizada por 3 pessoas, uma comprimindo a cabeça fetal através
da pressão supra púbica, a segunda tracionando o feto pelos pés e a última flexionando o feto
pela cintura escapular. Indicada também quando a cabeça não se insinuou.
12-MANOBRA DE PRAGA: Os dedos devem ser colocados sobre os ombros e uma tração para
fora e para cima deve ser exercida. As pernas são seguradas com a outra mão e o corpo deve
ser girado sobre o abdome materno.
Proteção do períneo (segura o períneo com a mão esquerda e a direita segura o pólo
cefálico)
Assim que a cabeça saiu, faz uma rotação para o lado do dorso (o ombro anterior deve
sair antes porque não há resistência - visto que atrás é parte mole)
4-Manobra de Ruben 2: Dois dedos do obstetra ficam atrás do ombro anterior do feto,
empurrando-o em direção do tórax
5-Manobra de Jaquemier: Mão do obstetra dentro da vagina e puxa o braço posterior, usando
o diâmetro axilo-branquial que é menor
Sinal de Strassmann: Uma das mãos mantém o cordão umbilical, a outra determina
movimentos no fundo uterino. Pode ser negativo (a mão que mantém o cordão recebe a
propagação) ou positivo (os movimentos do fundo uterino não se propagam ao cordão,
revelando descida da placenta).
Sinal de Fabre: trações feitas sobre o cordão e mão que palpa o útero
Sinal de Kuster: Uma das mãos mantém o cordão umbilical, a outra colocada no hipogástrio
(segmento inferior) desloca para cima o corpo uterino. Pode ser negativo (o cordão sobe em
conseqüência da manobra se a placenta ainda não desceu) ou positivo (o cordão permanece
imóvel indicando que a placenta desceu).
Sinal de Calkins: Com a forma globosa do útero no intervalo das contrações, contrastando com
a forma discóide ou achatada, quando a placenta ainda se encontra aderente à parede uterina,
observa-se saída de jato se sangue pela vagina.
2-Manobra de Credé: consiste na pressão feita com uma mão por cima da outra no fundo
uterino associada a tração leve do cordão umbilical
5-Manobra de Brandt: a mão esquerda segura o cordão umbilical sem realizar tração e a mão
direita empurra o útero para cima. Essa manobra é semelhante à manobra de Pastore,
diferenciando-se com a execução sendo feita apenas pelo cirurgião.
6-Manobra de Freud: com a elevação do útero, utiliza-se uma pinça de Kocher para fazer a
rotação do cordão associada a proteção do útero no hipogástrio.
7-Manobra de Baer: Com as mãos colocadas sobre o ventre, por cima do fundo do útero, o
obstetra aproxima os músculos retos do abdome, a fim de aumentar a pressão intra-
abdominal, ao mesmo tempo em que se solicita à parturiente a fazer esforços expulsivos.
O que é avaliado?
A curva de dilatação cervical assume um aspecto sigmoide e se divide em duas fases bem
distintas, Fase Ativa e Fase Latente. A Fase Ativa pode ainda ser dividida em fase de
aceleração, fase de inclinação máxima e fase de desaceleração.
A fase ativa, também conhecida como trabalho de parto propriamente dito, inicia-se quando a
dilatação atinge pelo menos 3cm em primíparas e 4cm em multíparas. O MS define, essa fase
como presença de 2-3 contrações eficientes em 10 minutos, com dilatação cervical mínima de
3cm. Nessa fase, a dilatação ocorre de forma mais rápida (>1,2cm/h).: É dividida em 3
períodos:
O padrão de descida varia de acordo com a paridade da paciente, sendo mais tardia nas
multíparas (próxima da dilatação total).
Logo abaixo, observamos local para registro da hora do exame, FC fetal, contrações uterinas,
estado da bolsa de águas, administração de medicamentos e procedimentos efetuados
durante o parto.
As distocias são identificadas pela observação das curvas de dilatação cervical e de descida da
apresentação fetal. Na fase ativa prolongada ou distócia funcional, a dilatação do colo uterino
ocorre lentamente, numa velocidade menor que 1cm/h. A curva da dilatação ultrapassa a linha
de alerta e, às vezes, a linha de ação. Essa distocia geralmente decorre de contrações uterinas
não eficientes (falta de motor). A correção é feita inicialmente pelo emprego de técnicas
humanizadas de estímulo ao parto normal, como estímulo à deambulação e, se necessário,
posteriormente administra-se ocitocina e realiza-se rotura artificial da bolsa de águas.
A parada secundária da dilatação é diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de
2 horas ou mais, com a mulher em trabalho de parto ativo. Nesse tipo de distócia, a dilatação
cervical permanece a mesma durante duas horas ou mais, ultrapassando a linha de alerta e,
por vezes, a linha de ação. Há associação frequente com sofrimento fetal agravando o
prognóstico perinatal. A causa principal é a desproporção cefalopélvica relativa ou absoluta.
Desproporção cefalopélvica absoluta traduz tamanho do pólo cefálico maior que a bacia (feto
macrossômico) ou feto de tamanho normal e bacia obstétrica inadequada; com este tipo de
desproporção, a resolução da gestação é feita por cesárea. Desproporção relativa ocorre
quando existe defeito de posição da apresentação: deflexão ou variedades de posição
transversas ou posteriores. Nessas condições, a deambulação, rotura artificial da bolsa de
águas ou analgesia peridural podem favorecer a evolução normal do parto. Nos caso de
membranas rotas, a deambulação só deve ser recomendada com o polo cefálico
completamente apoiado na bacia materna, para evitar a ocorrência de prolapso de cordão
umbilical. A resolução por cesárea deverá ser indicada quando esses procedimentos não forem
eficientes para corrigir a evolução anormal observada no partograma.
A parada secundária da descida é diagnosticada por dois toques sucessivos, com intervalo de
1 hora ou mais, desde que a dilatação do colo uterino esteja completa. Considera-se que há
parada secundária da progressão da apresentação quando ocorre cessação da descida por pelo
menos 1 hora após o seu início. Deve ter pronta correção. Há necessidade de reavaliar as
relações fetopélvicas, pois a causa mais frequente é a desproporção cefalopélvica relativa ou
absoluta, sendo que se absoluta indica-se cesárea, e se relativa, com polo cefálico
profundamente insinuado e cervicodilatação completa, é válida a tentativa de fórcipe de
tração ou rotação, dependendo da variedade de posição.
BRASIL:
B) Placenta Prévia: É uma complicação obstétrica na qual a placenta está fixada à parede
uterina cobrindo parcial ou totalmente ao cérvice uterino. Recomenda-se que a cesariana
eletiva a termo (acima de 37 semanas) deve ser programada para mulheres com placenta
prévia centro-total ou parcial.
(Ao invés de ser aderida na parede lateral do útero, é aderida ao orifício, podendo fazer
hipoxia fetal; e levar óbito materno por choque.)
A) Distocia
B) Apresentação pélvica: A via de parto nas gestantes com fetos em apresentação pélvica
ainda permanece incerta.
Em alguns países, a frequência de cesarianas por apresentação pélvica pode chegar a 80%, fato
justificado porque o parto pélvico pode se associar ao aumento da morbimortalidade neonatal
(35:1000).
F) Hemorragias no 3° Trimestre
G) Infecções Maternas
Hepatites –