Literatura Brasileira
Literatura Brasileira
Literatura Brasileira
•Adélia Prado
Obras:Bagagem (1976); O Coração Disparado (1978); Solte os Cachorros (1979); Cacos para um Vitral (1980); Terra de
Santa Cruz (1981); Os Componentes da Banda (1984); O Pelicano (1987); A Faca no Peito (1988); O Homem da Mão Seca
(1994); Poesia Reunida (1999); Oráculos de Maio (1999); Manuscritos de Felipa (1999).
•Adolfo Caminha
Obras: Judite e Lágrimas de um Crente (1887); A Normalista (1893); No País dos Yankees (1894); Bom-Crioulo (1895); Cartas
Literárias (1895); Tentação (1896); Trechos Escolhidos (1960).
•Adonias Filho
Obras: Os Servos da Morte (1946); Memórias de Lázaro (1952); Jornal de um Escritor (1954); Corpo Vivo (1962); O Bloqueio
Cultural (1964); O Forte (1979); Léguas da Promissão (1968); Luanda Beira Bahia (1971); As Velhas (1977); O Largo do
Palma (1981); Noites sem Madrugada (1983); O Homem de Branco (1987).
•Affonso Ávila
Obras: O Açude e Sonetos de Descoberta (1953); Carta ao Solo (1961); Resíduos Seiscentistas em Minas (1967); Código de
Minas & Poesia Anterior (1969); O Poeta e a Consciência Crítica (1969); O Lúdico e as Projeções do Barroco (1971); Código
Nacional de Trânsito (1972); Cantaria Barroca (1975); O Modernismo [coord. e org.] (1975); Discurso de Difamação do Poeta
(1978); Delírios dos Cinquent’anos (1984); Catas de Aluvião: do Pensar e do Ser em Minas (2000).
•Afrânio Coutinho
OBRAS: Por uma Crítica Estética (1953); Da Crítica e da Nova Crítica (1957); Euclides, Capistrano e Araripe (1965); Conceito
de Literatura Brasileira (1960); Antologia Brasileira de Literatura (1965); A Tradição Afortunada (1968); Crítica e Críticos
(1969); Caminhos do Pensamento Crítico (1974); O Erotismo na Literatura (1979); O Processo de Descolonização Literária
(1983); Crítica e Teoria Literária (1984); Enciclopédia da Literatura Brasileira (1990); Do Barroco (1984).
•Alexei Bueno
OBRAS As Escadas da Torre (1984); Poemas Gregos (1985); Poesias (1987); Nuctemeron (1988); A Decomposição de J. S.
Bach e outros Poemas (1989); Magnificat (1990); A Chama Inextinguível (1992); Lucernário (1993); A Via Estreita (1995); A
Juventude dos Deuses (1996); Quinze Poemas Mediterrâneos (1996); Entusiasmo (1997); Em sonho (1999).
•Alfredo Bosi
OBRAS: O Pré-Modernismo (1966); História Concisa da Literatura Brasileira (1970); O Conto Brasileiro Contemporâneo
(1975); A Palavra e a Vida (1976); O Ser e o Tempo na Poesia (1977); Araripe Jr. — Teoria, Crítica e História (1978);
Reflexões sobre a Arte (1985); Cultura Brasileira, Temas e Situações (1987); Gracialiano Ramos (1987); Céu, Inferno: Ensaios
de Crítica Literária e Ideológica (1988); Dialética da Colonização (1992); O Enigma do Olhar (1999).
•Alphonsus de Guimaraens
OBRAS: Dona Mística (1899); Câmara Ardente (1899); Centenário das Dores de Nossa Senhora (1899); Kiriale (1902);
Mendigo (1920); Nova Primavera; Pastoral aos Crentes do Amor e da Morte; Escada de Jacó; Pulvis; Pauvre Lyre; Outras
Poesias; Salmos da Noite; Poesia Completa (2001).
•Álvares de Azevedo
OBRAS: Lira dos Vinte Anos (1853); Obras (1855); A Noite na Taverna (1878); O Conde Lopo (1986); O Poema do Frade
(1890); Macário (1941); Obras Completas (1942); Poesias Completas (1943).
• Ana Miranda
OBRAS: Anjos e Demônios (1978); Celebrações do Outro (1983); Boca do Inferno (1989); O Retrato do Rei (1991); Sem
Pecado (1993); A Última Quimera (1995); Desmundo (1996); Amrik (1997); Clarice (1999); Noturnos (1999).
•Aníbal Machado
OBRAS: O Cinema e sua Influência na Vida Moderna (1941); Vida Feliz (1944); ABC das Catástrofes (1951); Goeldi (1955);
Poemas em Prosa (1955); Cadernos de João (1957); Histórias Reunidas (1959); João Ternura (1965); A Morte da Porta-
Estandarte e Outras Histórias (1965); Balões Cativos (1965).
•Antônio Callado
OBRAS: Esqueleto na Lagoa Verde (1953); Assunção de Salviano (1954); A Madona de Cedro (1957); Quarup (1967); Bar
Dom Juan (1971); Reflexos do Baile (1976); A Expedição Montaigne (1982); Sempreviva (1984); Entre Deus e a Vasilha
(1985); Concerto Carioca (1985); Memórias de Aldenham House (1989); O Homem Cordial e outras Histórias (1994); Crônica
de Fim de Milênio (1997).
•Antonio Candido
OBRAS: Introdução ao Método Crítico de Sílvio Romero (1945); Ficção e Confissão (1956); Formação da Literatura Brasileira
(1959); A Personagem de Ficção (1963); Tese e Antítese (1964); Literatura e Sociedade (1965); Vários Escritos (1960);
Radicais de Ocasião (1978); Quatro Esperas (1990); Brigada Ligeira e outros Escritos (1992); O Discurso e a Cidade (1993);
O Estudo Analítico do Poema (1999); A Educação pela Noite e outros Ensaios (2000).
•Ariano Suassuna
OBRAS: Uma Mulher Vestida de Sol (1948); Ode (1955); Fernando e Isaura (1956); Auto da Compadecida (1957); O
Casamento Suspeitoso (1961); O Santo e a Porca (1964); A Pena e a Lei (1971); Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do
Sangue do Vai-e-Volta (1971); Farsa da Boa Preguiça (1974); História d’O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: ao Sol da
Onça Caetana (1977); Sonetos com Mote Alheio (1980); Sonetos de Albano Cervonegro (1985); A História de Amor de
Romeu e Julieta (1997).
•Basílio da Gama
Obras: "Epitalâmio às núpcias da Sra. D. Maria Amália" e Uraguai (1769); A declamação trágica (1772), poema dedicado às
belas artes; Os Campos Elíseos (1776), Quitúbia, (1791); e outros poemas. As suas poesias conhecidas foram reunidas por
José Veríssimo nas Obras poéticas de José Basílio da Gama, edição comemorativa do bicentenário do poeta.
•Bernardo Guimarães
Estreando com os Cantos da solidão em 1852, reuniu-se com outros, em 1865, nas Poesias. Na ficção, distinguem-se: O
ermitão de Muquém (escrito em 1858 e publicado em 69); Lendas e romances (1871); O seminarista e Histórias e tradições
de Minas Gerais (1872); O índio Afonso (1873); A escrava Isaura (1875); Maurício (1877); Rosaura, a enjeitada (1883).
Publicou mais duas coletâneas de versos: Novas poesias (1876) e Folhas de outono (1883). Postumamente apareceram O
bandido do Rio das Mortes (1905) e o drama A voz do Pajé. Deve-se registrar, além disso, a sua produção de poesias
obscenas. A sua produção poética conhecida foi reunida em Poesias completas de Bernardo Guimarães. Organização,
introdução, cronologia e notas de Alphonsus de Guimaraens Filho, edição do Ministério da Educação e Cultura/Instituto
Nacional do Livro (1959).
•Casimiro de Abreu
(Casimiro José Marques de Abreu)
Escreveu as seguintes obras: Camões e o Jau, teatro (1856); Carolina, romance (1856); Camila, romance inacabado (1856);
A virgem loura Páginas do coração, prosa poética (1857); As primaveras (1859). Foram reunidas na Obras de Casimiro de
Abreu, edição comemorativa do centenário do poeta; organização, apuração do texto, escorço biográfico e notas por Sousa
da Silveira.
•Castro Alves
Obras: Espumas flutuantes (1870); Gonzaga ou a Revolução de Minas (1876); A cachoeira de Paulo Afonso (1876); Os
escravos, obra dividida em duas partes: 1. A cachoeira de Paulo Afonso; 2. Manuscritos de Stênio (1883). Obras completas
Edição do cinqüentenário da morte de Castro Alves, comentada, anotada e com numerosos inéditos, por Afrânio Peixoto, em
2 vols.
•Guimarães Rosa
João Guimarães Rosa (1908-1967)
João Guimarães Rosa, escritor e diplomata brasileiro, um dos mais importantes nomes da Língua Portuguesa, nasceu em
Cordisburgo, Minas Gerais.
Formou-se em 1930, na Faculdade de Medicina de Minas Gerais e exerceu a profissão durante dois anos em Itaguara. Morou
em Belo Horizonte e juntou-se às forças governamentais como médico voluntário. Depois, como capitão-médico, ingressou
na Força Pública do Estado de Minas Gerais.
Desde cedo mostrou inclinação para o estudo de línguas. Em 1934 prestou concurso no Itamarati, ingressando na carreira
diplomática. Neste mesmo ano foi premiado pela Academia Brasileira de Letras, por um livro de poesias, "Magma".
Obteve o segundo lugar no concurso Humberto de Campos, em 1937, com "Saragana", uma coletânea de contos.
No ano seguinte partiu para a Europa como cônsul-adjunto em Hamburgo; quando o Brasil rompeu relações com a
Alemanha, foi internado em Baden-Baden e libertado mais tarde em troca de diplomatas alemães aprisionados no Brasil.
Voltou aos originais de "Saragana", reestruturou completamente seu texto e publicou o livro em 1946, recebendo com ele o
prêmio Felipe d´Oliveira.
Na década de 1950, sua fama de escritor ultrapassou as fronteiras do Brasil. Serviu como diplomata em Bogotá e em Paris.
Em 1956 publicou "Corpo de Baile", mais tarde dividido em três livros: "Manuelzão e Miguilim", "No Urubuquaquá no
Pinhém" e "Noites do Sertão", onde atinge maravilhosos efeitos na sonoridade das frases.
Na abertura do livro, intitulada "Campo Geral", Guimarães Rosa conta a história de uma família isolada no sertão,
destacando-se a figura do menino Miguelim e o seu desajuste em relação ao grupo familiar.
Neste mesmo ano, publicou também sua obra prima, "Grande Sertão: Veredas", um dos romances mais importantes da
literatura brasileira, uma obra lírica e épica, onde reavalia a dimensão do homem do interior numa lição de luta pela vida.
Toda sua obra oscila entre o realismo épico e o mágico, integrando o natural, o místico, o fantástico e o infantil em novas
dimensões.
Suas histórias desenvolvem-se como um conjunto de narrativas dentro de uma narrativa-tema. Seus personagens são
desenhados tanto no seu exterior como no lado psicológico de homens rústicos. Suas descrições são ricas do conhecimento
da terra, dos animais e da botânica do sertão.
Sua obra também inclui: "Primeiras Estórias" e "Tutaméia", ambas coleções de contos, e as obras póstumas "Estas Estórias"
e "Ave, Palavra".
Rosa foi eleito membro efetivo da Academia Brasileira de Letras em 1963, mas só tomou posse em 1967. Morreu três dias
depois, vitimado por um enfarte.