Consciencia Fonologica Na Educacao Infantil
Consciencia Fonologica Na Educacao Infantil
Consciencia Fonologica Na Educacao Infantil
1
Patrícia Pires De Oliveira
2
Jordana Vidal Santos Borges
RESUMO
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
tarefas diferentes umas das outras, elas ainda mediariam a mesma coisa e
obviamente que tarefas diferentes não apresentariam o mesmo nível da dificuldade,
necessariamente.
Atividades como dizer quais ou quantos fonemas formam uma palavra; descobrir
qual a palavra está sendo dita por outra pessoa unindo os fonemas para completar a
junção das letras.
De acordo com Ferreiro (2003) a Consciência Fonológica associada ao
conhecimento das regras de correspondência entre grafemas e fonemas permite à
criança uma aquisição da escrita com maior facilidade, uma vez que possibilita a
generalização e memorização destas relações som- letra.
Ferreiro (2003) ressalta como a consciência fonológica é adquirida:
Sugere-se o trabalho com sons em sala de aula não como um método, mas
como um auxílio para a aquisição da escrita. Através de atividades que
acessem a consciência fonológica, as crianças poderão demonstrar suas
habilidades em manipular os sons sendo incentivadas a refletir sobre os
sons das palavras e a correspondência com o registro escrito.
[...] os estímulos para a identificação dos sons desde a infância são muito
importantes para o processo de alfabetização, pois eles serão facilitadores
para as demais etapas que as crianças terão que percorrer na construção
da leitura e da escrita. Sendo assim, a criança que recebe estímulos para
esse objetivo na escola e também na família poderá ter mais facilidade para
alfabetizar-se. Após esse período de reconhecimento dos sons do cotidiano,
a criança poderá participar de brincadeiras com rimas e separação de
palavras (MARTINS; GUIDOTTI, 2016, p. 47).
processo de alfabetização.
De acordo com CAPOVILLA; CAPOVILLA ( 2003), Sabe-se que a escrita
nada mais é do que uma representação dos sons da fala por meio de
símbolos/letras. O método fônico então, permite que aluno tenha uma compreensão
do som das letras, sílabas, palavras, levando a uma escrita com uma melhor
consciência fonológica. A metodologia se tornou referência para aprendizagem de
alunos com dificuldades de leitura, sendo muito utilizado na alfabetização.
Durante o processo de alfabetização devemos criar oportunidades para
que o aluno tenha consciência do som das palavras, frases, sílabas e fonemas como
unidades separadas e saiba reconhecê-las. Há um rol de atividades que auxiliam
nesse desenvolvimento como exercícios que envolvem de rima, segmentação
fonêmica e discriminação de sons, que ensinam as relações entre as letras e os
sons. Ao desenvolver tais habilidades os alunos começam a pronunciar com
bastante precisão nos momentos de leitura em voz alta, ditado e compreensão de
textos. É importante reforçar que, apesar da importância da consciência fonológica,
é necessário o treino das demais habilidades envolvidas no processo de
alfabetização
Para ADAMS (2006), é importante notar que o radical “fono”, de origem
grega, significa “sons”. Assim sendo, a consciência fonológica refere-se à
capacidade mental (consciência) de refletir sobre a estrutura sonora (fonológica) da
fala.
De acordo com Cagliari (1999) surgiam assim, as primeiras formas de alfabetização,
pois:
Quem inventou a escrita inventou ao mesmo tempo as regras da
alfabetização, ou seja, as regras que permitem ao leitor decifrar o que está
escrito, entender como o sistema da escrita funciona e saber como usá-lo
apropriadamente. A alfabetização é, pois, tão antiga quanto os sistemas de
escrita. De certo modo, é a atividade escolar mais antiga da humanidade.
(CAGLIARI, 1999, p. 12)
Para Cagliari (1999), observa-se, portanto, que desde a antiguidade
havia uma preocupação em relação ao significado dos desenhos e escritos da
época. Os homens estudavam um meio de decifrar aquelas imagens, a fim de
melhorarem seus relacionamentos sociais, ensinando assim as outras gerações a
utilizar aquele sistema.
Logo, percebeu-se que primeiro veio à necessidade e depois a invenção
da escrita, pois de acordo com fatos historicamente comprovados, a escrita surgiu
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Nessa época de escrita primitiva, ser alfabetizado significava saber ler o que
aqueles símbolos significavam e ser capaz de escrevê-los, respeitando um
modelo mais ou menos padronizado, mesmo porque o que se escrevia era
apenas um tipo de documento ou texto. Com a expansão do sistema de
escrita, a quantidade de informações necessárias para que alguém
soubesse ler e escrever aumentou consideravelmente, o que obrigou as
pessoas a abandonar o sistema se símbolos para representar coisas e a
usar cada vez mais símbolos que representassem sons da fala, como, por
exemplo, as silabas (CAGLIARI, 1999, p. 14).
CONCLUSÃO
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo:
Editora Atlas, 2010.