Portfólio de Fisiologia Do Exercício 1

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IGOR DA SILVA 8003825

Bacharelado de Educação Fisíca

Atividade de Fisiologia do Exercício

Tutor: Aldo Coelho Silva

Claretiano - Centro Universitário

Vitória Batatais
2018
ATIVIDADES

1)
A) O ATP é composto por uma base denominada ''adenina'' e um açúcar chamado ''ribose'', que se
unem para formar a '' adenosina''. Além disso, possui três grupos fosfatos. A ligação entre esses
grupos é rica em energia.
Para qualquer trabalho interno (funcionamento do corpo) ou externo (prática de atividades
fisicas) a energia provém do ATP. Quando este é utilizado, converte-se em disfofato de adenosina
ou adenosina disfofato, e fosfato inogârnico.

B) Há três vias (ou sistemas) que produzem energia para formar novamente o ATP, ou seja, juntar
o ADP com o fosfato, Desse modo, a referida pessoa terá mais ATP para obter mais energia e
continuar realizando a sua atividade física. Esses três sistemas são:

Anaeróbio alático.
Anaróbio Lático.
Aeróbio.

C) Anaérobico Alático – atividade de curta duração, como uma corrida para pegar
um ônibus por exemplo.

Anaérobico Lático- O lático já é mais potente, só que a desvantagem, é que é por alguns
segundos que surte seu efeito, uma atividade que inclui o ácido lático seria a subida de alguns
lances de escada.

Aeróbio- Os exercícos tipicamente aeróbicos são de longa duração e intensidade moderada,


como uma corrida por exemplo.

2) No repouso a aproximadamente 65% de energia é obtida a partir das gorduras e cerca de 35%
dos carboidratos.

3) São 4 fatores que influenciam nesta fadiga:


1. Diminuição das reservas de glicogênio hepático e muscular, como também diminuição da
glicose sanguínea. A baixa concentração de glicogênio muscular está associada à queda do
desempenho.

2. Perda de água e eletrólitos ( Desidratação)

3.Aumento de temperatura corporal.

4. Cansaço ou abatimento físico.

4) No componente rápido de recuperação, o consumo de oxigênio supre as necessidades de


energia após o término do exercício para:

1. Refazer o oxigênio que estava na mioglobina muscular e na hemoglobina sanguínea;

2. Fornecer oxigênio para a musculatura respiratória e cárdiaca que está consumindo


oxigênio em um ritmo acima do consumo durante o repouso;

3. Fornecer oxigênio para restaurar as reservas de PC que foram depletadas


durante o exercício.

No Componente lento de recuperação, o consumo de oxigênio acima daquele utilizado no repouso é


fundamental para:

1. Fornecer oxigênio pa a musculatura respiratória e cardíaca que está em ritmo


de trabalho mais intenso quando comparado com o repouso;

2. restibuição iônica;

3. Ajustar as demandas de oxigênio devido a uma atividade metabólica mais alta;

4. Contribuir para o fornecimento de energia devido ao aumento das atividades da


bomba de sódio e potássio; ressíntese de glicogênio;

5. Oxidação do ácido Lático.

5) Para ressintetizar totalmente as reservas de glicogênio. São necessárias,


aproximadamente, 48 horas de recuperação e uma dieta rica em carboidratos. Se a dieta for pobre
em carboidratos, a resíntese de glicogênio é muito menor.

6) Pressão Arterial Sistólica- É a maior pressão alcançada no interior da artéria aorta após a
sístole ventricular. Em repouso, em indivíduos normotensos, a maior pressão alcançada fica em
torno de 120 mmHg durante a sístole ventricular.

Pressão Arterial Diastólica- É a menor pressão alcançada no interior da artéria aorta durante a
diástole. Em repouso, a menor pressão alcançada fica em torno de 80 mmHg.

No repouso, o tempo para a diástole é maior do que o tempo da sístole. Já durante o exercício,
quanto maior a intensidade ( mostrada pela frequência cardíaca), menor o tempo da sístole e da
diástole. Pórem, como a diminuição da diástole é maior, em uma alta intensidade de exercício ( com
frequência de 180 bpm), o tempo da diástole chega a ser menor do que o tempo da sístole.

7) Fração de ejeção é o percentual relativo à quantidade de sangue total do ventrículo


esquerdo ejetada a cada sístole. Em repouso, a fração de ejeção fica em torno de 58%. Porém,
durante o exercício de alta intensidade, esse valor pode aumentar até aproximadamente 75%.

Porque a fração de ejeção aumenta com o aumento da intensidade do exercício ?

Cada vez que a intensidade do exercício aumenta, é necessário maior fornecimento de sangue
contendo oxigênio e nutrientes necessários ás células musculares que estão sendo utilizadas durante
o exercício.
Para aumentar esse fluxo sanguíneo, há aumento do volume diastólico terminal e diminuição do
volume sistólico terminal, Em outras palavras, podemos afirmar que, antes de o coração contrair-se,
há maior quantidade de sangue no seu interior e, após a contração, resta quantidade menor de
sangue. Com isso a quantidade de sangue ejetada na circulação torna-se cada vez maior.

8) Em indivíduos treinados, a frequência cardíaca no repouso é menor do que em


indivíduos destreinados. Isso acontece porque, em indivíduos treinados, o VS é maior e além disso,
bombear, aproximadamente, 5,0 litros de sangue para o corpo com VS maior permite que a
frequência cardíaca seja menor. Em outras palavras, quanto maior o VS no repouso, menor a
frequência cardíaca.
9) De Acordo com o ACSM- American College of Sports Medicine (2003), existem alguns
fatores imprescindíveis para melhorar a aptidão cardiorrespiratória, tais como:

Frequência semanal: É recomendável que o indivíduo realize de 3 a 5 sessões por semana.

Intensidade: Esta é a variável mais importante para a realização da atividade física com o
propósito de melhorar o condicionamento cardiorrespiratório, De acordo com o ACSM, a
intensidade deve estar entre 65% e 90% da FCM.

Tempo: A recomendação é a de que a atividade dure entre 20 a 60 minutos

Tipo: O sistema energético predominante é o aeróbio ( atividades como caminhada, corrida,


ciclismo e natação).

Divertimento: A atividade deve ser realizada com entusiasmo e alegria, ou seja deve ser
agradável.

10) Estando o índividuo em repouso, com frequência cardíaca de 70 bpm e VS de 72 m/ por


contração, podemos calcular o DC da seguinte forma:

Débito cardiáco= FC. VS


Débito cardíaco= 70.72=5040 m/ ou aproximadamente, 5.0 litros de sangue por minuto.

Como mostrado no exemplo anterior, o DC no repouso é próximo de 5,0 litros por


minuto. Esse valor é muito semelhante entre pessoas destreinadas e treinadas.
Com o aumento da intensidade do exercício, há também aumento do DC até alcançar o
seu valor máximo.

Para indivíduos destreinados, esse valor pode ser de aproximadamente, 20 litros por minuto. Para
indivíduos treinados, esse valor pode ser próximo de 40 litros por minuto.Geralmente, quanto maior
o DC, maior é a capacidade de se exercitar em intensidade maiores.

11) Natação, Ciclismo e Corrida.

12) Se o praticante aumentar a intensidade da corrida para 10km/h ele irá correr em uma
intensidade moderada alta, o que aumentará o consumo de energia e consequentemente o consumo
de oxigênio para processar aeróbicamente essa energia. E ao imaginarmos que ele aumentou a
intensidade para 14km/h ele estará correndo de forma intensa, o que elevará fortemente o consumo
de energia e, mais uma vez, elevará o consumo de oxigênio.

13) Os fatores que influenciam o VO2 máx são: genética, nível inicial de condicionamento e
especificidade do treinamento.

Genética: Se você prescrever o treinameto para duas pessoas aparentemente idênticas, poderá
observar, com o tempo, que cada uma delas responde diferemente ao treinamento determinado. Por
isso, a prescrição da atividade física tem que ser individualizada. Além disso, o treinamento deve
ser aconpanhado de perto, porque cada indivíduo responde diferemente à execução da carga de
trabalho.

Nível inicial de condicionamento: Se você está pretendendo iniciar a prescrição do treinamento,


inicie com um índivíduo de baixo nível de condicionamento físico. É estranho ler essa afirmativa
anterior ? O fato é que quanto mais o indivíduo é destreinado, maior será a chance de esse indivíduo
melhorar o condicionamento. O oposto também é verdadeiro, ou seja, indivíduos com alto nível de
condicionamento conseguem apenas uma pequena melhora do desenpenho com o treinamento.
Dessa forma, a chance de o indivíduo sedentário melhorar o desenpenho é menor.

Especificidade do treinamento: A melhoria do VO2 máx é altamente específica. Isso quer dizer
que, se você pretende melhorar o VO2 máx, em indivíduos que treinam corrida, avalie e prescreva o
treinamento na corrida. Se outro pretende pedalar melhor, avalie e prescreva o treinamento no
ciclismo.
Quanto maior a massa muscular empregada na atividade fisíca, maior pode ser o valor do VO2
máx. Alcançado. Porém, se um indivíduo que corre for avaliado na bicicleta ergométrica, poderá
apresentar valores de VO2 máx, menores do que os alcançados na esteira. Tal fato também pode
acontecer em outras modalidades esportivas.
Desse modo, concluímos que a avaliação e a prescrição da atividade fisíca têm que ser o mais
próximo possível da modalidade esportiva ( ou prova) em que se pretende melhorar.

14) Após observar em qual intensidade o indivíduo apresentou a dor ao se exercitar, este
paciente deverá ser submetido ao exercicíos que trabalhem em intensidade inferior áquela
observada a fim de reduzir riscos do paciente que apresenta dor torácica durante o exercicío.
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