5.teoria Da Tectónica Das Placas Litosfericas

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1

2. TEORIA DA TECTÓNICA DAS PLACAS LITOSFERICAS ............................................. 2

2.1. Traços gerais .................................................................................................................... 2

2.3. Causas dinâmicas do movimento das placas ................................................................... 2

2.3.1. Atrito ......................................................................................................................... 3

2.3.2. Gravidade ................................................................................................................. 3

2.4. Processos envolvidos ....................................................................................................... 4

2.5. Formas resultantes das placas .......................................................................................... 4

2.6. Limites divergências e convergentes das placas.............................................................. 4

2.6.1. Limites divergentes ................................................................................................... 4

2.6.1. Limites convergentes ................................................................................................ 5

2.7. Principais placas tectónicas ............................................................................................. 8

3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 10

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 11


1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho surge no âmbito de estudo do curso de Licenciatura em Gestão Ambiental


e Desenvolvimento Comunitário na cadeira de Geodiversidade, o mesmo versa sobre o
seguinte tema: Teoria da tectónica das placas litosfericas, que é por sua vez teoria mais aceite
actualmente para explicar os movimentos da crosta terrestre, pós ela defende que a parte
superior do globo, a litosfera, está fragmentada em placas e estas movem-se muito lentamente
sobre uma camada de material semi-fundido, a astenosfera. E como para a realização de
qualquer trabalho é necessário definir previamente os objectivos que pretende atingir assim
sendo para o presente trabalho definimos como objectivo geral: Compreender a teoria da
tectónica das placas litosfericas e como específicos: Identificar as causas de dinâmicas do
movimento das placas, Caracterizar as formas resultantes das placas, e Apresentar os limites
divergências e convergentes das placas, descrever as principais placas tectónicas e as formas
resultantes. Como metodologia para a elaboração do presente trabalho se recorrerá ao método
de consultas bibliográficas versado sobre a matéria, ficha de leitura, internet, discussão com
autores para a recolha de pontos para investigação e a sínteses.

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2. TEORIA DA TECTÓNICA DAS PLACAS LITOSFERICAS

2.1. Traços gerais

A formulação da teoria da Tectónica de Placas remonta à década de 60 do século XX. Esta é a


teoria unificadora da Geologia, combinando e integrando aspectos tão diversos como a origem
das cadeias montanhosas e dos oceanos, dos sismos e dos vulcões, entre muitos outros
processos, como resultado da movimentação das placas tectónicas (litosféricas).

A teoria da Tectónica de Placas estabelece que o planeta Terra é constituído por uma
camada rochosa superficial rígida, a litosfera, que está dividida em várias porções – as placas
tectónicas ou litosféricas. Assim, uma placa tectónica corresponde a uma porção da
litosfera que contacta com as placas envolventes, através de diferentes tipos de limites
entre elas.

Uma das consequências deste movimento das placas é o próprio movimento dos continentes
que elas comportam, daí resultando, entre outras situações, a formação de cadeias
montanhosas e a abertura ou fecho de mares e oceanos. Por outro lado, ao nível dos limites
entre as diferentes placas regista-se grande actividade sísmica e vulcânica, devido à intensa
deformação das rochas que ali se verifica. Por estes motivos, a forma dos atuais continentes
está em lenta e constante transformação.

2.3. Causas dinâmicas do movimento das placas

O movimento das placas é medido directamente pelo sistema GPS. As placas movem-se
graças à fraqueza relativa da astenosfera. Pensa-se que a fonte da energia necessária para
produzir este movimento seja a dissipação de calor a partir do manto. Imagens tridimensionais
do interior da Terra (tomografia sísmica), mostram a ocorrência de fenómenos de convecção
no manto.

A forma como estes fenómenos de convecção estão relacionados com o movimento das placas
é assunto de estudos em curso bem como de discussão. De alguma forma, esta energia tem de
ser transferida para a litosfera de forma a que as placas se movam. Há essencialmente duas
forças que o podem conseguir: o atrito e a gravidade.

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2.3.1. Atrito

 Atrito do manto: é gerado pelas correntes de convecção que são transmitidas através
da astenosfera; o movimento é provocado pelo atrito entre a astenosfera e a litosfera.
 Atrito de sucção de fossas: as correntes de convecção locais exercem sobre as placas
uma força de arrasto friccional, dirigida para baixo, em zonas de subducção nas fossas
oceânicas.

2.3.2. Gravidade

 Ridge-push: O movimento das placas é causado pela maior elevação das placas nas
cristas meso-oceânicas. A maior elevação é causada pela relativamente baixa
densidade do material quente em ascensão no manto. A verdadeira força produtora de
movimento é esta ascensão e a fonte de energia que a sustenta. No entanto é difícil
explicar a partição dos continentes a partir desta ideia.
 Slab pull: o movimento das placas é causado pelo peso das placas frias e densas,
afundando-se nas fossas. Há evidências consideráveis de que ocorre convecção no
manto. A ascensão de materiais nas cristas meso-oceânicas é quase de certeza parte
desta convecção. Alguns modelos mais antigos para a tectónica de placas previam as
placas sendo levadas por células de convecção, como bandas transportadoras. Porém,
hoje em dia, a maior parte dos cientistas acreditam que a astenosfera não é
suficientemente forte para produzir o movimento por fricção. Pensa-se que o arrasto
causado por blocos será a força mais importante aplicada sobre as placas. Modelos
recentes mostram que a sucção nas fossas também tem um papel importante. No
entanto, é de notar que a placa norte-americana, não sofre subducção em parte alguma
e ainda assim move-se.
 Atrito lunar: num estudo publicado em Janeiro-Fevereiro de 2006 no boletim da
Geological Society of America, uma equipa de cientistas italianos e americanos
defendem a tese de que uma componente do movimento para oeste das placas
tectónicas é devida ao efeito de maré provocado pela atracção da lua. À medida que a
Terra gira para este, segundo eles, a gravidade da Lua vai a pouco e pouco puxando a
camada superficial da Terra de volta para oeste. Isto poderá também explicar porque é
que Vénus e Marte não têm placas tectónicas, uma vez que Vénus não tem luas e as
luas de Marte são demasiado pequenas para produzirem efeitos de maré sobre Marte.

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2.4. Processos envolvidos

Nosso planeta está em constante movimento, seja na rotação e translação, seja no seu interior.
Os continentes também se movimentam, mesmo que de forma lenta e constante. Essa
movimentação ocorre porque eles estão sobre as placas tectônicas, imensos blocos rochosos
que variam de 100 a 250 quilômetros de espessura.

Essas placas costumam deslizar-se sobre o manto superior nas mais variadas direções
(convergente, divergente e/ou transformante), fazendo com que haja grandes alterações no
relevo terrestre. No geral, a movimentação das placas faz com que os continentes se movam
alguns centímetros por ano, algo imperceptível dada a magnitude dessas áreas.

O movimento circular do magma, presente no manto, é chamado de células de convecção. Tal


movimento direciona a movimentação das placas, ora em choque, ora se afastando. Quando
esses movimentos se intensificam, sentimo-los na superfície, como os terremotos. Contudo,
no geral, são movimentos lentos e que, ao longo de milhões de anos, promovem significativas
mudanças no relevo terrestre.

Quando uma placa se choca com outra de densidade diferente (continental e oceânica), a placa
menos densa (mais leve) tende a afundar, o que chamamos de subducção. A placa mais densa
(mais pesada) se ergue e se sobressai na superfície, formando montanhas, por exemplo. A esse
movimento, damos o nome de obdução.

2.5. Formas resultantes das placas

As formas resultantes das placas tectónicas podem ser de rês tipos:

 Placas oceânicas: tipos encontrados no assoalho oceânico


 Placas continentais: tipos encontrados sob os continentes.
 Placas oceânicas e continentais: tipos encontrados tanto sob os continentes como
também no assoalho oceânico

2.6. Limites divergências e convergentes das placas

2.6.1. Limites divergentes

Nos limites divergentes, duas placas afastam-se uma da outra sendo o espaço produzido por
este afastamento preenchido com novo material crostal, de origem magmática. A origem de
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novos limites divergentes é por alguns vista como estando associada com os chamados pontos
quentes. Nestes locais, células de convecção de grande dimensão transportam grandes
quantidades de material astenosférico quente até próximo da superfície e pensa-se que a sua
energia cinética poderá ser suficiente para produzir a fracturação da litosfera.

Na litosfera oceânica, os limites divergentes são típicos da crista meso-oceânica, incluindo a


crista meso-atlântica e a crista do Pacífico oriental; na litosfera continental estão tipificados
pelas zonas de vale de rift como o Grande Vale do Rift da África Oriental. Os limites
divergentes podem criar zonas de falhamento maciço no sistema de cristas oceânicas. As
cristas dispostas paralelamente ao eixo de rift encontram-se situadas a maior profundidade e
mais afastadas do eixo, quanto mais antigas forem (devido em parte à contração térmica e à
subsidência).

Foi nas cristas meso-oceânicas que se encontrou uma das evidências chave que forçou a
aceitação da hipótese de expansão dos fundos oceânicos. Levantamentos aeromagnéticos
(medições do campo magnético terrestre a partir de um avião), mostraram um padrão de
inversões magnéticas em ambos lados das cristas e simétricas em relação aos eixos destas. O
padrão era demasiado regular para ser apenas uma coincidência, uma vez que as faixas de
cada um dos lados das cristas tinham larguras idênticas. A alternância de polaridades tem
correspondência direta com as inversões dos pólos magnéticos da Terra.

Há pelo menos uma placa que não está associada a qualquer limite divergente, a Placa das
Caraíbas. Julga-se que terá tido origem numa crista sob o Oceano Pacífico, entretanto
desaparecida, e mantém-se ainda assim em movimento, segundo medições feitas com GPS. A
complexidade tectónica desta região continua a ser objecto de estudo.

2.6.1. Limites convergentes

A natureza de um limite convergente depende do tipo de litosfera que constitui as placas em


presença. Quando a colisão ocorre entre uma densa placa oceânica e uma placa continental de
menor densidade, geralmente a placa oceânica mergulha sob a placa continental, formando
uma da zona de subducção. À superfície, a expressão topográfica deste tipo de colisão é
muitas vezes uma fossa, no lado oceânico e uma cadeia montanhosa do lado continental. Um
exemplo deste tipo de colisão entre placas é a área ao longo da costa ocidental da América do
Sul onde a Placa de Nazca, oceânica, mergulha sob a Placa Sul-americana, continental. À

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medida que a placa subductada mergulha no manto, a sua temperatura aumenta provocando a
libertação dos compostos voláteis presentes (sobretudo vapor de água). À medida que esta
água atravessa o manto da placa sobrejacente, a temperatura de fusão desta baixa, resultando
na formação de magma com grande quantidade de gases dissolvidos. Este magma pode
chegar à superfície na forma de erupções vulcânicas, formando longas cadeias de vulcões para
lá da plataforma continental e paralelamente a ela.

Onde a colisão se dá entre duas placas continentais, ou elas se fragmentam e se comprimem


mutuamente ou uma mergulha sob a outra ou (potencialmente) sobrepõe-se à outra. O efeito
mais dramático deste tipo de limite pode ser visto na margem norte da placa Indiana. Parte
desta placa está a ser empurrada por baixo da placa euro-asiática, provocando o levantamento
desta última, tendo já dado origem à formação dos Himalaias e do planalto do Tibete. Causou
ainda a deformação de partes do continente asiático a este e oeste da zona de colisão.

Quando há convergência de duas placas de crosta oceânica, tipicamente ocorre a formação de


um arco insular, à medida que uma placa mergulha sob a outra. O arco é formado a partir de
vulcões que eruptam através da placa sobrejacente à medida que se dá a fusão da placa
mergulhante.

 Continente – continente

Neste tipo de limite ocorre a colisão entre duas porções de crusta continental. Como ambas
placas possuem baixa densidade não existe propriamente subducção (ou é mínima), juntando-
se as duas placas que se dobram e deformam, ocorrendo invariavelmente orogenia. À
semelhança dos limites oceano-continente, todas as associações vulcânicas e plutónicas são
possíveis, embora exista uma predominância de rochas graníticas. É este o processo que está
na origem dos Himalaias, resultando da colisão das placas indiana e euroasiática.

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 Oceano – oceano

Quando há convergência envolvendo litosferas oceânicas, a mais antiga e, portanto, a mais


fria, será mais densa, e por isso mergulhará sob a mais recente. Este processo é denominado
subducção. Mas o que acontece com a litosfera oceânica que sofre a subducção? Ela será
destruída. Por isso que este limite também é conhecido por limites destrutivos.

A placa, ao mergulhar, está sujeita a uma maior temperatura e pressão; em determinada


profundidade, ocorrerá a sua fusão. O material fundido, menos denso, tenderá a subir pelas
fendas e fracturas da litosfera oceânica, formando ilhas vulcânicas.

Exemplos: diversas ilhas do Pacífico, incluindo o Japão, ilhas do Índico e do Oceano


Atlântico, no mar do Caribe. Estas ilhas formam arcos, sendo, por isso, conhecidas como
arcos de ilhas vulcânicas, e são perpendiculares à direcção de movimentação das placas. Na
colisão de placas oceânicas, além da formação dos arcos de ilhas vulcânicas, formam-se
outras importantes feições morfológicas: as fossas tectónicas ou oceânicas, que são
depressões profundas situadas sobre a zona de subducção.

As actividades geológicas mais marcantes consistem em vulcanismo e abalos sísmicos rasos,


intermediários e profundos em função do atrito causado pela subducção em diferentes
profundidades.

 Oceano – continente

Quando uma placa oceânica se choca com uma placa continental, ocorre também a
subducção. Só que neste caso, temos dois tipos de placas: uma oceânica e a outra continental.
Qual é mesmo a litosfera mais densa: a oceânica ou a continental Então, qual litosfera vai
mergulhar sob a outra Se você respondeu que a litosfera oceânica é a mais densa por ter

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composição basáltica, acertou. Este processo é o mesmo que ocorre na convergência de
oceano-oceano, denominado de subducção. Por outro lado, fatias da litosfera oceânica podem
ser empurradas por sobre a litosfera continental. Este processo é denominado obdução.
Portanto, subducção e obdução são processos distintos.

Da mesma forma que na situação oceano-oceano, a placa que sofre subducção será fundida a
certa profundidade. O material fundido, menos denso, tenderá a subir pelas fendas e fracturas
da litosfera continental. Parte deste material cará aprisionado no interior da Terra em processo
denominado de plutonismo. A outra parte chegará à superfície, em processo chamado
vulcanismo

2.7. Principais placas tectónicas

O planeta Terra está dividido em 52 placas tectónicas, sendo 14 principais e 38 menores.


Como exemplos de placas principais, podemos citar a Placa Sul-Americana, a Placa do
Pacífico e a Placa Australiana. As menores podem ser exemplificadas pela Placa do Ande do
Norte, Placa da Carolina e Placa das Marianas. a seguir as características de algumas das
principais placas tectónicas que formam nosso planeta:

Placa Localização
Abrange a América do Sul e estende-se até a Dorsal Mesoatlântica, faz limite
Placa Sul- divergente com a Placa Africana; ao sul, faz limite com a Placa Antártica e
Americana com a Placa Scotia; a oeste, faz limite convergente com a Placa de Nazca; e
ao norte, limita-se com a Placa Caribenha.
Placa de Localiza-se à esquerda da Placa Sul-Americana. O choque entre essas duas
Nazca placas formou a Cordilheira dos Andes.
Placa do Abrange boa parte do Oceano Pacífico, limita-se ao norte com a Placa do

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Pacífico Explorador, com a Placa Juan de Fuca e com a Placa de Gorda. Seu limite
com a Placa Norte-Americana resultou na falha de San Andres.
Placa Euro- Abrange parte da Eurásia e limita-se com a Placa Africana e a Placa da Índia.
Asiática Separa-se da Placa Norte-Americana pela Dorsal Mesoatlântica."

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3. CONCLUSÃO

Finde o presente trabalho conclui-se que a teoria da tectónica de placas litosféricas surgiu a
partir da observação de dois fenómenos geológicos distintos: a deriva continental, identificada
no início do século XX e a expansão dos fundos oceânicos, detectada pela primeira vez na
década de 1960, conclui-se também que os movimentos das placas são responsáveis pela
alteração da face planeta e quando os seus limites são divergentes, duas placas afastam-se
uma da outra e originam a formação de uma terceira e quando os seus limites são
convergentes, duas placas chocam e fundem-se, provocando aumento de pressão e
temperatura, o que forma magma.

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SILVA, João Carlos; et al. (2016). Desafios Vol.2. [S.l.]: ASA. p. 102

Press, Frank; et al. (2003). Understanding Earth Fourth ed. New York: W.H. Freeman and
Company. pp. 31–32. ISBN 0-7167-9617-1

FREITAS, Eduardo de. "Os movimentos das placas tectônicas "; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-movimentos-das-placas-tectonicas.htm.
Acesso em 04 de abril de 2024.

http://rusoares65.pbworks.com/f/1265925563/limite%20destrutivo.jpg

https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tectonica-placas.htm

https://www.portalinsights.com.br/perguntas-frequentes/quais-os-tres-tipos-de-placa

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