5.teoria Da Tectónica Das Placas Litosfericas
5.teoria Da Tectónica Das Placas Litosfericas
5.teoria Da Tectónica Das Placas Litosfericas
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 1
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 10
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2. TEORIA DA TECTÓNICA DAS PLACAS LITOSFERICAS
A teoria da Tectónica de Placas estabelece que o planeta Terra é constituído por uma
camada rochosa superficial rígida, a litosfera, que está dividida em várias porções – as placas
tectónicas ou litosféricas. Assim, uma placa tectónica corresponde a uma porção da
litosfera que contacta com as placas envolventes, através de diferentes tipos de limites
entre elas.
Uma das consequências deste movimento das placas é o próprio movimento dos continentes
que elas comportam, daí resultando, entre outras situações, a formação de cadeias
montanhosas e a abertura ou fecho de mares e oceanos. Por outro lado, ao nível dos limites
entre as diferentes placas regista-se grande actividade sísmica e vulcânica, devido à intensa
deformação das rochas que ali se verifica. Por estes motivos, a forma dos atuais continentes
está em lenta e constante transformação.
O movimento das placas é medido directamente pelo sistema GPS. As placas movem-se
graças à fraqueza relativa da astenosfera. Pensa-se que a fonte da energia necessária para
produzir este movimento seja a dissipação de calor a partir do manto. Imagens tridimensionais
do interior da Terra (tomografia sísmica), mostram a ocorrência de fenómenos de convecção
no manto.
A forma como estes fenómenos de convecção estão relacionados com o movimento das placas
é assunto de estudos em curso bem como de discussão. De alguma forma, esta energia tem de
ser transferida para a litosfera de forma a que as placas se movam. Há essencialmente duas
forças que o podem conseguir: o atrito e a gravidade.
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2.3.1. Atrito
Atrito do manto: é gerado pelas correntes de convecção que são transmitidas através
da astenosfera; o movimento é provocado pelo atrito entre a astenosfera e a litosfera.
Atrito de sucção de fossas: as correntes de convecção locais exercem sobre as placas
uma força de arrasto friccional, dirigida para baixo, em zonas de subducção nas fossas
oceânicas.
2.3.2. Gravidade
Ridge-push: O movimento das placas é causado pela maior elevação das placas nas
cristas meso-oceânicas. A maior elevação é causada pela relativamente baixa
densidade do material quente em ascensão no manto. A verdadeira força produtora de
movimento é esta ascensão e a fonte de energia que a sustenta. No entanto é difícil
explicar a partição dos continentes a partir desta ideia.
Slab pull: o movimento das placas é causado pelo peso das placas frias e densas,
afundando-se nas fossas. Há evidências consideráveis de que ocorre convecção no
manto. A ascensão de materiais nas cristas meso-oceânicas é quase de certeza parte
desta convecção. Alguns modelos mais antigos para a tectónica de placas previam as
placas sendo levadas por células de convecção, como bandas transportadoras. Porém,
hoje em dia, a maior parte dos cientistas acreditam que a astenosfera não é
suficientemente forte para produzir o movimento por fricção. Pensa-se que o arrasto
causado por blocos será a força mais importante aplicada sobre as placas. Modelos
recentes mostram que a sucção nas fossas também tem um papel importante. No
entanto, é de notar que a placa norte-americana, não sofre subducção em parte alguma
e ainda assim move-se.
Atrito lunar: num estudo publicado em Janeiro-Fevereiro de 2006 no boletim da
Geological Society of America, uma equipa de cientistas italianos e americanos
defendem a tese de que uma componente do movimento para oeste das placas
tectónicas é devida ao efeito de maré provocado pela atracção da lua. À medida que a
Terra gira para este, segundo eles, a gravidade da Lua vai a pouco e pouco puxando a
camada superficial da Terra de volta para oeste. Isto poderá também explicar porque é
que Vénus e Marte não têm placas tectónicas, uma vez que Vénus não tem luas e as
luas de Marte são demasiado pequenas para produzirem efeitos de maré sobre Marte.
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2.4. Processos envolvidos
Nosso planeta está em constante movimento, seja na rotação e translação, seja no seu interior.
Os continentes também se movimentam, mesmo que de forma lenta e constante. Essa
movimentação ocorre porque eles estão sobre as placas tectônicas, imensos blocos rochosos
que variam de 100 a 250 quilômetros de espessura.
Essas placas costumam deslizar-se sobre o manto superior nas mais variadas direções
(convergente, divergente e/ou transformante), fazendo com que haja grandes alterações no
relevo terrestre. No geral, a movimentação das placas faz com que os continentes se movam
alguns centímetros por ano, algo imperceptível dada a magnitude dessas áreas.
Quando uma placa se choca com outra de densidade diferente (continental e oceânica), a placa
menos densa (mais leve) tende a afundar, o que chamamos de subducção. A placa mais densa
(mais pesada) se ergue e se sobressai na superfície, formando montanhas, por exemplo. A esse
movimento, damos o nome de obdução.
Nos limites divergentes, duas placas afastam-se uma da outra sendo o espaço produzido por
este afastamento preenchido com novo material crostal, de origem magmática. A origem de
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novos limites divergentes é por alguns vista como estando associada com os chamados pontos
quentes. Nestes locais, células de convecção de grande dimensão transportam grandes
quantidades de material astenosférico quente até próximo da superfície e pensa-se que a sua
energia cinética poderá ser suficiente para produzir a fracturação da litosfera.
Foi nas cristas meso-oceânicas que se encontrou uma das evidências chave que forçou a
aceitação da hipótese de expansão dos fundos oceânicos. Levantamentos aeromagnéticos
(medições do campo magnético terrestre a partir de um avião), mostraram um padrão de
inversões magnéticas em ambos lados das cristas e simétricas em relação aos eixos destas. O
padrão era demasiado regular para ser apenas uma coincidência, uma vez que as faixas de
cada um dos lados das cristas tinham larguras idênticas. A alternância de polaridades tem
correspondência direta com as inversões dos pólos magnéticos da Terra.
Há pelo menos uma placa que não está associada a qualquer limite divergente, a Placa das
Caraíbas. Julga-se que terá tido origem numa crista sob o Oceano Pacífico, entretanto
desaparecida, e mantém-se ainda assim em movimento, segundo medições feitas com GPS. A
complexidade tectónica desta região continua a ser objecto de estudo.
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medida que a placa subductada mergulha no manto, a sua temperatura aumenta provocando a
libertação dos compostos voláteis presentes (sobretudo vapor de água). À medida que esta
água atravessa o manto da placa sobrejacente, a temperatura de fusão desta baixa, resultando
na formação de magma com grande quantidade de gases dissolvidos. Este magma pode
chegar à superfície na forma de erupções vulcânicas, formando longas cadeias de vulcões para
lá da plataforma continental e paralelamente a ela.
Continente – continente
Neste tipo de limite ocorre a colisão entre duas porções de crusta continental. Como ambas
placas possuem baixa densidade não existe propriamente subducção (ou é mínima), juntando-
se as duas placas que se dobram e deformam, ocorrendo invariavelmente orogenia. À
semelhança dos limites oceano-continente, todas as associações vulcânicas e plutónicas são
possíveis, embora exista uma predominância de rochas graníticas. É este o processo que está
na origem dos Himalaias, resultando da colisão das placas indiana e euroasiática.
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Oceano – oceano
Oceano – continente
Quando uma placa oceânica se choca com uma placa continental, ocorre também a
subducção. Só que neste caso, temos dois tipos de placas: uma oceânica e a outra continental.
Qual é mesmo a litosfera mais densa: a oceânica ou a continental Então, qual litosfera vai
mergulhar sob a outra Se você respondeu que a litosfera oceânica é a mais densa por ter
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composição basáltica, acertou. Este processo é o mesmo que ocorre na convergência de
oceano-oceano, denominado de subducção. Por outro lado, fatias da litosfera oceânica podem
ser empurradas por sobre a litosfera continental. Este processo é denominado obdução.
Portanto, subducção e obdução são processos distintos.
Da mesma forma que na situação oceano-oceano, a placa que sofre subducção será fundida a
certa profundidade. O material fundido, menos denso, tenderá a subir pelas fendas e fracturas
da litosfera continental. Parte deste material cará aprisionado no interior da Terra em processo
denominado de plutonismo. A outra parte chegará à superfície, em processo chamado
vulcanismo
Placa Localização
Abrange a América do Sul e estende-se até a Dorsal Mesoatlântica, faz limite
Placa Sul- divergente com a Placa Africana; ao sul, faz limite com a Placa Antártica e
Americana com a Placa Scotia; a oeste, faz limite convergente com a Placa de Nazca; e
ao norte, limita-se com a Placa Caribenha.
Placa de Localiza-se à esquerda da Placa Sul-Americana. O choque entre essas duas
Nazca placas formou a Cordilheira dos Andes.
Placa do Abrange boa parte do Oceano Pacífico, limita-se ao norte com a Placa do
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Pacífico Explorador, com a Placa Juan de Fuca e com a Placa de Gorda. Seu limite
com a Placa Norte-Americana resultou na falha de San Andres.
Placa Euro- Abrange parte da Eurásia e limita-se com a Placa Africana e a Placa da Índia.
Asiática Separa-se da Placa Norte-Americana pela Dorsal Mesoatlântica."
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3. CONCLUSÃO
Finde o presente trabalho conclui-se que a teoria da tectónica de placas litosféricas surgiu a
partir da observação de dois fenómenos geológicos distintos: a deriva continental, identificada
no início do século XX e a expansão dos fundos oceânicos, detectada pela primeira vez na
década de 1960, conclui-se também que os movimentos das placas são responsáveis pela
alteração da face planeta e quando os seus limites são divergentes, duas placas afastam-se
uma da outra e originam a formação de uma terceira e quando os seus limites são
convergentes, duas placas chocam e fundem-se, provocando aumento de pressão e
temperatura, o que forma magma.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, João Carlos; et al. (2016). Desafios Vol.2. [S.l.]: ASA. p. 102
Press, Frank; et al. (2003). Understanding Earth Fourth ed. New York: W.H. Freeman and
Company. pp. 31–32. ISBN 0-7167-9617-1
FREITAS, Eduardo de. "Os movimentos das placas tectônicas "; Brasil Escola. Disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-movimentos-das-placas-tectonicas.htm.
Acesso em 04 de abril de 2024.
http://rusoares65.pbworks.com/f/1265925563/limite%20destrutivo.jpg
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tectonica-placas.htm
https://www.portalinsights.com.br/perguntas-frequentes/quais-os-tres-tipos-de-placa
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