Autoimagem Corporal e Comportamento Alimentar
Autoimagem Corporal e Comportamento Alimentar
Autoimagem Corporal e Comportamento Alimentar
A AUTO-IMAGEM CORPORAL
E O COMPORTAMENTO ALIMENTAR
Belo Horizonte
2008
2
A AUTO-IMAGEM CORPORAL
E O COMPORTAMENTO ALIMENTAR
FACULDADE DE MEDICINA
Fernando Pessoa.
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela vida, por me ouvir, aceitar, por me permitir escolher meus próprios
caminhos e por me abrir bondosamente para seguir em direções diferentes;
Aos meus pais, Vagner e Ruth, grandes referências de seres humanos; aos meus
amados companheiros de caminhada, Roberto e Gabriel, ao Bernardo, ao meu
melhor amigo “Tetéo” e à toda minha família, pela paciência, compreensão e
carinho;
Fernando Pessoa
DEDICATÓRIA
RESUMO
ABSTRACT
Objective: this study aim was to verify the body image status, body size perception
and eating behaviours among female adolescents from Belo Horizonte, MG, Brazil.
Methodology: descriptive cross-sectional study with a sample of 705 girls (14 to 18 years
old) attending the first high school year. Ten schools participated and were selected with a
random and stratified sort, regarding public and private education and the regions of the city.
The anthropometric measurements were obtained according to standardized procedures and
regarding the CDC´s (2000) cut-offs to BMI-age index. The body image status, body shape
dissatisfaction (BSQ+) and the eating behaviours and symptoms associated to anorexia
(EAT+) and bulimia (BITE+) were evaluated through the Body Shape Questionnaire (BSQ-
34), Body Figure Silhouettes (BFS), Eating Attitudes Test (EAT-26) and Bulimic Investigatory
Test Edinburgh (BITE), in their Brazilian versions. The girls also answered a self-reported
and anonymous instrument elaborated specifically for the study, with questions about family
history of eating disorders, physical activities practice, food habits and licit/illicit drugs
consumption, to verify their association with body shape dissatisfaction or symptoms of
anorexia and bulimia. Results: among the students, that had a 15,4 year age mean
(SD±0,75 years), 27,2% were BSQ+ (with body dissatisfaction/moderate and high body
image alteration scores). Only 30,2% of the sample had an adequate body size perception
according to the BFS and researcher opinion and 62,7% had the ideal of a thinner body. The
major part (81,7%) was classified as normal, 5,9% as low weight and 12,4% as overweight-
obese, but 82,5% wanted to modify their weight. Girls with low body weight were protected
from body dissatisfaction (OR=0,08; [CI 0,01–0,61]) when compared to the normal ones;
20% of all the sample were EAT+ and 6,4% were BITE+, with other 12,4% with subclinical
trend for bulimia. BSQ+, EAT+ and BITE+ were significantly associated with nutritional
status, BMI, body fat, number of meals per day and breakfast omission. EAT+ and BSQ+
were also associated to family history of eating disorders. Multiple logistic regression showed
breakfast omission (OR = 6,55; 5,27 and 3,37; p<0,008; CI=95%) and being overweight (OR
= 3,54; 2,12 and 4,92, p<0,001; CI=95%) as the strongest independent risk factors for BSQ+,
EAT+ and BITE+. Only 22,1% of the sample was not classified as sedentary (less than 20
minutes, 3-times a week physical activities) and 36,7% had a high body fat level (>25% body
fat). The majority of the girls (83,8%) had already tried alcoholic beverages and 25,4%
reported tobacco life use. Marijuana life use was reported from 6,1%, solvents from 6,5%
and cocaine from 1,1% of the adolescents. It was shown association between EAT+ and
BSQ+ and physical activities practice. Regarding the drugs consumption, no associations
were found, with an exception for BITE+ and smoking from 10 to 30 cigarettes on the last
month. Conclusions: the high prevalences of body dissatisfaction, inadequate body size
perception and symptoms of eating disorders in adolescents from Belo Horizonte, with other
literature data, alert to the cultural idealization about appearance, with thin bodies associated
to beauty and success and to the importance of stimulating an acceptable body perception
and image, with some discussions about nowadays values. The study also evaluated other
factors witch also deserve attention, as the high prevalences of drugs life use, weight excess,
high body fat levels and sedentary lifestyle.
9
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS............................................................................................................................ 4
DEDICATÓRIA...................................................................................................................................... 6
RESUMO............................................................................................................................................... 7
ABSTRACT........................................................................................................................................... 8
SUMÁRIO.............................................................................................................................................. 9
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES ............................................................................................................... 12
GRÁFICOS.......................................................................................................................................... 14
FIGURAS ............................................................................................................................................ 14
LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SÍMBOLOS. ...................................................................... 15
1. INTRODUÇÃO GERAL .................................................................................................................. 16
2. REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................................................... 18
2.1. ADOLESCÊNCIA: CONCEITUAÇÃO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO. ................. 18
2.1.1. A importância da antropometria ........................................................................................ 19
2.1.2. Modificações nos padrões alimentares e de atividade física ............................................ 19
2.1.3. A obesidade na infância e adolescência e suas implicações ........................................... 20
2.2. IMAGEM CORPORAL: CONCEITO E DEFINIÇÃO.................................................................. 22
2.2.1. O papel da auto-imagem na infância e adolescência ....................................................... 22
2.2.2. A insatisfação corporal dentre as mulheres ...................................................................... 24
2.2.3. Influências da cultura, mídia e indústria da beleza. .......................................................... 25
2.2.4. O papel dos familiares e amigos ....................................................................................... 27
2.2.5. Instrumentos de avaliação da auto-imagem corporal ....................................................... 27
2.3. DISTORÇÕES NA IMAGEM CORPORAL E OS TRANSTORNOS ALIMENTARES ............... 29
2.3.1. Anorexia e Bulimia Nervosa – Breve Caracterização ....................................................... 30
2.3.2. Outros aspectos relacionados à ocorrência de transtornos alimentares .......................... 31
2.3.3. Instrumentos de avaliação dos transtornos alimentares................................................... 33
2.3.4. Ocorrência de alterações na auto-imagem e transtornos alimentares no
Brasil e no mundo........................................................................................................................ 34
2.4. OS TRANSTORNOS ALIMENTARES, A INSATISFAÇÃO CORPORAL E
O CONSUMO DE DROGAS............................................................................................................. 37
2.4.1. Motivações e iniciação ao consumo de drogas na adolescência ..................................... 37
2.4.2. Consumo de drogas no Brasil e no mundo ....................................................................... 39
3. OBJETIVOS .................................................................................................................................... 41
3.1. OBJETIVO GERAL................................................................................................................... 41
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: ................................................................................................... 41
4. CASUÍSTICA E MÉTODOS............................................................................................................ 42
4.1. DELINEAMENTO DO ESTUDO ............................................................................................... 42
4.2. POPULAÇÃO DE ESTUDO: CARACTERÍSTICAS E DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO.......... 42
4.3. AMOSTRAGEM - PROCESSO E CÁLCULO DA AMOSTRA.................................................. 43
4.3.1. Desenho Amostral ............................................................................................................. 43
4.3.2. Cálculo Amostral, Sorteio e Randomização...................................................................... 43
4.4. PROJETO PILOTO - Teste de instrumentos e procedimentos................................................ 46
4.5. ORGANIZAÇÃO DA COLETA DE DADOS.............................................................................. 47
4.5.1. Treinamento da Equipe ..................................................................................................... 47
4.5.2. Sensibilização das Escolas e Alunos ................................................................................ 47
10
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES
ARTIGO I
Tabela 1 - Características da amostra de adolescentes do primeiro ano do 83
ensino médio (BH, 2007).
Tabela 2: Caracterização antropométrica das adolescentes do primeiro ano do 84
ensino médio (BH, 2007).
Tabela 3: Participação das adolescentes em atividades físicas em ambiente 85
escolar e extra-escolar (BH, 2007).
ARTIGO II
Tabela 1: Resultados do Teste BSQ para os diferentes níveis de alteração na 99
imagem corporal dentre as adolescentes (BH, 2007).
Tabela 2: Percepção corporal e ideal de corpo dentre as adolescentes (BH, 100
2007).
Tabela 3: Associação entre o desejo de modificar o peso, a percepção 101
corporal e a idade da menarca com o resultado do BSQ (BH, 2007).
101
Tabela 4: Associação entre o percentual de gordura e o índice de massa
corporal e os resultado do teste BSQ (BH, 2007).
Tabela 5: Associação entre prática e gosto por atividades físicas, hábitos 102
alimentares e resultado do teste BSQ na amostra estudada (BH, 2007).
Tabela 7: Modelo final de regressão logística binária tendo como variável 104
resposta a insatisfação com a imagem ou “BSQ+” (BH, 2007).
ARTIGO III
Tabela 1: Características da amostra de adolescentes do primeiro ano do 119
ensino médio (BH, 2007).
Tabela 2: Descrição dos resultados dos testes EAT e BITE (BH, 2007). 120
Tabela 3: Classificação da amostra de acordo com os resultados dos testes 120
EAT e BITE (BH, 2007).
13
GRÁFICOS
ARTIGO I
Gráfico 1: Estado Nutricional das adolescentes avaliadas segundo CDC 84
(2000) - BH, 2007.
FIGURAS
CASUÍSTICA E MÉTODOS
Figura 1: Distribuição geográfica das escolas sorteadas de acordo com as 45
regionais da cidade de Belo Horizonte.
15
1. INTRODUÇÃO GERAL
2. REVISÃO DE LITERATURA
ao esperado pode apresentar uma tendência genética a ser magro ou, mais
gravemente, deficiências nutricionais que comprometam seu desenvolvimento físico
(GUEDES; GUEDES, 1997).
No país, a prevalência de obesidade entre jovens aumentou em cerca de 9%
das décadas de 70 a 90 (WANG; MONTEIRO; POPKIN, 2002). Além de aumentar a
probabilidade de ser um adulto obeso, o adolescente pode desenvolver com maior
facilidade doenças crônico-degenerativas como as dislipidemias, diabetes,
hipertensão arterial, além de problemas relacionados a auto-estima e
relacionamentos interpessoais.
A obesidade trás, também, conseqüências psicológicas e sociais. Há relações
significativas com as preocupações relativas ao peso e a insatisfação corporal
(RODIN; SILBERSTEIN; STRIEGEL-MOORE, 1985; STRIEGEL-MOORE et al.,
2000; ROBINSON et al., 2001; FONSECA; MATOS, 2005). Crianças e adolescentes
com excesso de peso possuem uma pior imagem corporal e auto-estima quando
comparados com aqueles de peso normal (STICE; NEMEROFF; SHAW, 1996;
TIGGEMANN, 1994; DAVINSON; BIRCH, 2001).
De acordo com MORGAN, VECCHIATTI & NEGRAO (2002), a dieta é o
comportamento que geralmente antecede a instalação de um transtorno alimentar.
Adolescentes com excesso de peso associado à baixa auto-estima podem se
preocupar mais com a forma corporal e realizar, com intuito de melhorar sua imagem
e satisfação corporal, dietas orientadas ou não (HOLSEN; KRAFT; ROYSAMB,
2001; NEUMARK-SZTAINER et al., 2006). Outros estudos, caso-controle,
destacaram como principais fatores de risco para os transtornos alimentares o
desenvolvimento da obesidade e a realização de dieta calórica restritiva (FAIRBURN
et al., 1998; 1999). Assim, a relação entre a ocorrência dos transtornos alimentares e
a obesidade pode ser mediada pela maior tendência dos obesos a realizar dietas
(COOPER, 1995). Além disso, pode ser aumentado o número de brincadeiras e
piadas relacionadas ao excesso de peso, exercendo ainda maior pressão cultural
para a magreza dentre os indivíduos obesos (STICE; AGRAS; HAMMER, 1995).
22
3. OBJETIVOS
4. CASUÍSTICA E MÉTODOS
Para facilitar a condução do sorteio das escolas e a coleta dos dados, foram
excluídas as instituições com menos de 100 alunas. Restaram 99 escolas, dentre as
quais foram selecionadas aleatoriamente 10% (10 instituições) e mantida a
proporção de escolas e alunos por setor de ensino. Assim, foram selecionadas, ao
final, 4 escolas particulares e 6 públicas. A proporção de alunas matriculados em
cada um destes setores (cerca de 80% encontravam-se matriculados em escolas
públicas e 20% em escolas particulares) justificou a seleção de um número maior de
escolas públicas do que de escolas particulares. Foram também sorteadas
instituições suplentes para substituição, se necessário.
resultado entre cento e onze (111) e cento e quarenta (140) pontos será
indicador de moderada distorção da imagem corporal;
estudo será adotada esta proposta, que também foi a sustentada pelos autores da
validação do teste em Português. Assim sendo, caso o total de escores encontrado
seja maior que 21, o EAT-26 será considerado positivo (EAT+) e será confirmada a
presença de atitudes alimentares patológicas e risco para o desenvolvimento de
anorexia. Caso contrário, a aluna será considerada “EAT - ”.
4.9.2. Orçamento
As despesas relativas ao deslocamento da equipe para a coleta de dados,
bem como as impressões em papel (questionários, cartas e relatórios) e o
empréstimo/compra dos equipamentos foram de responsabilidade da pesquisadora,
que contou com auxílio do fundo de bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de Minas Gerais - FAPEMIG.
59
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1999.
6. APRESENTAÇÃO DA DISSERTAÇÃO
RESUMO
ABSTRACT
The aim of this descriptive cross-sectional study was to verify the nutritional
status and physical activity practices among female adolescents from Belo Horizonte,
MG, Brazil. The sample of 705 girls attending the first high school year came from a
random and stratified sort of 10 different public- and private schools, from different
regions of the city. The anthropometric evaluation (weight, height, body fat level,
waist and hip circumferences) was performed according to the CDC´s (2000) cut-offs
to BMI-age index. The girls answered a self-reported and anonymous instrument
elaborated to evaluate physical activities practice. Sedentary lifestyle was considered
as less than 20 minutes a day, 3 times a week of physical activity. The major part of
the sample (81,7%) was classified as normal weight, 5,9% as thin and 12.4% as risk
of overweight/obesity. Besides, 36,7% had a high body fat level and 77,9% were
classified as sedentary. Both body fat and BMI were inversely correlated to
menarche’s age (p<0,001). These results of high prevalence of overweight, body fat
excess and sedentary lifestyle, combined with others from different Brazilian regions,
alert to the importance of stimulating physical activity practice and a healthier lifestyle
among female adolescents.
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS
A amostra foi composta por 705 estudantes de 14 a 18 anos matriculadas em
10 diferentes escolas; sendo 69,2% públicas e 30,8%, particulares.
Aproximadamente a metade das alunas (48,7%) estudava no turno da manhã e
41,3% no turno da tarde (Tabela 1). Quanto à idade da menarca, verificou-se uma
mediana de 12 anos (mínimo 9,0 e máximo 16,0 anos), sendo que 7,4% não
souberam responder ou ainda não haviam apresentado.
Risco de
Sobrepeso Obesidade Baixo Peso
4,1% 5,9%
8,3%
Eutrofia
81,7%
Foi encontrada uma fraca correlação inversa entre estes dois parâmetros
(coeficiente = -0,222; p <0,001). O mesmo aconteceu com a idade da menarca e o
IMC (coeficiente = -0,220; p <0,001).
Dentre as estudantes, a maioria (72,7%) relatou gostar de atividades físicas
(Tabela 3). Dentre as que justificaram não gostar de atividades, as razões mais
citadas foram a preguiça (44,2%) e o cansaço (21,4%). Neste mesmo universo,
63,3% relataram participar das aulas de educação física duas ou mais vezes por
semana. Uma porcentagem menor (42,1%) relatou praticar exercícios aeróbicos na
mesma freqüência.
DISCUSSÃO
A análise do IMC deve ser feita cuidadosamente, pois este índice não permite
a distinção entre massa de gordura e massa magra. Um excesso de peso
apresentado pode estar relacionado tanto a uma maior quantidade de músculo
quanto de gordura. Dessa forma, a utilização de outros indicadores, como as pregas
cutâneas ou a bioimpedância é muito útil, na medida que permite interpretar
corretamente a composição corporal dos indivíduos16.
Estudantes do Rio de Janeiro apresentaram um perfil semelhante ao da
amostra de BH: a média de altura foi de 163,6cm (DP = 6,6cm), a média de peso foi
de 55,8kg (DP = 8,6kg), e a média de IMC de 20,8kg/m2 (DP = 2,5kg/m2)17.
85
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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influência sobre a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares adolescentes
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90
29. HALLAL, P.C.; BERTOLDI, A.D.; GONÇALVES, H.; VICTORA, C.G. Prevalência
de sedentarismo e fatores associados em adolescentes de 10-12 anos de idade.
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late adolescence. European Journal of applied Physiology and Occupational
Physiology, 1984;52:431-6.
91
RESUMO
ABSTRACT
This study’s objective was to verify the body image status and body size
perception among female adolescents in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil.
The proportional sample of 705 girls attending the first high school year was stratified
according the schools´ socio-geographic regions and public/private classification. The
body image and body satisfaction (BSQ-) were evaluated through the Brazilian
version of the “Body Shape Questionnaire” (BSQ-34) and the perception through the
“Body Figure Silhouettes” (BFS). The anthropometric measurements obtained
(weight, height, body fat) were compared to the CDC´s (2000) BMI-age cut-offs for
adolescents. The prevalence rate for BSQ+ (body dissatisfaction or moderate and
high body image alteration scores) was 27,2%. Only 30,2% of the sample had an
adequate body size perception according to the BFS and 62,7% had the ideal of a
thinner body. The major part (81,7%) was classified as normal, but 82,5% wanted to
modify their weight. BSQ+ was significantly associated with inadequate body size
perception, menarche’s age, BMI, and other variables. Multiple logistic regression
showed that thin girls are protected from body dissatisfaction (OR=0,08; [CI 0,01–
0,61]) when compared to the normal ones. The results, in addition to other literature
data, alert to nowadays increased value of thinness and to the importance of
programs and discussions to improve body shape satisfaction.
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E METODOS
RESULTADOS
Aspecto Avaliado
Alteração na Imagem Corporal (n=702)* Freqüência %
Ausente 346 49,3
Leve 165 23,5
Moderada 129 18,4
Grave 62 8,8
Satisfação Corporal (n=702)*
BSQ - (Satisfeitas) 511 72,8
BSQ + (Insatisfeitas) 191 27,2
* Três adolescentes não completaram o teste BSQ.
98
Aspecto Avaliado
Correspondência da percepção (n=703)* Freqüência %
Percepção: tamanho subestimado pela aluna 60 8,7
Percepção: igual à da pesquisadora 209 30,2
Percepção: tamanho superestimado pela aluna 424 61,2
†
Ideal de corpo versus corpo atual (n=703)*
Ideal de corpo mais gordo que o atual 134 19,1
Igualdade entre o corpo atual e desejado 128 18,2
Ideal de corpo mais magro que o atual 441 62,7
* Duas adolescentes não completaram o teste BFS.
†
Aspecto avaliado mediante a comparação do corpo da aluna percebido por si própria e
pela pesquisadora.
A maioria das estudantes (62,7%) desejava ter um corpo mais magro que o
atual e um grande número superestimou o tamanho do corpo (61,2%). Verificou-se,
na avaliação do estado nutricional das estudantes, que 81,7% apresentavam-se
eutróficas, 5,9% com magreza e 12,4% com excesso de peso de acordo com o CDC
(2000). Quando questionadas diretamente a respeito, a maioria (82,5%) relatou
desejo de modificar o peso, sendo que a média daquelas que desejavam perder foi
de 6kg e daquelas que desejavam ganhar foi de 4,3kg.
Resultado Parâmetros
do BSQ avaliados * N Média Mediana Mín. Máx. DP
Satisfeitos percentual de gordura 508 22,1 21,9 5,3 44,1 5,7
2
(BSQ-) IMC (kg/m ) 508 20,1 19,6 14,2 34,3 2,8
Insatisfeitos percentual de gordura 185 27,8 26,9 6,8 49,4 6,4
2
(BSQ+) IMC (kg/m ) 185 23,5 22,5 15,9 42,7 4,2
Tabela 5: Associação entre prática e gosto por atividades físicas, hábitos alimentares e
resultado do teste BSQ na amostra estudada (BH, 2007).
Resultado do Teste BSQ Valor-p
Variáveis Satisfeito Insatisfeito
(BSQ-) (BSQ+)
Freqüência em dias por semana de participação nas
aulas de educação física (n=703).
Média 1,6 1,5
Mediana 2,0 2,0
Desvio-padrão 0,7 0,7 0,022*
Mínimo 0,0 0,0
Máximo 5,0 4,0
Gosto pela prática de atividades físicas (n=703).
sim 380 (74,8%) 128 (25,2%)
0,044†
não 129 (67,2%) 63 (32,8%)
Freqüência de realização do desjejum (n=703).
nunca 11 (40,7%) 16 (59,3%)
raramente 66 (71,7%) 26 (28,3%)
às vezes 117 (68,0%) 55 (32,0%) <0,001†
freqüentemente 84 (68,3%) 39 (31,7%)
sempre 231 (80,8%) 55 (19,2%)
Número de refeições por dia (n=690).
Média 3,8 3,5
Mediana 4,0 3,0
Desvio-padrão 1,2 1,2 0,001 *
Mínimo 1,0 1,0
Máximo 7,0 6,0
* Teste de Mann-Whitney
†
Teste Qui-quadrado de Pearson
101
Tabela 7: Modelo final de regressão logística binária* tendo como variável resposta a
insatisfação com a imagem ou “BSQ+” (BH, 2007).
IC 95%
†
Variáveis Valor-p* OR L (-) L(+)†
Classificação da escola
Pública 1
Particular 0,005 1,87 1,21 2,88
Freqüência de realização do desjejum
nunca 0,008 3,73 1,40 9,91
raramente 0,436 1,29 0,68 2,43
às vezes 0,266 1,35 0,79 2,30
freqüentemente 0,044 1,75 1,01 3,03
Sempre (referência) 1,00
Número de refeições por dia
(a cada 1 refeição a menos) 0,005 1,29 1,08 1,55
Deseja modificar seu peso?
Não (referência) 1
Sim <0,001 39,50 5,42 287,82
Familiar com distúrbio alimentar
Não (referência) 1
Sim 0,029 2,16 1,08 4,30
Estado nutricional
Eutrófico (referência) 1
Baixo peso 0,015 0,08 0,01 0,61
Sobrepeso <0,001 4,92 2,67 9,07
Obeso <0,001 6,85 2,95 15,88
* Ajuste do modelo (Estatística de Hosmer & Lemeshow ) – valor-p = 0,644.
†
L(-)” e “L(+)” = limites inferior e superior para o Intervalo de Confiança (IC).
Adolescentes que desejam modificar o peso têm quase 40 vezes mais chance
de insatisfação. Ainda, as estudantes com história familiar de distúrbio alimentar têm
2,16 vezes mais chance de estarem insatisfeitas de acordo com o teste BSQ, sendo
que essa chance pode variar entre 1,1 e 4,3. Por fim, adolescentes com baixo peso
estão protegidas da insatisfação corporal de acordo com teste BSQ (OR=0,08) se
comparadas às adolescentes eutróficas. Já as adolescentes com sobrepeso
possuem quase 5 vezes mais chance de estarem insatisfeitas se comparadas às
eutróficas e para aquelas com obesidade essa chance passa para 6,85.
103
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ARTMED, 2003. 2ª ed.
RESUMO
ABSTRACT
This study’s objective was to identify the prevalence of anorexia (EAT+) and
bulimia (BITE+) symptoms among female adolescents in Belo Horizonte, Minas
Gerais State, Brazil. The proportional sample of 705 girls attending the first high
school year was stratified according the schools´ socio-geographic regions and
public/private school classification. The “Eating Attitudes Test” (EAT-26) and “Bulimic
Investigatory Test of Edinburgh” (BITE) were applied to identify anorexia (EAT+) and
bulimia (BITE+) symptoms. The anthropometric measurements were obtained
according to standardized procedures and compared to the CDC´s (2000) BMI-age
cut-offs for adolescents. It was shown that 81,7% had normal weight, 20% were
EAT+ and 6,4% were BITE+, with other 12,4% sub clinical symptoms for bulimia. A
statistically significant association was found between EAT+/BITE+ and the
nutritional status, BMI, body fat, number of meals per day and breakfast omission.
EAT+ was also associated to family eating disorder report. Multiple logistic
regression showed breakfast omission as the strongest independent risk factor for
EAT+ and BITE+ (OR = 6,55 and 5,27; p<0.001; CI=95%), followed by being
overweight (OR = 3,54 and 2,12, p<0,001, CI=95%). Adolescents in Belo Horizonte
show EAT+ rates similar to those observed in other Brazilian regions, but higher
BITE+ levels.
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS
Tabela 2: Descrição dos resultados dos testes EAT e BITE (BH, 2007).
Tabela 3: Classificação da amostra de acordo com os resultados dos testes EAT e BITE (BH,
2007).
Teste Freqüência %
EAT – anorexia (n=704)
EAT - (ausência de sintomas) 563 80,0
EAT + (presença de sintomas) 141 20,0
BITE - Escala sintomática para Bulimia (n=699)
ausente 404 57,8
incomum 161 23,0
subclinica 89 12,7
bulimia 45 6,4
BITE – Escala de gravidade para Bulimia (n=689)
Não significativa 562 81,6
Clinica 103 14,9
Alta gravidade 24 3,5
gordura e o Índice de Massa Corporal (Tabela 5): seus valores são menores dentre
os EAT- e BITE- e maiores dentre os EAT+ e BITE+.
Tabela 6: Modelo final de regressão logística binária*, tendo como variável resposta
sintomas de anorexia (EAT+) ou bulimia (BITE +) - BH, 2007.
EAT + BITE +
IC 95% IC 95%
Variáveis p OR L (-)** L (+)** p OR L(-)** L(+) **
Freqüência do
desjejum
nunca 0,000 6,55 2,69 15,92 0,000 5,27 2,08 13,34
raramente 0,151 1,58 0,85 2,94 0,069 1,61 0,96 2,68
às vezes 0,953 1,02 0,58 1,77 0,003 1,88 1,24 2,86
freqüentemente 0,069 1,69 0,96 2,98 0,000 2,35 1,48 3,74
Sempre (refer.) 1,00 1,00
Estado nutricional
Eutrófico (refer.) 1,00 1,00
Baixo peso 0,115 0,37 0,11 1,27 0,000 0,12 0,04 0,36
Sobrepeso 0,000 3,54 1,94 6,44 0,011 2,12 1,19 3,79
Obeso 0,120 2,00 0,83 4,82 0,035 2,57 1,07 6,16
História familiar
Não (referência) 1,00
Sim 0,006 2,56 1,31 4,99 - - - -
*Ajuste do modelo (Estatística de Hosmer & Lemeshow ): valor-p = 0,816.
†
“L(-)” e “L(+)” = limite inferior e superior para o Intervalo de Confiança (IC).
120
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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127
RESUMO
ABSTRACT
The aim of this cross-sectional study was to verify the use in life and
consumption of licit and illicit drugs among female adolescents from Belo Horizonte,
MG, Brazil. The sample of 705 girls on the first high school year came from a random
and stratified sort of 10 different public and private schools, from different regions of
the city. The students answered a self-reported and anonymous instrument
elaborated specifically for the study with questions about alcoholic beverages,
cigarettes, marijuana, solvents and cocaine life use and about the frequency of licit
drugs consumption on the last month. Among the 14 to 18 year-old adolescents,
83,8% reported that had already drunk alcoholic beverages and 25,4% reported
tobacco use. Marijuana life use was reported from 6,1%, solvents from 6,5% and
cocaine 1,1% of the sample. Frequent alcohol and tobacco use (from 6 to 19
times/month) were reported from 12,3% and 5,6% of the girls, respectively. The
statistics analysis showed association between alcohol and/or cigarettes (licit drugs)
consumption and other (illicit) drugs. This study has shown similar drug use
prevalence to others in Brazil. It is recommended to create and implement drug use
prevention programs, especially about alcohol and tobacco, regarding their
association with illicit drugs consumption.
INTRODUÇÃO
ser estimulado pelo estilo de vida atual, com aumento dos níveis de ansiedade,
depressão, estresse e baixa auto-estima, além de questões relacionadas à
convivência social e a escola21. Além disso, há fiscalização deficiente e impunidade
no que se refere ao desrespeito às leis que proíbem o estímulo e a venda de
bebidas alcoólicas e cigarros para menores de idade22-23.
Este estudo visou verificar a prevalência de experimentação e consumo de
drogas lícitas e ilícitas dentre as adolescentes de Belo Horizonte, tendo em vista o
período da adolescência e o crescente consumo de drogas pela população feminina.
MATERIAS E MÉTODOS
RESULTADOS
Freqüência de uso
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS
6. CHAVEZ, K.A.P.; O'BRIEN, B.; PILLON, S.C. Drugs use and risk behavior in a
university community. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Nov./Dec. 2005;
13(no.spe2):1194-200.
10. SOUZA, D.P.O.; ARECO, K.N.; SILVEIRA FILHO, D.X. Álcool e alcoolismo entre
adolescentes da rede estadual de ensino de Cuiabá, Mato Grosso. Rev. Saúde
Pública ago. 2005;39(4):585-92.
13. YANG, G.; FAN, L.; TAN, J.; QI, G.; ZHANG, Y.; SAMET, J.M. et al. Smoking in
China: findings of the 1996 National Prevalence Survey. JAMA 1999;282:1247-53.
15. GUIMARAES, J. L.; GODINHO, P.H.; CRUZ, R.; KAPPANN, J.I.; TOSTA
JUNIOR, L.A. Consumo de drogas psicoativas por adolescentes escolares de Assis,
SP. Rev. Saúde Pública. fev. 2004;38(1):130-2.
16. CARLINI, E.A.; GALDURÓZ, J.C.F.; NOTO, A.R.; NAPPO, S.A. (Organizadores).
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Paulo: Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas; 2002.
17. FRAGA, S.; RAMOS, E.; BARROS, H. Uso de tabaco por estudantes
adolescentes portugueses e fatores associados. Rev. Saúde Pública, ago. 2006;
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19. HORTA, B.L.; CALHEIROS, P.; PINHEIRO, R.T.; TOMASI, E.; AMARAL, K.C.
Tabagismo em adolescentes de área urbana na região Sul do Brasil. Rev. Saúde
Pública, abr. 2001;35(2):159-64.
21. CARDENAL, C.A.; ADELL, M.N. Factors associated with problematic alcohol
consumption in schoolchildren. J Adolescent Heath 2000;27:425-33
25. DIMEFF, L.A.; BAER, J.S.; KIVLANHAN, D.R.; MARLATT, G.A. Alcoolismo
entre estudantes universitários: uma abordagem de redução de danos. São
Paulo: Editora Unesp, 2002.
140
27. HORTA, R.L.; HORTA, B.L.; PINHEIRO, R.T.; MORALES, B.; STREY, M.N.
Tabaco, álcool e outras drogas entre adolescentes em Pelotas, Rio Grande do Sul,
Brasil: uma perspectiva de gênero. Cad. Saúde Pública, abr. 2007;23(4):775-83.
28. MARTINS, R.A.; CRUZ, L.A.N.; TEIXEIRA, P.S.; MANZANATO, A.J. Padrão de
consumo de álcool entre estudantes do ensino médio de uma cidade do interior do
estado de São Paulo. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed.
port.) 2008;4(1). Disponível em: <http://pepsic.bvs-psi.org.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762008000100005&lng=pt&nrm= is>.
Acesso em 12 abr 2008.
30. KROEFF, L.R.; MENGUE, S.S.; SCHMIDT, M.I.; DUNCAN, B.B.; FAVARETTO,
A.L.F.; NUCCI, L.B. Correlates of smoking in pregnant women in six Brazilian cities.
Rev Saúde Pública 2004; 38:261-7.
141
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
8. ANEXOS E APÊNDICES
8.1 - Anexos:
8.2 – Apêndices:
APÊNDICE I - Parecer de aprovação da Câmara Departamental/UFMG.
APÊNDICE II - Parecer de aprovação do Projeto – COEP/UFMG.
APÊNDICE III - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para
responsáveis legais e alunas.
144
SUA CASA: Assinale quantos destes eletroeletrônicos ou itens você possui em sua casa. Por exemplo, se em sua casa
encontramos 2 televisões, coloque o número 2 no espaço em frente o item “TV”. Se não houver, escreva zero.
TV - ______ Carro - ________ Máq. Lavar – _______ Vídeo-cassete/ - _______ Banheiros (excluindo
(excluir tanquinho) DVD o de empregada)- ______
Rádio - _____ Aspirador - _______
Geladeira ou Freezer Empregada - _______ Banheiro
Separados - _________ Mensalista de empregada- ________
Na última semana, em quantos dias você fez alguma 0 (1) 1 (2) 2 (3) 3 (4) 4 (5) 5 (6) 6 (7) 7 (8)
atividade física que fez você suar e respirar forte, como
jogar basquete, vôlei, futebol, correr, nadar ou andar
rápido de bicicleta, por no mínimo 20 minutos?
Gosta de realizar atividades físicas, em geral? ( ) Sim (1) ( ) Não (2)
(1)
Em caso negativo, por quê? ( ) Preguiça ( ) Canso-me com facilidade(2) ( ) Medo da violência (3)
(4) (5) (7)
( ) Falta de local apropriado ( ) Falta de tempo ( )Outros (cite): _________________________
Em um dia comum Não assisto Menos de 1h/dia(3) 2h/dia(4) 3h/dia(5) 4h/dia(6) 5 ou mais não sei/não
da semana (dia de nos dias de 1h/dia (2) h/dia(7) tenho
aula), quantas horas semana (1) certeza(9)
de TV você assiste?
Quantas vezes você Nenhum dia (1) 1a2 3a5 6a9 10 a 19 20 a 29 Todos os
bebeu ao menos 1 dose dias(2) dias(3) dias(4) dias(5) dias(6) dias(7)
de bebidas alcoólicas?
Cite 2 alimentos ou bebidas que você mais gosta e que você não gosta, especificando o porquê da escolha (sabor, aparência,
textura, alergias, etc). Por exemplo:
Preferidos Razão da escolha Rejeitados Razão da escolha
Iogurte Sabor (é gostoso) Quiabo Aparência (ruim)
Preferidos Razão da escolha Rejeitados Razão da escolha
Gostaríamos de saber como você vem se sentindo em relação à sua aparência. Por favor, leia cada questão e faça
um círculo apropriado na resposta que mais se adequar, utilizando a legenda abaixo:
1. Nunca
2. Raramente
3. Às vezes
4. Freqüentemente
5. Muito freqüentemente
6. Sempre
Nas últimas quatro semanas:
1. Nunca
2. Raramente
3. Às vezes
4. Freqüentemente
5. Muito freqüentemente
6. Sempre
Continuação...
17. Comer doce, bolos ou outros alimentos ricos em calorias faz você se sentir gorda? 1 2 3 4 5 6
18. Você deixou de participar de eventos sociais (como, por exemplo, festas) por
1 2 3 4 5 6
sentir-se mal em relação ao seu físico?
19. Você se sente excessivamente grande e arredondada? 1 2 3 4 5 6
20. Você já teve vergonha do seu corpo? 1 2 3 4 5 6
21. A preocupação diante do seu físico leva-lhe a fazer dieta? 1 2 3 4 5 6
22. Você se sente mais contente em relação ao seu físico quando de estômago vazio
1 2 3 4 5 6
(por exemplo pela manhã)?
23. Você acha que seu físico atual decorre de uma falta de autocontrole? 1 2 3 4 5 6
24. Você se preocupa que outras pessoas possam estar vendo dobras na sua cintura ou
1 2 3 4 5 6
estômago?
25. Você acha injusto que as outras mulheres sejam mais magras que você? 1 2 3 4 5 6
26. Você já vomitou para se sentir mais magra? 1 2 3 4 5 6
27. Quando acompanhada, você fica preocupada em estar ocupando muito espaço (por
1 2 3 4 5 6
exemplo, sentado num sofá ou no banco de um ônibus)?
28. Você se preocupa com o fato de estarem surgindo dobrinhas em seu corpo? 1 2 3 4 5 6
29. Ver seu reflexo (por exemplo, num espelho ou na vitrine de uma loja) faz você
1 2 3 4 5 6
sentir-se mal em relação ao seu físico?
30. Você belisca áreas de seu corpo para ver o quanto há de gordura? 1 2 3 4 5 6
31. Você evita situações nas quais as pessoas possam ver seu corpo (por exemplo,
1 2 3 4 5 6
vestiários ou banhos de piscina)?
32. Você toma laxantes para se sentir magra? 1 2 3 4 5 6
33. Você fica particularmente consciente do seu físico quando em companhia de outras
1 2 3 4 5 6
pessoas?
34. A preocupação com seu físico faz-lhe sentir que deveria fazer exercícios? 1 2 3 4 5 6
A figura a seguir indica diversas garotas. Cada uma delas possui uma letra gravada em sua camisa.
Use esta figura e as letras indicadas para responder as questões a seguir:
Por favor, escolha uma resposta para as Sempre Muito Freqüente- As Raramente Nunca
questões abaixo: Freqüentemente mente vezes
1. Fico apavorada com a idéia de estar
engordando.
2. Evito comer quando estou com fome.
3. Sinto-me preocupada com os alimentos.
4. Continuar a comer em exagero faz com
que eu sinta que não sou capaz de parar.
5. Corto os meus alimentos em pequenos
pedaços.
6. Presto atenção à quantidade de calorias
dos alimentos que eu como.
7. Evito particularmente alimentos ricos em
carboidratos (ex.: pão, arroz, batatas, etc.).
8. Sinto que os outros gostariam que eu
comesse mais.
9. Vomito depois de comer.
10. Sinto-me extremamente culpada depois
de comer.
11. Preocupo-me com o desejo de ser mais
magra.
12. Penso em queimar calorias a mais
quando me exercito.
13. As pessoas me acham muito magra.
14. Preocupo-me com a idéia de haver
gordura em meu corpo.
15. Demoro mais tempo para fazer minhas
refeições do que as outras pessoas.
16. Evito comer alimentos que contenham
açúcar.
17. Costumo comer alimentos dietéticos.
18. Sinto que os alimentos controlam minha
vida.
19. Demonstro autocontrole diante dos
alimentos.
20. Sinto que os outros me pressionam para
comer.
21. Passo muito tempo pensando em comer.
22. Sinto desconforto após comer doces.
23. Faço regimes para emagrecer.
24. Gosto de sentir meu estômago vazio.
25. Gosto de experimentar novos alimentos
ricos em calorias.
26. Sinto vontade de vomitar após as
refeições.
Por favor,verifique se respondeu a todas as questões - Muito obrigada pela sua contribuição!
150
1. Qual é a sua altura? 11. Você alguma vez teve algum tipo de problema
______________________________________ alimentar? ( ) sim(1) ( ) não(2)
2. Qual é o seu peso atual?
______________________________________ 12. Caso, sim, descreva com detalhes:
3. Qual é o peso máximo que você já apresentou? _____________________________________________
______________________________________ _____________________________________________
4. Qual é o peso mínimo que você já apresentou? _____________________________________________
______________________________________ _____________________________________________
5. Qual é, no seu entender, seu peso ideal? _____________________________________________
______________________________________
______________________________________ 1. Você tem um padrão de alimentação diário regular?
______________________________________ ( ) sim(1) ( ) não(2)
6. Você se sente em relação ao seu peso: 2. Você segue uma dieta rígida?
( ) muito gorda (1) ( ) sim(1) ( ) não(2)
( ) gorda (2)
( ) médio (3) 3. Você se sente fracassando quando quebra sua dieta
( ) abaixo do peso (4) uma vez? ( ) sim(1) ( ) não(2)
( ) muito abaixo do peso (5)
4. Você conta as calorias de tudo o que come, mesmo
7. Você tem períodos menstruais regulares? quando não está de dieta?
( ) sim (1) ( ) não(2) ( ) sim(1) ( ) não(2)
8. Com que freqüência você, em média, faz as 5. Você já jejuou por um dia inteiro?
seguintes refeições? (Circule ou marque um “x” a ( ) sim (1) ( ) não(2)
opção)
6. Se sim, qual a freqüência?
todos 5 dias/ 3 dias/ 1 dia/ nunca ( ) dias alternados(1)
os dias sem. sem. sem. ( ) de vez em quando(2)
café ( ) 2 a 3 vezes/semana(3)
da manhã 1 2 3 4 5
( ) 1 vez por semana(4)
( ) somente 1 vez(5)
almoço 1 2 3 4 5
lanches 1 2 3 4 5
entre refeições nunca de vez em 1x/ 2a3x/ diariamente 2a3x/ 5 ou+
quando sem. sem. dia vezes/dia.
tomar
compri- 0 2 3 4 5 6 7
midos .
9. Você alguma vez teve uma orientação profissional
com a finalidade de fazer regime ou ser orientada tomar 0 2 3 4 5 6 7
diuréticos .
quanto à sua alimentação?
( ) sim(1) ( ) não(2) tomar 0 2 3 4 5 6 7
laxantes .
15. Quando você se sente ansiosa, você tende a 29. Se você come demais, você se sente muito culpada?
comer muito? ( ) sim(1) ( ) não(2) ( ) sim(1) ( ) não(2)
7. Você já comeu grandes quantidades de comida 31. Seus hábitos alimentares são os que você poderia
muito rapidamente (não uma refeição)? considerar normais? ( ) sim(1) ( ) não(2)
( ) sim(1) ( ) não(2)
32. Você se considera alguém que come
18. Você se envergonha de seus hábitos alimentares? compulsivamente? ( ) sim(1) ( ) não(2)
( ) sim(1) ( ) não(2)
19. Você se preocupa com o fato de não ter controle 33. Seu peso flutua mais que 2,5 quilogramas em uma
sobre o quanto você come? semana? ( ) sim(1) ( ) não(2)
( ) sim(1) ( ) não(2)
Escola:________________ BFS:_______
T est e d e No rm alidad e
K ol m og or ov -S m irn ov
E s tatís tic a gl V al or- p
es tatu ra d a es tud ante e m c m ,03 4 65 7 ,06 2
pe s o da e s tu da nte pe la
,06 8 65 7 ,00 0
ba lan ç a ta nita e m kg
pe rc e ntua l d e go rd ur a pe la
,03 6 65 7 ,04 4
ba lan ç a ta nita
C irc un ferê nc ia d a C intur a em
,08 6 65 7 ,00 0
cm
C irc un ferê nc ia d o Q u ad ril em
,11 3 65 7 ,00 0
cm
pe s o da e s tu da nte pe la
,06 7 65 7 ,00 0
ba lan ç a br itâ nia e m k g
pe rc e ntua l d e go rd ur a pe la
,10 0 65 7 ,00 0
ba lan ç a br itâ nia
pe rc e ntua l d e hid ra ta ç ão p ela
,08 8 65 7 ,00 0
ba lan ç a br itâ nia
pr eg a c utân ea b ic iptal em m m ,12 9 65 7 ,00 0
pr eg a c utân ea tr icip ta l em m m ,09 3 65 7 ,00 0
pr eg a c utân ea s u bes c ap ula r
,15 0 65 7 ,00 0
em m m
pr eg a c utân ea s u pra ilíac a em
,10 2 65 7 ,00 0
mm
s om a da s p reg as cu tân eas em
,08 2 65 7 ,00 0
mm
Índ ice de m as sa co rp or al em
,09 3 65 7 ,00 0
k g/m 2
N úm ero to ta l de c ôm od os na
,20 1 65 7 ,00 0
c as a
F r eq üê nc ia s em a na l de
pa rtic ipa çã o n as a ula s d e ,37 6 65 7 ,00 0
ed uc a çã o fís ic a.
F r eq üê nc ia, na ú ltim a s em ana ,
de ve z es q ue par ticip ou d e
,22 8 65 7 ,00 0
ativ ida de fís ica aer ób ic a po r no
m ín im o 2 0 m inu tos .
C om q ua l fr eqü ên cia re aliz a o
,25 1 65 7 ,00 0
c afé d a m an hã
G e ra lm e nte re aliz a q ua ntas
,17 8 65 7 ,00 0
re feiç õe s p or d ia?
154
De acordo com a tabela 1, a grande maioria das estudantes (72,7%) relatou gostar de
realizar atividades físicas; 44,2% das que não gostam alegaram que o principal motivo é a
preguiça. Apesar de 192 garotas relatarem não gostar da prática de atividades físicas em geral,
um número maior (206) opinou acerca das razões que podem contribuir para não se gostar dos
exercícios.
155
De acordo com a Tabela 2, apenas 2,8% das adolescentes mora em barracão na favela
e a mediana de cômodos na casa foi 4. A freqüência de analfabetismo entre os pais foi de
2,7% e entre as mães 1,9%.
156
De acordo com a Tabela 3, 40,8% das adolescentes sempre tomam o café da manhã.
Nos dias em que não realizam o desjejum, o motivo mais freqüentemente relatado (48,6%) foi
“não ter fome”. A maioria (34,3%) das adolescentes realiza 4 refeições por dia, mas deve-se
ressaltar que 2,8% realizam apenas 1 refeição.
Coeficiente Valor-p
Peso 0,981 <0,001
Percentual de gordura 0,910 <0,001
* Correlação de Spearman.
Há uma concordância muito elevada entre o peso (0,981) e percentual de gordura (0,910)
avaliados pelas balanças. Além disso, essa correlação é altamente significativa (valor-
p<0,001).
157
De acordo com a Tabela 5, a maioria das alunas (93,8%) já ouviu falar nos distúrbios
alimentares ou em anorexia. 84,7% já ouviu falar em bulimia, mas apenas 39,1% ouviu falar em
compulsão alimentar e 0,4% em algum outro distúrbio alimentar; 24,7% têm algum amigo e
7,4% algum familiar com transtornos alimentares.
158
Tabela 6: Associação entre uso de drogas e resultado do Teste BSQ (BH, 2007).
Resultado do Teste BSQ
Valor-p
Satisfeito Insatisfeito
Quantas vezes já bebeu bebidas alcoólicas (n=705)
nenhuma 85 29
74,6% 25,4%
1 a 9 vezes 238 76
75,8% 24,2%
0,237*
10 a 30 vezes 115 55
67,6% 32,4%
40 vezes ou mais 73 31
70,2% 29,8%
Quantas vezes já fumou cigarro (n=705)
nenhuma 388 136
74,0% 26,0%
1 a 9 vezes 86 37
69,9% 30,1%
0,508*
10 a 30 vezes 28 12
70,0% 30,0%
40 vezes ou mais 9 6
60,0% 40,0%
Quantas vezes já fumou maconha (n=705)
Não 479 180
72,7% 27,3%
0,805*
Sim 32 11
74,4% 25,6%
Quantas vezes já utilizou cocaína em qualquer forma, inclusive pó
(n=705)
Não 505 189
72,8% 27,2%
0,999†
Sim 6 2
75,0% 25,0%
Quantas vezes já cheirou cola ou outras substâncias inaláveis
(n=705)
Não 477 179
72,7% 27,3%
0,860
Sim 34 12
73,9% 26,1%
* Teste Qui-quadrado de Pearson
†
Teste Exato de Fisher
Tabela 7: Associação entre uso de drogas e resultado do Teste EAT (BH, 2007).
Resultado do Teste EAT
Valor-p
EAT - EAT +
Quantas vezes já bebeu bebidas alcoólicas (n=705)
nenhuma 90 24
78,9% 21,1%
1 a 9 vezes 262 54
82,9% 17,1%
0,250*
10 a 30 vezes 128 42
75,3% 24,7%
40 vezes ou mais 83 21
79,8% 20,2%
Quantas vezes já fumou cigarro (n=705)
nenhuma 428 98
81,4% 18,6%
1 a 9 vezes 97 27
78,2% 21,8%
0,109*
10 a 30 vezes 30 10
75,0% 25,0%
40 vezes ou mais 8 6
57,1% 42,9%
Quantas vezes já fumou maconha (n=705)
Não 528 134
79,8% 20,2%
0,575*
Sim 35 7
83,3% 16,7%
Quantas vezes já utilizou cocaína em qualquer forma, inclusive pó
(n=705)
Não 557 140
79,9% 20,1%
0,999†
Sim 6 1
85,7% 14,3%
Quantas vezes já cheirou cola ou outras substâncias inaláveis
(n=705)
Não 528 130
80,2% 19,8%
0,496*
Sim 35 11
76,1% 23,9%
* Teste Qui-quadrado de Pearson
†
Teste Exato de Fisher
Tabela 8: Associação entre uso de drogas e resultado do Teste BSQ (BH, 2007).
Resultado do BITE
Valor-p
BITE - BITE +
Quantas vezes já bebeu bebidas alcoólicas (n=705)
nenhuma 72 42
63,2% 36,8%
1 a 9 vezes 192 122
61,1% 38,9%
0,072*
10 a 30 vezes 86 82
51,2% 48,8%
40 vezes ou mais 54 49
52,4% 47,6%
Quantas vezes já fumou cigarro (n=705)
nenhuma 324 198
62,1% 37,9%
1 a 9 vezes 63 60
51,2% 48,8%
<0,001*
10 a 30 vezes 12 27
30,8% 69,2%
40 vezes ou mais 5 10
33,3% 66,7%
Quantas vezes já fumou maconha (n=705)
Não 384 273
58,4% 41,6%
0,168*
Sim 20 22
47,6% 52,4%
Quantas vezes já utilizou cocaína em qualquer forma, inclusive pó
(n=705)
Não 401 290
58,0% 42,0%
0,292†
Sim 3 5
37,5% 62,5%
Quantas vezes já cheirou cola ou outras substâncias inaláveis
(n=705)
Não 381 273
58,3% 41,7%
0,348*
Sim 23 22
51,1% 48,9%
* Teste Qui-quadrado de Pearson
†
Teste Exato de Fisher
Tabela 9: Modelo final de regressão logística binária* tendo como variável resposta o resultado do teste
BITE (evento = Tendência a bulimia ou BITE+) – BH, 2007.
IC 95% para OR
Valor-p OR Limite inferior Limite superior
Freqüência de fumo
Nenhum (referência) 1,00
1 a 9 vezes 0,053 1,52 1,00 2,33
10 a 30 vezes 0,001 3,83 1,77 8,25
40 vezes ou mais 0,057 3,12 0,97 10,08
* Ajuste do modelo (Estatística de Hosmer & Lemeshow) – valor-p = 0,423.
DECLARAÇÃO DE CONSENTIMENTO
Li as informações contidas neste documento antes de assinar este termo. Declaro que fui informada sobre os
procedimentos, inconveniências, riscos e benefícios que podem vir a ocorrer. Autorizo a liberação dos meus
registros para a equipe de pesquisa e para o COEP - UFMG e consinto em espontânea vontade e de forma
voluntária, através deste documento, minha autorização para participar do presente estudo. Compreendo que
posso me retirar da pesquisa em qualquer momento, sem qualquer penalidade e que meus dados serão mantidos
em segredo. Ao assinar esse Termo de Consentimento, não abro de nenhum dos direitos legais dos participantes
de pesquisas, de acordo com as leis brasileiras vigentes.
________________________________________________________ ___/___/___
Assinatura da adolescente Data
Nome da adolescente (letra de forma):___________________________________________________________
Escola/Turma:____________________
Atesto que expliquei de modo completo e cuidadosamente as informações acerca do presente estudo junto à
participante e seu representante autorizado. Acredito que estes receberam todas as informações necessárias,
fornecidas em linguagem adequada e compreensível e que ambos compreenderam essa explicação.
________________________________________________________ ___/___/___
Assinatura da pesquisadora responsável Data
165
DECLARAÇÃO DE CONSENTIMENTO
Li as informações contidas neste documento antes de assinar este termo. Declaro que fui informado sobre os
procedimentos, inconveniências, riscos e benefícios que podem vir a ocorrer. Compreendo que a adolescente sob
a minha responsabilidade é livre para se retirar do estudo em qualquer momento, sem qualquer penalidade.
Autorizo a liberação dos registros da adolescente sob minha responsabilidade para a equipe de pesquisa e para
o COEP - UFMG e consinto em espontânea vontade e de forma voluntária, através deste documento, meu
consentimento para sua participação no presente estudo. Ao assinar esse Termo, nem eu nem a adolescente sob
minha responsabilidade abrimos mão de nenhum dos direitos legais dos participantes de pesquisas, de acordo
com as leis brasileiras vigentes.
Adolescente sob sua responsabilidade: ________________________________________
Nome do responsável (letra de forma): _________________________________________
______________________________________________________ ___/___/___
Assinatura do responsável (representante legal do participante) Data
Atesto que expliquei de modo completo e cuidadosamente as informações acerca do presente estudo junto à
participante e seu representante autorizado. Acredito que estes receberam todas as informações necessárias,
fornecidas em linguagem adequada e compreensível e que ambos compreenderam essa explicação.
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Assinatura da pesquisadora responsável Data