Retorica e Argumentacao No Discurso Juridico PDF
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RETÓRICA E ARGUMENTAÇÃO NO
DISCURSO JURÍDICO
Londrina/PR
2016
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
RETÓRICA E ARGUMENTAÇÃO NO
DISCURSO JURÍDICO
Londrina/PR
2016
RETÓRICA E ARGUMENTAÇÃO NO
DISCURSO JURÍDICO
RESUMO
O presente artigo visa compreender a utilização da retórica na argumentação presente nos discursos
jurídicos. Para tanto, busca estudar esta arte quanto ao seu conceito e suas origens históricas, que
remontam ao Século V a.C., na antiga Grécia. Para o estudo, foi utilizado o método de pesquisa
bibliográfica, com a consulta da obra de alguns estudiosos do tema. Compreendendo suas origens e
conceituação é possível ter melhor entendimento das modernas teorias da argumentação jurídica em
Parelman e Alexy, assim como observar a influência recebida pelos autores contemporâneos do pós-
positivismo. Finalmente, analisa-se a aplicabilidade da retórica no discurso jurídico e sua finalidade.
1. INTRODUÇÃO.
2. RETÓRICA E ARGUMENTAÇÃO.
2. 1. Desenvolvimento histórico.
Para os positivistas, o Direito era um fenômeno social, não natural, que ia além do
ser, estipulando um dever ser. Esse conceito buscava que o jusnaturalismo
propunha, não aceitando que as normas fossem uma mera revelação da natureza
[...] Portanto, para o jurista, o “dever ser” é o que conferia ao “ser” aspecto jurídico,
isto é, o que atribuía a capacidade do fato natural ser exigido, inclusive
coercitivamente. Assim, o Direito era o invólucro que revestiria os atos, tornando-
os jurídicos. Os aspectos valorativos, os atos naturais e as condutas que não
portassem juridicidade seriam indiferentes a ele (DUARTE E CARVALHO, 2012, p.
4).
Confunde-se com a argumentação, teria três espécies: teórico, quando se faz uso
da linguagem para justificar asserções como verdadeiras; prático, que visa
demonstrar que uma ação ou norma de ação seja correta, ou explicativo, que
intenta explicar algo ainda incompreendido pelo ouvinte. Em qualquer espécie, o
discurso trará a pretensão de verdade. Contudo, o teórico afirma, ainda, que a
ação irá, de certa forma, influenciar o discurso, pois deve haver uma
correspondência entre os atos e aquilo que se fala (HABERMAS apud DUARTE E
CARVALHO, 2012, p. 8).
Desta forma, observa-se que o discurso jurídico tem especificidades que lhe
são peculiares, pois, do ponto de vista teórico, trata das argumentações a respeito
de temas de relevância jurídica, suas implicações e aplicabilidades em abstrato
discutidas pelos estudiosos, denominados de “doutrinadores” no universo do Direito.
Já no viés prático, busca respaldar ações, caracterizando-as como legais ou
moralmente aceitáveis – no caso da defesa, ou como reprováveis, seja legal ou
moralmente – quando trata-se da acusação. Diz-se a argumentação, ainda,
explicativa, quando busca trazer luz sobre um determinado caso, na busca de
suscitar a compreensão do contexto fático.
3. CONCLUSÃO.
REFERÊNCIAS.