Espondiloterapia
Espondiloterapia
Espondiloterapia
ESPONDILOTERAPIA
INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
2- SISTEMA ESQUELÉTICO 12
3- MANOBRAS DE MASSAGEM 24
4- ESPONDILOTERAPIA 39
6- METODOLOGIA 48
7- DISCUSSÃO 53
REFERÊNCIAS
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Divisão do Corpo
Como em outras áreas biológicas, na anatomia o estudo é feito por partes, que
pode ser ao nível macroscópico ou microscópico. Há especialistas para cada
área, por exemplo: miologista (músculos), osteologista (ossos), entre outros.
Por isso que os médicos se tornam especialistas em uma área do corpo que ele
estudou melhor, como o pneumologista, que trata dos pulmões.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Planos Anatômicos
Plano Frontal ou Coronal: corta o corpo verticalmente de um lado a outro,
passando pela sutura coronal do crânio, ou seja, próximo às orelhas. Todas as
estruturas localizadas à frente são chamadas anteriores e atrás
são posteriores;
Plano Sagital: corta o corpo verticalmente em duas metades, direita e
esquerda, passando pela sutura sagital do crânio, ou seja, pela testa. Se o
corte for feito bem no meio do corpo, é chamado plano mediano. Todas as
estruturas localizadas próximo do plano mediano são chamadas mediais e as
que estão mais afastadas são laterais;
Plano Transversal ou Horizontal: corta o corpo horizontalmente, quer dizer,
na transversal. Todas as estruturas acima do plano são
chamadas superiores e abaixo,inferiores.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Eixos Anatômicos
Eixo Ântero-posterior ou Sagital: passa pelo plano frontal indo da frente para
trás;
o Abdução: movimento no eixo ântero-posterior, como as articulações dos
ombros e quadris, afastando do plano mediano do corpo. Exemplos:
levantar o braço, se curvar à frente;
o Adução: movimento que aproxima do plano mediano do corpo. Exemplos:
abaixar o braço, voltar o tronco à posição ereta;
Eixo Látero-lateral ou Horizontal: passa pelo plano sagital indo de um lado a
outro;
o Extensão: movimento no eixo horizontal, que provoca o aumento do
ângulo entre duas estruturas ósseas, afastando-as. Exemplo: esticar o
braço à frente;
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Fisiologia Humana
A Fisiologia Humana é uma ciência que estuda todos os processos que ocorrem
dentro o organismo dos seres humanos. Fisiologia e Anatomia são conceitos que se
completam: enquanto a primeira estuda dos processos que ocorrem dentro do
organismo, a anatomia analisa e estuda as formas que o corpo possui e quais as
funções das estruturas do corpo. Ao estudar a fisiologia e anatomia humana, o
estudioso pode entender como o complexo sistema, que é o corpo humano,
funciona.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Circulação
Antes de falar sobre a circulação é preciso esclarecer uma coisa: tudo está
interligado no corpo humano. Um sistema depende do outro e vice-versa. O sistema
circulatório, comandado pelo coração, é uma grande estrutura formada pelos vasos
sanguíneos e pelo sangue, que é o líquido que circula nestes vasos. O sangue é
responsável pelo transporte de oxigênio e centenas de outras substâncias
essenciais para que as células de outros sistemas consigam executar suas funções
corretamente. Estima-se que aproximadamente sete por cento do peso de um ser
humano médio seja constituído de sangue.
Respiração
Excreção
O sistema excretor possui como principais órgãos os rins. Eles são responsáveis por
filtrar o sangue e reter substâncias que foram descartadas pelos outros sistemas. Ao
utilizar a água como principal meio solúvel, os rins “fabricam” a urina, que é um
líquido onde as substâncias renegadas estão para serem descartadas. A bexiga é o
órgão responsável por “estocar” a urina enquanto a pessoa não vai ao banheiro.
Este órgão possui uma estrutura forte e uma grande capacidade, o que permite que
um ser humano consiga ficar mais de 30 horas se segurando e sem urinar.
Digestão
A digestão é o complexo processo que faz com que nosso organismo consiga
absorver os nutrientes que ingerimos por meio de nossa alimentação. Neste sistema
os principais órgãos são: o estômago, os intestinos (grosso e delgado), o pâncreas e
a boca, que é o canal por onde os alimentos entram em nosso organismo. O sistema
digestivo é extremamente importante, pois sem ele não teríamos os nutrientes
essenciais para sobreviver. Este é também um dos sistemas mais suscetíveis a
infecções e complicações, pois os alimentos que ingerimos nem sempre são os
ideais.
Sistema nervoso
Ao falar sobre fisiologia humana é impossível não citar o sistema nervoso. Ele é
comandado pelo cérebro, que é o principal órgão do corpo humano. O cérebro
comanda todos os outros sistemas por meio de impulsos nervosos enviados através
da coluna vertebral e da espinha dorsal. Assim como qualquer outro músculo,
quanto mais o cérebro for exercitado, mais desenvolvido ele fica. Desta forma,
qualquer ser humano que deseje ter mais conhecimento precisa desenvolver seu
cérebro por meio de atividades específicas. Além de melhorar e desenvolver o
cérebro, as demais funções do corpo são executadas de forma melhor.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Como já foi dito, tudo ocorre em sincronia para que a maior dádiva que temos (a
vida) seja possível. Nós temos apenas o papel de cuidar para que nossa saúde seja
boa o suficiente para manter tudo isso funcionando. Das milhares de doenças
existentes no mundo, várias delas podem ser evitadas se cada indivíduo conseguir
se cuidar e cuidar do seu corpo. Desta forma, a fisiologia humana consegue se
manter sempre funcionando e em bom estado. O corpo humano é muito frágil, mas
se você souber como “alimentá-lo” poderá viver por muito tempo.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
2- SISTEMA ESQUELÉTICO
O esqueleto é responsável por sustentar e dar forma ao corpo. Ele também protege
os órgãos internos e atua em conjunto com os sistemas muscular e articular para
permitir o movimento.
O osso é uma estrutura viva, muito resistente e dinâmica pois tem a capacidade de
se regenerar quando sofre uma fratura.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Os ossos longos são formados por diversas camadas, veja no quadro abaixo:
Camada do
Descrição
osso
Divisão do esqueleto
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
O esqueleto humano é composto por 206 ossos com diferentes tamanhos e formas.
Eles podem ser longos, curtos, planos, suturais, sesamoides ou irregulares.
Cada um deles apresenta suas funções próprias e para isso, o esqueleto é dividido
em axial e apendicular.
Esqueleto Axial
Os ossos do esqueleto axial estão na parte central do corpo, ou próximo da linha
média, que é o eixo vertical do corpo.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Coluna Vertebral
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
A coluna é formada por vértebras que são ligadas entre si por articulações, o que
torna a coluna bem flexível. Possui curvaturas que ajudam a equilibrar o corpo e
amortecem os choques durante os movimentos.
Vértebras Características
Torácicas ou
São 12 e articulam-se com as costelas.
dorsais
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Vértebras Características
Tórax
O
tórax possui flexibilidade que ajuda no processo de respiração
Osso hioide
O
osso hioide está localizado no pescoço
O osso hioide possui forma de U e atua como ponto de apoio para os músculos da
língua e do pescoço.
Esqueleto Apendicular
O esqueleto apendicular inclui os "apêndices" do corpo. Eles correspondem aos
ossos dos membros superiores e inferiores.
Cintura Escapular
Membros Superiores
Os ossos da mão são 27, divididos em carpos (8), metacarpos (5) e falanges (14).
Cintura Pélvica
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
A cintura pélvica é formada pelos ossos do quadril, os ossos ilíacos (constituído pelo
ílio, ísquio e púbis fundidos) e são firmemente ligados ao sacro.
A união dos ossos ilíacos, do sacro e do cóccix formam a pelve, que nas mulheres é
mais larga, menos profunda e com a cavidade maior. É essa formação que permite a
abertura da pélvis no momento do parto para a passagem do bebê.
Membros Inferiores
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Ossos do membro
Características
inferior
Estágios da ossificação
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
O processo de formação óssea se inicia por volta das primeiras 6 semanas de vida e
termina no início da vida adulta. No entanto, o osso sofre continuamente um
processo de remodelação, onde parte do tecido existente é reabsorvido e novo
tecido é formado.
Fraturas
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
3- MANOBRAS DE MASSAGEM
Para isso, elas precisam estar totalmente relaxadas. O ritmo também pode variar.
Um ritmo lento acalma e relaxa, enquanto um ritmo rápido estimula determinada
área.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
ela melhora a pressão arterial e interrompe as noites mal dormidas. Aplicada depois
de atividades esportivas, ajuda a eliminar os resíduos, como o ácido lático, que
ficam depositados nos tecidos. O tempo de recuperação pode ser bem acelerado.
2. DESLIZAMENTO PROFUNDO
Lembrete aos terapeutas: Nunca perca o contato com a pessoa que está sendo
massageada; Faça massagem em direção ao coração e retorne com movimentos
leves e suaves; Mantenha as mãos relaxadas e utilize toda a região palmar e o
antebraço; Evite movimentos bruscos. A massagem é sempre rítmica e contínua; Se
a pessoa for muito peluda, use uma quantidade maior de óleo aromático e um
borrifador de água, nunca jogando a água direto na pele do cliente; Mantenha as
unhas sempre bem aparadas; Cuidados especiais com os clientes idosos, devido à
osteoporose, com as gestantes e com as crianças.
3. FRICÇÃO
cotovelos. Essa técnica constitui uma excelente forma de localizar a dissolver nós ou
nódulos que podem desenvolver-se, sobretudo na região da escápula e dos
músculos paravertebrais da coluna. O terapeuta, em geral, aprimora essa técnica
nas costas.
4. AMASSAMENTO
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Lembrete aos terapeutas: Amasse todo o músculo e não apenas a pele; Use toda
a mão e não apenas os dedos e o polegar, caso contrário você irá beliscar a pele e
provocar desconforto.
5. PERCUSSÃO
cliente respirar pela boca; Mantenha os pulsos relaxados e faça movimentos leves
para evitar desconforto.
6. VIBRAÇÃO
7. MOVIMENTAÇÃO
MOVIMENTOS ARTICULARES
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
A técnica correta de palpação pode ser executada com a ponta dos dedos (face
palmar da 3ª falange dos dedos da mão), visto que é uma área altamente enervada,
logo com maior sensibilidade, e não com as pontas dos mesmos, e deverão ser os
braços a produzir os movimentos em oposição aos músculos intrínsecos da mão.
Preparar duas taças com dois tipos distintos de farinha, colocar simultaneamente
ambas as mãos em ambas as taças e esfregar os dedos uns nos outros de modo
a descrever as diferentes sensações sentidas em cada taça.
Colocar diversos objetos (ex. clips, fósforos, grãos de arroz, etc) cobertos por um
pano e identificá-los, repetir os processo com tecidos mais espessos e outros
materiais como espuma, tentar compreender as diferentes sensações
dependendo das pressões aplicadas.
Com o dedo efetuar pequenos batimentos em diversas zonas do corpo (na face,
no braço, no joelho, etc) tentando perceber as diferenças, a nível da textura,
temperatura a nível da pele e a diferente hidratação das diferentes zonas.
Palpar a própria coxa. Tomar especial atenção á pressão que é necessário fazer
para alcançar uma profundidade em que seja possível obter informação sobre a
tonicidade dos músculos daquela região. Com toda a mão pegar e puxar os
músculos e registar a resistência sentida pelos tecidos e possíveis alterações da
mesma.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Posicionamento do paciente
Decúbito dorsal;
Decúbito ventral;
Segurança e Ambiente
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Relativamente ao ambiente, este deve ser arejado e espaçoso para que, nem o
terapeuta nem o utente, sofram acidentes desnecessários como tropeçar ou cair.
Como um dos objetivos iniciais da massagem é o relaxamento do paciente, o
ambiente deve permanecer tranquilo e silencioso. Caso isto não seja possível
podemos colocar música que o agrade e seja propícia à finalidade da massagem. A
sala de tratamento deve estar a uma temperatura amena e o terapeuta deve
assegurar-se que a sessão não é interrompida e que a privacidade do utente é
salva-guardada.
O equipamento mais importante para uma boa Massagem são umas mãos
experientes orientadas por uma mente inteligente. No entanto, são necessários
outros materiais que garantam o conforto e a segurança do utente, tais como a
marquesa de tratamento, almofadas, lençóis e o tipo de interface utilizado (sendo
importante que todos eles permaneçam junto da marquesa evitando, assim, a
interrupção da massagem). Para permitir que o paciente esteja seguro em todas as
posições, a marquesa deve obedecer a alguns requisitos: ser de altura ajustável
(melhorando também o posicionamento do terapeuta), ter uma seção removível
(para acomodar a face do utente), estar coberta por um lençol e, principalmente,
estar trancada.
Antes de iniciar a massagem, o terapeuta deve ter alguns cuidados. Uma vez que as
mãos vão ser o seu instrumento de trabalho, devem estar limpas, quentes, secas e
bem cuidadas. As unhas devem estar curtas para não magoar o utente durante
algumas das técnicas e mãos com lesões na pele, como cortes ou feridas, não
devem executar a massagem. Para além dos cuidados com as mãos, o terapeuta
deve ter uma roupa confortável e apropriada, não deve usar qualquer tipo de joias
ou acessórios (tais como anéis, relógios, etc.) e o cabelo, se comprido, deve estar
preso.
No caso da massagem ser realizada num hospital ou numa clínica há que ter em
conta a existência de regulamentos de controlo de infecções, regulamentos esses
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
que o terapeuta deve conhecer. Estes são os fatores que condicionam o ambiente e
a segurança em massagem e, quando respeitados, revelam profissionalismo e
responsabilidade por parte dos terapeutas.
Postura/Movimento/Ritmo
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Posição:
Postura e Movimento:
A elevação prolongada dos braços necessita dum trabalho estático por parte dos
músculos estabilizadores da cintura escapular. Estes, ao entrarem em fadiga
podem originar uma lesão nos tecidos moles e um compromisso a nível dos
nervos periféricos. Prevenção: O terapeuta deverá colocar-se junto da área a
tratar, para evitar a flexão dos ombros acima dos 45º.
Atividade muscular prolongada dos braços, dos ombros e das mãos causam
fadiga muscular. Prevenção: Evitar a utilização de músculos específicos para
criar pressão. O melhor método é através da transferência de peso das mãos do
terapeuta. Os ombros, os braços e as mãos devem estar livres da tensão
muscular. É necessário adotar uma posição correta e confortável, com uma boa
base de sustentação para haver um balanço dinâmico, através da transferência
de peso de um pé para outro.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
4- ESPONDILOTERAPIA
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
A - Apófise Transversa
B - Disco Intervertebral (visto de frente e perfil)
C - Apófise Posterior (vista de perfil e posterior)
D - Apófises Articulares ou Facetas Articulares
E - Articulação Costo-transversa
F - Articulação Costo-vertebral
G - Apófise Odontóide
H - Forâmen de Conjugação ou Forâmen Intervertebral
I - Lâmina Vertebral
J - Pedículo Vertebral
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
De menor expressão, mas reveladores para uma avaliação precisa, são o sinal
nervoso emitidos pela irritação do Ligamento Longitudinal Anterior, do Ligamento
Longitudinal Posterior, das Fibras Exteriores do Disco Intervertebral, da Face
Anterior da Meninge, estruturas inervadas pelo Nervo Recorrente - Meníngeo e
Sinovertebral. Cada comprometimento tem seus sintomas característicos como
dores de cabeça, tontura, dificuldades para concentração, memória fraca para os
Circulatórios, dores próximas da coluna para a irritação de Raiz Posterior, dores nas
articulações ou nos membros superiores, inferiores ou ainda no tórax anterior para o
comprometimento de Raiz Anterior e distúrbios nas pálpebras, nas glândulas
salivares, dificuldades para engolir, respiração superficial, arritmias, azia, problemas
gástricos e urinários, para as perturbações Simpáticas. Somente após a "coleta de
dados (sintomas e hábitos posturais), determinar, com precisão, onde está a ADEC
e a MP geradora e dar a devida orientação corretiva é que o Espondiloterapeuta
optará pelo estilo de manobras de massagem que utilizará".
Sendo assim, a Espondiloterapia não é uma técnica de massagem e sim uma nova
maneira de abordar os problemas onde se faz necessário o tratamento dos
problemas de origem na coluna vertebral ou seus comprometimentos, buscando a
solução permanente para estes males.
A Espondiloterapia é "auto-suficiente" para solucionar os problemas sob sua
competência.
A Espondiloterapia também faz uso da "Avaliação Morfológica" que é extremamente
eficaz em determinar onde estão e para que lado se irradiam as dores posteriores
(facetarias) da coluna vertebral (quando se sabe o lado da compressão facetaria
sabe-se também onde poderá ocorrer a projeção discal responsável pelos
comprometimentos de raiz anterior como bursites e hérnias). A "Avaliação
Morfológica" é tão eficiente que pode "apontar" onde a coluna vertebral tem, teve ou
terá problemas.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Teste de elevação do Membro Inferior: - esse teste é realizado por meio da elevação
passiva do MI com o joelho mantido em completa extensão. O MI é elevado pelo
tornozelo, que permanece em posição neutra e relaxada, e é anotado o grau de
flexão do quadril no qual os sintomas aparecem.
A tensão no nervo ciático geralmente ocorre entre os 35º e 70º da flexão do quadril ,
e a partir dos 70º o stress é colocado na coluna lombar. A variação individual deve
ser considerada na colocação do stress mecânico sobre a raiz nervosa durante a
elevação do MI, sendo importante à realização bilateral do teste antes de decidirmos
a origem dos sintomas (raiz nervosa, articulação ou partes moles). Em pessoas que
apresentam hipermobilidade das articulações, o teste de elevação do MI, mesmo em
presença de patologia da raiz nervosa, pode não ser positivo aos 110º ou 120º grau
de flexão do quadril.
Os músculos isquio-tibiais ou patologias localizadas na coxa podem ser a origem
dos sintomas durante a realização desse teste, e algumas manobras podem ser
realizadas para esclarecê-lo. O membro inferior pode ser abaixado até a posição em
que os sintomas desaparecem, e é então realizada a dorsiflexão passiva do
tornozelo , que promove o reaparecimento dos sintomas quando existe irritação da
raiz nervosa. Alternativamente a dorsiflexão passiva do tornozelo ou adicionalmente
a essa manobra pode ser realizada a flexão ativa da coluna cervical, pedindo-se
para o paciente posicionar o seu mento sobre o tórax, ocorrendo o reaparecimento
dos sintomas nas situações em que exista patologia radicular.
Mantendo-se a posição de flexão do quadril que provocou o aparecimento de dor
durante a realização do teste de elevação do MI e flexionando-se o joelho cerca de
20º, é possível provocar o aparecimento dos sintomas radiculares, por meio da
aplicação de pressão sobre o nervo tibial na fossa poplítea.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
com dor psicogênica, que freqüentemente queixam de dor à elevação menor que a
observada durante a elevação unilateral do MI.
Teste de estiramento do N. femoral - esse teste pode ser realizado com o paciente
em decúbito ventral (teste de Nachlas) ou em decúbito lateral, e consiste na
extensão do quadril com o joelho em posição de flexão.
Na realização do teste com o paciente em decúbito ventral, é realizada a flexão
passiva do joelho até que o calcanhar toque a nádega. O aparecimento de dor na
região lombar, nádega ou coxa pode indicar compressão da raiz L2-L3. Esse teste
também estira o músculo quadríceps, e a anamnese e o exame físico podem
esclarecer as possíveis dúvidas.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
Crianças e adolescentes geralmente suportam a dor lombar por muitos anos antes
de serem avaliadas por um médico8.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
6- METODOLOGIA
RESULTADOS
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
7- DISCUSSÃO
Até 80% da população pode ter dor lombar em algum momento1, porém a
prevalência de cirurgia da coluna lombar durante a vida é de somente 1% a 3% 1.
Além disso, estudos da história natural da patologia notaram que a maioria dos
pacientes com espondilolistese não pioram com o tempo e muito raramente ocorre
uma rápida deterioração3. Conseqüentemente, o tratamento não-cirúrgico é o
principal tratamento para dor lombar e dever ser a ação inicial na maioria dos casos
de espondilolistese. Não há, entretanto, nenhum estudo prospectivo randomizado de
experimentações clínicas que estabeleça um protocolo ideal de tratamento
conservador5.
Dos sete artigos selecionados, três estudos abordaram tratamento com terapia
manual, quiropraxia e/ou osteopatia. Destes, todos apresentaram resultados a favor
da terapia manual ou da combinação dela com outras terapias na resolução dos
sintomas e na melhora funcional do paciente com espondilólise/listese.
Os achados desta revisão são específicos para dor lombar devido à espondilólise e
espondilolistese e para o campo da fisioterapia e terapias manuais. Como a busca
focalizou estudos publicados nas línguas portuguesa e inglesa, os estudos
encontrados podem não representar toda a pesquisa disponível na área, mas
constitui uma amostra representativa.
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INTRODUÇÃO À ESPONDILOTERAPIA
CONCLUSÃO
Assim, como os resultados desta revisão da literatura dos últimos dez anos sobre o
tratamento conservador da espondilólise e espondilolistese são limitados, o campo
permanece aberto e amplo para futuras pesquisas.
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REFERÊNCIAS
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https://www.todamateria.com.br/o-que-e-anatomia-humana/>Acesso em 19 de
agosto de 2019
https://www.todamateria.com.br/sistema-esqueletico/>Acesso em 19 de agosto de
2019
https://www.resumoescolar.com.br/biologia/resumo-da-fisiologia-humana/>Acesso
em 27 de agosto de 2019
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massagem.html>Acesso em 27 de agosto de 2019
https://pt.wikibooks.org/wiki/Livro_aberto_da_massagem/Aplica%C3%A7%C3%A3o_
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http://eli-massoterapeuta.blogspot.com/2013/02/espondiloterapia.htm>Acesso em 27
de agosto de 2019
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