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PESSOA FÍSICA
ENGENHARIA - ANÁLISE E
ACOMPANHAMENTO DE CRÉDITO
IMOBILIÁRIO - PESSOA FÍSICA
Vigência: 05/01/2016 1 / 36
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1 INTRODUÇÃO,4
2 DEFINIÇÕES,4
2.1 SIGLAS,4
2.2 CONCEITOS,4
3 NORMAS,6
4 CONSIDERAÇÕES GERAIS,6
5 DOCUMENTAÇÃO,6
6 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA,8
7 CARACTERIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTO,9
8 ANÁLISE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL NOVO, USADO E
LOTE URBANIZADO,10
8.1 ORIENTAÇÕES GERAIS,10
9 ANÁLISE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA PARA CONSTRUÇÃO, MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO,10
9.1 ORIENTAÇÕES GERAIS,10
9.2 VISTORIA DA ÁREA DO ENTORNO DO IMÓVEL,11
9.3 ANÁLISE DA PROPOSTA E DOS PROJETOS,11
9.4 ANÁLISE DO ORÇAMENTO,11
9.5 ANÁLISE DO CRONOGRAMA,12
9.6 ANÁLISE MERCADOLÓGICA,12
9.7 VERIFICAÇÃO DA VIABILIDADE TÉCNICA,13
9.8 VERIFICAÇÃO DA VIABILIDADE ECONÔMICA-FINANCEIRA DA PROPOSTA E CONCLUSÃO DA
ANÁLISE,13
9.9 ACOMPANHAMENTO DE OBRA,13
9.9.1 DOCUMENTAÇÃO,13
9.10 ORIENTAÇÕES GERAIS,13
9.11 ANÁLISE DE ALTERAÇÃO DO PROJETO,14
9.12 ANÁLISE DE PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E/OU REFORMA PARA IMÓVEIS
ALIENADOS COM A CAIXA,15
10 PROCEDIMENTOS,15
10.1 AQUISIÇÃO DE IMÓVEL NOVO, USADO E LOTE URBANIZADO,15
10.1.1 AGÊNCIA/PA OU CCA,15
10.1.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO DO IMÓVEL,15
10.2 CONSTRUÇÃO, MELHORIA/REFORMA, AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO,16
10.2.1 AGÊNCIA/PA OU CCA,16
10.2.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE TÉCNICA DE ENGENHARIA,16
10.3 ACOMPANHAMENTO DA OBRA - CONSTRUÇÃO, MELHORIA/REFORMA, AMPLIAÇÃO E
CONCLUSÃO,16
10.3.1 AGÊNCIA/PA OU CCA,17
10.3.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO ACOMPANHAMENTO DA OBRA,17
10.4 ALTERAÇÃO DE PROJETO APRESENTADA PELO PROPONENTE,17
10.4.1 AGÊNCIA/PA OU CCA,17
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1 INTRODUÇÃO
1.1 O presente Caderno de Orientação Técnica tem como objetivo estabelecer diretrizes para a realização de
atividades de análise de viabilidade técnica de propostas de financiamento de pessoas físicas para aquisição de
imóvel novo ou usado, aquisição de lote urbanizado, aquisição de terreno e construção, construção em terreno
próprio, ampliação, conclusão ou melhoria/reforma e acompanhamento de obra, para imóveis urbanos com uso
residencial e/ou comercial.
2 DEFINIÇÕES
2.1 SIGLAS
A-401 – Tipo de atividade de avaliação de imóvel urbano, vistoria e caracterização de imóvel urbano com
apresentação em laudo de avaliação ou de vistoria simplificado.
A-412 – Código de sistema utilizado pelo SIOPI para atividade de vistoria e caracterização de imóvel urbano com
apresentação em laudo de vistoria simplificado.
B-401 – Tipo de atividade de análise de projeto de imóvel urbano (construção, ampliação ou reforma) com
avaliação para unidade isolada.
Agência/PA – unidade bancária da CAIXA (agências e postos de atendimento bancário);
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;
AS – Autorização de Serviço;
CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo;
CCA - Correspondente CAIXA AQUI – empresa contratada pela CAIXA para prestar serviços relativos à concessão
de financiamento habitacional;
COT – Caderno de Orientação Técnica;
CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia;
GIHAB – Gerência Executiva de Habitação;
RGI – Registro Geral de Imóveis;
RRT – Registro de Responsabilidade Técnica;
SIGDU – Sistema de Desenvolvimento Urbano (SIEGH – 4.48);
SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil;
SIOPI – Sistema de Operações Imobiliárias.
2.2 CONCEITOS
Área contaminada – área onde há presença de substância(s) química(s) no ar, água ou solo, decorrentes de
atividades antrópicas, em concentrações tais que restrinjam a utilização desse recurso ambiental para os usos
atual ou pretendido, definidas com base em avaliação de risco à saúde humana, assim como aos bens a proteger,
em cenário de exposição padronizado ou específico;
Área suspeita de contaminação – área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria com indícios de ser
uma área contaminada;
Avaliação – análise técnica, realizada por Profissional habilitado, para identificar o valor de um bem, seus custos,
frutos e direitos, bem como determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica para determinada
finalidade, situação e data;
Condomínio – área existente na malha urbana, com acesso por arruamento em área pública, onde os lotes ou as
unidades e seus acessos internos estão em área privada, estando sujeitos ao regulamento de normas firmadas na
instituição e convenção do próprio condomínio, aprovadas por meio de legislação pública;
Concessionária – pessoa jurídica para a qual o Poder Público concede os direitos e deveres da prestação de
determinados serviços públicos, tais como, energia elétrica, água, coleta de esgoto;
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Custo de produção – orçamento total da obra, representado pela soma de todos os gastos com insumos, inclusive
mão-de-obra, despesas administrativas e financeiras, benefícios e demais ônus e encargos necessários para a
produção, manutenção ou ampliação de um bem, numa determinada data e situação;
Empreendimento – complexo de edificações, sob a forma de condomínio ou loteamento ou proposta/projeto
habitacional com intervenção concentrada ou pulverizada, na área urbana ou rural;
Empreendimento em condomínio – o empreendimento objeto da incorporação ou da instituição do condomínio
efetuada para uma determinada área;
Empreendimento em loteamento – o empreendimento delimitado pela poligonal formada pelo conjunto das
quadras objeto de intervenção e vias de acesso imediato aos respectivos lotes, constituído por matrículas
individuais;
Empresa credenciada – empresa de engenharia ou arquitetura, que presta serviços à CAIXA;
Especificação – descrição das características dos materiais e serviços, constando o padrão de acabamento, linha
de produto e local onde será empregado. É parte integrante da Proposta de Financiamento de Unidade Isolada;
Habitabilidade – condições mínimas de segurança quanto à solidez, salubridade, funcionalidade e conforto das
construções;
“Habite-se” – documento, expedido pela Prefeitura local ou órgão competente, que atesta a condição de
regularidade do imóvel, liberando a edificação recém construída ou reformada para uso;
Imóvel multifamiliar - unidade habitacional em um mesmo lote com única matrícula e com entradas distintas e
medidores de água e energia elétrica separados;
Imóvel Novo – é aquele que na data da entrega da documentação encontra-se em uma das seguintes condições:
a) Com até 180 dias da expedição do “habite-se” ou documento equivalente, expedido por órgão municipal
competente;
b) Com mais de 180 dias da expedição do “habite-se” e ainda não tenha sido habitado ou alienado;
Infraestrutura básica urbana – equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais, iluminação pública,
abastecimento de água potável, de energia elétrica pública e domiciliar, vias de circulação, pavimentadas ou não,
e solução para esgoto sanitário;
MVT – Manifestação de Viabilidade Técnica, item de formulário a ser preenchido pelo Profissional responsável
pela análise técnica de engenharia e/ou acompanhamento de obra.
Loteamento – área existente na malha urbana, com arruamento em área pública, onde os lotes estão em área
privada e estão sujeitos exclusivamente ao regulamento das normas públicas;
Lote Urbanizado – lote dotado de infraestrutura, ou seja, com vias de acesso, soluções para abastecimento de
água potável e de energia elétrica e soluções de esgotamento sanitário e de águas pluviais;
Pasta de obra – conjunto de cópias dos documentos técnicos, componentes do processo de contratação do
financiamento, necessários para caracterizar o objeto contratado e possibilitar o acompanhamento de sua
execução;
Profissional – Arquiteto ou Engenheiro responsável pela análise técnica de engenharia e/ou acompanhamento de
obra, podendo ser pertencente ao quadro próprio da carreira profissional da CAIXA ou responsável técnico de
empresa credenciada.
Proponente – pessoa física que solicita o financiamento junto à CAIXA;
PFUI - Proposta de Financiamento de Unidade Isolada – conjunto de formulários contendo todas as informações
necessárias para a solicitação de financiamento de unidade isolada, separados em:
a) PFUI-PROPONENTE – entregue pelo Proponente e seu Responsável Técnico;
b) PFUI-ANÁLISE– preenchido pelo Profissional responsável pela análise técnica e/ou acompanhamento de obra;
c) PFUI-RAE – Relatório de Acompanhamento de Evolução de Obra – documento técnico que registra, a cada
vistoria realizada, a evolução física da obra do ponto de vista de engenharia, além de prestar informações
complementares, observações técnicas relevantes e relatório fotográfico que ilustra o estágio da obra;
d) PFUI-PEPT– Pendência para Elaboração de Peça Técnica, formulário a ser preenchido pelo Profissional
responsável pela análise técnica de engenharia e/ou acompanhamento de obra, relacionando as pendências
na documentação apresentada pelo Proponente.
RIDE - é uma região integrada de desenvolvimento econômico, criada pela Lei Complementar n.º 94, de 19 de
fevereiro de 1998, e regulamentada pelo Decreto n.º 7.469, de 04 de maio de 2011, para efeitos de articulação da
ação administrativa da União, dos Estados de Goiás, Minas Gerais e do Distrito Federal. A RIDE é composta pelo
Distrito Federal e pelos municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia,
Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de
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Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás,
Vila Boa, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí;
Sistema construtivo convencional – é aquele que emprega material, componente e/ou processo convencional ou
consagrado, já normalizado ou regulado em uma instância pública, seja federal, estadual ou municipal, restrito à
sua jurisdição ou por órgão normativo oficial;
Sistema ou material construtivo inovador – é aquele que incorpora uma nova concepção e representa uma
alternativa à tecnologia convencional e que não seja objeto de norma brasileira prescritiva e não tenha tradição de
uso no território nacional;
Unidade autônoma – imóvel pertencente a um empreendimento, condomínio, ou prédio e que possui matrícula
individualizada;
Unidade isolada – edificação unifamiliar de uso comercial ou residencial, não integrante de conjunto/agrupamento
de edificações, seja em loteamento ou condomínio;
Unidade não isolada – unidade componente de agrupamento de edificação unifamiliar ou multifamiliar, em
loteamento ou condomínio;
Valor de mercado – é o valor de mercado para compra ou venda, que corresponde à quantia mais provável pela
qual se compra ou se vende voluntariamente e conscientemente um bem, numa data de referência, dentro das
condições do mercado vigente;
Via de Acesso pavimentada – tratamento permanente da superfície para regularização do piso e conservação da
base, feito com asfalto, concreto, paralelepípedo, peças intertravadas de concreto, e/ou outros elementos que
configurem uma solução adequada para tráfego e sejam as práticas adotadas pelo município em suas vias
públicas;
Vícios de Construção – defeitos oriundos da concepção e elaboração dos projetos e seus elementos técnicos, de
execução da construção e, ainda, da qualidade e escolha dos materiais, tornando-a, no todo ou em parte,
imprópria para o fim a que se destina ou reduzindo o seu valor patrimonial;
Vistoria técnica – visita ao imóvel, ao local de execução de obras para serem procedidas observações pertinentes
à elaboração de peça técnica.
3 NORMAS
4 CONSIDERAÇÕES GERAIS
4.1 A realização das atividades de análise de viabilidade técnica de propostas de financiamento de pessoas físicas
para aquisição de imóvel novo ou usado, aquisição de lote urbanizado, aquisição de terreno e construção,
construção em terreno próprio, ampliação, conclusão ou melhoria/reforma e acompanhamento de obra, para o uso
residencial e/ou comercial, objeto do presente caderno de orientações técnicas, constitui atribuição legal exclusiva
dos profissionais graduados em engenharia, arquitetura e agronomia.
4.1.1.1 Para enquadramento da proposta na modalidade conclusão, o percentual de obra executado deve ser
superior a 70%.
4.1.1.2 Para propostas com percentual de obra executado inferior a 70% a mesma deve ser enquadrada nas
modalidades aquisição de terreno e construção ou construção em terreno próprio.
4.2 As análises de viabilidade técnica de propostas de financiamento de pessoas para aquisição de imóvel novo ou
usado, aquisição de lote urbanizado, aquisição de terreno e construção, construção em terreno próprio, ampliação,
conclusão ou melhoria/reforma e acompanhamento de obra, são realizadas por profissionais do quadro de
empregados da CAIXA ou por responsáveis técnicos de empresas credenciadas e objetivam subsidiar as operações
de crédito, renegociações de contratos e afins.
5 DOCUMENTAÇÃO
5.1.1 Os documentos necessários para Aquisição de Imóvel Novo são: a Matrícula do Imóvel no Registro Geral de
Imóveis – RGI, ART/RRT do projeto arquitetônico aprovado pelos órgãos competentes (projeto legal, conforme NBR
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nº 13.532) e de execução de obra, “Síntese do Memorial Descritivo- Aquisição de Imóvel Novo” e a Declaração
sobre a execução/existência dos elementos construtivos, para o Distrito Federal e RIDE, conforme modelo do
Anexo I.
5.1.2 A documentação necessária para Aquisição de Lote Urbanizado e Aquisição de Imóvel Usado é a Matrícula do
imóvel no Registro Geral de Imóveis – RGI.
5.1.3 A documentação necessária para a análise técnica nas modalidades construção, ampliação, conclusão ou
melhoria/reforma é a seguinte:
Proposta de Financiamento de Unidade Isolada - PFUI-PROPONENTE, devidamente preenchida e datada (via
impressa e assinada e em meio digital);
Projeto Arquitetônico:
no caso de melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração de estrutura, é exigível apenas um estudo
preliminar de arquitetura, com informações sucintas e suficientes para a caracterização geral da concepção
adotada conforme NBR ABNT nº 13.532/95 - Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura, além da
descrição dos elementos da edificação, dos componentes construtivos e dos materiais de construção,
informações estas que devem ser preenchidas no item “VALORES/CUSTOS” no formulário PFUI-
PROPONENTE;
no caso de construção mista, deverão estar identificadas claramente as partes residencial e comercial.
o projeto arquitetônico aprovado pelos órgãos competentes (projeto legal, conforme NBR nº 13.532) é
exigível para a liberação da primeira parcela;
Alvará de Construção, exigível para a liberação da primeira parcela;
Matrícula do Terreno no Registro Geral de Imóveis – RGI;
Registro no CREA ou no CAU/BR do responsável técnico pela obra – original e cópia, ou Certidão de Registro e
Quitação do CREA ou do CAU/BR, atualizada, acompanhada de um documento oficial com foto – original e cópia
– quando da liberação da primeira parcela de obra, documentação dispensada para melhoria/reforma sem
ampliação e sem alteração da estrutura;
ART/RRT do projeto arquitetônico e de execução de obra (documentação dispensada para melhoria/reforma sem
ampliação e sem alteração da estrutura):
As ART/RRT dos projetos estrutural, elétrico, hidrossanitário e impermeabilização são desejáveis;
Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico, quando exigível pelo órgão responsável pela aprovação
(para imóvel comercial).
5.1.3.1 Poderá ser apresentada cópia do documento autenticada em cartório.
5.1.3.2 Caso o objeto de financiamento seja a Aquisição do Terreno e Construção, além dos documentos listados, é
exigível ainda o Contrato de Promessa de Compra e Venda do Terreno.
5.2 Os formulários de engenharia/arquitetura necessários para análise e acompanhamento de obra serão
disponibilizados pelas GIHAB:
PFUI-PROPONENTE;
PFUI-ANÁLISE;
PFUI-RAE;
PFUI-PEPT.
5.3 Outros documentos exigidos para a concessão de crédito – Pessoa Física devem ser verificados junto às
GIHAB.
5.4 Para os casos de alteração de projetos, a documentação a ser apresentada é a mesma já relacionada.
5.5 Caso haja alteração de Responsável Técnico durante a execução da obra, deverão ser apresentados os
seguintes documentos:
Relatório assinado pelo novo Responsável Técnico e pelo Responsável Técnico anterior, contendo vistoria e
relatando a condição atual do imóvel;
Cópia do distrato do contrato de execução de obra;
Novo formulário PFUI-PROPONENTE devidamente preenchido e assinado pelo novo Responsável Técnico.
5.5.1.1 Nestes casos, não é necessário realizar nova análise do projeto, caso não haja alterações de orçamento e
de cronograma.
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5.6 Para os imóveis habitacionais novos (casas e apartamentos), deverá ser solicitada ao responsável técnico pela
construção, a “Síntese do Memorial Descritivo - Aquisição de Imóvel Novo”, conforme arquivo fornecido pelas
GIHAB.
5.7 Para os imóveis habitacionais novos, localizados no Distrito Federal e RIDE, deverá ser solicitada ao
responsável técnico pela construção, Declaração sobre a execução/existência dos seguintes elementos
construtivos, conforme modelo do Anexo I:
Tipo de fundação compatível com as características do solo e da edificação;
Impermeabilização dos baldrames, radier, sapata corrida ou outro tipo de fundação;
Impermeabilização das 3 primeiras fiadas de alvenaria;
Vergas e contra-vergas nos vãos de janelas e portas;
Cintas de amarração superior nas paredes;
Tratamento contra cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias (folhas,
caixilhos, marcos, contra-marcos e alizares);
Uso de materiais de construção conforme as normas técnicas brasileiras, em especial as constantes no PBQP-H.
5.8 Para a rotina de valoração dos imóveis pelos profissionais Caixa, descrita no item 10.7, utiliza-se o documento
“Relação de Variáveis”, conforme arquivo fornecido pelas GIHAB.
5.9 Se as providências e as especificações declaradas nos documentos citados em 5.6 e 5.7 e apresentados pelo
Responsável Técnico não forem atendidas ou não forem tecnicamente aceitáveis pelo Profissional responsável pela
análise, deve ser negada a aceitação do imóvel como garantia.
5.10 Todos os documentos fornecidos devem estar completos e coerentes entre si.
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Terrenos em cuja vizinhança imediata (até 200m) existam fontes com potencial poluidor para as águas
subterrâneas, tais como postos de combustíveis, armazéns de líquidos nocivos e indústrias e depósito de resíduos
sólidos.
6.3.1 Se na vistoria do terreno e entorno forem constatados indícios de contaminação no terreno, tais fatos deverão
ser relatados no laudo de avaliação.
6.3.2 Neste caso, deverão ser solicitados estudos técnicos, realizado por profissional qualificado e especializado,
sob a responsabilidade do Proponente, que confirmem ou descartem a contaminação do solo e/ou da água
subterrânea.
6.3.3 Os estudos técnicos compreendem:
Levantamento básico - consiste num estudo do histórico dos usos anteriores da área potencialmente poluidores,
no qual se detecta possíveis fontes de contaminação;
Investigação confirmatória - refere-se a uma investigação técnica do terreno, incluindo sondagens, amostragens e
análises químicas, realizadas a partir das etapas anteriores, especialmente do levantamento básico.
6.3.4 Se o levantamento básico, com base nos parâmetros do órgão ambiental competente, concluir pela aceitação
do terreno e descartar risco de contaminação, é dispensada a apresentação da investigação confirmatória.
6.3.5 A Caixa disponibiliza o Guia Caixa de Sustentabilidade Ambiental – Avaliação Ambiental de Terrenos com
Potencial de Contaminação, contendo as informações para apresentação do Levantamento Básico e da
Investigação Confirmatória, em seu site, no link a seguir:
http://www.caixa.gov.br/Downloads/desenvolvimento-urbano-gestao-ambiental/GuiaCAIXA_web.pdf
6.3.6 Se for confirmada a contaminação do terreno por levantamento básico e/ou investigação confirmatória, deve
ser negada a aceitação do imóvel como garantia.
6.3.7 Neste caso, os estudos realizados e a documentação pertinente devem ser enviados à Agência/PA ou CCA.
6.4 Não é admitida a adoção de metodologia construtiva que utilize alvenaria de bloco ou tijolo de vedação para
função estrutural nas contratações de operações no âmbito dos programas habitacionais, sem distinção da fonte de
recurso, à exceção para os imóveis usados.
6.4.1 Não pode ser aceito como garantia, imóvel com características de multifamiliar, conforme conceito descrito no
item 2.2.
6.5 Nos casos em que o profissional responsável pela análise verifique que qualquer dos itens constantes das
Condições Mínimas para Aceitação do Imóvel como Garantia relacionadas no Anexo II não foi atendido, deve
preencher toda a Manifestação de Viabilidade Técnica ou o Laudo de Avaliação, conforme o caso, com definição
dos valores, NEGANDO a aceitação do imóvel como garantia e no campo apropriado deve constar: “IMÓVEL NÃO
ACEITO COMO GARANTIA POR SE VERIFICAR O NÃO ATENDIMENTO DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS” e a seguir
identificar qual a condição não foi atendida.
7 CARACTERIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTO
7.1 Ao analisar proposta de financiamento de pessoa física para aquisição de imóvel em construção ou concluído e
novo, o Profissional deve verificar se a unidade integra um empreendimento.
7.2 Para efeito de caracterização de empreendimento, nos termos deste COT, uma unidade individual deve
apresentar pelo menos uma das seguintes características:
localizada em lote único com mais de 12 unidades, imóvel novo ou em construção;
localizada em condomínio, horizontal ou vertical, constituído por mais de 12 unidades, imóvel novo ou em
construção;
repetição de tipologia igual ou assemelhada em mais de 12 vezes, imóvel novo ou em construção, na mesma
quadra ou em quadras próximas.
7.3 Caso o Profissional identifique que o empreendimento possua até 12 unidades novas, realiza a avaliação com
emissão do Laudo de Avaliação;
7.4 Caso o Profissional identifique que o empreendimento possui mais de 12 unidades, as unidades não são
avaliadas, e o laudo é emitido com todos os seus campos preenchidos, exceto aqueles campos que demonstrem o
valor de avaliação, e ainda com a seguinte observação no campo “Informações Complementares”: “Imóvel
pertencente a empreendimento não pode ser avaliado individualmente”.
7.4.1 Por meio do SIOPI, o Profissional informa o valor de avaliação zerado, preenche os campos com a negativa
de garantia e a justificativa, e faz o upload da peça técnica.
7.4.2 O Profissional remete a AS à GIHAB para que a análise seja realizada como Alocação de Recursos ou como
Laudo de Avaliação Individual.
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7.4.3 A Agência ou o CCA demanda ao Profissional credenciado a realização de avaliação com emissão do Laudo
de Avaliação, caso identifique previamente que há mais de 12 unidades com as seguintes situações – nova, livre de
ônus, mas que já tenha sido hipotecada ou alienada anteriormente, ou nova, hipotecada ou alienada em outra
Instituição Financeira Bancária/ Não Bancária.
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9.4.1 O orçamento previsto para a análise técnica nas modalidades construção, ampliação, conclusão ou
melhoria/reforma deve contemplar todos os serviços necessários, inclusive os já executados, conforme itens do
formulário da proposta de financiamento à construção de unidade isolada (PFUI-PROPONENTE).
9.4.2 Deve ser verificado se há, na descrição das características dos materiais e serviços, os padrões de
acabamento/linha dos produtos e os locais onde estes serão empregados.
9.4.3 Deve ser verificado se há compatibilidade dos custos propostos com projetos e especificações, bem como a
adequada incidência do percentual dos serviços em relação ao custo total da intervenção.
9.4.4 Os custos são analisados tomando-se como referência os preços fornecidos pelo SINAPI e, quando não
houver referência nesse sistema, admite-se a utilização de outra fonte, publicada por entidade oficial, ou preços
praticados na região.
9.4.5 A análise tem início com a definição do padrão de acabamento do imóvel, classificado a partir das
especificações técnicas e escolha do projeto-padrão SINAPI que mais se assemelha ao projeto objeto da análise.
9.4.6 Para escolha do projeto-padrão SINAPI mais adequado, pode ser utilizado como base o Anexo III –
Especificações de acabamentos de obra.
9.4.7 A comparação entre o custo do m² de construção do projeto-padrão SINAPI escolhido para a região e o custo
do m² do projeto em análise deve observar os custos de serviços não-contemplados no referido sistema, que devem
ser considerados à parte e devidamente justificados.
9.4.7.1 Os itens a serem considerados à parte, conforme definido na seção 8.3.5 da NBR 12.721, são: fundações
especiais, elevador(es), equipamentos e instalações, playground (quando não classificado como área construída),
obras e serviços complementares.
9.4.8 A análise prossegue com a comparação das incidências dos serviços do projeto objeto de análise com as
incidências dos serviços do projeto-padrão SINAPI escolhido.
9.4.8.1.1 Para efeito de balizamento das incidências dos serviços, devem ser verificados os parâmetros gerais
constantes do Anexo IV.
9.4.8.1.2 As informações do SINAPI podem ser obtidas junto à GIHAB de vinculação.
9.4.8.1.3 Caso seja mantida divergência entre os custos orçados e os custos de referência do SINAPI ou outra fonte
publicada por entidade oficial, esses procedimentos podem ser considerados suficientes para conclusão da análise
do orçamento, e negado o aceite do imóvel como garantia.
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9.9.1 DOCUMENTAÇÃO
9.9.2 Para a realização do serviço de acompanhamento de obra, o Profissional recebe os documentos relacionados
no item 5 da etapa de análise, os Relatórios de Acompanhamento de Evolução de Obra para Unidade Isolada, por
meio do formulário PFUI-RAE, a partir da segunda vistoria.
9.9.3 De posse dos documentos supracitados, o Profissional realiza a vistoria da obra e produz o PFUI-RAE a partir
do formulário PFUI-RAE.
9.9.3.1 As fotos realizadas na vistoria de obra devem constar do item “Relatório fotográfico” do formulário PFUI-
RAE.
9.9.3.2 Conforme apontado no item 9.2.3.2, o relatório fotográfico não deve conter fotografias onde apareçam
pessoas, ainda que de forma parcial, como forma de resguardar o direito de uso de imagens.
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9.11.7 Para execução da reavaliação devem ser consideradas a data e as condições da avaliação que deu origem à
análise e os valores da avaliação intervalar, conforme COT de Avaliações.
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Vigência: 05/01/2016 17 / 36
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10.4.2.14 Encaminha a documentação pertinente devidamente assinada, por meio de vias impressas, na
Agência/PA ou CCA para composição do processo.
Vigência: 05/01/2016 18 / 36
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10.6.4.2 No caso do revisionamento, o engenheiro credenciado não comunica a GIHAB a respeito de demanda com
características descritas no item 10.6.4.1 acima e faz o “upload” da peça técnica, informando o valor avaliado no
SIOPI e se este valor for igual ou superior ao parâmetro pré-estabelecido, a rotina de validação prosseguirá
normalmente.
10.6.4.2.1 A verificação simplificada é constituída pela conferência dos aspectos formais da peça técnica e a
verificação do enquadramento do valor do imóvel descrito na mesma, nos parâmetros definidos pela GIHAB.
10.6.4.2.2 A verificação simplificada pressupõe que as informações contidas na peça técnica são verdadeiras.
10.6.4.3 Caso seja detectado pelo revisor qualquer erro na peça técnica verificada, deve o mesmo encaminhá-la
para o revisionamento.
10.6.4.4 Após quaisquer dos procedimentos acima, o engenheiro ou arquiteto da GIHAB poderá, a seu critério:
validar sem ressalvas;
solicitar retificação da peça técnica devido a complementações ou correções, com posterior validação;
elaborar nova peça técnica, substituindo o do credenciado no SIOPI.
10.6.4.5 Caso a peça técnica seja realizada por profissional CAIXA não há necessidade de validação,
monitoramento ou revisionamento.
10.6.4.6 As GIHAB devem estabelecer rotina local para consulta diária ao sistema SIOPI com a finalidade de
identificar as demandas de validação.
10.6.4.7 Os procedimentos técnicos dos trâmites da rotina estarão descritos no documento
Tutorial_SIOPI_Necessidade_Validação Laudo.pdf, disponível nas GIHAB.
10.6.4.8 Parâmetro atual: R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais).
Vigência: 05/01/2016 19 / 36
COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-
# PÚBLICO
PESSOA FÍSICA
10.7.8 Após o cadastro da parametrização, a GIHAB inclui um documento denominado “Relação de Variáveis”, em
formato “xls” (Excel), contendo as variáveis do modelo de regressão existente para aquela faixa de CEP, conforme
modelo disponível nas GIHAB.
10.7.8.1 Nesse arquivo, deve ser informada na aba "Laudo de Engenharia Caixa”, que fica oculta ao credenciado, a
equação estimativa do valor, para imóveis enquadrados nesta parametrização.
10.7.9 Ao ser incluída uma proposta de crédito imobiliário no SIOPI, cujo endereço do imóvel é enquadrado em uma
faixa de CEP cadastrada, será limitado ao usuário da Agência/CCA o lançamento de OS do tipo “vistoria” à empresa
credenciada (A-412).
10.7.10 A empresa credenciada faz o download da “Certidão de Matrícula” e do “Relação de Variáveis”.
10.7.11 Posteriormente, a empresa credenciada emite o “Relatório de Vistoria” pelo SIMIL conforme modelo do
Anexo VII e de acordo com instruções do COT de Avaliações, imprime, assina, digitaliza em formato “pdf” e efetua o
upload no SIOPI.
10.7.12 A empresa credenciada preenche ainda o arquivo “Relação de Variáveis” com os atributos das variáveis e
efetua o upload deste documento no SIOPI, salvando o arquivo com o nome “Atributo de variáveis”, em formato
“xls”.
10.7.13 O gestor da unidade de avaliação da GIHAB deverá consultar, diariamente, as Ordens de Serviço de
Engenharia cujas situações de demanda encontram-se com status “Vistoria Concluída”.
10.7.13.1 Caso constate vistoria concluída pelo credenciado, inicia-se a etapa de valoração do imóvel pelo
engenheiro ou arquiteto da Caixa.
10.7.14 O engenheiro ou arquiteto da Caixa efetua no SIOPI o download do Relatório de Vistoria e emite o Laudo
de Avaliação.
10.7.14.1 O Laudo de Avaliação é emitido por meio do preenchimento da aba “Laudo de Engenharia Caixa” do
arquivo “Atributo de Variáveis”, incluído pelo credenciado e com os dados do imóvel, do número de OS e da
equação de regressão previamente preenchidos.
10.7.14.2 Para preenchimento deste laudo, o engenheiro ou arquiteto da Caixa deve escolher as opções pré-
cadastradas referentes ao diagnóstico de mercado e às especificações da avaliação (método adotado, graus de
precisão e de fundamentação), além de inclusão do valor adotado, do intervalo de valores admissíveis e seus dados
pessoais (local, data e assinatura).
10.7.15 Após emissão do “Laudo de Engenharia Caixa”, o engenheiro ou arquiteto da Caixa, efetua seu upload no
SIOPI, devidamente assinado e digitalizado em formato “pdf”.
10.7.16 O profissional da Caixa deve, então, registrar a avaliação no SIOPI, preenchendo o valor e a data da
avaliação, e responder à pergunta: “Imóvel Válido como Garantia ou Construção Viável?”
10.7.16.1 A resposta desse campo fica a critério do engenheiro ou arquiteto da Caixa - se segue a informação do
Relatório de Vistoria feita pelo credenciado ou se dá seu parecer a respeito da aceitação do imóvel como garantia.
10.7.17 Após, o engenheiro ou arquiteto da Caixa conclui a demanda no SIOPI.
10.7.18 Os procedimentos técnicos dos trâmites da rotina estão descritos no documento
Tutorial_SIOPI_Valoração_imóveis.pdf, disponível nas GIHAB.
11 ANEXOS
Páginas subsequentes.
Vigência: 05/01/2016 20 / 36
COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-
# PÚBLICO
PESSOA FÍSICA
Eu, XXX, portador do CPF XXX, CREA/CAU nº XXX, responsável técnico pela execução da obra localizada à
XXX(End), xxx(Cidade)/XX(UF), Brasil, conforme ART nº XXX, declaro as providências que foram adotadas na
execução da obra em questão quanto aos quesitos abaixo relacionados:
Tipo de fundação compatível com as características do solo e da edificação:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Impermeabilização dos baldrames, radier, sapata corrida ou outro tipo de fundação:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Impermeabilização das três primeiras fiadas de alvenaria:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Vergas e contra-vergas nos vãos das portas e janelas:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Cintas de amarração superior nas paredes:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Tratamento contra cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias (folhas,
caixilhos, marcos, contra-marcos e alizares):
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Uso de materiais de construção conforme as normas técnicas brasileiras, em especial as constantes no PBQP-H:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Declaro ainda estar ciente de que a inexistência ou insuficiência de quaisquer dos itens acima relatados implicarão
nas devidas restrições/sanções legais pertinentes.
Vigência: 05/01/2016 21 / 36
# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-PESSOA FÍSICA
11.2 ANEXO II - CONDIÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS PARA ACEITE DO IMÓVEL COMO GARANTIA DE FINANCIAMENTO
AQUISIÇÃO
MELHORIA/REFORMA,
CONSTRUÇÃO
DESCRIÇÃO LOTES IMÓVEIS NOVOS IMÓVEIS USADOS AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO
URBANIZADOS
COMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS
1. INFRAESTRUTUTRA BÁSICA
1.1 Abastecimento de água: ligação
domiciliar à rede pública de água potável
ou, na sua ausência, sistema que possua
X X X X X X X X X
licença ou autorização para operação. No
caso de abastecimento por poço artesiano
- vide OBS 1.
1.2 Esgotamento sanitário: existência de
ligação domiciliar à rede pública de coleta
e tratamento de esgotos ou, em sua X X X X X X X X X
ausência, solução aceita pela Prefeitura ou
Concessionária Local - vide OBS 2
1.3 Equipamentos urbanos de
X X X X X X X X X
escoamento de águas pluviais.
1.4 Energia elétrica fornecida pela
X X X X X X X X X
Concessionária Local.
1.5 Iluminação na via do lote. X X X X X X X X X
1.6 Via de acesso ao lote - vide OBS 3. X X X X X X X X X
1.7 Indícios de contaminação do
terreno: verificar a inexistência - vide OBS X X X X X X X X X
4.
Vigência: 30/12/2015 22 / 36
# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-PESSOA FÍSICA
2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS
2.1 Solução de drenagem no lote, exceto
no Distrito Federal e município da RIDE,
X X X X X X
onde exige-se também a captação no
fundo do lote.
2.2 Impermeabilização das fundações –
alicerces, baldrames e radiers, em todas
X X X X X X
as faces em contato com o solo para evitar
a umidade ascendente – vide OBS 5.
2.3 Cota de soleira das portas externas em
nível que impeça a entrada de água por X X X X X X X X
escoamento superficial.
2.4 Laje ou forro em todos os cômodos
internos - vide OBS 6. X X X
2.5 Cinta de respaldo em concreto armado
X X X X X X
sobre todas as paredes portantes.
2.6 Vergas em todas as portas e janelas
com vãos acima de 1,00 m com apoio X X X X X X
mínimo de 20 cm.
2.7 Em loteamentos de casas térreas
e sobrados, as paredes de geminação
serão duplas e deverão ser estendidas
até o telhado, com fechamento do
“oitão”. Em condomínios de casas X X
térreas e sobrados, serão admitidas
paredes de geminação duplas ou
parede simples de geminação. Vide
OBS 7.
2.8 Contravergas em todas as janelas com
X X X X X X
vão acima de 1,00 m.
2.9 Revestimento de paredes internas e
externas. Vide OBS 8. X X X X X X
2.10 Portas ou janelas em todas as
aberturas de quartos, banheiros e vãos
externos. É vetado o uso de cobogó ou
X X X
elementos vazados de concreto ou
cerâmica, exceto com finalidade
Vigência:
decorativa.30/12/2015 23 / 36
# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-PESSOA FÍSICA
Vigência: 30/12/2015 24 / 36
# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-PESSOA FÍSICA
3. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA OS IMÓVEIS FINANCIADOS NOS PROGRAMAS CCFGTS e PMCMV, CONFORME PARÂMETROS ESTABELECIDOS
NO ANEXO VI.
3.1 Revestimento interno, externo e
pintura, com barra impermeável no box do
banheiro, com altura mínima de 1,50 m, e X X X
barra impermeável sobre o lavatório, a pia
da cozinha e o tanque.
3.2 Calçada de proteção no perímetro da
edificação que esteja dentro do lote, com
inclinação em direção contrária às suas X X X
paredes e largura mínima de 50 cm,
exclusivo para CASAS.
3.3 Revestimento com piso impermeável
X X X
nas áreas molhadas.
4. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA OS IMÓVEIS SITUADOS NO DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS DA RIDE
4.1 Proteção de talude ou muro de arrimo,
para desníveis acentuados entre os lotes,
X X X
em todas as divisas, executado em
alvenaria de pedra ou concreto.
4.2 Existência de peitoril e pingadeira nas
X X X
janelas.
4.3 Fechamento dos beirais de forma a
evitar a entrada de insetos e pequenos X X X
animais sob o telhado.
4.4 Amarração das fiadas de telhas de
X X X
extremidade.
Vigência: 30/12/2015 25 / 36
# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-PESSOA FÍSICA
Vigência: 30/12/2015 26 / 36
# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-PESSOA FÍSICA
1 - Poço artesiano
1.1 No caso de abastecimento por poço artesiano, deverá ser anexado ao processo o licenciamento ambiental emitido por órgão estadual ou municipal, no caso de delegação deste poder,
além da outorga do uso da água emitida por autarquia ou outro órgão designado para tal fim;
1.2 Nas localidades onde a regra geral acima descrita não atende a situação apresentada (dispensa de emissão da licença e outorga), a fim de possibilitar a continuidade da concessão de
financiamentos de imóveis individuais em empreendimentos com solução coletiva de abastecimento de água operados por entes distintos da concessionária principal, e, visando mitigar os
riscos associados a uma possível descontinuidade na prestação do serviço, obrigatoriamente as seguintes condições devem ser observadas:
a) Deve ser atendida a legislação de uso de recursos hídricos e legislação ambiental aplicável (licenciamento e/ou outorga, quando for o caso);
b) Anuência do poder concedente dos serviços de abastecimento de água, ou seja, o Município;
c) Anuência do consumidor/mutuário com relação à forma de abastecimento de água e operação do sistema.
Os itens b e c podem ser substituídos por outro instrumento que garanta a continuidade da operação do sistema ao longo dos anos e que dê segurança jurídica tanto para o fornecedor do
serviço, como para o consumidor/mutuário.
2- Esgotamento sanitário
2.1 Quando a solução de esgotamento sanitário for realizada por meio de fossa, é necessária também a existência de sumidouro.
3– Via de acesso
3.1 No caso de empreendimento com mais de 12 unidades, no âmbito do CCFGTS e PMCMV, para unidades novas, hipotecadas ou alienadas em outra Instituição
Financeira, deve ser atendida a exigência de vias de acesso com solução de pavimentação definitiva. A via de acesso pavimentada é exigível para imóveis novos
localizados no Distrito Federal e municípios da RIDE. Conforme conceito (item 2.2), entende-se que “Via de acesso pavimentada” consiste em tratamento permanente da
superfície para regularização do piso e conservação da base, feito com asfalto, concreto, paralelepípedo, peças intertravadas de concreto, e/ou outros elementos que
configurem uma solução adequada para tráfego e sejam as práticas adotadas pelo município em suas vias públicas
4 - Indícios de contaminação do terreno
4.1 Há indícios de contaminação em:
a) Terreno onde no passado se desenvolveu atividade industrial ou comercial com potencial poluidor, tais como: galpões industriais, postos de combustíveis, garagens de ônibus e/ou
caminhões, frigoríficos, instalações de infraestrutura ferroviária e portuária;
b) Terreno livre sem ocupação formal no passado e com suspeita de uso anterior como área de descarte de resíduos ou outras atividades com potencial poluidor;
c) Terrenos em cuja vizinhança imediata (até 200m) existam fontes com potencial poluidor para as águas subterrâneas, tais como postos de combustíveis, armazéns de líquidos nocivos e
indústrias e depósito de resíduos sólidos.
Vigência: 30/12/2015 27 / 36
# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-PESSOA FÍSICA
10.3 Para imóveis novos, é admitida a telha de fibrocimento com espessura igual ou superior a 6 mm, com laje. No caso de imóveis usados, é desejável que seja atendida a
exigência de laje. Caso não seja atendida, que seja considerada na valoração do imóvel quando da sua avaliação.
10.4 Para os imóveis novos (casas) localizados no Distrito Federal e municípios da RIDE, somente são aceitas coberturas com telhas cerâmicas ou telhas de concreto.
Vigência: 30/12/2015 28 / 36
# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-PESSOA FÍSICA
Vigência: 30/12/2015 29 / 36
COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-
# PÚBLICO
PESSOA FÍSICA
Acabamento Padrão
Ferragens Ferro cromado pesado Ferro cromado médio Ferro cromado leve
Pisos de banheiros,
cozinhas, lajes e áreas Argamassa cimento e areia e pintura com tinta de base betuminosa
de serviço
Impermeabilização Lajes de cobertura,
cobertura da casa de Laje impermeabilizada
máquinas
Caixa d'água Argamassa rígida
Bancada de mármore
Bancada de mármore sintético
Bancada de granito/cuba branco, medida
com cuba de mármore
Cozinha inox/metais de luxo (água padronizada/cuba simples
Acessórios sintético metais simples (água
quente e fria) inox/metais cromados
fria)
simples (água fria)
Lavatório de louça colorida Lavatório de louça colorida Lavatório de louça branca sem
com coluna sem coluna coluna
Acessórios de embutir de
Acessórios de justapor simples
louça simples
Vigência: 30/12/2015 30 / 36
COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-
# PÚBLICO
PESSOA FÍSICA
Acabamento Padrão
Salas, quartos e
Chapisco e massa única
circulação
Cozinhas, área e
Placa cerâmica (azulejo) de dimensão 15 cm x 15 cm, PEI II, na cor branca
banheiros
Revestimento
interno: Paredes Placa cerâmica, dimensões Placa cerâmica, dimensões 20 cm x 20 cm e 30 cm x 30 cm,
Piso cerâmico
40 cm x 40 cm, PEI II PEI III
Banheiro de
Azulejos brancos 15 cm x 15 cm
empregada
Salas, quartos e
circulação de cozinha e Chapisco e massa única
área de serviço
Revestimento
interno: Teto Banheiros (inclusive de
empregada) e halls de
Forro de placas de gesso
entrada e de
pavimentos
Telhado com
Cobertura Chapa ondulada de cimento amianto com estrutura de madeira
madeiramento
Vigência: 30/12/2015 31 / 36
COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-
# PÚBLICO
PESSOA FÍSICA
Acabamento Padrão
Pisos de banheiros e cozinhas Argamassa cimento e areia e pintura com tinta de base betuminosa
Vigência: 30/12/2015 32 / 36
COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-
# PÚBLICO
PESSOA FÍSICA
LIMITES
ITEM SERVIÇO
INFERIOR SUPERIOR
Vigência: 30/12/2015 33 / 36
COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-
# PÚBLICO
PESSOA FÍSICA
tubulação nas alvenarias e Água fria e água quente tubulação na alvenaria 70%
30%
caixas caixa d'água 10%
Vigência: 30/12/2015 34 / 36
COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-
# PÚBLICO
PESSOA FÍSICA
11.6.2 Para municípios com população igual ou superior a 1 milhão habitantes ou municípios-sedes de capitais
estaduais não especificadas no item anterior:
11.6.3 Para municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes ou Municípios integrantes de Regiões
Metropolitanas ou equivalente, inclusive aqueles integrantes da RIDE/DF:
Vigência: 30/12/2015 35 / 36
COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-
# PÚBLICO
PESSOA FÍSICA
Vigência: 30/12/2015 36 / 36