COT CredIndividual
COT CredIndividual
COT CredIndividual
ENGENHARIA - ANLISE E
ACOMPANHAMENTO DE CRDITO
IMOBILIRIO - PESSOA FSICA
Vigncia: 30/10/2015
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# PBLICO
CADERNO DE ORIENTAO TCNICA - COT
INTRODUO,4
DEFINIES,4
2.1
SIGLAS,4
2.2
CONCEITOS,4
NORMAS,6
CONSIDERAES GERAIS,6
DOCUMENTAO,6
CARACTERIZAO DE EMPREENDIMENTO,9
8.1
ORIENTAES GERAIS,9
9.1
ORIENTAES GERAIS,10
9.2
9.3
9.4
ANLISE DO ORAMENTO,11
9.5
ANLISE DO CRONOGRAMA,12
9.6
ANLISE MERCADOLGICA,12
9.7
9.8
9.9
ACOMPANHAMENTO DE OBRA,13
9.9.1
DOCUMENTAO,13
9.10
ORIENTAES GERAIS,13
9.11
9.12
10
PROCEDIMENTOS,15
10.1
10.1.1
AGNCIA/PA OU CCA,15
10.1.2
10.2
10.2.1
AGNCIA/PA OU CCA,15
10.2.2
10.3
ACOMPANHAMENTO
CONCLUSO,16
10.3.1
AGNCIA/PA OU CCA,16
10.3.2
10.4
10.4.1
AGNCIA/PA OU CCA,17
Vigncia: 30/10/2015
DA
OBRA
PARA CONSTRUO,
CONSTRUO,
MELHORIA/REFORMA,
MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAO
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# PBLICO
10.4.2
10.5
10.5.1
AGNCIA/PA OU CCA,17
10.5.2
10.6
10.7
11
ANEXOS,20
11.1
11.2
11.3
11.4
ANEXO IV - INTERVALOS
ORAMENTO,32
11.5
11.6
11.7
ANEXO VII TABELAS COM CONDIES MNIMAS OBRIGATRIAS PARA ACEITE DO IMVEL
COMO GARANTIA DE FINANCIAMENTO PARA DIVULGAO AOS PROPONENTES,36
Vigncia: 30/10/2015
ACEITVEIS
DAS
INCIDNCIAS
DOS
AGRUPAMENTOS
DO
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# PBLICO
INTRODUO
1.1 O presente Caderno de Orientao Tcnica tem como objetivo estabelecer diretrizes para a realizao de
atividades de anlise de viabilidade tcnica de propostas de financiamento de pessoas fsicas para aquisio de
imvel novo ou usado, aquisio de lote urbanizado, aquisio de terreno e construo, construo em terreno
prprio, ampliao, concluso ou melhoria/reforma e acompanhamento de obra, para imveis urbanos com uso
residencial e/ou comercial.
2
DEFINIES
2.1
SIGLAS
A-401 Cdigo utilizado pelo SIOPI para atividade de avaliao de imvel urbano, com apresentao em laudo de
avaliao simplificado.
A-412 Cdigo utilizado pelo SIOPI para atividade de vistoria e caracterizao de imvel urbano com
apresentao em laudo de vistoria simplificado.
B-401 Cdigo utilizado pelo SIOPI para atividade de anlise de projeto de imvel urbano (construo, ampliao
ou reforma) com avaliao para unidade isolada.
Agncia/PA unidade bancria da CAIXA (agncias e postos de atendimento bancrio);
ART Anotao de Responsabilidade Tcnica;
AS Autorizao de Servio;
CAU Conselho de Arquitetura e Urbanismo;
CCA - Correspondente CAIXA AQUI empresa contratada pela CAIXA para prestar servios relativos concesso
de financiamento habitacional;
COT Caderno de Orientao Tcnica;
CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia;
GIHAB Gerncia Executiva de Habitao;
RGI Registro Geral de Imveis;
RRT Registro de Responsabilidade Tcnica;
SIGDU Sistema de Desenvolvimento Urbano (SIEGH 4.48);
SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil;
SIOPI Sistema de Operaes Imobilirias.
2.2
CONCEITOS
rea contaminada rea onde h presena de substncia(s) qumica(s) no ar, gua ou solo, decorrentes de
atividades antrpicas, em concentraes tais que restrinjam a utilizao desse recurso ambiental para os usos
atual ou pretendido, definidas com base em avaliao de risco sade humana, assim como aos bens a proteger,
em cenrio de exposio padronizado ou especfico;
rea suspeita de contaminao rea, terreno, local, instalao, edificao ou benfeitoria com indcios de ser
uma rea contaminada;
Avaliao anlise tcnica, realizada por Profissional habilitado, para identificar o valor de um bem, seus custos,
frutos e direitos, bem como determinar indicadores da viabilidade de sua utilizao econmica para determinada
finalidade, situao e data;
Condomnio rea existente na malha urbana, com acesso por arruamento em rea pblica, onde os lotes ou as
unidades e seus acessos internos esto em rea privada, estando sujeitos ao regulamento de normas firmadas na
instituio e conveno do prprio condomnio, aprovadas por meio de legislao pblica;
Concessionria pessoa jurdica para a qual o Poder Pblico concede os direitos e deveres da prestao de
determinados servios pblicos, tais como, energia eltrica, gua, coleta de esgoto;
Vigncia: 30/10/2015
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# PBLICO
Custo de produo oramento total da obra, representado pela soma de todos os gastos com insumos, inclusive
mo-de-obra, despesas administrativas e financeiras, benefcios e demais nus e encargos necessrios para a
produo, manuteno ou ampliao de um bem, numa determinada data e situao;
Empreendimento complexo de edificaes, sob a forma de condomnio ou loteamento ou proposta/projeto
habitacional com interveno concentrada ou pulverizada, na rea urbana ou rural;
Empreendimento em condomnio o empreendimento objeto da incorporao ou da instituio do condomnio
efetuada para uma determinada rea;
Empreendimento em loteamento o empreendimento delimitado pela poligonal formada pelo conjunto das
quadras objeto de interveno e vias de acesso imediato aos respectivos lotes, constitudo por matrculas
individuais;
Empresa credenciada empresa de engenharia ou arquitetura, que presta servios CAIXA;
Especificao descrio das caractersticas dos materiais e servios, constando o padro de acabamento, linha
de produto e local onde ser empregado. parte integrante da Proposta de Financiamento de Unidade Isolada;
Habitabilidade condies mnimas de segurana quanto solidez, salubridade, funcionalidade e conforto das
construes;
Habite-se documento, expedido pela Prefeitura local ou rgo competente, que atesta a condio de
regularidade do imvel, liberando a edificao recm construda ou reformada para uso;
Imvel Novo aquele que na data da entrega da documentao encontra-se em uma das seguintes condies:
a) Com at 180 dias da expedio do habite-se ou documento equivalente, expedido por rgo municipal
competente;
b) Com mais de 180 dias da expedio do habite-se e ainda no tenha sido habitado ou alienado;
Infraestrutura bsica urbana equipamentos urbanos de escoamento de guas pluviais, iluminao pblica,
abastecimento de gua potvel, de energia eltrica pblica e domiciliar, vias de circulao, pavimentadas ou no,
e soluo para esgoto sanitrio;
MVT Manifestao de Viabilidade Tcnica, item de formulrio a ser preenchido pelo Profissional responsvel
pela anlise tcnica de engenharia e/ou acompanhamento de obra.
Loteamento rea existente na malha urbana, com arruamento em rea pblica, onde os lotes esto em rea
privada e esto sujeitos exclusivamente ao regulamento das normas pblicas;
Lote Urbanizado lote dotado de infraestrutura, ou seja, com vias de acesso, solues para abastecimento de
gua potvel e de energia eltrica e solues de esgotamento sanitrio e de guas pluviais;
Pasta de obra conjunto de cpias dos documentos tcnicos, componentes do processo de contratao do
financiamento, necessrios para caracterizar o objeto contratado e possibilitar o acompanhamento de sua
execuo;
Profissional Arquiteto ou Engenheiro responsvel pela anlise tcnica de engenharia e/ou acompanhamento de
obra, podendo ser pertencente ao quadro prprio da carreira profissional da CAIXA ou responsvel tcnico de
empresa credenciada.
Proponente pessoa fsica que solicita o financiamento junto CAIXA;
PFUI - Proposta de Financiamento de Unidade Isolada conjunto de formulrios contendo todas as informaes
necessrias para a solicitao de financiamento de unidade isolada, separados em:
a) PFUI-PROPONENTE entregue pelo Proponente e seu Responsvel Tcnico;
b) PFUI-ANLISE preenchido pelo Profissional responsvel pela anlise tcnica e/ou acompanhamento de obra;
c) PFUI-RAE Relatrio de Acompanhamento de Evoluo de Obra documento tcnico que registra, a cada
vistoria realizada, a evoluo fsica da obra do ponto de vista de engenharia, alm de prestar informaes
complementares, observaes tcnicas relevantes e relatrio fotogrfico que ilustra o estgio da obra;
d) PFUI-PEPT Pendncia para Elaborao de Pea Tcnica, formulrio a ser preenchido pelo Profissional
responsvel pela anlise tcnica de engenharia e/ou acompanhamento de obra, relacionando as pendncias
na documentao apresentada pelo Proponente.
RIDE - uma regio integrada de desenvolvimento econmico, criada pela Lei Complementar n. 94, de 19 de
fevereiro de 1998, e regulamentada pelo Decreto n. 7.469, de 04 de maio de 2011, para efeitos de articulao da
ao administrativa da Unio, dos Estados de Gois, Minas Gerais e do Distrito Federal. A RIDE composta pelo
Distrito Federal e pelos municpios de Abadinia, gua Fria de Gois, guas Lindas de Gois, Alexnia,
Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Gois, Corumb de Gois, Cristalina, Formosa, Luzinia, Mimoso de
Gois, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenpolis, Planaltina, Santo Antnio do Descoberto, Valparaso de Gois,
Vila Boa, Buritis, Cabeceira Grande e Una;
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# PBLICO
Sistema construtivo convencional aquele que emprega material, componente e/ou processo convencional ou
consagrado, j normalizado ou regulado em uma instncia pblica, seja federal, estadual ou municipal, restrito
sua jurisdio ou por rgo normativo oficial;
Sistema ou material construtivo inovador aquele que incorpora uma nova concepo e representa uma
alternativa tecnologia convencional e que no seja objeto de norma brasileira prescritiva e no tenha tradio de
uso no territrio nacional;
Unidade autnoma imvel pertencente a um empreendimento, condomnio, ou prdio e que possui matrcula
individualizada;
Unidade isolada edificao unifamiliar de uso comercial ou residencial, no integrante de conjunto/agrupamento
de edificaes, seja em loteamento ou condomnio;
Unidade no isolada unidade componente de agrupamento de edificao unifamiliar ou multifamiliar, em
loteamento ou condomnio;
Valor de mercado o valor de mercado para compra ou venda, que corresponde quantia mais provvel pela
qual se compra ou se vende voluntariamente e conscientemente um bem, numa data de referncia, dentro das
condies do mercado vigente;
Via de Acesso pavimentada tratamento permanente da superfcie para regularizao do piso e conservao da
base, feito com asfalto, concreto, paraleleppedo, peas intertravadas de concreto, e/ou outros elementos que
configurem uma soluo adequada para trfego e sejam as prticas adotadas pelo municpio em suas vias
pblicas;
Vcios de Construo defeitos oriundos da concepo e elaborao dos projetos e seus elementos tcnicos, de
execuo da construo e, ainda, da qualidade e escolha dos materiais, tornando-a, no todo ou em parte,
imprpria para o fim a que se destina ou reduzindo o seu valor patrimonial;
Vistoria tcnica visita ao imvel, ao local de execuo de obras para serem procedidas observaes pertinentes
elaborao de pea tcnica.
3
NORMAS
CONSIDERAES GERAIS
4.1 A realizao das atividades de anlise de viabilidade tcnica de propostas de financiamento de pessoas fsicas
para aquisio de imvel novo ou usado, aquisio de lote urbanizado, aquisio de terreno e construo,
construo em terreno prprio, ampliao, concluso ou melhoria/reforma e acompanhamento de obra, para o uso
residencial e/ou comercial, objeto do presente caderno de orientaes tcnicas, constitui atribuio legal exclusiva
dos profissionais graduados em engenharia, arquitetura e agronomia.
4.1.1.1 Para enquadramento da proposta na modalidade concluso, o percentual de obra executado deve ser
superior a 70%.
4.1.1.2 Para propostas com percentual de obra executado inferior a 70% a mesma deve ser enquadrada nas
modalidades aquisio de terreno e construo ou construo em terreno prprio.
4.2 As anlises de viabilidade tcnica de propostas de financiamento de pessoas para aquisio de imvel novo ou
usado, aquisio de lote urbanizado, aquisio de terreno e construo, construo em terreno prprio, ampliao,
concluso ou melhoria/reforma e acompanhamento de obra, so realizadas por profissionais do quadro de
empregados da CAIXA ou por responsveis tcnicos de empresas credenciadas e objetivam subsidiar as operaes
de crdito, renegociaes de contratos e afins.
5
DOCUMENTAO
5.1.1 Os documentos necessrios para Aquisio de Imvel Novo so: a Matrcula do Imvel no Registro Geral de
Imveis RGI, ART/RRT do projeto arquitetnico aprovado pelos rgos competentes (projeto legal, conforme NBR
n 13.532) e de execuo de obra, Sntese do Memorial Descritivo- Aquisio de Imvel Novo- Apartamento e
Sntese do Memorial Descritivo- Aquisio de Imvel Novo- Casa e a Declarao sobre a execuo/existncia dos
elementos construtivos, para o Distrito Federal e RIDE, conforme modelo do Anexo I.
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# PBLICO
5.1.2 A documentao necessria para Aquisio de Lote Urbanizado e Aquisio de Imvel Usado a Matrcula do
imvel no Registro Geral de Imveis RGI.
5.1.3 A documentao necessria para a anlise tcnica nas modalidades construo, ampliao, concluso ou
melhoria/reforma a seguinte:
Proposta de Financiamento de Unidade Isolada - PFUI-PROPONENTE, devidamente preenchida e datada (via
impressa e assinada e em meio digital);
Projeto Arquitetnico:
no caso de melhoria/reforma sem ampliao e sem alterao de estrutura, exigvel apenas um estudo
preliminar de arquitetura, com informaes sucintas e suficientes para a caracterizao geral da concepo
adotada conforme NBR ABNT n 13.532/95 - Elaborao de projetos de edificaes Arquitetura, alm da
descrio dos elementos da edificao, dos componentes construtivos e dos materiais de construo,
informaes estas que devem ser preenchidas no item VALORES/CUSTOS no formulrio PFUIPROPONENTE;
no caso de construo mista, devero estar identificadas claramente as partes residencial e comercial.
o projeto arquitetnico aprovado pelos rgos competentes (projeto legal, conforme NBR n 13.532)
exigvel para a liberao da primeira parcela;
Alvar de Construo, exigvel para a liberao da primeira parcela;
Matrcula do Terreno no Registro Geral de Imveis RGI;
Registro no CREA ou no CAU/BR do responsvel tcnico pela obra original e cpia, ou Certido de Registro e
Quitao do CREA ou do CAU/BR, atualizada, acompanhada de um documento oficial com foto original e cpia
quando da liberao da primeira parcela de obra, documentao dispensada para melhoria/reforma sem
ampliao e sem alterao da estrutura;
ART/RRT do projeto arquitetnico e de execuo de obra (documentao dispensada para melhoria/reforma sem
ampliao e sem alterao da estrutura):
As ART/RRT dos projetos estrutural, eltrico, hidrossanitrio e impermeabilizao so desejveis;
Projeto de Preveno e Combate a Incndio e Pnico, quando exigvel pelo rgo responsvel pela aprovao
(para imvel comercial).
5.1.3.1 Caso o objeto de financiamento seja a aquisio do terreno e construo, alm dos documentos listados,
exigvel ainda o Contrato de Promessa de Compra e Venda do Terreno.
5.2 Os formulrios de engenharia/arquitetura necessrios para anlise e acompanhamento de obra sero
disponibilizados pelas GIHAB:
PFUI-PROPONENTE;
PFUI-ANLISE;
PFUI-RAE;
PFUI-PEPT.
5.3 Outros documentos exigidos para a concesso de crdito Pessoa Fsica devem ser verificados junto s
GIHAB.
5.4 Para os casos de alterao de projetos, a documentao a ser apresentada a mesma j relacionada.
5.4.1 Para os imveis habitacionais novos (casas e apartamentos), dever ser solicitada ao responsvel tcnico
pela construo, a Sntese do Memorial Descritivo - Aquisio de Imvel Novo- Casa e a Sntese do Memorial
Descritivo - Aquisio de Imvel Novo- Apartamento, conforme arquivo fornecido pelas GIHAB.
5.4.2 Para os imveis habitacionais novos, localizados no Distrito Federal e RIDE, dever ser solicitada ao
responsvel tcnico pela construo, Declarao sobre a execuo/existncia dos seguintes elementos
construtivos, conforme modelo do Anexo I:
Tipo de fundao compatvel com as caractersticas do solo e da edificao;
Impermeabilizao dos baldrames, radier, sapata corrida ou outro tipo de fundao;
Impermeabilizao das 3 primeiras fiadas de alvenaria;
Vergas e contra-vergas nos vos de janelas e portas;
Cintas de amarrao superior nas paredes;
Tratamento contra cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias (folhas,
caixilhos, marcos, contra-marcos e alizares);
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# PBLICO
Uso de materiais de construo conforme as normas tcnicas brasileiras, em especial as constantes no PBQP-H.
5.4.3 Para a rotina de valorao dos imveis pelos profissionais Caixa, descrita no item 10.7, utiliza-se o
documento Relao de Variveis, conforme arquivo fornecido pelas GIHAB.
5.4.4 Se as providncias e as especificaes declaradas nos documentos citados em 5.4.1 e 5.4.2 e apresentados
pelo Responsvel Tcnico no forem atendidas ou no forem tecnicamente aceitveis pelo Profissional responsvel
pela anlise, deve ser negada a aceitao do imvel como garantia.
5.5 Todos os documentos fornecidos devem estar completos e coerentes entre si.
6
6.1 Em todas as anlises tcnicas de engenharia orientadas por este Caderno de Orientaes dever ser verificado
o atendimento s condies mnimas para aceitao dos imveis como garantia, atentando-se para a localizao do
imvel e programa no qual se insere o pedido de anlise.
6.1.1 As condies mnimas esto descritas e constam do check-list do Anexo II.
6.1.1.1 Para efeito de divulgao, em carter informativo, as Agncias/PA ou CCA podero distribuir ao Proponente
as tabelas contendo as condies mnimas para as tipologias casa e apartamento, conforme Anexo VII.
6.2 No caso de abastecimento de gua em poo artesiano, dever possuir o licenciamento ambiental emitido por
rgo estadual ou secretaria municipal, no caso de delegao deste poder, alm da outorga do uso da gua emitida
por autarquia ou outro rgo designado para tal fim.
6.2.1 Nas localidades onde a regra geral acima descrita no atende a situao apresentada, ou seja, dispensa a
emisso da licena e outorga, as seguintes condies devem ser observadas:
a) Deve ser atendida a legislao de uso de recursos hdricos e legislao ambiental aplicvel (licenciamento
e/ou outorga, quando for o caso);
b) Anuncia do poder concedente dos servios de abastecimento de gua, ou seja, o Municpio;
c) Anuncia do consumidor/ muturio com relao forma de abastecimento e operao do sistema.
6.2.2 Os itens b e c podem ser substitudos por outro instrumento que garanta a continuidade da operao do
sistema ao longo dos anos e que d segurana jurdica tanto para o fornecedor do servio, como para o
consumidor/muturio.
6.3 H indcios de contaminao em:
Terreno onde no passado se desenvolveu atividade industrial ou comercial com potencial poluidor, tais como:
galpes industriais, postos de combustveis, garagens de nibus e/ou caminhes, frigorficos, instalaes de
infraestrutura ferroviria e porturia;
Terreno livre sem ocupao formal no passado e com suspeita de uso anterior como rea de descarte de resduos
ou outras atividades com potencial poluidor;
Terrenos em cuja vizinhana imediata (at 200m) existam fontes com potencial poluidor para as guas
subterrneas, tais como postos de combustveis, armazns de lquidos nocivos e indstrias e depsito de resduos
slidos.
6.3.1 Se na vistoria do terreno e entorno forem constatados indcios de contaminao no terreno, tais fatos devero
ser relatados no laudo de avaliao.
6.3.2 Neste caso, devero ser solicitados estudos tcnicos, realizado por profissional qualificado e especializado,
sob a responsabilidade do Proponente, que confirmem ou descartem a contaminao do solo e/ou da gua
subterrnea.
6.3.3 Os estudos tcnicos compreendem:
Levantamento bsico - consiste num estudo do histrico dos usos anteriores da rea potencialmente poluidores,
no qual se detecta possveis fontes de contaminao;
Investigao confirmatria - refere-se a uma investigao tcnica do terreno, incluindo sondagens, amostragens e
anlises qumicas, realizadas a partir das etapas anteriores, especialmente do levantamento bsico.
6.3.4 Se o levantamento bsico, com base nos parmetros do rgo ambiental competente, concluir pela aceitao
do terreno e descartar risco de contaminao, dispensada a apresentao da investigao confirmatria.
6.3.5 A Caixa disponibiliza o Guia Caixa de Sustentabilidade Ambiental Avaliao Ambiental de Terrenos com
Potencial de Contaminao, contendo as informaes para apresentao do Levantamento Bsico e da
Investigao Confirmatria, em seu site, no link a seguir:
http://www.caixa.gov.br/Downloads/desenvolvimento-urbano-gestao-ambiental/GuiaCAIXA_web.pdf
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# PBLICO
6.3.6 Se for confirmada a contaminao do terreno por levantamento bsico e/ou investigao confirmatria, deve
ser negada a aceitao do imvel como garantia.
6.3.7 Neste caso, os estudos realizados e a documentao pertinente devem ser enviados Agncia/PA ou CCA.
6.4 No admitida a adoo de metodologia construtiva que utilize alvenaria de bloco ou tijolo de vedao para
funo estrutural nas contrataes de operaes no mbito dos programas habitacionais, sem distino da fonte de
recurso, exceo para os imveis usados.
6.5 Nos casos em que o profissional responsvel pela anlise verifique que qualquer dos itens constantes das
Condies Mnimas para Aceitao do Imvel como Garantia relacionadas no Anexo II no foi atendido, deve
preencher toda a Manifestao de Viabilidade Tcnica ou o Laudo de Avaliao, conforme o caso, com definio
dos valores, NEGANDO a aceitao do imvel como garantia e no campo apropriado deve constar: IMVEL NO
ACEITO COMO GARANTIA POR SE VERIFICAR O NO ATENDIMENTO DAS CONDIES MNIMAS e a seguir
identificar qual a condio no foi atendida.
7
CARACTERIZAO DE EMPREENDIMENTO
7.1 Ao analisar proposta de financiamento de pessoa fsica para aquisio de imvel em construo ou concludo e
novo, o Profissional deve verificar se a unidade integra um empreendimento.
7.2 Para efeito de caracterizao de empreendimento, nos termos deste COT, uma unidade individual deve
apresentar pelo menos uma das seguintes caractersticas:
localizada em lote nico com mais de 12 unidades, imvel novo ou em construo;
localizada em condomnio, horizontal ou vertical, constitudo por mais de 12 unidades, imvel novo ou em
construo;
repetio de tipologia igual ou assemelhada em mais de 12 vezes, imvel novo ou em construo, na mesma
quadra ou em quadras prximas.
7.3 Caso o Profissional identifique que o empreendimento possua at 12 unidades novas, realiza a avaliao com
emisso do Laudo de Avaliao;
7.4 Caso o Profissional identifique que o empreendimento possui mais de 12 unidades, as unidades no so
avaliadas, e o laudo emitido com todos os seus campos preenchidos, exceto aqueles campos que demonstrem o
valor de avaliao, e ainda com a seguinte observao no campo Informaes Complementares: Imvel
pertencente a empreendimento no pode ser avaliado individualmente.
7.4.1 Por meio do SIOPI, o Profissional informa o valor de avaliao zerado, preenche os campos com a negativa
de garantia e a justificativa, e faz o upload da pea tcnica.
7.4.2 O Profissional remete a AS GIHAB para que a anlise seja realizada como Alocao de Recursos ou como
Laudo de Avaliao Individual.
8
8.1
ORIENTAES GERAIS
8.1.1 As intervenes passveis de enquadramento nas linhas de financiamento aquisio de imvel novo ou usado
e terreno, de forma geral, so as seguintes:
Aquisio de Imvel Novo;
Aquisio de Imvel Usado;
Aquisio de Lote Urbanizado.
8.1.2 Nestes casos, o Profissional faz a vistoria do imvel (Novo ou Usado) ou do lote urbanizado e emite o Laudo
de Avaliao.
8.1.3 O Profissional que realiza a avaliao do imvel deve manifestar-se conclusivamente sobre a possibilidade de
aceitao do imvel como garantia de operaes de crdito imobilirio Pessoa Fsica, sob os aspectos fsicos e
de mercado, nos termos do COT- Avaliaes.
8.1.4 Em relao aos aspectos fsicos, o Profissional deve analisar se so atendidas as condies mnimas que
constam do check-list do Anexo II, alm do disposto na legislao federal (Cdigo Civil) para aquisio de imvel
novo e de lote urbanizado.
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# PBLICO
8.1.4.1 No caso de no atendimento de quaisquer um dos itens, o Profissional avaliador deve manifestar-se
contrrio aceitao do imvel como garantia, no campo MANIFESTAO SOBRE A GARANTIA, do Laudo de
Avaliao consignando justificativa no campo INFORMAES COMPLEMENTARES do mesmo.
9
9.1
ORIENTAES GERAIS
9.2.1 A vistoria tcnica permite verificar a adequao do projeto proposto rea do entorno do imvel, alm da
compatibilidade entre terreno e configurao constante no documento de propriedade apresentado.
9.2.1.1 Devero ser verificadas as condies mnimas obrigatrias para o aceite do imvel como garantia do
financiamento, relacionadas no check-list do Anexo II, no que se refere infraestrutura urbana bsica, tais como,
equipamentos urbanos de escoamento de guas pluviais, iluminao pblica, abastecimento de gua potvel, de
energia eltrica pblica e domiciliar, vias de circulao, pavimentadas ou no, e soluo para esgoto sanitrio.
9.2.2 Se na vistoria da rea forem constatados indcios de contaminao no terreno, devero ser relatados no laudo
de avaliao e realizados os procedimentos descritos no item 6.3.3.
9.2.3 As fotos realizadas na vistoria, referentes ao imvel avaliando, devem constar do item Relatrio fotogrfico
do formulrio PFUI-ANLISE, contemplando, pelo menos, o logradouro e o terreno.
9.2.3.1 Se houver benfeitorias no terreno, estas devem ser registradas no relatrio fotogrfico.
9.2.3.2 O relatrio fotogrfico no deve conter fotografias onde apaream pessoas, ainda que de forma parcial,
como forma de resguardar o direito de uso de imagens.
9.3
9.3.1 A anlise da proposta realizada somente aps o recebimento de toda a documentao exigvel.
9.3.2 Todos os documentos fornecidos devem manter compatibilidade entre si.
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# PBLICO
ANLISE DO ORAMENTO
9.4.1 O oramento previsto para a anlise tcnica nas modalidades construo, ampliao, concluso ou
melhoria/reforma deve contemplar todos os servios necessrios, inclusive os j executados, conforme itens do
formulrio da proposta de financiamento construo de unidade isolada (PFUI-PROPONENTE).
9.4.2 Deve ser verificado se h, na descrio das caractersticas dos materiais e servios, os padres de
acabamento/linha dos produtos e os locais onde estes sero empregados.
9.4.3 Deve ser verificado se h compatibilidade dos custos propostos com projetos e especificaes, bem como a
adequada incidncia do percentual dos servios em relao ao custo total da interveno.
9.4.4 Os custos so analisados tomando-se como referncia os preos fornecidos pelo SINAPI e, quando no
houver referncia nesse sistema, admite-se a utilizao de outra fonte, publicada por entidade oficial, ou preos
praticados na regio.
9.4.5 A anlise tem incio com a definio do padro de acabamento do imvel, classificado a partir das
especificaes tcnicas e escolha do projeto-padro SINAPI que mais se assemelha ao projeto objeto da anlise.
9.4.6 Para escolha do projeto-padro SINAPI mais adequado, pode ser utilizado como base o Anexo III
Especificaes de acabamentos de obra.
9.4.7 A comparao entre o custo do m de construo do projeto-padro SINAPI escolhido para a regio e o custo
do m do projeto em anlise deve observar os custos de servios no-contemplados no referido sistema.
9.4.8 A anlise prossegue com a comparao das incidncias dos servios do projeto objeto de anlise com as
incidncias dos servios do projeto-padro SINAPI escolhido.
9.4.8.1.1 Para efeito de balizamento das incidncias dos servios, devem ser verificados os parmetros gerais
constantes do Anexo IV.
9.4.8.1.2 As informaes do SINAPI podem ser obtidas junto GIHAB de vinculao.
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# PBLICO
9.4.8.1.3 Caso seja mantida divergncia entre os custos orados e os custos de referncia do SINAPI ou outra fonte
publicada por entidade oficial, esses procedimentos podem ser considerados suficientes para concluso da anlise
do oramento, e negado o aceite do imvel como garantia.
9.5
ANLISE DO CRONOGRAMA
9.5.1 Tem como objetivo verificar a compatibilidade do planejamento de execuo da obra, servios com os projetos
e prazos propostos.
9.5.2 Dever ser informado o percentual de obra j executada, se for o caso.
9.5.3 Dever ser verificado o percentual mnimo de 5% exigvel para a ltima parcela.
9.5.4 O prazo de construo dever ser de 02 a 24 meses.
9.5.5 Caso solicitado pelo cliente ou pelo profissional responsvel pelo acompanhamento, o cronograma deve ser
revisto utilizando os mesmos critrios supracitados.
9.6
ANLISE MERCADOLGICA
9.6.1.1 Para a modalidade aquisio de terreno e construo, devem ser feitas duas avaliaes separadamente, do
terreno e do imvel como se pronto estivesse.
9.6.1.2 Para as modalidades construo em terreno prprio, melhoria/reforma, ampliao e concluso, deve ser
feita a avaliao do imvel como se pronto estivesse.
9.6.1.2.1 No caso de anlise de proposta de financiamento para construo em terreno prprio, melhoria/reforma,
ampliao e concluso, o valor de avaliao do terreno deve ser atribudo aplicando-se um percentual de peso
estimado em 35% do valor de terreno em relao ao valor de avaliao do imvel como se pronto estivesse.
9.6.1.2.2 Normalmente, o valor de mercado do imvel difere da simples adio do custo de produo, representado
pelo custo das obras, mais o valor do terreno.
9.6.2 Os dados referentes avaliao do terreno e do imvel como se pronto estivesse devem ser preenchidos no
item MANIFESTAO DE VIABILIDADE TCNICA MVT do formulrio PFUI-ANLISE.
9.6.2.1.1 O campo Avaliao do terreno deve ser necessariamente preenchido para as modalidades Aquisio de
Terreno e Construo e Construo em Terreno Prprio.
9.7
9.7.1 Devero ser atendidas, primeiramente, todas as condies mnimas obrigatrias para o aceite do imvel como
garantia do financiamento, relacionadas no check-list do Anexo II.
9.7.2 No caso de melhoria/reforma e ampliao de edificaes, so observadas, ainda, as reais condies em que
se encontra o imvel, bem como a verificao da compatibilidade entre materiais a serem empregados e tecnologia
de execuo proposta.
9.7.3 Na anlise de projetos de ampliao ou com parte de rea j construda, a parte j edificada dever atender
s especificaes mnimas ou prever servio para adequao.
9.7.3.1 O projeto arquitetnico, mesmo quando aprovado pela Prefeitura local, deve estar de acordo com o disposto
na Legislao Federal (Cdigo Civil), caso contrrio, o Profissional responsvel pela anlise dever solicitar sua
adequao.
9.7.4 Em relao legislao federal, deve ser analisado, principalmente, o que tange a: afastamentos das divisas,
abertura de vos e disposio de guas de telhado.
9.7.5 No caso de constar na proposta de interveno ou construo, a utilizao de sistema ou material construtivo
inovador, definido como sendo aquele que no possui Norma Brasileira prescritiva, ou no convencional, sendo
aquele que possui norma prescritiva, mas no tem seu uso consagrado o processo deve ser encaminhado GIHAB
de vinculao, a quem compete a anlise destes casos.
9.8
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# PBLICO
ACOMPANHAMENTO DE OBRA
9.9.1
DOCUMENTAO
9.9.2 Para a realizao do servio de acompanhamento de obra, o Profissional recebe os documentos relacionados
no item 5 da etapa de anlise, os Relatrios de Acompanhamento de Evoluo de Obra para Unidade Isolada, por
meio do formulrio PFUI-RAE, a partir da segunda vistoria.
9.9.3 De posse dos documentos supracitados, o Profissional realiza a vistoria da obra e produz o PFUI-RAE a partir
do formulrio PFUI-RAE.
9.9.3.1 As fotos realizadas na vistoria de obra devem constar do item Relatrio fotogrfico do formulrio PFUIRAE.
9.9.3.2 Conforme apontado no item 9.2.3.2, o relatrio fotogrfico no deve conter fotografias onde apaream
pessoas, ainda que de forma parcial, como forma de resguardar o direito de uso de imagens.
9.10
ORIENTAES GERAIS
9.10.1 de extrema importncia a realizao da vistoria e entrega do PFUI-RAE no prazo estipulado, de forma a
no atrasar a liberao da parcela, gerando desgastes desnecessrios para a CAIXA com os seus clientes, em
funo dos compromissos financeiros por estes assumidos.
9.10.2 A atividade de acompanhamento de obra compreende o conhecimento da documentao que subsidiou a
anlise da proposta tcnica para contratao do financiamento, verificao de eventuais pendncias decorrentes da
anlise e/ou vistoria anterior, vistoria da obra e emisso do PFUI-RAE.
9.10.3 Somente so considerados, no acompanhamento, os servios realizados e os materiais aplicados.
9.10.3.1 No devero ser considerados no acompanhamento, materiais, equipamentos, elementos pr-fabricados
ou pr-moldados estocados em canteiro.
9.10.4 O Profissional examina, previamente, a documentao recebida, para o perfeito entendimento da proposta
objeto do contrato de financiamento, visando o acompanhamento de sua consecuo.
9.10.4.1 Na falta de documento que comprometa a realizao da tarefa, o Profissional no emite o PFUI-RAE e
comunica o fato CAIXA, por meio do formulrio PFUI-PEPT, solicitando a entrega do(s) mesmo(s).
9.10.5 O Profissional dever comunicar CAIXA, por meio de PFUI-PEPT e sem emitir o PFUI-RAE, sempre que a
documentao examinada apresentar deficincias que no permitam a compreenso da proposta decorrente da
anlise, comprometendo a realizao da tarefa.
9.10.6 A aferio dos servios executados dever ser realizada mediante confrontao entre o oramento aprovado
na proposta e o constatado quando da vistoria.
9.10.7 Para aferio de servios parcialmente executados, pode ser utilizado como base o Anexo V Parmetros
recomendados de mensurao de obra.
9.10.8 O cumprimento do cronograma verificado mediante vistorias realizadas pelo Profissional, exclusivamente
para efeito de acompanhamento do andamento da obra e verificao da aplicao dos recursos, sem qualquer
responsabilidade tcnica pela edificao.
9.10.9 O recebimento da primeira parcela do cronograma da obra est condicionado fixao do adesivo de obra
verificada pelo Profissional na vistoria.
9.10.9.1 Aps a assinatura do contrato com o muturio, a agncia entrega ao muturio o adesivo que substitui a
placa de obra e que deve ser afixado na obra em local de grande visibilidade.
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# PBLICO
9.10.10 Quando o Profissional detectar que a obra est em desacordo com o projeto analisado, deve emitir o RAE
sem evoluo fsica, mantendo o percentual do RAE anterior, apontando no campo observaes: OBRA
EXECUTADA EM DESACORDO COM O PROJETO ANALISADO. A PROPOSTA DEVER SER REANALISADA.,
descrevendo as irregularidades com respectivo registro fotogrfico das mesmas, quando:
For observado acrscimo de rea construda;
Haja alterao de especificaes, que impliquem em significativa alterao do valor de mercado do imvel;
No se atenda s condies mnimas obrigatrias;
Haja indcios de que deficincias na execuo possam comprometer a segurana, estabilidade e solidez e,
futuramente, gerar provveis danos fsicos;
Forem encontradas outras alteraes, que estiverem em desacordo com a legislao e possam impedir a emisso
do Habite-se.
9.11
9.11.1 permitida a alterao de projeto ou especificao de material mediante requerimento dos devedores e
indicao da alterao, custo, dimenso, quantidade e especificao dos novos materiais.
9.11.2 As alteraes propostas devem ser analisadas pelo Profissional.
9.11.3 A alterao autorizada com base no parecer da engenharia, desde que assegurado o andamento da
construo, a concluso da obra, a manuteno ou elevao da qualidade da garantia e a capacidade do devedor
em aportar recursos prprios, se for o caso.
9.11.4 As alteraes de especificao de acabamento que alterem o valor e/ou o padro de acabamento do imvel,
devero ser objeto de reavaliao do imvel, tais como:
Insero de laje de concreto, em especificaes originais sem uso de laje;
Alterao de especificao de telhado de cimento amianto para cobertura com telhas cermicas;
Acrscimo de rea construda.
9.11.5 O novo valor de avaliao do imvel deve se enquadrar nos valores definidos no programa, na data da
contratao.
9.11.6 Para execuo da reavaliao devem ser consideradas a data e as condies da avaliao que deu origem
anlise e os valores da avaliao intervalar, conforme COT de Avaliaes.
9.12
9.12.1 Caso o muturio apresente proposta para construo, ampliao e/ou reforma de imveis alienados com a
CAIXA, excludas obras de preservao, a execuo destas obras deve ser precedida de expresso consentimento
da CAIXA, nos termos dos contratos de financiamento.
9.12.1.1 A proposta autorizada com base no parecer da engenharia emitido pela GIHAB de vinculao, desde que
assegurada a manuteno ou elevao da qualidade da garantia, a integridade estrutural do imvel e o atendimento
legislao vigente.
9.12.1.2 Caso na anlise do projeto seja verificada a possibilidade de reduo do valor da garantia, deve-se
proceder avaliao do imvel.
9.12.1.3 Dever ainda ser avaliada pela CAIXA, a capacidade do devedor em aportar recursos prprios, se for o
caso.
9.12.1.4 Nos casos em que o muturio desejar financiamento junto CAIXA, procede-se conforme condies
descritas neste COT.
9.12.2 A documentao necessria para a anlise tcnica a seguinte:
Matrcula do imvel no Registro Geral de Imveis RGI;
Projeto arquitetnico aprovado pelos rgos competentes, sendo que, no caso de melhoria/reforma sem
ampliao e sem alterao de estrutura, exigvel apenas um estudo preliminar de arquitetura;
Estimativa de custos e do prazo de execuo de obras;
ART/RRT do projeto arquitetnico;
ART/RRT dos projetos estrutural, eltrico e hidrossanitrio, quando aplicveis;
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# PBLICO
Projeto de Preveno e Combate a Incndio e Pnico, quando exigvel pelo rgo responsvel pela aprovao
(para imvel comercial).
9.12.3 Ao final da obra, a CAIXA deve ser informada, para que seja realizada vistoria final pelo Profissional.
9.12.3.1 Na vistoria final deve ser verificada a conformidade do servio executado com o projeto analisado
inicialmente.
10
PROCEDIMENTOS
10.1
10.1.1
AGNCIA/PA OU CCA
10.2.1
AGNCIA/PA OU CCA
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# PBLICO
Projetos;
Matrcula do Terreno no Registro Geral de Imveis RGI;
ART/RRT do projeto arquitetnico e de execuo de obra (documentao dispensada para melhoria/reforma sem
ampliao e sem alterao da estrutura).
10.2.2.2 Se for o caso, indica as pendncias para prosseguimento da anlise tcnica de engenharia, preenchendo
uma nica vez, o formulrio PFUI-PEPT- Pendncia para Elaborao de Pea Tcnica;
10.2.2.2.1 O formulrio deve ser encaminhado Agncia/PA ou CCA em meio digital via SIOPI ou, em carter
excepcional, em meio impresso;
10.2.2.3 Identifica a concepo adotada na proposta;
10.2.2.4 Identifica as principais caractersticas da proposta e eventuais condicionantes/restries existentes;
10.2.2.5 Vistoria o local da proposta;
10.2.2.6 Verifica o atendimento s condies mnimas para aceitao do imvel como garantia, conforme o caso;
10.2.2.7 Verifica os critrios de viabilidade relacionadas titularidade, adequao ao local da interveno,
funcionalidade, exequibilidade tcnica e sistemas ou materiais construtivos inovadores;
10.2.2.8 Verifica a identificao do(s) responsvel(is) tcnico(s) pelos projetos e execuo das obras;
10.2.2.9 Verifica a adequao do oramento, o prazo previsto e do cronograma proposto;
10.2.2.10 Verifica a existncia e a compatibilidade de licenas, outorgas e autorizaes necessrias;
10.2.2.11 Elabora a avaliao do terreno e do imvel como se pronto estivesse;
10.2.2.12 Elabora a Manifestao de Viabilidade Tcnica MVT, constante do formulrio PFUI-ANLISE.
10.2.2.13 Alimenta o SIOPI com as informaes requeridas, encaminhando o PFUI-ANLISE assinado e digitalizado
em formato PDF, ou, em carter excepcional, em meio impresso.
10.2.2.14 No caso excepcional de ser utilizado o SIGDU, encaminha a documentao pertinente devidamente
assinada, por meio de vias impressas, na Agncia/PA ou CCA para composio do processo.
10.3
ACOMPANHAMENTO
CONCLUSO
10.3.1
AGNCIA/PA OU CCA
DA
OBRA
CONSTRUO,
MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAO
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# PBLICO
10.3.2.8 Encaminha a documentao pertinente devidamente assinada, por meio de vias impressas, na Agncia/PA
ou CCA para composio do processo.
10.4
10.4.1
AGNCIA/PA OU CCA
10.5.1
AGNCIA/PA OU CCA
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# PBLICO
10.6.1 As peas tcnicas (laudo de avaliao ou PFUI-ANLISE) de imveis com valores maiores ou iguais a um
parmetro pr-estabelecido pela VIHAB devem ser submetidos validao por profissionais engenheiros ou
arquitetos do quadro prprio da CAIXA.
10.6.2 A rotina de validao pode ocorrer por monitoramento, revisionamento ou verificao simplificada da pea
tcnica, ficando a critrio da GIHAB definir qual das atividades ser desenvolvida, necessariamente, por
profissionais engenheiros ou arquitetos do quadro prprio da CAIXA.
10.6.3 A medida visa implantar linhas de defesa mais consistentes nas rotinas de operaes de crdito imobilirio
pessoa fsica e permite que imveis avaliados com valores acima de determinado parmetro sejam monitorados ou
elaborados por profissionais do quadro prprio.
10.6.4 Fica a critrio da GIHAB definir se far monitoramento, revisionamento ou verificao simplificada das peas
tcnicas, uma vez que o resultado final ser a validao desta pea tcnica.
10.6.4.1 No caso de monitoramento, o credenciado ao receber uma demanda cujo valor declarado ou valor previsto
de avaliao do imvel seja igual ou superior ao parmetro pr-estabelecido, deve comunicar imediatamente
GIHAB.
10.6.4.1.1 O credenciado somente far o upload da pea tcnica no SIOPI aps a concordncia da GIHAB em
relao tanto ao preenchimento completo desta pea tcnica, quanto coerncia das informaes ali registradas
relacionadas aos aspectos tcnicos.
10.6.4.2 No caso do revisionamento, o engenheiro credenciado no comunica a GIHAB a respeito de demanda com
caractersticas descritas no item 10.6.4.1 acima e faz o upload da pea tcnica, informando o valor avaliado no
SIOPI e se este valor for igual ou superior ao parmetro pr-estabelecido, a rotina de validao prosseguir
normalmente.
10.6.4.2.1 A verificao simplificada constituda pela conferncia dos aspectos formais da pea tcnica e a
verificao do enquadramento do valor do imvel descrito na mesma, nos parmetros definidos pela GIHAB.
10.6.4.2.2 A verificao simplificada pressupe que as informaes contidas na pea tcnica so verdadeiras.
10.6.4.3 Caso seja detectado pelo revisor qualquer erro na pea tcnica verificada, deve o mesmo encaminh-la
para o revisionamento.
10.6.4.4 Aps quaisquer dos procedimentos acima, o engenheiro ou arquiteto da GIHAB poder, a seu critrio:
validar sem ressalvas;
solicitar retificao da pea tcnica devido a complementaes ou correes, com posterior validao;
elaborar nova pea tcnica, substituindo o do credenciado no SIOPI.
10.6.4.5 Caso a pea tcnica seja realizada por profissional CAIXA no h necessidade de validao,
monitoramento ou revisionamento.
10.6.4.6 As GIHAB devem estabelecer rotina local para consulta diria ao sistema SIOPI com a finalidade de
identificar as demandas de validao.
10.6.4.7 Os
procedimentos
tcnicos
dos
trmites
da
rotina
Tutorial_SIOPI_Necessidade_Validao Laudo.pdf, disponvel nas GIHAB.
estaro
descritos
no
documento
Vigncia: 30/10/2015
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# PBLICO
10.7
10.7.1 A rotina de valorao de imveis pelos profissionais da Caixa consiste na realizao da vistoria do imvel
pela empresa credenciada e na sua valorao pelo profissional Arquiteto ou Engenheiro do quadro da Caixa.
10.7.2 A rotina se aplica a todos os servios de avaliao de imveis provenientes de atividades terceirizveis A401 e B-401.
10.7.3 So elaboradas duas peas tcnicas: o Relatrio de Vistoria, conforme modelo disponvel no COT de
Avaliaes, emitido pelo credenciado, e o Laudo de Avaliao emitido pelo profissional da Caixa.
10.7.3.1 O Laudo de Avaliao elaborado pelo profissional da Caixa um modelo simplificado que se encontra em
aba do documento Relao de Variveis, arquivo disponvel nas GIHAB.
10.7.4 O profissional da Caixa responsvel somente pela valorao do imvel, no sendo co-responsvel pela
vistoria do imvel avaliando.
10.7.5 Para a implantao dessa rotina, as GIHAB utilizam-se de seus modelos estatsticos de regresso linear em
reas pr-determinadas por essas unidades.
10.7.5.1 As regies do municpio determinadas pelas GIHAB so, ao mesmo tempo, as reas em que os
profissionais da Caixa tm maior facilidade e agilidade na elaborao de avaliao de imveis, tanto por possurem
modelos estatsticos e conhecimento do mercado imobilirio local, quanto por serem regies que geram economia
ao processo, com a diminuio das demandas terceirizadas.
10.7.6 Inicialmente, a GIHAB delimita as regies por faixas de CEP, conforme exemplo a seguir:
10.7.6.1 A GIHAB/XX define que as regies X, Y e Z so:
Regio X: 70445-010 a 70445-050;
Regio Y: 70511-040 a 70511-090;
Regio Z: 70655-010 A 70655-080.
10.7.7 A seguir, a GIHAB define para cada faixa de CEP os atributos de parametrizao no sistema SIOPI,
referente a:
Tipo de Imvel;
Categoria do Imvel;
Tipo de construo;
Data Incio Vigncia;
Data Fim Vigncia.
10.7.8 Aps o cadastro da parametrizao, a GIHAB inclui um documento denominado Relao de Variveis, em
formato xls (Excel), contendo as variveis do modelo de regresso existente para aquela faixa de CEP, conforme
modelo disponvel nas GIHAB.
10.7.8.1 Nesse arquivo, deve ser informada na aba "Laudo de Engenharia Caixa, que fica oculta ao credenciado, a
equao estimativa do valor, para imveis enquadrados nesta parametrizao.
10.7.9 Ao ser includa uma proposta de crdito imobilirio no SIOPI, cujo endereo do imvel enquadrado em uma
faixa de CEP cadastrada, ser limitado ao usurio da Agncia/CCA o lanamento de OS do tipo vistoria empresa
credenciada (A-412).
10.7.10 A empresa credenciada faz o download da Certido de Matrcula e do Relao de Variveis.
10.7.11 Posteriormente, a empresa credenciada emite o Relatrio de Vistoria pelo SIMIL de acordo com
instrues do COT de Avaliaes, imprime, assina, digitaliza em formato pdf e efetua o upload no SIOPI.
10.7.12 A empresa credenciada preenche ainda o arquivo Relao de Variveis com os atributos das variveis e
efetua o upload deste documento no SIOPI, salvando o arquivo com o nome Atributo de variveis, em formato
xls.
10.7.13 O gestor da unidade de avaliao da GIHAB dever consultar, diariamente, as Ordens de Servio de
Engenharia cujas situaes de demanda encontram-se com status Vistoria Concluda.
10.7.13.1 Caso constate vistoria concluda pelo credenciado, inicia-se a etapa de valorao do imvel pelo
engenheiro ou arquiteto da Caixa.
10.7.14 O engenheiro ou arquiteto da Caixa efetua no SIOPI o download do Relatrio de Vistoria e emite o Laudo
de Avaliao.
Vigncia: 30/10/2015
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# PBLICO
10.7.14.1 O Laudo de Avaliao emitido por meio do preenchimento da aba Laudo de Engenharia Caixa do
arquivo Atributo de Variveis, includo pelo credenciado e com os dados do imvel, do nmero de OS e da
equao de regresso previamente preenchidos.
10.7.14.2 Para preenchimento deste laudo, o engenheiro ou arquiteto da Caixa deve escolher as opes prcadastradas referentes ao diagnstico de mercado e s especificaes da avaliao (mtodo adotado, graus de
preciso e de fundamentao), alm de incluso do valor adotado, do intervalo de valores admissveis e seus dados
pessoais (local, data e assinatura).
10.7.15 Aps emisso do Laudo de Engenharia Caixa, o engenheiro ou arquiteto da Caixa, efetua seu upload no
SIOPI, devidamente assinado e digitalizado em formato pdf.
10.7.16 O profissional da Caixa deve, ento, registrar a avaliao no SIOPI, preenchendo o valor e a data da
avaliao, e responder pergunta: Imvel Vlido como Garantia ou Construo Vivel?
10.7.16.1 A resposta desse campo fica a critrio do engenheiro ou arquiteto da Caixa - se segue a informao do
Relatrio de Vistoria feita pelo credenciado ou se d seu parecer a respeito da aceitao do imvel como garantia.
10.7.17 Ao finalizar o processo no SIOPI com a concluso da OS, o engenheiro ou arquiteto da Caixa deve
preencher o campo CPF do Responsvel Tcnico.
10.7.17.1 A CPF a ser preenchida deve ser a do credenciado, responsvel tcnico da Vistoria.
10.7.18 Os
procedimentos
tcnicos
dos
trmites
da
Tutorial_SIOPI_Valorao_imveis.pdf, disponvel nas GIHAB.
11
rotina
esto
descritos
no
documento
ANEXOS
Pginas subsequentes.
Vigncia: 30/10/2015
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# PBLICO
11.1
Eu, XXX, portador do CPF XXX, CREA/CAU n XXX, responsvel tcnico pela execuo da obra localizada
XXX(End), xxx(Cidade)/XX(UF), Brasil, conforme ART n XXX, declaro as providncias que foram adotadas na
execuo da obra em questo quanto aos quesitos abaixo relacionados:
Tipo de fundao compatvel com as caractersticas do solo e da edificao:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Impermeabilizao dos baldrames, radier, sapata corrida ou outro tipo de fundao:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Impermeabilizao das trs primeiras fiadas de alvenaria:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Vergas e contra-vergas nos vos das portas e janelas:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Cintas de amarrao superior nas paredes:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Tratamento contra cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias (folhas,
caixilhos, marcos, contra-marcos e alizares):
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Uso de materiais de construo conforme as normas tcnicas brasileiras, em especial as constantes no PBQP-H:
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
Declaro ainda estar ciente de que a inexistncia ou insuficincia de quaisquer dos itens acima relatados implicaro
nas devidas restries/sanes legais pertinentes.
Vigncia: 30/10/2015
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# PBLICO
11.2
ANEXO II - CONDIES MNIMAS OBRIGATRIAS PARA ACEITE DO IMVEL COMO GARANTIA DE FINANCIAMENTO
1. INFRAESTRUTUTRA BSICA
1.1 Abastecimento de gua: ligao
domiciliar rede pblica de gua potvel
ou, na sua ausncia, sistema que possua
licena ou autorizao para operao. No
caso de abastecimento por poo artesiano
- vide OBS 1.
1.2 Esgotamento sanitrio: existncia de
ligao domiciliar rede pblica de coleta
e tratamento de esgotos ou, em sua
ausncia, soluo aceita pela Prefeitura ou
Concessionria Local - vide OBS 2
1.3 Energia eltrica fornecida pela
Concessionria Local.
1.4 Iluminao na via do lote.
1.5 Via de acesso ao lote - vide OBS 3.
1.6 Indcios de contaminao do
terreno: verificar a inexistncia - vide OBS
4.
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LOTES
URBANIZADOS
IMVEIS NOVOS
IMVEIS USADOS
CONSTRUO
MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAO E CONCLUSO
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
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# PBLICO
LOTES
URBANIZADOS
IMVEIS NOVOS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
IMVEIS USADOS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
CONSTRUO
MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAO E CONCLUSO
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS
2.1 Soluo de drenagem no lote, exceto
no Distrito Federal e municpio da RIDE,
onde exige-se tambm a captao no
fundo do lote.
2.2 Impermeabilizao das fundaes
alicerces, baldrames e radiers, em todas
as faces em contato com o solo para evitar
a umidade ascendente vide OBS 5.
2.3 Cota de soleira das portas externas em
nvel que impea a entrada de gua por
escoamento superficial.
2.4 Laje ou forro em todos os cmodos
internos - vide OBS 6.
2.5 Cinta de respaldo em concreto armado
sobre todas as paredes portantes.
2.6 Vergas em todas as portas e janelas
com vos acima de 1,00 m com apoio
mnimo de 20 cm.
2.7 Em loteamentos e condomnios de
casas trreas e sobrados, as paredes
da geminao so formadas por duas
paredes justapostas e estendidas at o
telhado, com fechamento do oito.
2.8 Contravergas em todas as janelas com
vo acima de 1,00 m.
2.9 Revestimento de paredes internas e
externas. Vide OBS 7.
2.10 Portas ou janelas em todas as
aberturas de quartos, banheiros e vos
externos. vetado o uso de cobog ou
elementos vazados de concreto ou
cermica, exceto com finalidade
decorativa.
Vigncia: 30/10/2015
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# PBLICO
LOTES
URBANIZADOS
IMVEIS NOVOS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
IMVEIS USADOS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
CONSTRUO
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAO E CONCLUSO
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
Vigncia: 30/10/2015
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# PBLICO
LOTES
URBANIZADOS
IMVEIS NOVOS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
IMVEIS USADOS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
CONSTRUO
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAO E CONCLUSO
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
3. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA OS IMVEIS FINANCIADOS NOS PROGRAMAS CCFGTS e PMCMV, CONFORME PARMETROS ESTABELECIDOS
NO ANEXO VI.
3.1 Revestimento interno, externo e
pintura, com barra impermevel no box do
X
X
X
banheiro, com altura mnima de 1,50 m, e
barra impermevel sobre o lavatrio, a pia
da cozinha e o tanque.
3.2 Calada de proteo no permetro da
edificao que esteja dentro do lote, com
X
X
X
inclinao em direo contrria s suas
paredes e largura mnima de 50 cm,
exclusivo para CASAS.
3.3 Revestimento com piso impermevel
X
X
X
nas reas molhadas.
4. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA OS IMVEIS SITUADOS NO DISTRITO FEDERAL E MUNICPIOS DA RIDE
4.1 Proteo de talude ou muro de arrimo,
para desnveis acentuados entre os lotes,
em todas as divisas, executado em
alvenaria de pedra ou concreto.
4.2 Existncia de peitoril e pingadeira nas
janelas.
4.3 Fechamento dos beirais de forma a
evitar a entrada de insetos e pequenos
animais sob o telhado.
4.4 Amarrao das fiadas de telhas de
extremidade.
Vigncia: 30/10/2015
25 / 42
# PBLICO
LOTES
URBANIZADOS
IMVEIS NOVOS
IMVEIS USADOS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
CONSTRUO
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAO E CONCLUSO
COMERCIAIS
HABITACIONAIS
Vigncia: 30/10/2015
26 / 42
# PBLICO
Vigncia: 30/10/2015
27 / 42
# PBLICO
Vigncia: 30/10/2015
28 / 42
# PBLICO
11.3
Padro
Servio/Local
Alto
Madeira
encerada
Normal
macia
Externas e Internas
Baixo
Portas
Batente e guarnio
madeira para cera
Ferragens
Portas internas
entrada
Fechaduras
Fechadura
para
trfego
de moderado, tipo VI (70mm),
em ferro com acabamento
cromo-acetinado
Externas e Internas
Janelas
Basculantes
Fechadura
para
trfego
Fechadura
para
trfego
moderado,tipo IV (55mm),
moderado, tipo II (40mm), em
em ferro com acabamento
zamak
cromado
e
Perfil de chapa dobrada n. 20, com tratamento em fundo anticorrosivo e acabamento em
pintura esmalte brilhante
Peitoris
Pisos de banheiros,
cozinhas, lajes e reas Argamassa cimento e areia e pintura com tinta de base betuminosa
de servio
Impermeabilizao Lajes
de
cobertura,
cobertura da casa de Laje impermeabilizada
mquinas
Caixa d'gua
Argamassa rgida
Bacia sanitria com caixa Bacia sanitria com caixa
Bacia sanitria com caixa de
acoplada e cuba em loua acoplada e cuba em loua de
descarga no-acoplada
de cor - modelo especial
cor - modelo simples
Metais de luxo (guas Metais
simples
quente e fria); ducha manual quente e fria)
(guas
Banheiros
Bancada de granito cinza Bancada de granito branco
Lavatrio de loua branca sem
Mau e=3 cm com cuba de e=2 cm com cuba de loua
coluna
loua em cor
em cor
Acessrios de justapor de Acessrios
luxo
simples
Acessrios
de
justapor Acessrios de
loua branca
Cozinha
Bancada
de
mrmore
Bancada de granito/cuba branco,
medida
inox/metais de luxo (gua padronizada/cuba
simples
quente e fria)
inox/metais
cromados
simples (gua fria)
reas de servio
Tanque
de
loua
luxo/metais cromados
luxo
embutir
de
Lavatrio de loua colorida Lavatrio de loua colorida Lavatrio de loua branca sem
com coluna
sem coluna
coluna
Metais cromados simples (gua fria)
Acessrios de
loua simples
Banheiro de empregada
Vigncia: 30/10/2015
embutir
de
29 / 42
# PBLICO
Padro
Servio/Local
Alto
Salas,
quarto
circulao
Cozinha
servio
Cermica esmaltada 20 cm x
20 cm
e
rea
Banheiro
empregada
Cermica esmaltada 20 cm x
Cermica esmaltada 30 cm x
20 cm
30
cm
Cermica esmaltada 30 cm x
de 30 cm
de
Cermica esmaltada 20 cm x
20 cm
Quarto de empregada
ou depsito
Revestimento
interno: Paredes
Baixo
Banheiros
Pisos e rodap
Normal
Salas,
quartos
circulao
Cozinhas,
banheiros
rea
Piso cermico
Banheiro
empregada
de
Azulejos brancos 15 cm x 15 cm
Salas,
quartos
e
circulao de cozinha e Chapisco e massa nica
rea de servio
Revestimento
interno: Teto
Revestimento
externo
Banheiros (inclusive de
empregada) e halls de
Forro de placas de gesso
entrada
e
de
pavimentos
Chapisco,
massa
nica
pastilha vitrificada 5 cm x 5
cm ou chapisco, massa
nica,
textura
acrlica;
pastilha vitrificada 5 cm x 5
cm em 35% da fachada
Fachadas
Cobertura
Telhado
madeiramento
Pintura: Paredes
Pintura: Teto
Vigncia: 30/10/2015
com
Chapisco,
massa
nica,
textura acrlica; cermica 10 Chapisco, massa nica e tinta
cm x 10 cm em 35% da base de PVA
fachada
30 / 42
# PBLICO
Padro
Servio/Local
Alto
Normal
Externas e internas
Portas
Externas e internas
Peitoris
Janelas e Basculantes
Impermeabilizao
Argamassa rgida
Bacia sanitria com caixaacoplada
Bacia sanitria com caixaacoplada e
e cuba em loua de cor - modelo
cuba em loua de cor - modelo simples
especial
Acessrios
Banheiros
Pisos e rodap
Cobertura
Pintura: Paredes
Salas e lojas
Contrapiso
Banheiros
Cermica esmaltada 30 cm x 30 cm
Banheiros de servio
Cermica esmaltada 30 cm x 30 cm
Cermica esmaltada 20 cm x 20 cm
Salas e lojas
Escadas
Pintura: Teto
Vigncia: 30/10/2015
Banheiros
Garagem
Caiao
31 / 42
# PBLICO
11.4
ANEXO IV ORAMENTO
INTERVALOS
ITEM
ACEITVEIS
SERVIO
DAS
INCIDNCIAS
DOS
AGRUPAMENTOS
DO
LIMITES
INFERIOR
SUPERIOR
1,13%
3,97%
INFRAESTRUTURA
3,07%
7,43%
SUPRAESTRUTURA
12,17%
17,67%
PAREDES E PAINIS
4,80%
10,67%
ESQUADRIAS
4,16%
13,27%
VIDROS E PLSTICOS
0,58%
2,45%
COBERTURAS
0,00%
12,94%
IMPERMEABILIZAES
0,00%
10,10%
REVESTIMENTOS INTERNOS
6,81%
9,32%
10
FORROS
1,59%
2,18%
11
REVESTIMENTOS EXTERNOS
3,87%
5,30%
12
PISOS
8,41%
11,51%
13
PINTURA
3,63%
6,47%
14
ACABAMENTOS
1,01%
1,38%
15
3,75%
4,85%
16
INSTALAES HIDRULICAS
3,63%
4,27%
17
3,65%
4,30%
18
LOUAS E METAIS
4,14%
4,87%
19
COMPLEMENTOS/OUTROS SERVIOS
0,24%
2,29%
* Valores calculados conforme tipologias construtivas da tabela do CUPE- Custo Unitrio PINI de Edificaes
Vigncia: 30/10/2015
32 / 42
# PBLICO
11.5
Parmetros de mensurao
Fundaes e
embasamento
Supra-estrutura
Alvenaria
estaqueamento
60%
escavao
8%
paredes e tetos
75%
esquadrias
15%
Pintura interna
sapatas, cintas, cortinas
20%
reas e poos
5%
rebaixamento do lenol
8%
5%
4%
emassamento
60%
1 demo
20%
2 demo
20%
seladora
40%
1 demo
30%
2 demo
30%
seladora
20%
1 demo
40%
2 demo
40%
1 demo
Pintura externa (cal com
2 demo
fixador)
3 demo
30%
(medir proporcionalmente ao n
100%
de pavimentos)
(medir proporcionalmente ao n
100%
de pavimentos)
contramarco
30%
folha
70%
Esquadria de Alumnio
Esquadria de Madeira
Ferragem
aduela
35%
folha
60%
alizar ou guarnio
5%
dobradia
20%
fechadura
70%
maanetas e espelhos
10%
madeiramento
45%
Pintura externa
acrlico)
(ltex
30%
40%
chapisco
5%
emboo
15%
assentamento
75%
rejuntamento
5%
Azulejos
telha
45%
Cobertura
arremates
tabeira)
Impermeabilizao
(rufos,
calhas
10%
Piso
cermico
madeira
ou contrapiso
Revestimento interno
chapisco
10%
emboo
20%
reboco (gesso)
70%
chapisco
20%
80%
Revestimento externo
35%
65%
contrapiso
50%
carpete
50%
45%
35%
55%
65%
nas
alvenarias
30%
e
enfiao
disjuntores,
interruptores
tubulao na alvenaria
70%
caixa d'gua
10%
tubulao no piso
20%
tubulao na alvenaria
70%
caixa d'gua
10%
tubulao no piso
70%
tubulao na alvenaria
30%
10%
Vigncia: 30/10/2015
20%
30%
20%
tomadas
tubulao no piso
Instalao de gs
33 / 42
# PBLICO
11.6
11.6.1 Para o DF ou municpios integrantes das regies metropolitanas ou equivalentes dos estados SP e RJ:
MODALIDADE
190.000
90.000
11.6.2 Para municpios com populao igual ou superior a 1 milho habitantes ou municpios-sedes de capitais
estaduais no especificadas no item anterior:
MODALIDADE
170.000
90.000
11.6.3 Para municpios com populao igual ou superior a 250 mil habitantes ou Municpios integrantes de Regies
Metropolitanas ou equivalente, inclusive aqueles integrantes da RIDE/DF:
MODALIDADE
145.000
Vigncia: 30/10/2015
90.000
34 / 42
# PBLICO
11.6.4 Para municpios com populao igual ou superior a 50.000 habitantes:
MODALIDADE
115.000
90.000
MODALIDADE
Vigncia: 30/10/2015
35 / 42
# PBLICO
11.7
ANEXO VII TABELAS COM CONDIES MNIMAS OBRIGATRIAS PARA ACEITE DO IMVEL
COMO GARANTIA DE FINANCIAMENTO PARA DIVULGAO AOS PROPONENTES
CONDIES MNIMAS PARA ACEITAO DOS IMVEIS COMO GARANTIA - APARTAMENTO
AQUISIO
IMVEIS
NOVOS
IMVEIS
USADOS
MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAO E
CONCLUSO
DESCRIO
1. INFRAESTRUTURA BSICA
2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS
Vigncia: 30/10/2015
36 / 42
# PBLICO
IMVEIS
NOVOS
IMVEIS
USADOS
MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAO E
CONCLUSO
X
X
Vigncia: 30/10/2015
37 / 42
# PBLICO
IMVEIS
NOVOS
IMVEIS
USADOS
MELHORIA/REFORMA,
AMPLIAO E
CONCLUSO
6. DOCUMENTO
6.1 Foram apresentadas ART/RRT - Anotaes de Responsabilidade
Tcnica de execuo de obra e de projeto referentes a este imvel?
Vigncia: 30/10/2015
38 / 42
# PBLICO
MELHORIA/
REFORMA,
AMPLIAO E
CONCLUSO
IMVEIS
NOVOS
IMVEIS
USADOS
CONSTRUO
1.3 Energia
Local.
1. INFRAESTRUTUTRA BSICA
eltrica
Vigncia: 30/10/2015
fornecida
pela
Concessionria
39 / 42
# PBLICO
IMVEIS
NOVOS
IMVEIS
USADOS
CONSTRUO
MELHORIA/
REFORMA,
AMPLIAO E
CONCLUSO
2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS
2.1 Soluo de drenagem no lote, exceto no Distrito
Federal e municpio da RIDE, onde exige-se tambm a
captao no fundo do lote.
Vigncia: 30/10/2015
40 / 42
# PBLICO
IMVEIS
USADOS
CONSTRUO
MELHORIA/
REFORMA,
AMPLIAO E
CONCLUSO
DESCRIO
individualizada
de
gua
(quando
Vigncia: 30/10/2015
41 / 42
# PBLICO
IMVEIS
NOVOS
IMVEIS
USADOS
CONSTRUO
MELHORIA/
REFORMA,
AMPLIAO E
CONCLUSO
6. DOCUMENTO
6.1 Foram apresentadas ART/RRT - Anotaes de
Responsabilidade Tcnica de execuo de obra e de projeto
referentes a este imvel?
Vigncia: 30/10/2015
42 / 42