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Área de Competência: Cultura, Língua e Comunicação

UFCD: 5 – Cultura, Comunicação e Media


RA 1: O formando deverá compreender as diferentes utilizações da língua nas comunicações rádio,
adequando-as às necessidades da organização do seu quotidiano.

Formando: _______________________________Nº____Turma:______ Entrega:__/___/___

Ficha de trabalho n.º 1

“A Evolução dos Meios de Comunicação”

1 – Visionamento da apresentação sobre “A Evolução dos Meios de Comunicação”.

1.1. Identifique os meios de comunicação enunciados na apresentação.


1.2. Enumere outros meios de comunicação que existem ou existiram.
1.3. Explique a importância dos meios de comunicação na vida do ser humano.
1.4. Escolha uma meio de comunicação acima enunciado e refira como a sua funcionalidade se
adequa a práticas de lazer e/ou fruição cultural.

2 – Leitura do texto “Comunicação Linguística”.

2.1. Defina, por palavras suas, comunicação linguística.

2.2. Segundo Roman Jakobson, a comunicação linguística pressupõe a existência de que


elementos?

2.3. Para que se estabeleça com êxito a comunicação é necessário o conhecimento do código.
Explique porquê? Pode recorrer a exemplos.

2.4 Enumere alguns canais de comunicação que conhece?

2.5. Imagine um diálogo com um amigo em que o canal de comunicação, ou contacto, seja o
telemóvel. A mensagem dessa conversa é à sua escolha.

COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA

Troca verbal intersubjectiva, in


praesentia, entre pelo menos dois
falantes. Toda a situação de
comunicação linguística pressupõe
a existência de um falante ou

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locutor que troca informação com um interlocutor ou alocutório, num dado contexto
situacional. Este tipo de comunicação verifica-se no quotidiano, estando presente em todos os
actos linguísticos, como as telecomunicações, por exemplo. Numa conversação telefónica,
numa conversação cibernáutica simples ou numa conversação por videoconferência, por
exemplo, a situação de comunicação baseia-se na troca de mensagens de um ponto para
outro, na condição da mensagem estar linguisticamente codificada. Esta condição não é
diferente numa situação comunicacional mais simples: em qualquer caso, a codificação da
mensagem refere-se à organização dos termos que a compõem num sistema lógico de signos
reconhecíveis (descodificáveis) por um grupo de falantes. A codificação da mensagem na
comunicação linguística é um processo convencional que se preestabelece entre os falantes de
uma língua.

A linguística estrutural tem proposto conhecidos esquemas da comunicação linguística, que


envolvem a existência de um emissor ou destinador e um receptor ou destinatário, que trocam
entre si uma mensagem, inscrita num código, e que, através de um canal de comunicação ou
contacto, permite estabelecer a comunicação num dado contexto. É Roman Jakobson quem
nos sugere o seguinte esquema:

Contexto

Remetente ------ Mensagem ------ Destinatário

Contacto

Código

Cada um destes factores da comunicação linguística corresponde a uma função da


linguagem: expressiva (emissor), referencial (referente), apelativa ou conativa (receptor),
fática (canal ou contacto), metalinguística (código) e poética (mensagem).

Umberto Eco (1968) propõe um outro esquema para o processo da comunicação


linguística, aproximando-o dos processos utilizados numa comunicação entre aparelhos
mecânicos, um rádio, por exemplo:

RUÍDO

FONTE - TRANSMISSOR - SINAL - CANAL - SINAL - RECEPTOR - MENSAGEM -


DESTINATÁRIO

CÓDIGO

No exemplo da comunicação radiofónica, a analogia com a comunicação linguística estabelece-


se facilmente se fizermos corresponder a fonte informativa ao emissor da mensagem, que se
serve de um transmissor (o microfone e respectivo amplificador de som), convertendo a

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mensagem em sinais físicos que, através de um canal (ondas hertzianas), chegam ao aparelho
receptor que as volta a converter em mensagem audível que o destinatário descodificará de
acordo com um código que conhece. Embora o esquema de Eco apenas se refira à situação
comum de comunicação conseguida entre emissor e receptor, o facto é que a comunicação
radiofónica não implica necessariamente o reconhecimento do código em que a mensagem foi
transmitida, pois é possível captar inúmeras mensagens em variadíssimos códigos que o
destinatário pode não dominar. O que é certo é que o conhecimento do código é uma
condição fundamental para que a comunicação se estabeleça com êxito. Outros factores
exteriores ao processo de comunicação podem interferir prejudicando o entendimento da
mensagem transmitida: são os ruídos, que tanto podem ter origem no aparelho emissor como
no aparelho receptor.

O que não é certo é que o fenómeno geral da comunicação se circunscreva ao simples envio
de sinais de um emissor para um receptor, de acordo com a intenção expressa por esse
emissor de estabelecer um acto de comunicação. Esse é o ponto de vista de alguns semióticos
da comunicação como Buyssens (1967) e Prieto (1975), mas o processo não é universal e
admite muitas situações em que a comunicação se estabelece sem ser motivada pelo desejo
do emissor. Por exemplo, um olhar, uma postura, um gesto, uma palavra, um som, uma
imagem... podem transmitir um determinado sinal significativo que não foi desejado pela
fonte emissora desse sinal. Um quadro raramente comunica a quem o observa exactamente
aquilo que o seu autor premeditamente quis comunicar, pintando. Há comunicação não
quando há desejo de comunicar para um outro expectante (em relação àquilo que dizemos ou
fazemos), mas quando e sempre que agimos, e o que fazemos influencia de algum modo
alguém que estabeleceu um contacto presencial connosco. (O estar-presente é uma condição
fundamental para que o processo de comunicação linguística se realize e não deve
circunscrever-se à presencialidade física entre os comunicantes, porque a comunicação pode
inaugurar-se numa esfera metafísica, por exemplo, para um crente, é possível estabelecer um
certa forma de comunicação com Deus, que ultrapassa necessariamente o mundo fenomenal.)

BIB.: Eric Buyssens: La Communication et l’articulation linguistique (1967); Luis J. Prieto:


Études de linguistique et de sémiologie générales (1975); Roman Jakobson, Essais de
Linguistique Générale, vol. 1 (1963, reimp. em 1986); Linguística e Comunicação (São Paulo,
s.d.), Roberto S. C. Moreira: Teoria da Comunicação (1979); Umberto Eco: La struttura assente
(1968).

http://www.ces.uc.pt/publicacoes/rccs/001/001_3.php

http://ubista.ubi.pt/~comum/fidalgo-logica-com.html

Carlos Ceia

Página 3
II

“O uso do telemóvel”

Geração polegar

Álvaro Santos

A leitura recente de um artigo sobre as mudanças geracionais despertou-me o entusiasmo


para escrever este editorial.

Dizia o artigo que "a nova geração deu outras funções ao (dedo) polegar".
E começava com um exemplo muito simples, mas bastante elucidativo, para evidenciar essa
mudança. No âmbito de um estudo científico, quando se pedia a alguém com mais de vinte e
cinco anos para tocar uma campainha, essa pessoa usava o dedo indicador. Mas, se o mesmo
pedido fosse feito a uma pessoa com menos de vinte e cinco anos, com muita probabilidade
essa pessoa usava o polegar.

Este exemplo é revelador de uma mudança comportamental que, talvez, encontre explicação
nas novas tecnologias e nos hábitos da nova geração.

Uma geração influenciada pela televisão, pelo telemóvel, pela internet, pelo You Tube ou
ainda pelas redes sociais, de que são exemplos, o Second Life, o Facebook ou o Myspace.
Por exemplo, ao observarmos a destreza com que um adolescente tecla uma mensagem no
telemóvel sem sequer olhar para o teclado, ou ainda quando manipula um computador,
facilmente podemos concluir que estamos perante mudanças comportamentais significativas.
As opiniões dividem-se sobre as consequências destas mudanças.

Por um lado, vários especialistas temem que o uso excessivo das novas tecnologias reduza a
capacidade de concentração e aumente a ansiedade. Ou ainda que, possa ter reflexo no mapa
do cérebro, no tamanho dos dedos e outros aspectos físicos decorrentes de más posturas,
durante longos períodos de tempo a manusear um computador.

Por outro lado, existe um amplo reconhecimento que a "geração do polegar" é


indiscutivelmente mais hábil e flexível, ao nível da coordenação motora, e tem uma
capacidade de adaptação notável.

Em suma, com todas as vantagens e desvantagens inerentes a qualquer mudança geracional


de hábitos e de comportamentos, acima de tudo o que importa é conhecer e reconhecer que
existem mudanças. Fundamentalmente, no sentido de potenciar as suas vantagens e reduzir
os perigos.

Os pais, os professores, os educadores, em suma, toda a comunidade educativa e a sociedade,


em geral, devem ter plena consciência destas novas formas de comunicar, de estudar e de
ocupar os tempos livres pelas novas gerações.

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A verdade é que o Mundo actual enfrenta a dificuldade de falar para gerações mais instruídas,
com mais recursos de instrução, com maior capacidade de mobilização para actividades cada
vez mais diversificadas.

Por isso, o Mundo necessita de adaptar as suas instituições e políticas às características e


exigências desta sociedade em rede.

Versatilidade, inovação, entusiasmo, partilha, mas, acima de tudo, as novas gerações esperam
que os mais velhos olhem para o "seu" Mundo como um espaço aberto e promissor.

http://www.pracapublica.com/index.php?lop=artigo&op=38af86134b65d0f10fe33d30dd7644
2e&id=c69dc1d8a3a3b79d0de6fbedb4cb80a7

1 – Leitura do texto “Geração Polegar”, de Álvaro Santos.

1.1 Qual a faixa etária que utiliza mais o telemóvel?


1.2. Explique a frase “A nova geração deu outras funções ao (dedo) polegar”.
1.1.1. Concorda com a afirmação. Justifique a sua resposta.

Estou sim? É para mim?

Apesar de toda a crise instalada no país nos


últimos tempos, os portugueses são a
população que mais usa o telemóvel e a que
mais paga por isso na União Europeia (UE). Em
2012, Portugal apresentava uma das taxas de
penetração de serviço móvel mais elevadas da UE e preços superiores à média europeia,
segundo a Autoridade da Concorrência (ADC).

De acordo com o Relatório de Acompanhamento do Mercado das Comunicações Eletrónicas


referente a 2012, divulgado esta segunda-feira pela entidade liderada por António Ferreira
Gomes, Portugal tinha no ano passado uma taxa de penetração de telemóvel de 156%, uma
das mais altas dos 27 Estados-membros da UE.

A ADC justifica que “a elevada taxa de penetração do serviço telefónico móvel em Portugal
prende-se, entre outras razões, com a elevada percentagem de clientes com planos tarifários
pré-pagos, designadamente 71% em outubro de 2012. Esta modalidade de pagamento permite
aos consumidores efetuar carregamentos à medida que vão fazendo uso do serviço, o que
torna a aquisição do mesmo mais flexível e facilita a acumulação de cartões SIM pelo
consumidor”.

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Os operadores do mercado móvel de comunicações mantiveram uma oferta de serviço
“significativamente concentrada” com os dois maiores a deterem “uma quota de mercado
conjunta de 83%”, sendo 44% da TMN e 40% da Vodafone. Já a Optimus e os restantes
operadores detinham uma quota conjunta de 16%. Relativamente aos preços praticados, a
ADC diz que o valor “dos cabazes de serviço telefónico móvel era, em novembro de 2012,
superior à média da UE, independentemente do perfil de tráfego considerado”. Já no mercado
grossista, “o preço de terminação de chamadas em redes móveis praticado em Portugal tem
apresentado uma tendência decrescente”, o que resulta da “intervenção do regulador”,
ANACOM – Autoridade Nacional de Comunicações. No telefone fixo, a oferta de pacotes fez
com que aumentasse a cobertura no país, com 42,6 linhas por 100 habitantes.

Quanto aos serviços de acesso à internet, “a penetração deste serviço em Portugal era, em
janeiro de 2013, a sexta mais reduzida da UE”. No entanto, Portugal sobe de lugar quando é
considerado o acesso à Internet através de acessos móveis, passando então “a apresentar a
12º penetração mais reduzida”. Relativamente aos valores monetários, “apresentava, em
setembro de 2012, preços inferiores à média da UE para velocidades iguais ou superiores a 15
e a 30 Mbps (megabit por segundo), mas superiores à média para velocidades iguais ou
superiores a 45 Mbps”.

Outra das conclusões do relatório descreve que os portugueses estão, cada vez mais, a adquirir
serviços de comunicações em pacote em vez de individualmente, apresentando Portugal (22%)
um desempenho superior à média europeia (21%).

Que a população portuguesa, sobretudo a faixa etária mais jovem, está viciada na utilização do
telemóvel, principalmente aqueles com a tecnologia de topo, todos nós já sabíamos. O que
faltava saber é que se paga mais por isso. Ora aqui está mais uma razão para apertar os
cordões à bolsa.

Texto – Filipa Silva

http://maimagazine.net/2/estou-sim-e-para-mim/

2- Leitura da notícia: “Estou sim? É para mim?”:


2.1. – De acordo com o Relatório de Acompanhamento do Mercado das Comunicações
Eletrónicas referente a 2012, realizado pela Autoridade da Concorrência (ADC), quais foram as
conclusões relativas ao uso do telemóvel em Portugal?
3 – Visione esta publicidade (http://www.youtube.com/watch?v=kuBNEs-1vTc) e responda
às questões:
3.1. Elabore um resumo da publicidade.
3.2. Quais os sentimentos e as emoções que esta publicidade provoca no público?
3.3. Vivemos na Era da Comunicação, mas nem sempre conseguimos estabelecer uma
boa ligação comunicativa entre nós. Concorda com esta afirmação, explique a sua resposta.

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III

“A nova linguagem”

1 – Responda ao seguinte questionário:

1.1. Quais são as funcionalidades do seu telemóvel?

1.1.1. Mencione as que mais utiliza?

1.2. Relacione as funcionalidades do seu telemóvel com o acesso que faz à cultura e/ou
atividades de lazer?

1.3. Atente na seguinte informação: “Isto não é um telemóvel, é um computador que por
acaso faz chamadas e envia SMS”. Comente.

1.4. Elabore um glossário explicitando todos os termos que conhece relacionados com este
meio de comunicação.

2 – Leia a seguinte notícia e responda ao questionário:

Tecnologia

A fotografia com telemóvel também recebe


prémios
60 países participaram na 6ª edição dos prémios de
fotografia com iPhone e um dos premiados é o
português Daniel Fonseca

Texto de Catarina Moura • 23/08/2013 - 10:02

Haverá entre os concorrentes alguns profissionais, mas isso não é condição para participar. O maior
critério é ter um tipo muito específico de telemóvel: o iPhone Photography Awards (IPPAWARDS) é
uma competição de fotografias feitas com iPhone. Depois dos resultados de 2013 revelados, em que
um português foi premiado, este concurso está já a receber candidaturas até Março para a sétima
edição.

Foi o nova-iorquino Kenan Aktulun que teve a ideia quando viu a forma como os seus amigos usavam
este telemóvel. Fundou o IPPAWARDS em 2008, sem qualquer ligação à Apple, a empresa do iPhone.
“Tive a ideia quando reparei que o iPhone mudou os comportamentos dos seus utilizadores. De
repente, todos os meus amigos que tinham um iPhone andavam a tirar fotografias como telemóvel”,
disse Kenan ao PÚBLICO por e-mail.

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O concurso, em que participaram este ano concorrentes de 60 países, está dividido por 16 categorias
que nos lembram o tipo de fotografias que vemos em redes sociais como o Instagram: comida, pôr-
do-sol, animais, flores. Mas também há espaço para a arquitectura ou notícias e eventos. A escolha
destas categorias está relacionada com aquilo que Kenan reconhece como os motivos mais
fotografados com este telemóvel.

Paisagem, natureza e crianças

Sem revelar números, o fundador desta competição diz que este ano, as categorias mais concorridas
foram paisagem, natureza e crianças. A única participação portuguesa premiada com um primeiro
lugar concorreu à secção natureza morta: Daniel Fonseca, natural do Porto, ganhou o primeiro
prémio na edição deste ano. A fotografia que enviou mostra um estendal visto por baixo e foi captada
em Guimarães, em Agosto de 2012, durante a Capital Europeia da Cultura.

“Numa das praças estava uma instalação que utilizava estas camisas e achei um efeito visualmente
tão interessante que não resisti a fotografar e processar a foto”, disse ao PÚBLICO por e-mail. Para
além da fotografia vencedora, enviou outras nove. As regras do concurso permitem que por pessoa
sejam enviadas no máximo 10 fotografias, sendo que, há um valor a pagar na inscrição — para a
edição de 2014, o envio de 10 fotografias significa o pagamento de 27,5 dólares (cerca de 20 euros).
Para Daniel Fonseca, o resultado foi um primeiro prémio e duas menções honrosas, uma também na
categoria de natureza morta, com uma fotografia tirada no Algarve, a chapéus-de-sol amarelos
abertos no chão, outra na categoria de arquitectura, com uma imagem da ponte de Portimão.

“Acho que é uma excelente forma de divulgar o nosso país a todo o mundo e mostrá-lo de uma forma
muito moderna”, diz Daniel, que aproveita o iPhone não só para fotografar mas também para alterar
as fotos com filtros, o que é permitido pelo concurso, desde que seja feito apenas através de
aplicações iPhone. Cerca de 60% das fotografias enviadas para o IPPAWARDS foram alteradas com
estas aplicações. Para Kenan Aktulun, aplicar um filtro no iPhone no momento em que se fotografa
faz parte da maneira como o fotógrafo se sente em relação àquele instante. “Não permitimos
fotografias corrigidas no computador porque quando alteramos as imagens posteriormente já
estamos com um estado de espírito diferente”, explica o fundador.

“Adoro a sua versatilidade e possibilidade de facilmente fazer filtros sobre filtros e, assim, criar um
resultado único, dificilmente repetível (nem mesmo por mim mesmo)”, diz Daniel que, sendo
fotógrafo amador, começou a apaixonar-se pela fotografia há cerca de 10 anos, quando comprou a
sua primeira máquina digital. Em 2012, com o seu iPhone descobriu a iPhonography, a fotografia feita
com estes telemóveis.

Tal como Daniel, apesar de haver muitas participações de profissionais, a maioria dos participantes
são apenas “pessoas que adoram capturar momentos com o seu iPhone”, conta Kenan.

“A minha Nikon e o conjunto de lentes que tenho dá-me algumas possibilidades técnicas que não
consigo ter no iPhone. O facto de ter sempre o iPhone comigo, a sua simplicidade de utilização, as
aplicações para trabalhar as fotos e a possibilidade de as partilhar imediatamente (incluindo até a

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informação do preciso local em que foram tiradas) é algo que me fascina”, diz Daniel que, ainda
assim, não consegue dizer que prefere a fotografia com o telemóvel.

Para Kenan Aktulun a beleza das fotografias tiradas com iPhone não está na sua qualidade, até
porque, confessa, as que recebe para o concurso nem sempre são as melhores. “É a recordação de
um momento que tem algum tipo de significado e a que por alguma razão ficamos ligados
emocionalmente. É essa a razão por que a iPhonography está a crescer e milhões de pessoas
partilham as suas fotos todos os dias.”

http://p3.publico.pt/cultura/exposicoes/9028/fotografia-com-telemovel-tambem-recebe-premios

2.1. Qual o assunto da notícia?

2.2. Quais as regras para participar no IPPAWARDS?

2.3. Quais as categorias mais concorridas no concurso do ano da notícia?

2.4. Defina IPhonography.

2.5. Costuma tirar fotografias? Se sim, que aparelho tecnológico utiliza e, por outro lado, publica as
suas fotos na Internet?

3 – As Novas Tecnologias têm produzido alterações na forma como os jovens escrevem. A Língua
Portuguesa é viva e está em constante mudança. Será que as novas tecnologias vão ditar a forma
como vamos falar e escrever num futuro muito próximo?

A Linguagem da Internet

Publicado 23/05/2013 Novos Média Fechado

Netspeak refere-se a uma variedade de linguagens, de gírias, usadas por diferentes comunidades na
Internet. É difícil dar uma definição padronizada de gírias da Internet, devido às constantes mudanças
que ocorrem. No entanto, pode ser entendido como sendo um tipo de calão que os utilizadores da
Internet têm popularizado e, em muitos casos, têm inventado. Esses termos muitas vezes nascem
com o propósito de salvar teclas ou para compensar os limites de caracteres pequenos. Muitas
pessoas usam as mesmas abreviações em mensagens de texto (SMS), em mensagens instantâneas,
jogos online e redes sociais. Acrónimos, símbolos e abreviaturas do teclado são tipos comuns da gíria
da Internet. Os novos dialetos de calão, como leet ou Lolspeak, desenvolveram-se como um grupo
interno de memes (conceito que se espalha de pessoa para pessoa através da Internet) na Internet
em vez de se terem desenvolvido como poupadores de tempo.

Além das abreviaturas que encontramos mais frequentemente, como siglas e emoticons (ícones
expressivos), a gíria da Internet também é baseada em palavras arcaicas ou de um dialecto menos

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conhecido. Palavras comuns também podem ser alteradas em algo com uma pronúncia semelhante,
mas com um significado completamente diferente, ou podem ser-lhes atribuídas novos significados.

A principal motivação para o uso de uma gíria exclusiva da Internet é facilitar a comunicação. No
entanto, enquanto estas abreviaturas da Internet economizam tempo para o escritor, consomem
duas vezes mais tempo para que o leitor compreenda o que lá está escrito, isto de acordo com um
estudo realizado pela Universidade da Tasmânia. Por outro lado, e semelhante ao uso de calão em
discurso cara a cara, ou linguagem escrita, o calão na Internet é frequentemente usado como uma
forma de identificar os membros de um grupo.

O netspeak não é um tipo de linguagem homogénea. Ela varia de utilizador para utilizador, e de
situação para situação. Embora seja difícil produzir uma definição clara de gírias da Internet, podem
ser observados os seguintes tipos de gírias:

Abreviaturas e acrónimos:

“CU” ou “CYA” para “see you (see ya)” – forma de despedida

“LOL” (Laugh Out Loud / Lots of Love) – rir muito alto ou muito amor

“BTW” (By the way)

“CUL8R” (see you later) – vejo-te mais tarde. Este exemplo é uma combinação de abreviatura e
acrónimo.

Emoticons (são geralmente encontrados em fóruns na web, mensageiros instantâneos e jogos online)

=)

^.^

<3

Leespeak (é um alfabeto alternativo para o idioma Inglês, que usa várias combinações de caracteres
ASCII para substituir as letras latinas. Originou-se a partir de hackers de computador, mas seu uso foi
estendido para jogos on-line também.)

w4nt 2 go 2 teh m411 t0d4y? (Want to go to the Mall today)

Embora o calão da Internet tenha começado como um meio de “oposição” à linguagem mainstream,
hoje em dia tornou-se algum tão comum no nosso quotidiano e acabou por perder o seu impacto
inicial.

Filipa Machado / http://digartmedia.wordpress.com/2013/05/23/a-linguagem-da-internet/

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4 – Leitura de um poema:

Quarta-feira, Janeiro 03, 2007

Poema do telemóvel
Há tristeza na tua voz.
Senti.

Onde estão os pássaros, porquê o cinzento no céu?


Se o deus dos ventos amasse o verbo
como beija as folhas que caiem,
em cada um de janeiro e seguintes
na foto do calendário estaria o teu sorriso,
a dedilhar os dias
que vêm.

Senti. A tristeza e o Janeiro,


a voz e o tempo
a insónia.

Sorri quando telefonares


e o vento levará um beijo
à caixa de segredos do teu telemóvel.

P O S T ED BY C A RL O S G IL A T 1 / 0 3 / 2 0 0 7 0 8 : 4 5 : 0 0 A M

http://nunaweb.blogspot.com/2007/01/poema-do-telemvel.html

4.1. Retire do texto as palavras relacionadas com o uso do telemóvel.

4.2. Quais os sentimentos reconhecidos pelo sujeito poético no seu destinatário?

4.3. Qual a mensagem que o sujeito poético quer transmitir?

4.4. Construa um poema onde relacione o uso do telemóvel com sentimentos?

Bom trabalho!
A formadora: Dalila André Grilo

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