Jejum Intermitente
Jejum Intermitente
Jejum Intermitente
Normalmente são indicadas entre 10 a 24 horas de jejum, que pode ser feito
diariamente ou somente em alguns dias da semana. Os períodos em que a
alimentação é permitida são chamados de janelas de alimentação. Fora deles, a
pessoa deve ingerir líquidos que não possuam calorias, como água (com ou
sem gás) e chás e café sem açúcar.
O jejum era muito comum na época paleolítica, em que o ser humano vivia de
caça e não tinha acesso a alimentos o tempo todo.
Jejum de 12 horas
Esse é o tipo mais comum, em que você passa metade do dia sem comer
(incluindo as oito horas recomendadas de sono). Nele é indicado que você faça
três refeições ao longo do dia, ficando, por exemplo, das 20h da noite até às 8h
da manhã sem se alimentar.
Sistema Leangains
O método foi desenvolvido pelo sueco Martin Berkhan e propõe que a pessoa
fique de jejum por 16 horas, podendo fazer entre duas e três refeições nas oito
horas restantes, a chamada janela de alimentação. Você escolhe o melhor
momento para criar sua janela de alimentação.
Prefira: proteínas com pouca gordura, legumes, verduras, frutas com casca,
cereais integrais (como arroz integral), tubérculos (inhame, cará, mandioca,
batata doce)
Evite: cereais refinados (arroz branco, pão branco, massas), doces, alimentos
muito industrializados.
Faça refeições do tamanho que você faria se não estivesse de jejum, não tente
compensar o tempo que você ficou sem comer até então.
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Mais disposição
Clareza mental
Controle da glicemia e insulina.
Alguns estudos preliminares apontam que o jejum pode ajudar na saúde do
coração. Isso porque o corpo em jejum utiliza uma substância chamada
betahidroxibutirato como fonte de energia, que é utilizada mais facilmente pelo
organismo. Isso faz com que o coração poupe energia e se estresse menos.
Tendência a compulsão Por ficar muito tempo sem comer, algumas pessoas
podem acabar descontando na próxima refeição, consumindo uma alta
quantidade de calorias e desequilibrando a dieta e o organismo.
Esse quadro, que pode evoluir para uma pré-diabetes, ocorre quando o corpo é
exposto a picos de glicose e, por consequência, a picos de insulina. Com o
tempo, alguns tecidos do corpo passam a se tornar resistentes a este hormônio
e é preciso que ele seja produzido em quantidades cada vez maiores para
executar as mesmas funções. Isso leva a sobrecarga do pâncreas
O jejum pode ser indicado inclusive para pessoas com resistência à insulina que
queiram controlar o quadro. No entanto, isso deve ser feito com o
acompanhamento de um endocrinologista, pois nem todas as pessoas
respondem bem a períodos prolongados de jejum. Além disso, se você toma
algum remédio para a resistência à insulina, pode ter hipoglicemia se ficar
muito tempo sem se alimentar, o que pode levar a fraqueza, desmaios e outros
problemas.
Recomendação
"No ponto de vista médico, dependendo do perfil do paciente (se ele estiver
acima do peso, tem um estilo de vida em que consegue ficar sem comer e é
mais sedentário, ou seja, não precisa de energia para praticar atividade física)
propor jejum de 12 a 14 horas não é tão difícil e não vejo problemas, salvo as
exceções que já foram citadas. Só é importante ver o perfil físico e psicológico
do paciente e ter critério durante as janelas de alimentação", nutrólogo Roberto
Navarro, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
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Gestantes e lactantes
Crianças e adolescentes
Crianças e adolescentes ainda estão em fase de desenvolvimento, portanto
precisam de ingestão constante e certa de nutrientes para crescerem e se
desenvolverem de forma adequada.
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Fontes consultadas
Roberto Navarro, nutrólogo e membro da Associação Brasileira de Nutrologia