Aula 03 Psicopatologia I
Aula 03 Psicopatologia I
Aula 03 Psicopatologia I
Transtornos Dissociativos
Transtorno de Sintomas Somáticos e Transtornos Relacionados
Transtornos Alimentares
Transtornos da Eliminação
Transtornos do Sono-Vigília
Disfunções Sexuais
Disforia de Gênero
Transtornos Disruptivos, do Controle de Impulsos e da Conduta
Transtornos Relacionados a Substâncias e Transtornos Aditivos
Transtornos da Personalidade (borderline, antissocial, dependente,
evitativa, histriônico, narcisista, TOC, esquizoide, esquizotípico e paranoide). A
CID-10 classifica apenas nove TPs, pois não considera o TP esquizotípica como
parte dos transtornos da personalidade, mas do espectro das esquizofrenias.
Transtornos Parafílicos
Outros Transtornos Mentais
Transtornos do Movimento Induzidos por Medicamentos e
Outros Efeitos Adversos de Medicamentos
Outras Condições que Podem ser Foco da Atenção Clínica
SAÚDE MENTAL
Psicopatologia I:
PSICOPATOLOGIA: SEMIOLOGIA E NOSOLOGIA DOS TRANSTORNOS
MENTAIS.
➢ Avaliação física;
Entrevista psicológica:
As três regras “de ouro”:
1) Paciente estruturado => Entrevista aberta.
2) Paciente desorganizado => Perguntas simples e dirigidas.
3) Tímidos, ansiosos ou paranoides => Perguntas neutras.
Transferência e Contratransferência
O NORMAL E O PATOLÓGICO
O conceito de normalidade é de difícil definição e de grande controvérsia. O
critério de normalidade como bem-estar, adotado pela Organização Mundial da
Saúde (OMS), é um conceito criticado por ser amplo, vasto e impreciso, uma
vez que bem-estar é dificilmente definido de maneira objetiva.
Funções psíquicas
DSM V
Transtornos do Neurodesenvolvimento (muito voltado para as crianças)
Transtornos Depressivos
Transtornos Dissociativos
Transtornos Alimentares
Transtornos da Eliminação
Transtornos do Sono-Vigília
Disfunções Sexuais
Disforia de Gênero
Transtornos Neurocognitivos
Transtornos da Personalidade
Transtornos Parafílicos
Fóbicos, psicossomáticos
ESTRUTURAS CLÍNICAS (NEUROSE, PSICOSE E PERVERSÃO).
ESTRUTURAS CLÍNICAS
Para a psicanálise, as interações da relação de objeto, os mecanismos de
defesa e a ansiedade produzem sintomas, inibições e síndromes
psicopatológicas. Nessa visão psicanalítica, as estruturas clínicas são: neurose,
psicose e perversão. Essas estruturas se estabelecem a partir da compreensão
de cada indivíduo acerca da castração.
Neurose:
O termo Neurose foi cunhado pelo médico Suíço Willian Cullen (1769), contudo
foi no inicio do século XX que se popularizou nas teorias de Freud, para quem
as neuroses descreveriam alguns quadros psicológicos.
Algumas pessoas sofrem sintomas mais graves que outras, e algumas formas
de neurose são mais acentuadas, como o transtorno obsessivo-compulsivo. No
entanto, a neurose não é tão grave quanto a psicose.
fobia => nesse caso, a angústia se relaciona a uma situação específica, que
provoca tensão contínua.
Psicose:
Perda de contato com a realidade. O psicótico sofreu uma rejeição
primordial, que consiste na expulsão de ideias ou de pensamentos próprios, os
quais passam a ser tratados como estranhos ou não acontecidos. Como efeito
dessa rejeição, pode ocorrer a cisão do eu (ego) em duas partes, uma que
é reconhecida e outra que não é reconhecida como própria.
Nas psicoses há uma deterioração das funções do ego que pode comprometer,
em graus variáveis, o contato do indivíduo com a realidade; ocorre uma menor
familiaridade com a realidade externa - o indivíduo rejeita a realidade e o
Complexo de Édipo.
O vínculo com a realidade é muito mais tênue e frágil nas psicoses que nas
neuroses; nessas a realidade não é negada, mas sim vivida de maneira mais
sofrida, valorizada e percebida de acordo com as lentes da afetividade e de
acordo com as exigências conflituais. Já nas psicoses, alguns aspectos da
realidade são negados e substituídos por concepções particulares e peculiares
que atendem unicamente às características da doença.
NEUROSE PSICOSE
Instância dominante Superego Id
Natureza do conflito Superego x id Ideal x realidade
Natureza da angústia Castração Fragmentação
Principais defesas Recalcamento Recusa da realidade,
clivagem do ego e
projeção
Relação de objeto Genital Fusional
Perversão
Desvio da conduta sexual que não visa à genitalidade. Inicialmente o termo
era restrito ao comportamento homossexual, sadomasoquista, fetichista, entre
outras modalidades de cópula que não se orientavam pela penetração peniano-
vaginal.
Com o passar dos anos Freud começou a perceber que o perverso não aceita
ser submetido às leis paternas e, em consequência, às leis e às normas
sociais. Ele não rejeita a realidade e nem recalca os seus desejos. Ele
escolhe se manter excluído e passa a satisfazer a libido sexual consigo
mesmo (narcisismo).
F84.2 Síndrome de Rett => os meninos com essa síndrome morrem muito
cedo; as menias, até por volta dos 6 meses de idade terão desenvolvimento
normal, quando cessa esse desenvolvimento e começam a surgir as
características do autismo.
F84.5 Síndrome de Asperger => mais comum no sexo masculino; são autistas
com maior adaptação funcional, embora apresente dificuldades nos
relacionamentos interpessoais. O nível razoável de funcionamento nas
atividades se dá pela persistência deles nas tarefas a serem realizadas.
Alexia Afásica
Ocorre quando está prejudicada a utilização de mensagens em função de seu
valor simbólico em termos de linguagem; ela determina uma maior dificuldade
para o entendimento de letras que de palavras, essas dotadas de uma
significação que facilita sua identificação.
Alexia Pura