AULA 01 - Esttica PDF

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 57

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA

COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Unidade I- Processo de Projeto

Prof. Esp. MARCUS LESSANDRO COSTA DELAZZERI


Breve histórico sobre a Engenharia Estrutural

 Timoshenko (1878-1972), um dos pais da Engenharia Estrutural moderna,


descreve em seu livro História da Resistência dos Materiais (Timoshenko
1983) um histórico do desenvolvimento teórico sobre o comportamento de
estruturas.
 Até o início do século 20 pode-se citar, dentre outros:
 Jacob Bernoulli (1654-1705)
 Euler (1707-1783)
 Lagrange (1736-1813)
 Coulomb (1736-1806)
 Navier (1785-1836)
 Thomas Young (1773-1829)
 Saint-Venant(1797-1886)
 Kirchhoff (1824-1887)
 Kelvin (1824-1907)
 Maxwell (1831-1879)
 Mohr (1835-1918)
Relação da análise estrutural com o projeto;

 Projeto conceitual
• Um projeto começa com a necessidade específica de um cliente
• O projetista começa considerando todas as disposições e sistemas estruturais
que possam atender aos requisitos do projeto

 Projeto preliminar
• Na fase do projeto preliminar, o engenheiro seleciona vários sistemas
estruturais do projeto conceitual que parecem ser mais promissores e
dimensiona seus componentes principais
• Comportamento estrutural e conhecimento das condições de carga (peso
próprio, acidental, vento e outras)

 Análise de projetos preliminares


• Neste estágio, as cargas precisas que a estrutura suportará não são conhecidas,
pois o tamanho exato dos membros e os detalhes arquitetônicos do projeto não
estão finalizados
• O peso real dos membros não pode ser calculado até que a estrutura seja
dimensionada exatamente, e certos detalhes arquitetônicos serão influenciados
pela estrutura
Relação da análise estrutural com o projeto;
 Redefinição das estruturas
• Usando os resultados da análise dos projetos preliminares, o projetista
recalcula as proporções dos principais elementos de todas as estruturas.

 Avaliação de projetos preliminares


• Em seguida, os diversos projetos preliminares são comparados com relação ao
custo, disponibilidade de materiais, aparência, manutenção, tempo de
construção e outras considerações pertinentes
• A estrutura que melhor atende aos critérios estabelecidos pelo cliente é
escolhida para um maior refinamento na fase de projeto final.
 Fases finais de projeto e análise
• Na fase final, o engenheiro faz pequenos ajustes na estrutura escolhida para
melhorar sua economia ou aparência.
• Se os resultados do projeto final confirmarem que as proporções da estrutura
são adequadas para suportar as forças primitivas, o projeto estará terminado.

 as built
Elementos estruturais básicos
Elementos estruturais básicos
 Tirantes, cabos de suspensão
• barras axialmente carregadas em tração

 Colunas
• barras axialmente carregadas em compressão
Elementos estruturais básicos
 Vigas
• cisalhamento e momento de flexão criados por cargas

 Treliças planas
• todos os membros axialmente carregados
Elementos estruturais básicos
 Treliças
• todos os membros axialmente carregados
Elementos estruturais básicos
 Arcos
• membros curvos fortemente solicitados em compressão direta
Elementos estruturais básicos
 Cabos
• membros flexíveis solicitados em tração por cargas transversais
Elementos estruturais básicos
 Cabos
• membros flexíveis solicitados em tração por cargas transversais
Elementos estruturais básicos
 Cabos
• membros flexíveis solicitados em tração por cargas transversais
Elementos estruturais básicos
 Cabos
• membros flexíveis solicitados em tração por cargas transversais
Elementos estruturais básicos
 Pórticos rígidos
• solicitados por carga axial e momento
Elementos estruturais básicos
 Cascas finas (elementos de superfície curvos)
• tensões atuando principalmente no plano do elemento
Elementos estruturais básicos
 Cascas finas (elementos de superfície curvos)
• tensões atuando principalmente no plano do elemento
Montando elementos básicos para formar um sistema
estrutural estável
 Prédio de um andar
• pórticos de aço localizado imediatamente dentro da parede da extremidade do
prédio
Montando elementos básicos para formar um sistema
estrutural estável
 Projeto de pórtico para carga gravitacional
• Para analisar esse pequeno pórtico sob a ação de carga gravitacional, o
projetista presume que o peso do teto e de qualquer carga acidental vertical
(por exemplo, neve ou gelo) é suportado pela plataforma do teto (atuando
como uma série de pequenas vigas paralelas) no pórtico
Montando elementos básicos para formar um sistema
estrutural estável
 Projeto para carga lateral
• Em seguida, o projetista verifica as cargas laterais. Se uma carga lateral P
(produzida pelo vento, por exemplo) é aplicada no topo do teto o projetista
pode supor que uma das diagonais, atuando junto com a viga de teto e com as
colunas, forma uma treliça.
Análise por computador
 A maioria dos programas de computador para análise de estruturas é
escrita para produzir uma análise de primeira ordem; isto é, eles
presumem
• (1) que o comportamento é linear e elástico;
• (2) que as forças dos membros não são afetadas pelas deformações (mudança
na geometria) da estrutura e
• (3) que nenhuma redução na rigidez à flexão é produzida nas colunas por forças
de compressão.
Análise por computador
Análise por computador
Análise por computador
Análise por computador
Análise por computador
Cargas de projeto
 Cargas permanentes
 Sobrecargas
 Sismo
 Vento
 Outras
Cargas de projeto
 Cargas permanentes
Cargas de projeto
 Cargas permanentes
Cargas de projeto
 Cargas permanentes
Cargas de projeto
 Cargas permanentes
Cargas de projeto
 Cargas permanentes
Cargas de projeto
 Cargas permanentes
Cargas de projeto
 Cargas permanentes
Cargas de projeto
 Áreas de influência dos pilares
 A área de influência de um pilar é definida como a área em volta do pilar
limitada pelas linhas centrais do painel
Cargas de projeto

lb/ft² = 4,8826 kg/m²


lb/ft = 1,48816 kg/m
Cargas de projeto
 Sobrecargas
 As cargas que podem atuar ou não sobre uma estrutura são classificadas como
sobrecargas. As sobrecargas incluem o peso das pessoas, mobiliário, maquinas e
outros equipamentos. Podem variar com o passar do tempo, particularmente se
a ocupação do prédio mudar.
Cargas de projeto

lb/ft² = 4,8826 kg/m²


lb/ft = 1,48816 kg/m
Cargas de projeto

lb/ft² = 4,8826 kg/m²


lb/ft = 1,48816 kg/m
Cargas de projeto

lb/ft² = 4,8826 kg/m²


lb/ft = 1,48816 kg/m
Cargas de projeto
 Cargas de vento
 Quando o vento atinge um objeto em seu caminho, a energia
cinética das partículas de ar em movimento e convertida em uma
pressão qs, dada por

em que m representa a densidade de massa do ar e V corresponde a


velocidade do vento. Assim, a pressão do vento varia com a densidade do
ar — uma função da temperatura — e com o quadrado da velocidade do
vento.
Cargas de projeto
 Cargas de vento
 A forca exercida pelo vento e presumida como igual ao produto da
pressão do vento pela área de superfície de um prédio ou outra
estrutura.
 Quando o vento passa por um telhado inclinado, é obrigado a
aumentar sua velocidade para manter a continuidade do fluxo
Cargas de projeto
 Cargas de vento
 Quando o vento, movendo-se a uma velocidade constante, passa
sobre objetos em seu caminho, as partículas de ar são retardadas
pelo atrito da superfície. Sob certas condições (velocidade critica
do vento e a forma da superfície), pequenas massas de ar
represado se desprendem e fluem para longe periodicamente
Cargas de projeto
 Cargas de vento
 A falha da ponte Tacoma-Narrows, mostrada na Foto, e um
exemplo drástico dos danos que o desprendimento de vórtices
pode causar. Chaminés altas e tubulações suspensas são outras
estruturas suscetíveis as vibrações causadas pelo vento
Cargas de projeto
 Sistemas de contraventamento estrutural para forças do vento e
de terremotos
 Pilares delgadas tem seções transversais relativamente pequenas,
sua rigidez a flexão e pequena. Como resultado, em um prédio
com pilares como únicos elementos de suporte, podem ocorrer
grandes deslocamentos laterais. Esses deslocamentos laterais
podem fissurar paredes divisórias, danificar instalações e causar
desconforto aos ocupantes.
Cargas de projeto
 Sistemas de contraventamento estrutural para
forças do vento e de terremotos
 Para limitar os deslocamentos laterais, os
projetistas de estruturas frequentemente
inserem paredes estruturais de alvenaria
armada ou concreto armado em locais
apropriados dentro do prédio. Esses pilares- -
parede atuam no plano como vigas-coluna de
grandes dimensões em balanço, com grande
rigidez a flexão, muitas vezes maior que as de
todas as colunas combinadas.
Cargas de projeto
 Sistemas de contraventamento estrutural para forças do vento e
de terremotos
Cargas de projeto

NBR 6123
Cargas de projeto
 Forças de terremoto
 Os movimentos do solo gerados por grandes forcas de terremoto
fazem os prédios oscilar para a frente e para trás. Supondo que o
prédio seja fixo em sua base, o deslocamento dos pisos variara de
zero na base ate um máximo no teto

 A soma das forcas de inercia laterais atuando em todos os pisos e


transmitida para as fundações e denominada cisalhamento de base
e é denotada por V
Cargas de projeto
 Forças de terremoto
 Embora existam vários procedimentos analíticos para determinar a
magnitude do cisalhamento de base para a qual os prédios devem
ser projetados, consideraremos somente o procedimento da força
lateral equivalente, descrito no padrão ASCE. Usando esse
procedimento, calculamos a magnitude do cisalhamento de base
como
Cargas de projeto
 Forças de terremoto
em que:
W = peso próprio total do prédio e seu
equipamento e divisórias permanentes.
T = período natural fundamental do
prédio, que pode ser calculado pela seguinte
equação empírica

hn = a altura do prédio (metros, acima da


base),
Ct = 0,028 (ou 0,068 em unidades do SI)
e x = 0,8 para pórticos rígidos de acho (pórticos de
momento);
Ct = 0,016 (0,044 SI) e x = 0,9 para
pórticos rígidos de concreto armado;
Ct = 0,02 (0,055 SI) e x = 0,75 para a
maioria dos outros sistemas (por exemplo,
sistemas com pórticos contra ventados ou paredes
estruturais).
Cargas de projeto
 Forças de terremoto

SD1 = um fator calculado com o uso de mapas


sísmicos que mostra a intensidade do terremoto de
projeto para estruturas com T = 1 s.
SDS = um fator calculado com o uso de mapas
sísmicos que mostra a intensidade do terremoto de
projeto em locais específicos para estruturas com T =
0,2 s.
Cargas de projeto
 Forças de terremoto

R = fator de modificação de resposta, que


representa a capacidade de um sistema estrutural de
resistir as forcas sísmicas. Esse fator, que varia de 8 a
1,25.
Cargas de projeto
 Forças de terremoto

I = fator de importância da ocupação,


que representa quanto determinada estrutura
e essencial para a comunidade.
Por exemplo, I e 1 para prédios de
escritórios, mas aumenta para 1,5 para
hospitais, delegacias de policia ou outros
estabelecimentos públicos vitais a segurança
e ao bem-estar da comunidade ou cuja falha
poderia causar grande perda de vidas.
Cargas de projeto
 Outras cargas
 Nas regiões frias, a carga da neve sobre os telhados precisa ser
considerada. A carga de neve de projeto em um telhado inclinado
e dada pelo padrao ASCE como se segue:
Cargas de projeto
 Combinações de carga
 As forcas (por exemplo, forca axial, momento, cisalhamento)
produzidas pelas varias combinações de cargas discutidas precisam
ser somadas de maneira correta e aumentadas por um fator de
segurança (fator de carga) para produzir o nível de segurança
desejado

peso próprio D,
sobrecarga L,
sobrecarga do teto Lt,
carga do vento W,
carga de terremoto E
carga de neve S

padrão ASCE exige que as seguintes


combinações de carga sejam consideradas
Cargas de projeto
 Combinações de carga
 NBR -
Exemplo:
MPa
MPa

MPa
Cargas de projeto

NBR 6118
NBR 8681
NBR 8800

Você também pode gostar