Universidade Federal Da Bahia Final Total
Universidade Federal Da Bahia Final Total
Universidade Federal Da Bahia Final Total
ESCOLA POLITCNICA
DEPARTAMENTO DE CINCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
Salvador
2014
Salvador
2014
Banca Examinadora
___________________________________________
Rodrigo Costa Orientador
Professor Lavra a Cu Aberto
Universidade Federal da Bahia
____________________________________________________
Davi Galo
Professor Lavra Subterrnea
Universidade Federal da Bahia
__________________________________________
Jos Baptista de Oliveira Junior
Doutor em Destivao de Empreendimentos Mineiros
Universidade Federal da Bahia
AGRADECIMENTOS
Primeiramente ao Senhor Jesus Cristo, que tanto nos amou, e nos ama
continuamente. Ele que Deus e sabe de todas as nossas lutas dirias e sofrimentos.
Que nos encoraja a sermos fortes mesmo em meio tantas dificuldades s quais
passamos.
A minha me Maria de Ftima Pinheiro Vasconcelos que via as minhs lutas
dirias, meu pai Elizeu Pereira Vasconcelos que sempre acreditou em mim, para
alcanar o objetivo de graduar e me tornar Engenheiro.
s minhas irms Elisa Pinheiro Vasconcelos e Bianca Pinheiro Vascconcelos que
sempre estiveram preocupadas com a minha formao.
Aos mestres que tive nesta universidade durante o curso de engenharia de
minas, meu mais sincero agradecimeto pelos ensinamentos passados a mim e aos
meus colegas de graduao.
Britas Maia pelo acolhimento em uma hora bastante difcil para o estudante no
fim do curso, estendendo a mo para que eu pudesse realizar o estgio e cumprir a
etapa final desta jornada.
Aos colegas de curso que de alguma forma contribuiram para que eu alcanasse
essa etapa final nesta graduao.
Ao meu orientador Rodrigo Costa, ao Profesor Jos Baptista (China) e a Davi
Galo que sempre estiveram ajudando no desenvolvimento do conhecimento e
profissional.
RESUMO
ABSTRACT
Crushing operations drill and blast mining are invariably required in almost all branches
of the mineral industry. Since they are steps that require strict control of production
control and requiring reasonable amount of inputs and wear out quickly, this process
requires analysis and continuous monitoring of their operations. A mathematical model
for simulation and optimization of the dismantling of rocks was applied to adjust the
particle size from the mine (ROM - Run of Mine), this model is based on the equations of
Kuznetsov (1973), Cunningham (1983), Lilly (1986) and Rosin-Rammler (1933) and
Tidman. In a first step were entered into the model plans designed to fire five meshes to
generate the size distribution curves. In a second step ten simulations for the fire plan,
and the expected costs to drill, pririo disassemble disassemble and secondary were
performed. It was observed that produces a more open mesh size larger fragmented
rock, making use of the secondary hydraulic hammer disassemble increased, and thus
the cost of crushing and transport, while reducing the cost to drill and blast the
decreased amount holes. On the other hand produces a tighter mesh sizes smaller
fragmented rock, slightly increasing the cost to disassemble, but reducing the use of
secondary disassemble with use of breakers and loading, transporting and crushing.
LISTA DE ILUSTRAES
Figura 1 -
Localizao
da
Pedreira
Britas
Maia
margem
da
BR-116;
com
restos
de
sequncias
greenstone
belt;
2-Unidades
Mesoproterozoicas; 3
Zonas Dobradas;
44
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Tabela de classificao Geotcnica para a obteno do fator de Rocha (A)
....................................................................................................................................... 25
Tabela 2 Medidas dos espaamentos entre as descontinuidades encontradas na
Figura 19 para estimar o parmetro RQD. ..................................................................... 47
Tabela 3 Tabela com pesos RMR obtido do mtodo de classificao da Figura 15. .. 48
Tabela 4 Parmetros do desmonte realizado pelo DINACON para a simulao
comparativa. ................................................................................................................... 55
Tabela 5 Parmetros para a simulao 1 da sequencia 1 obtida do formulrio da
Figura 15. ....................................................................................................................... 58
Tabela 6 - Parmetros para a simulao 2 da sequencia 1 obtida do formulrio da
Figura 15. ....................................................................................................................... 59
Tabela 7 - Parmetros para a simulao 3 da sequencia 1 obtida do formulrio da
Figura 15. ....................................................................................................................... 60
Tabela 8 - Parmetros para a simulao 4 da sequencia 1 obtida do formulrio da
Figura 15. ....................................................................................................................... 61
Tabela 9 Parmetros para a simulao 5 da sequencia 1 obtida do formulrio da
Figura 15. ....................................................................................................................... 62
Tabela 10 Resumo da primeira sequncia de cinco simulaes feitas com o Centra
Gold. ............................................................................................................................... 65
Tabela 11 Parmetros para a Simulao 1 da sequencia 2 obtida do formulrio da
Figura 15. ....................................................................................................................... 68
Tabela 12 Parmetros para a Simulao 2 da sequencia 2 obtida do formulrio da
Figura 15. ....................................................................................................................... 69
m Metros
cm - Centmetros
mm Milmetros
e Densidade do explosivo
Empolamento
Kg Kilos
t Toneladas
pol Polegadas
E Mdulo de Young
A Fator de Rocha
P Frequncia passante
16
SUMRIO
INTRODUO .................................................................................................................. 18
1.1 Objetivo ........................................................................................................................ 19
1.2 Justificativa.................................................................................................................. 19
2.2.2
2.2.3
2.2.4
2.2.5
2.4.2
2.4.3
2.4.4
Energia de um explosivo................................................................................... 30
2.4.5
2.5.2
3.3.1
3.3.2
METODOLOGIA................................................................................................................ 45
4.1 COLETA E TRATAMENTO DE DADOS DO MACIO NA BANCADA LESTE. ............. 46
17
4.3.2
CONCLUSES ................................................................................................................. 78
5.1 CONSIDERAES FINAIS........................................................................................... 81
REFERNCIAS ........................................................................................................................ 84
APENDICE A............................................................................................................................ 86
APENDICE B............................................................................................................................ 88
ANEXO A ................................................................................................................................. 89
ANEXO B ................................................................................................................................. 90
18
INTRODUO
Aplicaes de modelagens de fragmentao de rocha esto sendo feitas nos
ultimos anos em empresas como Vale do Rio Doce no desmonte de Hematita Dura,
Morais (2004), devido a importancia dessas ferramentas de previso de desmonte. Tais
modelos so capazes de gerar curvas granulomtricas dos fragmentos antes do
desmonte, e com isso poder prever ou planejar melhor as operaes na lavra
simulando desmontes a fim de obter uma malha ou explosivo adequados. Tais modelos
levam em conta as caractersticas geolgicas e geomecnicas do macio rochoso, bem
como a geometria da malha de perfurao, da bancada e ainda da execuo correta
dos furos durante a perfurao.
Outro aspecto importante o tipo de explosivo a ser aplicado. Explosivos com
maior energia so aplicados para a fragmentao de rocha mais competente, com
menor grau de fraturamento e escavabilidade mais dificil. Em contrapartida a energia do
explosivo a ser aplicado em desmonte deve ser menor quando a rocha for menos
competente.
A geometria da malha fator importante na fragmentao, verificaremos o efeito
do aumento da malha neste estudo, para isso foi necessrio que houvesse uma prvia
confirmao da funcionalidade do modelo quando confrontado com um mtodo de
anlise granulomtrica por imagem realizada pela empresa responsvel pelo desmonte
na Britas Maia atualmente.
Outras informaes coletadas foram os ultimos dois tipos de explosivos utilizados
em desmontes, na mina e as caractersticas geolgicas e geomecnicas da rocha em
estudo.
passante, quando a malha aumentada, e para dois tipos de explosivo. Por ultimo os
efeitos das vibraes no terreno sero estudados para as simulaes feitas, tendo
como base dados de sismografias colhidas no perodo do estgio, oferecidas pela
empresa responsvel pelo desmonte.
19
1.1
Objetivo
Este trabalho tem como objetivo aplicar um modelo matemtico entre dois
propostos na literatura para a previso da fragmentao de rochas, comparar
resultados com um mtodo de anlise granulomtrica por imagem, para testar sua
funcionalidade, bem como verificar a capacidade do modelo matemtico de responder e
se aproximar da realidade quando so feitas alteraes de trs variveis importantes
em um plano de fogo que so afastamento e espaamento em uma malha de
perfurao e o tipo de explosivo utilizado. Por ultimo iremos verificar a vibrao do
terreno com a carga de explosivo calculada em cada simulao, como o uso da
equao proposta pela USBM.
1.2
Justificativa
A aplicao de modelagem e simulao de rocha vem sendo amplamente utilizada
2
2.1
PESQUISA E REVISO
BREVE DISCUSSO SOBRE MODELOS DE FRAGMENTAO
Modelos empricos de fragmentao de rocha comearam a ser desenvolvidos
20
Trs teorias e duas correlaes foram desenvolvidas para compor o modelo Kuz-Ram e
permitir realizar o trabalho de simulao. Segundo Morais (2004), citando Lilly, (1986),
esse modelo depende das dessas cinco teorias a seguir:
21
22
Holmberg (2005) relata que Kuznetsov (1973) desenvolveu uma correlao entre
o tamanho mdio do fragmento e a energia de detonao aplicada por unidade de
volume de rocha (razo de carga), como funo do tipo de rocha. Tal equao foi
modificada por Cunningham (1983) e apresentada abaixo como:
Onde:
X50 Tamanho mdio de partcula (cm).
A
Fator da rocha.
23
Onde:
RDI Rock Density Influence (Influencia da Densidade da Rocha)
HF Hardness Factor (Fator de resistencia ou dureza)
d e E densidade da rocha E o mdulo de Young (GPa).
UCS resisncia compreso uniaxial da rocha (MPa).
Onde:
Er Energia relativa por massa efetiva do explosivo.
VODe Velocidade de detonao efetiva do explosivo (medida em campo).
VODn Velocidade de detonao nominal do explosivo (m/s).
RWS representa a energia relativa por massa comparada ao ANFO.
24
Onde:
B afastamento (m).
S espaamento (m).
D e W dimetro do furo (mm) e desvio padro da perfurao (m).
L comprimento total de carga (m).
H altura do banco (m).
BCL Comprimento da Carga de Fundo
CCL Comprimento da Carga de Coluna
2.2.5 A Equao de Rosin-Rammler:
A equao abaixo realiza a construo da curva que descreve o percentual
passante em cada peneira, e funo do tamanho mdio proposto por Kuznetsov
(1973) bem como do ndice de uniformidade poposto por Cunningham (1986):
Onde:
X e XR Tamanho da abertura da peneira e Tamanho mdio reduzido
25
DESCRIO
RMD
JF
MACIO FRATURADO
JPS
JS
HS
JPA
RDI
CLASSIFICAO
NDICE
FRIVEL
FRATURADO
MACIO
JPS + JPA
< 10 mm
0,10 m a JS
JS a HS
10
JF
50
Horizontal
Mergulhando para fora da face livre
Direo Perpendicular face livre
Mergulhando para dentro da face
10
20
30
40
Influncia da densidade
RDI = 25d-50
HF = E/3
HF = UCS/5
10
20
50
26
Figura 2 - Demostrao grfica das dimenses JS e HF (Fonte: Homlberg et. al. 2005)
2.3
27
A Figura acima mostra uma tabela de classificao onde por uma anlise
expedita pode-se determinar o valor de c Resistncia compresso Uniaxial (UCS).
28
Outro mtodo desenvolvido por Priest e Hudson (1976) citado por NONATO
(2002) para a determinao do RQD, usa como objeto de anlise a face de uma
bancada ou de uma rocha, na qual possvel identificar as descontinuidades e suas
distncias. Com isso podemos determinar este valor, com a equao desenvolvida
abaixo:
Onde:
definido como a frequncia das descontinuidades e
s o espaamento mdio em metros entre descontinuidades obervadas na face
exposta do macio, independentemente da famlia a que pertenam.
2.4
EXPLOSIVOS
Explosivos so agentes responsveis pela escavao da rocha, quando
29
O sistema Centra Gold tem alta energia, range de densidades, uma emulso
bombeada, resistente gua para a explotao em pedreiras e indstrias de agregados
para construo civil. Centra Gold projetado especificamente para dimetros
pequenos onde tem aplicaes em pedreiras e com condies de ambiente hmida e
secas. O sistema Centra Gold no adequado para terrenos contendo sulfureto
reativo.
30
31
Onde:
ETa e ETp so as energias termoqumicas do explosivo a e padro, respectivamente.
RBS - Relative Bulk Strength (Energia relativa por volume): Energia disponvel
por volume de um explosivo x, comparada com a energia disponvel por igual
volume de um explosivo tomado como padro. Isto :
32
Onde:
PF Presso produzida no furo, e o explosivo est totalmente acoplado ao furo (GPa).
densidade do explosivo (g/cm3);
VOD velocidade de detonao de um explosivo confinado (m/s).
2.5
Afastamento (Af) - a menor distncia que vai do furo face livre da bancada ou a
menor distncia de uma linha de furos a outra. De todas as dimenses do plano de fogo
essa a mais crtica, Silva (2011).
33
Onde:
e densidade do explosivo (g/cm3).
r densidade da rocha (g/cm3).
de dimetro do explosivo (mm).
Espaamento (E) Segundo Silva (2011), espaamento a distncia entre dois furos
de uma mesma linha.
No caso de bancada baixa (Hb/A<4), dois casos devem ser observados:
34
35
Tampo (T) - a parte superior do furo que no carregada com explosivos, mas sim
com terra, areia ou outro material inerte bem socado a fim de confinar os gases do
explosivo. O timo tamanho do material do tampo (OT) apresenta um dimetro mdio
(D) de 0,05 vezes o dimetro do furo, isto (SILVA, 2011):
Segundo
Silva
(2011),
deve-se
realizar
confinamento
do
explosivo
Volume De Rocha Por Furo (V) - Silva (2011) cita que o volume de rocha por furo
obtido multiplicando-se a altura da bancada (Hb) pelo afastamento (A) e pelo
espaamento (E):
36
Onde:
RL Razo Linear de carregamento.
de e e dimetro do explosivo (mm) e densidade do explosivo (g/cm3).
Altura da carga de fundo (Hcf) - A carga de fundo uma carga reforada, necessria
no fundo do furo onde a rocha mais presa. Alguns autores sugerem que Hcf deve ser
um valor entre 30 a 40% da altura da carga de explosivos (Hc). A tendncia, a depender
dos resultados dos desmontes, de reduzi-la cada vez mais para diminuir os custos
com explosivos.
37
Carga Total (CT) - A carga total ser a soma da carga de fundo mais a de coluna:
Onde:
r = densidade da rocha in situ.
Na figura seguinte esto dispostos os parmetros descritos nesta seo
tridimensionalmente, para uma melhor visualizao dos mesmos. Existem mais outros
que no foram citados e que so UQ - Ultra Quebra, NF Nova Face aps o desmonte,
FF Distncia do furo at a face e T Topo da Bancada.
Figura 6 Parmetros geomtricos do plano de fogo em uma bancada; Fonte: Silva, 2011.
2.6
VIBRAES NO TERRENO.
Segundo Silva (2011), as vibraes no terreno pelo desmonte de rochas com
38
Onde:
DR Distncia reduzida ou escalonada, definida pela norma ABNT NBR 9653/2005
com valor de 40 m / kg
0,5
0,5
pela
USBM.
D Distncia do local do desmonte at o ponto de coleta da velocidade pelo sismgrafo
ou at a edificao mais prxima.
Qe Carga de Explosivo por espera a ser utilizada.
39
da
quantidade
de
explosivos
utilizados,
inversamente
Onde:
Vpp Velocidade de vibrao da partcula prevista em mm/s
k e m So constantes do macio, onde k o coeficiente linear e m angular.
3
3.1
ESTUDO DE CASO
DESCRIO DAS ATIVIDADES DA EMPRESA
40
3.2
41
42
Figura 13 Tabela com as Dimenses A e B do britador C100 (Fonte: Metso Minerals, 2014).
43
3.3
A MINA
A produo proveniente da ROM Run of Mine est atualmente em torno de 196
t/h. A lavra na mina feita em bancadas, e conta com uma perfuratriz pneumtica Wolf5000, para realizao do trabalho de perfurao. O desmonte realizado por empresas
de especializadas em desmonte como RICA ou DINACON, que atualmente
empregam emulso bombeada.
Na mina o trabalho de remoo do material desmontado feito por uma
escavadeira Caterpillar 336 HD, o transporte do material da mina para a britagem
primria realizada por quatro caminhes. A rocha na cava predominantemente da
facies granulito, uma rocha metamrfica de alta resistncia, formada em grande
profundidade, alta presso e temperatura e na ausencia de gua. A seguir iremos ver
em que contexto geolgico se encaixa a rocha da encontrada na mina da pedreira. A
figura abaixo mostra o setor leste da Cava, local desse estudo.
Figura 14 Vista geral das bancadas e do local de carregamento no setor Leste da Cava.
44
Bloco
Serrinha
Bloco
Itabuna-Salvador-Cura
(Barbosa
&
Dominguez,1996).
Figura 15 Mapa estrutural do Crton do So Francisco. 1- Terrenos arqueanopaleoproterozico com restos de sequncias greenstone belt; 2-Unidades Mesoproterozoicas; 3
Unidades Neoproterozoicas;
4 Coberturas Fanerozoicas; 5 Limites do
Crton; 6
Dobramentos Brasilianos; 7
Zonas Dobradas;
GB Bloco Gavio;
JB Bloco Jequi;
SB Bloco Serrinha; ICSB Cinturo Itabuna-Salvador- Cura; SB
Bloco Serrinha.
45
Esta rea est localizada geologicamente na poro sul do Bloco Jequi que
corresponde grosseiramente ao Complexo Jequi, de Idade Arqueana (Barbosa et. al.,
1996 Apud Cordani, 1973). A litologia representada pelas seguintes unidades da mais
velha para a mais nova: (i) rochas orto e para derivadas e (ii) Rochas enderbticas,
charnoenderbticas, chasnockticas e gabro-anortosticas. Todas elas metamorfisadas
na fcies granulito.
METODOLOGIA
Primeiramente, objetou-se a construo de um simulador escrito em linguagem
46
4.1
equaes citadas na seo 2.2 do captulo 2. Para que seja possvel utilizar as tabelas
uma anlise expedita na bancada foi feita com o auxlio de uma cmera fotogrfica com
o objetivo de estimar a resistncia compresso simples a partir da observao das
descontinuidades e as respectivas medidas de distncia entre elas.
564,4
47
Medidas
S1.1
S1.2
S1.3
S1.4
S1.5
S1.6
S1.7
S1.8
Distncia (cm)
Medidas
69,12
S1.9
36,06
S1.10
87,85
S1.11
32,71
S1.12
17,84
S1.13
28,79
S1.14
32,52
S1.15
66,59
S1.16
MDIA DAS DESCONTINUIDADES = 55,34 cm
Distncia (cm)
65,05
145,26
92,61
11,27
102,27
33,93
24,39
38,71
1,807011
;
Com o valor do RQD encontrado acima agora podemos usar a tabela da Figura
15, para determinar o valor RMR, e estimar o valor do mdulo de elasticidade atravs
da equao 12. E por ltimo usando a tabela 3, inferimos o valor RMD, que ser usado
na equao 2 do modelo Kuz-Ram de uma componente, para executar as simulaes.
Para obter o valor do RMR na tabela da figura 15 consideramos as seguintes
informaes.
48
Com base nas consideraes acima podemos obter o valor RMR atravs dos pesos da
tabela. Os pesos respectivos para esta classificao so:
Tabela 3 Tabela com pesos RMR obtido do mtodo de classificao da Figura 15.
PARMETROS
UCS
RQD
ESPAAMENTO ENTRE DESCONTINUIDADES
CONDIES DESCONTINUIDADES
PRESENA DE GUA
TOTAL
PESO
12
20
15
30
15
92
De posse da soma total dos pesos temos agora o valor RMR e podemos agora
usar a equao 12 e determinar o valor do mdulo de elasticidade.
Por ltimo usaremos a tabela 3 e determinaremos o valor RMD. Por ser a rocha
classificada anteriormente como sendo no muito fraturada consideraremos nessa
tabela o valor RMD para macio e com as equaes 3, 4 ou 5 podemos determinar os
parmetros RDI (densidade da rocha in situ = 2,7 t/m3) e HF (E>50).
4.2
49
50
desmonte que so: Empresa contratada pelo desmonte, a cidade do desmonte, o local
a ser desmontado nesse caso foi usada a orientao cartogrfica, NORTE, SUL,
LESTE, OESTE, para designar os locais dos bancos, o nmero do desmonte e por
ltimo o fator de empolamento e tambm deve ser escolhida a data do desmonte a ser
realizado pelo calendrio ao lado.
O boto CALCULAR realiza todos os clculos baseados nas formulas
apresentadas anteriormente e mostra os resultados dos clculos nas caixas em cinza
dos parmetros do plano de fogo bem como o total a ser desmontado in situ na caixa
em cinza denominada VOLUME IN SITU e o resultado retornado em m 3 (metros
cbicos). O boto MANUALMENTE ser utilizado quando se desejar inserir os dados
do fogo de forma manual. O Boto SAIR, quando pressionado faz o fechamento desse
formulrio e retorna outro formulrio Principal. Ao clicar no boto SIMULAR FOGO,
o formulrio abaixo apresentado.
51
nesse
formulrio
encontramos
campo
PARMETROS
52
tabela de Cunninghan (1987) modificada por Morais (2004) refere-se JPS E JPA
respectivamente. Precisamos ainda preencher os dados no campo, DADOS
GEOMECNICOS. As duas caixas em branco devem ser preenchidas com os valores
da resistncia compresso uniaxial obtida pelo uso obtida atravs da tabela 14, e o
valor do mdulo de Young com o auxlio da tabela 15, obtendo primeiramente o valor do
RMR, e depois obtido pela equao 31. A terceira opo MACICO atribui o peso 50 se
selecionado.
Nesse mesmo formulrio existe a aba SIMULAO, onde possvel simular o
plano de fogo quanto granulometria esperada para o mesmo. Neste formulrio
encontram-se os parmetros para a simulao calculados, neste caso o FATOR DE
ROCHA
(A),
TAMANHO
MDIO
DA
PARTCULA
(X50),
FATOR
DE
53
54
EXPERIMENTAO DO MODELO
De posse dos dados obtidos da classificao da rocha na seo 4.1 do captulo
4, procederemos agora com as simulaes. Inicialmente uma simulao ser feita para
comparar a curva obtida pela simulao com a curva obtida por uma anlise
granulomtrica por imagem. Em seguida sero feitas duas sequencias de simulaes.
As simulaes sero feitas para o mesmo tipo de rocha, ou seja, a classificao
geomecnica ser a mesma. O explosivo da sequncia 1 ser o DINAX da DINACON
e para a sequncia 2 ser o CENTRA GOLD da RICA. As malhas sero alteradas
de acordo com o planejamento feito na seo 4.1, mantendo as dimenses maiores da
bancada, largura comprimento e altura.
55
4.3.1
5200
5200
94
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
2,35
4,7
12,92
443,37
64,77
70
12,36
3
951,95
56
4.3.2
Figura 21 Foto obtida aps o desmonte com objeto de referncia (Bola de Basquete).
(Fonte: DINACON, 2014)
P50 180 mm
P80 310 mm
Figura 22 Curva granulomtrica obtida pelo mtodo de anlise granulomtrica por imagem
(Fonte: DINACON, 2014).
57
anlise
58
4500
4750
98
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
2,47
3,38
14,00
641,54
74,98
84
13,24
3,00
1247,88
59
4500
4750
98
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
3,07
3,98
14,00
429,75
73,51
57
13,24
3,00
861,92
60
4500
4750
98
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
3,47
4,38
14,00
340,88
72,53
46
13,24
3,00
697,89
61
4500
4750
98
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
3,67
4,58
14,00
306,14
72,04
42
13,24
3,00
633,30
62
4500
4750
98
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
4,27
5,18
14
227,90
70,57
32
13,24
3,00
486,39
63
Figura 28 Frequncia simples, m3 maior que 90 cm e previso da vibrao num raio de 519m
da simulao 1, sequncia 1.
Figura 29 Frequncia simples, m3 maior que 90 cm e previso da vibrao num raio de 519m
da simulao 2, sequncia 1.
Figura 30 Frequncia simples, m3 maior que 90 cm e previso da vibrao num raio de 519m
da simulao 3, sequncia 1.
64
Figura 31 Frequncia simples, m3 maior que 90 cm e previso da vibrao num raio de 519m
da simulao 4, sequncia 1.
Figura 32 Frequncia simples, m3 maior que 90 cm e previso da vibrao num raio de 519m
da simulao 5, sequncia 1.
65
Tabela 10 Resumo da primeira sequncia de cinco simulaes feitas com o Centra Gold.
1 SEQUNCIA USANDO EXPLOSIVO CENTRA GOLD
Variveis
Simulaes
A
X50
n
P50
P80
% > 90 cm
m3 > 90 cm
do explosivo
Qe
Vpp
rea da Malha m2
7,08
24,59
1,9
29,29
46,14
0,91
125,44
1,25
74,98
1,975
8,35
7,08
33,82
1,65
39,14
65,45
10,38
1424,65
1,25
73,51
1,950
12,22
7,08
40,62
1,65
47,06
78,34
18,77
2575,52
1,25
72,53
1,933
15,20
7,08
44,19
1,44
49,49
88,80
24,97
3425,25
1,25
72,04
1,924
16,81
7,08
55,79
1,44
62,53
112,09
36,95
5069,16
1,25
70,57
1,899
22,55
70
SIM5
60
SIM4
50
SIM3
40
SIM2
30
SIM1
20
10
0
1
10
100
1000
66
67
quanto mais inclinada estiver a curva, menor ser esse ndice e pior ser a
fragmentao, pois a curva ser deslocada para a direita, na regio dos fragmentos
maiores que 1 metro. Esse ndice teve seu valor reduzido devido ao aumento da malha
de perfurao, na equao 7 da seo 2.1.4 no capitulo 2, notamos que o primeiro
termo da equao cresce negativamente quando a razo espaamento/dimetro do
furo aumenta, isso faz com que o ndice de n tenha seu valor diminudo para malhas
mais alongadas.
O Fator de rocha se manteve inalterado, pois estamos admitindo que a rocha
seja a mesma em todas as direes da bancada. evidente que a carga de explosivos
diminua com o aumento da malha. Mas a carga de explosivo no furo menor devido ao
fato de que a equao 24 do tampo na seo 2.4.2 do captulo 2, seja funo do
afastamento. Devido a isso uma malha mais alongada, requer um tampo maior de
acordo com Silva (2004), fazendo com que a carga de explosivo no furo bem como a
razo de carga seja menor.
Verificando a linha que corresponde porcentagem de partculas maiores que 90
cm, notamos que os valores vo aumentando quase que exponencialmente. O mesmo
se pode observar na linha abixo que corresponde ao valor em metros cbicos da
porcentagem da linha acima em relao ao volume total da bancada j desmontada.
Podemos dizer que quanto maior a rea da malha de perfurao, para um mesmo
explosivo e as mesmas caractersticas geomecnicas da rocha em todas as direes,
maior ser o tamanho de blocos ou mataces com tamanho maior que 90 cm.
Mataces a partir desse tamanho tero maior dificuldade de passar pela abertura na
britagem primria.
Por ultimo, notamos que a vibrao do terreno sofrer reduo, pois devido
carga de explosivo no furo ter sido reduzida ao longo das cinco malhas tambm a
vibrao do terreno ser menor, pois a equao porposta pela USBM para vibrao de
pico da partcula na vertical funo, do inverso da carga de explosivo por espera. A
carga por espera adotada ser a carga por furo, pois estamos tratando de desmonte
controlado, com uso de espoleta eletrnica, e como a maior carga por espera
estipulada de 107,44 kg, a carga presente em dois furos ultrapassaria esse valor.
68
5100
5200
94
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
2,47
3,38
14,00
590,21
68,98
84
13,27
3
1247,88
69
5100
5200
94
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
3,07
3,98
14,00
395,37
67,63
57
13,27
3
861,92
70
5100
5200
94
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
3,47
4,38
14,00
313,61
66,73
46
13,27
3
697,89
71
5100
5200
94
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
3,67
4,58
14,00
281,65
66,28
42
13,27
3
633,30
72
5100
5200
94
0
84
250
17,50
50,00
50
AFASTAMENTO (m)
ESPAAMENTO (m)
ALTURA DA BANCADA (m)
RAZO DE CARGA (kg/m3)
CARGA DE EXPL. POR FURO (kg)
NUMERO DE FUROS (un)
ALTURA DA CARGA DE EXPL. (m)
DIAMETRO (pol)
METROS PERFURADOS (m)
4,27
5,28
14,00
205,7
64,93
31
13,27
3
477,18
73
Figura 39 Frequncia simples, m3 maior que 90 cm e previso da vibrao num raio de 519m
da simulao 1, sequncia 2.
Figura 40 Frequncia simples, m3 maior que 90 cm e previso da vibrao num raio de 519m
da simulao 2, sequncia 2
Figura 41 Frequncia simples, m3 maior que 90 cm e previso da vibrao num raio de 519m
da simulao 3, sequncia 2.
74
Figura 42 Frequncia simples, m3 maior que 90 cm e previso da vibrao num raio de 519m
da simulao 4, sequncia 2.
Figura 43 Frequncia simples, m3 maior que 90 cm e previso da vibrao num raio de 519m
da simulao 5, sequncia 2.
75
7,08
25,50
1,9
30,38
47,67
1,25
171,51
1,15
68,98
1,871
8,35
7,08
35,07
1,65
40,58
67,74
11,85
1625,69
1,15
67,63
1,847
12,22
7,08
42,03
1,65
48,64
80,98
20,58
2823,52
1,15
66,73
1,831
15,20
7,08
45,69
1,44
51,20
91,84
26,64
3654,89
1,15
66,28
1,823
16,81
7,08
58,59
1,44
65,68
117,71
39,45
5412,28
1,15
64,93
1,799
22,55
% Passante
70
60
SIM5
50
SIM4
SIM3
40
SIM2
30
SIM1
20
10
0
1
10
100
Dimetro da partcula (cm)
1000
76
77
para as cinco simulaes anteriores. Da mesma forma que nas cinco simulaes
anteriores as caractersticas geomecnicas da rocha se mantiveram as mesmas, e
devido a isso o Fator de Rocha permaneceu inalterado.
Podemos notar no grfico resumo das curvas granulomtricas passantes da
figura 44 que as curvas granulomtricas passante, tambm se deslocam para a direita,
ou seja, para a regio dos fragmentos de maior tamanho. Sendo assim podemos inferir
que a resposta que teremos ao se inserir malhas mais alongadas no simulador que
contem as equaes do modelo, sero curvas deslocadas mais para a direita, com
esperado.
Comparando as curvas granulomtricas da primeira sequncia de cinco
simulaes com a segunda sequncia de cinco simulaes pode-se observar que h
uma diferena importante e esperada quando se usa um explosivo de menor energia
comparado ao uso de um explosivo de maior energia relativa. As curvas simuladas com
o explosivo CENTRA GOLD de maior energia esto mais deslocadas para a direita
que as curvas simuladas com explosivo DINAX.
Institivamente pode-se inferir que, explosivos de menor energia, produziro
fragmentos de maior tamanho, ou seja, a granulometria resultante do desmonte ser
mais grossa, em contrapartida, explosivos com maior energia relativa disponvel,
produziro fragmentos de menor tamanho e a granulometria resultante do desmonte
ser mais fina.
Outra importante caracterstica de malhas alongadas a proposta na reduo de
finos. Ao observar as curvas da figura 44, especialmente na faixa de tamanhos de 1 a
10 cm, vemos que a quantidade de fragmentos nessa faixa reduzida, mas o desmonte
sofre a penalidade de uma fragmentao mais grossa. Na figura 45 abaixo podemos
comparar o deslocamento da curva passante da simulao 5 desta segunda sequencia
de simulaes, relativo curva passante da simulao 5 na primeira sequncia.
Tal comportamento era esperado, visto que um explosivo com energia maior
fragmenta melhor o macio. Comparando os valores do P80 das tabelas 15 e 16,
notamos o efeito da reduo da energia do explosigo na granulometria do desmonte.
78
% Passante
70
60
50
40
30
SIM5 DINAX
20
10
0
1
10
100
1000
Figura 45 Grfico comparativo entre as curvas geradas da simulao 5 nas duas sequencias
de simulaes, usando explosivos de diferentes energias.
CONCLUSES
A modelagem matemtica para simulao de desmonte de rochas de suma
79
Visto isso, podemos dizer que o modelo de fragmentao de Kuz-Ram assistida por
simulao, mostra eficincia em prever a fragmentao de rochas com o uso de
explosivos. Por outro lado o modelo apresenta limitaes, tais como:
Superestimao da quantidade de finos na regio mais prxima do furo mesmo
quando h um aumento nas dimenses da malha, e na reduo da razo de
carga, ou quantidade de explosivos na carga de coluna.
80
no pode ser determinado por haver intersees entre as bordas dos fragmentos nas
imagens. Apesar das diferenas houve similaridade entre as duas curvas evidenciando
que elas procuram aproximar-se da realidade.
Como citado na seo 3.2.1 do captulo 3 sobre a importncia da abertura da
cmara de britagem do britador modelo C100, deve-se sempre ter em mente que
adequar o valor P80 do desmonte crucial para manter em nvel suficiente e satisfatrio
a regularidade operacional deste equipamento. Desta forma analisando as duas tabelas
resumo 15 e 16, e olhando para as cinco simulaes verificamos que temos dois
candidatos a pontos timos onde provavelmente se atingem tais objetivos, os dois
pontos so P80 = 80,98 cm e P80 = 78,34 cm, os dois resultados so obtidos com a
mesma malha de rea 15,20 m2 e dimenses espaamento 4,38 e espaamento 3,47,
porm para explosivos diferentes. A tabela abaixo faz um breve resumo dos dados
obtidos para essas duas simulaes para as quais se remetem tais valores de P 80.
Tabela 17 Comparativo do P80 feita com malhas iguais e explosivos diferentes.
Comparao entre P80 das sequncias 1 e 2
Variveis
Simulaes
A
X50
n
P50
P80
% > 90 cm
m3 > 90 cm
do explosivo
Qe
Vpp
rea da Malha m2
SIM3
SIM3
7,08
42,03
1,65
48,64
80,98
20,58
2823,52
1,15
66,73
1,831
15,20
7,08
40,62
1,65
47,06
78,34
18,77
2575,52
1,25
72,53
1,933
15,20
Verificando a tabela acima podemos ver que h uma diferena de quase trs
centmetros no valor do P80. Essa diferena reflete no valor do volume de metros
cbicos que compreende fragmentos com tamanho maior que 90 cm. Devemos nesse
caso comparar quatro parmetros. A carga de explosivo no furo a velocidade de
vivrao da partcula no terreno prevista, o P80 e o volume em metros cbicos com
fragmentos maiores que 90 cm, para escolher o explosivo adequado, j que a malha
81
5.1
CONSIDERAES FINAIS
82
83
84
REFERNCIAS
85
Faculdade
de
Engenharia.
Disponvel
em
<
data
Sheet.
Centra
Gold
System.
Disponvel
em
<http://www.oricaminingservices.com/download/file_id_3695/> Acessado em 25 de
agosto de 2014.
LINS, P. G. C., BORTOLUCCI, A. A., CELESTINO T.B. Mecnica Das Rochas Notas
de aula da disciplina Mecnica das Rochas da escola de Engenharia de So Carlos da
USP e da Escola Politcnica da UFBA. 3 ver. 161p. So Carlos So Paulo, Salvador
Bahia 2006.
NONATO, C. A. Contribuio caracterizao Geolgica-Geomecnica no Quadriltero
Ferrfero Tese de Doutorado, Universidade federal de Minas Gerais, UFMG. 196 p. Maro
de 2002. Disponvel em <http://www.cprm.gov.br/publique/media/dou_claudia_nonato.pdf>
acesso em 11 de ogosto de 2014.
86
APENDICE A
Figura 46 Tela Principal da planilha e painel de controle principal de controle principal onde
possvel escolher entre ir para o planejamento do plano de fogo da Pedreira Britas Maia.
87
Figura 48 Imagem do google earth mostrando a distncia entre o IFBA e o local do desmonte
(fonte: Google Earth, 2014).
Figura 49 Formulrio exibindo um calendrio onde foi possvel realizar a procura dos
planejamentos feitos para os planos de fogo bem bomo para as simulaes.
88
APENDICE B
Tabela 18 Tabela com dados de sismografias realizadas pela DINACON
V
Qe
2,07
441
64,83
2,62
417,5
64,83
2,54
443
75,51
2,96
390
61,69
1,86
421
75,51
3,04
372
63,5
Fonte: VASCONCELOS, 2014.
54,77099
51,85235
50,98019
49,65434
48,44845
46,68271
Tabela 19 Tabela para a realizao da regresso linear pelo mtodo dos mnimos quadrados.
n
V
1
2
3
4
5
6
2,07
54,77099
2,62
51,85235
2,54
50,98019
2,96
49,65434
1,86
48,44845
3,04
46,68271
1,7385506
1,7147685
1,7074015
1,6959572
1,6852799
1,6691561
10,211114
0,315970345
0,418301291
0,404833717
0,471291711
0,269512944
0,482873584
2,362783592
0,5493304
0,7172899
0,6912137
0,7992906
0,4542047
0,8059914
4,0173207
3,022558
2,940431
2,91522
2,876271
2,840168
2,786082
17,38073
89
ANEXO A
Onde:
x
y
90
ANEXO B