As aftas ou úlceras aftosas recorrentes são lesões comuns da mucosa oral que causam dor, caracterizadas por úlceras arredondadas de curta duração. Embora sua causa exata seja desconhecida, fatores como trauma, dieta, estresse e distúrbios imunológicos podem desencadeá-las. O tratamento geralmente envolve medidas para aliviar a dor e não há cura definitiva.
As aftas ou úlceras aftosas recorrentes são lesões comuns da mucosa oral que causam dor, caracterizadas por úlceras arredondadas de curta duração. Embora sua causa exata seja desconhecida, fatores como trauma, dieta, estresse e distúrbios imunológicos podem desencadeá-las. O tratamento geralmente envolve medidas para aliviar a dor e não há cura definitiva.
As aftas ou úlceras aftosas recorrentes são lesões comuns da mucosa oral que causam dor, caracterizadas por úlceras arredondadas de curta duração. Embora sua causa exata seja desconhecida, fatores como trauma, dieta, estresse e distúrbios imunológicos podem desencadeá-las. O tratamento geralmente envolve medidas para aliviar a dor e não há cura definitiva.
As aftas ou úlceras aftosas recorrentes são lesões comuns da mucosa oral que causam dor, caracterizadas por úlceras arredondadas de curta duração. Embora sua causa exata seja desconhecida, fatores como trauma, dieta, estresse e distúrbios imunológicos podem desencadeá-las. O tratamento geralmente envolve medidas para aliviar a dor e não há cura definitiva.
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Lesões brancas da mucosa oral (tecido de revestimento interno da
boca), muito comuns e que incomodam muito.
AFTA ou "aphta vulgaris" é uma lesão vesiculosa da mucosa da
boca, que ocorre habitualmente nas bochechas, lábios e língua; raramente no céu da boca e na gengiva. Elas podem aparecer individualmente ou em grupos e, geralmente é recidivante.
A(s) vesícula(s) rompe(m)-se rapidamente, de modo que a afta é
vista mais freqüentemente como uma úlcera rasa, arredondada, de fundo amarelado e bordas avermelhadas, cujo diâmetro médio é da ordem de 5 mm. São bastante dolorosas, principalmente nos primeiros 3 a 5 dias. A lesão dura de 10 a 14 dias e a mucosa oral se recupera totalmente, não deixando cicatriz.
Etiologia desconhecida.
As úlceras tendem a aparecer quando o paciente passou por algum
tipo de stress físico ou emocional. Recentemente cientistas tendem a classificar as aftas orais entre as vasculites, que são doenças inflamatórias auto-imunes.
A Estomatite Aftosa Recorrente, uma de suas formais mais comuns,
se manifesta normalmente sem qualquer outra doença paralela específica, constituindo-se em uma doença inflamatória em si mesma.
Pacientes com outras doenças podem ter aftas mais
freqüentemente:
a - Deficiências imunológicas humorais (deficiências de
imunoglobulinas) b - Doença Celíaca c - Doença de Behcet d - Doença de Crohn e - AIDS f - Citomegalovírus g - Anemias h - Distúrbios gastrointestinais passageiros.
Em crianças os vírus coxsackie A, coxsackie B, echovírus e
enterovírus podem causar estomatite, doença caracterizada pelo aparecimento de lesões múltiplas, semelhantes a aftas. Como diagnóstico diferencial, a gengivo-estomatite herpética aguda se apresenta com vesículas mais resistentes, geralmente muito pequenas e conglomeradas. FATORES AGRAVANTES
Qualquer lesão na mucosa bucal pode produzir afta, desde um
arranhão causado pela escova de dentes, até queimaduras ou ferimentos causados por alimentos quentes ou muito ásperos, aparelhos ortodônticos, etc.
Algumas pessoas evitam alimentos ácidos, tais como frutas cítricas
(limão, laranja, tangerina, abacaxi, etc.), tomate, vinagre molhos, etc., pois acreditam que estes alimentos desencadeiam o aparecimento das úlceras.
Mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolver aftas do
que homens. O mesmo ocorre com pessoas cujos pais têm aftas habitualmente.
Tratamento: não há.
Algumas medidas podem ser tomadas para aliviar o
desconforto, principalmente nos primeiros 3 ou 4 dias em que as lesões estão mais doloridas:
1) bochechos, 3 a 4 vezes ao dia, com 1 colher de sobremesa de
água oxigenada 10 vol diluída em 1/2 copo de água morna.
2) bochechos, 3 a 4 vezes ao dia, com 1 colher de chá de sal e
1colher de chá de bicarbonato de sódio diluídas em 1/2 copo de água morna.
3) evitar alimentos ácidos. Não se tem notícia que vitaminas ou
alimentos especiais possam ajudar, a não ser que haja uma deficiência específica. Embora o stress possa causar ou fazer eclodir aftas, medicamentos tranqüilizantes também são, aparentemente, de pouca ajuda.
4) evitar o uso de agentes cáusticos no local, pois, apesar de
diminuir a dor, eles provocam a destruição do tecido, fazendo com que a úlcera se torne mais profunda e sujeita a infecções.
No caso de dor intensa, medicação analgésica por via oral pode
ajudar.
Quem usa aparelhos ortodônticos pode ter aftas devido ao
traumatismo constante. A aplicação de cera de uso odontológico no local responsável pelo traumatismo costuma ajudar. Se a causa do problema for prótese dentária, o dentista deverá ser consultado.
Nos casos prolongados (mais de 2 semanas), uma visita ao dentista
é recomendada.
Fonte: odontologika.uol.com.br
Aftas
O que é uma afta?
A afta ou úlcera aftosa recorrente é uma doença comum, que
ocorre em cerca de 20% da população, caracterizada pelo aparecimento de úlceras dolorosas na mucosa bucal, as quais podem ser múltiplas ou solitárias.
Quais as características clínicas da afta?
As aftas costumam ser precedidas por ardência e prurido, bem
como pelo surgimento de uma área avermelhada. Nessa área desenvolve-se a úlcera, recoberta por uma membrana branco- amarelada e circundada por um halo vermelho. Essas lesões permanecem cerca de 10 dias e não deixam cicatriz; em geral, o período de maior desconforto perdura por dois ou três dias.
Todas as aftas são iguais?
Não. Atualmente são reconhecidos três tipos de aftas, sendo a
vulgar ou minor a forma mais prevalente. As outras formas são mais raras: uma delas é conhecida como herpetiforme, porque lembra a manifestação do herpes simplex, apresentando um grande número de pequenas ulcerações superficiais arredondadas e agrupadas, que também perduram por cerca de 10 dias; a outra forma é chamada afta major, que, como o nome indica, produz uma ferida maior (com mais de 1 cm de diâmetro), mais profunda, mais dolorida, mais difícil de tratar e que permanece semanas ou, às vezes, meses.
Por que as aftas doem tanto?
As aftas são lesões ulceradas: há exposição do tecido conjuntivo,
que é rico em vasos e nervos, o que provoca dor. Além disso, o quadro pode ser agravado por infecções causadas por microorganismos do meio bucal.
O que causa a afta?
Não podemos afirmar que exista um agente etiológico específico. A
literatura aponta uma alteração da resposta imunológica como possível causa primária em alguns pacientes e secundária em outros. Os ácidos presentes na alimentação, os pequenos traumas à mucosa, distúrbios gastrintestinais, o ciclo menstrual e o estresse emocional agem como fatores desencadeantes.
Qual a relação entre as aftas e a dieta?
Alguns alimentos, quando em contato com a mucosa bucal, podem
desencadear uma resposta imunológica alterada em certos pacientes, o que provocaria o aparecimento da ulceração. Muitas vezes os pacientes são alérgicos: têm aftas quando ingerem certos alimentos.
As aftas são contagiosas?
Não, pois não se trata de doença infecciosa. No entanto, há um
traço familiar envolvido. Filhos de pais portadores de aftas apresentam chances bem maiores de também sofrerem com aftas.
Outras doenças podem parecer aftas?
Sim. O câncer de boca, ou carcinoma epidermóide, freqüentemente
começa como uma lesão ulcerada. Por isso, frente a uma úlcera bucal que não cicatriza dentro de 15 dias, o paciente deve procurar o cirurgião-dentista para o diagnóstico da lesão. Além disso, algumas doenças infecciosas, como o herpes, e algumas doenças dermatológicas com ocorrência intrabucal, como o lúpus, embora tenham características próprias bem conhecidas, em certas fases de seu desenvolvimento podem parecer-se com aftas, principalmente para o leigo. Só agora, perto dos 50 anos de idade, comecei a sofrer com aftas. Por quê?
Confirmado o diagnóstico (pois nem toda ferida na boca é uma afta),
será preciso investigar algum fato relevante na história médica do indivíduo ou se houve alguma modificação importante em seus hábitos de vida. Um fator muitas vezes relacionado com essa história é o abandono do hábito de fumar. O fumo provoca um espessamento da mucosa bucal, que parece tornar-se mais resistente à penetração de agentes desencadeadores da afta. Resta saber se vale correr o risco de adquirir um câncer de boca ou pulmão para se proteger das aftas.
Queimo minhas aftas com formol; há algum problema nessa
prática?
A aplicação de substâncias cáusticas, como o formol, sobre as aftas
destrói o tecido da região, inclusive as terminações nervosas, o que faz desaparecer a dor. Entretanto, o que se faz é substituir a afta por uma queimadura química, que causa injúria a tecidos normais. Além disso, há risco de maiores danos pela inadequada manipulação dos produtos por parte dos usuários. Não se recomenda tal prática.
Qual o melhor tratamento para as aftas?
Não existe tratamento que seja eficaz para todos os portadores de
aftas. Alguns têm uma lesão aftosa uma vez por ano; outros apresentam lesões múltiplas diuturnamente. As medicações de uso sistêmico, como os imunossupressores, são mais efetivas na redução dos sintomas, mas possuem efeitos colaterais indesejáveis, às vezes graves, sendo, por isso, reservadas para os casos mais severos da doença, exigindo o acompanhamento atento de um especialista. Para os indivíduos com quadros clínicos mais leves, a melhor abordagem é a aplicação tópica de anti-sépticos, antiinflamatórios, anestésicos ou protetores de mucosa, naturais ou sintéticos. O cirurgião-dentista deve ser consultado para um adequado diagnóstico e orientação terapêutica.