Geoprocessamento
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Portal Educação
CURSO DE
GEOPROCESSAMENTO
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
GEOPROCESSAMENTO
MÓDULO VI
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO IV
14 DADOS ALFANUMÉRICOS
14.2 PREFEITURAS
O termo surgiu na Roma Antiga para designar uma vila governada por um
prefeito, em oposição aos municípios ou colônias, que gozavam de mais direitos.
Prefeituras possuem um processo próprio de organização dos dados
alfanuméricos. Algumas prefeituras possuem um setor para o processamento
desses dados, como exemplo a PRODABEL na cidade de Belo Horizonte no estado
de Minas Gerais (CÂMARA, 2012).
14.3 CONCESSIONÁRIAS
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14.4 DADOS DEMOGRÁFICOS
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TABELA 4: ESTATÍSTICA DE ESTOQUE OU DE FLUXO
Nome e sobrenome;
Idade e sexo;
Relação de parentesco com o chefe do domicílio ou da família;
Estado civil;
Ocupação e demais características econômicas;
Alfabetização e outras características educacionais;
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Lugar de nascimento e/ou nacionalidade;
Residência atual.
Parte dos resultados publicados de um censo pode ser obtida com base em
amostras, devido aos seguintes motivos de acordo com Hakkert (1996).
Outro meio de guardar dados alfanuméricos é pelo registro civil, que registra
as ocorrências de eventos que modificam o tamanho ou a composição da população
durante certo período de tempo. As ocorrências mais importantes que causam essas
modificações são óbitos, nascimentos, casamentos, divórcios, adoções, legitimações
e mudanças de residência (HAKKERT, 1996).
As informações demográficas são essenciais para os processos realizados
no processamento das informações cartográficas, pois existe uma relação das
informações espaciais sobre os fenômenos com as informações sobre a população.
No Brasil o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística é o órgão
competente e responsável pelos dados cartográficos e demográficos do país. É o
IBGE responsável por reproduzir informações, por meio do censo e outras pesquisas
de campo, que serão adicionadas em diferentes níveis, como censitário, distrito
município e estado (CÂMARA, 2012).
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15 VISTORIAS DOS DADOS ALFANUMÉRICOS
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FIGURA 77: RECEBIMENTO DE DADOS
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FIGURA 78: CADASTRO DE DADOS ALFANUMÉRICOS
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FIGURA 80: DADOS ALFANUMÉRICOS E GEOGRÁFICOS DENTRO DE UM SIG
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16 GERAÇÃO DE DADOS DIGITAIS PARA SIG
16.1 DIGITALIZAÇÃO
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FIGURA 81: VARREDURA E INTEGRAÇÃO DENTRO DE UM SIG
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A digitação vetorial é o processo que consiste em transportar para um
computador os dados representados em mapa de linhas, com utilização de mesas
digitalizadoras e programas computacionais capazes de efetuarem este processo.
As mesas digitalizadoras são periféricos eletrônicos compostos de uma
malha metálica com um cursor. Esse processo não é automático, por isso o cursor
deve ser operado por alguém (CÂMARA, 2012) (SANTOS et.al, 2012) (ASPIAZU
et.al 2012).
Para inicializar a captação fotogramétrica e edição dos arquivos gráficos se
faz necessária à criação de uma tabela que possui as informações sobre níveis e
códigos de objetos que serão utilizados em um determinado projeto, esses dados
servirão de consulta. A mesa digitalizadora cria a correlação entre as coordenadas
dela com as coordenadas apresentadas no mapa a ser digitalizado. A digitalização
acontece com a leitura das coordenadas envidadas da mesa para o computador. As
correções que devem ser feitas ocorrem após a plotagem do mapa digital (CÂMARA,
2012) (SANTOS et.al, 2012) (ASPIAZU et.al 2012).
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Abaixo será mostrada a manipulação de mapas vetoriais utilizando o sistema
SPRING Básico, um sistema de processamento de informações georreferenciadas.
As próximas figuras demonstram as vistorias e tratamentos realizados nos dados
digitais dentro de um SIG. O que demonstra a importância do tratamento dos dados
digitalizados dentro de um SIG para a geração de alta qualidade dos resultados
dentro de um projeto.
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FIGURA 84: REPRESENTAÇÃO VETORIAL NO SPRING
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FIGURA 86: REPRESENTAÇÃO VETORIAL NO SPRING
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FIGURA 88: REPRESENTAÇÃO VETORIAL NO SPRING
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FIGURA 89: EDIÇÃO VETORIAL DE LINHAS DE UM MAPA TEMÁTICO NO
SPRING
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Ainda dentro da edição vetorial de linhas, podem-se criar espaçamentos
iguais entre os pontos do arco e espaçamentos definidos a cada clique do mouse
sobre as linhas.
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FIGURA 92: EDIÇÃO VETORIAL DE LINHAS DE UM MAPA TEMÁTICO NO
SPRING
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FIGURA 93: TOPOLOGIA AUTOMÁTICA DE UM MAPA TEMÁTICO NO SPRING
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FIGURA 94: LIMPEZA DE ÁREAS POR RECORTES DOS ARCOS INTERNOS NO
SPRING
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FIGURA 96: MOVIMENTAÇÃO DE ÁREAS NO SPRING
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Na digitalização raster (matricial) as informações analógicas de um mapa
são convertidas em informações digitais, no caso em pixels que compõem a matriz
bidimensional. O scanner (periférico que captura as informações) realiza conversão
de forma automática, para a obtenção de imagens sob a forma raster (pixel)
(CÂMARA, 2012).
Abaixo são mostradas as edições matriciais no sistema de processamento
de informações georreferenciadas, SPRING Básico.
Na figura um polígono é selecionado e editado.
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FIGURA 99: EDIÇÃO MATRICIAL. EDIÇÃO DE ÁREA NO SPRING
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16.2 FOTOGRAMETRIA
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FIGURA 101: FOTOS TIRADAS DE UM AVIÃO
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FIGURA 102: FOTOS TIRADAS DE UM AVIÃO
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Projetos ambientais;
Linhas de transmissão;
Mineração;
Arqueologia;
Geologia;
Planejamento e cadastro urbano;
Cadastro rural.
Ortofotos;
Ortofotomosaicos e ortofotocartas;
Cartas planimétricas;
Cartas topográficas;
Mapas temáticos;
Modelo digital de superfície (MDS) e de terreno (MDT).
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A sobreposição e sobreposição lateral estão ilustradas na próxima figura.
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FIGURA 104: ESCALA
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As escalas serão uniformes se o terreno a ser sobrevoado for basicamente
plano e horizontal. Mas se a variação do relevo existir deve ser tratada, onde a
escala média da fotografia é obtida por meio da equação seguinte (FONTE, 2008).
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Consequência: a informação do objeto é possível de ser transportada
pelo espaço vazio;
Processo: o elo de comunicação entre o objeto e o sensor é a radiação
eletromagnética, a única forma de energia capaz de se transportar pelo espaço.
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FIGURA 105: CAMPO ELÉTRICO E CAMPO MAGNÉTICO. DIREÇÃO DE
PROPAGAÇÃO DA RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA NA FORMA DE UMA ONDA,
EM FUNÇÃO DAS OSCILAÇÕES ORTOGONAIS DOS CAMPOS MAGNÉTICO (M)
E ELÉTRICO (E)
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FIGURA 106: SISTEMA SENSOR
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A distância entre dois pontos semelhantes é usada para definir o
comprimento de onda e o número de ondas que passa por um ponto do espaço em
um determinado intervalo de tempo é usado para definir a frequência da radiação
eletromagnética (MORAES, 2012).
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h = constante de Planck (6,625 10 -34 joule segundo (J.s))
Joule (J) = a unidade que quantifica esta energia
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A radiação gama é emitida por materiais radioativos. O raio X é produzido
pelo freamento de elétrons de grande de energia eletromagnética. O ultravioleta
(UV) é produzido em grande quantidade pelo Sol. A luz (visível) é o conjunto de
radiações eletromagnéticas que podem ser detectadas pelo sistema visual humano.
(MORAES, 2012).
A energia eletromagnética no intervalo espectral correspondente ao
infravermelho próximo é encontrada no fluxo solar ou em fontes convencionais. Já
as energias eletromagnéticas que correspondem ao intervalo espectral do
infravermelho médio e distante são originadas da emissão eletromagnética de
objetos terrestres (MORAES, 2012).
Abaixo são citadas algumas regiões do espectro eletromagnético de acordo
com Moraes (2012).
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radiação eletromagnética são vapor d’água (H2O), oxigênio (O2), ozônio (O3) e gás
carbônico (CO2). As áreas sombreadas mostram as absorções devido aos diversos
gases presentes em uma atmosfera limpa (MORAES, 2012).
16.4 GPS
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momento e em qualquer lugar na Terra, desde que o receptor se encontre no campo
de visão de quatro satélites GPS.
Com o GPS é possível estabelecer a posição praticamente exata, com
margem de erro mínima de 1 metro, de qualquer ponto do planeta a qualquer
momento. Alguns receptores superacurados conseguem chegar, depois de alguns
dias, a uma precisão de até 10 mm utilizando-se de técnicas de processamento
específicas. O sistema GPS é composto por segmento espacial formado por
satélites artificiais da Terra que emitem sinais eletromagnéticos. Composto pelo
segmento de controle que por sua vez é formado pelas estações terrestres que
mantêm os satélites em funcionamento. E por fim, composto por receptores que
captam os sinais enviados pelos satélites e, com eles, calculam sua posição
(CUGNASCA, 2012).
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FIGURA 111: SINAIS ENVIADOS PELOS SATÉLITES SÃO CAPTADOS PELO
RECEPTOR DENTRO DO SISTEMA QUE ENVOLVE O GPS
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FIGURA 112: SEGMENTO ESPACIAL. UM DOS SATÉLITES DA CONSTELAÇÃO
DO GPS
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FIGURA 113: SEGMENTO ESPACIAL. UM DOS SATÉLITES DA CONSTELAÇÃO
DO GPS
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FIGURA 114: SEGMENTO ESPACIAL. A CONSTELAÇÃO DE SATÉLITES DO GPS
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O segmento de controle é formado por estações distribuídas ao longo da
superfície terrestre. Essas estações possuem a função de monitorar os satélites ao
redor da Terra. O sistema de segmento de controle é ilustrado na Figura 115, em
que podem ser vistas as estações marcadas por um círculo vermelho. As estações
são a do Colorado Springs, no oeste dos Estados Unidos, a do Havaí, Estados
Unidos, no Oceano Pacífico; a de Kwajalein, nas ilhas norte-americanas das
Carolinas, também no Oceano Pacífico; a da ilha de Ascensão, possessão britânica
do Atlântico Sul; e a da ilha de Diego Garcia, também possessão britânica, no
Oceano Índico (CUGNASCA, 2012).
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O segmento dos usuários é formado pelo ilimitado número de receptores
como mostrado abaixo. Esses receptores possuem a função de captar os sinais que
estão sem nenhuma obstrução entre os satélites e os receptores. Normalmente um
receptor GPS apresenta uma antena, circuitos eletrônicos e uma tela para
apresentar as coordenadas calculadas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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146
D’ALGE, J.C.L. Cartografia pra Geoprocessamento, 2001.
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147
IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 4 fev. 2013.
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148
OLHARMODERNO. Curso de Autocad gratuito pela internet, 2012. Disponível
em:
<http://www.olharmoderno.com/curso-de-autocad-gratuito-pela-internet/>. Acesso
em: 4 fev. 2013.
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149
SILVA, F. D. M. CAD Aplicado ao Projeto do Produto: O Ponto de Vista dos
Designers Industriais, 2011.
FIM DO MÓDULO IV
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