Resumo Desenvolvimento Econômico Souza

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Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE

Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST

Jayane Alves da Silva

OBRA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO


DE: NALI DE JUSUS DE SOUZA

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Serra Talhada – PE
junho de 2013
Jayane Alves da Silva

“DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO”
NALI DE JESUS DE SOUZA

Professora Orientadora: Keila Sonalle


Serra Talhada – PE
Junho de 2013

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SUMÁRIO

I – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO............................................4

II - DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EM UMA PERSPECTIVA


HISTÓRICA.........................................................................................6

III – DESENVOLVIMANTO SEGUNDO OS ECONOMISTAS


CLÁSSICOS..........................................................................................8

IV – DESENVOLVIMENTO SEGUNDO A CONCEPÇÃO


MARXISTA.........................................................................................10

V – DESENVOLVIMENTO SEGUNDO MALTHUS,KEYNES E


KALECKI.......................................................................................... 12

VI-DESENVOLVIMENTO NA VISÃO SCHUMPETERIANA..............14

VII-BIBLIOGRAFIA..........................................................................16

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RESUMO:

LIVRO: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - NALI DE JESUS DE SOUZA

I- CAPÍTULO

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

O desenvolvimento econômico deu origem a partir do século XX, devido as


crises econômicas do país, para melhorar principalmente as finanças públicas
aumentando principalmente o poderes militar do soberano.
A questão de desenvolvimento Econômico se tem a partir das crises
econômicas do sistema capitalista.
A crise econômica deu origem quando em 1930 houve uma queda na bolsa de
valores de Nova York, devido às inovações tecnológicas, as pessoas perderam
seus empregos levando o país à crise, foi então que economistas criaram a
teoria keynesiana, que por sua vez facilitou a contabilidade geral do país assim
classificando os países como pobres e ricos. Com essa teoria Keynesiana os
países pobres passaram a ser chamados de países SUBDESENVOLVIDOS. Os
países são classificados como subdesenvolvidos quando seu crescimento
econômico é insuficiente ou instável, ou seja, auto grau de analfabetismo,
elevadas taxas de natalidade e mortalidade.
No fim da segunda guerra mundial a teoria keynesiana foi aplicada em vários
países, e quando aplicada os economistas constataram que o
subdesenvolvimento se faz a partir do desenvolvimento, ou seja, é uma face
oligopolista, onde os países subdesenvolvidos vendem seus “peixes” mais
barato a outros.
Com isso surgiu a teoria do imperialismo, que é a teoria da dependência, ou
seja, os economistas contataram que para que os países subdesenvolvidos
crescessem teriam que romper vínculos com os desenvolvidos.
Para os economistas um país é subdesenvolvido quando cresce menos que os
desenvolvidos, mesmo tento, terra e mão-de-obra não usam seus recursos
para expandir sua economia.
Os mais famosos economistas do Desenvolvimento foram, Prebisch (1949) ,
Furtado (1961) , Singer (1977) , e os autores da tradição Cepelina e Marxista.
Um dos fatores que mais ajudam um país a ser desenvolvido é a pobreza e a
miséria, neles inclui taxas de natalidade, mortalidade, pessoas com renda

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insuficiente para as necessidades, e ate as pessoas que são distinguidas por
população indigente.
Na América Latina, em 1990 teve um grande avanço nos indicadores sociais,
apesar de sua divida externa e inflação ainda ser muito grande, teve assim um
aumento na renda per capita e a vida media aumentou de 50 anos para 65, a
taxa de mortalidade e natalidade reduziram.
A renda per capita é muito importante para o desenvolvimento econômico
mais deve também levar em consideração as melhorias sociais e econômicas
como educação, atendimento médico, alimentação e muitos outros que
tragam para a sociedade o bem estar necessário para a vida.
Na economia é muito importante a infra-estrutura de um país, como exemplo
se tem a eletricidade nas áreas rurais que trazem mais melhorias para o
agricultor no uso de maquinas gerando assim uma produção maior para o
mesmo.
A Economia cresce mais quando ao longo prazo, pois produtos antes
importados passam a ser produzidos pelos países. Para a Economia os
trabalhos rurais e artesões, é muito melhor exportar aparelhos de ultima
tecnologia, para melhor produção.
Na medida em que o mercado interno se desenvolve, gera também trabalhos,
tanto em serviços como no mercado, levando a economia ao crescimento.
A base exportadora é uma ótima opção para o crescimento econômico,
principalmente quando há a agricultura em expansão, pois tende a crescer os
níveis de renda, levando ao maior desenvolvimento econômico.
Também se fala nos estrangulamentos de desenvolvimento, que são os
poderes do estado, eles são a falta de infra-estrutura, educação, mão-de-obra,
e entre eles a falta de investimentos públicos que são os principais pontos no
estrangulamento econômico.

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II-CAPÍTULO

DESENVOLVIMENTO EM UMA PERSPECTIVA HITÓRICA

Nos séculos passados os feudos da Europa ocidental e mediterrânea entraram


em guerra por conta de terras, tentando impedir a invasão e ataques do norte
e oriente, foi então que se unirão aos soberanos, eles por se só estabilizava a
sociedade e ao mesmo tempo que impediam o desenvolvimento produtivo.
A revolução industrial foi um avanço para a implantação de serviços e
inovações tecnológicas trazendo para o povo trabalho, assim aumentando o
nível de estabilidade entre eles, tanto nos bens de consumo como nos de
capital. Na agricultura teve desses avanços, com maquinas mais avançadas,
fazendo com que o trabalho crescesse cada vez mais.
Depois da chegada das maquinas, quando a revolução industrial teve seu fim,
surgirão novos problemas, esses problemas eram a falta de emprego, pois
com a chegada dessas novas tecnologias a mão-de-obra foi escassa, assim
surgindo a fase oligopolista onde os trabalhadores tiveram seus salários
determinados, ou seja, salário fixo.
Com a chegada das inovações de maquinas, o trabalho manual foi ficando
cada vez mais escasso e desvalorizado, daí que começaram a surgir os
protestantes, que defendiam o trabalho e mão-de-obra, nesse caso eles queria
salários melhores e empregos, pois diziam as maquinas não substituiriam o
trabalho manual.
Nesse tempo não haviam pessoas qualificadas para o trabalho de maquinas,
principalmente os nortes-americanos, por isso começaram a emigrar
principalmente aquelas pessoas que aram especializadas para o trabalho, elas
vinha principalmente da Europa, mais os fatores que mais se destacaram no
desenvolvimento foram as inovações tecnológicas, agrícolas, e no transporte.
Como dito no primeiro capitulo entre 1929 e 1930, ouve uma queda na bolsa
de valores de Nova York, causando assim uma grande depressão, gerando
crises na economia americana, mais em 1932 Franklin Roosevelt, se destacou
nas eleições, por sua vez criou um programa de recuperação econômica, que
foi chamada de New Deal, nesse programa Franklin criou novas regras para
que houvesse uma melhor organização do país, elas foram: proibição do
trabalho infantil, onde ele determinava que lugar de criança é na escola e não
no trabalho, organização dos sindicatos dos trabalhadores, proibiu a
exportação de ouro, revogou a lei seca, e contribuiu para o beneficio para o

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agricultor.
No Japão, onde se concentrar uma das maiores populações do mundo, ele
possui 15% de áreas rurais, ou seja, adequadas para a plantação de alimentos,
por isso ele é obrigado a exportar alimentos de outros países, já que sua
demanda em produtos básicos não é suficiente para as necessidades da
população, que consome muito arroz, cevada, soja e trigo. Mais lembrando
que o Japão é um dos países que se destacam na pesca que é o que segura a
economia japonesa. O Japão é um país pobre em petróleo e outros tipos de
minerais, mais em compensação o Japão é dos três melhores países que
produz materiais siderúrgicos.
No Japão foram criadas algumas estratégias para a melhoria do país, uma
delas foi considerar a educação como prioridade, considerando-a como
principal fator de desenvolvimento do país, pois o mesmo necessitava de
pessoas especializadas para o mercado de trabalho expandir.

O resultado das reformas e do esforço do desenvolvimento econômico


proveniente de renda que só foi concentrada nas mãos do Estado e dos
comerciantes e isso acabaram acarretando conseqüências para o
desenvolvimento, ao mesmo tempo, o Estado investiu na infra-estruturar
voltada para o crescimento econômico.
Em 1894 e 1895 ocorreu uma guerra entre China e Coréia, com a intenção de
tornar Coréia parte da China, mas acabou não dando certo e assim ocorreu a
independência coreana e cedeu ao Japão às ilhas de Formosa, Pescadores e a
parte sul da Manchúria.
Depois de muitas tragédias ocorridas no Japão, a economia japonesa
conseguiu recuperar-se em poucos anos, sendo o principal país nas
exportações nos EUA. O PIB japonês cresceu 4% entre 1980 e 1990 e 1,4%
entre 1990 e 1999, mas que ficou abaixo da média mundial no segundo
período.

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III- CAPÍTULO:

DESENVOLVIMENTO SEGUNDO OS ECONOMISTAS CLÁSSICOS

Para os mercantistas a riqueza das nações depende muito do fluxo externo de


metais preciosos, assim a ida dos mercantistas sobre o assunto levou à
expansão de comércio internacional levando o crescimento econômico. E a
única coisa que eles definiram como defeito foi desconsiderar o papel da
importações econômicas. Mais por outro lado os mercantistas tinham sua
coerência interna, e a preocupação em expandir as importações que por sua
vez contribuía para o desafogamento de estoques e mercadorias elevando o
nível de renda e de emprego.
Thomas Mun e John Law se destacaram como mercantistas ingleses,
defendendo a reexportação, quando seu valor supera as importações
realizadas. Já John Law acreditava por falta de metais preciosos poderia ser
substituído por papel-moeda.
Os Economistas, que naquele tempo eram conhecidos como fiocratas
tentavam combater a teoria mercantilista por ter uma conduta liberal por
parte do estado, segundo os economistas a terra produz valor por sua
fertilidade, para eles a tese central era a de agricultura por produzir excedente
mente, essa seria a doutrina do caro abundante ou do bom preço, sendo o que
elimina o lucro puro fixando a concorrência de mercado. Por tanto era
considerado como liberal que se traduzia como fórmula laissez faire, laissez
passer.
Para Adam Smith o essencial para o aumento das riquezas não era os metais
pesados e as terras, e sim o trabalhador, pois era através deles que teria o
aumento de dimensões de mercado. A teoria de Adam Smith funcionava como
a dos mercantistas e fisiocrátas, ou seja, para dar certo precisava ter liberdade
total de agentes econômicos com presença mínima do estado, ele explicava
sua tese pela psicologia individual, esses tais interesses, era realizados
livremente, seriam harmonizados como se fosse uma mão invisível.
A riqueza deriva-se como trabalho no processo produtivo, com relação à
população, o principiam de divisão de trabalho era a propensão à troca.
Segundo Smith a aglomeração de pessoas fazem com que haja um o
surgimento de atividades, e aumentam a desigualdade regional por conta dos
fluxos migratórios. Com a redução dos custos de transportes, aumenta o

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alcance dos bens, que por sua vez passam a ser exportados para lugares mais
distantes, ou seja, menores custos aumentam a competitividades de empresas,
assim há o crescimento da renda, que por sua vez aumenta a divisão de
trabalhos. O mercado cresce por conta do aumento da renda, levando assim
ao trabalhador consumir mais, ou seja, demanda em crescimento aumenta os
níveis de compra e venda, trazendo um melhor desenvolvimento.
Quando há aumento de renda, cria-se um processo acumulativo, ou seja,
geram poupanças e investimentos mais ampliados. A economia está em
crescimento quando os mercados estão saturados, quando a economia deixa
de crescer é chamada de estado estacionário quando o país tem um
crescimento zero, ou seja, quando os níveis de produção já estão no seu
máximo.
Quanto maior for o nível de produtos ofertados, maiores serão os pagamentos
e a produção, gerando mais gastos com consumo, o que faz a demanda dos
bens.
Quando o estoque de capital cresce no ponto máximo o diferencial se de R-R*
onde tende a zero,os investimentos param pela falta de incentivo, ,mais ao
mesmo tempo vai ao seu máximo assim como a população nacional.sem a
acumulação de capital e sem o contratamento de trabalhadores produtivos o
crescimento econômico será nulo, assim como a população deixa de crescer
não é necessário a produção, pois o bem-está será alto chegando ao seu
máximo.
Para Adam Smith o crescimento econômico se reduz em longo prazo, pois com
a diminuição do acúmulo de capital faz-se declinar a taxa de lucro R. Já para
Ricardo é diferente, pois a taxa de capital cai por conta dos salários naturais
W*, se eleva pelos rendimentos decrescentes da agricultura. Desse modo
Ricardo afirma que todo o acréscimo de produção , de demanda, depende de
custos salariais.

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IV- CAPÍTULO:

DESENVOLVIMENTO SEGUNDO A CONCEPÇÃO MARXISTA

Para Marx é o valor de troca que prevalece, pois o valor de uso não representa
uma relação social, ou seja, uma pessoa troca um bem por outro quando o
valor de uso representa para si um valor superior ao valor de troca. ”A
mercadoria que ele possui não tem nenhum valor de uso direto. Do contrário,
ele não a levaria ao mercado. Ela tem valor de uso para outros. Para ele, só
tem diretamente um valor de uso, o de ser depositária de valor, assim, meio de
troca”.( Marx, 1890, v. 1, p. 95).
Marx denominou em três as técnicas de produção e a organização econômicas,
são elas: relações de produção, relações sociais e contradições internas, estas
representam as organizações de trabalho, suas qualificações, conhecimentos e
estado geral da técnica. A evolução e o crescimento são fenômenos de
desequilíbrio.
Existem também as categorias marxistas, a mais conhecida é a da mais-valia,
ela que dizer que há uma relação entre o trabalho excedente e o trabalho
socialmente necessário à reprodução do trabalhador. A taxa de exploração
tende a crescer no tempo, pois o capital variável não cresce na mesma
proporção da mais-valia.
Marx explica também que o subdesenvolvimento aparece como produto de
crescimento econômico no interior de um mesmo país, pois a acumulação de
capital tende a piorar a situação da classe trabalhadora.
Marx acredita que as tecnologias fazem com que a mão-de-obra caiam, com
isso ocorrendo uma acumulação capitalista, ao logo prazo, se ela atingir o
estado estacionário, enriquecendo os capitalistas e deixando os trabalhadores
na miséria.
Na desproporção de crises são gerados erros por parte dos capitalistas, já que
a s decisões de produção são desvinculadas das decisões de demanda.
Os marxistas populistas defendiam a teoria do subconsumo, chegando a
conclusão que para a continuidade de acumulação capitalistas era preciso a
ampliação dos mercados externos, já que a renda populacional não cresce na
mesma proporção que o capitalismo produz, assim a população consumidora
não absorve a produção.

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O capitalismo amplia sua produção sem se preocupar com a demanda,
resultando nas crises de superdimencionamento da oferta em relação a
demanda.O subconsumo aparece como um caso especial da desproporção
entre crescimento da oferta e da demanda; ele decorre da contradição
fundamental do sistema capitalista e não da “anarquia” do capitalismo.
( Sweezy , 1976 , p . 212 ).
O planejamento central pode levar a longo prazo a economia a famosa
armadilha do equilíbrio com baixo nível.
“De um lado, é sem dúvida um benefício e uma grande conquista, mas, de
outro , faz de algumas pessoas uns parasitas. (...) O nivelamento dos salários
também se transformou numa característica de nosso dia-a-dia:mesmo que
seja um mau trabalhador, ganhará o suficiente para viver com bastante
conforto. (...) Mais constatamos também que pessoas desonestas tentam
explorar essas vantagens do socialismo. Conhecem apenas seus direitos, mais
não querem saber de seus deveres. Há um grande número de indivíduos que
adaptou as leis e costumes vigentes para servir seus próprios interesses
egoístas. Dão pouco à sociedade, mais conseguem , apesar disso, obter tudo
que é possível dela, e até mesmo o que parece impossível: Vivem de renda
imerecidas” ( Gorbachev , 1988 , p. 31 ) .

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V- CAPÍTULO :

DESENVOLVIMENTO SEGUNDO MALTHUS, KEYNES E KALECKI

Thomas Robert Malthus ( 1766 – 1834 ), era contemporâneo de Ricardo criou a


teoria da população,onde seus fundamentos eram utilizados pelos
economistas clássicos. Thomas dizia que havia um grande problema no mundo
que era a paixão entre os sexos, pois era maior que a força da natureza, no
qual cresce em progressão geométrica e os meios de subsistência em
progressão aritmética, ou seja, era o fator de crescimento demográfico que
seria a disponibilidade de alimentos, mais existindo outros estímulos, a lei dos
pobres onde deveriam ajudar a alimentar os mesmos, casamentos mais cedo
que o normal, que era ofertados pelos nobres para o aumento na oferta de
soldados, o aumento dos “ vícios” ou a pratica de sexo antes do casamento e
até mesmo a prostituição. Para isso teria os freios desse crescimento
demográficos que era a escassez de alimentos, doenças, guerras e
insalubridades nos locais de trabalho e cidades.
Na sua concepção a teoria malthusiana da população era a lei dos
rendimentos decrescentes na agricultura, onde a medida que a tecnologia era
alta na agricultura e as fronteiras se expandiam-se no meio agrícola, o
fantasma da malthusiano da fome era praticamente afastado.
A demanda que era realmente desejada pela população era de nível superior,
pois os bens e serviços para os quais existia uma capacidade de pagamentos
eram inferiores ao desejado. Para Malthus os investimentos e a contratação de
trabalho produtivo colaboram para uma produção dobrada de bens e serviços,
pois a quantidade demandada não varia na mesma proporção da demanda já
que a demanda seria determinada pelo preço e a oferta pela quantidade.

“o preço corrente das coisas é a causa imediata de todos os grandes esforços


da sociedade para gerar riqueza...ele difere do preço natural em virtude da
interação da oferta e da demanda...” ( Malthus, 1969, p.244).

Na medida em que os preços de mercado tem lucros positivos , a acumulação


continuará. Mais quando há insuficiência da demanda, acabam abaixando os
preços fazendo assim com que a cumulação baixe prematuramente.

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Quando há o crescimento populacional urbano o poder de compra se elava
fazendo com que haja estimulo para o aumento na produção agrícola, assim
com a produção rural fica em alta e a renda do trabalhador rural também
cresce estimulando a compra de produtos manufaturados nas zonas urbanas,
assim completando o círculo, no entanto, o crescimento demográfico não é
suficiente para estimular a demanda, a qual depende substancialmente do
aumento do poder de compra do consumidor.
Nos modelos da teoria keynesiana o principal objetivo eram manter o
crescimento persistente sem inflação.o objetivo era manter a taxa de
crescimento econômico compatível com o pleno emprego, em uma economia
em expansão. Domar por sua vez acreditava que o investimento teria que
obter crescimentos favoráveis em cada período para que houvesse o
crescimento equilibrado. Na teoria keynesiana acreditava se que as poupanças
era um dos fatores que prejudicavam a economia, pois traduzia-se de
demanda efetiva, ou seja, o investimento teria que crescer para absorver essas
poupanças e reduzir o desemprego.
Harrod e Domar tinham teorias parecidas com as keynesianas, eram
semelhantes pois para eles as taxas de renda e crescimento defendiam
diretamente da propensão de poupar, e inversamente de uma relação capital-
produto constante.

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VI- CAPITULO:

DESENVOLVIMENTO NA VISAO SCHUMPITERIANA

Na teoria schumpiteriana era descrita sem desenvolvimento num sistema de


equilíbrio, onde não existia a intervenção de empresário, ou seja não exerciam
nenhum papel, não haviam também tecnologias onde os processos de
produção seriam rotineiros, no equilíbrio de crescimento são dados os níveis
de acumulação do capital, onde a expansão da renda se determina pela força
de trabalho.
Para que exista o crescimento é preciso ter recursos diferenciados,
dependendo ou não de seu ritmo de crescimento. Schumpiter dar exemplos
de inovações: a introdução de novos produtos, a descoberta de um novo
método de produção, a descoberta de uma nova fonte de oferta de matéria-
prima e uma nova organização de qualquer industria, como novo monopólio,
ou fragmentação de uma posição de monopólio ( schumpter, 1982, p.48).
Para dar certas as novas inovações é preciso três conclusões: um comandante
ou empresário para que seja realizadas com precisão as novas eficiências, a
segunda seria um mundo que não fosse formado por concorrências perfeitas e
sim por oligopólios possibilitando lucros puros, e em terceiro mesmo sendo
oligopólio as empresas não teriam fundos de reserva , pois os mesmo são
gastos na reposição de gastos anteriores com novas combinações, assim tento
que pedir ao credito que viriam de capitalistas.
Na teoria Marxista o crescimento se dava a partir da acumulação de capital, já
para schumpeter esses crescimento viria de inovações ou novas tecnologias.
Nesse caso para impulsionar o desenvolvimento era preciso ter tecnologia
ainda não utilizadas para serem postas em pratica,créditos de curto e longo
prazo para que pudesse transformá-lo em capital em meios de produção, e
adotar novos métodos para gerar novos produtos.

“o empregador necessita de crédito para investir e ele ‘ é o devedor típico da


sociedade capitalista’.(schumpeter, 1982, p. 71).”
“ para cada oferta, existe à uma demanda correspondente em algum lugardo
sistema economico ; para cada demanda uma oferta
correspondente.”(schumpeter, 1982, p. 75).

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Quando empresas adquirem novos bens de produção, eles precisam gerar
receitas em pequeno tempo, para que possam devolver o capital tomado
emprestado, efetuando a reposição desses equipamentos, na medida que se
desgastam no processo de produção.
Na teoria schumpeteriana existe o processo inflacionário amenizado, isso
ocorre com o surgimento de novas firmar, que por sua vez produzem bens
diferenciados ou ate mesmo similares aos pioneiros.
A teoria de schumpeter é uma teoria evolucionaria, pois ela caracteriza-se por
inovações tecnológica, empresário inovador, grande empresa, concentração de
capitais, instituições bancarias e o ambiente hostil do mercado. As mudanças
explicavam-se pelo conjunto de mudanças precedentes, incluindo as
mudanças econômicas, afirmava Schumpeter.
Nos novos processos produtivos são feitos de combinações antigas, assim
quando há nova idéias sobre essa combinações ela são chamadas de
‘destruição criadora’, apresentando-se como a forma transformação da
sociedade capitalista.assim esses sistema é um processo de seleção natural,
que se da com a sobrevivência dos mais eficientes. Assim essa teoria é um
elemento fundamental da economia.
Para os economistas neo-schumpeterianos, a inovação não é aleatória, ela é
uma serie de atos na busca de experimentação e imitação.assim as inovações
ocorrem impulsionadas pela motivação dos lucros.

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