Manual de Economia de Desenvolvimento
Manual de Economia de Desenvolvimento
Manual de Economia de Desenvolvimento
2019
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i
Agradecimentos
ii
Visão geral 1
UNIDADETemática2.1.Pobreza ..................................................................................40
UNIDADE Temática 2.2. Desigualdade ..............................................................................54
UNIDADE Temática 2.3. Capital humano............................................................................64
iv
Visão geral
Objectivos do Módulo
Ao terminar o estudo deste modulo de economia de
Desenvolvimento deverá ser capaz de: demostrar domínio sobre
questões ligadas a economia e do desenvolvimento, caracterizar,
diferenciar e conhecer os campos de aplicação nas diferentes áreas
do saber. Apresentar e formular propostas de solução científicas
dos problemas ou desafios enfrentados pela sociedade donde
estiver inserida ou do mundo em geral, proporcionando e
contribuindo de forma positiva, na construção de um ambiente sã
de produção de conhecimentos e desenvolvimento harmonioso
entre os povos.
Objectivos Específicos
▪ Interpretar os fenómenos socioeconómicos e sugerir ou aplicar
os conhecimentos para montar estratégias de superação;
1
sendo necessário para tal se inscrever. Mas poderá adquirir o
manual.
Páginas introdutórias
▪ Um índice completo.
Outros recursos
2
relacionado com o seu curso como: Livros e/ou módulos, CD,
CDROOM, DVD. Para além deste material físico ou electrónico
disponível na biblioteca, pode ter acesso a plataforma digital
moodle para alargar mais ainda as possibilidades de estudos.
Ícones de actividade
Habilidades de estudo
3
O principal objectivo deste campo é o de ensinar aprender a
aprender. Aprender aprende-se.
4
juntar o útil ao agradável: Saber com profundidade todos
conteúdos de cada tema, no módulo.
5
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página
trocada ou invertidas, etc.). Nestes casos, contacte os serviços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
via telefone, sms, E-mail, se tiver tempo, escreva mesmo uma carta
participando a preocupação.
6
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do
estudante. Tenha sempre presente que a nota dos trabalhos de
campo conta e é decisiva para ser admitido ao exame final da
disciplina/módulo.
Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária,
propriedade intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
7
mínimo 75%, o que adicionado aos 25% da média de frequência,
determinam a nota final com a qual o estudante conclui a cadeira.
8
TEMA – I: SUBDESENVOLVIMENTO, DEMOGRAFIA E MIGRAÇÕES
UNIDADE Temática 1.1. Introdução
UNIDADE Temática 1.2. Subdesenvolvimento.
UNIDADE Temática 1.3. Demografia
Desenvolvimento
Na actualidade com desenvolvimento da ciência, vários são os
conceitos que podem ser encontrados quando se faz uma
pesquisa. Mas para este trabalho, assumimos a ideia de
Abramovay (2002), que diz que Economia é uma ciência que
9
estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e
consumo de bens materiais. É a contenção ou moderação nos
gastos, é uma poupança.
11
O "crescimento económico" difere do "desenvolvimento
económico" em alguns aspectos, pois, enquanto o crescimento
económico se preocupa apenas com questões quantitativas,
como por exemplo, o produto interno bruto e o produto
nacional bruto, o desenvolvimento económico aborda questões
de carácter social, como o bem-estar, nível de consumo, índice
de desenvolvimento humano, taxa de desemprego,
analfabetismo, qualidade de vida, entre outros (ABRAMOVAY,
2002).
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas:
1. Rever parte inicial da página 9;
2. Rever parte inicial da página 10;
3. Rever parte inicial da página 10;
4. Rever parte inicial da página 11;
5. Rever o último parágrafo da página 11;
14
d) Sistemas económicos e as relações com os agentes económicos (somente
pessoas físicas)
5. Economia de desenvolvimento seria um ramo da/e:
a) Economia que lida com os aspectos económicos do processo de
desenvolvimento dos países menos ricos
b) Desenvolvimento que lida com aspectos socioeconómicos dos países ricos
e pobres
c) Ciências contábeis que lida com aspectos de crescimento social, político,
cultural e financeiro dos países.
Exercícios de AVALIAÇÃO
15
Portanto, para Barquero (2001) é um termo que é usado com
frequência em economia para definir a baixa renda de um país e,
em geral, é incluído nesse significado a falta de acesso da
população de um país ou região às oportunidades de emprego,
saúde, água, alimentação, educação e moradia.
▪ Perceber o subdesenvolvimento;
▪ Interpretar a situação económica do seu país;
Objectivos ▪ Contribuir no progresso do seu país através de medidas conciliadas para
específicos alavancar a economia.
Desenvolvimento
O subdesenvolvimento perene não é a ausência de
desenvolvimento ou "não-desenvolvimento", mas o produto de
um tipo universal de desenvolvimento mal conduzido (BARAN,
1977). Assim, é aceite existirem países subdesenvolvidos
embora a ONU e o Banco Mundial acreditem que o termo
"subdesenvolvimento" é desnecessário ao falar destes países,
pois dá a impressão de que estarão neste estado
permanentemente. Ainda de acordo com Baran (1977) e
Abramovay (2002), o termo utilizado para substituir o mesmo é
“país em desenvolvimento”, o qual significa que o país ainda
não é desenvolvido, porém, está em movimento, tentando
modificar sua situação para tornar-se um lugar melhor para sua
população.
16
dominado pelo neocolonialismo capitalista que foi o factor
determinante do subdesenvolvimento de uma grande parte do
mundo: as regiões dominadas sob a forma de colónias políticas
directas ou de colónias económicas.
Dependência económica
19
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. O que é subdesenvolvimento?
2. O que são países em desenvolvimento?
3. Qual é o principal problema que envolve os países
subdesenvolvidos?
4. O que são países emergentes?
5. O que os países pobres do mundo precisam para subverter a ordem
do subdesenvolvimento?
Respostas:
1. Rever o 1º parágrafo, página 16
2. Rever o 1º parágrafo, página 17
3. Rever o 2º parágrafo, página 17
4. Rever o 5º parágrafo, página 18
5. Rever o 3º parágrafo, página 19
20
2. O longo período em que países se mantêm
subdesenvolvidos, Somente uma resposta está
correcta.
a) não o são por razões geográficas
b) não o são por razões ideológicas
c) não o são por razões naturais.
Exercícios de AVALIAÇÃO
21
UNIDADE Temática 1.3. Demografia
Introdução
Desenvolvimento
Segundo UN (2015) a população está em explosão demográfica
desde a revolução industrial que começou na Inglaterra no
século XIX, na primeira metade desse mesmo século.
Apresenta-se de seguida a evolução da população mundial:
22
• 5 a 6 biliões de pessoas entre 1987 a 1999 - 12 anos se
passaram.
23
Pirâmide Jovem: base larga, devido à elevada natalidade e topo
estreito em consequência de uma elevada mortalidade e
esperança média de vida reduzida. As pirâmides deste tipo
representam populações muito jovens típicas dos países menos
desenvolvidos.
24
Fonte: Pimentel, 2010.
25
Taxa de mortalidade: é o número de óbitos ocorridos em um
determinado local.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
1. O que é demografia?
2. Em que se centra a análise demográfica?
3. Qual foi o tamanho da população mundial em 2011?
4. Qual é a estimativa da população mundial em 2100?
5. Qual é a taxa de crescimento da população mundial/ano?
6. O que é uma estrutura etária?
Respostas:
1. Rever o 1º parágrafo, página 23
2. Rever o 1º parágrafo, página 23
3. Rever o 3º parágrafo, página 24
4. Rever o 4º parágrafo, página 24
5. Rever o 4º parágrafo, página 24
6. Rever o 6º parágrafo, página 24
26
GRUPO-2 (Com respostas sem detalhes)
Exercícios de AVALIAÇÃO
27
3. O que é taxa de mortalidade?
4. O que é taxa de crescimento natural ou vegetativo?
5. Qual é a importância de estudar a população?
▪ Conceitos;
▪ Causas ou factores que estão na origem das migrações
Objectivos ▪ Impacto das migrações.
específicos
Desenvolvimento
28
através da Eurásia, sem dúvida, usando algumas das rotas
disponíveis, pelas terras, para o norte do Himalaia, que se
tornaram posteriormente a Rota da Seda, e através do Estreito de
Bering(ANDERSON, 1995).
Sob a forma de conquista, a pressão das migrações humanas,
afectou as grandes épocas da história (e.g. a queda do Império
Romano no Ocidente); sob a forma de migração colonial,
transformou todo o mundo (e.g. a pré-história e a história dos
povoados da Austrália e Américas) (CHANG, 2004).
30
b) Os imigrantes, vindos da Europa, vieram trabalhar no
Brasil. (os que entraram no Brasil);
31
Factores determinantes internos: Estes são os factores que
fazem com que as pessoas migrem, tais como secas, fome, falta
de emprego, superpopulação, guerras civis, perseguição.
Desvantagens:
32
maneira diferente, o que pode causar atrito dentro das
comunidades.
Desvantagens:
33
• Os migrantes frequentemente vão para lugares que não
têm pessoas locais suficientes com as habilidades para
os empregos disponíveis. As lacunas que os migrantes
preenchem concentram-se em empregos altamente
especializados, como médicos, ou empregos manuais,
como operários de obras. Isso ajuda a sustentar a
economia.
Desvantagens:
Sumário
34
génese e impacto socioeconómico dos países envolvidos por
este fenómeno:
1. Conceito;
2. Factores determinantes;
3. Impacto socioeconómico.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas:
1. Rever o 1º parágrafo, página 29
2. Rever o 1º parágrafo, página 29
3. Rever o 1º parágrafo, página 29
4. Rever o 1º parágrafo, página 30
5. Rever o 1º parágrafo, página 30
1. Emigração significa:
a) Saída de um país para outro
b) Entrada em um outro país
c) Mobilidade da população
d) Saída de campo para cidade
e) Saída da cidade para o campo
2. Imigração significa:
a) Saída de um país para outro
b) Entrada em um outro país
c) Mobilidade da população
d) Saída de campo para cidade
e) Saída da cidade para o campo
3. Migração significa:
a) Saída de um país para outro
35
b) Entrada em um outro país
c) Mobilidade da população
d) Saída de campo para cidade
e) Saída da cidade para o campo
4. Êxodo rural significa:
a) Saída de um país para outro
b) Entrada em um outro país
c) Mobilidade da população
d) Saída de campo para cidade
e) Saída da cidade para o campo
5. Os factores das migrações são:
a) Políticos
b) Culturais
c) Religiosos
d) Naturais
e) Vontade própria
Exercícios de AVALIAÇÃO
36
3.Quais são as vantagens da diminuição do tamanho
populacional?
Referência Bibliográfica
BARUCO, Grasiela Cristina da Cunha; CARCANHOLO, Marcelo Dias. Crise dos Anos 1970 e as
Contradições da Resposta Neoliberal. XI Encontro Nacional de Economia Política,Vitória,
2006.
37
CERQUEIRA e FRANCISCO, Wagner de. População.Mundo Educação. TILZ, 2013
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural.
São Paulo: Loyola, 2005.
United Nations. Population. Department of Economic and Social Affairs, Population Division.
2015. VILARINHO, Sabrina. Migração:Dúvidas de vocabulário.TILZ, 2013
38
TEMA – II: POBREZA,
DESIGUALDADE E CAPITAL HUMANO
UNIDADE Temática 2.1. Pobreza
UNIDADE Temática 2.2. Desigualdade
UNIDADE Temática 2.3. Capital humano
▪ Dominar os conceitos;
▪ Conhecer as diferentes manisfestações da pobreza;
Objectivos ▪ Identificar e interpretar as causas da pobreza.
específicos
39
Desenvolvimento
41
consequentemente, tornam o trabalho humano mais
produtivo.
- A diferença entre uma nação rica e uma nação pobre pode ser
explicada exclusivamente por um único factor, conforme
advoga Kajsa et al. (2015): a nação rica possui uma quantia
muito maior de bens de capital do que uma nação pobre.
As causas da riqueza
A única maneira de se favorecer as classes trabalhadoras e os
mais pobres, portanto, é dotando-lhes de bens de capital, os
quais são produzidos graças à poupança e ao investimento de
capitalistas (ABRAMOVAY, 2002; KAJSA et al., 2015).
43
Para Barquero (2001), Baruco (2006) e Kajsa et al. (2015)
Consequentemente, corroboram a mesma ideia de que, se um
determinado país pobre quer enriquecer, ele deve criar um
ambiente empreendedor e institucional que garanta a
segurança da poupança e dos investimentos. A primeira
medida que ele tem de tomar é criar um ambiente propício ao
empreendedorismo e à livre iniciativa.
44
Fonte: NU, 2015. O informe anual da organização internacional
Save the Children intitulado Estado das mães do mundo 2015
Pobreza e delinquência
45
Fonte: NU, 2015. O informe anual da organização internacional
Save the Children intitulado Estado das mães do mundo 2015.
46
Um baixo envolvimento dos pais nos cuidados dos filhos,
institucionalização na infância, envolvimento com grupos de
pares violentos, fragilidade ou a ausência da figura paterna e o
uso de práticas educativas assentes na violência são factores
preditores da delinquência juvenil (ASSIS e CONSTANTINO,
2001; LOEBER e DISHION, 1983; SCARAMELLA, CONGER, SPOTH
e SIMONS, 2002).
47
• Segurança;
Pobreza e criminalidade
48
apontam para o aspecto do estereótipo, da correlação
estatística e ainda pela causalidade.
49
Fonte: NU, 2015. O informe anual da organização internacional
Save the Children intitulado Estado das mães do mundo 2015
Sumário
Respostas:
1. Rever o 1º parágrafo, página 41
2. Rever o 2º parágrafo, página 41
3. Rever o 2º parágrafo, página 41
4. Rever o 2º parágrafo, página 42
5. Rever o 3º parágrafo, página 42
51
a) Assumir diversas formas
b) A mesma forma em função da zona ou lugar onde o jovem reside
c) Ser ocultos
Exercícios de AVALIAÇÃO
52
Por isso mesmo, que, ao terminar esta unidade, o aluno deve ser capaz
de:
▪ Dominar os conceitos;
▪ Caracterizar as diferentes formas de segregação social;
Objectivos ▪ Interpretar os factores e consequências da desigualdade no mundo.
específicos
Desenvolvimento
53
Ainda de acordo com o Cequeira e Francisco (2016), citando
dados do Banco Mundial, aproximadamente 22% da população
mundial vive com menos de 1,25 dólar por dia e 44% ganham
menos de 2 dólares por dia. Portanto, de acordo com a
metodologia utilizada pelo Banco Mundial, 66% da população
global se inclui na subdivisão anteriormente mencionada. Os
países nos quais esses índices se apresentam mais alarmantes
são: os da América Latina, sul da Ásia e, principalmente, da
África Subsariana. Esse quadro de desigualdades sociais gera
um processo de exclusão relacionado à moradia, educação,
emprego, saúde, entre outros aspectos de direito do cidadão.
Onde:
• G = coeficiente de Gini
1960 0,5367
1976 0,6227
1985 0,5976
1990 0,6138
1995 0,6005
1999 0,5939
56
2005 0,5694
2009 0,5427
Desigualdade e discriminação
57
que é mais proveitoso ao indivíduo que lhe ensinem a pescar,
ao invés de lhe darem um peixe…
Justiça social
59
Diante de tal ocorrência, faz-se necessário uma distribuição de
renda mais justa com vista a proporcionar melhores condições
de vida para a população global.
Sumário
3. Consequências da desigualdade
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas:
1. Rever 1º parágrafo, página 55
2. Rever 2º parágrafo, página 55
3. Rever 3º parágrafo, página 55
4. Rever 4º parágrafo, página 55
5. Rever 4º parágrafo, página 55
60
b) Alguns se sentem inferiores que outros
c) Alguns não gostam nem querem trabalhar
3. Justiça social significa:
a) Tirar as sobras de ricos e distribuir aos pobres
b) Oferecer mais renda somente aos pobres
c) Igual tratamento e oportunidades entre as pessoas
4. Qual é a relação entre desigualdade e exclusão?
a) São termos sinónimos
b) São complementares
c) Não há diferença, portanto são iguais
5. Diante dos factos apresentados nesta unidade sobre desigualdade,
melhor:
a) Não fazer nada
b) Agir de acordo com a situação
c) Contribuir na definição de políticas públicas mais adequadas
Exercícios de AVALIAÇÃO
Introdução
Desenvolvimento
63
nação não pode ser negligenciada. Espera-se que as políticas
macroeconómicas de todas as nações se centram na promoção
do desenvolvimento humano e desenvolvimento Economico
posterior. O capital humano é o pilar desenvolvimento humano
e do desenvolvimento económico em todas as nações (JAMIL,
2004).
Conhecimento individual
64
Em virtude das novas tecnologias, da internet, da concorrência
entre as células sociais e o cliente sempre mais exigente há
maior interesse no aprimoramento cultural do empregado que
faz parte da organização e na valorização do activo intelectual.
A empresa que não partir para a inovação cultural de seu
pessoal para, assim, criar novos procedimentos e ter a
capacidade de mudanças estará com sérias dificuldades num
mercado cada vez mais exigente e competitivo. O cliente mais
consciente quanto ao atendimento, qualidade do meio
patrimonial e preço buscará certamente a empresa que lhe
proporcionará o que ele precisa para satisfazer sua
necessidade. Aí vence a célula social que estiver com o pessoal
melhor preparado e que possuí a mercadoria que satisfaz o
cliente. A conquista do cliente exige criatividade e capacidade
de motivação como pontos importantes.
Conhecimento colectivo
65
É o conjunto formado por parcelas de intelectualidades
individuais e moldado a uma filosofia empresarial, enriquecida
pela tecnologia. Com a tendência de transformar companhia
hierarquizada em estrutura mais plana, mais dinâmica e ágil,
onde os trabalhadores participam nas decisões da empresa e é
levado em conta o conhecimento e a experiência dos
trabalhadores, há valorização da cultura dos empregados e há
interesse em actualização do conhecimento por meios de
palestras, leituras, cursos etc. Nestas empresas há valorização
do activo intelectual e há interesse na cultura da célula social.
Segundo o Prof. Lopes de Sá (2000) citado por Dantas (2016), é
também, factível, investir-se em algo imaterial como a
educação de pessoal, selecção de elementos de maior
experiências e criatividade e obter-se um resultado muitas
vezes maior que a aplicação feita, sem que, contudo tais
valores sequer integrem as demonstrações dos balanços
patrimoniais.
Enfoque humano
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas:
1. Rever 1º parágrafo, página 64
2. Rever 2º parágrafo, página 65
3. Rever 2º parágrafo, página 65
4. Rever 1º parágrafo, página 66
5. Rever 1º parágrafo, página 68
68
GRUPO-2 (Com respostas sem detalhes)
Exercícios de AVALIAÇÃO
Referência Bibliográfica
BANDURA, A. Self efficacy: The exercise of control. New York: Freeman, 1997
70
BARUCO, Grasiela Cristina da Cunha; CARCANHOLO, Marcelo Dias. Crise dos Anos 1970 e as
Contradições da Resposta Neoliberal. XI Encontro Nacional de Economia Política,Vitória,
2006.
CAPRARA, G.; SCABINI, E.; BARBARANELLI, C.; PASTORELLI, C.; REGALIA, C. e BANDURA,
A..Impact of Adolescents' Perceived Self-Regulatory Efficacy on Familial. 1998
NASCIMENTO, M.L. Ser jovem, ser pobre é ser perigoso? Imagens sobre a juventude. In:
Jovenes, Revista de Estudios sobre Juventud. México. V.9, n. 22. Jan/Jun 2005. P. 338-355
HUTZ, C. Violência e Risco na Infância e na Adolescência. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005
JAMIL, Rossilian. Human capital. A critique. Journal kemanusiaan. ISSN1675-1930, 2004.
JONSON, Kajsa; MAHUMANA, Narciso; MEDEIROS, Marcelo; SERRA, Carlos. O que são
pobreza e pobres? Escolar editora 2015.
71
PAIVA, Vanilda. Sobre o conceito de capital humano. FE da UFRJ. Instituto de Estudos da
Cultura e
Educação Continuada. Cadernos de Pesquisa.nº13, p185-191, julh, 2001
SÁ, Antônio Lopes de. Contabilidade intelectual e o neopatrimonialismo. IPAT Boletim n. 17,
UNA Editoria, Belo Horizonte, novembro de 2000.
▪ Dominar os conceitos;
▪ Conhecer os três principais sectores da economia;
Objectivos ▪ Identificar os pontos fortes e fracos de cada sector.
específicos
Desenvolvimento
Sector Primário
73
Este sector da economia é muito vulnerável, pois depende muito
dos fenómenos da natureza como, por exemplo, do clima (SIVA,
2004).
74
Extracção de látex, prática de extrativismo vegetal Fonte:
Rodolfo, 2016.
75
Rodolfo (2016).
Sector Secundário
76
Fábrica de produção de café
Sector Terciário
77
Sumário
1. Conceitos
2. Características básicas dos sectores
3. A relação entre estes sectores dentro de um espaço
geográfico ou país.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas
a) No meio rural,
b) No meio Urbano
c) Nas cidades
78
2. O sector da economia que transforma as matérias-primas em
produtos industrializados é
a) Primário
b) Secundário
c)Terciário
b) Nómadas
c) Sector primário
a) Secundário
b) Primário
c) Terciário
Exercícios de AVALIAÇÃO
1. O que é extrativismo?
2. O que aconteceu no periodo neolítico? Explique.
3. Qual é a relação entre o sector primário e o sector secundário?
4. Qual é a relação entre o sector primário e o sector terciário?
5. Qual é a relação entre o sector secundário e o sector terciário?
Introdução
79
No primeiro tema deste módulo muito se falou sobre
subdesenvolvimento. Os conhecimentos e habilidades obtidos
no primeiro tema são válidos e aplicáveis para esta realidade
que será apresentada nesta unidade temática, porém far-se-á a
ligação entre a economia dos países subdesenvolvidos e o
sector de economia em que estão baseados.
Desenvolvimento
80
Fonte: Freitas, 2016.
81
migra para a nação sede, no qual eleva cada vez mais
sua economia.
Sumário
1. Base da economia;
2. Dependência em função das características da sua economia;
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas
a) Primários
b) Secundários
c) Terciários
84
2.O poder do Estado não se avalia apenas pelo quantum que ele é
a) Capaz de extrair da ordem económico-social
b) Fragilidade do Estado
c) Autonomia do Estado
a) do Estado
b) do subdesenvolvimento
c) do sector primário
Exercícios de AVALIAÇÃO
4. Define o quantum?
85
UNIDADE Temática 3.3.
Introdução
Desenvolvimento
86
A industrialização pode ser parte de um processo mais amplo
de modernização, em que a inovação tecnológica,
desenvolvimento económico e mudança social estão
estreitamente relacionados. Há um processo de crescente
racionalização, introduzindo mudanças de atitude dos
indivíduos e da sociedade também com relação à natureza,que
passa a ser vista principalmente como recurso produtivo
(HEWITT e WIELD, 1992).
• Aumento do consumo;
87
Durante o capitalismo comercial, o Reino Unido acumulou
reservas de riquezas, que foram fundamentais para o processo
da Revolução Industrial. Mais do que em qualquer outro país, a
acumulação de capitais foi intensa. Essas reservas foram bem
utilizadas para a instalação de indústrias, ampliação de redes
de transportes, extracção de recursos minerais, etc. Todos
esses factores juntos, foram fundamentais em avanços técnicos
nas indústrias importantes da Primeira Revolução Industrial.
Localização Industrial
89
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas
90
Exercícios de AVALIAÇÃO
1. O que é industrialização?
3. O que é matéria-prima?
Referência Bibliográfica
HEWITT, T., Johnson, H. and WIELD, D. (Eds). Industrialisation and Development, Oxford
University Press: Oxford.1992
92
Introdução
▪ Dominar os conceitos;
Desenvolvimento
Uma analogia ajuda a entender o significado: quando uma
semente se torna uma planta adulta, está exercendo um
potencial genético: em outras palavras, está se desenvolvendo.
Quando qualificado pelo adjectivo económico", refere-se ao
processo de produção de riqueza material a partir do potencial
dado pela disponibilidade de recursos humanos e naturais e
uso de tecnologia. No campo da economia, a palavra
"desenvolvimento" vem, normalmente, acompanhada da
palavra "capitalista", para mostrar que o desenvolvimento
refere-se ao todo social. Esta noção está muito bem
desenvolvida em diversos capítulos do livro de COWEN, M. P. e
SHENTON, R.W. (1996), Doctrines of Development. London:
Routledge). Especificamente sobre o desenvolvimento
capitalista há um verbete no Dicionário do Pensamento
Marxista de Tom BOTTOMORE (1988).
As teorias
93
O desenvolvimento comercial e industrial na Europa provocou
o estudo clássico de Adam Smith sobre a riqueza das nações e a
partir daí esse tema esteve sempre presente na evolução do
pensamento económico. O desenvolvimento industrial no
século XIX da Grã Bretanha, Estados Unidos e Alemanha
levantou novas questões sobre as causas desse enriquecimento
mas no século XX a taxa de desenvolvimento decaiu ao mesmo
tempo em que surgia o confronto das nações liberais com o
rápido desenvolvimento da Rússia comunista.
94
Desenvolvimento económico na Visão de Joseph Schumpeter
99
uma poupança prévia que financiasse novos projectos de
investimento.
A interpretação de Schumpeter, ao contrário, é de que o
empresário preciso é de poder de compra para pôr em
movimento os meios de produção para efectivar as novas
combinações. E esse poder de compra, diz Schumpeter, pode
ser criado adhoc, não precisa ter existido anteriormente. Vale
aqui reproduzir as próprias palavras do autor:
100
mediante prosperidades e depressões, aumento e queda na
produção e no emprego. Além de todas as outras repercussões
provocadas no ambiente sociocultural.
102
plano político, a luta de Schumpeter ambicionava desenvolver
uma teoria da história cuja amplitude e profundidade fosse
semelhante àquela de Marx e da mesma maneira que esse
último fez com Hegel, colocasse o marxismo de cabeça para
baixo. (Tobin, 1991). Schumpeter não se julgava marxista. Nem
por isso deixaria de nutrir admiração intelectual por Marx,
considerado por ele um economista de primeira linha, de
classes, motor da história é a manifestação da oposição entre
salários e lucros da esfera económica. O acirramento dessa
contradição emperra o avanço económico, constituindo-se
uma época de convulsões sociais, até que uma nova classe,
portadora do progresso, assuma a hegemonia na sociedade
(Marx, 1859).
103
emprego de análise estática, mas o capitalismo, continua ele, é
um método de mudança económica e não é, nem poder ser,
estacionário. Quando se olha a economia com uma visão
estática e se vê uma única empresa no mercado, se associam
os lucros extraordinários que possa estar obtendo ao exercício
do poder monopolístico que desfruta, à custa dos
consumidores. Se olharmos, porém, dinamicamente, essa
colocação única de mercado pode se dever à introdução de
algo novo na actividade económica e, portanto, é uma posição
passageira. Os lucros maiores que lhe são devidos provêm de
inovações, cujos ganhos desaparecem com o ingresso de novos
competidores. A questão não é como o sistema Práticas
Monopolistas, Schumpeter é mais detalhado em sua crítica à
teoria neoclássica de que mercados imperfeitos são
relativamente ineficientes quando confrontados com a
concorrência perfeita.
Neoliberalismo
Teoria da dependência
107
A teoria da dependência é uma formulação teórica
desenvolvida por intelectuais como Ruy Mauro Marini, André
Gunder Frank,Theotonio dos Santos,Vania Bambirra, Orlando
Caputo, Roberto Pizarro e outros, que consiste em uma leitura
crítica e marxista não-dogmática dos processos de reprodução
do subdesenvolvimento na periferia do capitalismo mundial,
em contraposição às posições marxistas convencionais dos
partidos comunistas e à visão estabelecida pela Comissão
Económica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).
Sumário
108
Nesta Unidade Temática 4.1 estudamos as teorias de
desenvolvimento económico. É óbvio que não se esgotam em
um único tema ou unidade temática, daí que as que são
apresentadas neste texto são algumas que foram julgadas
interessantes no sentido que vão contribuir no
aprofundamento dos temas em alusão neste módulo. O aluno
poderá ao longo dos seus estudos aprender outras nas suas
pesquisas científicas.
1. Conceito
2. Foco das abordagens analíticas
3. Interpretação prática na base das teorias de desenvolvimento
económico.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas
109
1. A teoria da dependência é uma formulação teórica
desenvolvida por
a) Intelectuais
b) Produtores
c) Comerciantes
a) Monopólio
b) Oligopólio
b) Antropológica
c) da história
c) nas exportações
Exercícios de AVALIAÇÃO
1. O que é o neoliberalismo’
110
2. Como o neoliberalismo se caracteriza?
Introdução
Desenvolvimento
111
Isto, todavia, não serve para negar o fato de que a maioria dos
economistas ainda trate os problemas de forma explícita ou
não, através de proposições do tipo causal, seguindo a tradição
dos melhores economistas clássicos. Mill (1920) disse ser "o
objectivo da economia política a busca das causas que
governam a produção e a distribuição da riqueza". Desta forma
a questão fundamental das ciências sociais será "descobrir as
leis segundo as quais a situação da sociedade num
determinado momento produz o estado que lhe é posterior e o
substitui (MIL, 1900) A mesma tendência pode ser encontrada
entre outros economistas como KARL MARX, ADAM SMITH e
DAVID RICARDO, embora por razões diversas. Os teóricos
modernos como WOLD, SIMON, OCCURT, SINGER, FOURASTIÉ
e CELSO FURTADO têm dedicado grandes esforços a fim de
esclarecer o conceito de causalidade na análise económica.
113
uma relação causal de outros tipos de associação. Sugerimos
que o economista opte pelo abandono implícito ou explícito do
estilo causal de suas generalizações sobre o desenvolvimento
económico ou melhore a sua estratégia metodológica para
poder atingir a explicação de tipo causal.
114
local de trabalho (in service trairúng) pede ser confundido com
o aumento na taxa de investimento em recursos humanos.
115
directrizes económicas, mas tal aspecto ultrapassa os limites
deste artigo.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Exercícios de AVALIAÇÃO
Introdução
118
Ao terminar esta unidade, o aluno deve ser capaz de:
Desenvolvimento
119
• Entre estas duas posições extremadas existe uma
"tendência composta" que, evidentemente, insiste numa
verificação do tipo empírico-dedutivo. Esta posição por sua
vez se subdivide em duas ramificações com economistas
como MACHLU P que enfatizam os processos "indutivo-
dedutivos" enquanto outros, dentre eles LANGE, enfatizam
o procedimento do tipo "dedutivo-indutivo".
123
No geral, somos forçados a reconhecer que parte da
dificuldade encontrada pelos economistas tem sua origem no
facto de que as ciências sociais ainda não atingiram um
conjunto de conhecimentos, aceitáveis sem maiores
discussões, sobre o funcionamento das relações das várias
partes do próprio sistema social. Por outro lado, se insistimos
no erro dos economistas, não nos negamos a reconhecer que
os próprios economistas sentem-se incapazes de verificar a
validade externa de suas teorias pela falta de conhecimento
que deveria ser provido por sociólogos, antropólogos e demais
cientistas sociais. Talvez o desenvolvimento, de uma sociologia
da história seja uma das tarefas mais urgentes de nossos dias.
124
Admitamos também que os indicadores (medidas económicas
sobre renda nacional, taxa de crescimento populacional, etc.)
sejam representados por um círculo pontilhado.
Sumário
126
2. Os principais problemas de verificação;
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas
b) são ajustados
c) reais
127
3. O indicador reflecte
c) validação interna
Exercícios de AVALIAÇÃO
Referência Bibliográfica
LEWIS, W.A. The Theory of Economic Growth, Homewood: Richard D. Irwin, 1955
129
LEVY, M. J. "Some Basic Methodological Difficulties in Social Science", in Pholosophy of
Science,, Vol. 17, 1950
MILL, J.S. Principies of Political Economy, Londres: Longmans, Green, 1920, pág
MYINT, H. The Economies of the Developing Countries, Nova Iorque: Praeger, 1965
ROBINS, L. Art Essay on the Nature and Significance of Economic Science, Londres: McMillan,
1935,
Society: The Dynamics of Economic Change, Nova Iorque: St. Martin Press, 1964
VON MIESE, L. Human Action: A Treatise on Economics, New Haven: Yale University Press,
1949
130
ZETTERBERG, H. L. On Theory and Verification in Sociology, Totowa: The Bedminster Press,
1965
TEMA – V: ESTRATÉGIAS
ALTERNATIVAS DE
DESENVOLVIMENTO
UNIDADE Temática 5.1. Os paradigmas de crescimento e
desenvolvimento económico
Introdução
Desenvolvimento
Quadro I -
Síntese dos
principais
Paradigmas do Período Principais elementos Ênfase
desenvolvimento
pós 1950
Estratégia básica
Modernização ou Década Industrialização, Substituição Sectorial,
Desenvolvimento de 50 das Importações, Fomento Económica,
das exportações e Revolução Orientada para
Tardio
verde o crescimento
Dissociação ou Desenvolvimento do
Década
Desenvolvimento Mercado Interno, self Política
de 60
Endógeno reliance
132
Equacionamento Orientação para a miséria e
das Década grupos marginalizados Regional e
necessidades de 70 específicos. Participação Social
básicas
Desregulamentação,
Década Flexibilidade,
Ajuste estrutural Equacionamento da Dívida, Económica
de 80
balanço e inflação interna.
Desenvolvimento sócio
Regional,
económico participativo e
Desenvolvimento Década Ambientale
preservação do meio
sustentável de 90 socioeconómica.
ambiente e dos recursos
Naturais
133
na maioria, internacionais, para a mudança do paradigma do
desenvolvimento almejado pela sua população, observadas e
respeitadas, na maioria das vezes, as condições especificas de
cada uma dessas regiões ou países não desenvolvidos, dentro
dos contextos internacionais em que se encontram ou são tidos
pelas economias mais desenvolvidas.
135
industrial nas relações sociais entre os diversos grupos
económicos. (FILELLINI, 1994).
140
O pessimismo apontando pelos modelos pós-keynesianos,
encontra resposta na análise neoclássica desenvolvida pelo
economista Robert Solow, que consegue apresentar a auto-
regulação do sistema com a substituição das variáveis contidas
nos factores de produção. Solow defende uma maior
flexibilidade entre o nível de produção e os investimentos, visto
que, o crescimento econômico próximo ao pleno emprego,
poderá sofrer menores ajustes, caso exista a possibilidade dos
capitalistas substituírem a mão-de-obra por máquinas e
equipamentos, quando o custo da mão-de-obra for
aumentado. No sentido contrário, quando a oferta de mão-de-
obra for maior que a demanda e os salários ficarem menores,
poderá ocorrer a substituição do trabalho morto por trabalho
vivo, fazendo com que o equilíbrio e o pleno emprego sejam
mantidos. (DELFAUD, 1987).
141
Todas as barreiras impeditivas do crescimento foram
eliminadas, na terceira etapa do processo chamado de
decolagem, graças à presença do Estado como orientador do
processo modernizante e responsável directo pela
disponibilização de infra-estrutura.
142
O desenvolvimento endógeno teve sua origem na década de
1970 em decorrência dos desequilíbrios gerados pelo processo
de reorganização da produção e das transformações marcadas
pela globalização, quando começaram a se destacar as
propostas de crescimento e desenvolvimento “da base para o
topo”. (CORREA, 2003).
147
Assim, pode-se afirmar que o modelo ideal de desenvolvimento
é aquele que maximiza no longo prazo, podendo ser retratado
na combinação do crescimento acentuado das exportações e
da redução selectiva das importações, visando à obtenção de
tecnologia, quer com criação própria ou repassada de maneira
directa ou indirecta, na forma de aprendizado, por parte das
multinacionais aqui instaladas. A presença do Estado passou a
garantir a inexistência de gargalos impeditivos do crescimento
económico, através do direccionamento dos investimentos
privados para os sectores estratégicos do país, sem esquecer,
obviamente, das necessidades sociais crescentes e gritantes
das populações instaladas nas regiões mais desfavorecidas.
(SOUZA, 1993).
Acrescente-se ainda a necessidade da presença do Estado no
tocante, às variáveis sociais, económicas, políticas e a
permanente discussão a respeito do conceito de
desenvolvimento integral. Deixa-se claro que não deve haver
sacrifícios acentuados para as populações desfavorecidas em
nome do crescimento económico, já que a resultante final
desse crescimento deve ser traduzida em bem-estar social, que
em outras palavras significa desenvolvimento económico, ao
menos para a grande maioria da população do país,
minimizando as diferenças regionais e sociais existentes.
(CEPAL, 2002).
148
Pasinetti chamou de repartição funcional a divisão de salários e
lucros, visando uma repartição social decorrente da divisão das
rendas dos trabalhadores e dos capitalistas. (DELFAUD, 1987).
149
modelo desenvolvimentista dos anos 1970 ficasse e o processo
de crescimento acelerado fosse reduzido ou postergado. O
resultado dessa situação levou o país a uma forte contracção
cambial, sem alternativas para atender as demandas das
importações e, muito pior, trazendo para Brasília várias
comitivas do Fundo Monetário Internacional – FMI. Dessa
forma, a economia brasileira foi submetida a uma situação de
arrefecimento, visto que o único objectivo era viabilizar os
pagamentos da dívida externa para os credores internacionais,
principalmente para o sistema financeiro internacional, que
temia uma quebradeira geral em razão do possível calote dos
países devedores. (CARNEIRO, 2002).
152
e, por que não, para o desenvolvimento da economia
brasileira.
Dessa forma, a busca pela água se dará cada vez mais distante
e, a última saída será a elevação do preço da água em qualquer
tipo da sua utilização, permitindo que o aproveitamento seja
feito da melhor forma possível e a oferta e demanda de água
seja equilibrada, garantindo a geração de renda para as regiões
que ainda possuem e preservem seus recursos hídricos. (MAY,
2003).
159
sejam respeitados e praticados em detrimento dos interesses
menores.
161
Fonte: França, 2012.
1. Requerimento
2. Projecto
4. Integração
5. Teste e depuração
6. Instalação
7. Manutenção de software
162
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas
a) Comércio nacional
b) Pelo Estado
c) Pelo PIB
c) No mundo todo
Exercícios de AVALIAÇÃO
Referência Bibliográfica
ABREU, Marcelo de Paiva & CARNEIRO, Dionísio Dias... (et al). (Org.). A Ordem do Progresso:
Cem anos de política econômica republicana, 1889 -1989. Rio de Janeiro: Campus,
1989
CLEMENTE, Ademir & HIGACHI, Hermes Y. Economia e Desenvolvimento Regional. São Paulo:
Atlas, 2000.
DELFAUD, Pierre. As Teorias Econômicas: um guia de leitura. Trad. Álvaro Cabral. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1987.
FERRAZ, João Carlos & CROCCO, Marco & ELIAS, Luiz Antônio. (Org.). Liberação Econômica e
Desenvolvimento- modelos, políticas e restrições. São Paulo: Futura, 2003.
166
---------- O Mito do Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
---------- Teoria e Política de Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
JONES, Charles Irving. Introdução à Teoria do Crescimento Econômico. Trad.: Maria José
Cyhlar Monteiro. 3ª Ed.. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
KON, Anita. Economia de Serviços: teoria e evolução no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
------- Anita (Org.). Unidade e Fragmentação – a questão regional no Brasil. São Paulo:
Perspectiva, 2002.
LEITE, Antonio Dias. Crescimento Econômico: Experiência histórica do Brasil e estratégia para
o século XXI. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.
LIMA, Maria José. (Org.). Crise e Desenvolvimento – Caderno PUC Economia 8. São Paulo:
Educ, 1999.
MAY, Peter H. & LUSTOSA, Maria C. & VINHA, Valéria (Org.). Economia do Meio Ambiente:
Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
ROSSETTI, José Paschoal. Política e Programação Econômica. São Paulo: Atlas, 1987.
SORRENTINO, Marcos & TRAJBER, Raquel & BRAGA, Tânia (Org.). Cadernos do III Fórum de
Educação Ambiental. São Paulo: Gaia, 1995.
167
TEMA – VI: O COMÉRCIO
INTERNACIONAL E POLÍTICA COMERCIAL
UNIDADE Temática 6.1. Comércio Internacional
Introdução
168
Desenvolvimento
170
b) Condições de demanda, que determinam a natureza da
demanda interna para os produtos e serviços das empresas e
indústrias;
C) Indústrias e empresas correlatas e de apoio, que podem
partilhar actividades da cadeia de valores – estrutura de
vendas e canais de distribuição etc. e
• Consequências Institucionais
a) Perspectiva Institucional
b) Ambiente macroeconómico
a) Modelo Ricardiano
173
O modelo Ricardiano foca nas vantagens comparativas (ou
vantagens relativas) e é talvez o mais importante conceito de
teoria de comércio internacional. Neste modelo, os países se
especializam em bens ou serviços que produzem relativamente
melhor. Diferentemente de outros modelos, o ricardiano prevê
que países irão se especializar em poucos produtos em vez de
produzir um grande número de bens. O modelo não considera
directamente as características naturais de um país, como
disponibilidade relativa de mão-de-obra e de capital. E no
modelo ricardiano, temos apenas um factor de produção, que
se trata da mão-de-obra (trabalho). O diferencial de
produtividade do trabalho e o custo de oportunidade nos
países justificaria a especialização dos países, que realizariam,
desta maneira, trocas internacionais depois da especialização.
b) Modelo de Heckscher-Ohlin
c) Factores específicos
d) Modelo de gravitação
• Insolvência do comprador;
• Flutuações cambiais;
176
Riscos políticos, segundo Gonçalves (2016)
Exportação
Importação
Impactos socioeconómicos
178
Japão
JETRO
Austrália
Austrade
Fonte: Gonçalves, 2016.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas
179
4. Rever o 2º parágrafo, página 178
3. Importação é
4. Exportação é
a) em um poucos grupos
c) em muitos grupos
Exercícios de AVALIAÇÃO
1. O que é Outsourcing
180
2. Como a globalização afectou o Comércio Internacional?
Introdução
Desenvolvimento
181
O comércio internacional sofre interferências governamentais
por meio da Política Comercial Internacional, em que são
introduzidas acções artificiais que possibilitam o incremento
das exportações ou a redução nas importações, ou ambos.
Política cambial
Política Comercial
183
determinado bem, com a redução da quantidade, o preço
do bem sobe;
Sumário
184
Nesta Unidade Temática 6.2 estudamos alguns aspectos de
políticas comerciais. Nesta abordagem destacamos:
1. Conceitos sobre política comercial
2. Diferentes políticas comerciais
3. Impacto das políticas comerciais
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas
1. Impacto regional é
2. Imapcto sectorial é
3. Impacto funcional é
c) Convenções internacionais
Exercícios de AVALIAÇÃO
186
2. Como é feita a geração de recursos aos países?
3. O que é imposto?
Referência bibliográfica
187
TEMA – VII: GLOBALIZAÇÃO,
FLUXOS DE CAPITAL E
INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS
UNIDADE Temática 7.1. Globalização
UNIDADE Temática 7.2. Fluxos de Capital e instituições financeiras
internacionais.
▪ Saber os conceitos;
▪ Conhecer a génese da globalização;
Objectivos ▪ Impacto da globalização sobre os países e povos.
específicos
Desenvolvimento
188
as principais beneficiadas pela globalização, pois, entre outros
factores, elas expandem seu mercado consumidor por
intermédio de suas empresas transnacionais. Globalização é um
conjunto de transformações na ordem política e económica
mundial visíveis desde o final do século XX. Trata-se de um
fenómeno que criou pontos em comum na vertente económica,
social, cultural e política, e que consequentemente tornou o
mundo interligado, uma Aldeia Global.
Origem da globalização
189
Para Barbosa (2001), o complexo fenómeno da globalização
teve início na Era dos Descobrimentos e se desenvolveu a partir
da Revolução Industrial. Foi resultado da consolidação do
capitalismo, dos grandes avanços tecnológicos (Revolução
Tecnológica) e da necessidade de expansão do fluxo comercial
mundial. As inovações nas áreas das Telecomunicações e da
Informática (especialmente com a Internet) foram
determinantes para a construção de um mundo globalizado.
191
em maior parte concentrados nas mãos de uma
minoria, o que atrela a questão às contradições do
capitalismo.
Efeitos da Globalização
192
algumas mais preponderantes que outras – e pelos fluxos
desenvolvidos entre esses diferentes pontos.
Outro aspecto que merece destaque é a expansão das
empresas multinacionais, também chamadas de transnacionais
ou empresas globais. Muitas delas abandonam seus países de
origem ou, simplesmente, expandem suas actividades em
direcção aos mais diversos locais em busca de um maior
mercado consumidor, de isenção de impostos, de evitar tarifas
alfandegárias e de angariar um menor custo com mão-de-obra
e matérias-primas. O processo de expansão dessas empresas
globais e suas indústrias reverberou no avanço da
industrialização e da urbanização em diversos países
subdesenvolvidos e emergentes, incluindo o Brasil.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas
a) Socialismo
b) Capitalismo
c) Neoliberalismo
c) na era da colonização
d) tecnológica
Exercícios de AVALIAÇÃO
195
UNIDADE Temática 7.2. Fluxos de Capital e instituições financeiras
internacionais
Introdução
▪ Saber os conceitos
▪ Conhecer as características, possíveis efeitos e vantagens;
Objectivos ▪ Indicar as principais instituições financeiras internacionais.
Específicos
Desenvolvimento
De acordo com Freitas (2016), as transacções financeiras, como
compra e vendas de acções de empresa, títulos e moedas
operações são executadas entre distintos países quase que em
tempo real, isso é possível entre nações integradas no mercado
financeiro internacional. Em minutos vultosos negócios
sucedem e inúmeros outros são abertos, e envolvem um
volume gigantesco de capitais (dinheiro), sendo que as
negociações movimentam no planeta em um único dia
aproximadamente 1 trilião de dólares.
• Modelo Neoclássico
No modelo neoclássico de crescimento (Solow-
Swan/RamseyCassKoopmans), se todos os países têm acesso à
mesma tecnologia e possuem a mesma dotação de capital
humano, a única explicação para diferenças de renda per capita
entre países seria diferenças no stock de capital per capita. Se
existirem diferenças relativas ao stock de capital per capita
entre países, a taxa de retorno do capital será menor nos países
com maior stock de capital per capita (países ricos) e maior nos
197
países com menor stock de capital per capita (países pobres).
Em um ambiente de livre mobilidade de capitais, o capital fluirá
dos países ricos para os países pobres até a equalização da taxa
de retorno do capital, do stock de capital per capita e da renda
per capita entre países (ACEMOGLU, 2010).
O modelo tem implicações para o padrão dos fluxos de capital
entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e para a
trajectória de acumulação de capital e crescimento económico
nos países em desenvolvimento: os países desenvolvidos, onde
se supõe que o capital é relativamente abundante e a taxa de
retorno do capital é baixa, exportariam capital (superavit em
conta corrente); os países em desenvolvimento, onde se supõe
que o capital é relativamente escasso e a taxa de retorno do
capital é alta, importariam capital (déficit em conta corrente);
nos países em desenvolvimento, onde se supõe que a
acumulação de capital é restrita pelo baixo nível de poupança
doméstica, o acesso a poupança externa complementaria a
poupança doméstica, estimularia a acumulação de capital e o
crescimento económico (HENRY, 2007).
(1) i = i* + ê + Rp
203
valorização acionária2 ou de outros activos, estimulando ainda
mais o ingresso de capitais.
204
➢ O terceiro efeito indesejável refere-se ao possível
impacto inflacionário do aumento da oferta monetária,
decorrente do ingresso de capitais externos.
205
poderiam ser exercidos tanto sobre investimentos directos
estrangeiros como sobre os capitais de curto prazo.
Normalmente, no entanto, tais controlos tendem a ser
selectivos, restringindo-se aos capitais especulativos, sem fazer
maiores restrições ao ingresso de capitais para investimento.
206
e futura (mesmo na presença de políticas de
esterilização) e sobre o nível desejado/aceitável de
déficit na conta corrente (LE FORT e LEHAMANN,
2000);
207
As organizações internacionais são órgãos multilaterais
responsáveis pela integração, inter-relação e acordos
envolvendo diversos países. De acordo com Pena (2016), as
organizações internacionais da actualidade tiveram o seu
surgimento, em sua maioria, na segunda metade do século XX.
No entanto, foi com a globalização e o fim da Guerra Fria que
elas se consolidaram como importantes atores no cenário
internacional, passando por um relativo período de
fortalecimento.
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
209
3. Em que grupo de instituição financeira pertence IFAD?
Respostas
210
b) Fiscalização da aplicação das normas, impõem acordos
entre países, buscam atender determinados objectivos
internacionais, entre outras funções.
Exercícios de AVALIAÇÃO
211
6. Quando surgiram as instituições financeiras internacionais?
7. Qual é a relação entre a taxa de câmbio e fluxo de capitais?
8. Qual é a relação entre a taxa de câmbio e oferta monetária?
9. O que é deficit público?
Referência bibliográfica
212
BHAGWATI, J. The Capital Myth: The Difference Between Trade in Widgets and Dollars.
Foreign Affairs, Vol. 77, nº 3, p. 7-12, 1998
DELL‟ARICCIA, G.; DI GIOVANNI, J.; FARIA, A.; KOSE, M. A.; MAURO, P.; SCHINDLER, M.;
TERRONES, M. OSTRY, J. D. Reaping the Benefits of Financial Globalization. IMF Occasional
Paper nº 264, 2008
EDISON, H. J.; LEVINE, R.; RICCI, A. L.; SLØK, T. International Financial Integration and
Economic
Growth. Journal of International Money and Finance, Vol.21, nº 6, p.749-776, 2002
EICHENGREEN, B. The Cautious Case for Capital Flows. University of California, Working
Papers, 2007.
FREITAS, Eduardo de.Os Fluxos de Capitais. Geografia Humana. Mundo Educação. 2016.
KOSE, M. A.; PRASAD, E.; ROGOFF, K.; WEI, S. Financial Globalization: A Reappraisal. IMF
Staff Papers, Vol. 56, nº 1, p.8-62, 2009.
213
KOSE, M. A.; PRASAD, E.; ROGOFF, K.; WEI, S. Financial Globalization and Economic Policies.
In:
RODRIK, D.; ROSENZWEING, M (eds.). Handbook of Development Economics. The
Netherlands: Elsevier BV., Vol. 5, 2010
LIPSEY, R. G. Reflections on the General Theory of Second Best at its Golden Jubilee.
International Tax and Public Finance, Vol.14, nº 4, p.349-364, 2007
PRASAD, E.; ROGOFF, K.; WEI, S.; KOSE, M. A. Effects of Financial Globalization on
Developing Countries: Some Empirical Evidence. IMF Occasional Paper nº 220, 2003
PRASAD, E., RAJAN, R., SUBRAMANIAN, A. Foreign Capital and Economic Growth. Brookings
Papers on Economic Activity, Vol. 38, nº 1, p. 153-230, 2007
RODRIK, D.; SUBRAMANIAN, A. Why Did Financial Globalization Disappoint? IMF Staff
Papers, Vol. 56, nº 1, p.112-138, 2009. 14
RODRIK, D. Who Needs Capital-Account Convertitility? In: PETER, B. K. (ed). Should the
IMF Pursue Capital-Account Convertitility? Princeton University, Department of
Economics, Essays in International Finance nº 207, 1998.
214
TEMA – VIII: POLÍTICAS DE AJUDA AO DESENVOLVIMENTO
UNIDADE Temática 8.1. Políticas da ONU, EU e SADC para o
Desenvolvimento
Introdução
Desenvolvimento
215
Num significado mais abrangente, o termo política, pode ser
utilizado como um conjunto de regras ou normas de uma
determinada instituição. Por exemplo, uma empresa pode ter
uma política de contratação de pessoas com algum tipo de
deficiência ou de não contratação de mulheres com filhos
menores. A política de trabalho de uma empresa também é
definida pela sua visão, missão, valores e compromissos com os
clientes.
Artigo 2º
Artigo 3º
Artigo 4º
Artigo 5º
Artigo 7º
Artigo 8º
Artigo 9º
219
1. Todos os aspectos dos direitos ao desenvolvimento
estabelecidos na presente Declaração são indivisíveis e
interdependentes, e cada um deles deve ser
considerado no contexto do todo.
2. Nada na presente Declaração deverá ser tido como
sendo contrário aos propósitos e princípios das Nações
Unidas, ou como implicando que qualquer Estado,
grupo ou pessoa tenha o direito de se engajar em
qualquer actividade ou de desempenhar qualquer acto
voltado à violação dos direitos consagrados na
Declaração Universal dos Direitos Humanos e nos
Pactos Internacionais sobre Direitos Humanos,
Artigo 10
Base jurídica
220
• Artigo 21.º, n.º 1, do Tratado da União Europeia (TUE):
mandato global e princípios orientadores no domínio da
cooperação para o desenvolvimento da UE;
222
Objectivo 5. Alcançar a igualdade de género e empoderar todas as
mulheres e meninas;
1) Comércio e finanças,
224
Os instrumentos de financiamento da acção externa da UE
foram alvo de uma revisão e de uma racionalização profundas
nos últimos anos. No seu Quadro Financeiro Plurianual (QFP)
para 2007-2013, a UE substituiu 30 programas e 90 rubricas
orçamentais por 8 instrumentos de desenvolvimento. No QFP
para 2014-2020, esses instrumentos sofreram alterações muito
ligeiras quanto à sua estrutura — um novo Instrumento de
Parceria (IP) foi criado (cf. quadro 1, abaixo) —, embora outras
mudanças tenham sido adoptadas no sentido de tornar a
cooperação mais diferenciada e mais eficaz, simples e flexível.
Os referidos instrumentos são geridos pelo Serviço Europeu
para a Ação Externa (SEAE) e por vários serviços da Comissão. A
orientação estratégica da cooperação para o desenvolvimento
da UE é determinada pelo SEAE. A Direção-Geral da
Cooperação Internacional e do Desenvolvimento (DG DEVCO)
participa na programação e continua a ser o único organismo
responsável pela execução da maioria dos instrumentos de
desenvolvimento da UE. Os seus objectivos principais são:
225
América Latina, Ásia,
Instrumento de Ásia Central, região
Programa 19,7 mil
cooperação para o do Golfo, África do
geográfico milhões de
Desenvolvimento Sul + programas de
+ temático EUR
(ICD) apoio temático a
nível global
Dezaseis países da
Instrumento vizinhança da UE, 15,4 mil
Programa
Europeu de Rússia (cooperação milhões de
geográfico
Vizinhança (IEV) regional e EUR
transfronteiriça)
Programa 955
Instrumento de Países
milhões de
Parceria (IP) industrializados
geográfico EUR
184
Instrumento para a Programa
Gronelândia milhões de
Gronelândia geográfico
EUR
Instrumento
Europeu para a Promoção da Programa 1,3 mil
Democracia e os democracia e dos temático milhões de
Direitos Humanos direitos humanos EUR
(IEDDH)
Instrumento para a
Cooperação no Programa 225
domínio da Segurança nuclear temático milhões de
Segurança Nuclear EUR
(ICSN)
226
Países de África,
Fundo Europeu de Caraíbas e Pacífico 29,1 mil
Programa
Desenvolvimento (ACP) e Países e milhões de
(FED) Territórios geográfico EUR
Ultramarinos (PTU)
227
milhões à cooperação nacional e regional, 3,6 mil milhões à
cooperação entre países ACP e 1,1 mil milhões à Facilidade de
Investimento ACP. Os fundos do FED são atribuídos segundo
um sistema de «programação flexível», no qual os países
parceiros participam na definição das prioridades e dos
projectos de cooperação.
Sumário
3. Política da SADC.
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
3. O que é a ONU?
4. O que é a EU?
5. O que é a SADC?
Respostas
2. FED é
a) o maior e mais novo instrumento de desenvolvimento da EU
230
Cooperação para o Desenvolvimento (ICD) para o período de
2014-2020
Exercícios de AVALIAÇÃO
Referência bibliográfica
Krugman, P. et al (2011). International Economics. Theory and Policy, 9th Edition. Prentice
Hall.
PAIVA, Carlos Águedo Nagel & CUNHA, André Moreira. (2008). Noções de Economia. Editora
da Fundação Alexandre Gusmão.
SILVA, Bernardo José Da. (2007). Economia do sector público: livros didácticos. Editora da
Universidade do Sul de Santa Catarina - Livro Didático.
232
EU.Proposta de resolução do parlamento europeu, 17 Novembro 2014. Relatório do
Parlamento Europeu sobre a UE e o quadro de desenvolvimento global após 2015
EU. (2014). Annual report on the European Union’s development and external assistance
policies and their implementation in 2013.
Justifique.
233
12.Dentro do espírito da letra, qual seria a melhor descrição
para este módulo: economia de desenvolvimento ou
desenvolvimento económico? Justifique?
20. O que acha que deveria ser feito para Moçambique ser
desenvolvido?
234