Iaw p8

PC-SCAN 2010
SISTEMA DE DIAGNÓSTICO VEICULAR
Manual de Operação
IAW-P8
FIAT
Seção E:
Versão : 1.06H / 2006
E1
PC-SCAN 2010
Manual de Operação - IAW-P8
• ÍNDICE
• Introdução .................................................................................................. E3
• Auto-Diagnóstico ..................................................................................... E12
• Conectando o seu PC-SCAN 2010........................................................ E13
• Consultas Possíveis ............................................................................... E14
• Descrição das Funções .......................................................................... E15
Função 01 - Diagnóstico dos Elementos Atuadores .................. E15
Função 02 - Consultar Avarias ...................................................... E18
Função 03 - Modo Contínuo .......................................................... E19
• Retornando ao Menu Principal................................................................. E21
• Apêndice A - Tabela de terminais da Unidade de Controle................ E22
• Apêndice B - Tabela de Códigos de Falhas - IAW-P8 ...................... E23
• Apêndice C - Esquema Elétrico - IAW-P8 .......................................... E30
NAPRO ELETRÔNICA INDUSTRIAL LTDA. E2

PC-SCAN 2010
• Introdução
INJEÇÃO
O Sistema de Injeção e Ignição Magneti Marelli WEBER IAW - P8 é do tipo “Speed - Density"
(Rotação - densidade do ar), onde a quantidade de ar aspirada por cada cilindro em cada ciclo, é calculada
de modo indireta pela U.C. (Unidade de Controle), que após receber informações dos sensores de pressão
absoluta e temperatura do ar calcula a densidade, e posteriormente a massa de ar.
O controle da mistura em close loop é baseado nas informações do sensor de oxigênio (sonda
lambda) montado no sistema de escapamento.
A injeção de combustível é do tipo “Multi Point”, ou seja, um bico injetor para cada cilindro do
motor, alimentados a pressão de 3,0 Bar e controlados pela U.C. em modo seqüencial, desta forma cada bico
só injeta combustível uma vez a cada 720 graus do virabrequim e na seqüência de explosão do motor (1-3-4-
2) e fasado, pois permite a calibração do instante do inicio de injeção do combustível em relação ao inicio de
abertura da válvula de admissão, em função da rotação do motor.
IGNIÇÃO
A rotação do motor e a densidade do ar aspirado, permitem ainda à U.C., calcular o avanço de

Ignição para qualquer condição de funcionamento do motor.
A Ignição é eletrônica digital do tipo descarga indutiva com controle de ângulo de permanência no
módulo de potência e curva de avanço na U.C.
O controle do momento em que a U.C. deve enviar ao módulo de potência o sinal para fazer soltar a
centelha da vela de Ignição no cilindro à explodir, é feito pelo sensor de Rotação/PMS que identifica o
momento de Ponto Morto Superior de cada cilindro.
A Rotação de Marcha Lenta, pode ser controlada em função dos avanços de Ignição memorizados
em um mapa de valores especifico (tabela de avanços) na U.C.
O Sistema é dotado de um controle de detonação que age sobre o mapeamento dos avanços de
Ignição sempre que ocorrem condições prejudiciais ao motor.
O controle em um único módulo da Ignição e da Injeção permitem a regulagem de cada parâmetro

em função dos outros de modo a se conseguir as plenas potencialidades do sistema.

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COMPONENTES DO SISTEMA
0l - Unidade de Comando (U.C.)

02 - Sensor de Rotação do Motor e P.M.S.
03 - Sensor de Fase
04 - Sensor de Temperatura do Ar
05 - Sensor de Pressão Absoluta
06 - Sensor de Temperatura de Água
07 - Sensor de Posição da Borboleta
08 - Sensor de Oxigênio (Sonda Lambda)
09 - Sensor de Detonação
l0 - Injetores
11 - Módulo de Ignição
12 - Válvula de ar suplementar
13 - Bomba de Combustível
14 - Válvula de ar suplementar para ar condicionado
15 - Válvula de ar suplementar para direção hidráulica .
16 - Relés de controle
17 - Trimmer (para regulagem do C.O.)
18 - Tomada para diagnose externa, via PC-SCAN 2010.
19 - Filtro de Combustível
20 - Regulador de Pressão
21- Corpo da Borboleta
22 - Coletor de Admissão
23 - Regulagem do Sensor de Posição da Borboleta
24 - Regulagem da Rotação em Marcha-lenta
25 - Válvula Eletromagnética
26 - Bobina e Módulo de Ignição
27 - Sensor de Fase de Comando

PC-SCAN 2010
Descrição do sistema MARELLI IAW 4V3.P8
Subsistema de combustível
Bomba de combustível
É do tipo a disco com roletes. Está situada próxima ao tanque de combustível, em suporte específico,
ao lado do filtro.
Na bomba, estão alojadas duas válvulas:
- De retorno, que impede o retorno do combustível com a bomba parada.
- De sobrepressão (segurança) que liga um circuito (ByPass) de ligação da Entrada com a Saída,
quando a pressão atinge 5,0 bar.
O sistema tem uma estratégia de segurança, ou seja, caso o motor pare, a UC corta imediatamente a
alimentação da bomba. Caso seja ligada a ignição, mas não acionado o motor, a UC liga a bomba durante 2
segundos.
A pressão de trabalho é de 3,0 bar (linha pressurizada, motor desligado).
A válvula de segurança abre quando a pressão atinge 6 bar.
Filtro de combustível
Constitui-se de um elemento em papel, de alto poder filtrante.
Nota: Uma seta estampada no corpo de filtro indica a direção do combustível. O filtro deve ser
substituído a cada 30.000 Km, ou quando for montado invertido e tenha funcionado mesmo que por um breve
período.
Regulador de pressão
Tem função de manter uma diferença de pressão constante entre a pressão existente no coletor de
admissão e a pressão da linha de combustível.
Sendo a pressão no coletor de admissão variável em função das condições de funcionamento do

motor, também a pressão do combustível deve variar para manter constante a diferença entre os dois valores.
Está instalado num extremo do tubo distribuidor de combustível.
Com motor desligado, linha pressurizada : 3 bar ± 0,2

Com motor na marcha lenta : 2,5 bar aprox.
Nota: O regulador de pressão é regulado na montagem, e quando defeituoso deve ser substituído.

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Injetores
Os injetores atuam no controle da quantidade de combustível injetado no motor.
O jato de combustível é injetado com uma pressão diferencial de 3 bar.
Se pulveriza instantaneamente formando um cone de aproximadamente 30 graus.
O combustível é injetado no coletor de aspiração de cada cilindro, acima da válvula, de admissão.
O comando dos injetores é do tipo "seqüencial fasado", ou seja, os injetores são acionados com a
seqüência de admissão dos cilindros.
Resistência do injetor: 14O a 16O.
Subsistema de ar
Corpo de borboleta
O Corpo de borboleta tem de um lado o sistema de alavancas de acionamento e do outro o sensor de

posição da borboleta. O corpo de borboleta é aquecido pela água de refrigeração do motor, que vem do
termostato. O ar adicional para manter o regime de marcha lenta na fase fria e compensar a rotação do motor
quando é acionado o ar condicionado, vem da tubulação do filtro de ar e entra no corpo de borboleta (abaixo
da borboleta). O gás de Blow By que vem do cárter e vai para o coletor de admissão entra abaixo da
borboleta por um orifício calibrado. Isto durante o funcionamento em marcha lenta. Em condições de maior
rotação existe um canal maior que descarrega os gases acima da borboleta. Um parafuso serve para regular a
rotação de marcha lenta a quente, abrindo um canal de desvio em torno da borboleta.
Nota: Um parafuso de encosto serve como batente para a borboleta quando ela está fechada. Este
parafuso é regulado na linha de montagem e não deve ser alterado.
Coletor de Admissão
Nele estão fixados o corpo de borboleta e o sensor de temperatura do ar.
Existem ainda as tomadas para o sensor de pressão absoluta (abaixo do sensor de temperatura), e
ainda as tomadas de ar para o servo freio, regulador de pressão de combustível, e as fixações dos injetores.

PC-SCAN 2010
Sensor de posição de borboleta
É constituído de um potenciômetro, cuja parte móvel é comandada diretamente pelo eixo da

borboleta. A UC alimenta o sensor com uma tensão de 5 volts aplicadas aos terminais A e C. O terminal B,
fornece uma tensão que é proporcional a posição de abertura da borboleta. Com base nesta informação a UC
calcula a posição da borboleta.
Nota: Quando a borboleta atinge aberturas maiores que 70 graus a UC faz atuar uma estratégia de
enriquecimento progressivo ativando os injetores por um tempo maior do que o necessário (enriquecimento).
Este enriquecimento é feito, também, com base no sinal de pressão absoluta.
Regulagem do Sensor de Posição da Borboleta
Selecionar o modo contínuo no seu PC-SCAN 2010 e afrouxar os parafusos de fixação do

sensor ao corpo da borboleta e posicionar o sensor até segunda obter uma leitura igual a 0 graus.
Sensor de Temperatura do ar
Está localizado no coletor de admissão, perto da parede de fogo. Este sensor lê a temperatura do ar
admitido. O sinal elétrico é enviado à UC, onde, juntamente com o sinal de pressão absoluta, são utilizados
para o cálculo de densidade do ar.
Temperatura Resistência
20°C a 30°C 3K - 2K4
80°C a 110°C 270O - 200O
Sensor de pressão absoluta
O sensor está alojado dentro do vão do motor e é ligado ao coletor de admissão através de um tubo
de borracha.
Depressão Tensão
250 mmHg 2,4V a 2,5V
400 mmHg 1,35V a 1,5V
600 mmHg 0,02V a 0,06V

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Ajuste da marcha lenta
Válvula de Ar Suplementar VAS (Tempra 16V)
A válvula é utilizada para estabilizar a rotação de marcha lenta na fase fria.
Durante esta fase, a válvula recebe tensão do terminal 87 do relê. Esta tensão é aplicada ao elemento
de aquecimento. Este aquece a haste bimetálica, que por deformação, aciona a guilhotina, fechando a
passagem de ar, de forma gradual.
Funcionamento na fase fria
Nesta fase, além da tensão fornecida pelo relê, e (por estar montada no cabeçote do motor) a "VAS"
sofre a ação da temperatura do motor.
Progressivamente, a guilhotina vai fechando a passagem de ar adicional, consequentemente a rotação

vai diminuindo, até atingir o correspondente a motor quente.
Funcionamento com motor quente
Nesta condição a passagem de ar do regulador está totalmente fechada, portanto, o motor não recebe
ar adicional.
Regulagem da Rotação em Marcha-lenta
Regular inicialmente a posição do sensor de borboleta.
Ajuste a rotação do motor através do parafuso presente no corpo de borboleta com o motor
quente e o conector da válvula VAS operando corretamente.
Válvula Eletromagnética (Tempra SW/ Tipo 2.0)
É acionada pela UC, com um sinal pulsado (freqüência = 90 Hz) e ciclo de trabalho variável entre
10% e 90%.
Ao ligar a ignição, a UC abre a válvula afim de garantir uma partida com rotação alta de marcha lenta.
Resistência da válvula: 7O aprox.
Ajuste a rotação do motor através do parafuso presente no corpo de borboleta com o motor
quente e o conector da válvula VAE desconectado.

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Subsistema elétrico e de controle
Unidade de Comando - UC
A Unidade de Controle é do tipo digital. Apresenta uma série de entradas e saídas reunidas em um
único conector (de 35 terminais) ao qual chegam os sinais de todos os sensores, atuadores, linha de diagnose
e alimentação.
Localizada abaixo do porta-luvas.
O conector de diagnóstico localiza-se:

- Tempra 16V: abaixo do porta-luvas, próximo a UC.
- Tempra SW/ Tipo 2.0: no compartimento do motor; lateral direita.
Sonda Lambda
A Sonda Lambda tem a função de informar à UC a presença de oxigênio, ou nos gases de escape. O
conector elétrico tem 4 terminais: 2 para o sinal e o retorno, e 2 para o resistor de aquecimento.
Sensor de Temperatura da Água
Está localizado próximo a válvula termostática.
Temperatura Resistência
0° 6K
20° 1K1
40° 450O
60° 180O
80° 90O
100° 60O
Válvula de Ar Condicionado (Tempra 16 V)
Esta válvula é acionada eletricamente, quando o ar condicionado é ligado.
Abre um desvio de ar em torno da borboleta para compensar a rotação de marcha lenta.
A vazão de ar é ajustável à partir de um parafuso no próprio corpo da válvula. Este parafuso é regulado
na fábrica e só deve ser alterado no caso de troca da válvula.
Nota: Ao ser acionado o ar condicionado, a rotação do motor se elevará em 100 RPM, acima da
rotação nominal de marcha lenta.

PC-SCAN 2010
Sistema de Ignição
Bobina e Módulo de Ignição
O sistema de ignição utilizado é composto de:
- distribuidor.
- uma bobina de ignição.
- um módulo eletrônico de potência, comandado pela UC.
- um suporte de alumínio aletado, que tem a função de dissipar o calor do sistema.
A UC comanda o módulo de potência com um sinal cuja duração é diretamente proporcional a rotação
do motor obtendo-se, assim o ângulo de permanência variável.
Sensor de Rotação e P.M.S. (Ponto Morto Superior)
O sensor é solidário à polia montada na extremidade do eixo virabrequim.
A roda dentada possui 4 dentes em relevo, a 90 graus entre eles. Cada um, ao passar sob o sensor
determina uma variação de fluxo magnético e em conseqüência um sinal elétrico, sincronizado com o ponto
morto superior de cada cilindro.
Pela freqüência deste sinal, a UC determina a rotação do motor.
A folga entre os dentes e o sensor (quando estão faceados) deve estar entre 0,6mm e 1mm.
A variação da folga entre os dentes não deve ser superior a 0,2mm.
Resistência do sensor: 580 a 780O.
Sensor de Fase de Comando
O sensor está localizado no distribuidor. Detecta a passagem de dois dentes montados na própria
árvore de comando do distribuidor. Os dentes se encontram a uma distância de 90 graus entre eles. Não possui
regulagem de alinhamento ou folga.
Resistência do sensor: 760 a 870O.
A passagem de cada dente à frente do sensor produz um sinal elétrico alternado; a sobreposição deste
sinal com o sinal do sensor de rotação possibilita a identificação da fase de funcionamento de qualquer dos
cilindros para o controle de injeção na seqüência correta.

PC-SCAN 2010
Sensor de Detonação
O Sensor de detonação é um acelerômetro piezelétrico com seu elemento sensível projetado para
entrar em ressonância na mesma freqüência da detonação do motor.
O Sensor é projetado para vibrar quando o mesmo estiver sujeito a um determinado nível de
ressonância, assim sendo, quando a detonação ocorre no motor, um diafragma de metal (amplificador
mecânico) oscilará, causando o contato elétrico entre o disco e o pino integrado aos conectores. Quando este
fenômeno ocorre, um sinal elétrico é enviado a Unidade de Controle, e esta irá retardar o avanço até o
desaparecimento da detonação.
O Sensor é montado no bloco em posição estratégica, de modo que a detonação em qualquer cilindro
é refletida rapidamente nele.
Nota: Torque máximo para aperto 2.0 Kgm

PC-SCAN 2010
• Auto-Diagnóstico
A U.C. (unidade de comando) do sistema IAW-P8 está equipada com uma rotina de programa
(software) apropriado para realizar o auto-diagnóstico.
Trata-se de um programa auxiliar formado pôr linguagem lógica e matemática que permite o controle e
diagnóstico da própria central, dos sensores e dos atuadores.
A comunicação entre o PC-SCAN 2010 e a unidade de comando, e também a sua alimentação

elétrica, é realizada através do conector de diagnóstico padrão FIAT.

PC-SCAN 2010
• Conectando o PC-SCAN 2010
1 - Conecte o cabo de comunicação serial no módulo PC-SCAN 2010 , e em seu computador.
2 - Conecte o cabo de diagnóstico FIAT na entrada do módulo PC-SCAN 2010.
3 - Ligar o cabo de diagnóstico ao conector de diagnóstico do lado do veículo.

O conector de diagnóstico localiza-se:
- Tempra 16V: abaixo do porta-luvas, próximo a UC.
- Tempra SW/ Tipo 2.0: no compartimento do motor; lateral direita.
4 - Prestar atenção na indicação de alimentação no módulo PC-SCAN 2010 ( Led Bateria ).
Nota : Se faltar essa indicação no painel dianteiro do seu PC-SCAN 2010 :
Verifique se a tensão da bateria é maior que 10 volts ( recarregar a bateria do veiculo se

necessário).

PC-SCAN 2010
• Consultas Possíveis
Ao selecionar através da função F1 - Scanner ( veja o Manual de Operação e Instalação ) o veículo a

ser testado, o programa será automaticamente carregado, possibilitando o acesso das seguintes funções :
Código Função
01 Diagnóstico dos Elementos Atuadores.
02 Consultar Avarias.
03 Modo Contínuo.

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• Descrição das Funções
Função 01 - Diagnóstico dos Elementos Atuadores.
Permite ao operador com o motor desligado e chave de partida na posição Ligada (Key-On) testar
individualmente os atuadores.
Procedimento :
1 - Desligue a Ignição.
2 - Conecte o PC-SCAN 2010 ao Veículo.
3 - Ligue a Ignição.
4 - Selecione através das teclas de função ( ↑ , ↓ ), o código 01 e aperte < Enter >.
5 - Após a confirmação aparecerá no vídeo o menu de seleção dos diversos atuadores.

PC-SCAN 2010
6 - Selecione através das teclas de função ( ↑ , ↓ ), o atuador desejado e aperte < Enter >.
Descrição :
01 - Bomba de Combustível :
.
Durante 20 segundos é acionada a bomba de combustível.
02 - Injetor :
O Bico Injetor deve pulsar 5 vezes.
03 - Módulo de Ignição :
Durante o teste o módulo de ignição é acionado 1 vez pôr segundo.
04 - VAE ( Válvula Eletromagnética de ajuste da marcha-lenta ) :
Durante o teste a válvula é acionada 1 vez pôr segundo.
05 - Regulagem de CO :
Ligue o motor e espere até que a ventoinha ligue pela segunda vez, o motor deve estar com a
temperatura estabilizada.
Aperte a tecla ( + ) para enriquecer a mistura, aumentado o valor do Trimram e atuando na

visualização da centragem da sonda no lado +.
Aperte a tecla ( - ) para empobrecer a mistura, diminuindo o valor do Trimram e atuando na

visualização da centragem da sonda no lado -.
Ajustar o cursor na parte central da escala e confirmar com a tecla de função < F6 >.

PC-SCAN 2010
O valor TRIMRAM é armazenado na memória RAM e é usado para corrigir o tempo de

injeção.
É possível regular o C.O. a partir do TRIMRAM, para tanto desligar a sonda lambda, montar
o aparelho de CO (Napro) antes do catalisador e regule o enriquecimento ou empobrecimento da mistura
através do PC-SCAN 2010.
O C.O. deve ser regulado pôr volta de 0.60 +/- 0.10 %.
Atenção: Religar a sonda lambda no final da regulagem.

PC-SCAN 2010
Função 02 - Consultar Avarias.
Esta rotina faz a consulta de avarias presentes no sistema.
1 - Selecione através das teclas de função ( ↑ , ↓ ), o código 02 e aperte < Enter >.
2 - Em seguida, o PC-SCAN 2010 passa a comunicar com o módulo, solicitando as avarias

presentes.
3 - Utilize as teclas de função < Page UP > e < Page Down > para visualizar todas as avarias.
4 - Aperte a tecla de função F2 que se encontra na parte superior do seu teclado para imprimir as
avarias encontradas.
5 - Ao Final aperte a tecla < Esc > para retornar ao Menu de Seleção.

PC-SCAN 2010
Função 03 - Modo Contínuo.
Esta função permite analisar o comportamento dinâmico do sistema, dos principais blocos de
medição, com o motor funcionando ou até em testes de rodagem.
Para ativar a função, siga o procedimento abaixo :
1 - Selecione através das teclas de função ( ↑ , ↓ ), o função 03 e aperte < Enter >.
2 - Após alguns segundos, o PC-SCAN 2010 passa a indicar os valores instantâneos.
3 - Ao Final aperte a tecla < F3 > para retorna ao Menu de Seleção.
Parâmetros :
Rotação do Motor (rpm) :

850 a 950 rpm (quando em Marcha Lenta)

PC-SCAN 2010
Temperatura da Água (ºC) :

Temperatura do líquido de arrefecimento.
Temperatura do Ar (ºC) :
Temperatura do Ar de Admissão.
Tempo de Injeção ( ms ) :
3.5 a 4.5 ms.
Avanço da Ignição ( Gr ) :
Marcha-Lenta = 10º a 20º
Posição da Borboleta ( Gr ) :
Borboleta Fechada = 0º
Borboleta Aberta = 75 a 80º
Pressão no Coletor ( mmHg ) :

Motor desligado = Pressão Atmosférica.
Marcha-Lenta = 280 a 330 mmHg.
Tensão da Bateria ( V )
Sonda Lambda ( Fator Lambda) :

Apresenta, de forma gráfica, o estado de funcionamento da função de controle da mistura. ( com
circuito fechado - closed loop ).
TRIMRAM :
Apresenta o valor de ajuste da TRIMRAM ( Regulagem de CO ).
Trimmer :
Valor de correção do tempo de injeção que se obtém ajustando o potenciômetro presente na carcaça
da Unidade de Controle.
Fase de Injeção ( Gr ) :
Estado da seqüência de injeção de combustível e serve apenas como verificação.
Motor desligado : 720 º
Motor funcionando :
Tempra 16 V - Marcha-Lenta : 450°
- Acelerando : deve aumentar 90° em 90° até 720°
Tempra SW/Tipo 2.0 - Marcha-Lenta : 360°
- Acelerando : deve aumentar 90° em 90° até 720°

PC-SCAN 2010
Palavra de Estado
Ar Condicionado :
Verde : Ligado.
Cinza : Desligado.
.
Avarias
Verde : Sem avaria.

Vermelho : Avaria Presente.
• Retornando ao Menu Principal
Para retornar ao Menu Principal aperte a tecla de função F3.

PC-SCAN 2010
• Apêndice A - Tabela de terminais da Unidade de Controle
PINO DESCRIÇÃO
1 Massa no Motor ( massa de potência )
2 Sinal Sonda Lambda.
3 Sinal do Sensor de Rotação - ESS
4 Sinal do Sensor de Rotação - ESS
5 Massa do sinal do sensor de fase - CMP
6 Sinal do Sensor de Detonação
8 Linha de Diagnose
11 Massa dos Sensores e Linha de Diagnose
15 Sinal do Sensor Pressão
16 Sinal do Relé do Ar condicionado
17 Sinal do Sensor Posição da Borboleta
18 Controle do Injetor 4
19 Massa do Motor
20 Alimentação da Unidade Controladora
21 Sinal de Ar Condicionado Ligado
22 Sinal do Sensor de Detonação
23 Sensor de Fase
24 Sinal de Controle da Ignição
25 Massa do Sinal de Controle da Ignição
27 Controle da Lâmpada de Avaria
28 Controle do Relé da Bomba
29 Sinal do Sensor de Temperatura da Água
30 Alimentação do Sensor de Pressão e Posição da Borboleta
31 Sinal do Sensor de Temperatura do Ar
34 Controle da Válvula VAE
35 Controle Injetor 1

PC-SCAN 2010
• Apêndice B - Tabela de Códigos de Falhas - IAW-P8
Mensagem Causas / Providências
Código : 048 Verificar a alimentação no Sensor da Borboleta com a ignição

ligada, nos terminais A e C.
Falha no Sensor da Borboleta.
Tensão = 5 Volts.
Caso a tensão não seja de 5 Volts :

Código : 049
1.Verificar a massa do sensor no terminal C e 11 da Unidade de
Falha no Sensor da Borboleta (CC). Controle.
2.Desligar o Sensor e repetir a medição.
Caso a tensão corresponda a 5V : curto-circuito no Sensor.

Caso a tensão não corresponda a 5V : curto-circuito ou Circuito
Aberto na linha de alimentação do Sensor.
3.Medir a tensão do sinal do sensor da borboleta entre os

terminais B e C.
Borboleta Fechada : 50 mV a 300 mV.

Borboleta Aberta : 4.7 a 4.9 V.
4.Abrir lentamente a borboleta e verificar se a tensão aumenta

progressivamente e sem saltos.
Caso não ocorra ou com saltos, sensor com defeito.
5.Verificar possível curto-circuito ou circuito aberto no cabo do

sinal do sensor de posição da borboleta ( Terminal 17 da UC ).
6.Desligar a Ignição e o conector e medir a resistência entre os

terminais do sensor.
A e C : 450 a 650 Ohms.

B e C : 30 a 60 Ohms para borboleta fechada.
B e C : 450 a 650 Ohms. Para borboleta totalmente aberta.

PC-SCAN 2010
Código : 052 Verificar a alimentação no Sensor da Borboleta com a ignição

ligada, nos terminais ‘A’/1 e ‘B’/2(massa).
Falha no Sensor de Pressão.
Tensão = 5 Volts.
Caso a tensão não seja de 5 Volts :

Código : 053
1.Verificar a massa do sensor no terminal 11 da Unidade
Falha no Sensor de Pressão (CC). Controladora.
2.Desligar o Sensor e repetir a medição.
Caso a tensão corresponda a 5V : curto-circuito no Sensor.

Caso a tensão não corresponda a 5V : curto-circuito ou Circuito
Aberto na linha de alimentação do Sensor ( Pino 30 da UC ).
3.Desligar a mangueira de ligação com o coletor e conectar a

bomba de vácuo, aplicar vácuo e verificar a estanqueidade.
Checar os valores da tabela abaixo medindo a tensão entre os

terminais ‘C’/3 e ‘B’/2 (massa)
Depressão Tensão
250 mmHg 2.4 a 2.5 V
400 mmHg 1.35 a 1.5 V
Caso não ocorra :
Curto-circuito ou circuito aberto no fio do pino ‘C’/3 do sensor

ao terminal 15 da U.C. ou sensor defeituoso.
Caso as verificações anteriores estejam em ordem, possível

defeito na U.C.

PC-SCAN 2010
Verificar o aquecedor da sonda lambda :

Código : 056 1-Desligar a Ignição e o conector do sensor.
2-Medir a Resistência entre os terminais do resistência de

Falha na Sonda Lambda.
aquecimento ( fios brancos).
Resistência : 4 a 8 Ohms com a Temperatura Ambiente.
3-Medir a tensão de alimentação durante a partida.

Tensão = Tensão da Bateria
Caso a tensão não seja igual a tensão da Bateria :
1.Verificar o aterramento da sonda.
2.Verificar a continuidade entre o terminal 87 do relé da bomba e

a sonda.
Verificar a Sonda :
1.Verificar o aterramento da malha de blindagem do sinal da
sonda.
2.Com o motor aquecido, medir a tensão no terminal 2 da

Unidade de Controle U.C.
Caso a Tensão seja de 450 mV aproximadamente :
- Possível Circuito Aberto no fio do pino 2.
- Aterramento Defeituoso.
- Sonda lambda Defeituosa.
3.Com o motor aquecido, desconectar o sensor de temperatura

do motor.
A tensão deve aumentar até 0.8 Volts ou mais.
Caso isto não ocorra :
- Verificar a fiação e contatos elétricos.
- Sonda lambda Defeituosa.
4-Retirar a Sonda e verificar se há deposito de óleo ou

carbonização na ponta da sonda.
Verificar :
- Defeito no sistema de alimentação: pressão excessiva de
combustível, estanqueidade dos injetores (injetor vazando).
Desgaste Mecânico nos anéis ou assentamento de válvulas.
- Defeito no Sistema de Ignição.
Consumo excessivo de Óleo.
- Entrada de ar falso no escape.

PC-SCAN 2010
Código : 059 Verificar :
Falha no Sensor de Temperatura da 1-Desligar a Ignição e o conector do sensor.

Água.
2-Medir a Tensão entre os terminais do sensor (lado chicote) ao
ligar a ignição.
Tensão : 5 Volts.
Código : 060 Caso a tensão não seja igual a 5 Volts :
Falha no Sensor de Temperatura da Possível curto-circuito ou Circuito Aberto no fio do sinal

Água (CC). ( Pino 29 da UC ) ou massa do sensor ( Terminal 11 da UC).
3-Medir a Resistência do Sensor :
10 ºC a 30 ºC : 2800 a 2500 Ohms.

80ºC a 100 ºC : 250 a 165 Ohms.
Código : 073 Verificar :
Falha no Sensor de Detonação. 1-Verificar o torque de aperto.

Valor Nominal : 2Kgf.m
2-Verificar o Aterramento da Malha de Blindagem.
3-Verificar a continuidade entre os terminais 6 e 22 da Unidade

Controladora.
Caso as verificações acima estejam em ordem, sensor defeituoso

ou falha na UC.

PC-SCAN 2010
Verificar:
Código : 063
1-Desligar a Ignição e o conector do sensor.
Falha no Sensor de Temperatura do Ar.
2-Medir a Tensão entre os terminais do sensor (lado chicote) ao
ligar a ignição.
Tensão : 5 Volts.
Código : 064 Caso a tensão não seja igual a 5 Volts :
Falha no Sensor de Temperatura do Ar Possível curto-circuito ou Circuito Aberto no fio do sinal

(CC). ( Pino 31 da UC ) ou massa do sensor ( Terminal 11 da UC).
3-Medir a Resistência do Sensor :

10 ºC a 30 ºC : 3000 a 2400 Ohms.
80ºC a 100 ºC : 270 a 200 Ohms.
Falha apresentada quando ocorre alguma anomalia no sinal do
Código : 080 sensor de Fase.
Sensor Camma. Verificar :

1-Desligar a Ignição e o conector do sensor.
2-Medir a Resistência da bobina do sensor.

Resistência : 760 a 870 Ohms.
Código : 081
3-Verificar a Continuidade entre os pinos 23 da UC e o
Sensor Camma (CC). correspondente no conector do sensor.
4-Verificar massa no cabo correspondente ao pino 5.

Esta falha ocorre quando a UC detecta alguma anomalia no
Código : 084 sincronismo entre os sinais do sensor de rotação e o sensor de
fase.
Falha na Seqüência do Sinal Pode ser decorrente, por exemplo, a não recepção de 2 impulsos
consecutivos do sensor de fase para cada 4 impulsos
provenientes do sensor de rotação.
Código : 085 Sem especificação do fabricante.
Falha no Sinal Digimap

PC-SCAN 2010
Esta falha ocorre quando a correção do tempo de injeção

Código : 086
(para compensar condições de mistura rica ou mistura pobre)
ultrapassou os limites especificados.
Título no Limite de Faixa.
Condições de Mistura Rica :
- Pressão Alta de Combustível.
- Estanqueidade dos Injetores.
- Sonda Lambda.
Condições de Mistura Pobre:

- Entrada de Ar Falso.
- Sonda Lambda.
Verificar :
Código : 087 1-Desligar a Ignição e o conector da válvula de ajuste da
marcha-lenta.
Falha no Bloco VAE.
2-Medir a Resistência entre os terminais da válvula.
Resistência : aproximadamente 7 Ohms.
3-Verificar alimentação de bateria no pino ligado ao relé da
bomba ( 87 ), durante a partida.
4-Verificar a continuidade entre o pino 34 ( UC ) e o pino

correspondente do conector da válvula CANP.
Caso as verificações acima estejam em ordem, possível falha na

UC.
Falha apresentada quando ocorre alguma anomalia no sinal do
Código : 090 sensor de rotação.
.Verificar :
Sensor SMOT. 1-Desligar a Ignição e o conector do sensor.
2-Medir a Resistência da bobina do sensor.

Resistência : 580 a 780 Ohms.
3-Verificar a continuidade entre os pinos 3 e 4 da UC e os
correspondentes no conector do sensor.
Código : 091
4-Verificar o correto aterramento da malha de blindagem.
Sensor SMOT (CC).
5-Verificar a folga entre o centro do sensor e os dentes da polia.
0.6 a 1.0 mm.

PC-SCAN 2010
Mensagem Providências
Código: 103 Erros internos à U.C. (Unidade de Controle Eletrônica), que

implicam na necessidade de troca da mesma.
Falha na Memória RAM.
Código: 105
Falha na Memória ROM.
Código: 107
Falha na Memória EEPROM.
Código: 109
Falha no Microprocessador

PC-
PC-SCAN 2010
• Apêndice C - Esquema Elétrico - IAW-P8

PC-SCAN 2010
• Continuação - Esquema Elétrico - IAW-P8

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PC-SCAN 2010

SISTEMA DE DIAGNÓSTICO VEICULAR

• Auto-Diagnóstico ..................................................................................... E12

• Conectando o seu PC-SCAN 2010........................................................ E13

• Consultas Possíveis ............................................................................... E14

• Descrição das Funções .......................................................................... E15

Função 01 - Diagnóstico dos Elementos Atuadores .................. E15

Função 02 - Consultar Avarias ...................................................... E18

Função 03 - Modo Contínuo .......................................................... E19

• Retornando ao Menu Principal................................................................. E21

• Apêndice A - Tabela de terminais da Unidade de Controle................ E22

• Apêndice B - Tabela de Códigos de Falhas - IAW-P8 ...................... E23

• Apêndice C - Esquema Elétrico - IAW-P8 .......................................... E30

NAPRO ELETRÔNICA INDUSTRIAL LTDA. E2

A rotação do motor e a densidade do ar aspirado, permitem ainda à U.C., calcular o avanço de

O controle em um único módulo da Ignição e da Injeção permitem a regulagem de cada parâmetro

NAPRO ELETRÔNICA INDUSTRIAL LTDA. E3

0l - Unidade de Comando (U.C.)

NAPRO ELETRÔNICA INDUSTRIAL LTDA. E4

Descrição do sistema MARELLI IAW 4V3.P8

Na bomba, estão alojadas duas válvulas:

- De retorno, que impede o retorno do combustível com a bomba parada.

A pressão de trabalho é de 3,0 bar (linha pressurizada, motor desligado).

A válvula de segurança abre quando a pressão atinge 6 bar.

Constitui-se de um elemento em papel, de alto poder filtrante.

Sendo a pressão no coletor de admissão variável em função das condições de funcionamento do

Com motor desligado, linha pressurizada : 3 bar ± 0,2

NAPRO ELETRÔNICA INDUSTRIAL LTDA. E5

Os injetores atuam no controle da quantidade de combustível injetado no motor.

O jato de combustível é injetado com uma pressão diferencial de 3 bar.

Se pulveriza instantaneamente formando um cone de aproximadamente 30 graus.

O combustível é injetado no coletor de aspiração de cada cilindro, acima da válvula, de admissão.

Resistência do injetor: 14O a 16O.

O Corpo de borboleta tem de um lado o sistema de alavancas de acionamento e do outro o sensor de

Nele estão fixados o corpo de borboleta e o sensor de temperatura do ar.

NAPRO ELETRÔNICA INDUSTRIAL LTDA. E6

Sensor de posição de borboleta

É constituído de um potenciômetro, cuja parte móvel é comandada diretamente pelo eixo da

Regulagem do Sensor de Posição da Borboleta

Selecionar o modo contínuo no seu PC-SCAN 2010 e afrouxar os parafusos de fixação do

Sensor de pressão absoluta

NAPRO ELETRÔNICA INDUSTRIAL LTDA. E7

Ajuste da marcha lenta

Válvula de Ar Suplementar VAS (Tempra 16V)

A válvula é utilizada para estabilizar a rotação de marcha lenta na fase fria.

Funcionamento na fase fria

Progressivamente, a guilhotina vai fechando a passagem de ar adicional, consequentemente a rotação

Funcionamento com motor quente

Regulagem da Rotação em Marcha-lenta

Regular inicialmente a posição do sensor de borboleta.

Válvula Eletromagnética (Tempra SW/ Tipo 2.0)

Resistência da válvula: 7O aprox.

quente e o conector da válvula VAE desconectado.

NAPRO ELETRÔNICA INDUSTRIAL LTDA. E8

Subsistema elétrico e de controle

Localizada abaixo do porta-luvas.

O conector de diagnóstico localiza-se:

Sensor de Temperatura da Água