Revisão
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Coordenador de Tecnologia
Paulo Almeida
Assuntos abordados
1. Dureza do grão
2. Tamanho do grão
3. Peso de mil grãos
4. Tabela de distribuição
5. Break Release
6. Curva Granulométrica
7. Peneiração de um ponto final
8. Teste de enfarinhamento
9. Amido danificado
10. Controle de temperatura e umidade relativa
11. Regulagem de ciclones
12. Relação volume de ar x superfície de filtragem
13. Pressão
14. Transporte Pneumático
15. Analisando o processo de moagem
16. Extração Instantânea
17. Bancos Quádruplos
18. Objetivo da Rotura
19. Regulagem dos Sassores
20. Mesa do Sassor
21. Teste de tensionamento de tela
22. Mesa Reversa
23. Fórmula Estatística
24. Analise do desempenho do diagrama
25. Qualidade da farinha
26. Rolos de Moagem
27. Perdas e ganhos no processo
Dureza do Grão
Metodologia ;
Finalidade da Metodologia;
Conhecer a matéria prima antes da sua moagem, para que possamos dar
o tratamento ideal, em descanso e o % de umidade.
PERTEN
LM 3303
Metodologia: AACC-55-30
Tamanho do Grão
Metodologia;
Telas utilizadas ;
7 W - 2819µ
9 W - 2000µ
12 W - 1410µ
Finalidade da analise;
Peso de mil grãos - Como o próprio nome diz, é o peso de mil grãos de
trigo. É uma medida que apresenta forte controle genético, mas também é
afetado pelas condições de temperatura, luminosidade e de umidade
durante a fase de maturação no campo.
O peso de mil grãos pode dar ao moleiro uma importante informação,
sobre o potencial de moagem deste trigo. Se dois trigos contém o mesmo
tamanho, mas com diferente peso, isto indica que o grão mais pesado terá
um percentual maior de endosperma do que o grão mais leve.
Deve – se realizar a analise do trigo seco isento de impurezas e na entrada
de T1, sendo que deve ser descontada a umidade adicionada ( T1 ) e a
umidade inicial ( Trigo seco ), base seca, da seguinte forma;
Ex.
Contador de grãos
Tabela de Distribuição
Metodologia
Metodologia
Ex.
Metodologia
120,0
100,0 100,0
95,7
86,4
80,0
69,2 CURVA T1
EXTRAÇÃO
0,0
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
TELAS
Peneiração de um ponto final
Metodologia
100g de farinha
Total = 373,44g
373,44g
Resultado;
373,44 – 285,04 = 88,40
Metodologia
Obs.
SD Matic – Chopin
Produção de Amido danificado na Moagem
6. Operação precisa:
Boa Manutenção
Rolos corretamente montados e ajustados
Produtos similares destinados para uma mesma passagem
Baixa hidratação
Massa fraca
Fermentação muito lenta
Cor pálida do pão
Volume baixo
Pão solado
Pouca crocância.
Efeitos do amido danificado na panificação (excesso de
amido danificado)
Metodologia
Regulagem
Ciclone
Visor
45° (Produto)
Relação volume de ar x superfície de filtragem
ESTUDO REALIZADO NO MOINHO FLUMINENSE
Histórico do diagrama
Filtro N.1
Dados técnicos
Filtro N.2
Conclusão
O resultado (2,83 m³ para cada m²) podemos considerar que a relação
é compatível, ou seja, a superfície de filtragem é suficiente para o
volume de ar.
Perda de carga
máxima
C B
33.000 m³/ h
55.000 m³/h com
Leitura da Curva
com 1610 RPM
2012 RPM
A; Velocidade em m³ x 1.000 = 33.000 m³ /h com 1610 RPM
B; Rotação;
Teste 1
Resultado obtido
Redução da pressão interna, filtro com a pressão negativa.
Teste 2
Conclusão
Através deste estudo podemos eliminar uma anomalia, que por várias
vezes ocasionou perdas de produção, desgaste operacional, perda de
produto, gastos com mangas de filtro (R$ 3.000,00/mês – R$
36.000,00/ ano).
Todas as unidades podem realizar este estudo, para tal necessitamos
dos dados técnicos, esses dados podem ser retirados das placas dos
ventiladores e carcaça dos motores. As unidades que não possuem
estes dados podem solicitar ao fabricante, porém, sem os dados de
fabricação (N˚. de série, Ordem de fabricação) será difícil de
identificar o histórico do ventilador.
* O ventilador de baixa deve ter no mínimo 15% a mais de potencia
em relação ao de alta pressão
Na falta de identificação e dados completos do ventilador, podemos
determinar as informações necessárias através de medições com um
“Tubo de Pitot”, conforme o modelo abaixo.
Pressão
Para mover ar de um ponto para outro, entre os dois pontos devem existir
uma diferença de pressão. Diferenciamos os três tipos de pressão; pressão
estática, pressão de velocidade, e pressão total. A pressão estática é
responsável em superar a resistência de atrito no sistema em que o ar se
move. A pressão estática em uma rede de dutos não é cumulativa e é
direcionada pelo trajeto da melhor resistência. Cada mudança na forma,
diâmetro, rugosidade, ou o material interno do duto, afeta a pressão
estática. A pressão estática gerada com um soprador ou um ventilador deve
ser grande o suficiente para superar toda a resistência no trajeto. A pressão
da velocidade é responsável pelo movimento do ar em um nível requerido
para executar a tarefa designada. A pressão total é a soma algébrica das
pressões estática e da velocidade. Estas pressões de ar são determinadas
usando o tubo pitot e um manômetro. O tubo pitot consiste em um bocal
com um gancho em um tubo exterior concêntrico. Os furos pequenos
embora a parede exterior do tubo perto da extremidade da parcela da
curvatura está no ângulo de 90˚, à abertura do bocal no fim do tubo.
Quando o bocal é posicionado diretamente na corrente de ar, os furos
pequenos não estão sujeitos a nenhuma pressão da velocidade. Os furos
detectam a pressão estática dentro do duto. A pressão de estática é
transmitida através do espaço anular entre os tubos e o manômetro. O tubo
interno, com um bocal do gancho que enfrenta a corrente de ar, transmite a
pressão total à outra entrada ao manômetro. O manômetro é um tubo em
“U “preenchido com o líquido, no sistema. A diferença entre as pressões
totais e estáticas vista como a diferença entre as alturas líquidas da coluna
do manômetro do em “U “, é a pressão da velocidade. As pressões através
do tubo pitot podem ser determinadas usando tipos diferentes de
manômetros. Os manômetros mecânicos ou líquidos estão disponível e
devem conter um líquido com a gravidade específica designada. Senão, as
correções devem ser feitas para esclarecer a diferença em gravidades
específicas. As pressões, especialmente a pressão da velocidade, podem
variar extremamente sobre o duto do alto ao fundo e ao lado. Isto é devido
à turbulência e às correntes criadas por curvas, por transições, e por outros
encaixes no sistema dos dutos. Uma única medida de velocidade pôde ser
considerada diferente da velocidade média do ar sobre o duto. Por esta
razão, o duto é dividido em um número de áreas iguais, e a pressão da
velocidade é medida no centro da área do tubo. As velocidades calculadas
das pressões diferentes da velocidade são calculadas a média. As tabelas da
engenharia podem ser usadas para determinar os pontos atravessando um
tubo pitot nos dutos com diâmetros diferentes.
As oportunidades
Curva Granulométrica
Extração Instantânea
A extração instantânea é a avaliação tecnológica do processo. Esta é
uma importante informação para o Moleiro, através do seu resultado o
Moleiro ou equipe poderão intervir no processo através de regulagens
do Break Release, Release da Redução e Compressão , dureza do
grão...
Forma de calcular
Ex;
Somatória; 14.500 t
Botão de
Pistão e válvula acionamento
direcionadora
Recipiente para
farelo
Recipiente para
farinha
Bancos Quádruplos
Roturas
O objetivo do sistema da rotura é abrir o grão de trigo e remover o
endosperma e o germe do farelo, com menos quantidade de contaminação
do farelo e, ao mesmo tempo, obter uma distribuição das granulometrias
maiores com um mínimo de farinha, e das sêmolas finas que não possam
ser purificadas antes de reduzir em farinha. O sistema pode ser considerado
em duas partes, no sistema preliminar ou principal da rotura, que libera
partículas relativamente puras de endosperma, e no sistema secundário ou
da cauda da rotura, que limpa acima do farelo e libera partes menores de
endosperma, junto com umas partes mais finas de farelo e de germe. A
configuração do moinho de bancos sobrepostos apresenta alguns problemas
porque o rolo de baixo mói o material total do rolo superior. Isto ignora o
princípio da moagem, moendo após moer, o material grosso é separado dos
finos. Num bom moinho praticam–se por muito tempo a remoção das
partículas finas antes da próxima etapa de moagem. Há diversas
desvantagens a usar este sistema de rotura. Primeiro, moem o material fino,
os materiais grossos, que não devem passar à rotura seguinte, cuja à função
é separar o endosperma do farelo. Segundo, produz mais farinha na rotura e
moagem finas, menos produtos grossos e produto para o sassor para
produzir produtos limpos e farinha com cinzas baixas. Em terceiro lugar, a
capacidade do rolo de baixo é limitada porque o material está com uma
densidade mais baixa, que aumenta o volume ao rolo. As vantagens desta
configuração são as economias, espaço (por exemplo, um equipamento
para 1˚e 2˚ rotura), elevações pneumáticas e superfície de filtragem (uma
elevação para 1˚ e 2˚ rotura), energia e superfície de peneiração. Tudo isso
reduz o custo da instalação. Foram propostas duas idéias para resolver os
problemas. O primeiro é adaptar uma velha idéia, (Lockwood, 1946), o
sistema de “Alphega”, conforme mostra a figura abaixo.
SISTEMA ALPHEGA
Defletor
TELA
ROTOR
Mesa do Sassor
Metodologia
Coletar amostra do peneirado (toda extensão da máquina) através
de uma placa de acrílico, esta placa pode ter o cumprimento de toda
extensão do sassor ou o tamanho de dois quadros do sassor.
Colocar as amostras do peneirado sobre a mesa
Coletar amostra de produto que está entrando no sassor e colocá –
lo em uma das extremidades da mesa.
Coletar os rechaços e colocá – los na outra extremidade da mesa.
Verificar a qualidade do peneirado e os rechaços.
Toda extensão do peneirado (sêmola) deve estar isenta de
pigmentação (casca).
Os rechaços devem estar bem direcionados (R1B, T3F, T3G, R3...)
e definidos qualitativamente.
Alterar os entelamentos conforme a necessidade, seguindo as
orientações do prof. Posner com relação ao range de classificação.
Alterar a regulagem da aspiração por seção, nos pontos onde
apresentam pigmentação.
Alterar a regulagem da aspiração central, deve – se observar se há o
efeito de borbulhamento.
Todos os moinhos que possuem sassores devem ter uma mesa no
mesmo andar e próxima ao equipamento.
Próximo ao sassor deve ter peneiras reservas, com uma variedade
de granulometria, da mais aberta a mais fechada.
Verificar diariamente o funcionamento das escovas que fazem a
limpeza das telas, realizando diariamente a limpeza das telas.
Ter cronograma de limpeza dos sassores, principalmente àquelas
unidades que tem dificuldades em retirar as telas da máquina
(Sangati).
Executar a limpeza das telas com escova de fio de nylon (tipo
lavadeira).
Ter escovas reserva para limpeza das telas em boas condições, para
as unidades que possuem limpeza por bolinhas, ter bolas reservas
em quantidade necessária, já que o consumo é alto.
B
Especificações Técnicas: Tensochek – 100R
- Base 100 mm
- Altura 115 mm
- Peso 1,01 kg (incluindo a bateria)
- Bateria nove V (6LR61)
- Range do Display 3 – 50 N/cm
Poliamida-Nylon
Quadros com aberturas de Tensão antes da Tensão
Min. após um dia
Malhas em Microns Colagem N/cm N/cm
> 630 15 (+/- 1) oito
600 – 465 14 (+/- 1) 7
450 – 315 13 (+/- 1) 7
300 – 212 12 (+/- 1) 6
200 – 112 11 (+/- 1) 6
> 100 10 (+/- 1) 5
Mesa Reversa
É uma forma de evidenciar a qualidade dos produtos classificados, dando
uma visão ampla do diagrama, facilitando a tomada de decisão quanto às
alterações se necessário.
Ex.
Passagem Classificado
T1
A => R1A
B => R1A
C => R1A
D => R1A
T2
A => R1A
B => R1A
C => R1A
D => R1A
Trigo II
0,300
Trigo I
0,242
α2
α1
0,60
Extração
Esta analise demonstra que o trigo 1, mesmo com cinza mais alta, o
diagrama apresentou melhor desempenho em relação ao diagrama com o
trigo II (cinza baixa) . Quanto menor o ângulo obtido, da relação cinza da
farinha com a cinza do trigo, para uma determinada taxa de extração,
melhor é o desempenho do diagrama .
Esta avaliação demonstra que o diagrama deve estar ajustado para a
matéria prima disponível.
Qualidade da farinha
Preço e disponibilidade.
• Cor da farinha
• Amido da farinha
• Distribuição da granulometria da farinha
• Índice do gluten da farinha
• Proteína da farinha
• Características da umidade da farinha
• Características reológica
• Características da panificação
Absorção de água
Diâmetro
Comprimento
Espessura
Composição do rolo centrífugado
Rolo fundido estaticamente
Tabela de dureza
Abaulamento
O abaulamento é mostrado na figura abaixo, como uma redução ligeira na
extremidade do diâmetro do rolo. Compensa um aumento na temperatura
do rolo, ou a deflexão, que ocorre no centro do rolo com forças pesadas da
compressão sob a carga, e mantêm uma abertura uniforme ao longo do
comprimento do rolo. Estaticamente os rolos podem ser de ferro com o
centro furado ou uma cavidade para refrigeração a água. Os rolos
centrifugados são fabricados com uma cavidade no centro, que conserva o
metal no processo, mas às vezes podem resultar na parede periférica que é
demasiada fina, dissipando calor uniformemente durante a moagem. Isto
pode causar pontos quentes que distorcem a abertura entre os rolos, e o
abaulamento na extremidade do rolo não resolverá estes problemas. Se as
fortes pressões nos rolos forem antecipadas, o rolo deve ser contínuo ou a
espessura de parede adequada. A dureza e a espessura da parede podem ser
especificadas em rolos fundidos centrifugamente. Os abaulamentos nas
extremidades de rolos da rotura não são geralmente necessários, porque as
pressões não são grandes e a abertura entre os rolos é muito maior.
Dados necessários;
Farinha produzida
Umidade da farinha
Cálculo a base seca, total de farinha x (100 – umidade da
farinha).
Farelo produzido
Umidade do farelo
Cálculo a base seca, total de farelo x (100 – umidade do farelo).
Trigo sujo moído
Umidade do Trigo sujo
Possíveis causas.
Transporte Pneumático
A ciência básica para transporte pneumático envolve o fornecimento
potencial de energia sob a forma de pressão de ar, suficiente para criar
num tubo ou tubos o transporte de um determinado fluxo de material.
A energia potencial é convertida em energia cinética (está relacionada
com a velocidade), que é usada para superar a fricção (atrito) do
material e o movimento do ar através do tubo, bem como alterar a
energia potencial dos materiais, conforme as alterações nas elevações.
Utilização da tabela
O método mais comumente usado para determinar com precisão a
velocidade do fluxo do ar em dutos é através da inserção transversal
do Tubo de Pitot conectado a um transdutor sensível de pressão
diferencial, como um manômetro de coluna inclinado, ou conectado a
um transdutor eletrônico de pressão diferencial.
Para se efetuar essa medição, seleciona-se um trecho
convenientemente accessível do duto, preferivelmente com lados retos
e paralelos, contra ou a favor da corrente de ar, com extensão não
inferior a seis vezes o diâmetro ou largura do duto a cada lado.
O duto deve então ser perfurado com orifícios de tamanho suficiente
para permitir a inserção do Tubo de Pitot.
As leituras da velocidade do fluxo do ar devem ser feitas nos pontos
prescritos como está demonstrado na tabela acima. É conveniente
ajustar ao tubo de Pitot, marcadores de indicação da profundidade
para garantir o padrão correto da medição transversal, exemplo
abaixo.
Recomenda-se que o teor do fluxo permaneça constante durante o
procedimento da medição para que não haja mudança na velocidade
média. Ao calcular a velocidade média do fluxo de ar em um duto,
devem-se apurar as médias das raízes quadradas individuais das
pressões de velocidade. Na prática, entretanto, não haverá risco de
erro significante se for apurada a raiz quadrada apenas da média das
pressões de velocidade quando a maioria das leituras não variar mais
do que ±25%.
Marcações de
identificação para
inserção do Tubo de Pitot
no duto.
Raio
Diâmetro do duto
Marcação de identificação