Folder Conscientização Tea 2 de Abril

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O que fazer em casos de suspeita de TEA? Quais profissionais procurar?

Quem tem filhos deve ficar atento não só a saúde física, mas também observar a evolução
do desenvolvimento das crianças. Encontrar problemas precocemente, pode ser decisivo para o
futuro da criança. Os problemas afetivos e escolares são muito conhecidos e bem reconhecidos
pelos pais e profissionais, mas com o desenvolvimento e dificuldades sociais não é bem assim.

Será que estamos atentos? O que devemos observar? Quem devemos procurar em caso
de suspeita de TEA?

O Transtorno do Espectro Autista não pode ser detectado em exames laboratoriais e só


pode ser diagnosticado por meio da observação clínica, ou seja, é preciso uma avaliação
detalhada e especializada.

O que devemos observar?

Os sinais de alerta para buscar avaliação, variam de acordo com a idade da criança, mas
de forma geral podemos listar os seguintes sinais: alterações nas interações sociais (não busca
interação social ou não consegue corresponder adequadamente), alterações na comunicação
social (dificuldades na comunicação verbal, não verbal e/ou contato visual usadas nas interações),
baixo interesse social, comportamento restritos ou repetitivos (dificuldade com mudanças,
inflexibilidade de comportamentos, estereotipias (movimentos repetitivos sem objetivo ou
finalidade. Ex.: movimento de mãos- flapping de mãos etc), alterações sensoriais (padrão
alimentar restritivo, pouca sensibilidade a dor ou muita sensibilidade não permitindo abraços,
pentear o cabelo etc).

Como você pode ver, há uma série de comportamentos e sinais que precisam ser
observados em diferentes contextos e necessariamente precisam trazer prejuízos a vida da
criança.

Quem devemos procurar em caso de suspeita?

Os profissionais habilitados para a realização do diagnóstico são: psicólogos,


fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, médicos psiquiatras e neurologistas.

Mas por onde começar? Preciso passar com todos eles? O mais importante é que o
profissional seja especializado ou tenha experiência em TEA. O segundo ponto mais importante é
pensar que uma avaliação multidisciplinar, pode ser muito mais completa e garantir um diagnóstico
mais acertado. Sabemos que o TEA tem alterações da ordem da psicologia, da fonoaudiologia e
da terapia ocupacional. Além disso, é preciso descartar síndromes e outras questões neurológicas
que podem estar associadas.

Assim, nossa sugestão é buscar apoio de uma equipe especializada, realizar as


avaliações e com os laudos, levar ao médico psiquiatra ou neurologista para conclusão
diagnóstica. O contrário também é válido. Iniciar com os médicos e realizar avaliação
multidisciplinar em seguida.

Roberta Alexandre Penitente CRP 06/73227


Diretora do Instituto de Psicologia Vila Guilherme
Psicóloga especialista em Psicologia Clínica e Especialista em Psicopedagoga
Pós-graduação em Terapia Cognitivo – Comportamental de crianças e adolescentes

Instituto de Psicologia Vila Guilherme - Equipe especializada em Desenvolvimento Infantil, Educação e Reabilitação
Rua Antônio Guimarães nº 207 Vila Guilherme CEP 02066-090 SP – SP 11 2852-0788 WHATSAPP 11 98103-7536 SITE
www.institutodepsicovg.com.br e-mail [email protected]

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