Atendimento Inicial Politrauma

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Atendimento Inicial

ao Politraumatizado
Triagem
Prof Ms Bruna GB Damas

Introduo

Atendimento inicial eficiente: PREPARAO

Pr-hospitalar

Trabalho em equipe, com presena de um lder.


avaliao rpida das leses, para instituio do
tratamento e de medidas de suporte a vida.
Abordagem sistematizada: A B C D E primrio.
Notificao do hospital de destino das vtimas.
Transporte rpido e adequado.
Colher informaes para triagem: hora do trauma,
histria do doente, patologias previas, mecanismo de
leso, eventos relacionados.

Pr-hospitalar- Triagem
Etapa 1
Sinais vitais e nvel de conscincia:
GCS< 14
10> FR >29
PAS< 90
RTS< 11

SIM
Encaminhe ao centro
de trauma

NO
Avalie repercusses
anatmicas

Pr-hospitalar- Triagem
Trax flcido
2 ou + fraturas de ossos longos
Amputaes
Leses penetrantes de cabea, pescoo, tronco e
extremidades
Paralisia de membros
Fratura plvica
Trauma + Queimadura

SIM
Encaminhe ao centro de
trauma e alerte a equipe

NO
Verifique o mecanismo
de trauma e grau de
energia

Pontuao

FR

Pa sist

Glasgow

10-29

>89

13-15

>29

76-89

9-12

6-9

50-75

6-8

1-5

1-49

4-5

RTS

A Trauma Score (TS) foi revisto. A reviso inclui a Escala de Coma de


Glasgow (GCS), presso arterial sistlica (PAS) e freqncia
respiratria (FR).
Duas verses da partitura revistas tm sido desenvolvidas, para uma
triagem (T-RTS) e outra para uso em avaliaes de resultados e para
controlar a gravidade da leso (RTS).
T-RTS, a soma dos valores codificados do GCS, PAS e FR, maior
sensibilidade e alguma perda de especificidade quando comparado
com um critrio de triagem com base no TS e valores GCS. T-RTS
correctamente identificadas mais de 97% dos no sobreviventes como
necessitando de cuidados centro de trauma. O critrio de triagem TRTS no exige a soma dos valores codificados e mais facilmente
implementado que o critrio de TS. RTS uma soma ponderada dos
valores das variveis codificadas. O RTS confiabilidade demonstrada
de uma melhoria substancial nas previses de resultados em
comparao com o TS. A RTS tambm rendeu resultado previses
mais precisas para os pacientes com graves leses na cabea que o
TS.

Pr-hospitalar- Triagem
Etapa 3

SIM

Ejeo do veculo

NO

esmagamento
coliso de alta velocidade
> tempo de retirada do
veculo
queda > 6 m

Considerar transporte para um centro de trauma

SIM
Reavaliao mdica

5> idade >55


gravidez
das cardacas, resp.,
diabtico insulino
dependente
coagulopatia

NO

Pr-hospitalar- Triagem

Pr-hospitalar- Triagem

Pr-hospitalar- Triagem

Intra-hospitalar- Triagem

Intra-Hospitalar

A- Vtimas Mltiplas

pacientes com risco iminente de vida, e os traumas


multissistmicos

B- Desastres

pacientes com maior sobrevida,, cujo atendimento implica em


menor gasto de tempo, equipamentos, recurssos, e pessoal.

Abordagem das Vias


Areas

Vias Areas

Sinais e Sintomas:
agitao ou letargia
cianose
expirao estridulosa
tiragem e uso de musculatura respiratria
acessria
taquipnia
TCE: padres respiratrios anormais
leso medular: respirao abdominal (leso de
nervo frnico)

Abordagem das Vias Areas

Avaliao: vias areas prvias


Tratamento:
remoo corpos estranhos das vias areas
manobras de elevao da mandbula ou do
mento
oferecer oxignio
cnula orofarngea ou nasofarngea
estabelecer via area definitiva
Manter controle da coluna cervical
Oxmetro de pulso

Abordagem das Vias Areas

Abordagem das Vias Areas

Abordagem das Vias Areas

Abordagem das Vias Areas

Indicaes de acesso definitivo s vias areas:

apnia
proteo vias areas contra aspiraes
TCE com GCS igual ou inferior a 8
incapacidade manter oxigenao adequada
comprometimento vias areas por leses

Abordagem das Vias Areas

Abordagem das Vias Areas

Abordagem das Vias Areas

Abordagem das Vias Areas

Vias Areas - Fluxograma


P c t e in c o s c ie n te c o m tr a u m a f e c h a d o
s u s p e ita d e le s o d e c o lu n a c e rv ic a l
O x ig e n a o /v e n tila o
A p n ic o

tra u m a g ra v e d e fa c e

r e s p ir a n d o

In t u b a o c o m a lin h a m e n to o u m o b iliz a o d a c c

A c e s s o c ir u r g ic o

I n tu b a o c o m a lin h a m e n to o u m o b iliz a o d a c c

im p o s s ib ilid a d e

im p o s s ib ilid a d e

A c e s s o c ir u r g ic o

A c e s s o c ir u r g ic o

Choque

RECONHECER

IDENTIFICAR

SABER

PERFUSO
OXIGENAO

INADEQUADAS

PR CARGA
PS CARGA

PRESERVANDO FLUXO
SANGUNEO

REPOSIO

VOLMICA

INADEQUADA

ACIDOSE METABLICA

ESPECIALMENTE IMPORTANTE NOS


PACINTES COM TRAUMA LOCALIZADO ACIMA DO DIAFRAGMA
A DIFERENCIAO DO CHOQUE HEMORRGICO E NO HEMORRGICO

A maioria dos pacientes em estado de choque responde


transitoriamente reposio volmica, assim o tratamento deve ser
iniciado considerando-se sempre a HIPOVOLMIA. Tendo como
objetivo principal reestabelecer adequadamente a perfuso orgnica e
celular adequadamente.
Esta reposio deve ser agressiva e iniciada precocemente, ou
seja sempre que possvel antes da queda da presso arterial.

CLASSIFICAO
Classe I

Classe II

Classe III

Classe IV

Perda de sangue (ml


( ml))

750

750 - 1.500

1.500 - 2000

> 2.000

Perda de sangue
(% do vol de sangue)

15%

15% - 30%

30% - 40%

> 40%

Freqncia cardaca

< 100

> 100

> 120

> 140

Presso sangunea
(mmHg
mmHg))

normal

normal

diminuda

diminuda

Presso de pulso

normal ou
aumentada

diminuda

diminuda

diminuda

Freqrespiratria

14 - 20

20 - 30

30 - 40

> 35

> 30

20 - 30

5 - 15

desprezvel

Estado mental

levemente
ansioso

moderadamente
ansioso

ansioso e
confuso

confuso
eletrgico

Reposio de
lquidos (Regra 3:1)

Cristalide

Cristalide

Dbito urinrio (ml


( ml/h)
/h)

Cristalide e Cristalide e
sangue
sangue

RESUMO
A hipovolmia a causa do choque na maioria dos pacientes com
trauma
Deve ser feito o controle imediato da hemorragia e rpida reposio
volmica
Considerar outras possveis causas de choque
A resposta inicial a reposio volmica determina o perfil do
tratamento e dos procedimentos diagnsticos adicionais
O objetivo do tratamento reestabelecer a perfuso orgnica

Obrigada!

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