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PATRCIA ROSE TEIXEIRA MOREIRA - CRP 15/1659
(PSICLOGA CLNICA COM FORMAO EM GESTALT TERAPIA, ARTE TERAPIA,
MASSOTERAPIA, TERAPIA CORPORAL, TERAPEUTA SEXUAL (IN CURSO) E FORMAO EM CURA INTERIOR (IN CURSO) ARTE-TERAPIA C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! MACEI ALAGOAS 2334 5&"+ (-!06"(!"$)", $7 8 9.().$)": ; $"#"((*+- <," (" )"$=. ,! #$).) $>, >?>-% " @?(-# #! 9A")-> <," (" %"("$=., .)+.>8( % !.-+ $B!"+ 0((?>"6 %" ("$)-%( " "(0"#-.6!"$)" % ("$)-%C: D-!$ N-#6.-%"( ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! SUMRIO Apresentao 03 Agradecimento 05 Prefcio 06 Pane!amento do c"rso 0# $%cnicas &"e antecedem os tra'a(os )* +ist,rico- definio e o'!eti.o )* /"anto ao terap0"ta e ao setting 1espao2 33 Materiais e t%cnicas "tii4adas 3) Arte terapia nas a'ordagens 33 Materiais "tii4ados na terapia e5pressi.a 36 $%cnicas "tii4adas na terapia e5pressi.a 35 7riati.idade 36 S8m'oos 3# Mitos e contos de fadas 3* 7ores 63 9ormas 50 :st"do das propriedades em .aor terap0"tico dos materiais art8sticos 53 ;esen(o 55 Pint"ra 5< Modeagem 60 :sc"t"ra 6) 7oagem 63 S"cata 66 $eceagem e fios 66 =ing"agem da dana- da e5presso e do mo.imento 6* =ing"agem da m>sica- sons e .o4 #3 7(a?ras #3 7(a?ras e correspondentes ## Mandaa #< Arte terapia com crianas <3 Arte terapia com adoescentes <6 Arte terapia com ad"tos <5 Arte terapia com idosos <6 Refer0ncia @i'iogrfica << S"gesto de eit"ra *3 S"gesto de fimes ** P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 3 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! APR:S:A$ABCO A arte terapia estimula a expressividade, espontaneidade, comunicao e principalmente o trabalho com potencial humano de criatividade. Tem finalidade curativa, ou seja, a energia psquica transformase numa imagem, que atrav!s de smbolos vai configurandose e surgindo conte"dos internos profundos. # principal objetivo da Arte Terapia ! a criatividade e o autoconhecimento e no o aprendi$ado t!cnico e a produo de obras de arte. Atrav!s da compreenso profunda de si somada a uma abordagem criativa da vida e por meio da combinao de v%rias atividades, a arte promover% mudanas internas e a superao de problemas, podendo levar ainda a um estado de equilbrio natural, onde voc& olha para si e para o mundo, construindo smbolos que libertam emo'es e id!ias. (esde os prim)rdios o homem fa$ uso da arte para materiali$ar elementos do seu universo psquico. *sta ! produto de uma necessidade de expressar, de configurar e tra$er para o nvel concreto imagens internas repletas de energia psquica. A arte terapia tamb!m se apresenta como uma possibilidade de organi$ao emocional, intelectual e espiritual da personalidade do homem. +ode ser um recurso poderoso, capa$ de mobili$ar a totalidade do ser de uma pessoa, pois envolve os nveis sens)riomotor, emocional, cognitivo e intuitivo do funcionamento. ,a arte terapia h% uma mobili$ao de energia e emoo que ocorrem na ao, onde a consci&ncia se forma no pr)prio processo desta ao. -uando o nvel sens)riomotor ! ativado, ocorrem percep'es e transforma'es. # esprito criativo est% . disposio de qualquer pessoa que se disponha a ousar, a buscar novas formas de fa$er e ser na vida, de melhorar sua vida, tra$endo mais qualidade para o seu cotidiano. Assim como os sonhos, as produ'es artsticas e expressivas sinali$am conte"dos, que naquele momento esto precisando vir . tona, naturalmente atrav!s do fluxo das imagens do inconsciente. /om a arte, o homem almeja desenvolver o seu dom de criar, manifestando na sua pr)pria criao artstica, seu sentimento em relao a si pr)prio e ao mundo. A expresso artstica revela a interioridade do indivduo, fala do modo de ser e como este se relaciona com o meio. 0er terapeuta significa cuidar, servir, mediar . relao entre os homens e os deuses, podemos di$er que existe um ponto de encontro nessa juno arteterapia, onde uma potenciali$a a outra e que o objetivo primordial da utili$ao da atividade artstica ! o favorecimento do processo terap&utico. Ao terapeuta cabe o papel de escutar, procurando no interpretar, e interferir o menos possvel, por!m sempre estimulando ao cliente entrar em contato com a sua obra artstica, pois ela ! a representao de seus conte"dos internos. # terapeuta dever% junto a seu cliente, contextuali$ar o significado do smbolo, considerando os aspectos din1micos pertinentes . singularidade de cada ser. # setting terap&utico funciona como um ambiente seguro, onde a pessoa atrav!s de t!cnicas artsticas configura imagens internas. +intura, (esenho, /olagem, *scultura, 2odelagem, 0ucata, (ramati$ao, /anto, 2"sica, (ana e *xpresso so recursos utili$ados com a finalidade de estimular o indivduo a se expressar livremente, dando asas . sua imaginao e . sua criatividade, pois sero por interm!dio dessas atividades que o cliente manifestar% seus sentimentos, pensamentos, desejos, fantasias e emo'es, descobrindo aspectos de sua personalidade, que antes eram P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 3 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! desconhecidos, e graas a estes recursos artsticos, o indivduo consegue dar forma ao que antes estava inconsciente. ,o trabalho com arteterapia, se fa$ necess%rio o uso de t!cnicas de relaxamento, meditao, visuali$ao criativa e trabalhos corporais. *sses trabalhos t&m como objetivo proporcionar ao indivduo um estado de interiori$ao, centramento e rebaixamento da censura do ego. P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 4 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! ADRA;:7IM:A$O +rimeiramente a (eus, por ter me dado fora, coragem e perseverana para seguir o caminho que escolhi, numa profisso no to f%cil de findar foras e na qual venho conseguindo muito sucesso e &xito. A meu pai 2uriel de #liveira 2oreira 5painho6, que sempre investiu e acreditou em meu potencial. A minha me 7ranca 8osa Teixeira 2oreira 5mainha6, que depositou sempre suas expectativas e incentivou sempre a persisti mesmo nos momentos mais difceis. A minha irm 2ichelle Teixeira 2oreira 5/hel6, que sempre me viu como um espelho e me ajudou muito a ser uma pessoa melhor e uma profissional mais competente e pontual. A meu esposo *dson 8icardo 0im'es /avalcanti 5296, que respeita e entendi minha plena doao a meu trabalho e a minha profisso. *stando ao meu lado para ouvir e acolher minhas decis'es e abastecer minhas energias quando o cansao me consome. A meus clientes, pela confiana depositada, essa que me estiga a investir e ampliar meus conhecimentos para melhor acolhelos e ajud%los. A meus alunos, que acreditam na Arte terapia como meio de auto conhecimento e que sempre me impulsionam a dar cada ve$ mais o melhor de mim. A minhas colaboradoras e alunas (enise 7arros +ereira e 0usana dos Anjos +aiva que vem somando aos grupos suas experi&ncias, $elo e dedicao. A +sic)loga (enise 7arros +ereira e *dvaldo que muito contriburam para a reali$ao e concreti$ao desse sonho. * a todas as pessoas que no puderam ser citadas mais que contriburam direta ou indiretamente para essa reali$ao, seja com depoimentos, hist)rias ou experi&ncias compartilhadas comigo. Patrcia Rose Teixeira Moreira P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 : ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! PR:97IO # ponto de partida deste livro surgiu da necessidade de um material did%tico, de f%cil leitura e entendimento sobre temas ligados a Arte Terapia. A arte entrou em minha vida logo cedo, em ;<=>, e desde l% ela permeia horas mais forte e atuante, ora meio descontextuali$ada. +ratico sempre exerccios com mandala e autoretrato, paralelo a trabalhos com argila ? criao de bonecas de cer1mica que muito fala sobre mim. Aplico a arte terapia h% >= 5oito6 anos e nessa caminhada venho confirmando o quanto a arte ! terap&utica e como mudou e influenciou a vida de tantas pessoas inclusive a minha pr)pria. @ao uso da arte terapia na minha vida pessoal e profissional, aplico com os clientes e em grupos, venho percebendo avanos e tomada de consci&ncia de uma forma mais r%pida que apenas o uso da terapia convencional levaria mais tempo. # uso de meditao, visuali$ao criativa e trabalhos corporais contribuem para que o cliente diminua o nvel de consci&ncia permitindo que o inconsciente possa falar atrav!s da arte. Atrav!s desse material j% foram formados >: 5seis6 grupos, a princpio meio artesanal, mais contendo um resumo do que fundamenta a arte terapia. Temas como criatividade, smbolos, mitos, contos de fadas, cores, forma, chaAras e mandalas so bem explorados. Ainda cont&m o valor terap&utico dos materiais artsticos e como deve ser aplicada a arte terapia para crianas, adolescentes, adultos e idosos. Bniciase com um breve hist)rico, definio e objetivo da arte terapia, cont!m ainda informa'es importantes quanto ao terapeuta e ao espao terap&utico 5setting6, materiais e t!cnicas utili$adas. *sse material destinase a arte terapeutas, psic)logos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, professores, orientadores infantis, m!dicos, formadores de oficinas, estudantes e curiosos por essa %rea. Apesar de muitas dificuldades e poucas bibliografias, a arte terapia vem alando v9os e desbravando caminhos que o homem ainda no tem total controle e conhecimento, dede os prim)rdios a arte ! um meio de comunicao, o que se fa$ necess%rio ! uma decodificao e ampliao dos conceitos para que essa maravilha que ! nosso Bnconsciente possa nos falar no tempo certo o que muito precisa vim . tona, contribuindo assim para nosso autoconhecimento e descobertas.
P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 C ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! 3 P=AA:EAM:A$O ;O 7URSO 3F3 ;:S:A+O $G7AI7AH Mandaa 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a projeo de seus conte"dos internos, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos vivenciados no momento. $G7AI7AH A"toIRetrato 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a autopercepo, no momento presente, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos. $G7AI7AH ;esen(o do Ra'isco 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a projeo de seus conte"dos internos atrav!s das imagens que se configuram a partir dos rabiscosF +ossibilitar a expresso de pensamentos, emo'es e sentimentosF +ropiciar insightF +ermitir ganho de consci&nciaF Iiabili$ar o autoconhecimento. $G7AI7AH Mapa da Jida 2AT*8BADE +apel 3> AgF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 = ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo um contato mais ntimo e profundo consigo mesmoF 8esgatar mem)rias, principalmente da inf1ncia e adolesc&nciaF Tra$er . tona situa'es que marcaram a vida de alguma formaF +roporcionar express'es de pensamentos, emo'es, sentimentos e crenasF @avorecer insightF Iiabili$ar ganho de consci&nciaF +ermitir o autoconhecimento. $G7AI7AH ;esen(o do 7onto de 9ada /"e Mais Dosta.a 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ de cera. #7H*TBI#E 2obili$ar conte"dos do inconsciente coletivo e pessoalF +ropiciar uma compreenso mais profunda do psiquismoF Trabalhar com a dimenso simb)licaF +ermitir que a funo transcendente se estabelea. $G7AI7AH 7onfeco do =i.ro 2AT*8BADE Divro montadoF D%pisF 7orrachaF Gi$ de cera. P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 < ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! #7H*TBI#E Trabalhar imaginao, criatividade e capacidade de expressoF Trabalhar com a articulao, expresso de id!ias, capacidade de sntese e elaborao de textosF 2obili$ar conte"dos internos profundos suscitados pela imagem da capaF +ermitir trabalhar o mecanismo de projeo. $G7AI7AH ;esen(o da r.ore como Presente 2AT*8BADE +apel 3> AgF Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar a integrao do grupoF 8essaltar a import1ncia de cada um no grupoF Trabalhar o potencial de doao de cada pessoa bem como a receptividadeF *xercitar a expresso do amorF Treinar a percepo das pessoas em relao .s necessidades do outro. $G7AI7AH ;esen(o de 7,pia 2AT*8BADE +apel 3> AgF Gi$ de cera. #7H*TBI#E Trabalhar ateno concentrada, direcionamento, coordenao motoraF G "ma ,tima t%cnica para pessoas com dific"dade em idar com a reaidadeK dific"dade em aceitar as sit"aLes como eas se apresentamK em respeitar imites impostosK G indicada para pessoas dispersas- son(adoras- &"e .i.em de.aneando e fantasiandoF 3F) PIA$URA $G7AI7AH Mandaa 2AT*8BADE P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;> ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! +apel 3> AgF Tinta a dedo. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a projeo de seus conte"dos internos, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos vivenciados no momento. $G7AI7AH A"toIRetrato M 7omo :sto" me Jendo Agora 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a autopercepo, no momento presente, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos. $G7AI7AH 7omo :sto" Me Sentindo Agora 2AT*8BADE +apel 3> AgF Tinta a dedoF +inc!is. #7H*TBI#E Trabalhar os sentimentos, afetos e emo'esF /olocar o indivduo em contato consigo pr)prio, situandoo no momento presente ? no aqui e agoraF Ajudar o indivduo a se soltarF Diberar emo'es e sentimentos contidosF *stimular a capacidade de expresso. $G7AI7AH Pint"ra 7om Um $ema 2AT*8BADE +apel 3> AgF Tinta a dedoF +inc!isF Tiras com temas. P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;; ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo entrar em contato com determinada situao de vida ? %rea da vida que est% necessitando talve$ de uma maior atenoF Tra$er maior clare$a e direcionamentoF +ropiciar insights e ganhos de consci&nciaF @acilitar a expresso de algo que estava bloqueado ou ocultoF +ermitir a liberao de uma %rea em conflito. $G7AI7AH Pint"ra =i.re 7om A&"area 2AT*8BADE +apel /ansonF Tinta a (edoF +inc!is. #7H*TBI#E Trabalhar os sentimentos e afetos 5pois quanto mais a tinta for aguada, diluda, mais estar% atuando na esfera emo'esJsentimentosJafetos6F +ossibilitar o contato e a expresso dos sentimentos e dos afetosF +romover relaxamento e tranqKilidadeF (esenvolver a sensibilidade. $G7AI7AH Ji.0ncia das 7ores em Dr"po 2AT*8BADE +apel 3> AgF Tinta a (edoF +apel #fcioF D%pis. #7H*TBI#E +ossibilitar . pessoa entrar em contato com as cores e perceber o que cada uma mobili$a em termos de emo'esJ sentimentosJ sensa'esJ lembranasJ imagensF +ropiciar o reconhecimento do valor psicol)gico das coresF Trabalhar com relacionamento interpessoal e integrao grupal. $G7AI7AH Pint"ra na $ea P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;L ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! 2AT*8BADE TelaF Tinta AcrlicaF +inc!is. #7H*TBI#E +ermitir que o indivduo entre em contato com o nada, com o va$io e assim se esva$ieF Aflorar o imagin%rioF *stimular o acesso ao inconscienteF +ermitir a expresso de emo'esJsentimentosF *xercitar o potencial criativoF 8eforar a autoestima. $G7AI7AH Pint"ra 7om Aan&"im 2AT*8BADE +apel IegetalF Tinta ,anquimF *spetinho de /hurrascoF Algodo. #7H*TBI#E Trabalhar com a intuio e com os instintosF +rojetar conte"dos internos atrav!s de imagens surgidas atrav!s das manchas com nanquimF +roporcionar a expresso de emo'es e sentimentosF +romover insightsF Ampliar a consci&nciaF @avorecer a espontaneidadeF Trabalhar com o inesperado, o inusitadoF Trabalhar com a necessidade que a pessoa tem de querer controlar a experi&nciaF Trabalhar o poder de entrega e aceitaoF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;3 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! G "ma t%cnica a"toIpro!eti.aK G ,tima para pessoas r8gidas- perfeccionistas- controadoras e m"ito a"tocr8ticasK G "ma e5peri0ncia m"ito >dica e m"ito rea5ante- &"e proporciona aegria- 'emIestar e magiaF 3F3 MO;:=AD:M : :S7U=$URA $G7AI7AH Mandaa 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ de /era. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a projeo de seus conte"dos internos, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos vivenciados no momento. $G7AI7AH A"toIRetrato M 7omo :sto" me Jendo Agora 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a autopercepo, no momento presente, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos. $G7AI7AH Modeagem na Argia 2AT*8BADE ArgilaF Mgua. #7H*TBI#E Acessar o inconsciente pessoal e coletivo, deixando surgir imagens arquetpicas, instintivas, ricas em conte"dos simb)licosF +roporcionar consci&ncia e autoconhecimento, relaxamento e bemestarF Trabalhar com o lado visceral 5pois leva o indivduo aos estados mais regressivos da psique6. $G7AI7AH Argia em Dr"po 2AT*8BADE ArgilaF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;3 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! Mgua. #7H*TBI#E @ortalecer as rela'es interpessoais atrav!s da cooperao grupalF +romover a integrao do grupoF #portuni$ar reflex'es sobre a relao minha 5*N6 com o outro 5TN6F +ossibilitar a expresso, a comunicao e a troca de sentimentosF Trabalhar o dar e o receber atrav!s da linguagem da intuio e dos sentimentos com o lado mais instintivoF *stimular a comunicao noverbal, atrav!s do trabalho sensorialF Trabalhar com o desapego, a entrega, a aceitaoF +ermitir a oportunidade de desmanchar e refa$er o produto, como tamb!m a experi&ncia de no controlar as situa'es ? de deixar fluirF Acessar o inconsciente de forma profundaF +ropiciar a sincronicidadeF +ermitir a entrega . experi&ncia e .s novas possibilidadesF Trabalhar com a acelerao e com os sentimentos de respeito pelo outro. $G7AI7AH :sc"t"ra no Sa'o 2AT*8BADE 0abo em 7arraF @aca +l%stica. #7H*TBI#E Trabalhar velhos padr'es e crenasF +ermitir que o indivduo largue o que est% velho, obsoleto e lhe impedindo de ser mais verdadeiro e encobrindo sua verdadeira ess&nciaF +ossibilitar o contato com impedimentos internosF +roporcionar alvio. $G7AI7AH :sc"t"ra no Sa'o em Dr"po N Apro.eitando o :5cesso Retirado da :sc"t"ra Indi.id"a P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;4 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! 2AT*8BADE ArgilaF Mgua. #7H*TBI#E @ortalecer as rela'es interpessoais atrav!s da cooperao grupalF +romover a integrao do grupoF +ossibilitar a expresso, a comunicao e a troca de sentimentosF +ermitir a oportunidade de desmanchar e refa$er o produto, como tamb!m a experi&ncia de no controlar as situa'es, de deixar fluirF Acessar o inconsciente de forma profundaF +ropiciar a sincronicidadeF +ermitir a entrega . experi&ncia e .s novas possibilidadesF Trabalhar com a acelerao e com os sentimentos de respeito pelo outro. 3F6 7O=AD:M $G7AI7AH Mandaa 2AT*8BADE +apel 3> AgF Tinta a dedo. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a projeo de seus conte"dos internos, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos vivenciados no momento. $G7AI7AH A"toIRetrato M 7omo :sto" me Jendo Agora 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a autopercepo, no momento presente, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos. $G7AI7AH 7oagem da r.ore 2AT*8BADE +apel 3> AgF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;: ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! /ola brancaF +ap!is de v%rios tipos coloridos ? crepom, lustroso, seda... #7H*TBI#E +ossibilitar uma catarse 5pois o ato de rasgar pap!is possibilita ao indivduo descarregar tens'es, agressividade e raiva6F # rasgar o que no deseja mais para si proporciona alvio emocional. Trabalha a questo do controle 5pois no ! usada a tesoura6F Otima t%cnica para ser apicada em pessoas ansiosas- ner.osas- r8gidas- controadoras- m"ito racionais- met,dicas- perfeccionistas- agressi.as e irritadiasF +roporciona relaxamento e bemestarF Trabalhar o simbolismo da %rvore tem a ver com o desenvolvimento humano. $G7AI7AH 7oagem So're a Retrospecti.a do Ano 2AT*8BADE +apel 3> AgF /ola brancaF 8evistasF /ola colorida. #7H*TBI#E +ossibilitar fa$er uma sntese do ano, observando o que foi concreti$ado ? as perdas e ganhosF +romover ganhos de consci&nciaF +ermitir focar metas e objetivosF +ossibilitar expresso de emo'esF Trabalhar com organi$ao espacial, direcionamento, planejamento e ateno. $G7AI7AH Mapa do $eso"ro 2AT*8BADE +apel 3> AgF /ola brancaF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;C ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! 8evistasF /ola coloridaF @oto da pessoa. #7H*TBI#E +ossibilitar priori$ao de metas e colocao de energia na reali$ao das mesmasF +ermitir o contato com crenas limitadoras que impedem a materiali$ao dos objetivosF +ropiciar o contato com objetivos, desejos, metas e inten'es. $G7AI7AH Imagens de Re.istas na Mandaa 2AT*8BADE +apel 3> AgF /ola brancaF 8evistas ou Bmagens 8ecortadasF /ola colorida. #7H*TBI#E Trabalhar com as proje'es que o indivduo est% fa$endo na sua vidaF 8esgatar lembranas de situa'es importantesF 0uscitar conte"dos emocionais 5podendose tamb!m perceber aspectos sombrios que esto projetados em outras pessoas6F +romover ganho de consci&ncia. $G7AI7AH 7oagem com Sementes 2AT*8BADE +apel 3> AgF /ola brancaF 0ementes e Gros variados. #7H*TBI#E Trabalhar a ateno concentrada, direcionamento, foco e organi$ao espacialF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;= ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! *xercitar a paci&nciaF +ossibilitar a expresso das emo'es e sentimentosF +roporcionar pra$er em criarF Trabalhar com a possibilidade de iniciar projetos de plantar algo novo 5com o simbolismo de semear metas e objetivos de vida6. $G7AI7AH 7onfeco de "m S8m'oo 2AT*8BADE +apel 3> AgF /ola brancaF +au$inhos de madeira de v%rios tiposF @ita adesivaF (urexF Tinta guache. #7H*TBI#E 8esgatar e elevar a autoestimaF @ortalecer a identidade e autoimagemF +ossibilitar . pessoa a entrar em contato com potenciais, talentos, qualidades, foras que existem nelaF +ropiciar consci&ncia sobre essas qualidadesF Trabalhar com reforo positivoF +roporcionar reconhecimento, apropriao e expresso dessas qualidades. $G7AI7AH ;isso.0ncia de Imagens 2AT*8BADE 8evistasF 0olvente de tinta de parede ou )leoF AlgodoF /otonete. #7H*TBI#E P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;< ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! Auxiliar a pessoa a entrar em contato e se conscienti$ar de crenas, padr'es de comportamento, atitudes e aspectos negativos que se encontram obsoletos e que necessitam ser dissolvidos para serem transformadosF *stimular a coragem de fa$er mudanas na vidaF Trabalhar com a fora interior e com a determinaoF +romover libertao desse conte"doF +roporcionar abertura interior e bemestarF Trabalhar com reforo positivo. 3F5 SU7A$A $G7AI7AH Mandaa 2AT*8BADE +apel 3> AgF Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a projeo de seus conte"dos internos, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos vivenciados no momento. $G7AI7AH A"toIRetrato M 7omo :sto" me Jendo Agora 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a autopercepo, no momento presente, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos. $G7AI7AH 7om Roos de Pape 2AT*8BADE 8olos de papel higi&nicoF *stiletesF TesourasF /ola brancaF +apeloF 7arbanteF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 L> ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! (urex. #7H*TBI#E Trabalhar com o esprito inventivo, com a imaginao e a criatividadeF G "ma ,tima ati.idade para desen.o.er o esp8rito criati.oK *stimular a capacidade de encontrar solu'es e sadas para as dificuldades da vidaF Trabalhar com o inesperado, o imprevisvelF *levar a autoestima. $G7AI7AH 7riao com S"cata 2AT*8BADE 0ucatasF 7olas de 0oproF GrampeadorF @ita /repeF *stiletesF TesourasF /ola 7rancaF +apeloF 7arbanteF (urex. #7H*TBI#E *stimular a criatividadeF Bncentivar a pessoa a criar apenas com o que est% disponvel para ela naquele momentoF Trabalhar com a capacidade que o indivduo tem de encontrar sadas criativas diante dos desafiosF Trabalhar com a possibilidade de transformao. $G7AI7AH Mitoogia Pessoa e 7onfeco de "m S8m'oo 2AT*8BADE P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 L; ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! 0ucatasF GrampeadorF @ita /repeF *stileteF TesourasF /ola 7rancaF +apeloF 7arbanteF (urex. #7H*TBI#E +roporcionar o indivduo entrar em contato com conte"dos internos, com necessidades e desejos, e situa'es de conflito ou que no foram bem resolvidos 5ligados ao passado6F +ossibilitar a reflexo e a elaborao sobre esses conte"dos que emergiramF +roporcionar a expresso de emo'es e sentimentos. 3F6 $:7:=AD:M $G7AI7AH Mandaa 2AT*8BADE +apel 3> AgF Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a projeo de seus conte"dos internos, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos vivenciados no momento. $G7AI7AH A"toIRetrato M 7omo :sto" me Jendo Agora 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ cera. P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 LL ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a autopercepo, no momento presente, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos. $G7AI7AH 7onto de 9adas e Patc(Por? 2AT*8BADE Tecido algodo$inho 5em ret1ngulo ? retalho de tecidos de v%rios tipos, cores e estamparias6F AgulhaF Dinha /oloridaF TesouraF Alfinete. #7H*TBI#E G "ma t%cnica pro!eti.a- pois o conto de fadas incenti.a a pessoa pro!etar se"s conte>dos internosF # ato de tecer e destecer da hist)ria ! muito simb)lico, remetendo . pessoa a refletir sobre o que, na vida dela, necessita ser destecido, desmanchado, para tecer seus projetosF #s fios destecidos da hist)ria simboli$am as crenas, os padr'es de comportamento e atitudes negativas que precisam ser desmanchadosF Trabalhar a ateno concentrada, direcionamento e foco no que se est% fa$endoF +romover bemestar e relaxamentoF # trabalho com patchOorA tamb!m tem uma funo bem simb)lica, que ! juntar as partes que vo construir o todo. $G7AI7AH 7onto de 9adas e Patc(Por? em Dr"po 2AT*8BADE Tecido algodo$inho 5em ret1ngulo ? retalho de tecidos de v%rios tipos, cores e estamparias6F AgulhaF Dinha /oloridaF TesouraF Alfinete. #7H*TBI#E @ortalecer as rela'es interpessoais atrav!s da cooperao grupalF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 L3 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! #portuni$ar reflex'es sobre a relao min(a 5*N6 com o o"tro 5TN6F +ossibilitar a expresso, a comunicao e a troca de sentimentos, a entrega, a aceitaoF Acessar o inconsciente de forma profundaF +ropiciar a sincronicidadeF +ermitir a entrega . experi&ncia e .s novas possibilidadesF Trabalhar os sentimentos de respeito pelo outro. $G7AI7AH @ordado 2AT*8BADE Tecido algodo$inho 5em ret1ngulo6F /ontinhasF DantejoulasF AgulhaF Dinha /oloridaF TesouraF Alfinete. #7H*TBI#E G "ma t%cnica pro!eti.a e % especiamente indicado para pessoas &"e apresentem dific"dades de concentrao- pessoas com a"toIestima re'ai5ada- pessoas perfeccionistas- pessoas &"e se acost"maram a .er o m"ndo de forma generai4ada sem perce'er os deta(es e pessoas impacientesF $G7AI7AH Eogo do :ogio 2AT*8BADE @ios de telefone. #7H*TBI#E Trabalhar a autoestima, reforandoa de forma positivaF *levar a autoimagemF @ortalecer a identidadeF @ortalecer as rela'es interpessoais, atrav!s do trabalho grupalF +romover a integrao do grupoF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 L3 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! *stimular a comunicao entre as pessoasF #portuni$ar reflexo sobre a relao Pmin(a N e" com o o"tro N t"QF +ossibilitar a expresso e a troca de sentimentosF +ermitir que o indivduo aprenda a comunicar, para as outras pessoas, coisas que aprecia e admiraF +ermitir que a pessoa aprenda a escutar e receber elogiosF @avorecer a identificao, o reconhecimento e apropriao de aspectos positivos em si mesmoF Trabalhar o reforo positivo. 3F# ;AABA- MQSI7A- 9RAS:S : PO:MAS $G7AI7AH Mandaa 2AT*8BADE +apel 3> AgF Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a projeo de seus conte"dos internos, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos vivenciados no momento. $G7AI7AH A"toIRetrato M 7omo :sto" me Jendo Agora 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a autopercepo, no momento presente, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos. $G7AI7AH Imagens 7om M>sica 2AT*8BADE . Aparelho de somF . /(s com m"sicas que causem um ar de mist!rioF . +apel ofcioF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 L4 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! . D%pis grafiteF . +apel 3> Ag 5tamanho arte e grande6F . +astel a )leoF . Tinta guacheF . +incel. #7H*TBI#0E . *stimular a compreenso, acessando imagens do inconsciente repleto de emo'es, sentimentos e significadosF . /ompreender os significados dessas imagens mobili$adas pela m"sicaF . *laborar conte"dos inconscientes que emergiram durante a experi&ncia, integrandoos . consci&ncia. $G7AI7AH 7onstr"o de "m Poema 2AT*8BADE >; /aixaF +alavras escritas em tiras de papelF +apel branco 3> Ag 5tamanho arte e tamanho profissional6F +astel a )leoF 8evistasF /ola branca. #7H*TBI#0E Trabalhar a criatividadeF *stimular a comunicao e expresso atrav!s da linguagem po!ticaF +roporcionar reflexo a respeito do significado das palavras retiradas e do poema escritoF Trabalhar o relacionamento interpessoal. $G7AI7AH ;isc"rso Impro.isado de 9rases 2AT*8BADE 4 @rases interessantes, bem humoradas que indu$am . pessoa a utili$ar sua criatividade. P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 L: ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! #7H*TBI#0E 4 Trabalhar a criatividadeF 4 *stimular a pessoa . improvisao, a criar do nada, algo rapidamenteF 4 G "ma t%cnica de impro.isao- &"e tra'a(a com a .o4F 4 *stimular a pessoa a falar em p"blicoF 4 Trabalhar com o potencial inventivo, com o inesperado e o imprevisvelF 4 *stimular a espontaneidade e o desembaraoF 4 Aguar a agilidade mental. $G7AI7AH 9rases :nigmticas 2AT*8BADE +apel 3> Ag 5tamanho arte6F +astel a )leoF +ap!is 5crepom, seda, celofane, laminado6F @ita crepeF (urexF GrampeadorF +alitos de madeira de v%rios tiposF /ola branca. #7H*TBI#0E (esenvolver a imaginao, a criatividadeF Trabalhar a improvisaoF +roporciona bemestar e integrao no grupo 5! uma experi&ncia l"dica6F Trabalhar com a capacidade que o indivduo tem de encontrar sadas e solu'es criativas rapidamente e inesperadamente diante de dificuldades, em situa'es de tenso e desafios. $G7AI7AH Imagem 2AT*8BADE +apel 3>Ag 5tamanho arte6F @usain. P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 LC ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! #7H*TBI#0E Trabalhar a percepo que a pessoa tem de si pr)pria e de outras pessoasF Aesta t%cnica o'ser.amos as pro!eLes &"e as pessoas fa4em em reao ao o"troF Sendo recomend.e em casos em &"e a pessoa este!a pro!etandoIse m"ito no o"troF G "m ,timo trino para a percepoK +ropiciar autoconhecimentoF +ossibilitar . pessoa tomar consci&ncia de que ela est% passando para os outros, bem como se conscienti$ar de suas m%scaras 5que m%scaras est% usandoR6F Trabalhar com a autoimagem, auxiliando ao indivduo reavaliar sua auto imagem diante dos outrosF Ajudar no fortalecimento da identidade. $G7AI7AH 7riao de So"Les 2AT*8BADE +apel 3> Ag 5grande6F +astel a )leo. #7H*TBI#0E Auxiliar na identificao e reconhecimento de dificuldadesF /larificar %reas de conflitoF @avorecer o contato da pessoa com esses problemas e com as emo'es mobili$adas por elesF *stimular a coragem de procurar solu'es de forma criativaF Ajudar ao indivduo direcionar sua energia para a concreti$ao de sadas para os seus problemas. $G7AI7AH Acompan(ar Uma Imagem 2AT*8BADE +apel 3> Ag 5tamanho arte e grande6F +astel a )leoF +apel sulfiteF D%pis grafiteF +ap!is 5crepom, seda, celofane, lustroso6F P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 L= ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! (urexF @ita crepeF Grampeador. #7H*TBI#0E Acessar conte"dos inconscientesF *stimular a produo do imagin%rioF +ossibilitar ganho de consci&nciaF Trabalhar com a articulao e expresso de id!ias, confeco de texto e capacidade de snteseF Trabalhar com relacionamento interpessoal, possibilitando a interao de id!ias. 3F< D:SSO $G7AI7AH Mandaa 2AT*8BADE +apel 3> AgF Gi$ de cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a projeo de seus conte"dos internos, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos vivenciados no momento. $G7AI7AH A"toIRetrato M 7omo :sto" me Jendo Agora 2AT*8BADE +apel A3F Gi$ cera. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a autopercepo, no momento presente, atrav!s de pensamentos, emo'es e sentimentos. $G7AI7AH Me Pro!etando I 2AT*8BADE IaselinaF P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 L< ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! Ataduras de gessoF Mgua. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a autopercepo, no momento presente, atrav!s de suas express'es, pensamentos, emo'es e sentimentos. $G7AI7AH Me Pro!etando II 2AT*8BADE TintaF +incelF +urpurinaF *strelasF Dantejoulas. #7H*TBI#E +roporcionar ao indivduo a autopercepo, no momento presente, atrav!s de suas express'es, pensamentos, emo'es e sentimentos. $G7AI7AH 7om a 7ai5a do :spe(o 2AT*8BADE /aixa de presente com espelhoF TextoE P+resente +reciosoQ #7H*TBI#0E Trabalhar com a autoestima, autoimagem e com o fortalecimento da identidadeF G "ma t%cnica m"ito 'oa para pessoas com dific"dades de aceitao- de en5ergar s"as &"aidades e se .aori4arK ,tima para pessoas com dific"dades de se .er e de se perce'erK Trabalhar com o elemento surpresa, com o inesperado. $G7AI7AH ;ramati4ao 2AT*8BADE P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 3> ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! +erucasF +lumasF 2%scarasF 7engalasF 2aquilagemF *spelho de paredeF @antasiasF SalesF /hap!usF +edaos de tecidosF 7ijuterias antigasF -uimonosF GuardachuvaF Haquetas. ) +IS$ORI7O- ;:9IAIBCO : O@E:$IJO P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 $G7AI7AS /U: AA$:7:;:M OS $RA@A=+OSH 2editaoF Trabalho /orporalF Iisuali$ao /riativa. 3; ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! Tistoricamente a arte tem sido um canal de expresso da emoo e da alma. (esde os prim)rdios, o homem fa$ uso da arte para materiali$ar elementos do seu universo psquico. A arte ! um produto de uma necessidade de expressar, de configurar e tra$er para o nvel concreto, imagens internas repletas de energia psquica. A arte tamb!m se apresenta como uma possibilidade de organi$ao emocional, intelectual e espiritual da personalidade do homem. A arte pode ser um recurso poderoso, capa$ de mobili$ar a totalidade do ser de uma pessoa, pois envolve os nveis sens)riomotor, emocional, cognitivo e intuitivo do funcionamento. ,a arte, h% uma mobili$ao de energia e emoo que ocorre na ao, onde a consci&ncia se forma no pr)prio processo desta ao. -uando o nvel sens)riomotor ! ativado ocorrem percep'es e transforma'es. A arteterapia ! uma modalidade terap&utica que se utili$a de recursos artsticos e expressivos, com o objetivo de possibilitar ao indivduo a materiali$ao de uma imagem interna. (ar forma ao que ! informe, neste m!todo, ! o que verdadeiramente importaF configurar, mesmo que de maneira rudimentar, as imagens que abarrotam o nosso inconsciente estando elas carregadas de emo'es, desejos e energias. ,a psicoterapia, o objetivo da arteterapia ! facilitar, atrav!s do trabalho artstico, a comunicao e expresso de conte"dos inconscientes. U compreender melhor o smbolo, ampliando sua funo estruturante. As manobras arteterap&uticas possibilitam a melhor compreenso dos significados emocionais contidos nos smbolos e este processo condu$ . transformao. A arte terapia estimula a expressividade, espontaneidade, comunicao e principalmente o trabalho com potencial humano de criatividade. # esprito criativo est% . disposio de qualquer pessoa que se disponha a ousar, a buscar novas formas de fa$er e ser na vida, de melhorar sua vida, tra$endo mais qualidade para o seu cotidiano. A arte tem finalidade curativa. A energia psquica transformase numa imagem que, atrav!s de smbolos, vai configurandose, surgindo conte"dos internos profundos. Assim como os sonhos, as produ'es artsticas e expressivas sinali$am conte"dos que naquele momento esto precisando vir . tona naturalmente atrav!s do fluxo das imagens do inconsciente. A din1mica do processo psquico se d% por meio de imagens simb)licas. # smbolo ! o mecanismo psicol)gico que transforma a energia psquica em uma forma carregada de significados e emo'es para o sujeito. /om a arte o homem almeja desenvolver o seu dom de criar, manifestando na sua pr)pria criao artstica seus sentimentos em relao a si pr)prio e ao mundo. +or ser a linguagem que tem mais simbolismo, a arte ! representao e criaoF ! o impulso que o homem tem de formar e criar o que ainda est% em seu imagin%rio. # simbolismo contido na arte funciona como um veculo de expresso de valores significativos de sua vida. *m arteterapia no nos preocupamos com o valor est!tico, nem em ensinar conhecimentos te)ricos sofisticados com a finalidade de aprimorar a est!tica. A expresso artstica revela a interioridade do indivduoF fala do modo de ser, e de como este se relaciona com o mundo. P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 3L ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! ) /UAA$O AO $:RAPRU$A : AO S:$$IAD 1:SPABO2 0*8 T*8A+VNTB/# significa cuidar, servir e mediar . relao entre os homens e os deuses... +odemos di$er que existe um ponto de encontro nessa juno ParteterapiaQ que, segundo 2aria 2argarida /arvalho, uma potenciali$a a outra e que o objetivo primordial da utili$ao da atividade artstica ! o favorecimento do processo terap&utico. Ao terapeuta cabe o papel de escutar, procurando ,W# B,T*8+8*TA8, e interferir o menos possvel. +or!m, sempre estimulando o paciente a entrar em contato com a sua obra artstica, pois ela ! a representao de seus conte"dos internos. # terapeuta dever%, junto a seu cliente, contextuali$ar o significado do smbolo, considerando os aspectos din1micos pertinentes . singularidade do seu cliente. /abe ao terapeuta estabelecer conex'es entre as imagens e a situao emocional do indivduo, decifrando as imagens simb)licas que tomam forma na obra de arte, tra$endo lu$ .s significa'es, pois quando a imagem se configura, tamb!m a significao tornase clara. # setting terap&utico funciona como um ambiente seguro, onde a pessoa atrav!s de t!cnicas artsticas configura imagens internas. P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 33 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! 3 MA$:RIAIS : $G7AI7AS U$I=ISA;AS Todos esses recursos artsticos e expressivos so utili$ados com a finalidade de estimular o indivduo a se expressar livremente, dando asas . sua imaginao e . sua criatividade. +ois ser% por interm!dio dessas atividades, que o cliente manifestar% seus sentimentos, pensamentos, desejos, fantasias e emo'es... (escobrindo aspectos de sua personalidade ? que antes eram desconhecidos ? e graas a estes recursos artsticos, o indivduo consegue dar forma ao que antes estava no inconsciente. ,o trabalho com arteterapia alguns profissionais v&m incluindo t!cnicas de relaxamento, meditao e visuali$ao criativa com o objetivo de proporcionar ao indivduo um estado de interiori$ao e centramento, rebaixando assim a censura do ego. P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 PINTURA G HESENIO G COLAGEM G ESCULTURA HRAMATIJAO G CANTO G MKSICA G HANA G EXPRESSO CORPORAL 33 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! 6 AR$:I$:RAPIA AAS A@OR;AD:AS LA @.6. $7 8 ,! .#"(( %-+") #! . $((. +".6-%.%" -$)"+$.:C A arteterapia de a'ordagem !"ng"iana trabalha no sentido de facilitar a expresso e elaborao dessas imagens arquetpicas que, embora contenham conte"dos simb)licos, devem ser contextuali$adas . situao de vida do indivduo, considerando suas percep'es pessoais e a hist)ria de vida da pessoa. +ara Hung, mandala ! o centro, ! o expoente de todos os caminhos. U o caminho para o centro, para a individuao. Associava a mandala 5com6 o self ? o centro ordenador da personalidade ? e descobriu que a mandala realmente ! formao e transformao eterna criao da mente. A arteIterapia gesttica trabalha com o nvel do fa$er, executar uma produo artstica e com o nvel de refletir a respeito dessa produo executada. ,atalie 8ogers combina o processo psicoterap0"tico centrado na pessoa com o uso de formas de expresso artstica. *la considera que o terapeuta expressivo combina movimento, arte, trabalho corporal, sons, escrita, dramati$ao, comunicao verbal e noverbal, para facilitar o autoconhecimento, a autoexpresso e a criatividade. *ste processo integrador utili$a habilidades intuitivas tanto quanto processos de pensamento l)gico linear. *nvolve a mente, o corpo, as emo'es e o esprito. A fonte de maior parte de nossa criatividade vem do inconsciente, de nossos sentimentos e intui'es. # inconsciente ! o nosso poo profundo. 2uitos de n)s pusemos uma tampa sobre este poo. 8eprimimos o amor, o )dio, o medo, a m%goa, a alegria e emo'es que podem ser canali$adas em fatos criativos como dana, m"sica, arte pl%stica ou poesia. A terapia expressiva ajuda as pessoas a abrirem o hemisf!rio direito do seu c!rebro, que ! a parte que permite sermos intuitivos, holsticos, emocionais e subjetivos. P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 34 ARTE-TERAPIAE C!"#" O$%" &#' E()*, C$()+,-$% S,. P+/0+-. I!.1"! 5 MA$:RIAIS U$I=ISA;OS AA $:RAPIA :TPR:SSIJA +ap!is Tintas Tidrocor Gi$ de cera D%pis Argila 2aterial para colagem com revistas e tecidos . Tambores . /hocalhos . 0inos . +ratos . Tri1ngulos . @lauta . 7locos de madeira 2aquilagem *spelho de parede @antasias 5xales, chap!us, pedaos de tecidos, bijuterias antigas, quimonos, bengalas, guardachuva, jaquetas, m%scaras... P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 3: 6 $G7AI7AS U$I=ISA;AS AA $:RAPIA :TPR:SSIJA
4 MOJIM:A$OS U importante aprender a fa$er uma linguagem dos movimentos. *xercitar e tomar consci&ncia de qual ! o movimento quando a pessoa est% alegre, $angada ou triste. A partir da expresso corporal de como o indivduo est% se sentindo, o mesmo vai soltando essas emo'es, as quais ficaram registradas e congeladas no seu corpo por tantos anos. # corpo e a psique so uma totalidade, e a condio fsica ! an%loga . condio psicol)gica. A comunicao noverbal revela como ! o indivduo, mesmo que suas palavras digam outra coisa. 4 :S7RI$A ,atalie 8ogers utili$a a escrita livre pedindo para as pessoas escreverem sem pensarem o que esto sentindo. # movimento e a arte pl%stica aumentam o ritmo e liberam a expresso, aumentando a criatividade para a redao. 4 MQSI7A +ara ,atalie 8ogers, o som ? m"sica ? ! importante para acordar partes e sentimentos adormecidos nas pessoas. *xpressar sons primitivos, sons que comunicam emo'es e sentimentos genunos ? "nicos de cada indivduo ? ! muito terap&utico, pois o som quando ! emitido espontaneamente, ! visceral, carregado de emo'es e sentimentos e repleto de mensagens internas. 4 IMPROJISABCO 2aquilagem, perucas, fantasias, objetos que possam ser utili$ados devem estar disponvel para compor a personagem que a pessoa gostaria de ser. 0urgem v%rios tipos de figuras arquetpicas 5a prostituta, o ladro, o rei, a rainha, o diabo, o papa, o velho s%bio, a menininha, o lobo fero$, a virgem...6.
A psic)loga gestaltista e arte terapeuta 0elma /iornai escreveE /oncebo sa"de como ligada . criatividade, . processos curativos na vida, . viso de homem como um seremrelao, sernomundo, cuja nature$a peculiar ! ser criador X...Y. Ao constatar o mundo que o rodeia, o indivduo ! convidado pela vida continuamente a viver o novo, a fa$er novas escolhas, tomar decis'es, adentrar mist!rios, caminhos desconhecidos, estabelecer novas rela'es e descortinar novos hori$ontes. U convidado continuamente a transcender suas pr)prias experi&ncias e limites pr!vios. # 7RIA$IJI;A;: /riatividade ! algo que nasceuF veio ao mundoF algo que no existia, que ganhou forma. A criatividade ! um potencial inerente ao homem, necessitando esse potencial ser reali$ado, expresso. #s processos criativos no se restringem somente . arte. # ato da criao envolve um agir integrado com a vida humana. #portuni$a ao indivduo um maior ganho de percepo, de consci&ncia e expanso interior, como tamb!m proporciona maior contato com a sua pr)pria sensibilidade, oferecendolhe condi'es de autodescoberta e de ser mais espont1neo na vida. A criatividade, para a Gestalt, est% intrinsecamente conectada com os processos de vidaF e a habilidade de expresso, atrav!s de diferentes linguagens verbais ou noverbais, ! um potencial encontrado em todos os seres humanos. Tra$er a criatividade para o cotidiano do indivduo, estimulandoa nas suas atividades di%rias, al!m de promover organi$ao interna e equilbrio, proporciona pa$ e bem estar, advindas da harmonia que foi estabelecida internamente. < SUM@O=OS # smbolo tem sempre significado em aberto e diferente para cada pessoa. Ao olhar uma imagem, o indivduo sente uma emoo porque o smbolo ! din1micoF ele cont!m em si uma din1mica que possibilita despertar emo'es nas pessoas. +or toda parte no mundo e em todas as !pocas, o homem foi deixando suas marcas sob a forma de desenhos nas rochas, nas esculturas, pinturas... A arte teve sua origem nos prim)rdios da humanidade. +recisamos permitir que as imagens falem, nos comuniquem algo, e que possamos compreender que elas sempre nos indicam alguma coisaF decifrar as suas mensagens ! de grande import1ncia para a sa"de psquica e o processo de autoconhecimento. Dembremos de que o imagin%rio ! anterior . ra$o. # ser humano primeiro organi$a o universo a nvel imagin%rio 5emoo, sentimento6F depois ele pensa, raciocina. A imaginao ! um processo. # imagin%rio ! o seu produto. 4 O SIM@O=ISMO ;A 7ASA A casa simboli$a o nosso canto no mundo. 0imboli$a abrigo, segurana e proteo. U uma fora de integrao do indivduo. Um lugar para proteger-se e proteger os seus sonhos. A casa abriga o sonho, o devaneio e permite sonhar em pa! 57A/T*DA8(6. A casa significa o ser interior, segundo 7achelard. /ada local da casa simboli$a os diversos estados da almaE @ Poro ? corresponde ao inconsciente. @ S,to ? ! o local onde se escondem os mist!riosF ! o espao desconhecidoF o arcabouo da imaginao ? ! de onde tiramos as imagensF *st% muito ligado . inf1ncia. @ Da.etas- cofres e armrios ? simboli$am a intimidade do ser humano, onde se guardam os sonhos, os devaneios e os segredos. /ada um desses espaos tem um significado ntimo para cada pessoa. 0) abrimos esses espaos para pessoas que confiamos. U um espao de intimidade. @ Armrio ? representa a mem)ria do ser humanoF ! o interior do ser humano. Guarda a intimidade, os segredos, as imagens mais profundas que a mem)ria possa guardar. @ 7ofre ? guarda as coisas inesquecveis. Guardase o passado, o presente e o futuro. A chave do arm%rio, da gaveta, simboli$a priso ou liberdade. +ode abrir ou fechar. @ 7antos da casa ? so locais de extrema solido. Todo canto da casa ! um local para devaneios. A casa tamb!m ! um smbolo feminino, pois acolhe, significando ref"gio e proteo materna. 0ignificando receptividade, acolhimento e segurana. +ara a +sican%lise, a parte exterior da casa ! a m%scara ou a apar&ncia do indivduoF o telhado ! a cabea e o esprito, o controle da consci&ncia. #s andares inferiores significam o inconsciente e os instintosF a co$inha simboli$a o local das transmuta'es alqumicas ou das transforma'es psquicas. 4 O SIM@O=ISMO ;O 7ARRO # carro ! um smbolo que est% relacionado com a autonomia, independ&ncia... 0ignificando que o indivduo est% podendo dirigir a sua pr)pria vida, ter comando sobre ela. U quando o homem tem domnio da ao pessoal. 4 O SIM@O=ISMO ;A S:RP:A$: # smbolo da serpente talve$ seja um dos mais ricos em significados. U um smbolo sexual, de sabedoria, de ast"cia, morte, transformao e renascimento. A serpente tamb!m ! um smbolo feminino, pois em um dos seus aspectos est% relacionado com a menstruao ? )vulo se descasca ? assim como a serpente troca de pele. Tamb!m est% associada a grande me, ao smbolo de fertilidade. 0imboli$a tamb!m as foras ameaadoras do mundo subterr1neo do inconsciente. # aspecto de mudar tamb!m se associa com a renovao, transformao ? com os smbolos do renascimento. A mordida da serpente venenosa simboli$a para Hung, as exig&ncias de puls'es instintivas inconscientes, que agem como um veneno paralisante sobre a capacidade do homem de utili$ar seus recursos de ao. 4 O SIM@O=ISMO ;O 7UR7U=O # crculo ! compreendido, por Hung, como um smbolo do 0elf. *le expressa a totalidade da psique incluindo todos os seus aspectos. # crculo representa a eternidadeE uma linha sem comeo nem fim. +ara Hung, quando o crculo aparece em sonhos, ou na arte, ou em vis'es de discos voadores, ! uma tentativa de a psique curar as dissocia'es da nossa !poca. 4 O SIM@O=ISMO ;A 7RUS A cru$ sugere uma conexo entre a terra e o c!u, ou entre o plano fsico 5material6 e o espiritual. +ara Hung, a cru$ ! um smbolo que fala dos opostos dentro do indivduo, podendo estar associada com o desafio do indivduo de alcanar a consci&ncia, procurando integrar o seu lado oculto 5sombra6. * MI$OS : 7OA$OS ;: 9A;AS A 2itologia ! uma ci&ncia que estuda as hist)rias dos deuses e dos her)is divinos. #s mitos contam o comeo e o final, criao e destruio, vida e morte. *xplicam o como e o porqu& da vida. # termo mito vem do grego muthos, que significa f'"a ou paa.ra. 2ito !, pois, a narrativa de uma criaoF contanos de que modo algo, que no era, comeou a ser. # mito ! atemporal. -uando se vive um mito, deixase de viver o tempo linear. Todo relato hist)rico ! um relato mtico, porque os fatos foram apresentados de uma forma que ningu!m sabe se ! verdadeira ou no. # sonho ! o mito personali$ado e o mito ! o sonho despersonali$adoF o mito e o sonho simboli$am, da mesma maneira geral, a din1mica da psique X...Y 2as nos sonhos, as formas so distorcidas pelos problemas particulares do sonhador, ao passo que, nos mitos, os problemas e solu'es apresentados so v%lidos diretamente para toda a humanidade. 5/ampbell6 #s acontecimentos dependem sempre de um mito, que explica porque alguma coisa acontece. Atualmente, vivemos numa sociedade que no proporciona ritual ? por meio dos quais ensinem aos seus membros como viverem em comunidade. A aus&ncia desses rituais fa$ com que adolescentes que vivem em cidades grandes fabriquem seus pr)prios mitos por conta pr)pria. # mito tamb!m ! uma narrao que implica em f!. # mito s) existe quando as pessoas acreditam que ele existiu, que foi verdadeiro. 0e ao contr%rio, no acreditam que ele existiu, ento no ! mito, estamos falando de uma lenda. /om a ameaa dessas historias desaparecerem, alguns escritores coletaram narrativas orais e escreveramnas. /om o tempo, algumas dessas hist)rias se modificaram, mas nunca deixaram de se contadas, ora distraindo, ora encantando, ora assustando as crianas do mundo inteiro. A maioria das pessoas j% escutou pelo menos uma ve$ quando criana um conto de fada. As personagens dos contos ilustram conflitos internos 5rivalidades entre irmos, decep'es, medos etc.6 e sugerem, em linguagem simb)lica, como conv!m resolv&los. As bruxas e monstros so os nossos pr)prios temores e incapacidades personificados, contra os quais temos de lutarF os animais solcitos e as fadas so as nossas capacidades e possibilidades ainda desconhecidas que nestas situa'es podemos obter. 5(B*/Z2A,,6 +ara Hung, mitos e contos de fada do expresso aos processos inconscientes e sua narrao provoca a revitali$ao desses processos, restabelecendo assim a conexo entre consciente e inconsciente. ,a psicologia analtica de Hung, a estrutura b%sica dos contos de fada referese ao processo de individuali$ao. #s contos de fada sempre sugerem transforma'es e uma das transforma'es que ocorre referese . redeno ? que ! a condio em que algu!m foi enfeitiado e ! redimido de certos acontecimentos da hist)ria. +sicologicamente, essas transforma'es so muito importantes, pois simbolicamente tra$em significados arquetpicos e quando vivenciados e elaborados podem proporcionar a cura de conflitos, havendo maior ganho de consci&ncia. U necess%rio que o arteterapeuta ajude o indivduo a compreender a rique$a simb)lica que emana das historias, auxiliandoo a decifrar os c)digos desconhecidos. 30 7OR:S 0egundo Bsrael +edrosa, a cor no tem exist&ncia materialE ! apenas a sensao produ$ida por certas organi$a'es nervosas sob a ao da lu$. 2ais precisamente, ! a sensao provocada pela ao da lu$ sobre o )rgo da viso. 0eu aparecimento est% condicionado, portanto, a exist&ncia de dois elementosE a "4 5objeto fsico, agindo como estmulo6 e o o(o 5aparelho receptor, funcionando como decifrador do fluxo luminoso, decompondoo ou alterandoo atrav!s da funo seletora da retina6. /lassificase a cor de acordo com suas tr&s dimens'es visuaisE matri$, tom e saturao. Matri4 ? ! o que ! conhecido como cor prim%ria, secundaria e terci%ria. $om ? ! a luminosidade ou escurecimento. Sat"rao ? ! o colorido ou intensidade. *stas duas ultimam dimens'es podem se alteradas pela mescla de cores com branco ou preto. (o ponto de vista fisiol)gico, as cores podem ser divididas emE 7ores /"entes ? so aquelas que t&m efeito excitante sobre o 0istema ,ervoso /entral. 7ores 9rias ? H% as cores frias, apresentam caractersticas opostas, ou seja, provocam calma e tranqKilidade. +odemos di$er ento que as cores afetam a totalidade da vida. Alguns estudiosos deste assunto esto convencidos que as cores, assim como a lu$, exercem poderoso impacto na sa"de e no comportamento. Atrav!s da cromoterapia, as cores t&m sido utili$adas no tratamento de v%rias doenas. A cor tem que ser significada juntamente com a forma, com o traado e todos os outros conte"dos que comp'em o trabalho artstico. * sempre comparando ao momento de vida daquela pessoa, observandose o que ela tem a di$er sobre aquela cor e seu trabalho. @RAA7O U o resultado da mistura de todas as cores do espectro solar. U a sntese das cores, do ponto de vista fsico. +sicologicamente ! a aus&ncia de cor. 0ugere p"re4a, .irgindade e espirit"aidade. 0erve como smbolo para o espiritual, o nomaterial. Bndica pa4, (armonia e tran&Viidade. # branco pode ainda sugerir espirit"aidade ampiada, care4a e prontido para a m"dana. 0imboli$a fonte de inspirao, de c"ra. Tamb!m pode indicar perda de energia ou reas oc"tas de intensa emoo. +ara os chineses, o branco e o prateado tamb!m se relacionam com a lua e com o inconsciente, como o lado feminino, a serenidade e luminosidade da lua em geral so personificados por uma mulher, uma deusa. # branco, al!m de ser associado . .irgindade, ! tamb!m a cor do s&men, da ess&ncia da criatividade e do leite ? que nutre a nossa vida. A cor branca sugere capacidade generati.a. ,os contos de fada, o branco geralmente est% representando a lu$ do dia, a claridade e a ordem. 0onhar com um cen%rio de neve pode implicar congelamento das emo'es. +ara Hoan Zellogg, quando na mandaa o branco ! aplicado diretamente ao papel, pode indicar um dado de represso, ago &"e est oc"to e e5c"8do. -uando na mandala o papel ! deixado em branco, principalmente no centro, mostra que o indivduo est% pronto para uma mudana iminente. H% o branco perolado nas mandalas ! um sinal de sntese. PR:$O U a cor da escurido, do mal e da morte. (e acordo com os costumes ocidentais o preto simboli$a o luto, a dor, o sofrimento, a triste$a e as frustra'es em geral. +ode indicar represso, ini'io, constrio, opresso, triste4a. ,o nvel secund%rio indica ang"stia e depresso, em conseqK&ncia da atuao da inibio e supresso de desejos interiores. #s desejos oprimidos, sufocados, acarretam a ansiedade, a rejeio e a dificuldade de interc1mbio com o meio social. # preto no ! uma cor, mas d% fora a outras cores. # preto ! a lu$ nomanifesta, existe no preto todo um potencial que precisa de lu$. # preto pode simboli$ar o in8cio o'sc"ro de &"a&"er processo. Bndica tamb!m a fonte origina de energia a'"ndante e inesgot.e. # preto representa aquilo que no pode ser visto, que est% al!m da percepo, como os lados escuros, sombrios. 0imboli$a o inconsciente, a perda da consci0ncia. 8eferese tamb!m, quando se fala do lado negro da alma, um perodo na vida do ser humano em que a transformao de um estado da consci&ncia para outro acontece consciente ou inconscientemente. U como pular um muro, sem saber o que vai encontrar do outro lado, e no final do processo alcanamos . lu$ adquirimos maior consci&ncia. A cor preta tamb!m est% associada ao "tero onde uma nova vida se origina. 0imboli$ado o ventre, o va$io e o caos. Tamb!m est% relacionado com a tend&ncia a um nascimento ou renascimento iminente, pois a escurido ! o lugar onde nasce . lu$. *sta cor representa o ciclo intermin%vel de morte e renascimento. # preto tem diferentes significados, dependendo de como essa cor aparece. +ode ser depresso, paran)ia ou pren"ncio de renascimento. +acientes com dist"rbios emocionais usam o preto mais facilmente como uma expresso da sua falta de lu$, da sua perda de lu$. Todos n)s experimentamos fases passageiras de autoestima redu$ida e sentimentos deprimidos, mas pacientes com doenas estabelecidas t&m maior probabilidade de recorrer ao uso dessa cor. # "so e5agerado dessa cor pode indicar represso, constrio neur)tica, compulsividade, ang"stia e fobias. Ao contr%rio, a a"s0ncia do preto em produ'es artsticas, pode indicar um rebaixamento ou aus&ncia de inibi'es ou repress'es, perda de autocontrole, que favorece descargas de emo'es. -uando o preto aparece nas mandalas pode indicar uma tentativa de integrao de aspectos sombrios. -uando o indivduo se confronta com a pr)pria sombra, ! comum surgir a cor preta nas mandalas. /omo tamb!m em momentos em que o indivduo confrontese com a morte do ego ou morte psicol)gica. -uando o preto aparece no centro da mandala ! um dado preocupante, pois o centro da mandala reflete o ego. # preto em outros locais na mandala ! de menor import1ncia. 8esumindo os v%rios significados do preto, em geral esta cor est% ligadaE W som'ra- ao descon(ecido- aos mist%rios- W morte- W esc"rido e ao ma. J:RM:=+O U a primeira cor do espectro eletromagn!tico visvel. U a cor mais quente e mais densa. Associase . energia, sa"de e vitalidade. Sintoni4aIse com o primeiro c(a?ra I centro energ%tico- &"e est diretamente igado W nossa fora .itaF A cor vermelha exerce um poderoso efeito re.igorante. Aquece, estimula a circulao e contribui para a formao de hemoglobina no sangue. ,a depresso, encontrase pouco uso do vermelho ou a sua aus&ncia. +or outro lado, encontramos freqKentemente essa cor nos casos de perturba'es emocionais leves ou graves. Alguns pesquisadores, verificando os efeitos das cores nas atividades do corpo, alegam que a cor vermelha aumenta a ati.idade m"sc"ar e a presso sangV8nea- a respirao e o ritmo card8aco, podendo ser "til na estimulao de pessoas perturbadas com depresso reativa. # raio vermelho renova as energias da Terra para mais um dia. +recisamos fa$er contato com a terra atrav!s do raio vermelho, caso contr%rio ficaremos com a cabea nas nuvens e acharemos muito difcil a vida neste planeta. -uando estiver muito preocupado, pense no vermelho e isso ajudar% a superar pensamentos negativos. Geralmente escolhidas pelas pessoas extrovertidas, agressivas, vigorosas e impulsivas. +essoas que escolhem com muita freqK&ncia o vermelho podem ser rudes e abruptas, determinadas a conseguir tudo o que desejam na vida. Tamb!m muito escolhido por pessoas otimistas, e que no suportam a monotonia, sendo pessoas muito agitadas que no conseguem ser tranqKilas. # vermelho quando ! rejeitado, pode significar esgotamento fsico e nervoso, com uma decorrente perda de pot&ncia ou de desejo sexual. # baixo uso do vermelho costuma ser observado com freqK&ncia em quadros patol)gicos de perturba'es emocionais graves 5psic)ticos e depressivos6. # vermelho ! o grande energi$ador, ! o raio da vontade, do segredo e da determinao. A cor vermelha tamb!m nos lembra a expresso natural do temperamento ativo, associado . masculinidade. Iermelho puro indica poder. #s vermelhos escuros, sujos, do sangue coagulado, apontam para problemas no nvel perinatal. ,as mandalas, Zellogg observa que o vermelho pode indicar vontade de prosperar, e que um toque de vermelho nas mandalas ! bem aceito, ! desej%vel. Nm dado interessante a notar ! que as mulheres tendem a utili$ar mais a cor vermelha durante a menstruao. #bservandose inclusive o aparecimento de borr'es vermelho. # uso dessa cor e do corderosa num mesmo trabalho artstico ! significativo na chegada da menstruao de uma mulher. U uma resposta natural ao equilbrio hormonal e deve ser considerada como um dado na leitura da obra artstica. ASU= U uma cor fria, associada . calma, harmonia, serenidade e pa$. Sintoni4aIse com o &"into c(a?ra- respons.e pea com"nicao e e5presso do &"e sentimos e pensamos. U por onde expressamos nossas id!ias e assumimos responsabilidade por isto. +ossui um efeito e5tremamente camante e rea5ante. # a$ul ! a mais profunda das cores. # olhar o penetra sem encontrar obst%culos e se perde no infinito. U a pr)pria cor do infinito e dos mist!rios da alma. # a$ul nos causa uma impresso de cin$a e tamb!m nos evoca a sombra 5sabemos que ele deriva do preto6. 0egundo ZandinsA[E "...# $eu movimento %, ao mesmo tempo, um movimento dirigido unicamente para seu pr&prio centro, 'ue, no entanto, atira o homem para o in(inito e desperta nele o dese)o de purea e de sede do sobrenatural "...#!. # a$ul ! uma cor em que se pode mergulhar em pa$, sentirse tranqKilo por suas qualidades de compaixo e de $elo, por todas as suas qualidades maternais, femininas, suaves e ternas. U a cor da introspeco. # a$ul tamb!m pode simboli$ar o inconsciente, pois nos lembra da necessidade de ve$ em quando mergulharmos no inconsciente para que possamos nos transformar pessoalmente. # a$ul escuro ! atribudo . %rea do terceiro olho. # a$ul nos p'e em contato com a mente mais elevada que existe em cada um de n)s e com a compreenso intuitiva, quando sabemos algo mas no temos certe$a de como o sabemos. # raio a$ul tem efeito rea5ante- tran&Vii4ador e refrescante- estando associado W f%- confiana- integridade- de.oo- eadade. Zellogg observou o a$ul escuro em mandalas de pessoas que passaram por experi&ncias difceis na inf1ncia, relacionadas com a falta de confiana na me. # a$ul age sobre o sistema respirat)rio. Acalma a mente e os nervos. 7om para enfermidades da garganta, picadas, machucados e coceiras, ins9nia, dores menstruais, inflama'es nos olhos e dor de dente. Ainda recomendado para estados de excitao nervosa e agressividade. A$ul nos fala de cama- de tran&Viidade- do feminino- da fig"ra materna. AMAR:=O U uma cor prim%ria, quente. Associase . feicidade- socia'iidade- ao inteecto e W sa'edoria. U a cor do sol da manh. 0ignifica o elemento ativo masculino, aquele que fecunda o feminino. Sintoni4aIse com o terceiro c(a?ra- reacionando com o centro da .ontade consciente- do poder pessoa- estando ainda igada W a"toI imagem &"e o indi.8d"o tem de si. Tamb!m relacionado com a capacidade de tomar decis'es e a percepo intuitiva. @isicamente, relacionase com o bao, o est9mago, a vescula e o sistema nervoso. *ssa cor tem correlao mais adequada com o plexo solar. *m termos de desenvolvimento, corresponde ao est%gio edipiano. # amarelo pode ser interpretado como a cor relacionada com os aspectos do her)i ? das miss'es individuais. # amarelo ! a cor da eternidade, como o ouro ! o metal da eternidade. +ara as mulheres, a cor amarela pode ser atributo dos 1nimos. +ara ambos os sexos, essa cor est% associada com o desenvolvimento da autonomia. A presena do amarelo em suas mandalas pode ser o pren"ncio de um novo captulo da sua vida. +ara Zellogg, o amarelo ! um importante indicador do desenvolvimento da consci&ncia, da percepo de si mesmo e da individualidade. =ARAAEA U o resultante da fuso das qualidades fsicas do vermelho com as mentais do amarelo. +ossui efeito .itai4ante, por!m de forma mais branda do que o vermelho. Associase . aegria- !o.iaidade e pra4er. Sintoni4aIse com o seg"ndo c(a?ra- reacionado com a se5"aidade- com a "nio com o o"tro- com a reai4aoF A cor laranja relacionase com a nossa possibilidade de nos colocar em contato com as nossas emo'es, aliviar repress'es e nos impulsionar em direo . vida. *stimula a criatividade e a assimilao de id!ias novas. A cor laranja associase ao ent"siasmo. +essoas que gostam dessa cor amam a vida. U o melhor antdoto contra a depresso, solido e cansao, pois ! um estim"ante menta. *sta cor est% associada . energia. # laranja tem muito a ver com o poder e com os desejos. A personalidade rebelde mostrar% muito laranja, o que reflete raiva da autoridade. Ainda nas palavras de Zellogg, "...# uma mandala em 'ue aparece muito a cor laran)a re(lete um sentimento ambivalente sobre a masculinidade e sobre os es(or*os do ego. +a mandala de uma mulher essa cor % bastante reveladora da sua atitude em rela*,o aos homens. -eralmente implica apego ao pai, podendo ser tamb%m um re(lexo de grande auto- estima e ambi*,o"...#!. # re'ai5amento da cor laranja pode indicar represso, negao ou inibio de afetos. Bndica tamb!m passividade, submisso, sentimento de inferioridade. Goethe di$ que "...# a cor laran)a d. uma impress,o de calor e alegria, uma ve 'ue representa o mati do brilho mais intenso do (ogo e da radi/ncia mais leve e suave do sol poente "...#!. A cor laranja relacionase com autoafirmao, orgulho, ambio, poder pessoal ou a falta dele. U a cor da lux"ria e do pra$er, que atrai pessoas vistosas e amantes do divertimento e que apreciam uma intensa vida social. +essoas que gostam de laranja podem gostar de dramati$ar um pouco, fa$endose sempre notar, mas geralmente so bondosas e populares. 0o presunosas. /omo tamb!m apresentam caractersticas de instabilidade, inquietao e agitao. # laranja significa tamb!m ambio e anseios de produo. ROTOMJIO=:$A
U a cor resultante da verdadeira mistura do vermelho e a$ul. # violeta tra$ em si igualmente parte do significado do vermelho como cor excitante e outra parte do significado do a$ul, como cor de introverso e de reteno, e conseqKentemente tensa e ansiosa. Associase . inspirao espiritual. Sintoni4aIse com o s%timo c(a?ra- centro energ%tico igado a nossa espirit"aidadeF U por onde recebemos as energias c)smicas que passam por todos os chaAras e nos tra$ . consci&ncia de que somos algo mais al!m de mat!ria fsica. Tem poder de purificao e transmutao de processos mentais. A cor violeta pode significar identificao, como combinao ntima e er)tica, ou condu$ir a uma compreenso intuitiva e sensvel. # uso em demasia dessa cor pode refletir uma viso do indivduo em relao a si mesmo, apresentandose narcisista e centrado no ego. ,a espiritualidade a cor violeta relacionase com a transmutao e a transformao. 7ett[ \ood nos di$ que o roxo pode significar tamb!m lamentao, solenidade, pompa e cerim9nia. +ara ela, essa cor no ! uma cor f%cil de se utili$ar em grande quantidade, pois ! muito pesada, sendo necess%ria uma personalidade forte para agKent%la. -uando aparece nos sonhos, costuma estar ligada ao ego. 0onhar com roupas violeta pode significar aspira'es de poder e de sucesso, enquanto que sonhar com ametista indica uma situao de cura. Geralmente ! uma cor ligada . espiritualidade e . vida ntima. +ara Zellogg, pessoas que escolhem muito o roxo violeta, sugerem possuir uma capacidade de gerar excitao, de atrair ateno para si, ganhando com isto o lugar de destaque na famlia, na comunidade ou no grupo em que se encontra inserido. /omo caractersticas negativas a respeito dessa cor, ela nos aponta a auto-absor*,o e uma vis,o de si pr&prio como algu%m 'ue est. al%m ou acima da condi*,o humana!. /onsidera tamb!m que para algumas pessoas os sentimentos de perseguio e paran)ia so simboli$ados pela cor roxa. ROSA U o resultante da mistura do branco e do vermelho, englobando as qualidades mais amenas do vermelho 5energia6 e do branco 5esprito6. 0imboli$a amor e afeio sem paixoF inoc&ncia como de uma criana saud%vel e tamb!m tende a ser associado com mulheres do tipo maternal. U a cor que exprime espontaneidade- criati.idade- aegria e tem a ver geralmente com a criana. ,o adulto, indica contato com a sua criana interior. Tamb!m estando relacionada com o eixo do amor humano. Sintoni4aIse com o &"arto c(a?ra- o card8aco- &"e est igado ao amor- ao coraoF +ara 7ett[ \ood, pessoas que apreciam muito essa cor necessitam de proteo e de tratamento especial. ,ecessitam e desejam afeto e gostam de se sentir amadas e seguras. Apresentamse mais suscetveis .s tens'es emocionais, so sensveis e tem medo de se expor. # rosa ! a cor que transforma o amor humano em uma fora espiritual pura e quando pensamos em algu!m doente e o envolvemos com o rosa, as condi'es dessa pessoa mudam. -uando aparecer a cor rosa em uma mandala, pode ser um lembrete para o indivduo prestar mais ateno . sua sa"de. A cor rosa ! uma cor predominantemente feminina. Atualmente observase um n"mero grande de homens usando roupas dessa cor, expressando dessa forma, a necessidade de integrao do feminino por eles. U a integrao de sua anima, poro feminina nos homens. MARROM U a mistura de um tom escuro do amarelo e do vermelho, podendo ainda incluir o verde nessa mistura, de acordo com as varia'es de tonalidades. +ode ser a mistura do vermelho 5libido6 e do verde 5controle6. ,este caso, o marrom talve$ expresse a sensao de estar emperrado entre o impulso de ir e a inibio de no ir. A cor marrom tamb!m pode ser adquirida atrav!s da mistura do a$ul com o laranja. ,este caso, o laranja simboli$ando esforo por autonomia e o a$ul significando o feminino. Tal mistura pode sugerir conflito no relacionamento com a me. +or isso ! importante observar a forma que se chega ao marrom, atrav!s da mistura das cores. +odese saber a partir dessas misturas de cores o que elas esto sugerindo. A cor marrom possui fortes liga'es com a terra. Associase . soide4 e . confia'iidade. Assim como o preto, sintoni$ase com os chaAra dos p!s. +essoas que escolhem o marrom esto indicando uma forte condio sensorial do corpo. # marrom indica sensao fsica e, dependendo de onde seja colocado, pode revelar um grau de desconforto fsico. As pessoas sem ra$es e sem lar freqKentemente escolhem o marrom. +ois essa cor sugere seg"rana e tran&Viidade. +ode indicar a necessidade de descanso fsico ou de alvio de alguma doena ou conflito. # marrom pode indicar tamb!m dinamismo no sentido da ao e da reali$ao, como fora atuante e constante no sentido de alcanar as metas desejadas, com obstinao e tenacidade para se impor. # marrom e os tons terrosos podem ser comparados ao sangue seco e as fe$es. *m experi&ncias que tocam est%gios do parto essas cores geralmente aparecem. *las so tamb!m encontradas no est%gio edipiano, quando temores em relao . castrao e . concomitante perda da autoestima esto presentes. A correspond&ncia do marrom com o masoquismo ! forte. Ainda lembrando o aspecto de fe$es que a cor marrom sugere, Zellogg observa que nas mandalas, principalmente quando colocado no centro, simboli$a pouca estima, significando que a pessoa se sente desvalori$ada e suja. # marrom quando aparece nos sonhos, pode estar indicando uma caracterstica tanto melanc)lica quanto negativa. +ode sugerir todas as qualidades terrenas das pedras, do solo, da lama, como tamb!m as possibilidades da pessoa estar se atolando, impedindo de prosseguir na estrada ou simplesmente ir se arrastando pelo caminho, ou mesmo num tempo de aride$. +essoas que se identificam muito com a cor marrom indicam sempre que so pessoas dif8ceis de se idar- desconfiadas- r8gidas- teimosas- pretensiosas- pres"nosas- maI("moradas- com po"ca capacidade de empatia e em'otamento emociona. ,os quadros patol)gicos indicam componentes (ipocondr8acos e paran,ides. +or outro lado, a presena do marrom pode significar prod"ti.idade adaptada- esta'iidade- constXncia- tenacidade- confia'iidade e determinaoF So pessoas geramente conscienciosas- amantes do de.er- firmes e conser.adoras. 7IASA U resultante da mistura do preto com o branco. # cin$a ! uma cor neutra. ,a nature$a est% associado .s pedras, .s cin$as e . n!voa. A mistura do preto, que ! uma cor associada . escurido, ao mal, . morte e ao mist!rio, ao va$io e ao ventre, enquanto que o branco sugere pure$a, virgindade e espiritualidade... 8esultando na cor cin$a, que ! a cor da preoc"pao e do compromisso, um equilbrio entre os extremos do preto e do branco, uma busca de compostura e de pa$. *ssa cor parece refletir v%rios estados de sentimentos, em alguns casos uma postura de luto, derrotismo. Bsto seria acompanhado pela culpa, que na mandala aparece usualmente atrav!s do cin$a. #s indivduos que utili$am muito o cin$a costumam projetar seus afetos no mundo de maneira tmida, prudente e extremamente ansiosa. Temendo no conseguir autocontrole desej%vel, procuram reprimir manifesta'es e contatos afetivos ante a ameaa da incapacidade de manuteno do controle. Temem e rejeitam o que, no fundo, parecem ardentemente desejar, ou seja, uma est%vel adaptao afetiva. # cin$a ! uma cor de prefer&ncia das pessoas idosas. -uando usada continuamente por pessoas jovens sugere um exlio de vida, uma ren"ncia de todos os pra$eres do mundo e uma supresso da personalidade. As pessoas que optam pela cor cin$a t&m habilidade para os neg)cios e tendem a trabalhar demais. ,as palavras de 0u$anneE "...# Pelo (ato das cores estarem relacionados com as emo*0es, o cina como uma n,o-cor, sugere (alta de sentimento. 1m termos psicol&gicos a (alta de emo*,o % um sintoma de depress,o!. A cor cin$a indica pessoas con.encionais- formais e nada a.ent"reiras. 0ugere falta de imaginao. Zellogg dedu$iu que o vcio era de alguma forma utili$ada para entorpecer sentimentos de culpa, relacionado com a falta de esperana e com a depresso ligada ao direito de vida. 0o caprichosos quando anseiam por algo, se desinteressando ou despre$ando to logo alcance. *m resumoE inst%veis e ansiosos por nature$a, nunca esto satisfeitos com o que t&m e sempre ambicionam mais. A cor cin$a est% associada aos aspectos de culpa, auto sabotagem, autoboicote, depresso, represso afetiva e vulnerabilidade. A cor ! extremamente importante no trabalho artstico, por!m no d% para consider%la isoladamente e sim fa$endo uma sntese de corJformaJtraado e todos os elementos juntos. As combina'es das cores tamb!m so de muita import1ncia psicol)gica, pois as cores assim como as pessoas se relacionam. Algumas combina'es do uma impresso de equilbrio e harmonia, transmitindo uma mensagem de pa$ e de cura. #utras combina'es parecem entrar em choque, sugerindo conflito, desarmonia. *nto ! necess%rio saber quais cores que se interagem entre si. ,os trabalhos artsticos, principalmente nas mandalas, as cores prim%rias refletem os impulsos b%sicos do indivduo. *sse estudo das cores pretende ser um mapa, onde o indivduo verifique se os significados sugeridos associamse com seus sentimentos e emo'es sentidas pelas cores. +or!m no pretende ser uma regra inflexvel. Apenas fornecem diretri$es que podem auxiliar o indivduo a encontrar os seus significados nos trabalhos artsticos. J:R;: U a unio do amarelo 5ativo, pai, masculino6 com o a$ul 5receptivo, me, feminino6. # verde ! a quarta cor do espectro eletromagn!tico. U a cor do meio, do equilbrio. Associase . esperana e fertilidade. Sintoni4aIse com o &"arto c(a?ra- &"e % o centro energ%tico igado ao corao e ao amorF U atrav!s desse chaAra que sentimos amor e nos sentimos amados. # verde exerce um efeito camante sobre o sistema nervoso. # verde ! atribudo . %rea do corao e implica a capacidade no apenas de servir como pai a si mesmo, mas tamb!m de cuidar dos outros. # verde reflete uma internali$ao dos pais e representa o ideal de ego. A formao do verde ! um bom sinal de que o indivduo devolveu o seu pai e sua me um para o outro. A passividade ! o car%ter dominante do verde absoluto. *m geral essa cor refereIse W esfera do contato- dos reacionamentos afeti.oIsociais. U a cor do insight, da capacidade de perceber uma situao e compreender as pessoas atrav!s da observao, da experi&ncia e do convvio com elas, sentindoas internamente com profundidade. U a cor da empatia e da compreenso. U a cor que fala do princpio de crescimento natural, e da capacidade de nutrir os seres vivos. U o smbolo da me nature$a. # verde tamb!m simboli$a o desejo de aumentar a autoafirmao. 1ste % o raio do dar e do receber, o raio da compreens,o desse interc/mbio, pois se n,o esvaiarmos o pote n,o poderemos nos reabastecer!. # verde est% ligado ao centro de nosso corao e quando este est% realmente aberto, sentimos simpatia, empatia e compaixo pelos outros. U uma cor ben!fica para o sistema nervoso e nos ajuda a relaxar e nos desfa$er de nossos problemas. -uando estiver preocupado caminhe por parques e espaos verdes e comear% a sentirse melhor. U a cor da harmonia e do equilbrio. 0imboli$a a esperana- a reno.ao e a pa4. +essoas que escolhem o verde geralmente so francas, com esp8rito com"nitrio. 0o soci.eis com freqK&ncia, apesar de preferirem a quietude e a pa$ da vida do campo, como tamb!m, ! visto o verde em trabalhos artsticos de pessoas que prestam auxlio e trabalham com a cura. # verde indica o poder que a vida tem de criar, curar e se renovar. 0e essa cor for muito enfati$ada, poder% sugerir dificuldades relacionadas a um superego rigoroso. # e5cesso da cor verde pode indicar um s"perego se.ero e uma necessidade grande de controle, pois o verde no apenas nutre, como tamb!m controla. +ara Zellogg, o verde nas mandalas reflete a capacidade de tomar conta de si pr)prio e ao mesmo tempo de oferecer apoio aos outros. 33 9ORMA Tudo neste mundo se comp'e de mat!ria e forma. Toda atividade se reali$a atrav!s da forma e visa a perfeio que ! a nature$a do /riador. @orma ! a configurao visvel do conte"do. As formas comp'emse de linhas e cores. As caractersticas de uma linha refletem a tenso muscular do nosso corpo. -uando estamos dominados pelas emo'es, esta tenso aumenta. *m conseqK&ncia, colocarmos maior presso ao traar linhas, tornandoas fortes. Ao contr%rio, quando nos sentimos cansados, com pouca vitalidade ou deprimidos, traamos linhas fracas e apagadas. A maneira do nosso traado vai originar a forma. A forma ! a estrutura e a ordenao de algum conte"do, de alguma coisa. Ao fa$ermos qualquer coisa, estamos criando uma forma. A forma ! delimitada porque ! a configurao de um conte"do ? ela cont!m e ordena conte"dos. U a maneira como se configura fen9menos num contexto. *ncontramos formas em tudo no universo, a nature$a ! constituda de formas. # conte"do que ser% apresentado atrav!s da forma depende do que o indivduo esteja experimentando no momento de sua vida. A forma nasce de uma necessidade interior de manifestao de conte"dos. As formas escolhidas t&m uma resson1ncia interior, ou seja, elas se organi$am com o intuito de expressar o conte"do interior de maneira efica$. +ara ZandinsA[, no ! a forma 5mat!ria6 que ! o elemento essencial, mas o conte"do 5esprito6, que mais exprime e comunica um trabalho artstico. # esprito de cada artista se reflete na forma. A forma tra$ o selo da personalidade X...Y +orque toda obra nasce de uma emoo que no artista se tradu$ em sentimento. U nesse sentimento que o impele a criar. Nma ve$ criada a obra, isto !, uma ve$ posta em forma . emooF fixada num suporte material, ela provoca no espectador um sentimento que lhe permite encontrar o conte"do da obra, a emoo puramente espiritual. A obra !, assim, a forma material exterior que permite a comunicao do conte"do, imaterial, a linguagem de alma para alma que fala de emoo. +ara o historiador de arte \ilhelm \orringer, a produo artstica movese entre dois p)losE a necessidade de empatia e a necessidade de a'strao. -uando o indivduo lida de forma satisfat)ria com o mundo externo, ele tender% a enfati$ar o mundo real e materiali$ar sua experi&ncia plasticamente, de forma figurativa. Ao contr%rio, no p)lo abstrato, encontramos pessoas que apresentam necessidades e interesses por tudo abstrato, inorg1nico, da a tend&ncia desses indivduos de se expressarem de forma abstrata, no figurativa. Nma ou outra tend&ncia ser% mobili$ada segundo as rela'es do homem com a realidade. 0e estas rela'es so confiantes, o pra$er est!tico e a forma de expresso sero atrav!s da empatia com o objeto. 2as, se o mundo infunde medo, provoca ansiedade, inquietao interior e apresentase como hostil e ameaador, a tend&ncia da pessoa ser% de comunicarse atrav!s da abstrao. +ara \orringer, o homem por meio de processos de abstrao procura um ponto de tranqKilidade e ref"gio. A respeito das id!ias de \orringer, Hung esclareceu que a escolha a enfati$ar ou abstrair correlacionase com as atitudes de introverso e de extroverso. 1mpatia e abstra*,o s,o necess.rias para a aprecia*,o do ob)eto e para a cria*,o est%tica. Ambas se acham presentes em todo o indivduo, embora desigualmente di(erenciadas!.. A linguagem abstrata d% forma a segredos pessoais, satisfa$endo uma necessidade de expresso, sem que a pessoa se exponha para o mundo externo. ,a obra abstrata esto contidos segredos, intimidades e fantasias, sem que a pessoa que a criou se sinta exposta perante o espectador. A forma abstrata, segundo ZandinsA[, ! mais ampla, mais livre que a forma figurativa, como tamb!m seu conte"do ! mais rico. +essoas mais objetivas, que agem de maneira mais direta na vida, tendem a representar formas retas, mais lineares e ordenadas, devido a serem mais racionais e falarem do princpio masculino. H% pessoas mais flexveis, mais subjetivas, usam formas curvas, com traados arredondados, que tamb!m esto relacionadas com o emocional e o princpio do feminino. *ncontramos sempre nas obras ? nas suas configura'es ? simbolismos que di$em respeito . condio humana. Bsto !, as formas esto repletas de significados e emo'es, que diferem de uma pessoa para outra. A apar&ncia de um mesmo objeto no ! sempre a mesma para todas as pessoas, vai depender da percepo de cada uma, do seu 1ngulo de viso e da sua orientao espacial. A nossa forma de olhar est% relacionada com o nosso )rgo da viso, mais a mente associada . viso, mais o objeto que est% no foco. ,uma produo artstica, a forma pode produ$ir efeitos diferentes em cada pessoa ? agrad%vel ou desagrad%vel. +ode ser considerada feia ou bonita, harmoniosa ou no. # que importa de fato, ! que a forma atue sobre a nossa alma. -ue ela nos revele mensagens, que mobili$e emo'es e que nos comunique algo sempre. U necess%rio saber se a forma nasceu de uma necessidade interior ou no. ,o estudo das formas ! importante que se observe o significado das formas nas v%rias culturas e tradi'es, pois cada cultura tra$ seus simbolismos. Tamb!m em relao . forma observamse os n"meros. Ms ve$es, a pessoa coloca inconscientemente uma forma gr%fica de um n"mero. Tamb!m necessitando observar formas que so compostas de n"meros, sendo assim, observar o simbolismo da forma com o simbolismo do n"mero que aparece. (a ! importante ver o simbolismo desses n"meros, associados .s formas e .s cores. ,N,/A #70*8IA8 ,*,TN2 *D*2*,T# (A #78A 0*+A8A(A2*,T* * 0B2 /#2# N2 T#(#. +essoas que ainda esto resolvendo quest'es a nvel psicodin1mico t&m a tend&ncia a fa$er formas infantis ? como por exemplo, casinhas ? e deixam muito espao em branco. A forma quadrada em termos de +sicologia indica o nvel pessoal. +ara o Taosmo, simboli$a a terra. A forma circular indica o nvel transpessoal e simboli$a o c!u, a infinitude, visto que o crculo no tem comeo nem fim. A forma triangular indica poder. @orma oval como uma gota ou chama, indica busca espiritual. Mrvores e plantas indicam crescimento. +eixes indicam renascimento. @rutas indicam que a pessoa est% preparada, amadurecida para o momento da sua vida. *spiral, ! o smbolo de ascenso espiritual, mas existem tamb!m espirais que esto ligados a matri$es perinatais. @ogo, arqu!tipo da transformao r%pida, pode tamb!m representar smbolo de perigo ? um alerta boderline, quando o fogo ocupa todo o desenho. #lho simboli$a controle, medo da loucura, indcio de paran)ia, de perseguio. # sol pode ser a forma que simboli$a a vida, pode tamb!m simboli$ar o arqu!tipo masculino, o princpio ativo. Dembramos que a forma vai sempre comunicar algo, vai tra$er mensagens que precisam ser tra$idas para a consci&ncia. A forma vai comunicar o conte"do que necessita ser expresso. 3) :S$U;O ;AS PROPRI:;A;:S :M JA=OR $:RAPRU$I7O ;OS MA$:RIAIS AR$US$I7OS /omo em arteterapia a linguagem verbal ! minimi$ada, priori$andose a noverbal, atrav!s da expresso e do fa$er artstico expressivo ? a escolha dos materiais a serem utili$ados durante uma sesso ! importante, sendo necess%rio um cuidado do arteterapeuta nesse momento. #s tipos de materiais que usamos tornamse parte integrante do processo artstico. # tipo de material escolhido contribui para que a mensagem visual se complete. /ada pessoa se sentir% mais identificada com um ou outro material, apresentando certa resist&ncia ou no, e empati$ando com outros. *la vai descobrindo a partir da experi&ncia artstica com diversos materiais, quais se tornam mais apropriados e de mais f%cil utili$ao, sentindose mais confort%vel com o tipo de material. A escolha de um determinado material por uma pessoa tornase um dado importante para o arteterapeuta, principalmente se no meio de tantas op'es ela freqKentemente escolhe s) um deles, pois isto pode estar indicando uma identificao, como tamb!m uma habilidade maior com este material. +or outro lado, podendo indicar um receio em arriscarse com outros, al!m de resist&ncia e necessidade de controle. /ada material dever% mobili$ar os conflitos j% existentes no indivduo, tra$endoos . tona para uma nova organi$ao. ,o trabalho com arteterapia percebemos que um determinado material mobili$a mais facilmente aquele indivduo, porque atrav!s de suas qualidades peculiares, acessa mais r%pido o seu inconsciente. ,otamos que, de acordo com a dificuldade que a pessoa esteja apresentando no momento ou a partir das caractersticas comportamentais daquela pessoa, ela responder% melhor . determinado material, expressandose como se sente no momento, projetando conflitos, emo'es, sentimentos e desejos. -uando se escolhe usar um tipo de material, ! importante observar suas propriedades terap&uticas, pois neste fa$er artstico est% se proporcionando um tipo de experi&ncia psquica equivalente, ou seja, ao reali$ar a atividade pl%stica, criando formas externas, transformando o material pl%stico em configura'es, que correspondem .s imagens anteriores, refletindo o que est% acontecendo na vida da pessoa naquele momento. A escolha de um tipo de material pela pr)pria pessoa ou sugerido pelo arteterapeuta vai auxiliar no despertar da sensoriaridade, refinando a sensibilidade e a percepo, al!m da possibilidade de materiali$ar a partir do uso das mos ? onde implicitamente est% a qualidade do nosso querer, da nossa ao, do nosso fa$er. ,este processo o indivduo ! beneficiado de v%rias maneiras, dentre elas na possi'iidade de transformao emociona- como tam'%m no resgate da id%ia de &"e % capa4 de prod"4ir ago com s"as pr,prias mos. +ode sim, materiali$ar, concreti$ar, transformar, por exemplo, sucatas e esculturas ou objetos. #u seja, a partir de sucatas que iriam para o lixo, transformar em algo novo, que expressa a pr)pria singularidade de quem fe$ e suas potencialidades anteriormente adormecidas. ,a diversidade de materiais e atividades, encontramse alguns com caractersticas expansivas, ajudando na liberao de conte"dos inconscientes. (evendo ser utili$ados no incio do processo arteterap&utico, com a finalidade de deixar o indivduo mais . vontade, permitindolhe expressarse de forma mais espont1nea e l"dica. As atividades mais propcias para esta fase do processo, so t!cnicas que possam propiciar pra$er, relaxamento e leve$a. *m outros momentos ao longo do processo, existe a necessidade de oferecer . pessoa materiais que direcionem mais e possam trabalhar melhor a organi$ao e a estrutura, sendo oferecidos nestes casos, atividades com fios, desenhos, mandalas e colagens. U necess%rio ao arteterapeuta estabelecer um conhecimento te)rico e pr%tico desses materiais, com a finalidade de poder associar caractersticas dos mesmos aos conte"dos psicol)gicos dos indivduos, onde cada situao ! singular e original. 8ealamos a import1ncia de o arteterapeuta vivenciar cada atividade e cada material, permitindolhe chegar as suas pr)prias conclus'es a respeito dos mais diversos materiais. Assim como descobrindo o que cada um deles pode suscitar em termos de sensa'es, sentimentos, percep'es, emo'es, como tamb!m descobrir a capacidade mobili$adora dos mesmos. 3)F3 ;:S:A+O U uma atividade l"dica, reunindo os aspectos operacionais e o imagin%rio. A operacionalidade envolve o funcionamento fsico, temporal, espacial e material. H% o nvel imagin%rio envolve o projetar, o pensar, o ideali$ar e o imaginar situa'es. Alguns autores relacionam a observao com o presente, . mem)ria com o passado e a imaginao com o futuro. # indivduo comeou a usar a comunicao gr%fica numa !poca muito precoce de sua vida, antes de escrever. # desenho est% relacionado com a capacidade cognitiva. Apesar dos aspectos intelectuais estarem presentes no desenho os fatores emocionais aparecem de uma forma talve$ mais relevante que estes. # desenho ! um reflexo da personalidade de seu autor e expressa aspectos objetivos e cognitivos da personalidade, al!m de aspectos emocionais e afetivos. A pessoa, ao desenhar, combina traos, re"ne formas, cores e representa smbolos atrav!s das imagens que esto configuradas no papel. /om o desenho tra'a(aIse a coordenao motora fina, porque est% se trabalhando com o trao. # man"seio do pis en.o.e m"ito o controe, mas no s) o controle global, mas principalmente o intelectual. # desenho utili$ado na psicoterapia apresentase como elemento mediador, como forma de expresso e comunicao, como tamb!m parte do processo que estimula o indivduo a comunicar seus temores, fantasias, desejos e ang"stias. +ara desenhar ! necess%rio ver, aprender a olhar as coisas e processar as informa'es visuais. ,o desenho podese utili$ar gi$ de cera, pastel a )leo, pastel seco, l%pis de cor, hidrocor, carvo, l%pis grafite... por!m todos esses tipos de materiais t&m significados terap&uticos semelhantes. Di4 de 7era N ! um material firme, f%cil de manusear e que estabelece uma correlao da mo com o olho, favorecendo a coordenao motora, mais do que as outras t!cnicas. U recomend%vel para pessoas que esto deprimidas, choronas, com t9nus vital rebaixado, pois exige maior ateno e esforo da pessoa, levantando o nvel de energia para que possa desenhar. Paste a Oeo N # pastel a )leo ! um material muito utili$ado em arte terapia, pois sua base de )leo possibilita desli$ar mais facilmente no papel, correspondendo com o f"ir de emoLes e sentimentos. Al!m de ser mais f%cil de usar, promove cores fortes e profundas, como tamb!m se desejar, tons mais suaves. Paste Seco N # pastel seco oferece uma grande variedade de cores. (epois de feito o desenho passase o spra[ para cabelo 5laqu&6, para fixar o desenho. Iapori$e duas ve$es o desenho a ;> cm de dist1ncia. Ao contr%rio do pastel oleoso, o paste seco tende a en5"gar as emoLes. +idrocor N # hidrocor ! indicado para fa$er contornos e acabamentos. 9"sain 17ar.o2 N # fusain 5carvo6 ! )timo para trabalho de c)pia, assim como os l%pis grafites especiais para desenho, devido a serem materiais que oferecem mais segurana e controle, al!m tamb!m de poder apagar, em caso de erro. -uando se trabalha com o desenho, podese usar o desenho de c)pia, de observao ou desenho livre, ou ainda dar um tema e pedir que a pessoa faa um desenho dirigido a partir desse tema solicitado. ;esen(o de 7,pia ,o caso dos desenhos de c)pia, o indivduo est% colocando a sua ateno na realidade externa, observandoa, apreendendo a realidade exterior. # trabalho de c)pia ! excelente quando ! necess%rio direcionar a ateno- focar em ago, pois o trao e o contorno do direcionamento. *xige ateno, concentrao, objetividade, desenvolvendo dessa maneira a apreenso e direcionamento para o mundo externo. G indicado no caso de pessoas son(adoras- &"e .i.em de.aneando- fantasiando, pois a c)pia obriga a pessoa a centrarse no objeto externo e a perceber a realidade tal como ela !F Al!m de estimular o indivduo a aprender a respeitar o que o outro fe$ ? a ser fidedigno na sua c)pia. U um exerccio de preciso, de direcionamento, de canali$ao de energia para um objeto especfico. Tamb!m sendo um )timo exerccio para se tra'a(ar os imites, pois o indivduo tem uma regra a seguir, no podendo ultrapassar os limites da obra. Tamb!m indicado para pessoas muito perfeccionistas com um Peu crtico muito forteQ ? que exigem e se cobram demais ? pois ao fa$er a c)pia e se cobrar de no estar fa$endo igual ao modelo, esse indivduo provavelmente se irritar%, entrando em contato com dificuldade de errar e com seu acentuado grau de exig&ncia. Bnteressante notar que ! comum algumas pessoas mostraremse, irritadas, desconfortadas, inquietas, apresentando ansiedade quando solicitadas a fa$er um trabalho de c)pia. Tamb!m percebemos o pr)prio nvel de exig&ncia do indivduo em no errar, contribuindo para acentuar o nvel de inquietao que muitas pessoas apresentam ao fa$er um trabalho de c)pia. U a pr)pria dificuldade de dar um direcionamento na vida. +ara pessoas que esto passando por um perodo confuso, sem saberem qual o rumo tomarem na vida, este ! um )timo exerccio. ;esen(o =i.re ,o desenho livre, a pessoa est% colocando a sua ateno para a sua realidade interna, psquica. /om esse tipo de trabalho o arteterapeuta pode oferecer papel e l%pis colorido e pedir que simplesmente a pessoa desenhe o que quiser, o que lhe vier . mente. +ode tamb!m colocar uma m"sica e pedir que desenhe a partir da emoo que foi mobili$ada pela m"sica. U um trabalho livre, que cada pessoa vai acessar da sua realidade interna, do seu inconsciente, um tema que est% pronto para emergir naquele exato momento, e que tem a ver com o momento que a pessoa est% vivendo e com o seu processo de vida. ;esen(o ;irigido #s desenhos dirigidos so exerccios em que se pede para desenhar a partir de um tema, que o arteterapeuta escolhe com objetivo especfico 5geralmente ligado a alguma situao que o indivduo est% passando na sua vida6. Nm tema que mobili$e emo'es que possam estar bloqueadas e que precisam vir . tona para serem integradas . consci&ncia. 7ompementao de ;esen(o Al!m de desenhos de c)pias, desenhos livres ou com um tema sugerido, tamb!m se usa desenhos de completar linhas ou pontos, onde ! dado um papel com traos para a pessoa completar. *sse tipo de desenho trabalha com a pro!eo. *xistem aspectos estruturais nos desenhos que precisam ser consideradosE posio da folha, locali$ao da folha, tamanho em relao . folha e qualidade do grafismo. Posio da 9o(a N a folha corresponde ao ambiente, e sua posio, indica como a pessoa se coloca nele. =ocai4ao da 9o(a N revela a orientao da pessoa no ambiente. $aman(o em Reao W 9o(a N relao da pessoa com seu ambiente ? como reage .s press'es deste ambiente ? podendo significar sentimentos de inadequao e inferioridade, at! fantasias compensat)rias de sentimentos de grande$a e supervalori$ao. /"aidade do Drafismo N indica a manifestao de energia, vitalidade, deciso, iniciativa ou insegurana, falta de confiana em si. ,ise da 0ilveira al!m de utili$ar o desenho como forma de tratamento, tamb!m o utili$ava como diagn)stico, pedindo ao paciente mental, que desenhasse, por exemplo, onde est% a sua casa, para observar se o que ele expressava estava relacionado ao que verbali$ava, observando a orientao espacial e temporal do paciente. *m arteterapia, na abordagem junguiana e na gest%ltica, no se utili$a a interpretao dos desenhos. Ao inv!s de interpretar ou analisar, pedese para a pessoa que fe$, falar sobre o seu desenho, estimulando um di%logo entre a pessoa e o seu desenho. 3)F) PIA$URA A pintura, pelo car%ter fluido da tinta e pelo uso das cores, proporciona ao indivduo uma maior f"ide4 das emoLes e dos sentimentos, o que lhe confere grande valor na expanso da sensibilidade e da afetividade. /om tintas, as pessoas expressam mais facilmente sentimentos e emo'es porque o pr)prio ato de pintar lembra muito o fluxo da respirao. # movimento das pinceladas de ir e vir lembra a inspirao e expirao, mobili$ando estados emocionais. #s tipos de tintas que geralmente utili$amos em arteterapia soE guache, aquarela, )leo, acrlica e nanquim. +odendose utili$ar pincel, pena 5nanquim6, ou a pr)pria pintura a dedo ? que ! uma forma mais primitiva e instintiva, em contato direto com o material. ,esse tipo de pintura trabalhase muito com as impress'es t%teis, cinest!sicas, sendo )timo para crianas com problemas de desenvolvimento psicomotor. *stimula o senso r8tmico, como tamb!m permite um maior e5tra.asamento das emoLes. $inta D"ac(e N ! uma tinta mais densa ? que requer mais controle ? promo.e as i'eraLes emocionais- incenti.ando W imaginao. U um material f%cil de se trabalhar, possibilitado a mistura e a combinao das cores, e muito recomend%vel para as crianas. A&"area N exige mais controle dos braos, uma ve$ que necessita da leve$a do trao. +or obrigar a pessoa a mexer com %gua a aquarela ! um tipo de tinta que mo'ii4a ainda mais o ado afeti.o, pois de forma t%til dei5a a pessoa mais f"ida. U um tipo de tinta que tem de ser diluda em %gua, ou seja, a superfcie do papel onde a aquarela ser% aplicada ter% que estar molhada, e toda ve$ que se aplica a aquarela t&m que diluila na %gua. U interessante notar, que com este material percebemos em muitas pessoas a resist&ncia em molhar o pincel na %gua, o que nos aponta para uma tentativa de no perder o controle diante das situa'es. 0o pessoas que t&m medo de perder o controle, muito racionais e com dificuldade afetiva. ,# /A0# (* B,(BI](N#0 -N* *0T*HA2 @8AGBDB^A(#0, (*+8B2B(#0 * /T#8#0#0 ,W# U 8*/#2*,(MI*D # N0# (A A-NA8*DA, pois, tratase de um material com caractersticas fluidas, que dilui emocionalmente o indivduo. $inta a Oeo N ! recomend%vel para pessoas com depresso ou mais fragili$adas, pois possibilita um maior equilbrio das emo'es. Aan&"im N ! uma tinta mais f%cil de controlar, quando usada na pena, necessitandose de agilidade, ateno, ritmo e controle dos braos, pois no bico de pena o traado ! fino. +ode tamb!m ser aplicado em folha de papel umedecida, formando manchas to fascinantes para quem pinta que at! se esquece do medo de controlar as formas. U um )timo recurso para trabalhar controle, rigide$ e flexibilidade. Al!m de possuir um car%ter m%gico, proporcionando pra$er e bem estar. /omo j% vimos, ! importante considerarmos, na pintura qual o tipo de tinta que est% sendo utili$ado, pois -NA,T# 2AB0 A TB,TA @#8 A-N#0A 2AB0 0* *0TA8M T8A7ADTA,(# /#2 A *0@*8A (#0 0*,TB2*,T#0, (#0 A@*T#0 2AB0 +8#@N,(#0, ! o caso da aquarela e da anilina. H% com a tinta feita com grude, estimulase o aspecto l"dico e o cinest!sico, podendo explorar o pra$er de manusear com a tintagrude, com as mos, p!s e o corpo todoF +roporciona movimentao din1mica, estimula a coordenao motora e o senso rtmicoF +romove situa'es de aprendi$agem de formas e dire'esF +ossibilita a oportunidade de fa$er e refa$er a pintura, incentivando a liberao das emo'es. #utra potencialidade da pintura ! possi'iitar a &"em est pintando afro"5ar s"as defesas do ego, expressandose com mais liberdade e ocasionando maior relaxamento. 2uitas pessoas quando esto pintando se envolvem tanto que a pintura passa a ter um valor cat%rtico, observandose que a postura corporal, por ve$es, expressa raiva e agressividade. 3)F3 MO;:=AD:M # efeito da modelagem atua no campo fsico, exigindo uma canali$ao adequada de energia. ,essa atividade, se parte do nada para criar uma formao que pode ser tocada, porque ! concreta. 2odelar envolve a participao ativa em experi&ncias sensoriaist%teismotorasF envolve a manipulao e movimento concreto. Ao amassar e mudar, a pessoa impelida pela plasticidade do material vai dando forma a imagens, que emergem do seu inconsciente. Modeagem com Argia Toda forma nasce da terra, que ! o lugar da vida e da regenerao. A terra tem a funo de criao e recriao e o oleiro, o escultor, c"mplice das foras tel"ricas, deixa que seus dedos despertem as formas vivas adormecidas no 1mago da terra. T% uma alquimia intrnseca nesse saber milenar ? arqu!tipos que o indivduo revive ao recriar imagens com esse material nobre ? recicl%vel pela pr)pria nature$a. Transformado e transformador, agente e paciente no dar a forma o indivduo cria significado, tornando real sua percepo de mundo. A flexibilidade, a maleabilidade e a plasticidade do barro adaptamse .s necessidades mais variadas. @acilita a manifestao ativa dos processos internos mais prim%rios. A argila ! mold%vel e rece'e a pro!eo do m"ndo interior do indi.8d"o. Assim, a pessoa compreende a necessidade terap&utica de viver as emo'es que surgem do inconsciente. U atrav!s do contato com a argila ? que por si s) j% ! terap&utico ? que o indivduo comea a criar, a dar forma e movimento . argila. # produto que o indivduo fa$ est% diretamente ligado . sua pessoa. Ao manusear a argila a pessoa constela a sua din1mica. U a que ela expressa o que est% vivendo, seus conflitos, medos, sombras, sonhos e desejos. A argila ajuda as pessoas a se aproximar dos seus sentimentos ? talve$ devido a sua fluide$ ? favorecendo a unio entre o meio externo e a pessoa. +ois quando nos afastamos dos nossos sentimentos e criamos armaduras protetoras, geralmente ! porque estamos tamb!m nos distanciados dos nossos sentidos. # processo de modelagem com o barro propicia . pessoa maior aplicao de suas potencialidades, respeitando cada fase do seu crescimento psicomotor. # barro ! um material vivo, org1nico, que alimenta a fantasia e incentiva o esprito criador. A modelagem ! um dos meios de preparao para a expresso do pensamento, porque o movimento das mos, dos dedos, pouco a pouco favorece o processo ideativo. # -N* A +ADAI8A AB,(A ,W# /#,0*GN* *S+8B2B8, # 2#IB2*,T#, A @#82A * # G*0T#, T8A^*2 A DB,GNAG*2 IBIA (# 2N,(# B,T*8B#8, 8*@D*TB,(# # /A8MT*8, # T*2+*8A2*,T#. A pessoa ao trabalhar com o barro tem condio de domin%lo, libertando assim as suas tens'es, fadigas e depress'es, pois % "m materia .i.o- de ao camante- discipinador das ansiedades e cond"tor do e&"i8'rio entre a ira e a e"foria. # trabalho com o barro ajuda as pessoas a desenvolverem a autoestima, sendo uma excelente opo de tarefa para crianas inseguras e temerosas, pois ! difcil errar na argila. +or ser um material facilmente associado .s fe$es, simbolicamente tem uma relao com a fase anal e controle dos esfncteres. *mocionalmente, essa fase est% ligada . autonomia e submisso, sendo o barro um material que pode fa.orecer i'erdade e e5presso. U um )timo recurso para pessoas com dificuldades de enfrentar a realidade, de trabalhar no nvel concreto. Tamb!m indicado para indivduos com dificuldades de concreti$ar planos e metas. Amassar o barro ! revitali$ante porque estimula a pele, contrai e relaxa a musculatura. +ara pessoas deprimidas e desvitali$adas ! um excelente recurso terap&utico. ,o momento em que a pessoa cria um objeto, dando forma, dando vida a uma imagem interna, pode sentirse parte do mundo. Bsso funciona como um agente de moti.ao para a .ida, diminuindo a depresso ou estados de melancolia que alguns indivduos se encontravam antes da experi&ncia de modelagem com o barro. 2odelar a argila tamb!m relaxa, e ! comum ap)s esta experi&ncia pessoas expressarem que esto sentindose relaxadas, sonolentas e tranqKilas, diferentes de quando iniciaram. Bsso pode ser explicado pela ao cat%rtica do barro, pois em muitos casos mobili$a emo'es b%sicas como a raiva e o medo. A pessoa que mergulha nessa experi&ncia, socando o barro, expressando sua raiva por pessoas ou situa'es que viveram anteriormente, vai experienciar uma catarse emocional e fsica, e conseqKentemente relaxando ap)s a expresso dessas emo'es. *m casos em que exista uma grande resist&ncia e negao . argila ! prudente, ao inv!s de oferecer esse material dar o papel mach&, massa pl%stica ou de farinha de trigo e oferecer o barro gradativamente, trabalhando essas dificuldades que ocultam nesse material. 2uitos dos conte"dos que emergem atrav!s do barro so de origem primitiva, arcaica, porque ele tem esse poder de alcanar os estados mais profundos do inconsciente, tanto pessoal, mas principalmente do inconsciente coletivo. 3)F3 :S7U=$URA A ess&ncia da escultura consiste no fato de ser construda com materiais s)lidos, existindo tamb!m tr&s dimens'es. *sculpir ! um processo que envolve a tridimensionalidade, e projetar uma obra tridimensional requer primeiro a construo de dois esboos bidimensionais que permitam uma reflexo sobre os diferentes 1ngulos. 2ichelangelo pensava na escultura como j% existente no interior do bloco de m%rmores ou outros tipos de pedras, e via que o trabalho que o escultor precisava executar era o de liberar a forma 5escultura6 contida na pedra 5mat!riaprima6 para a realidade. As figuras emergem da pedra graas . habilidade do escultor, mas tamb!m, quase como se tivesse vontade pr)pria, sugerindo lutar contra o m%rmore, numa tentativa de libertarse. Dembrando o processo de nascimento. -uanto ao valor terap&utico da escultura, est% relacionado com a qualidade de retirar excessos e camadas externas at! chegar . forma mais genuna ? a pr)pria ess&ncia. # ato de retirar excessos, esculpindo a pedra, tra4 a8.io de ang>stias- a%m de ser "m processo catrtico, porque a pessoa est% quebrando, batendo com fora com o martelo e instrumentos especficos. Tamb!m proporciona uma sensao de bemestar, quando relaciona os excessos da pedra aos conte"dos internos que tamb!m esto sendo quebrados, remetendo a deixar para tr%s, se desapegar ao que ! velho e que no funciona mais 5antigas crenas e padr'es de comportamento6, tamb!m simboli$a a liberao de aspectos aprisionados que se mantinham escondidos. ,a escultura, terapeuticamente, trabalhase com o deixar sair o que no tem mais valiaF deixar aparecer o que ! real, verdadeiro e essencial, perdendo os excessos 5o que escondo dentro de mim6. ,este processo no se deixa de trabalhar com os arqu!tipos da sombra, persona e 0elf, pois ao retirar camadas da pedra 5persona6, vai surgindo o que estava escondido 5sombra6, para ento surgir o verdadeiro 5self6. Dembra o processo de retirar m%scaras para deixar o natural, o essencial surgir, permitindose mostrar e aparecer, retirar o velhoF cair os v!usF despirse. U um )timo recurso para pessoas introvertidas com dificuldade de interao com o meio externo. Tamb!m para pessoas que se escondem por tr%s de m%scaras e pap!is sociais, que vivem se preocupando com o externo e as apar&ncias. 8ecomend%vel tamb!m para pessoas obesas que se escondem e encobrem seus sentimentos por detr%s de camadas de gordura. #s materiais pr)prios para escultura soE 2%rmoreF GranitoF +edrasaboF 2adeiraF 7ron$eF #utros. ,ecessitando t!cnicas pr)prias para cada um deles. Algumas pessoas referemse . escultura como modelagem e viceversa, por!m existem diferenas entre essas duas linguagens artsticas. (o ponto de vista terap&utico consido que, enquanto na escultura se retira, na modelagem, ao contr%rio, se adiciona. Tamb!m existindo distino entre os processos de execuo na escultura e na modelagem. 3)F6 7O=AD:M A colagem ! uma t!cnica utili$ada por cima de uma superfcie plana, que pode ser no papel, cartolina, compensado, etc. +or cima dessa superfcie, colamse pedaos de diversos tipos de materiais comoE recortes de revistas, jornais, pedaos de pap!is coloridos, serragem, cortia, purpurina, tecidos, etc. A colagem pode ser utili$ada como experi&ncia sensorial e tamb!m como manifestao emocional. Al!m de tamb!m trabalhar quest'es relacionadas . esfera intelectual e cognitiva, pois a partir de um tema dirigido ou de livre escolha a pessoa vai procurar nas revistas e demais materiais id!ias que possam expressar e comunicar seus sentimentos, emo'es e id!ias em relao ao tema. +lanejamento, direcionamento e ateno esto sendo estimulados pelo indivduo ao fa$er esse trabalho artstico. Al!m de tamb!m estar trabalhando com a expresso e com a comunicao. # trabalho com colagem permiteE Aprimorar o sentido do tatoF 0ensibili$ar para a percepo de diversas texturas dos materiais usadosF #ferecer recursos para o exerccio da composioF (espertar para o estabelecimento das rela'esE parte e todoF 2elhorar o controle dos movimentosF Bncentivar o fa$er, observando o espao disponvel para situar as formas recortadasF *stimular a coordenao motoraF +ropiciar o raciocnio e a organi$ao espacialF Trabalhar a paci&ncia e a persist&ncia. U um recurso em que o indivduo planeja, fa$ escolhas, cria, elabora, constr)i algo e expressa uma id!ia, um sentimento, uma situao e um desejo. # trabalho com colagem ! )timo para pessoas que estejam passando por processo de desintegrao, pessoas que se sentem desmontando, como se o mundo estivesse despencando em cima delas. +ara indivduos fragmentados, divididos e confusos, pois a atitude de colar pedaos simboli$a o colar e remendarse por dentro. -uando uma pessoa est% vivendo o caos internamente e tamb!m na sua vida externa, devese oferecer trabalhos com colagem, pois ! uma )tima oportunidade para escolher, discernir, selecionar, jogar fora, fa$er op'es, planejar, organi$ar, construir e concluir, proporcionando uma sensao de ter conseguido sair do caos, arrumarse e reconstruir sua vida. A colagem feita com papel rasgado sem a utili$ao de tesoura ! um )timo recurso cat%rtico, para ser aplicado em pessoas muito controladoras, rgidas, exigentes com elas pr)prias e com os outrosF perfeccionistas, crticas, pois exige uma postura de abrir mo do controle e aceitar o resultado que conseguir atrav!s das suas mos. Tamb!m utili$ado como um recurso de canali$ao da agressividade. +rimeiro expressando a raiva, atrav!s do rasgar pap!is, em seguida escolhendo o que quer e deixando para tr%s o que no serve mais, redimensionando, dando um novo direcionamento. 3)F6 SU7A$A Geralmente chamamos de sucata aquele material que aparentemente no tem mais utilidade e que seria despre$ado e jogado no lixo. U aquele material descartado pela sociedade. Trabalhamos com sucata por ser um material econ9mico. *m algumas situa'es por ser o "nico tipo de mat!riaprima disponvel, por possuir uma qualidade ecol)gica, pela capacidade de demonstrar o valor e o encanto das pequenas coisas, e principalmente pela possibilidade de transformao que ela nos tra$, como tamb!m por ser um desafio a nossa criatividade. *m arteterapia, utili$amos com maior freqK&ncia materiais artsticos industriali$ados e de valor monet%rio alto. A sucata surge como um material de f%cil aquisio devido a seu baixo ou nenhum custo, favorecendo a efetivao de projetos sociais em comunidades carentes. Trabalhar com sucata estimula a imaginao e a criatividade, podendo transformar algo que iria para o lixo em algo novo. *mocionalmente em desfa$erse do velho, transformandose em novas formas de ver o mundo e de viver. A sucata tra$ em si o elemento de T8A,0@#82A_W#. U o caos que se apresenta com a possibilidade de ser ordenado, reorgani$ado e a partir da se construir algo novo. 0egundo 2arina 2achado, o lixo reutili$ado e recriado carrega tamb!m uma mensagem psicologicamente construtiva. +ois, de maneira simb)lica ou por analogia, poderemos lidar internamente com o nosso lixo tamb!m, usando as partes que no nos agradam para di$er coisas, para fa$er e para ser mais integralmente. +ara as crianas, isso se d% de maneira menos pesada, mais inconscientemente, e num movimento l"dico no qual a sucata ! um nada que pode vir a ser tudo. ,este pensamento de 2arina, escrito no seu livro 2 3rin'uedo 4 $ucata e a 5rian*a!, ela nos lembra de um grande potencial terap&utico da sucata, que ao estarmos em contato com materiais despre$ados que iriam para o lixo, nos remetemos aos nossos lixos internos, aos nossos aspectos negativos, desagrad%veis negados por n)s mesmos e no aceitos pelos outros. #u seja, nos remete .s nossas sombras, aos aspectos psicol)gicos no aceitos. Ao nos conectarmos com tais aspectos, podemos ter a oportunidade de enxerg%los melhor, de perceb&los, de confrontarmos e integr%los a n)s. *ste ! o confronto com a sombra ? um dos primeiros passos a seguir rumo . integrao de nossas partes para alcanarmos . totalidade. +enso que a s"cata % "m dos materiais prop8cios a esse tipo de confronto e refe5o- em'randoInos &"e temos dentro de n,s aspectos positi.os e negati.os- e &"e no adianta nada negar os negati.os- pois ees contin"am dentro de n,s- reperc"tindo em nossas atit"des e comportamentos. +areceme que o trabalho artstico com a sucata nos possibilita este encontroF oportuni$a o movimento de transformao e lembrandonos tamb!m de que tudo pode ser transformado e recriado interna e externamente. 0o in"meras as maneiras de se buscar a sucataF uma delas ! ficar atento . sucata que exista em nossas casas, sendo inclusive uma boa chance de tirarmos do arm%rio objetos de que j% no precisamos mais. *sta atitude tamb!m tra$ em si um valor terap&utico, que ! a necessidade de nos esva$iarmos, de nos desapegarmos de objetos que no t&m mais utilidade e funo para n)s. #utra forma de coletar sucata ! incentivando o recolhimento desse material em escolas e comunidades de um modo geral. +or exemplo, pedindo aos marceneiros e as costureiras, em lanchonetes, em supermercados ou coletando da nature$a... *ncontramos fornecedores de sucata nos mais diferentes lugares. Ap)s a coleta, a pr)xima etapa ser% a de limpe$a do material. Dav%los com %gua e detergente ! o bastante para limpar a maioria dos materiais. -uando se trabalha com sucata ! necess%ria a utili$ao de elementos de ligao ? de materiais de apoio para a construo da sucata. +or exemplo, quando se usa isopor, temse que oferecer cola pr)pria para este material, que tem uma composio diferente da composio da madeira. ,o caso da madeira, ! preciso cola pr)pria para madeira, al!m de pregos e martelo. +ara sucata de papel ! indispens%vel o uso de tesouras, estiletes, cola branca, durex e fitas adesivasF j% para a sucata de lata, usamse arames, pregos, martelo e cola araldite... #s materiais adicionais ou de ligao so de grande import1ncia, porque caso no se tenham, fica difcil trabalhar sem eles. /om a sucata podemos aliar outras t!cnicas e outros materiais, como por exemplo, a pintura e a colagem. # trabalho com a sucata exige o desenvolvimento da coordenao motora, pois lidamos com diferentes materiais. Tamb!m necessitamos de ateno, planejamento, percepo da relao objetoJespao. /om a sucata podese trabalhar com temas livres ou dirigidos. 3)F5 $:7:=AD:M I 9IOS -uando comeamos a desenrolar o novelo da hist)ria dos fios, podemos perceber que desde as mais remotas etapas do desenvolvimento da esp!cie humana, o fio vem fa$endo parte dessa hist)ria. 0endo assim, essa arte de tramar com fios vem nos acompanhando por mil&nios. Acreditase que o primeiro uso do fio coube aos nossos ancestrais que habitavam nas cavernas, juntando pedaos das peles dos animais mortos nas caadas, com a finalidade de produ$ir algo que viesse proteg&los das intemp!ries do clima. (esde ento a arte de trabalhar com fios passou a ser uma atividade exercida pelos componentes da famlia, pois a vestimenta era confeccionada por eles. # trabalho manual ! de grande valia, desenvolvendo aptid'es e capacidades, tais comoE _ Ateno /oncentradaF _ 2emori$aoF _ /oordenao 2otoraF _ BntrospecoF _ +ercepo *spacialF _ +aci&ncia. 0o v%rias as t!cnicas que utili$am fios, dentre elas falaremos rapidamente de algumas, como por exemplo, o bordado, a tapearia, tecelagem, tric9Jcroch& e patchOorA. _ @ordado *xiste atualmente uma grande variedade de tipos de bordados e de tipos de fios 5que podem ser de algodo, l e seda...6. # bordado ! especialmente indicado para pessoas &"e apresentem dific"dades de concentrao- pessoas com a"toIestima re'ai5ada- pessoas perfeccionistas- pessoas &"e se acost"maram a .er o m"ndo de forma generai4ada sem perce'er os deta(es e pessoas impacientes. Bnicialmente ! aconselh%vel oferecer tipos de bordados que utili$em pontos mais simples, fios mais grossos e trama mais larga. _ $apearia 0eu valor terap&utico ! semelhante ao do bordado, auxiliando no desenvolvimento da ateno concentrada, trabalhando com a introspeco, com a percepo espacialF sendo um )timo recurso para desenvolver a agilidade e a coordenao motora. U indicado tamb!m para pessoas agitadas- impacientes e irritadas, pois elas desenvolvem a capacidade de toler1ncia, de respeitar os limites, a calma e a serenidade, tra$endo relaxamento e tranqKilidade. Tamb!m como o bordado, ! recomend%vel para pessoas e5igentes consigo mesmas e com os o"tros- e &"e no aceitam errar, pois ao errar na tapearia, o indivduo tem a chance de desmanchar o ponto errado, refa$endo de novo, quantas ve$es forem necess%rias, trabalhando dessa forma seu perfeccionismo. Tecer !, antes de tudo, se entregar a uma atividade pra$erosa, deixando que os pr)prios fios, a partir do tear, se configurem, dando origem a algo que foi formado pelo entrelaamento de fios. A concentrao em si, o desligarse do externo, a busca de centramento, de pa$, quietude e harmonia podem ser alcanados atrav!s da tecelagem, que vem acompanhando o ser humano desde os prim)rdios. A tecelagem U N2A TU/,B/A *@B/A^ +A8A A2+DBA8 A0 +*8/*+_`*0 -N* A +*00#A T*2 (# 2N,(#. +rincipalmente para pessoas que esto prostradas ou ento em fase de recuperao p)soperat)rio, ou encontramse com pouca vitalidade. Tamb!m ! um )timo trabalho terap&utico para pessoas &"e desempen(am f"nLes a"tomticas, como secret%rias, digitadoras, banc%rias... +ois a tecelagem rompe com o automatismo. /omo tamb!m, ! bom para pessoas dispersas, com tend&ncia a fantasias e a devanear, pois fora o indivduo a prestar ateno ao trabalho que est% executando. Ajuda a ordenar as id!iasF ! um bom treino de concentrao e ordenao intelectual. Atua no nvel ideomotorF estimula toda a coordenao motora, ao mesmo tempo em que organi$a os pensamentos, porque exige muita concentrao na atividade. # indivduo tem que dar conta de v%rias coisas ao mesmo tempo, pois conta pontos, separa fios, une partes, muda a cor da l... Tamb!m sente as diferentes texturas, exercita o pensamento, trabalha com a percepo do ritmo do fa$er, com a percepo do espao, a percepo das partes do todo. Trabalha estimulando a ordenao, que tem a ver com dar ordem aos conte"dos internos. _ Patc(Por? *ssa t!cnica teve incio com os pioneiros coloni$adores da Am!rica, que vinham da Bnglaterra e Tolanda, e que levavam em suas bagagens apenas as roupas e objetos essenciais. /om as dificuldades encontradas na Am!rica de se conseguir novas peas ? devido ao alto custo ? motivaram a utili$ao de remendos de retalhos recuperados em roupas usadas. /om criatividade, foram remendados pedaos de tecidos de roupas antigas, surgindo assim o +atchOorA. /omo valor terap&utico o patchOorA 0N0/BTA ,# B,(BI](N# A B,T*G8A_W# (* 0NA0 +A8T*0, de aspectos seus que se encontram dissociados. +odendo inclusive ser aplicado em pessoas que sentem que suas vidas esto confusas, dicotomi$adas e fragmentadas. U um recurso que trabalha com a construo, e assim sendo, estar% estimulando a criati.idade e o poder de transformao interna. Tamb!m ajuda no direcionamento, porque se parte de um pedao para o todo. Ajuda na questo de tomar decisLes e r"mos na .ida, auxiliando o indivduo redimensionar sua vida. /ontribui na ordenao e organi$ao psquicas, a"mentando a a"toIestima, porque a pessoa, ao remendar retalhos, logo percebe que ! capa$ de construir algo com suas pr)prias mos. /om isto reelabora crenas antigas que lhe subestimavam, como tamb!m consegue reconstruir uma autoimagem positiva. # trabalho com retalhos de tecido ! considerado rico em valor terap&uticoF desde a atitude do aproveitamento de algo velho na transformao de algo novo, at! a contribuio da construo dessa t!cnica no exerccio da criatividade. A simbologia do fio vem revelar o movimento consciente e inconsciente, pessoal e coletivo do ser humanoF de entrelaar fios de v%rias esp!cies e de v%rias cores que analogamente a nvel psicol)gico, nos remete a tecer os fios da nossa vida que a todo o momento estamos tecendo interna e externamenteF no contato com o outro, tecendo teias e redes neste enorme universo do qual fa$emos parte, deixando nossa contribuio e nossas marcas. 7ordar, tricotar, tecer, remendar e aplicar... sugerem tentativas de conexo entre o plano fsico, emocional, mental e espiritual ? a materiali$ao de algo atrav!s da fixao da linha vertical, numa superfcie hori$ontal. *voca a passagem por entre os processos contnuos de fa$er e refa$er, construir e desmanchar, tecer e desfa$er, reconstruindo quantas ve$es necess%rias for, propiciando .s pessoas uma experi&ncia rica em significados. As cores presentes nos fios representam as emo'es, e suas escolhas e os entrelaamentos esto refletindo o estado emocional da pessoa, al!m de estar se referindo tamb!m aos seus entrelaamentos e interao com o outro. _ 9ios de $eefone #s fios de telefone atuam na esfera fsica, aperfeioando a coordenao motora e exigindo uma boa habilidade manual. Atua tamb!m na esfera racional, trabalhando com a ateno e a concentrao. U um bom recurso para trabalhar quest'es ligadas ao controe, pois muitas ve$es ao manusear o arame, as pessoas t&m que se render a ele, porque o arame no se presta . rendio. 2uitas ve$es trabalhar com arame causa frustra'es e irritao, forando a pessoa a se entregar, pois o arame imp'e seu pr)prio ritmo. +or ser um material fino, flexvel e male%vel desenvolve a coordenao motora. 2obili$a situa'es de erro e acerto, sendo indicado para pessoas r8gidas- perfeccionistas- cr8ticas- m"ito racionais e e5igentes consigo mesma, pois possibilita o contato com os conflitos acerca de exig&ncias e de perfeccionismo. # uso de arames e fios de telefone promove um estado agrad%vel de relaxamento. 35 =IADUAD:M ;A ;AABA- ;A :TPR:SSCO : ;O MOJIM:A$O +ara ir ao encontro da linguagem do corpo ! preciso desenvolver todas as possibilidades do movimento corporal ? o que exige a descoberta do pr)prio corpo pela via da sua sensibili$ao, viv&ncia e conscienti$ao. #u seja, perceber os aspectos fsicos e psquicos do corpo e suas interrela'es. Atrav!s do movimento no contexto do tempo e do espao a pessoa pode adquirir consci&ncia do que acontece com seu pr)prio corpo. A pr%tica da expresso corporal leva . manifestao da personalidade, a um conhecimento da consci&ncia mais completo ? para fora e para dentro de si mesmo. *nfim, h% uma comunicao fluida, capa$ de produ$ir uma transformao da personalidade. A expresso corporal como disciplina, se prop'e a resgatar e desenvolver as possibilidades humanas inerentes ao movimento corporal. *xpresso corporal ! manifestar as coisas sentidas atrav!s de movimentos do corpo. U necess%rio que a pessoa possa chegar bem dentro de si mesma e livrarse das couraas que se alojam no corpo. Atrav!s do movimento corporal ! possvel liberar no apenas sensa'es, mas todas as possibilidadesE . Bd!ias . *mo'es . /onflitos . (esejos . 0entimentos A expresso corporal se prop'e a abrir caminhos e possibilitar a representao desse mundo imagin%rio. +or isso, al!m do desenvolvimento do corpo devemos cuidar do desenvolvimento do imagin%rio. (essa maneira podemos sentir e compreender as situa'es que nos so dadas na experi&ncia e criar novas situa'es. Sem ea'orao do imaginrio no ( tra'a(o criati.o e, na expresso corporal o que importa ! a experi&ncia de elaborao da tradeE /ada !poca tem suas danas e seus ritmos, como cada cultura se expressa atrav!s de danas pr)prias do seu povo, dos seus costumes e crenas. As danas e os ritmos referem se ao momento hist)rico daquela determinada cultura. A dana e o movimento corporal foram usados sempre para se alcanar . libertao interior, a unio com o divino, . elevao do ser humano para nveis que esto al!m dele. Al!m de ser uma expresso do ser humano, tem o poder de agrupar, de unir as pessoas. /om a juno da m"sica, movimento e energia vital resultam em gestos, movimentos que so misteriosos e m%gicos, apresentandose como uma das experi&ncias mais fortes do ser humano. -uando o som penetra no nosso interior, o nosso corpo executa, reali$a um comando que ! direto, instant1neo. U este comando que d% impulso para que determinado movimento acontea. A comunicao noverbal revela como ! o indivduo ? mesmo que suas palavras digam outra coisa. Um princ8pio na danaIterapia % &"e o corpo no mente e que, o 2undo Bmagin%rio a 2ovimento /orporal aAo movimento pode ser uma representao gr%fica, uma met%fora, para a din1mica intrapsquica da personalidade. ,o trabalho terap&utico com a dana ou no processo arteterap&utico envolvendo a dana, o primeiro passo ! nos tornarmos conscientes de nosso corpo, descobrindo a consci&ncia dos nossos movimentos, gestos e qual o conte"do emocional que estes movimentos passam. Bnstruir o cliente para que faa um movimento a partir de um impulso e deixe que o movimento leve a dana adiante. # movimento surge a partir do inconsciente. ,a arteterapia, ao trabalharmos com movimento, expresso corporal e dana, podemos encontrar nveis profundos do nosso ser. U uma comunicao direta com o nosso ser mais profundo, o nosso self. *xiste uma mudana para o hemisf!rio direito, para a comunicao intuitiva. Tamb!m possibilita uma catarse, uma liberao corporal de emo'es, sentimentos, desejos, que se encontravam reprimidos, paralisados. A danar nos aproxima de n)s mesmos, proporciona entrarmos em contato com o nosso mundo interno, expressando toda a nossa rique$a de sentimentos, emo'es, id!ias e intui'es. 36 =IADUAD:M ;A MQSI7A- SOAS : JOS A m"sica fa$ parte do nosso cotidiano em quase todos os momentos. *m nenhuma outra !poca foi to f%cil o acesso . m"sica. +odemos atualmente ouvir m"sicas de todas as culturas, praticamente de todos os g&neros, de todos os compositores e timbres que existiram ou existem no nosso planeta. #s cantos e as m"sicas do folclore, de todas as regi'es do mundo, nasceram de necessidades caractersticas de cada grupo de pessoas, sempre ligadas . celebrao coletiva e ritos religiosos. +ara Greg)rio -ueiro$, um estudioso da m"sica, ao contr%rio de outros povos, a m"sica ocidental no seguiu o mesmo caminho ? que tentava retratar a unidade, o esprito criador. ,o ocidente, a m"sica caminhou no sentido de retratar no mais a perfeio da /riao, as leis do mundo superior ? que t&m o car%ter de unidade ? mas tentando retratar o universo interno do ser humano, sua interioridade. Toje no existem padr'es que orientem a m"sica no ocidente. #uvese o que quer, o que o indivduo escolhe escutar, de acordo com sua vontade ou seu estado de esprito no momento. A 2b0B/A (* 7#A -NADB(A(* +#(* @N,/B#,A8 /#2# A+#B# A# *-NBD]78B# *2#/B#,AD (# T#2*2. # universo est% repleto de sons. # som ! uma energia vibrat)ria que assume a forma de ondas. Todo corpo entra em vibrao. Todo corpo vivo emite som. #s instrumentos musicais so corpos postos para vibrar, assim como o corpo humano. /ada instrumento tem um timbre e uma sonoridade que lhes so pr)prios, de acordo com sua constituio fsica, como tamb!m as pessoas t&m um timbre pessoal diferente, de acordo com a constituio de um conjunto fsicopsquico ? que estamos chamando de temperamento. A m"sica tem a capacidade de atuar sobre o corpo humano modificando seu padro emocional e vibracional. +A8A /A(A +*00#A A 2b0B/A T*8M *@*BT#0 (B@*8*,T*0. *m uma pessoa, determinada m"sica pode mobili$ar emo'es fortes, j% em outra, a mesma m"sica pode apenas evocar um estado de bemestar ? vai depender do temperamento da pessoa naquele momento. A m"sica tem se mostrado um instrumento efica$ na busca de expanso de possibilidades de comunicao e expresso. A m"sicoterapia % "m m%todo &"e tra'a(a com a m>sica como t%cnica de mo'ii4ao de emoLes e sentimentos- com finaidade terap0"tica. +or!m, este m!todo tamb!m utili$a a m"sica como forma de expresso, compondo sons, melodias e cantos que exprimem estados emocionais da pessoa. Tamb!m em musicoterapia pode solicitar ao indivduo para ouvir m"sicas e depois falar sobre os aspectos que foram mobili$ados pelas mesmas. +ossuindo ainda uma outra finalidade terap&utica acoplada ao trabalho artstico, pedindose ao indivduo ouvir m"sicas e em seguida expressar as emo'es e sentimentos suscitados por elas e express%los artisticamente atrav!s de desenho, pintura, modelagem. ,este caso a m"sica ! empregada como instrumento de mobili$ao psquica. A expresso musical em musicoterapia busca valori$ar qualquer produo sonora do indivduo, como expresso da sua capacidade de expresso e comunicao. 0endo valori$ada qualquer manifestao musical sem nenhuma preocupao de orientao est!tica. ,este contexto no ser% levada em considerao a organi$ao sonora. A pessoa se expressar% atrav!s da sua pr)pria m"sica, que est% repleta de significados e emo'es para ela. #utro aspecto alcanado no trabalho terap&utico com m"sica, ! que ao cantar, tocar instrumentos, criar sons, o indivduo interage com o outro que ouve sons, revelando para ele a necessidade de se escutar, de escutar o outro e de ser escutado pelo outro. @icando claro para ele o quanto ! importante desenvolver esta capacidade de PouvirQ o outro, de ouvir a si mesmo, de ouvir os sons da nature$a, de ouvir o pr)prio sil&ncio, pois estamos acostumados a falar muito, e ouvir pouco. 8aramente paramos para escutar o outro. ,o trabalho com m"sica os sons possuem um car%ter l"dico de grande valia, pois a%m de proporcionar pra4er- red"4em o n8.e de ansiedade- tra4endo 'emIestar- rea5amento- ee.ando a a"toIestima de quem produ$iu os sons, conseguindose expressar atrav!s de sons internos ? sons da sua alma. A m"sica acorda energias no ser humano que se encontravam estagnadas. # som interno que se transforma numa melodia, quando improvisado, produ$ al!m de uma melodia "nica e bonita, um estado de cura no ser humano. @a$er uso da pr)pria vo$ para algumas pessoas causa um grande temor, porque muitas delas recebem desde cedo, na inf1ncia, reforos negativos enquanto se expressavamE ora gritando, ora falando alto, ora falando r%pido... +odese perceber o quanto ainda ! difcil a superao dos impedimentos internos para soltar a vo$, para se comunicar atrav!s dela em bom tom. 33 7+AYRAS 33F3 $A@:=A ;: 7ORR:SPOA;RA7IA 7(a?ra 7oronrio D#/ADB^A_W#E Alto da /abea @N,_W#E Nnio (B0@N,_W#E Alienao /#8E Iioleta, 7ranco e (ourado +8B,/]+B# 7M0B/#E 0er +uro /#88*DA_W# @]0B/AE /!rebro # chaAra coron%rio ! a sede da perfeio maior no homemF ! a fonte e o ponto de origem de manifestao das energias dos demais chaAras. 7(a?ra 9ronta D#/ADB^A_W#E Testa 5logo acima do cavalete do nari$6 @N,_W#E +ercepo (ireta (B0@N,_W#E (ores de cabeaF +esadelosF (efeito de viso. /#8E Anil +8B,/]+B# 7M0B/#E /onsci&ncia e +ercepo /#88*DA_W# @]0B/AE #lhosF (ois hemisf!rios do c!rebro. *sse ! o primeiro dos chaAras a ter sua contrapartida fsica no c!rebro, em ve$ de no corpo. A mente no sofre com as restri'es fsicas, mas os pensamentos t&m asas. 7(a?ra Darganta D#/ADB^A_W#E *ntre a cavidade do pescoo e a laringe @N,_W#E Audio (B0@N,_W#E 4 Dinguagem bastante maleducada e rudeF 4 GagueiraF 4 Io$ relativamente altaF 4 +alavras desprovidas de um conte"do mais profundo. /#8E A$ul claro, +rateado e A$ul esverdeado +8B,/]+B# 7M0B/#E 8esson1ncia do 0er /#88*DA_W# @]0B/AE 4 8egio da garganta, nuca, e queixoF 4 #uvidosF 4 crgos da fonao 5vo$6F 4 Traqu!iaF 4 7r9nquiosF 4 8egio pulmonar superiorF 4 *s9fagoF 4 7raos. ,o chaAra da garganta encontramos o centro da capacidade da expresso humana, a comunicao e a inspirao. 7(a?ra do 7orao D#/ADB^A_W#E Altura do /orao @N,_W#E Tato (B0@N,_W#E w #ferecer amorF w *star sempre . disposio dos outros sem, contudo, estar ligado . fonte do amor. /#8E Ierde, 8osa e (ourado +8B,/]+B# 7M0B/#E Abnegao do 0er /#88*DA_W# @]0B/AE w /oraoF w +arte superior das costas, junto com o peito e cavidade tor%cicaF w Mrea dos pulm'esF w 0angueF w /irculao sanguneaF w +ele. # chaAra do corao ! o centro do sistema dos chaAras. ,ele se unem os tr&s centros inferiores 5fsicos e emocionais6 com os tr&s centros superiores 5mentais e espirituais6. 7(a?ra do Pe5o Soar D#/ADB^A_W#E /erca de dois dedos acima do umbigo @N,_W#E Iiso (B0@N,_W#E -uer influenciar tudo com seu ponto de vistaF /ontrolar o mundo exterior como controla o interiorF *xercer poder e conquista. /#8E Amarelo e Amarelodourado +8B,/]+B# 7M0B/#E /onstituio do 0er /#88*DA_W# @]0B/AE +arte inferior das costasF /avidade AbdominalF 0istema (igestivoF *st9magoF @gadoF 7aoF Iescula 7iliarF 0istema ,ervoso Iegetativo. # terceiro chaAra ! a sede da personaidade. U o lugar no qual se encontra a identificao social e onde procurase confirm%la atrav!s da fora pessoal, da efici&ncia e da vontade de dominar, ou tamb!m atrav!s da adaptao .s normas sociais. 7(a?ra do Sacro D#/ADB^A_W#E Acima dos genitais @N,_W#E +aladar (B0@N,_W#E ,egao e recusa da sexualidade, acarretando a perda da expresso despreocupada de seu potencial criativo, fa$endo com que as energias se manifestem de modo inconveniente. /#8E Daranja +8B,/]+B# 7M0B/#E 8eproduo /riativa do 0er /#88*DA_W# @]0B/AE -uadrisF crgos de reproduoF 8insF 7exigaF Tudo o que ! lquido, como o sangue, a linfa, os sucos digestivos e o esperma. ,ossos relacionamentos interpessoais ? sobretudo com o sexo oposto ? so caracteri$ados decisivamente pela funo do segundo chaAra. 7(a?ra @ase D#/ADB^A_W#E 7ase da /oluna Iertebral, na /intura +!lvica (B0@N,_W#E /onfuso em relao ao papel cultural ou sexual. /#8E Iermelho +8B,/]+B# 7M0B/#E Iontade do 0er /#88*DA_W# @]0B/AE /oraoF Triplo AquecedorF Bntestino (elgadoF /irculao. U o centro psicol)gico para a evoluo da vontade pessoal em direo . identidade e autonomia e a necessidade de ao e sobreviv&ncia. 33F) 7+AYRAS : 7ORR:SPOA;:A$:S 7+AYRA 7OR S:A$IM:A$O ;d Iermelho *nergia, 0a"de e Iitalidade Ld Daranja Alegria, Hovialidade, +ra$er 3d Amarelo @elicidade, 0ociabilidade e Bntelig&ncia 3d 8osa Amor e Afeio sem +aixo 4d A$ul /alma, Tarmonia, 0erenidade e +a$ :d Anil *sperana e 8enovao Cd 7ranco e Iioleta *spiritualidade 36 MAA;A=A # nome mandala significa, em s1nscrito, crculo m%gico ? smbolo que fala da totalidade, da inteire$a. # crculo ! o smbolo da psiqueF o quadrado ! o smbolo da mat!ria terrestre, do corpo e da realidade. Hung usou o termo mandala para designar este tipo de estrutura, que ! a 8*+8*0*,TA_W# 0B27cDB/A (A +0B-N* TN2A,A. A finalidade da mandala ! a de condu$ir o indivduo a certa contemplao, que o ajude a lev%lo ao mais ntimo dele, isto !, seu self. As mandalas representam o indivduo em diferentes estados de ser, ora experimentando sentimentos confusosF .s ve$es acessando mem)rias muito antigas, ou tra$endo conte"dos profundos. A mandala age como um espelho, refletindo os conte"dos que naquele determinado momento o indivduo precisa refletir e elaborar posteriormente. A mandala pode ser usada como veculo de autodescoberta. +ara Hung, o crculo foi utili$ado em todas as !pocas como objeto de projeo de conte"dos psquicos. *ssas imagens so uma tentativa da psique inconsciente coletiva de curar a dissociao de nossa !poca ca)tica atrav!s do smbolo do crculo. +ara ele, desenhar, pintar e sonhar com mandalas fa$ parte o processo de individuao. A mandala tem como finalidade . reali$ao da pessoa como ser total e redescobrir aquilo que ela j% !. A mandala abre as portas para a rique$a que existe dentro da pessoa. 2ostra toda essa rique$a adormecida. Ao trabalhar com a mandala podemos vivenciar momentos de clare$a em que os opostos se equilibram na consci&ncia, e experimentar um estado de pa$ e harmonia. # crculo desenhado cont!m e atrai partes conflitantes da psique. 2esmo quando um conflito vem . tona, o ato da criao da mandala produ$ uma grande descarga de tenso. -uando fa$emos uma mandala criamos nosso pr)prio espao sagrado, um lugar de proteo, um foco para a concentrao de nossas energias. Ao expressar nossos conflitos interiores na forma simb)lica da mandala, projetamolos para fora de n)s mesmos. +ara fa$ermos uma leitura de mandalas, teremos que considerar o conjunto todo, incluindo as cores, as formas, a presso que foi usada no l%pis, o movimento e a posio do desenho na folha de papel. # indivduo usando o pastel de modo firme e constante pode indicar que dentro dele existe firme$a, const1ncia. 0e ele utili$ar o pastel de modo borrado, talve$ seja porque essa pessoa esteja se pressionando, se autoboicotando, se confundindo. A respeito da presso do l%pis, muita presso, muita fora ? tend&ncia opressiva, expresso de poder, de afirmao. +resso leve pode indicar desinteresse, autorejeio e que ele esteja se movimentando no nvel transpessoal. As caracter8sticas da presso ao traar as in(as- refetem a tenso m"sc"ar do nosso corpo. -uando estamos sob o domnio das emo'es, esta tenso tende a ser maior, e traamos com maior presso, tornandoos fortes. -uando nos sentimos cansados ou deprimidos, traamos linhas fracas, apagadas. A nvel psquico as linhas curvas podem expressar potenciais ilimitados e energias que fluem livremente. A utili$ao de linhas curvas em seus desenhos sugere uma expresso mais espont1nea das emo'es, sentimentos e afetos. +odendo tamb!m apontar, quando usado em demasia, para uma dificuldade da pessoa em usar o estado racional, demonstrando por ve$es certa dificuldade de lidar com a realidade, com o concreto. -uando uma pessoa desenha com freqK&ncia utili$ando linhas retas pode sugerir um modo de funcionar na vida muito racional, estando confinada . ra$o com dificuldades de entrar em contato com emo'es e sentimentos. #bservase que as linhas curvas so desenhadas mais por mulheres, enquanto que as linhas retas so encontradas em mandalas de homens. +odese encontrar nas mandalas movimento em sentido hor%rio, demonstrando neste caso a vinda de conte"dos inconscientes para a percepo consciente. /aso o movimento flua no sentido contr%rio, antihor%rio, podese inferir regresso. A respeito do elemento movimento poderamos di$er que quando o indivduo desenha mais para o centro da mandala pode indicar movimento de priso. Ao contr%rio, quando a pessoa deixa a energia fluir, se movimentar de dentro para fora pode estar indicando um movimento de liberao. -uando o movimento ! dirigido para a direita, indica movimento voltado para o futuro. +ara a esquerda indica um movimento de volta ao passado. ,o sentido vertical, para cima, tend&ncia ao desenvolvimento espiritual. 2ovimento para baixo indica a direo para o inconsciente. As cores que esto na metade superior da mandala costumam estar relacionadas com o processo consciente. As cores que se apresentam na metade inferior simboli$am o que se passa no nvel inconsciente. * as cores que esto distribudas mais ou menos no meio da mandala indicam os conte"dos que atravessam o limiar entre o consciente e o inconsciente. ,o elemento forma devemos considerar os n"meros, contando o n"mero de formas presente na mandala, observando o significado desses n"meros. As formas, as linhas, os n"meros presentes na mandala simboli$am mensagens acessadas do inconsciente. 0o informa'es importantes desse indivduo. +recisamos compreender o simbolismo das formas, considerando o significado que cada forma tem em cada cultura, pois no se pode esquecer, que o simbolismo deve ser contextuali$ado. A melhor forma de fa$er uma leitura de uma mandala ! pedindo a pr)pria pessoa que a fe$, para olhar para ela v%rias ve$es, de perto, de longe, em v%rios 1ngulos e sugerir que essa pessoa entre em contato com o que desenhou e fale o que lhe vem . mente no momento, a partir do que est% vendo. ,o h% um manual de interpretao de mandalas. # que existe ! fruto de pesquisas de estudiosos que comearam a utili$ar a mandala como instrumento terap&utico e a partir da comearam a estabelecer rela'es entre caractersticas das pessoas e o traado, as formas, cores e smbolos empregados na confeco da mandala. +ara se iniciar um trabalho com mandalas ! necess%rio primeiro lugar escolher os materiais que sero utili$ados na confeco de sua mandala. +odem ser confeccionadas com argila, pedras, areias, flores, madeira, couro, tecidos, sucata... As possibilidades so v%rias. +odem ser criadas individualmente, em duplas ou em grupos. Apesar de a mandala poder ser confeccionada em v%rios tipos de materiais, a mais comum ! a mandala feita em papel branco com past!is a )leo ou gi$ de cera colorido, canetas hidrogr%ficas ou tintas. U B2+#8TA,T* # /NB(A(# /#2 # 2#2*,T# (A /8BA_W# (A 2A,(ADA, devendose escolher um oca tran&Vio, que no sofra interfer&ncias externas. :m si0ncio o" com m>sica para rea5amento. # ato de fa$er mandalas ! comparado a ritual pessoal, onde ! necess%rio que o indivduo esteja relaxado, e para isto, ele poder% antes de iniciar, fa$er exerccios de relaxamento, de visuali$ao... (evendo se esquecer dos problemas, para que possa de uma forma inteira mergulhar na criao da sua mandala. +rocurando pensar no mnimo possvel, o indivduo deve deixarse ser escolhido pela cor, forma ou sentimento ao iniciar sua mandala. Nma boa dica ! fechar os olhos, e ao abrilos, deixar que uma cor lhe escolha. Guiado pela viso interior, inicie a mandala de maneira mais espont1nea e livre possvel. U importante colocar o nome- a data e "ma seta indicando a direo do desenho, no verso do papel. 0e o indivduo ficar com uma sensao de algo inacabado, deve desenhar outras mandalas, at! que perceba que j% foi o suficiente naquele momento ? que deu para fechar a gestalt. U importante de ve$ em quando o indivduo rever suas antigas mandalas, pois elas funcionam como uma esp!cie de mapa, oferecendo ao indivduo um )timo direcionamento ao seu processo de individuao. Ao fa$er uma leitura de mandalas, ! interessante fa$&las em s!rieF no mnimo quin$e mandalas so necess%rias para se ter uma id!ia mais aproximada do trajeto da pessoa que a confeccionou. (esenhar mandalas serve como um e5pediente centrai4ador que fa$ emergir lucide$ da confuso. As mandalas podem manter o indivduo em contato com a sabedoria interior e ajud%lo a vivenciar o que o indivduo realmente pretende ser. # caminho da mandala tornase uma celebrao dessa d%diva que ! a pr)pria vidaE uma oportunidade para evoluir, amar e ser. #bservase que as linhas curvas so desenhadas mais por mulheres, enquanto que as linhas retas so encontradas em mandalas de homens. 3# AR$:I$:RAPIA 7OM 7RIAABAS A manifestao artstica iniciada nos primeiros anos de vida pode significar para a criana a possibilidade de uma adaptao mais adequada ao seu meio ambiente, como tamb!m constitui uma forma de equilbrio necess%rio entre o intelecto e as emo'es. +ode ainda funcionar como uma v%lvula de escape ? uma esp!cie de apoio quando a criana encontrase aborrecida coloca esse seu aborrecimento no desenho. U importante para o arteterapeuta que trabalha com crianas conhecer a evoluo dos trabalhos infantis, precisando le.ar em considerao a idade e o n8.e de desen.o.imento da criana. +ara Arno 0tern, estudioso do Grafismo Bnfantil, a arte da criana ! diferente da arte do adulto e no deve ser considerada imperfeita ou incompleta, mas distinta. *le considera a arte infantil uma l)gica. A criana expressa ao pintar, sensa'es, sentimentos, aspira'es e conhecimentos. +ara DaOenfield, promover a livre expresso artstica equivale a proporcionar . criana uma inf1ncia livre e feli$. (esenhar, pintar, modelar constituem um processo complexo em que a criana re"ne diversos elementos de sua experi&ncia para formar um novo e significativo todo. ,o processo de selecionar, interpretar e transformar esses elementos a criana executa mais do que um quadro, ela expressa parte de si pr)pria, como pensa, como sente e como v&. +ara a criana a arte ! atividade din1mica e unificadora. ,o estudo do Grafismo Bnfantil feito por DaOenfield e 7rittain, eles destacam a import1ncia da primeira inf1ncia como crucial no desenvolvimento do indivduo. * ressaltam que a arte se inicia quando a criana fa$ o primeiro trao no papel. As garatujas iniciamse com traos desordenados num papel e evoluem at! se converterem em desenhos com conte"dos reconhecveis para os adultos. *sta fase iniciase com um ano e meio at! mais ou menos quatro anos. *sta etapa se classifica em tr&s perodosE garatuja desordenada, garatuja controlada e garatuja com nome. A GA8ATNHA U /#,0B(*8A(A /#2 N2 8*@D*S# (# (*0*,I#DIB2*,T#, * /#2# TAD ,W# (*I* 0*8 B,T*8+8*TA(A. (evem ser vistas como tentativas de expresso e comunicao da criana, que devido ao seu estado de imaturidade, s) consegue se expressar atrav!s desse emaranhado de traos. A pr)xima etapa, segundo DaOenfield e 7rittain, ! a pr!esquem%tica, que ! a fase das primeiras tentativas de representa'es ? ocorrendo entre quatro e sete anos. A partir dessa etapa do desenvolvimento neuromotor, a criana comea a criar formas. #s traos e garatujas vo evoluindo para uma configurao representativa definida. Aqui nesta fase, ela comea a representar a figura humana, por!m precariamente, ou seja, a figura humana ainda no est% bem definida. A noo de espao e de tamanho ainda so relacionadas com a imagem que ela tem de seu corpo. # desenho e a pintura das crianas registram seus conceitos, seus sentimentos e suas percep'es do mundo. ,esta fase do desenvolvimento ? da conscienti$ao das coisas que a cercam, atrav!s dos sentidos e da sua criatividade, ela desenvolve tamb!m caractersticas de flexibilidade, de pensamento imaginativo e flu&ncia mental. ,a etapa esquem%tica se d% a obteno de um conceito de forma, ocorrendo entre os sete aos nove anos de idade. ,esta etapa a criana chega a um conceito de objeto que, atrav!s da repetio contnua consegue dar uma forma ao que ela deseja representar pelo desenho. (escobre ainda nesta fase a relao entre cor e objeto e assim repete as mesmas cores para os mesmos objetos ? indicando que a criana comeou a encontrar certa ordem l)gica no mundo e est% estabelecendo relao concreta com as coisas que a rodeiam. A criana est% estruturando seus processos mentais, comeando a organi$arse e vendo as rela'es em seu ambiente. A pr)xima etapa ! chamada de Prealismo ou idade da turmaQ, que ocorre entre os nove e os do$e anos de idade. Nm dado importante nesta etapa ! o descobrimento que a criana fa$, de que ela ! um membro da sociedade. U a idade das ami$ades em grupo, onde se observa um crescimento na independ&ncia social em relao aos adultos. A criana neste perodo vai se conscienti$ando progressivamente de seu mundo real, cheio de planos, que pertence s) a ela. #s desenhos nesta etapa da figura humana so mais detalhados, resultantes da observao visual da criana, com a preocupao de concreti$ar as meninas como meninas e os meninos como meninos. 8epresentam em seus desenhos caractersticas vinculadas ao sexo. T% uma preocupao com os detalhes, nessa etapa .s ve$es at! em excesso ? no havendo ainda lu$ ou sombra. ,esta idade, a criana no tem controle absoluto sobre suas emo'es, e esta intensidade de emo'es pode estar presente em seus desenhos e pinturas, no uso simb)lico de imagens com grande significado para si mesma, como tamb!m no uso exagerado de algumas cores. +ercebemse tamb!m nessa fase, desenhos com detalhes de decorao e ou adornos nas figuras femininas. -uando estiver em um determinado grau de maturidade cognitiva e tiver adquirido a compreenso de que cada objeto ou instrumento tem uma funo especfica 5o l%pis ! para riscar e desenhar6, ter% encontrado a noo da finalidade de expresso. *sse processo de maturao da criana ! dividido em %reasE a neuromotora, a s)cioemocional e a cognitiva. rea Ae"romotor N nessa %rea encontramos o t9nus, a fora muscular, a coordenao dos movimentos, a percepo visual e a apreenso dos instrumentos. rea S,cioI:mociona N nessa %rea encontramos a capacidade de autoafirmao e a segurana para reali$ar uma atividade. rea 7ogniti.a N e nessa %rea, a noo de causalidade. A criana est% em constante transformao e movimento. *la v& o mundo a partir do seu eu, unindo as fantasias, sonhos, medos e desejos. -uando desenha expressa seus sentimentos e emo'es na sua produo artstica. # desenho !, para ela, o incio do controle sobre sua coordenao motora, e isto lhe proporciona pra$er e satisfao, ! uma conquista. Atrav!s dos rabiscos vai crescendo, conquistando espaos, construindo conhecimentos. /om a criatividade e a expresso artstica podese constatar o quanto a criana vai se desenvolvendo, observando o mundo e aprendendo sobre si. ,este processo vai encontrando sua autonomia, vai construindo sua identidade. /omo no desenvolvimento evolutivo tamb!m o desenvolvimento gr%fico ! universal, significando este dado que a criana em qualquer parte do mundo vai passar pelas mesmas caractersticas dos est%gios que esto vivendo. +ara *dith (erd[A, existem dois nveis de leitura do desenho infantil. +odemos detectar o conte>do manifesto N que seriam as imagens presentes no papel ? e o conte>do atente ? tratase das imagens subliminares escondidas no desenho, mas bem vivas. # desenho da criana ganha um novo significado a partir do estudo de \innicott 5;<C;6 sobre os fen9menos transacionais, os quais so definidos como a %rea intermedi%ria da experi&ncia. As atividades pl%sticas podem ser vistas como meio de expresso e comunicao na mesma %rea intermedi%ria, entre realidade interna e externa. A criana quando se expressa plasticamente pode estar revelando suas pr)prias fantasias, ansiedades, temores, situa'es evitadas, ressentimentos, desejos, necessidades e sentimentos. # material que ela coloca para fora ! um material profundo, que deve ser tratado com cuidado. 2uitas ve$es a projeo pode ser o "nico modo de a criana conseguir se expressar. *la pode se comunicar atrav!s de figuras humanas, objetos, animais ou simplesmente riscos e rabiscos, coisas que jamais diria diretamente. es ve$es encontramos trabalhos incompatveis com a idade da criana, podendo ser um dado de imaturidade. A maneira que a criana se expressa pode ser uma indicao de como ela ! na vida, ou como se sente nesse momento. ,o processo psicoter%pico, utili$amos recursos artsticos e expressivos, seguimos a mesma pr%tica de qualquer processo psicoterap&utico. 0eguimos uma linha te)rica, ou seja, uma abordagem psicoter%pica como linha central do processo. *sse espao ! destinado . livre expresso e ao estmulo do uso do potencial da criatividade atrav!s de v%rias linguagens e recursos artsticos expressivos. 3< AR$:I$:RAPIA 7OM A;O=:S7:A$:S +ara o adolescente, tanto as incontrol%veis mudanas corporais como as exig&ncias do mundo circunstantes so sentidas como invasores. /omo defesa, o adolescente mant!m seus processos mais primitivos, embora sentindo a necessidade e o desejo de alcanar novos nveis evolutivos. +or isso, pode dinamicamente retrairse ? voltarse para si mesmo, refugiarse em seu mundo interno ? onde, conectandose com seu passado, poder% defrontarse com o futuro. As mudanas que vo ocorrendo, e atrav!s das quais o indivduo perde a sua identidade infantil, implicam a busca de uma nova identidade, tanto a nvel consciente como inconsciente. 0er% atrav!s de figuras construdas no seu mundo interno que o indivduo eleger% como modelo para construir sua nova identidade. U este mundo interno que lhe possibilitar% enfrentar o mundo externo, adaptandose a ele de uma forma adequada. As imagens parentais introjetadas so as que ajudam o adolescente a elaborar as suas crises internas e enfrentar o mundo externo, agora de uma outra forma, sem ser mais criana. *ntrar no mundo dos adultos ? desejado e temido ? significa para o adolescente a perda definitiva da sua condio de criana. U o momento crucial na vida do homem e constitui a etapa decisiva de um processo de desprendimento que comeou com o nascimento. As mudanas psicol)gicas que se produ$em neste perodo ? e que ! a correlao de mudanas corporais ? levam . uma nova relao com os pais e com o mundo, isto !, possvel quando se elabora lenta e dolorosamente o luto pelo corpo de criana pela identidade infantil e pela relao com os pais da inf1ncia. -uando o adolescente se v& no mundo com o corpo de adulto, ele muda a imagem que tinha do seu corpo de criana e conseqKentemente muda a sua identidade, e ento precisa adquirir uma nova identidade que lhe permita adaptarse ao mundo. # perodo da adolesc&ncia ! um perodo em que se flutua entre a depend&ncia e independ&ncia. # adolescente se move entre o impulso ao desprendimento e o medo de perder seu antigo est%gio de depend&ncia. U um perodo confuso, ambivalente, doloroso e repleto de contradi'es. ,o processo psicoter%pico utili$amos recursos artsticos e expressivosF seguimos a mesma pr%tica de qualquer processo psicoterap&utico. 0eguimos uma linha te)rica, ou seja, uma abordagem psicoter%pica como linha central do processo. As #ficinas /riativas para adolescentes apresentamse como uma oportunidade do adolescente exercitar sua expresso e comunicao. U um espao destinado . livre expresso e ao estmulo do uso do potencial da criatividade atrav!s de v%rias linguagens e recursos artsticos expressivos. # foco desse trabalho em oficina criativa est% no desenvolvimento criativo na arte, fa$endo ponte para o criativo na vida cotidiana. 3* AR$:I$:RAPIA 7OM A;U=$OS Arteterapia com adultos ! um m!todo que pode ser empregado em psicoterapia, grupos terap&uticos, oficinas de desenvolvimento da criatividade e em atelier terap&utico. *m cada um desses contextos esse m!todo ser% utili$ado a partir dos objetivos e caractersticas do trabalho. *m alguns desses contextos, como por exemplo na psicoterapia, ser% aplicado em conjunto com uma abordagem psicoter%pica, e os conte"dos acessados na atividade artstica sero trabalhados profundamente, seguindo a orientao te)rica do psicoterapeuta. ,a psicoterapia, a utili$ao de recursos artsticos e expressivos tem como objetivo auxiliar o indivduo a penetrar no seu inconsciente, acessando conte"dos que precisam passar para o campo da consci&ncia. # uso de materiais pl%sticos diversos aplicados atrav!s de t!cnicas e din1micas funciona como um instrumento de ajuda ao psicoterapeuta, que est% ali como um elemento catalisador neste processo de autoconhecimento e resgate do sentido maior de vida do indivduo. Tanto na arte como no processo psicoter%pico se manifestam a capacidade humana de perceber, configurar as rela'es consigo, com outros e com o mundo. # momento de fa$er arte funciona como um canal que leva o indivduo ao seu mundo interno, manifestando atrav!s das suas intui'es e conte"dos que precisam passar para a consci&ncia. ,este processo psicoter%pico atrav!s da arte, sentimentos e experi&ncias, tomam uma forma concreta, onde a consci&ncia vai sendo construda no fa$er artstico, no fa$er aparecer figuras e formas que esto repletas de significados para quem as fe$. *ste produto artstico que surge servir% de espelho, onde o indivduo ao confront%lo pode se identificar, refletir, descobrir, elaborar seus significados e integrar . consci&ncia. A escolha dos materiais e das t!cnicas ocorrer% a partir do contexto do trabalho e conseqKentemente dos objetivos de trabalho. Geralmente no h% contraindicao para a pr%tica da arteterapia com adultos, devendose observar a din1mica psquica e a capacidade de sa"de fsica do indivduo. A proposta do atelier terap&utico com adultos se define como um espao onde o indivduo possa trabalhar artisticamente, desenvolvendo sua criatividade, expressividade e comunicao. 0e a formao do arteIterape"ta no ateier terap0"tico for em arteIed"cao, o foco do seu trabalho ser% direcionado ao uso da arte como linguagem de expresso e no desenvolvimento da criatividade no processo artstico. # arteIterape"ta- com formao em arte, tem como objetivo trabalhar a aprendi$agem da linguagem pl%stica, estimulando tamb!m o desenvolvimento da capacidade de expresso, do potencial criativo e da comunicao atrav!s da arte. Atrav!s do fa$er artstico e da elaborao do material interno que foi configurado, o indivduo tem a chance de organi$arse internamente, propiciando uma ordenao psquica, assim como uma oportunidade de confronto e organi$ao de conflitos. )0 AR$:I$:RAPIA 7OM I;OSOS /om o passar do tempo verificase uma decad&ncia natural da capacidade funcional da estrutura fsica da pessoa, diminuio da velocidade de reao e em sua capacidade de enfrentar estmulos externos. +or!m, essa reduo geral dos ritmos org1nicos no sup'e inaptido para a maioria das fun'es da maturidade. A idade pr!senil se estabelece entre 3: e :> anos, aproximadamente. ,esta fase, encontramse os primeiros sinais de envelhecimento ? que tendem ao aparecimento de algumas doenas e modifica'es comportamentais e fsicas. A partir dos :> anos, comea a fase tpica da idade avanada, em que se comea a observar mudanas fisiol)gicas e psicol)gicas, sobretudo no comportamento do indivduo. As altera'es fisiol)gicas acontecem a nvel muscular, nos ossos, nas articula'es e na pele. ,as altera'es funcionais, podem ocorrer declnio no funcionamento do sistema respirat)rio, auditivo, cardiovascular, urin%rio, gastrintestinal, end)crino, etc. Al!m destas altera'es a nvel fsico podem ocorrer altera'es comportamentais, como surgimento de dem&ncia senil, dem&ncia, arterioscleroseF como tamb!m a nvel emocional podem surgir ansiedade, depresso, ang"stia, impaci&ncia e inquietude de um modo geral. #s transtornos mentais na idade senil podem ser denominados normais ou patol)gicos, pois o decr!scimo natural das fun'es psquicas do idoso no se constitui uma patologia. /om o decorrer da idade, a intensidade das emo'es parece diminuir de acordo com a lentido da personalidade. *ncontramos na velhice o predomnio de sentimentos negativos, pois so sempre lembradas as experi&ncias de perda da sa"de, aposentadoria, morte de amigos e medo da sua pr)pria morte. +or!m, ! bom lembrar, que se o idoso quando jovem foi uma pessoa alegre, continuar% sendo assim na velhice, desde que os acontecimentos na sua hist)ria pessoal no tenham alterado a estrutura b%sica da sua personalidade. # mito da velhice como etapa negativa se baseia em pressupostos incertos. A maioria dos idosos no tem limita'es, nem suas vidas so negativas e dependentes como se convenciona. A arteterapia pode ser um )timo instrumento de trabalho com idosos, pois por seu aspecto l"dico proporciona .s pessoas que esto nesta fase da vida ? atrav!s de atividades artsticas e expressivas ? expressar seus sentimentos, emo'es, medos e ang"stias, em relao ao seu processo de envelhecimento. Atrav!s da arte, o idoso pode resgatar situa'es de vida que no foram devidamente elaboradas, e a partir dos recursos artsticos e expressivos, pode configurar tais situa'es, podendo elabor%las e integr%las . sua consci&ncia. 9a4er e .i.enciar arte promo.e rea5amento- re'ai5ando do n8.e da ansiedade- in&"iet"de- impaci0ncia e ang>stia N que ! normal no indivduo idoso. Al!m tamb!m de ser proporcionado a este indivduo, um espao para ele verbali$ar o que executou na atividade artstica, sendo uma )tima oportunidade de ele ser escutado e de outras pessoas lhe darem ateno ? que em muitos casos ! o que muitos idosos necessitam. *is uma )tima chance de falar sobre si mesmo e de sentirse importante ? que ! outra queixa dos idosos, de no receber ateno dos mais jovens 5includo familiares6. Tamb!m podemos considerar o aspecto de la$er, onde o idoso preenche seu tempo de forma pra$erosa, pois eles t&m mais tempo para dedicar aos assuntos de seu interesse. Tamb!m esto em contato com outras pessoas que passam pelas mesmas dificuldades, que este perodo final da vida tem como caracterstico. *ste m!todo ajuda ao idoso a resgatar a sua autoestima, pois ao constatar que foi capa$ de pintar, desenhar e modelar... Iendo o produto final, perceber% que ainda est% capacitado a fa$er coisas, aumentando dessa forma a sua estima por si pr)prio, e o seu sentimento ? que ainda ! "til e capa$ de construir algo. U bom lembrar que com idoso no vamos nos aprofundar no trabalho terap&utico, nem vamos mexer com a estrutura de personalidadeF o trabalho em arteterapia neste est%gio de vida visa trabalhar perifericamente, fa$endo o mesmo entrar em contato com situa'es que ele pode elaborar, transformar e resignificar, descobrindo que ainda ! produtivo, capa$ e "til, e que, sobretudo, a vida ainda ! uma fonte de pra$er e satisfao. A &nfase no trabalho ser% no suporte, no apoio ? que pode ser dado a este indivduo que necessita, neste est%gio de sua vida, de ateno e de se sentir protegido e seguro. )3 R:9:RRA7IA @I@=IODR9I7A )3F3 =IJROS Z ADD*00A,(8B,B, /ristina (ias. Oficina 7riati.a e Psicopedag,gica 3. ed. 0o +auloE /asa do +sicologo, L>>L. ZA8,T*B2, 8udolf. 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TtuloE A $RAAS9ORMABCO P:SSOA= P:=AS IMAD:AS TtuloE 7OMO IA$:RPR:$AR OS ;:S:A+OS ;AS 7RIAABAS AutorE ,icole 7!dard *ditoraE B0B0 *dioE Lh
TtuloE 7OA$OS ;: 9A;AS : MI$OS N UM $RA@A=+O 7OM DRUPOS- AUMA A@OR;AD:M EUADIAAA AutorE /leide 7ecarini Alt *ditoraE Ietor +sico+edagogia AnoE L>>> TtuloE 7RIAABA : PIA$URA N ABCO : PAITCO ;O 7OA+:7:R AutorE 0andra 8ichter *ditoraE 2ediao *dioE Lh TtuloE 7RIA$IJI;A;: :M AR$:I$:RAPIA N PIA$AA;O : ;:S:A+AA;O- R:7OR$AA;O- 7O=AA;O : ;O@RAA;O AutorE *dna /hagas /hristo e Graa 2aria (ias da 0ilva *ditoraE \aA *dioE Lh TtuloE ;:S7O@RIA;O 7RIAABAS TtuloE )00 :T:R7U7IOS : EODOS PARA O A$OR : ACOIA$OR 7OM JOA$A;: ;: ;IS:R A=DO A$RAJGS ;O $:A$RO AutorE Augusto 7oal *ditoraE /ivili$ao 7rasileira TtuloE :T:R7U7IOS ;: AR$: PARA DRUPOS AutorE 0ara +ain TtuloE :T:R7U7IOS ;: AR$: PARA DRUPOS N UM MAAUA= ;: $:MAS- EODOS : :T:R7U7IOS AutorE 2arian Diebmann *ditoraE 0ummus *dioE 3h TtuloE :T:R7U7IOS PR$I7OS ;: ;IA^MI7A ;: DRUPO AutorE 0ilvio Hos! @rit$en *ditoraE Io$es *dioE Lh TtuloE 9:7+: OS O=+OS : J:EA N US: O PO;:R $RAAS9ORMA;OR ;AS IMAD:AS ;O IA7OAS7I:A$: AutorE B$abel Telles *ditoraE Agora *dioE 3h TtuloE IMAD:AS /U: 7URAM AutorE Gerald *pstein TtuloE MU=+:R:S /U: 7ORR:M 7OM =O@OS AutorE /larissa +inAola *st!s *ditoraE 8occo TtuloE O =IJRO ;AS $RAAS9ORMAB]:S AutorE B$abel Telles TtuloE PARA :A$:A;:R AR$:I$:RAPIA N 7AR$ODRA9IAS ;A 7ORAD:M AutorE jngela +hilippini *ditoraE \aA TtuloE P:R7URSOS :M AR$:I$:RAPIA N AR$:I$:RAPIA D:S$=$I7A AutorE 0elma /iornai *ditoraE \aA TtuloE P:R7URSOS :M AR$:I$:RAPIA N A$:=IR- $RA@A=+O 7OM _A=$:R MU==:R *ditoraE \aA TtuloE PIA$AA;O SUA A=MA AutorE 0usan 7elo TtuloE /UAA;O 9A=A O 7ORABCO AutorE Ant9nio 2onteiro dos 0antos *ditoraE Artes 2!dicas TtuloE R::A7AA$AM:A$OS N PARA =I@:RAR +IS$ORIAS AutorE jngela +hilippini *ditoraE \aA TtuloE SGRI: 9UA;AM:A$OS ;: AR$:I$:RAPIA AutorE (aniel 7roOn *ditoraE Iit)ria 8!gia TtuloE SO= ;A $:RRA AutorE Mlvaro de +inheiro Gouv&ia *ditoraE 0ummus TtuloE $:ORIAS : $G7AI7AS ;A AR$:I$:RAPIA AutorE 0ara +ain e Glad[s Harreau TtuloE $:RAPIAS :TPR:SSIJAS AutorE Diomar -uinto de Andrade *ditoraE Ietor TtuloE $:RAPIAS :TPR:SSIJAS AutorE 09nia 2aria /astelo 7ranco @ortuna TtuloE $ORAARIS: PR:S:A$: AutorE Hohn #. 0teven *ditoraE 0ummus TtuloE $RAMAS 7RIA;ORAS AA 7OAS$RUBCO ;O S:R SU M:SMO AutorE /ristina (ias Allessandrini 5#rg.6 *ditoraE /asa do +sic)logo TtuloE $RI=+AS ASSO7IA$IJAS AutorE H9 7eneton TtuloE JISUA=ISABCO 7RIA$IJA 7OM 7RIAABA AutorE Hennifer (a[ *ditoraE /ultrix TtuloE JISUA=IS: A SUA 7URA AutorE Anita 2oraes *ditoraE /ultrix J +ensamentos TtuloE 50 ;IA^MI7AS AO :A9O/U: +O=US$I7O AutorE *liane +orangaba /osta *ditoraE \aA TtuloE AR$:I$:RAPIA : :AJ:=+:7IM:A$O AutorE (eolinda 2. /. @. @abietti *ditoraE /asa do +sic)logo TtuloE P:R7URSOS :M AR$:I$:RAPIA #rgani$adoraE 0elma Gornai *ditoraE 0ummus TtuloE AR$:I$:RAPIA : O 7ORPO S:7R:$O AutorE Brene Gaeta Arcuri *ditoraE Ietor TtuloE @RUTAS : 9A;AS M SAPOS : PRIA7IP:S Os 7ontos de 9adas em :5peri0ncias Arte $erap0"ticas #rgani$adoraE Duciana +ellegrini 7aptista 0ilva *ditoraE \aA TtuloE ;IA^MI7AS 7RIA$IJAS Um camin(o para a $ransformao de Dr"pos AutorE Adriana @riedmann *ditoraE Io$es TtuloE $:RAPIAS :TPR:SSIJAS OU AR$:$:RAPIAH Ji.0ncias atra.%s da arte #rgani$adoraE Durdi 7lauth J 8aquel 2aria 8ossi \osiacA *ditoraE @elvale TtuloE M:;I$AB]:S 7:=:S$IAAS AutorE 0aile 2errill 8edfied *ditoraE 0extante TtuloE A JISUA=ISABCO 7RIA$IJA PO;: MU;AR SUA JI;A AutorE 0maAti GaOain *ditoraE 0extante TtuloE MQSI7A PARA UAA AU:JA :RA N MQSI7O $:RAPIA AutorE Guillermo /o$enave *ditoraE Zier TtuloE O MUA;O ;AS IMAD:AS AutorE ,ise da 0ilveira *ditoraE Mtica TtuloE 300 EODOS PARA DRUPOS Uma A'ordagem Psicodramtica para empresas- escoas e c8nicas AutorE 8onaldo fudiA fo$o *ditoraE Mgora TtuloE EODOS ;: :MPR:SA AutorE 2aria 8ita 2iranda Gramigna *ditoraE 2aAron 7ooAs TtuloE 7OMO :;U7AR 7RIAABAS :M DRUPOS $%cnicas para entreter as crianas AutorE 2arie \inne 2ar[ Ann +orcher *ditoraE Divros que /onstr)em TtuloE APR:A;:A;O S:R : A 7OAJIJ:R AutorE 2argarida 0erro e 2aria /larice 7aleeiro *ditoraE @T( TtuloE EUA$OS SOMOS 9OR$:S Guia de #rientador de Aprendi$agem 0ebrae ,acional TtuloE MIAIS$RAA;O A PA=AJRA A$RAJGS ;: ;IA^MI7AS ;: DRUPO AutorE *dson Andrade *ditoraE Iida +lena TtuloE O9I7IAA ;: ;IA^MI7AS ;: DRUPO AutorE 0imo de 2iranda *ditoraE +aporus TtuloE $G7AI7AS ;: ;IA^MI7A N 9A7I=I$AA;O O $RA@A=+O 7OM DRUPOS AutorE *liane +orangaba /osta *ditoraE \aA TtuloE MAAUA= ;: R:=ATAM:A$O : R:;UBCO ;O S$R:SS AutoresE 2artha (avis J *lisabeth 8obbins *shelman J 2atheus 2cAa[ *ditoraE 0ummus TtuloE R:=AB]:S +UMAAAS AA 9AMU=IA : AO $RA@A=+O AutorE +ierre \eil *ditoraE Io$es TtuloE EODOS ;: 7IA$URA AutorE @ernando do 2. 0. 2acru$ *ditoraE Io$es TtuloE AR$:$:RAPIA N AO AOJO PARA;IDMA ;: A$:ABCO :M SAQ;: M:A$A= AutorE Ana /laudia Afonso Ialladares 5organi$adora6 *ditoraE Ietor )3 SUD:S$CO ;: 9I=M:S )< ;ias A 7orrente do 'em A Ao.a ei Ador.e professor Ag"%m para di.idir os son(os Amor a%m da .ida Ao mestre com carin(o 7oser N perto demais 7om m%rito 7ontato ;irio de "m motocicista ;oc"mentrio Jin8ci"s ;"as .idas ;.d I O poder do mito 1com Eosep( 7amp'e2 ;.ds I 7osmos 17ar Sagan2 :nigma das cartas 9re"d a%m da ama D0nio indom.e Eornada da ama =aran!a mecXnica Matri5 Mentes 'ri(antes Me" mestre min(a .ida Min(as .idas 1com S(ire` Mcaine2 P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;>; M>sica do corao O :nigma das cartas O Mist%rio da i'%"a O Pianista O ponto de m"tao I 9rit!of 7apra O Preo do desafio O" t"do o" nada Patc( Adams Ponto de m"tao /"em somos n,s Samsara Se fosse .erdade Sempre amigos Sete anos no $i'et So' o so de $oscana Sociedade dos poetas mortos Son(os Um estran(o no nin(o Uni.ersos paraeos P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;>L P.)+?#-. R(" T"-F"-+. M+"-+. CRP 15/1659 ;>3