Seminário VII
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O próprio Código Tributário Nacional em seu artigo 442, também nos indica
como a base de cálculo do Imposto de Renda, será devidamente calculada.
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Art. 1º A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas será determinado
com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos
dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observada a
legislação vigente, com as alterações desta Lei.
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Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos
proventos tributáveis.
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No entanto, via de regra, utiliza-se o valor obtido no lucro real, para fins de
apuração de referido imposto.
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O Código Civil, em seu artigo 5333, nos trás o conceito no exato sentido em
que traçamos acima, porém com a observância que nesse tipo de negócio
jurídico poderá seguir as regras aplicadas aos contratos de compra e venda.
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Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, com as seguintes
modificações:
I - salvo disposição em contrário, cada um dos contratantes pagará por metade as despesas com o
instrumento da troca;
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NERY Nelson Junior, Rosa Maria de Andrade Nery – Código Civil Comentado – 7° edição –
Editora Revista dos Tribunais – São Paulo 2010 – pagina 605.
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Porém há uma distinção entre os termos, uma vez que na entrada não há
integração ao patrimônio, ao contrario do ingresso, o qual passa fazer parte do
ativo da pessoa jurídica.
Porém é cabível enaltecer, que nem toda a entrada ou ingresso pode ser
entendido como receita.
Referente aos valores que são pagos por clientes, a título de reembolso de
despesas, estes integram a receita bruta da pessoa jurídica, sendo possível
portanto a tributação de Imposto de renda, sob tais quantias.
Tal prática também deve ser seguida, pelas pessoas jurídicas que adotam o
lucro presumido.
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Aqui encontramos uma espécie de guerra fiscal, uma vez que os Estados
buscam atrair mais empresas ao seu território, com o intuito de aumentar a sua
tributação, concedendo assim alguns benefícios e incentivos fiscais.
Por outro lado, temos a Receita Federal, a qual traça o entendimento que esse
tipo de beneficio, trás uma espécie de aumento significativo de receita
patrimonial da empresa, o qual por essa razão deve compor a base de cálculo
de tributação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e ainda a Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), tanto no lucro real ou lucro presumido.
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CARF – Acórdão n° 1803-002.463
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Art. 30. As subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos,
concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos e as doações
feitas pelo poder público não serão computadas na determinação do lucro real, desde que seja registrada
em reserva de lucros a que se refere o art. 195-A da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que
somente poderá ser utilizada para:
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(...)
§ 5º O disposto no § 4° deste artigo aplica-se inclusive aos processos administrativos e judiciais ainda não
definitivamente julgados.
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Ainda vale destacarmos que no Decreto Lei N° 2.341 de 1987, em seu artigo
338, paragrafo único, resta devidamente assegurado que não poderá ter
compensação de prejuízos fiscais da pessoa jurídica incorporada, salvo em
casos de cisão parcial, onde permite-se a compensar os prejuízos na parcela
do patrimônio liquido.
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Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que
lhes sucede em todos os direitos e obrigações.
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Art. 33. A pessoa jurídica sucessora por incorporação, fusão ou cisão não poderá compensar prejuízos
fiscais da sucedida.
Parágrafo único. No caso de cisão parcial, a pessoa jurídica cindida poderá compensar os seus
próprios prejuízos, proporcionalmente à parcela remanescente do patrimônio líquido.
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Tais benefícios, são positivos tanto ao Estado que melhora sua arrecadação
fiscal, como a população local, que obtém mais possibilidades de aumento de
oportunidade de empregos.
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Art. 1° O Programa Pró-Emprego, instituído pela Lei nº 13.992, de 2007, com o objetivo de promover
o incremento da geração de emprego e renda mediante tratamento tributário diferenciado do Imposto
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação -ICMS, destina-se a incentivar empreendimentos
situados em território catarinense ou que aqui venham instalar-se considerados de relevante interesse
sócio-econômico.
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BIBLIOGRAFIA
NERY Nelson Junior, Rosa Maria de Andrade Nery – Código Civil Comentado –
7° edição – Editora Revista dos Tribunais – São Paulo 2010
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