Seminário VII

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Módulo Exigibilidade do Crédito Tributário

Seminário VII - IMPOSTO SOBRE A RENDA


PESSOA JURÍDICA
1. Quais as formas de apuração e de recolhimento do IRPJ determinados
pelo legislador ordinário? Diferencie-as. Há direito subjetivo do
contribuinte ao arbitramento do lucro, no caso de imprestabilidade de
sua contabilidade?

Resposta: Para respondermos tal questão, cabe observarmos o disposto no


artigo 1º da Lei Nº 9.430/961, o qual determina que o Imposto de Renda poderá
ser apurado a partir dos valores obtidos no lucro real, presumido ou ainda
arbitrado.

O próprio Código Tributário Nacional em seu artigo 442, também nos indica
como a base de cálculo do Imposto de Renda, será devidamente calculada.

Desta forma, para melhor entendimento de tais pontos traçaremos a seguir um


breve conceito sobre cada modalidade de lucro:

 Real: Trata-se do valor líquido obtido em um determinado período de


apurações, onde considera-se ainda as compesações devidamente
autorizadas em lei e os gastos.

 Presumido: Neste caso o calculo é feito com base em um valor pré


fixado, não tendo relação exata com o lucro real. O lucro presumido

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Art. 1º A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas será determinado
com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos
dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observada a
legislação vigente, com as alterações desta Lei.
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Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos
proventos tributáveis.

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apenas poderá ser utilizado na apuração nos casos em que o


contribuinte assim optar.

 Arbitrado: Esta modalidade é utilizada em casos, onde o contribuinte


deixa de cumprir as suas obrigações contabeis, prejudicando assim a
obtenção de seu lucro. Cabe enaltecer, que o lucro arbitrado apenas
será considerado para fins de Imposto de Renda, quando o contribuinte
dificultar a correta apuração, onde neste caso poderá ser arbitrado,
analisando as regras descritas no artigo 47 da lei 8.981/95.

No entanto, via de regra, utiliza-se o valor obtido no lucro real, para fins de
apuração de referido imposto.

2. Qual o conceito jurídico de permuta? Ela pode ser equiparada ao


instituto da compra e venda? A permuta implica acréscimo patrimonial?
Há incidência do imposto sobre a renda nas operações de permuta?
Quais os impactos tributários sobre a operação de permuta trazidos pela
Lei n. 12.973 de 2014? O regime de apuração (lucro real ou lucro
presumido) influencia no tratamento tributário a ser dispensado às
permutas imobiliárias para fins de incidência do IRPJ? (Vide Parecer
COSIT/RFB n. 09/14 e Parecer PGFN n. 454/92).

Resposta: Permuta pode ser definida como uma espécie de troca.

Muito praticado na antiguidade, quando não se existia a figura da moeda, como


forma de circulação de valores, no entanto sua pratica continua vigente até os
dias atuais, com um pouco menos de intensidade.

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O Código Civil, em seu artigo 5333, nos trás o conceito no exato sentido em
que traçamos acima, porém com a observância que nesse tipo de negócio
jurídico poderá seguir as regras aplicadas aos contratos de compra e venda.

Porém cabe acervarmos que embora as regras de conduta possam ser as


mesmas da compra e venda é errado afirmar que tais institutos sejam
idênticos. Isso se dá, porque na compra existe um preço no objeto a ser
vendido, enquanto que na permuta há a troca de coisas.

Seguindo essa linha de raciocínio, destacamos abaixo o entendimento dos


Doutrinadores Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery4:

“Compra e venda e troca. Aplicam-se à permuta as disposições sobre a


compra e venda, salvo pequenas modificações. É necessário que
naquela não haja torna em dinheiro, e sim pura troca de imóveis
objetivados, porque senão confundir-se-iam os dois institutos.”

Desta forma, realizando-se um negócio jurídico de permuta, entende-se que


está presente os requisitos de uma transação comercial, válida para fins
contábeis, sendo considerada como receita para o Direito Tributário.

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Art. 533. Aplicam-se à troca as disposições referentes à compra e venda, com as seguintes
modificações:

I - salvo disposição em contrário, cada um dos contratantes pagará por metade as despesas com o
instrumento da troca;

II - é anulável a troca de valores desiguais entre ascendentes e descendentes, sem consentimento


dos outros descendentes e do cônjuge do alienante.

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NERY Nelson Junior, Rosa Maria de Andrade Nery – Código Civil Comentado – 7° edição –
Editora Revista dos Tribunais – São Paulo 2010 – pagina 605.

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Com o advento da lei N° 12.973/2014, ampliou-se o que se entende por receita


bruta, sendo que os bens e serviços e as transações relacionadas a este,
caracterizam-se como espécie de receita, mesmo que a pessoa jurídica tenha
escolhido como espécie de lucro presumido.

3. Com relação à base de calculo do IRPJ pergunta-se:

a) “Entradas” e “ingressos” são sinônimos de “receita”? As despesas


reembolsadas por clientes integram a receita bruta dos escritórios
e empresas que trabalham com bens e direitos de terceiros (como
escritórios de advocacia, contabilidade, empresas de cobrança,
etc.) que adotam o lucro presumido? Esses reembolsos podem
ser tributados pelo IRPJ? (Vide anexo II).

Resposta: Entendemos que entrada e ingressos tratam-se de uma espécie de


acréscimo patrimonial de uma pessoa jurídica.

Porém há uma distinção entre os termos, uma vez que na entrada não há
integração ao patrimônio, ao contrario do ingresso, o qual passa fazer parte do
ativo da pessoa jurídica.

Porém é cabível enaltecer, que nem toda a entrada ou ingresso pode ser
entendido como receita.

Referente aos valores que são pagos por clientes, a título de reembolso de
despesas, estes integram a receita bruta da pessoa jurídica, sendo possível
portanto a tributação de Imposto de renda, sob tais quantias.

Tal prática também deve ser seguida, pelas pessoas jurídicas que adotam o
lucro presumido.

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Nesse sentido, cabe o nosso destaque, ao entendimento ofertado com o anexo


I5 da presente questão, onde o CARF defende que os valores pagos por
reembolso, fazem parte da receita bruta de uma empresa, sendo compatível
com a linha defendida no presente seminário.

b) O ICMS pode compor a base de calculo do IRPJ no caso de


empresas sujeitas ao regime de tributação pelo lucro presumido?
Justifique

Resposta: Considerando que estamos tratando de impostos com competências


distintas, pois o ICMS é do estado e o Imposto de Renda da União, não há o
que se falar na possibilidade de um compor a base de calculo do outro.

Aqui encontramos uma espécie de guerra fiscal, uma vez que os Estados
buscam atrair mais empresas ao seu território, com o intuito de aumentar a sua
tributação, concedendo assim alguns benefícios e incentivos fiscais.

Por outro lado, temos a Receita Federal, a qual traça o entendimento que esse
tipo de beneficio, trás uma espécie de aumento significativo de receita
patrimonial da empresa, o qual por essa razão deve compor a base de cálculo
de tributação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e ainda a Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), tanto no lucro real ou lucro presumido.

Portanto, buscando solucionar essa problemática, a lei complementar N°


160/2017, alterou o artigo 30 da Lei nº 12.973/20146, com a inclusão do §4º e

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CARF – Acórdão n° 1803-002.463
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Art. 30. As subvenções para investimento, inclusive mediante isenção ou redução de impostos,
concedidas como estímulo à implantação ou expansão de empreendimentos econômicos e as doações
feitas pelo poder público não serão computadas na determinação do lucro real, desde que seja registrada
em reserva de lucros a que se refere o art. 195-A da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, que
somente poderá ser utilizada para:

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5º, com o foco de finalizar essa guerra fiscal.

Seguindo esse entendimento, destacamos um julgado do Superior Tribunal de


Justiça:

EMENTA: TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE


DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL.
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015.
APLICABILIDADE. ICMS. CRÉDITOS
PRESUMIDOS CONCEDIDOS A TÍTULO DE
INCENTIVO FISCAL. INCLUSÃO NAS BASES DE
CÁLCULO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA
PESSOA JURÍDICA - IRPJ E DA CONTRIBUIÇÃO
SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO - CSLL.
INVIABILIDADE. PRETENSÃO FUNDADA EM
ATOS INFRALEGAIS. INTERFERÊNCIA DA UNIÃO
NA POLÍTICA FISCAL ADOTADA POR ESTADO-
MEMBRO. OFENSA AO PRINCÍPIO FEDERATIVO
E À SEGURANÇA JURÍDICA. BASE DE CÁLCULO.
OBSERVÂNCIA DOS ELEMENTOS QUE LHES
SÃO PRÓPRIOS. RELEVÂNCIA DE ESTÍMULO
FISCAL OUTORGADO POR ENTE DA

(...)

§ 4º Os incentivos e os benefícios fiscais ou financeiro-fiscais relativos ao imposto previsto no inciso II do


caput do art. 155 da Constituição Federal, concedidos pelos Estados e pelo Distrito Federal, são
considerados subvenções para investimento, vedada a exigência de outros requisitos ou condições não
previstos neste artigo.

§ 5º O disposto no § 4° deste artigo aplica-se inclusive aos processos administrativos e judiciais ainda não
definitivamente julgados.

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FEDERAÇÃO. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO


FEDERATIVO. ICMS NA BASE DE CÁLCULO DO
PIS E DA COFINS. INCONSTITUCIONALIDADE
ASSENTADA EM REPERCUSSÃO GERAL PELO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (RE N.
574.706/PR). AXIOLOGIA DA RATIO DECIDENDI
APLICÁVEL À ESPÉCIE. CRÉDITOS
PRESUMIDOS. PRETENSÃO DE
CARACTERIZAÇÃO COMO RENDA OU LUCRO.
IMPOSSIBILIDADE. (Superior Tribunal de Justiça
STJ – Embargos de Divergência em Recurso
Especial: EREsp n° 1517492 PR 2015/0041673-7).

Portanto, concluímos que não há possibilidade do ICMS compor a base de


calculo do IRPJ.

4. A legislação do imposto de renda prescreve que a compensação dos


prejuízos fiscais apurados são limitados à denominada trava de 30%.
Por outro lado, regula ainda a forma com que o direito à compensação
subsiste, especialmente em face de eventos de cisão, incorporação ou
fusão de sociedades. Indaga-se: é cabível a denominada “incorporação
reversa” ou “incorporação às avessas”, isto é, a operação em que figura
como incorporadora a sociedade detentora de prejuízos fiscais,
realizada justamente para que estes não se percam? Dito de outra
forma, essa espécie de planejamento é lícita? (Vide anexos V e VI).

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Resposta: É cabível destacarmos, que a incorporação reversa, possui a seu


embasamento legal, na lei de Sociedades por Ações, de N° 6.404/76, no artigo
2277.

Ainda vale destacarmos que no Decreto Lei N° 2.341 de 1987, em seu artigo
338, paragrafo único, resta devidamente assegurado que não poderá ter
compensação de prejuízos fiscais da pessoa jurídica incorporada, salvo em
casos de cisão parcial, onde permite-se a compensar os prejuízos na parcela
do patrimônio liquido.

5. Empresa CTX que atua no ramo de importação e exportação, situada no


Estado de Santa Catarina se utilizou do Programa Pró-Emprego e
Regime Especial (do art. 148-A do Regulamento do ICMS/SC). De

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Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que
lhes sucede em todos os direitos e obrigações.

§ 1º A assembléia-geral da companhia incorporadora, se aprovar o protocolo da operação, deverá


autorizar o aumento de capital a ser subscrito e realizado pela incorporada mediante versão do seu
patrimônio líquido, e nomear os peritos que o avaliarão.

§ 2º A sociedade que houver de ser incorporada, se aprovar o protocolo da operação, autorizará


seus administradores a praticarem os atos necessários à incorporação, inclusive a subscrição do aumento
de capital da incorporadora.

§ 3º Aprovados pela assembléia-geral da incorporadora o laudo de avaliação e a incorporação,


extingue-se a incorporada, competindo à primeira promover o arquivamento e a publicação dos atos da
incorporação.

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Art. 33. A pessoa jurídica sucessora por incorporação, fusão ou cisão não poderá compensar prejuízos
fiscais da sucedida.

Parágrafo único. No caso de cisão parcial, a pessoa jurídica cindida poderá compensar os seus
próprios prejuízos, proporcionalmente à parcela remanescente do patrimônio líquido.

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acordo com esse regime os valores das importações ficam com


tributação efetiva de 3,45% no caso do programa Pró-Emprego e de
0,92% no caso do Regime Especial. Em fiscalização realizada a
autoridade autuante afirma que os benefícios configuram subvenção
corrente para custeio ou operação, circunstância em que incide o IRPJ.
(arts. 392, 519 e 521 do RIR/99 e art. 36 da IN SRF nº 93/97.) Contudo o
contribuinte considerou em sua escritura como subvenção de
investimento, portanto, fora do ambito de incidencia do IRPJ. Em razao
disso foi lavrado Auto de Infração com cobrança de IRPJ. Nesse
contexto questiona-se (Vide anexo VII e VIII):

a) No que consistem as subvenções para investimento e para


custeio?

Resposta: Citada temática, foi abordada em questão anterior deste seminário,


onde tratamos da guerra fiscal do ICMS e IRPJ.

Porém mais buscando importante se faz explicarmos, que as subvenções, são


espécies de benefícios, concedidos pelo Estado, como foco de incentivar a
instalação de empresas em seu território, para melhora de sua tributação.

Tais benefícios, são positivos tanto ao Estado que melhora sua arrecadação
fiscal, como a população local, que obtém mais possibilidades de aumento de
oportunidade de empregos.

b) Os créditos presumidos de ICMS, outorgados pelos Estados a


seus contribuintes, podem ser considerados subvenções?

Resposta: Citados créditos, são exemplos de subvenções concedidas pelo


Estado, com o foco de incentivar maiores investimentos em seu território.

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c) É possível identificar o intuito subvencionador do Estado de Santa


Catarina se para custeio ou investimento (Decreto 105 de 14 de
março de 2007 e na Lei 13.992 de 15 de fevereiro de 2007 -
Regime Especial Pró Emprego - e do Artigo 148 A do Anexo II do
RICMS)

Resposta: Através do Decreto mencionado na presente questão, encontramos


logo em seu artigo 1°9, a concessão de um beneficio fiscal a empresas que
instalarem-se na região de Santa Catarina e que possuírem relevante interesse
econômico, seguindo as diretrizes do Programa Pró Emprego.

d) A prática do Estado de Santa Catarina pode ser compreendida


como doação? Em caso positivo quais o efeito para o IRPJ do
contribuinte?

Resposta: Conforme vimos anteriormente, a conduta adotada pelo Estado em


questão, trata-se de um beneficio, que visa incentivar a instalação de empresas
em seu território, não podendo ser compreendido como doação.

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Art. 1° O Programa Pró-Emprego, instituído pela Lei nº 13.992, de 2007, com o objetivo de promover
o incremento da geração de emprego e renda mediante tratamento tributário diferenciado do Imposto
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação -ICMS, destina-se a incentivar empreendimentos
situados em território catarinense ou que aqui venham instalar-se considerados de relevante interesse
sócio-econômico.

§ 1° Considera-se empreendimento de relevante interesse sócio-econômico aquele representado por


projetos de implantação, expansão, reativação, modernização tecnológica, considerados prioritários ao
desenvolvimento econômico, social e tecnológico do Estado e que resultem em geração ou manutenção
de empregos, bem como os que consolidem, incrementem ou facilitem exportações e importações.

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BIBLIOGRAFIA

CARVALHO, Paulo de Barros - Direito Tributário Linguagem e Método –


Editora: Noeses – São Paulo – 2011

CARVALHO, Paulo de Barros - Derivação e Positivação no Direito Tributário –


Volume II – Editora: Noeses - São Paulo – 2013

NERY Nelson Junior, Rosa Maria de Andrade Nery – Código Civil Comentado –
7° edição – Editora Revista dos Tribunais – São Paulo 2010

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