Este documento discute vários tópicos relacionados à farmacologia, incluindo anestésicos gerais, anestésicos locais, anti-inflamatórios, antigotosos e medicamentos usados para dor muscular e esquelética.
Este documento discute vários tópicos relacionados à farmacologia, incluindo anestésicos gerais, anestésicos locais, anti-inflamatórios, antigotosos e medicamentos usados para dor muscular e esquelética.
Este documento discute vários tópicos relacionados à farmacologia, incluindo anestésicos gerais, anestésicos locais, anti-inflamatórios, antigotosos e medicamentos usados para dor muscular e esquelética.
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Curso: Técnico de Farmácia
Disciplina: Farmacologia Geral, Especial e Clínica
II Grupo Integrantes : Alberto Irenio Ana Nelson Auage Fumo Cristina Matine Isaura Matsinhe Docente: Flordy Saquinia Chicavane Anestesicos gerais Anestésicos locais Fármacos adjvantes na anestesia Anestesiologia é a especialidade médica que estuda os meios possíveis de proporcionar a ausência ou alivio da dor ou outras modalidades sensitivas ao paciente que necessita ser submetido a procedimento médicos, como cirurgias ou exames diagnósticos, identificado e tratando eventuais alterações das funções vitais. Indução rápida e confortável Rápidas alterações na profundidade da anestesia Relaxamento muscular adequado Ampla margem de segurança Ausência de toxicidade/efeitos adversos Boa capacidade analgésica Sustentar a homeostasia durante a cirurgia Estável; não inflamável Rapidamente leminado. Anestésicos gerais Anestésicos gerais
Os anestésicos gerais são medicamentos
que produzem perda de consciência e, por isso, perda de todas as sensações. Promovem a depressão generalizada e reversível do sistema nervoso central que promove o bloqueio das modalidades sensitivas de um modo geral com a perda da consciência. Principais objectivos da anestesia geral Bloqueio ou insensibilidade a dor; Promover a inconsciência Bloquear e evitar reflexos autonómicos indesejáveis Promover amnésia anterograda Promover o relaxamento muscular Efeitos colaterais ou reacções adversas Ao corpo como um todo: febre, cefaleia, calafrios; Relativo ao sistema digestivo: náuseas e vómitos; Relativos ao sistema nervoso: agitação, tonturas e sonolência. Os anestégicos gerais dividem se em dois grupos Anestésicos inalatória Anestésicos intravenosos Anestésicos intravenosos
Produzem uma anestesia de curta duração,
que permite intervenções cirúrgicas breves ou para fazer a indução de uma anestesia geral que é mantida, posteriormente, pelos anestésicos gerais voláteis ou gasosos. O principal risco é a possibilidade de paragem respiratória. Etomidato inj. 2mg/ml Via de administração: endovenosa Indidações: indução da anestesia geral Efeitos secundários: dor a injecção, erupções cutânea, náuseas e vómitos no pos-operatorio. Ketamina: inj. 500mg/10ml Via de administração: intramuscular e endovenosa Indicações: inução e manutenção da anestesia em intervenção cirúrgica que não necesitam de relaxamento muscular. Efeitos secundários: excitação e alucinações podem ocorrer no período de recuperação, taquicardia, aumento da pressão intra-ocular. Mecanismo de accao da Ketamina Após a administração intravenosa a concentração de dextrocetamina tem uma inclinação inicial (fase alfa) que permanece por 45 minutos com meia-vida de 10 a 15 minutos. Esta primeira fase corresponde clinicamente ao efeito anestésico do fármaco. A acção anestésica é finalizada com a redistribuição do anestésico a partir do SNC para os tecidos periféricos e biotransformação hepática a um metabólito activo, norcetamina. Anestésicos locais
Pose ser definido como uma droga que
pode bloquear de forma reversível a transmissão do estímulo nervoso no local onde for aplicado, sem ocasionar alterações no nível de consciência. Mecanismo de acção
Os anestésicos locais bloqueiam a acção
de canais iónicos na membrana celular neuronal, impedido a neurotransmissão do potencial de acção. A forma ionizada do anestésico local liga-se de modo específico aos canais de sódio, inactivando-os e impedindo a propagação da despolarizar célula. No período pré-operatório, avalia-se clinicamente o paciente, estabelece-se com ele um bom relacionamento com vistas a granjear confiança e diminuir ansiedade e administra-se medicação pré-anestésica. Esta é prescrita para produzir boa noite de sono, diminuir ansiedade, permitir indução suave da anestesia, com mínimo stress físico e psicológico, reduzir a necessária quantidade de anestésicos ao procedimento cirúrgico, determinar amnésia para acontecimentos do período pré-operatório imediato e aliviar dor pré-operatória, quando existente. Para garantir sedação à noite, ansiólise, amnésia e redução de doses de agentes anestésicos usados na indução, usam-se ansiolíticos (diazepam e midazolam). Necessitando-se de analgesia, selecionam-se analgésicos opióides (morfina e fentanil) que também favorecem o emprego de menores doses anestésicas, tendo em vista seus efeitos depressores sobre o sistema nervoso central. Ainda pode ser usado um anticolinérgico (atropina) para prevenir a estimulação de secreções salivares e brônquicas induzidas pela intubação. Efedrina: farmaco usado na hipotensao arterial pos raquianestesia. Neostigmina: farmaco usado na reversao do bloqueio neuromuscular provocado por bloqueadores neuromusculares de tipo competitivo. (ex: pancuronio) Hidroxizina: farmaco usado na premeditação como ansiolitico, para a prevencao de náuseas e vómitos no pós-operatório. Também usado no tratamento sintomático do prurido e reacções alérgicas. Farmacologia dos medicamentos usados nas afecções musculo esqueleticas Anti-inflamatorios não esteroides; Antigotosos; Topicos usados no alivio da inflamacao dos tecidos moles. Fármacos com acção motora. Princípios gerais de tratamento da dor músculo esquelética A dor apresenta várias dimensões que devem ser avaliadas e normalizadas quando se objectiva seu controle. O tratamento da dor deve ser fundamentado na eliminação dos factores causais e, quando necessário, no uso de procedimentos analgésicos farmacológicos, medicina física. Princípios gerais de tratamento da dor músculo esquelética Procedimentos psico-comportamentais, procedimentos neuronestésicos e ou nerocirúrgicos funcionais. As medidas devem ser simples, seguras, de baixo custo operacional e acessíveis. Tratamento da dor músculo esquelética O tratamento farmacológico consiste no uso de analgésicos anti-inflamatórios não hormonais, analgésicos opióides medicação adjuvantes representada por antidepressivos tricíclicos, neurolépticos, anticonvulsivantes, corticosteróides, moduladores da actividade adrenérgica e serotoninérgica, miorrelaxantes. Tratamento da dor músculo esquelética Dentre esses, os agentes analgésicos anti- inflamatórios e os opióides associados aos psicotrópicos e mirorrelaxantes são os mais empregados no tratamento da dor músculo esquelética. Procedimentos de medicina física são necessários no tratamento da grande maioria das afecções álgicas músculo esqueléticas Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) Os anti-inflamatórios não esteroidais formam um conjunto de fármacos utilizados no tratamento de: Dor Inflamação Febre Mecanismo de acção
Inibição da síntese de prostaglandinas
(um dos mediadores da reacção inflamatória)
Inativação
Enzimas Ciclo-oxigenases (COXs)
Antigotosos Gota
Gota: doença caracterizada pela elevação
de ác. úrico no sangue e surtos de artrite aguda secundários ao depósito de cristais principalmente nas articulações. Hiperuricemia
A hiperuricemia é o termo referente ao estado
sangüíneo no qual o ácido úrico no plasma está acima de 6 mg% nas mulheres e 7 mg% nos homens. De uma maneira geral, os homens hiperuricêmicos têm o início da elevação do ácido úrico na puberdade, mas os sintomas clínicos surgem de 10 a 20 anos após. Hiperuricemia
A hiperuricemia ocorre em 10-15% da
população acima de 40 anos. Geralmente assintomática. Etiologia O mecanismo produtor da doença mais freqüente é a ausência congênita de um mecanismo enzimático que excreta ácido úrico pelos rins. Não havendo eliminação adequada, aumenta a concentração no sangue Outro defeito enzimático, bem menos comum, produz excesso de ácido úrico. Os rins, mesmo normais, não conseguem eliminar a carga exagerada de ácido úrico e este acumula-se no sangue. Etiologia Quando há hiper-produção há hiper-excreção renal de ácido úrico. (risco de cálculo renal) Pode ser detectada medindo-se o ácido úrico em urina de 24 horas. Confirmando-se hiper-excreção, deve-se procurar outras causas menos comuns como: policitemia vera (excesso de glóbulos vermelhos) - psoríase. Cabe ao médico orientar exames nesse sentido Causas farmacológicas
Alguns medicamentos diminuem a excreção
renal do ácido úrico. Exemplo: Diuréticos tiazídicos Ácido acetil salicílico em dose baixa. Sempre que não for possível retirar é preferível mantê-los e tratar a gota. Principais alimentos que devem ser evitados Carnes vermelhas Embutidos Mariscos Frutos do mar Tomates Conservas Bebidas alcoólicas Principais fármacos antigotosos salicilatos Paracetamol Fenilbutazona Dipirona Sulfimpirazona Probenecid Alopurinol colchicina Tópicos usados no alívio da inflamação dos tecidos moles Mentol e salicilato de metilo Pomada 20g Via de administração: tópico cutânea Indicações: como rubefaciente, analgésico e anti-inflamatório no alívio sintomático dos processos inflamatórios ou traumáticos musculo- esqueléticos. Dose: uma ou mais fricções por dia. Notas e precauções: preparado de eficácia limitada, nos transtornos mais acentuados preferir anti-inflamatorios por via oral. Metilprednisolona, acetato amp. 40mg/ml Indicações: artrite reumatóide, osteoartrite, bursite, tenossinovite. Outros processos inflamatóros não infecciosos. Contra-indicações: não deve ser administrada por via intratecal (sub-dural) e E.V; nas infecções fúngicas sistémicas, em doentes com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes ou em doentes com processos infecciosos nos locais onde se prevê a sua administração. Neostigmina:farmacousadonareversaodo bloqueioneuromuscularprovocadoporblo queadoresneuromuscularesdetipocompe titivo. Piridostigmina comp 60mg: farmaco usado no tratamento da Miastenia Gravi Tambem no tratamento do ileos paralitico OBRIGADO!!