Resumo Torção

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UEFS – UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

Camilla Dourado

TORÇÃO
INTRODUÇÃO

Os momentos de torção, ou torques (T e T’) têm a


mesma intensidade T e sentidos opostos. Eles são
grandezas vetoriais que podem ser representados por
setas curvas, como na figura (a), ou por vetores
conjugados, como na figura (b).

TENSÃO CISALHANTE
M Á X I M A N O E I X O ( τ 𝒎ã𝒙)

T – torque interno resultante que age na


seção transversal (N.m)
c – raio externo do eixo (m)
J – momento polar de inércia da seção
transversal (m⁴)

Para uma tensão cisalhante considerando qualquer


distância ρ do eixo da barra circular, teremos:

Quando um eixo circular é submetido à torção, todas as TENSÃO CISALHANTE (τ)


seções transversais permanecem planas e
indeformadas.
T – torque interno resultante que age na
seção transversal (N.m)
ρ – raio intermediário do eixo (m)
J – momento polar de inércia da seção
transversal (m⁴)

A deformação específica de cisalhamento varia


linearmente com a distância ao centro do eixo. MOMENTO POLAR DE INÉRCIA (J)

EIXO MACIÇO
TENSÕES NO REGIME ELÁSTICO

A tensão de cisalhamento na barra circular variará


linearmente com a distância ρ do eixo da barra. Como EIXO TUBULAR
é possível observar nas ilustrações (a) e (b) seguintes.
EXEMPLO 1

EXEMPLO 3

EXEMPLO 2
A equação para o ângulo de torção dada
só pode ser utilizada se:
1. O EIXO FOR HOMOGÊNEO (G CONSTANTE);
2. A SEÇÃO TRANSVERSAL FOR UNIFORME E
3. O CARREGAMENTO FOR APLICADO SOMENTE NA
EXTREMIDADE.

EXEMPLO 4

ÂNGULO DE TORÇÃO NO REGIME


ELÁSTICO
Vamos considerar que o eixo permanece elástico em
qualquer parte. Considerando primeiro o caso de um
eixo de comprimento L e de raio c submetidos a um
momento torçor T na extremidade livre.

Se o eixo estiver submetido a torques em outras


localizações que não nas extremidades, ou se ele
ÂNGULO DE TORÇÃO (φ) consistir em várias partes com diferentes seções
Barra homogênea transversais e possivelmente em diferentes materiais,
devemos dividi-lo em partes componentes que
T – torque interno resultante que age na
seção transversal (N.m) satisfaçam individualmente às condições para a aplicação
L – comprimento de referência (m) da equação que foi dada.
J – momento polar de inércia da seção
transversal (m⁴)
G – módulo de elasticidade ao
cisalhamento do material (Pa)
No caso do eixo AB, mostrado na figura abaixo, por Há situações nas quais os momentos de torção
exemplo. Devem ser consideradas quatro partes internos não podem ser determinados somente pela
diferentes: AC, CD, DE, EB. O ângulo de torção total do estática. Na verdade, nesses casos os próprios
eixo, isto é, o ângulo pelo qual a extremidade A gira momentos externos, isto é, os torques aplicados no
com relação à extremidade B, é obtida somando-se eixo pelos apoios e conexões não podem ser
algebricamente os ângulos de torção de cada determinados pelo diagrama de corpo livre do eixo
componente. inteiro. Em virtude da estática não ser suficiente para
determinar os momentos externos e internos,
dizemos que os eixos são estaticamente
indeterminados.

EXEMPLO 5

ÂNGULO DE TORÇÃO (φ)


Barra heterogênea

T – torque interno resultante que age na


seção transversal (N.m)
L – comprimento de referência (m)
J – momento polar de inércia da seção
transversal (m⁴)
G – módulo de elasticidade ao
cisalhamento do material (Pa)

MOMENTO TORÇOR
I N T E R N O ( T𝒊)

O momento torçor interno em qualquer parte do eixo


é obtido cortando-se uma seção do eixo através
daquela parte e desenhando o diagrama de corpo livre
da parte do eixo localizado em um dos lados da seção.

EIXOS ESTATICAMENTE
INDETERMINADOS

Há situações nas quais os momentos de torção


internos não podem ser determinados somente pela
estática. Na verdade, nesses casos os próprios
momentos externos, isto é, os torques aplicados no
eixo pelos apoios e conexões não podem ser
determinados pelo diagrama de corpo livre do eixo
inteiro. Em virtude da estática não ser suficiente para
determinar os momentos externos e internos,
dizemos que os eixos são estaticamente
indeterminados.
EXEMPLO 6
EXEMPLO 7 TORÇÃO DE ELEMENTOS DE SEÇÃO
NÃO CIRCULAR

Uma barra quadrada mantém a mesma aparência


somente quando é girada em 90° ou 180°.
Não há tensão de cisalhamento nos cantos da seção
transversal da barra. As maiores deformações, ou
seja, as maiores tensões ocorrem ao longo do centro
de cada uma das faces da barra.

L – comprimento da barra (m)


a – lado maior da seção retangular (m)
b– lado menor da seção retangular (m)
T – intensidade dos momentos torçores (N.m)

TENSÃO CISALHANTE MÁXIMA


( τ 𝒎ã𝒙)

Ocorre ao longo da linha de centro da face maior


da barra

ÂNGULO DE TORÇÃO (φ)


Barra retangular
EIXOS VAZADOS DE PAREDES FINAS

EXEMPLO 8
EXEMPLO 9

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