Maturidade - Gestão Conhecimento
Maturidade - Gestão Conhecimento
Maturidade - Gestão Conhecimento
Abstract: Knowledge management (KM) becomes essential for organizations thinking, those
who transform intellectual capital into fixed assets and knowledge into profit potential. This
article has the objective of making a comparison table between two knowledge management
maturity models in organizations (OKA and KMMM). However, several methods have been
proposed assess the degree of maturity in an organization is with regard to Knowledge
Management . Basically they are qualitative and quantitative methods that seek to address a
number of dimensions of knowledge, such as culture, leadership, knowledge processes and
alignment with strategic goals of the organization. The article tried to finish examining the
evidence for the applicability of these methods and the actual contribution in relation to the
act or not to strengthen the culture of respecting knowledge management essentials within
organizations.
Introdução
diferencial estratégico. Dessa forma, as empresas passam a ter cada vez mais, em seu quadro
de colaboradores, não somente “especialistas técnicos”, como também especialistas em
“lapidar” a informação de maneira criativa.
Essa comparação nos permite elencar algumas barreiras e entraves no que diz respeito
à própria estrutura e forma de avaliação e geração de informação acerca da GC adotada pelas
organizações avaliadas. Bem como ajudará as empresas a escolherem o modelo de maturidade
mais adequado a sua realidade, uma vez que essa tarefa é crítica e trabalhosa. Nesse sentido,
buscamos responder a seguinte questão de pesquisa:
Gestão do conhecimento
Nonaka e Takeuchi (1997 apud Carvalho, 2006) a partir das espécies de conhecimento
explícito e tácito propostas por Polanyi (1966), onde o conhecimento tácito é físico, subjetivo,
o conhecimento da experiência, específico ao contexto e difícil de ser formulado e
comunicado. Enquanto que o conhecimento explícito diz respeito ao conhecimento da
racionalidade e ao conhecimento que é transmitido em linguagem formal e sistemática. Numa
organização ainda existe um terceiro tipo de conhecimento, segundo Choo (1998, p.111 apud
Carvalho, 2006), que seria o conhecimento cultural que está presente nas pressuposições,
normas e crenças utilizadas pelos membros da organização para dar valor e significado a
novos conhecimentos e informações.
O método OKA tem sua estrutura apoiada nas pessoas, processos e sistemas que são
considerados os seus elementos básicos. Cada um desses elementos é caracterizado por uma
série de dimensões do conhecimento, que constituem o elemento-chave do método. Os três
elementos são formados por dimensões do conhecimento, que por sua vez são caracterizados
por métricas bem definidas, que foram escolhidas como resultados de pesquisas e estudos na
área de GC. Estas métricas são traduzidas em 200 questões que formam o instrumento de
levantamento de dados. (Fresneda, et al, 2008). A figura 1 abaixo demonstra a estrutura do
método.
O resultado é fornecido por avaliador que participou da pesquisa e também por uma
visão geral da organização, que é obtida pela média dos resultados de cada um dos
participantes. A análise da situação diagnosticada permite à organização tomar ciência das
virtudes e fraquezas de seus recursos de conhecimento, e essa informação pode ser utilizada
como base para a geração ou atualização do seu planejamento de ações no ambiente de Gestão
de Conhecimento. (Fresneda, et al, 2008)
O modelo também possui oito áreas-chave que são avaliadas em cada nível. As áreas
são desdobradas em 64 tópicos de GC que são avaliados individualmente e depois
consolidados por cada área-chave. As oito áreas do KMMM são: Estratégia, Ambiente e
parcerias, Pessoas e competências, Colaboração e cultura, Liderança e suporte, Estruturas do
conhecimento, Tecnologia e infra-estrutura, Processos e papéis. (Carvalho, 2006). A Figura 4
abaixo demonstra as áreas-chave do KMMM.
As avaliações devem ser feitas idealmente por uma dupla de consultores experientes e
certificados no modelo KMMM, permitindo assim o debate sobre a atribuição dos valores aos
indicadores. O resultado esperado da avaliação consiste na geração de intervenções nas
iniciativas de GC.
KMMM OKA
Autoria Ehms e Langen Ana Flávia Fonseca
Surgimento 2002 2006
Documento Oficial Holistic Development Organizational Knowledge
of Knowledge Management Assessment Methodology
with KMMM
Diferencia Níveis de maturidade Sim Não
Compartilhamento do Material Gratuito Gratuíto
de Apoio (Artigo)
Compartilhamento da Licença Pago (50 mil euros) Gratuíto
para aplicação em empresas Fonte: kmmm.org
Instrumentos de Avaliação Questionário, Questionário,
Workshops e Workshops e
Investigativo Investigativo
Dimensões do Conhecimento ou Estratégia Cultura e Incentivos
áreas-chave Ambiente e parcerias Identificação e Criação de
Pessoas e competências Colaboração e Conhecimento
cultura Compartilhamento do Conhecimento
Liderança e suporte Comunidades de Prática e Times
Estruturas do conhecimento Aprendizado e Absorção do
Tecnologia e infra-estrutura Conhecimento
Processos e papéis Liderança e Estratégia
Alinhamento aos objetivos da
Organização
Operacionalização de processos
Fluxos de conhecimento
Medição e monitoração
Tecnologia de Informação
Infra-estrutura de Acesso ao
Conhecimento
Tipos de Conteúdo
Infra-estrutura de suporte a GC
Desdobramento de Tópicos 64 70
(métricas)
O tipo de instrumento para avaliação nos dois modelos é o mesmo. Eles utilizam
questionários para levantamento de dados a respeito do nível ou maturidade em que a
organização gere seu conhecimento, e através de workshops facilitam a interação e mediação
do processo de levantamento de dados sendo extremamente necessária, nos dois modelos, a
presença de pessoal especializado devido à complexidade e subjetividade no processo de
avaliação.
Considerações finais
O nosso objetivo proposto foi atingido: mediante a apresentação das duas ferramentas,
acreditamos que o leitor seja hábil, ao passo, de compreender o que é GC e sua importância,
além de perceber qual das ferramentas encaixa-se mais ao perfil de sua empresa, caso queira
iniciar um processo de GC. Lembrando que elas são ferramentas “meio”, ou seja, identificam
o nível de maturidade de GC no qual a organização se encontra, mas não dá a solução para
elevar esse nível.
postura meramente pseudo-vanguardista no que diz respeito à gestão, seja qual for, do
conhecimento, da qualidade, ambiental.
Referências
HAMEL, G., PRAHALAD, C.K. Competindo pelo Futuro. Rio de Janeiro: Editora:
Campus, 1997.
NONAKA, I.; KROGH, G.V. E ABEN, M. Making the Most of Your Company’s
Knowledge: A Strategic Framework. Long Range Planning, v. 34, p. 421-439, 2001.
POLANYI, M. The Tacit Dimension. London: Routledge and Kegan Paul, 1966.
TERRA. José Claúdio. Gestão do conhecimento: O grande desafio empresarial. São Paulo:
Negócio Editora, 2000.