Gestao Do Conhecimento
Gestao Do Conhecimento
Gestao Do Conhecimento
CONHECIMENTO
Entenda o conceito
e descubra por que
aplicá-lo na sua empresa
faz toda a diferença
para os negócios
ÍNDICE 3 Introdução
31 Conclusão
32 Sobre a Humantech
34 Sobre o autor
35 Referências
Parece muito difícil? Não se preocupe, pois está tudo bem explicado neste material. Inclusive, todas as definições estão
referenciadas ao longo do e-book, com a indicação numérica que está detalhada lá no fim, na parte de referências. Então,
aproveite o conteúdo e entenda por que a gestão do conhecimento é importante para o sucesso da sua empresa.
Boa leitura!
Dados e informações ajudam a entender o conhecimento8. Fatos organizados, caracterizando uma situação em particular,
uma condição, desafio ou oportunidade, estão dentro do contexto de informação. Com o conhecimento, é possível
determinar o que uma situação específica significa e como lidar com ela.
O conhecimento opera por meio de normas práticas, que são atalhos para soluções de novos problemas que foram
previamente solucionados. De fato, não há necessidade de se construir uma resposta a partir do zero, sendo possível lidar
rapidamente com as situações, mesmo as mais complexas. Algumas situações podem ser resolvidas tão rapidamente que
sequer se tem consciência disso. Significa que o problema foi resolvido de forma intuitiva. Isso não quer dizer que não há
passos para se seguir, ocorre que eles acontecem automaticamente6.
Autores12 reconhecem a crescente preocupação das empresas em gerir seus conhecimentos, fato que amplia as ações e
estratégias ligadas à gestão do conhecimento. A necessidade de gestão do conhecimento é uma realidade13, porém, ainda
não utilizada por muitas organizações. Promover a GC constitui uma importante alternativa no estabelecimento de uma
estratégia diferenciada para buscar diferenciais competitivos.
No cenário mundial altamente competitivo, o grande desafio das organizações é o de estabelecer condições de agregação de
valor e sustentabilidade nas operações. A gestão do conhecimento é, cada vez mais, um diferencial de sucesso em ambientes
empresariais competitivos14. Para serem competitivas, as organizações necessitam realizar a gestão dos conhecimentos
críticos aos negócios15. Os conhecimentos críticos ou estratégicos devem ser priorizados para que não sejam despendidos
esforços desnecessários.
Além disso, a socialização isolada constitui uma forma limitada de criação do conhecimento, que precisa tornar-se explícito
para ser alavancado por toda organização. No mesmo sentido, informações explícitas de coisas novas também não ampliam
a base de conhecimento da empresa. Quando há interação entre os conhecimentos explícito e tácito, surge a inovação. O
conteúdo criado pelos modos de conversão é diferente e eles interagem entre si na espiral de criação do conhecimento.
O processo inicia no nível individual e segue nos níveis ontológicos superiores, cruzando fronteiras entre seções,
departamentos, divisões e organizações9.
Nas organizações, o conhecimento é criado por meio de uma combinação contínua entre conhecimentos tácito e
explícito17, 18. Por ser um ativo difícil de ser copiado e socialmente complexo, o conhecimento pode proporcionar vantagem
competitiva19.
A gestão do conhecimento é apresentada na literatura por meio de vários frameworks e processos. As abordagens
apresentam particularidades e similaridades.
Holsapple • Obtenção
e Whinston 20
• Organização
• Codificação
• Manutenção
• Análise
• Criação
• Apresentação
• Distribuição
• Aplicação
Nonaka • Internalização
e Takeuchi9 • Externalização
• Combinação
• Socialização
As técnicas da EC, amadurecidas, são usadas cada vez mais não apenas para o desenvolvimento de SBC, mas também para
a análise e a estruturação do conhecimento na GC. Entretanto, a disponibilidade de ferramentas adequadas tornou-se
indispensável para a sustentabilidade dessas técnicas33.
Especialista ou provedor de conhecimento: papel exercido pelo ser humano que detém o
conhecimento. Tradicionalmente, é realizado por um especialista no domínio da aplicação, mas pode
ser exercido também por pessoas na organização que não têm o status de especialista.
e
tosd
en
rim
ue
a req
cid
Elu
Valida Entrega modelo de análises para
Administra
Sistema de
Utiliza Conhecimento
Usuário do
conhecimento
Projeta e implementa
Desenvolvedor do sistema
de conhecimento
Modelo do Modelo de
CONCEITO
Conhecimento Comunicação
Modelo de
ARTEFATO
Projeto
Modelo da Tarefa: analisa o layout das principais tarefas do domínio, suas entradas, saídas, pré-condições e critérios de
performance, bem como recursos e competências necessários. Com a aplicação deste modelo, tem-se a identificação de
quais tarefas possuem conhecimento intensivo.
Modelo do Agente: descreve as características dos agentes, em particular suas competências, autoridades e restrições
para agir. Além disso, relaciona os links de comunicação entre agentes necessários para executar uma tarefa.
Modelo do Conhecimento: descreve o conhecimento envolvido no domínio do projeto. Com este modelo é possível
detalhar como o conhecimento está relacionado em cada tarefa, quais agentes o possuem e como seus componentes
relacionam-se entre si.
É importante salientar que nem sempre todos os modelos do CommonKADS têm de ser construídos. Tudo depende dos
objetivos do projeto e das experiências adquiridas em projetos anteriores29. Ou seja, apesar de interdependentes, os
modelos podem ser desenvolvidos em diferentes momentos e por diferentes equipes. Dessa forma, cabe ao engenheiro do
conhecimento escolher quais são os modelos relevantes para o seu projeto.
Um pequeno sistema pode desprezar a análise organizacional que origina o modelo da organização, porém, para um grande
sistema essa análise pode ser bastante útil27. Assim, um projeto de conhecimento em CommonKADS produz três tipos de
produtos: documentos do modelo CommonKADS, informação de gestão do projeto e software do sistema de conhecimento.
Na Humantech, trabalhamos todos os dias para cumprir nossa missão: facilitar a produção, a transmissão, o armazenamento
e o uso de conhecimento com objetivo de agregar valor ao nosso cliente.
https://br.linkedin.com/in/celsoricardo
4
CRUZ, T. Gerência do Conhecimento. São Paulo: Cobra, 2002.
5
KIM, D. H. O elo entre a aprendizagem individual e a aprendizagem
organizacional. In: A gestão estratégica do capital intelectual. Rio de Janeiro:
Qualitymark. Ed., 1998.
manage what they know. Boston: Harvard Business School Press, 1998.
7
TUOMI, I. Data is more than knowledge: implications of the reversed
knowledge hierarchy for knowledge management and organization
memory. Journal of Management Information Systems, v. 16, n. 3, p. 103–117,
1999.
8
PACHECO, F; PEREIRA, H. J. (Org.); SANTOS, Antonio Raimundo dos (Org.);
BASTOS JUNIOR, P. A. (Org.). International Symposium on Knowledge
Management / Document Management ISKM2001. 1. ed. Curitiba: Editora
Champagnat, 2001. v. 1000. 500p.
9
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. A criação do conhecimento na empresa. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
11
NEVIS, E. C.; DiBELLA, A. J.; GOULD, J.M. Como entender organizações como
sistemas de aprendizagem. In: A gestão estratégica do capital intelectual.
Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998.
12
SILVA, D; NETO, H. V. S.; PINHEIRO, V. F. A Gestão do Conhecimento nas
Empresas: Identificando os Elementos de RH e TI como Grandes Alicerces
do Processo. Disponível em: <http://webensino.catolica-es.edu.br/sistema/
webensino/aulas/145_6263/A%20GC%20nas%20empresas.pdf>. Acesso em: 02
jan. 2016.
14
ROEDEL, Daniel. Estratégia e Inteligência Competitiva. In: Gestão
Estratégica da Informação e Inteligência Competitiva. São Paulo: Saraiva,
2006.
15
MIRANDA, Roberto Campos da Rocha Miranda. Gestão do Conhecimento
Estratégico - Uma Proposta de Modelo Integrado. 289 f. Tese (Doutorado
em Ciência da Informação) - Pós Graduação em Ciência da Informação, UNB,
Brasília, 2004.
16
TEIXEIRA FILHO, J. Gerenciando conhecimento: como a empresa pode usar
a memória organizacional e a inteligência competitiva no desenvolvimento
de negócios. Rio de Janeiro: Ed. SENAC, 2000.
18
POLANYI, M. The tacit dimension. Nova York: Doubleday, 1967.
20
HOLSAPPLE, C. W.; WHINSTON, A. B. Knowledge-based organizations. The
Information Society, v. 5, n. 2, p. 77–90, 1987.
ALAVI, M.; MARWICK, P. One Giant Brain. Harvard Business School, Boston,
21
MA, 1997.
23
BUKOWITZ, W. R.; WILLIAMS, R. L. Manual de Gestão do Conhecimento:
Ferramentas e técnicas que criam valor para a empresa. Tradução Carlos
Alberto Silveira Notto Soares. Porto Alegre: Bookman, 2002.
24
PROBST, G.; RAUB, S.; ROMHARDT, K. Gestão do conhecimento: os
elementos construtivos do sucesso. Tradução Maria Adelaide Carpigiani. Porto
Alegre: Bookman, 2002.
25
SHAW, M. L. G.; GAINES, B. R. The synthesis of knowledge engineering and
software engineering, in R Loucopoulos. Advanced Information Systems
Engineering, v. 593, p. 208 –220, 1992.
Checa, 1993.
27
FREITAS JÚNIOR, Olival de Gusmão. Um Modelo de Sistema de Gestão do
Conhecimento para Grupos de Pesquisa e Desenvolvimento. 310 f. Tese
(Doutorado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em
Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis, 2003.
SCHREIBER, G.; AKKERMANS, H.; ANJEWIERDEN, A.; HOOG, R.; SHADBOLT, N. R.;
29
1982.
31
ALKAIM, J. L. Metodologia para incorporar conhecimento intensivo às
tarefas de manutenção centrada na confiabilidade aplicada em ativos
de sistemas elétricos. 239f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) -
Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis,
2003.
32
FURTADO, Vasco J. J.; COLERA, C. Learning Organization through the
Integrated Use of Information Systems and Knowledge Engineering,
Proceedings of the American Conference on Information Systems (AMCIS)
August, 2000.
34
PAN, S.; SCARBROUGH, H. Knowledge Management In Practice: An
Exploratory Case Study. Technology Analysis and Strategic Management, v. 11,
n. 3, p. 359–374, 1999.
35
VON KROGH, G. How does social software change knowledge
management? Toward a strategic research agenda. The Journal of Strategic
Information Systems, v. 21, n. 2, p. 154–164, 2012.
38
BROOKES, N. J.; MORTON, S. C.; DAINTY, A. R. J.; BURNS, N. D. Social
processes, patterns and practices and project knowledge management: A
theoretical framework and an empirical investigation. International Journal
of Project Management, v. 24, n. 6, p. 474–482, 2006.
2009.
43
BEBENSEE, T.; HELMS, R.; SPRUIT, M. Exploring Web 2.0 applications as
a means of bolstering up knowledge management. Electronic Journal of
Knowledge Management, v. 9, p. 1–9, 2011.
PAN, Y.; XU, Y. C.; WANG, X.; ZHANG, C.; LING, H.; LIN, J. Integrating social
44
46
HAEFLIGER, S.; MONTEIRO, E.; FORAY, D.; VON KROGH, G. Social Software and
Strategy. Long Range Planning, v. 44, n. 5–6, p. 297–316, 2011.
47
CHRISTIDIS, K.; MENTZAS, G.; APOSTOLOU, D. Using latent topics to enhance
search and recommendation in Enterprise Social Software. Expert Systems
with Applications, v. 39, n. 10, p. 9297–9307, 2012.
Chow, W.S.; Chan, L. S. Social network, social trust and shared goals in
48
52
HALL, J. Lost on the Moon. Psychology Today, pp. 51, nov. 1971.
53
SCHILLING, M.A.; PHELPS, C.C. Interfirm collaboration networks: The impact
of large-scale network structure on firm innovation. Management Science, v.
53, n. 7, p. 1113–1126, 2007.
54
BASOLE, R. C. Topological analysis and visualization of interfirm
collaboration networks in the electronics industry. Decision Support
Systems, v. 83, p. 22–31, 2016.