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SUMÁRIO
RESUMO
1
Nicaela Olímpia Machado. Acadêmica de graduação do 10° período do Curso de Direito da Universidade do
Vale do Itajaí - UNIVALI. Atualmente, exercendo a função de estagiária no escritório de advocacia Cabral &
Machado Advogados, localizado na Rua: Lauro Muller, n° 120, SALA 22, centro, Camboriú/SC, CEP: 88340-
293. Telefone para contato: (47) 3365-4052 ou (47) 8428-3652 e email: [email protected].
2
Isaac Sabbá Guimarães. Doutor em direito pela UNIVALI. Doutor em Direito pela UniversitàDgli Studi di
Perugia (Itália). Mestre em Ciências Jurídicas pela Universidade de Coimbra (Portugal). Professor de
Processo Penal e Legislação Penal (Univali). Professor na Escola Superior do Ministério Público do Estado
de Santa Catarina. Promotor de Justiça no estado de Santa Catarina.
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MACHADO, Nicaela Olímpia; GUIMARÃES, Issac Sabbá. A Realidade do Sistema Prisional Brasileiro e o
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de
Ciências Sociais e Jurídicas da UNIVALI. v. 5, n.1, p. 566-581, 1º Trimestre de 2014. Disponível em:
www.univali.br/ricc - ISSN 2236-5044.
INTRODUÇÃO
3
BRASIL. Lei n° 7.210 de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 1984.
4
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal, 1988.
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MACHADO, Nicaela Olímpia; GUIMARÃES, Issac Sabbá. A Realidade do Sistema Prisional Brasileiro e o
Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de
Ciências Sociais e Jurídicas da UNIVALI. v. 5, n.1, p. 566-581, 1º Trimestre de 2014. Disponível em:
www.univali.br/ricc - ISSN 2236-5044.
[...] a reforma propriamente dita, tal como ela se formula nas teorias
do direito ou que se esquematiza nos projetos, é a retomada política
ou filosófica dessa estratégia, com seus objetivos primeiros: fazer da
punição e da repressão das ilegalidades uma função regular,
extensiva à sociedade; não punir menos, mas punir melhor; punir
talvez com uma severidade atenuada, mas para punir com mais
universalidade e necessidade; inserir mais profundamente no corpo
social o poder de punir.
5
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: Nascimento da prisão; tradução de Raquel
Ramalhete. 39. ed. Petrópolis: Vozes, p.79, 2011.
6
OTTOBONI, Mário. Ninguém é irrecuperável. 2. ed. São Paulo: Cidade Nova, 2001.
7
ASSIS, Rafael Damasceno de. As prisões e o direito penitenciário no Brasil, 2007.
8
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, p.89, 2008.
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www.univali.br/ricc - ISSN 2236-5044.
9
D’URSO, Luiz Flávio Borges. Direito criminal na atualidade. São Paulo: Atlas, p.54, 1999.
10
CASELLA, João Carlos. O presidiário e a previdência social no Brasil. Revista de Legislação do Trabalho
e Previdência Social, p.424, 1980.
11
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal.
12
BRASIL. Lei n° 7.210 de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 1984.
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O Estado tem o poder de prender alguém, com base na proteção dos bens
jurídicos tutelados por ele mesmo, com objetivo de manter uma sociedade
harmônica, pacífica e justa.
Com base nisso, é estabelecido um direito penal, para regular as condutas
humanas, instituindo penas àqueles que transgridem as regras de não fazer contidas
no Código Penal e em Leis Penais esparsas. Mais a Lei adjetiva penal também
regulamenta as garantias fundamentais, pois fazem parte da estrutura da
constituição do Estado.
Assim sendo, o artigo 5º, XLIX, da CRFB/198813, prevê que “é assegurado
aos presos o respeito à integridade física e moral”. No entanto, o Estado não garante
a execução da lei. Afinal o respeito à pessoa é algo primordial, cabendo ao Estado,
promover a proteção desta garantia fundamental.
Acrescentando assim, Camargo14 que “seja por descaso do governo, pelo
descaso da sociedade que muitas vezes se sente aprisionada pelo medo e
insegurança, seja pela corrupção dentro dos presídios”.
Assim, já se proclamaram normas internacionais e nacionais, visando
estabelecer o papel do Estado, no intuito de proteger o indivíduo apenado, contra
qualquer ato contra as garantias estabelecidas, apontando Assis15 que:
13
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado
Federal, 1988.
14
CAMARGO, Virginia da Conceição. Realidade do Sistema Prisional, 2006.
15
ASSIS, Rafael Damasceno de. As prisões e o direito penitenciário no Brasil, p.4. 2007.
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ASSIS, Rafael Damasceno de. As prisões e o direito penitenciário no Brasil.
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17
RIBEIRO, Jair Aparecido. Liberdade e cumprimento de pena de presos no sistema carcerário
Paranaense, 2009.
18
RIBEIRO, Jair Aparecido. Liberdade e cumprimento de pena de presos no sistema carcerário
Paranaense.
19
QUEIROZ, Paulo. Direito Penal: Parte Geral.4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris.p.93, 2008.
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Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de
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20
CAMARGO, Virginia da Conceição. Realidade do Sistema Prisional, 2006
21
ASSIS, Rafael Damasceno de. As prisões e o direito penitenciário no Brasil.
22
SENNA, Virdal. Sistema Penitenciário Brasileiro, 2008.
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Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de
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23
OLIVEIRA, Eduardo. Política criminal e alternativas a prisão. Rio de Janeiro:Forense, 1997.
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Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de
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[...]
24
PIRES, Agnaldo Rogério. Da Assistência ao preso e ao internado, 2010.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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PIRES, Agnaldo Rogério. Da Assistência ao preso e ao internado, 2010.
26
TEIXEIRA, Sérgio William Dominges. Estudo sobre a evolução da pena, dos sistemas prisionais e da
realidade brasileira em execução penal. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, p.216, 2008.
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Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. Revista Eletrônica de Iniciação Científica. Itajaí, Centro de
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D’URSO, Luiz Flávio Borges. Direito criminal na atualidade. São Paulo: Atlas,
1999.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Execução penal. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas,
2008.
QUEIROZ, Paulo. Direito Penal: parte geral. 4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2008.
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