Introdução À Estatística (Digital)
Introdução À Estatística (Digital)
Introdução À Estatística (Digital)
Introdução à Estatística
Introdução à Estatística 3
Coordenadoria de Processos Técnicos
Catalogação da Publicação na Fonte.UFRN / Biblioteca Central Zila Mamede
ISBN 978-85-425-0601-3
Modo de acesso: http://repositorio.ufrn.br
CDD 519.2
RN/UF/BCZM 2016/30 CDU 519.2
Prefácio, 9
Capítulo 1
Introdução à probabilidade, 11
Capítulo 2
Variáveis aleatórias, 37
Capítulo 3
Algumas distribuições importantes, 80
Introdução à Estatística 5
3.2 Distribuições contínuas, 94
3.2.1 A distribuição Uniforme, 94
3.2.2 A distribuição Exponencial, 96
3.2.3 A distribuição Normal, 97
3.2.4 A distribuição Qui-quadrado, 101
3.2.5 A distribuição t de Student, 102
3.2.6 A distribuição F, 104
Capítulo 4
Introdução à inteferência estatística, 112
Capítulo 5
Estimação, 121
Capítulo 6
Distribuição de frequêcias, 127
6 Introdução à Estatística
Capítulo 7
Medidas de tendência central e separatrizes, 142
Capítulo 8
Medidas de variabilidade, 154
Capítulo 9
Testes de hipóteses: primeiras ideias, 166
Capítulo 10
Regressão linear simples, 179
Introdução à Estatística 7
10.7 Inferências sobre 1, 189
10.8 Estimador da variância de b1, 189
10.9 Intervalo de confiança para 1, 190
10.10 Teste sobre 1, 192
10.11 Inferências sobre 0, 193
10.12 Intervalo de confiança para 0, 194
10.13 Predições, 195
10.14 Intervalo de confiança para E(Yh), 196
10.15 Intervalo de predição para uma nova
observação, 196
10.16 Partição da soma de quadrados total, 198
10.17 Graus de liberdade, 201
10.18 Quadrado médio, 202
10.19 Tabela de análise de variância, 203
10.20 O coeficiente de determinação, 204
10.21 Análise de adequação do modelo, 207
REFERÊNCIAS, 229
APÊNDICE, 230
8 Introdução à Estatística
Prefácio
Introdução à Estatística 9
sugestões, que, com certeza, contribuíram para um significativo
enriquecimento deste trabalho.
Os assuntos de variáveis contínuas aqui incluídos
ficaram limitados a algumas definições e a certas observações,
buscando realizar um paralelo entre os casos contínuos e
discretos, tendo em vista que priorizamos as distribuições
discretas para a formulação dos conceitos mais básicos de
probabilidade. Assim, continuamos com a nossa compreensão
inicial, que é a de ministrar disciplinas para outros cursos da
universidade, passando aqueles conhecimentos mais
fundamentais de estatística de uma maneira bem simples,
porém com a certeza de estar contribuindo para o aprendizado
de outros resultados, que muito comumente são utilizados em
aplicações diversas por alunos de todas as áreas do
conhecimento.
Dessa forma, entendemos que este material pode se
adequar a várias disciplinas que são oferecidas pelo
Departamento de Estatística, mantendo, no entanto, as
características de notas de aula.
10 Introdução à Estatística
Capítulo 1
Introdução à probabilidade
Introdução à Estatística 11
somente determinar o comportamento probabilístico do
resultado observável.
Exemplos
12 Introdução à Estatística
Eventos
Ou seja:
A={20,21,22,...,30} e B={0,1,2,...,7}.
Introdução à Estatística 13
Eventos mutuamente excludentes
Definição de probabilidade
1) 0 P(A) 1 .
2) P(S)=1.
3) Se A e B forem eventos mutuamente excludentes
( A B Ø), então: P( A B )=P(A) + P(B).
14 Introdução à Estatística
4) Se A1, A2, ..., An forem eventos dois a dois
mutuamente excludentes, então:
n n
P(
i 1
Ai ) P(A ) .
i 1
i
P A B C P A P B P(C ) P A B
P( A C ) P( B C ) P( A B C ).
d) Se A B , então P( A) P( B) .
Introdução à Estatística 15
Probabilidades nos espaços amostrais finitos
Exemplo 1.1
16 Introdução à Estatística
igualmente prováveis, então P(A)=K/n, ou seja, nesse caso
dizemos que a probabilidade de A é:
Exemplo 1.2
Introdução à Estatística 17
Exemplo 1.3
P N Total
A 1 29 30
I 2 68 70
Total 3 97 100
Temos:
18 Introdução à Estatística
Problemas
Introdução à Estatística 19
5. Considere o lançamento de dois dados. Sejam os
eventos A: a soma dos números obtidos é igual a 9 e B: o
número no primeiro dado é maior ou igual a 4.
a) Encontre os elementos de A e de B;
b) Obtenha A B, A B e B ;
c) Determine as probabilidades dos eventos do item b.
20 Introdução à Estatística
8. Verificar as propriedades a, b, c e d, que se localiza
no tópico “Definição de propabilidade”.
sendo:
P( A B)
P( A B) . (1.2)
P(B)
Introdução à Estatística 21
Dessa forma, o exemplo anterior também poderá ser
resolvido da seguinte maneira:
Definindo os eventos:
O: a pessoa tem olhos castanhos e C: a pessoa tem
cabelos castanhos, teremos:
P(O C) 0,15 3
P(O C ) .
P(C) 0, 40 8
22 Introdução à Estatística
Supondo que a pessoa selecionada tivesse olhos
castanhos, qual seria a probabilidade desta ter também cabelos
castanhos? Neste caso teremos:
P(O C) 0 ,15 3
P(C O) .
P(O) 0 , 25 5
2) P(S B) 1 .
3) P( A1UA2 B) P( A1 B) P( A2 B) , se A1 A2 = Ø.
Exemplo 1.5
Introdução à Estatística 23
P(sair bola branca na 2a extraçãosaiu bola branca na 1a )
2
=P(sair bola branca na 2a extração).
5
De forma geral, diz-se que dois eventos, A e B, são
independentes se P( A B) P( A) e P(B A) P(B) . Por outro
P( A B) P( A B)P(B) . (1.3)
P( A B)
e de maneira análoga, de P(B A) , tiramos:
P( A)
24 Introdução à Estatística
Exemplo 1.6
Logo:
2 1 4 1 7 1 1
P(A) , P(B) , P(C) , P(A B) , P(A C) e
8 4 8 2 8 8 8
3
P(B C) .
8
Portanto, teremos:
1 1 1
P(A). P(B) . P(A B) , ou seja, podemos concluir
4 2 8
que A e B são independentes. Temos também: P(A). P(C)
Introdução à Estatística 25
1 7 7
. P( A C ) . Assim, concluímos que A e C não são
4 8 32
independentes. Procedendo de maneira equivalente, concluímos
que B e C não são independentes
.
Exemplo 1.7
26 Introdução à Estatística
Exemplo 1.8
L 1 2 R
● ●
3 4
Definindo os eventos:
Introdução à Estatística 27
Observação: Dizemos que n eventos A1, A2,..., An são
mutuamente independentes se, e somente se:
a) Bi Bj= Ø, i j;
k
b) Bi S ;
i1
c) P(Bi)>0, i.
P( A) P[( A B1 ) ( A B2 ) ... ( A Bk )]
k k
P( A B ) P(A B
i 1
i
i1
i
)P(Bi ) .
28 Introdução à Estatística
Exemplo 1.9
Definindo os eventos:
D: Peça defeituosa,
Fi: Peça produzida pela i-ésima fábrica, i=1, 2, 3.
Podemos escrever:
Assim:
3 3
P(D)= P(D Fi ) P(D Fi )P(Fi ) .
i1 i1
Introdução à Estatística 29
Dos dados do problema, temos:
P(F1)=2P(F2) e P(F2)=P(F3).
Então, pela equação:
P(F1) + P(F2) + P(F3)=1.
Obteremos:
P(F1)=1/2 e P(F2)=P(F3)=1/4.
Dessa forma:
=(0,02)(1/2)+(0,02)(1/4)+(0,04)(1/4)=0,025.
P( A Bi ) P( Bi )
P( Bi A) k , i = 1,2,...., k.
P( A B ) P( B )
j 1
j j
30 Introdução à Estatística
Exemplo 1.10
P( D F1 ) P( F1 ) P( D F1 ) P( F1 ) (0, 02)(1/ 2)
P( F1 D) 3
0, 4
P( D F ) P( F )
P( D) 0, 025
j j
j 1
Problemas
Introdução à Estatística 31
11. Sejam A e B eventos com P(A)=3/8, P(B)=3/10 e
P(A B)=9/20. Encontre P(AB) e P(BA).
12. A probabilidade de que um aluno "A" resolva um
certo problema é de 1/3, e a probabilidade de que um aluno B
resolva o mesmo é de 3/5. Se os dois tentam resolvê-lo
isoladamente, qual a probabilidade de:
a) Ambos resolverem?
b) Ao menos um resolver?
13. Sejam A e B dois eventos associados a um
experimento. Suponha que:
32 Introdução à Estatística
16. Uma urna contém 4 bolas brancas, 4 vermelhas e 2
azuis. Outra urna contém 5 bolas brancas, 3 vermelhas e 3
azuis. Extrai-se uma bola de cada urna. Qual a probabilidade de
que sejam da mesma cor?
17. A probabilidade de que a porta de uma casa esteja
trancada à chave é de 3/5. Há 10 chaves em um chaveiro. Qual a
probabilidade de que um indivíduo entre na casa, podendo
utilizar, se necessário, apenas uma das chaves, tomada ao acaso
do chaveiro?
18. Uma urna contém 3 bolas brancas e 4 azuis. Uma
outra contém 4 brancas e 5 azuis. Passa-se uma bola da
primeira para a segunda urna e em seguida extrai-se uma bola
da segunda urna. Qual a probabilidade de ser branca?
19. Tem-se 3 engradados de motores elétricos. No
engradado I tem-se 5 motores de 1 Hp, 3 de (1/2) Hp e 2 de 1/3
de Hp. No engradado II tem-se 2 motores de (1/2) Hp, 2 de 1
Hp e 6 de (1/3) de Hp. No engradado III tem-se 4 motores de
1/3 de Hp, 2 de (1/2) Hp, 2 de 1/6 de Hp e 4 de 1 Hp.
Retirando-se um motor ao acaso de um engradado, também
sorteado aleatoriamente, qual a probabilidade de ser de 1/3 de
Hp?
20. Duas lâmpadas defeituosas são misturadas com 2
lâmpadas boas. As lâmpadas são testadas, uma a uma, até que 2
Introdução à Estatística 33
defeituosas sejam encontradas. Qual a probabilidade de que a
última defeituosa seja encontrada no terceiro teste?
21. Três fábricas fornecem equipamentos de precisão
para o laboratório de química de uma universidade. Apesar de
serem aparelhos de precisão existe uma pequena chance de
subestimação ou superestimação das medidas efetuadas. As
tabelas a seguir apresentam o comportamento do equipamento
produzido em cada fábrica:
34 Introdução à Estatística
b) Não haver subestimação das medidas
efetuadas?
c) Dando medidas exatas, ter sido fabricado em
III?
d) Ter sido produzido por I, dado que não
subestima as medidas?
22. Um médico desconfia de que um paciente tenha
tumor no abdômen, pois isto ocorreu em 70% dos casos
similares que tratou. Se o paciente de fato tiver o tumor, o
exame ultrassom o detectará com probabilidade 0,9. Entretanto,
se ele não tiver, o exame pode, erroneamente, indicar que tem
com probabilidade 0,1. Se o exame detectou um tumor, qual é a
probabilidade do paciente tê-lo de fato?
23. Numa certa região, a probabilidade de chuva em um
dia qualquer de primavera é de 0,1. Um meteorologista da TV
acerta suas previsões em 80% dos dias em que chove e em 90%
dos dias em que não chove.
a) Qual é a probabilidade do meteorologista acertar sua
previsão?
b) Se houve acerto na previsão feita, qual a
probabilidade de ter sido um dia de chuva?
Introdução à Estatística 35
24. Das pacientes de uma clínica de ginecologia com
idade acima de 40 anos, 60% são ou foram casadas, e 40% são
solteiras. Sendo solteira, a probabilidade de ter tido um
distúrbio hormonal no último ano é de 10%, enquanto que para
as demais essa probabilidade aumenta para 30%. Pergunta-se:
a) Qual a probabilidade de uma paciente escolhida ao
acaso ter tido um distúrbio hormonal?
b) Se a paciente sorteada tiver distúrbio hormonal, qual
a probabilidade de ser solteira?
c) Se escolhermos duas pacientes ao acaso e com
reposição, qual é a probabilidade de pelo menos uma ter o
distúrbio?
36 Introdução à Estatística
Capítulo 2
Variáveis aleatórias
Resultados
Probabilidades Valor de X
possíveis
cc 1/4 2
cc 1/4 1
cc 1/4 1
cc 1/4 0
Introdução à Estatística 37
Temos que X=2, com probabilidade 1/4, pois X=2 se, e
somente se, ocorre o resultado cc; X=1, com probabilidade
1/4+1/4=1/2, pois X=1 se, e somente se, ocorrem os resultados
cc ou cc , que são mutuamente excludentes, e, por último,
temos que X=0, com probabilidade 1/4, pois X=0 se, e somente
se, ocorre o resultado c c.
x 0 1 2
P(X=x) 1/4 1/2 1/4
38 Introdução à Estatística
2.1 Variável aleatória discreta
a) P(xi) 0, i ;
b) P( x ) 1 .
i 1
i
Introdução à Estatística 39
2.2 Variável aleatória contínua
a) f(x) 0, xR;
b)
f(x) dx 1 .
Observações:
40 Introdução à Estatística
2. No caso contínuo, temos que P(X=a)=0, logo:
Introdução à Estatística 41
comprimento de [a, b] ba
P(X [a, b]) .
comprimento de [ , ]
1
, se x [ α , β ];
f(x) β-
0, se x [ α , β ].
cujo gráfico é:
42 Introdução à Estatística
Ou seja:
1 comprimento de [a,b ]
P(a X b) = (b-a) . .
comprimento de [ , ]
1
, se x [0,2];
f(x) 2
0, se x [0,2].
Introdução à Estatística 43
Assim:
3 3 1 1
P(X [1, ] ) ( 1). .
2 2 2 4
Exemplo 2.1
2x, se 0 x 1;
f (x)
0, caso contrário.
Temos:
1 1
P(X 1/2)=
0
2
2x dx x 2 |
2
0
1
4
.
44 Introdução à Estatística
Exemplo 2.2
k
, se 1500 x 2500;
f(x)= x3
0, caso contrário.
Determinar a constante K.
Nesse exemplo:
2500 2500
1500
k
x 3
dx 1
k
2x 2 |
1500
1 K 7.031.250 .
Introdução à Estatística 45
exemplo, podemos estar interessados em investigar, ao mesmo
tempo, a estatura (H) e o peso (P) de uma pessoa de certa
população. Neste caso, temos o par (H,P), que é considerado
uma variável aleatória bidimensional.
46 Introdução à Estatística
Para fixar a ideia da distribuição conjunta de duas v.a.’s
discretas, vejamos:
Exemplo 2.3
Introdução à Estatística 47
Temos, no entanto, uma maneira mais usual de
representar a distribuição conjunta de X e Y, que é pela tabela
de dupla entrada:
Y 1 2 3 P(X=x)
X
1 1/9 1/9 1/9 3/9
2 1/9 1/9 1/9 3/9
3 1/9 1/9 1/9 3/9
P(Y=y) 3/9 3/9 3/9 1
Exemplo 2.4
48 Introdução à Estatística
y 1 2 3 P(X=x)
x
1 0 1/6 1/6 1/3
2 1/6 0 1/6 1/3
3 1/6 1/6 0 1/3
P(Y=y) 1/3 1/3 1/3 1
Nesse caso:
x 1 2 3 y 1 2 3
P(X=x) 1/3 1/3 1/3 P(Y=y) 1/3 1/3 1/3
Exemplo 2.5
Introdução à Estatística 49
(x,y) Z=x . y Probabilidades
(1,2) 2 1/6
(1,3) 3 1/6
(2,1) 2 1/6
(2,3) 6 1/6
(3,1) 3 1/6
(3,2) 6 1/6
E assim obtemos:
z 2 3 6
P(Z=z) 1/3 1/3 1/3
Observações:
a) f(x,y) 0, (x,y)A;
b) f(x, y) dx dy 1 .
A
50 Introdução à Estatística
2. Se f é a fdp conjunta da variável aleatória contínua
bidimensional (X,Y), então as funções densidade de
probabilidade marginal de X e de Y, respectivamente, são
dadas por:
g(x)
f(x,y) dy e h(y)
f(x,y) dx .
Observações:
Introdução à Estatística 51
2. Temos no caso contínuo uma definição análoga, ou
seja, se (X,Y) é uma v.a. contínua bidimensional, então
dizemos que X e Y são variáveis aleatórias independentes se, e
somente se, f(x,y)=g(x)h(y), para todo (x, y), sendo f a fdp
conjunta e g e h as marginais de X e de Y, respectivamente.
Exemplo 2.6
Exemplo 2.7
52 Introdução à Estatística
Vemos que a variável aleatória X trata do tipo de união
marital, enquanto que Y define se uma mulher já provocou
aborto ou não. Suponhamos que em certo país a distribuição
conjunta de X e Y seja dada por:
X 0 1
Y
0 0,21 0,46
1 0,01 0,32
x 0 1 P(Y=y)
y
0 0,21 0,46 0,67
1 0,01 0,32 0,33
P(X=x) 0,22 0,78 1,0
Introdução à Estatística 53
Basta ver que P(X=0).P(Y=0)=0,147 P(X=0;Y=0)
para concluirmos que X e Y não são independentes, ou seja,
podemos concluir que nesse país a prática do aborto e o tipo de
união marital não são independentes, o que significa dizer que
existe algum tipo de relação entre essas variáveis.
Exemplo 2.8
54 Introdução à Estatística
x 1 2 3
y
0 0,21 0,35 0,14
1 0,09 0,15 0,06
x 1 2 3 P(Y=y)
y
0 0,21 0,35 0,14 0,7
1 0,09 0,15 0,06 0,3
P(X=x) 0,3 0,5 0,2 1,0
Introdução à Estatística 55
2.5 Valor esperado de uma variável aleatória discreta
Exemplo 2.9
X 0 1 2
P(X=x) 1/4 1/2 1/4
56 Introdução à Estatística
Portanto:
1 1 1
E(X)= 0.( ) 1.( ) 2.( ) 1 .
4 2 4
Exemplo 2.10
G -29.000 1000
P(G=g) 0,03 0,97
Assim:
E(G)=-29.000(0,03)+1000(0,97)=100.
Introdução à Estatística 57
Observações:
E(X)= x f(x) dx .
Exemplo 2.11
2x, se 0 x 1;
f(x)
0, caso contrário.
temos que o valor esperado de X é:
1 1 1
E(X)= 0
x 2x dx
0
2x 2 dx
2 3
3
x | 23 .
0
58 Introdução à Estatística
Exemplo 2.12
X 0 1 2
P(X=x) 1/4 1/2 1/4
E(Y)=E(X2+1)=(02+1).1/4+(12+1).1/2+(22+1).1/4=
=1/4+1+5/4=10/4=5/2.
Exemplo 2.13
Introdução à Estatística 59
y 1 2 3
x
1 0 1/6 1/6
2 1/6 0 1/6
3 1/6 1/6 0
E(Y)= H(x)f(x)dx.
E(Z)
H(x,y) f(x,y) dx dy .
-
60 Introdução à Estatística
Principais propriedades do valor esperado:
Introdução à Estatística 61
precisamos também de um valor que caracterize a dispersão de
X em torno de seu valor esperado. Para isso temos a definição
de variância, que é o valor esperado de [X-E(X)]2, ou seja:
V(X)=E[X-E(X)]2 . (2.3)
Observações:
V(X)=E(X2)-[E(X)]2 (2.4)
Exemplo 2.14
62 Introdução à Estatística
Exemplo 2.15
2x, se 0 x 1;
f(x)
0, caso contrário.
Portanto:
V(X)=E(X2)-(E(X))2 =1/2-(2/3)2 =1/2-(4/9)=1/18.
Cov(X,Y)=E{[X-E(X)].[Y-E(Y)]} (2.5)
Introdução à Estatística 63
Pode-se também escrever a covariância entre X e Y de
uma maneira mais simples, isto é, desenvolvendo-se o segundo
membro de (2.5), obtém-se:
Cov(X,Y)=E(XY)–E(X)E(Y). (2.6)
Exemplo 2.16
11 1
Cov(X,Y)=E(XY)–E(X)E(Y)= -(2)(2) =- .
3 3
64 Introdução à Estatística
2. Multiplicando-se uma v.a. X por uma constante C,
sua variância fica multiplicada pelo quadrado da constante, isto
é, V(CX)=C2.V(X).
Introdução à Estatística 65
2.7 Coeficiente de correlação
X - E(X) Y - E(Y)
Cov(X,Y)
ρ(X, Y) = E . = . (2.7)
σ x
σ y
σ x .σ y
Observações:
66 Introdução à Estatística
2. Se X e Y são duas v. a.’s independentes, então X e
Y são não correlacionadas, pois nesse caso Cov(X,Y) = 0 e
consequentemente (X,Y) = 0.
3. A recíproca da observação 2 não é verdadeira, ou
seja, é possível que duas v.a’s X e Y sejam não correlacionadas
e, no entanto, X e Y não sejam independentes.
Exemplo 2.17
1
(X,Y) = 3 0,5 .
2 2
3 3
Exemplo 2.18
Introdução à Estatística 67
Calculemos, então, o coeficiente de correlação entre essas
variáveis. Para isto, obtivemos: E(X) = 0,78; V(X) = 0,172;
E(Y) =0,33; V(Y) = 0,221 e E(X.Y) = 0,32. Logo:
0,32-(0,78)(0,33)
ρ(X,Y)= 0,32.
(0,172)(0,221)
F(x)=P(X x), x R.
Resultado 1:
a) Se X é discreta, temos:
F(x) = P(X x ), x R .
xi x
i
b) Se X é contínua, então:
x
F(x) = f(s) ds, x R .
-
68 Introdução à Estatística
Exemplo 2.19
Se X é uma v.a. discreta com distribuição:
X 0 1 2
P(X=x) 1/3 1/6 1/2
F(x)
0 1 2 x
Introdução à Estatística 69
Exemplo 2.20
2x, se 0 x 1;
f(x)
0, caso contrário.
0, se x 0;
x
F ( x) 2t dt = x 2 , se 0 x 1;
0
1, se x 1.
cujo gráfico é:
F(x)
1
1 x
70 Introdução à Estatística
Resultado 2:
Exemplo 2.21
0, se x 0;
f ( x) -x
e , se x 0.
Introdução à Estatística 71
Problemas
a) Determine a distribuição de X;
b) Calcule o valor esperado de 3X e de X+5.
2. Uma v.a. discreta X tem a distribuição de
probabilidade dada por:
k
P(X=x)= , para x=1,3,5,7.
x
Determine K e E(X).
72 Introdução à Estatística
X 1 2 Y 5 10 15
P(X=x) 0,6 0,4 P(Y=y) 0,2 0,5 0,3
Rendimento do Rendimento da
Casal
homem em (U.M.) mulher em (U.M.)
1 10 5
2 10 10
3 5 5
4 10 5
5 15 5
6 10 10
7 5 10
8 15 10
9 10 10
10 5 10
Introdução à Estatística 73
Um casal é escolhido ao acaso entre os dez. Seja X o
rendimento do homem e Y o rendimento da mulher:
74 Introdução à Estatística
7. Considere a distribuição conjunta de X e Y,
parcialmente conhecida, dada na seguinte tabela:
X -1 1 P(Y=y)
Y
-1 1/12
0 1/3
1 1/4 1/4
P(X=x) 1
Introdução à Estatística 75
Suponhamos que a distribuição conjunta de X e Y seja dada
por:
x
Y 0 1 2 3 4
0 0,016 0,12 0,28 0,28 0,104
1 0,004 0,03 0,07 0,07 0,026
76 Introdução à Estatística
X 0 1
Y
0 0,24 0,48
1 0,14 0,14
X=
X 0 1
Y
0 0,4 0,1
1 0,4 0,1
Introdução à Estatística 77
Nesse caso, qual o coeficiente de correlação linear entre a
pessoa ser ou não introvertida e o fato de se aborrecer ou não
frequentemente com as outras?
ax, 0 x 1
a, 1 x 2
f ( x)
ax 3a, 2 x 3
0, para quaisquer outros valores.
78 Introdução à Estatística
13. A proporção de álcool em certo composto pode ser
considerada como uma variável aleatória X, com função
densidade de probabilidade:
8
, x 2;
f ( x) x 3
0, caso contrário.
Introdução à Estatística 79
Capítulo 3
x 0 1
P(X=x) 1-p p
Exemplo 3.1
80 Introdução à Estatística
Aqui, a distribuição de X é:
x 0 1
P(X=x) 1/2 1/2
Exemplo 3.2
y 0 1
P(Y=y) 0,99 0,01
Introdução à Estatística 81
Experimento binomial
n
P(X=k) = p k (1-p)n-k, k=0,1,2,...,n. (3.1)
k
E(X)=np e V(X)=np(1-p).
82 Introdução à Estatística
Exemplo 3.3
8 8
-[P(X=0)+P(X=1)]=1- . (1/2)0 .(1 / 2)8 - .(1/2)1.(1 / 2)7 =
0 1
=1-9(1/2)8.
Exemplo 3.4
Introdução à Estatística 83
Definindo a v.a. X= número de problemas resolvidos
corretamente pelo estudante, temos que XB(6;0,6). Portanto:
6 6
+ P(X=5) + P(X=6) = (0,6)4 (0, 4) 2 + (0,6)5 (0, 4) +
4 5
6
+ (0,6)6 (0,4)0 = 0,544.
6
r N r
k n k
P( X K ) , k = 0,1,....., min(n,r). (3.2)
N
n
84 Introdução à Estatística
Valor esperado e variância
(N n)
E(X)=np e V(X) np(1 p).
(N 1)
sendo p r .
N
Exemplo 3.5
N = 50 (total de motores);
Introdução à Estatística 85
r = 6 (total de motores defeituosos);
n = 5 (tamanho da amostra);
ou seja:
6 44
k 5 k
P(X K) , k 0,1,...,5.
50
5
Assim:
6 44
0 5
1 P(X 0) 1 1 - 0,51 0,49 .
50
5
e - . k
P(X=k)= , k 0,1,2,... (3.3)
k!
86 Introdução à Estatística
Valor esperado e variância
Exemplo 3.6
1 página
e 1 e 1 e 1
1 1 e 1 1 1 1 0,0803 .
0!
1 ! 2 !
2
Introdução à Estatística 87
Exemplo 3.7
1 minuto
em 1 minuto:
e 5 .50
P(não haver chamada)=P(X=0)= e 5 0,00674.
0!
88 Introdução à Estatística
b) Fazendo = taxa de chamadas em 2 minutos e
resolvendo:
2 minutos
e 10 .(10)2
P(X 2) 0,00227.
2!
t minutos
e 5t (5t)0
P(X=0)= e 5t .
0!
Introdução à Estatística 89
3.1.5 A distribuição de Poisson e a distribuição Binomial
e . k
P(X k) .
k!
Exemplo 3.8
90 Introdução à Estatística
Problemas
Introdução à Estatística 91
a) Calcular a probabilidade de se encontrar pelo menos
uma com psicose;
b) Calcular a probabilidade de se encontrar no máximo
duas pessoas com psicose;
c) Determinar o valor esperado e o desvio padrão do
número de pessoas com psicose.
92 Introdução à Estatística
b) O valor esperado do número de funcionários que
aumentam a produtividade.
Introdução à Estatística 93
13. Num lote de 40 peças, 20% são defeituosas.
Retirando-se 10 peças do lote, sem reposição, qual a
probabilidade de encontrar:
a) Três defeituosas?
b) No máximo 2 defeituosas?
1
, se x (a,b);
f(x) b a (3.4)
0 , caso contrário.
(a,b).
94 Introdução à Estatística
Exemplo 3.9
1 1
, se x (50;70);
f(x) 70-50 20
0 , caso contrário.
Logo:
60 60
P(55 X 60)=
55
1
20
dx
x
|
20 55
5 1
.
20 4
ab
a) E(X) .
2
Introdução à Estatística 95
(b a)2
b) V(X) .
12
0, se x a;
x a
c) F ( x) , se a x b;
b a
1, se x b.
e- x , se x 0;
f(x) (3.5)
0 , caso contrário.
1
a) E(X) .
1
b) V(X) .
2
96 Introdução à Estatística
1 e- x , se x 0;
c) F(x)
0 , caso contrário.
Exemplo 3.10
Nesse caso:
1
P( X E ( X )) P X 1 e x dx e x | 1
1 1
(0 e ) e 0,3679
Introdução à Estatística 97
1. O gráfico de f(x) tem a forma igual a da figura
seguinte:
98 Introdução à Estatística
6. Costuma-se escrever XN (, 2) para expressar que
a variável aleatória X tem distribuição normal com parâmetros
e 2;
X μ
Uma v.a. Z é dita normal padrão se Z= , sendo X
σ
Introdução à Estatística 99
Exemplo 3.11
=P(2,4<Z<2,8)=P(0<Z<2,8)-P(0<Z<2,4)=0,4974-0,4918
=0,0056.
Exemplo 3.12
i) P(X>x)=0,05;
ii) P(X<x)=0,99.
Solução:
X 50 x 50
i) P(X>x)=0,05 P 0,05
16 16
x 50
P Z 0,05 ,
4
x 50
1,65 x 4(1,65) 50 56,6 .
4
X 50 x 50
ii) P(X<x)=0,99 P 0,99
16 16
x 50
P Z 0,99 .
4
x 50
2,33 x 4(2,33) 50 59,32 .
4
Exemplo 3.13
Z
T= (3.8)
Y
v
Observações:
3.2.6 A distribuição F
Observações:
1
F(v1, v2 ) . (3.10)
F(v2 , v1 )
Exemplo 3.15
1 1
0,05=P(F(5,7)<y2) P y2 P F(7,5) .
F(7,5)
y2
Problemas
a) P(100<X<106);
b) P(89<X<107);
c) P(X>108).
Notas(X) Grau
X5 C
5 X 7,5 B
7,5 X 10 A
ab
i) E(X) .
2
1
ii) V(X) .
2
1 e x , se x 0,
iii) F ( x)
0, caso contrário.
26. Uma fábrica de tubos de TV determinou que a
vida média dos tubos de sua fabricação é de 800 horas de uso e
segue uma distribuição exponencial. Qual a probabilidade de
que a fábrica tenha que substituir um tubo gratuitamente, se
oferece uma garantia de 300 horas de uso?
27. Na leitura de uma escala, os erros variam de
–1/4 a 1/4, com distribuição uniforme de probabilidade.
Calcular a média e a variância da distribuição dos erros.
a) P(X>1)=1/3.
b) P(X<1/2)=0,7.
Exemplo 4.1
Dada uma amostra X1, X2, X3 ,..., Xn, temos, por exemplo, as
estatísticas:
n
1
Média amostral: X
n i1
Xi .
1 n
Variância amostral: S2 (Xi-X)2 .
n-1 i 1
X 1 2 3
P(X=x) 1/3 1/3 1/3
Valores Média
Probabilidades
amostrais amostral ( x )
(1,1) 1/9 1,0
(1,2) 1/9 1,5
(1,3) 1/9 2,0
(2,1) 1/9 1,5
(2,2) 1/9 2,0
(2,3) 1/9 2,5
(3,1) 1/9 2,0
(3,2) 1/9 2,5
(3,3) 1/9 3,0
sendo:
1 2 3 2 1
E( X ) = 1( )+1,5( )+2( )+2,5( )+3( )=2 .
9 9 9 9 9
1 2 3 2 1
E( X 2) = 1( ) 2, 25( ) 4( ) 6, 25( ) 9( ) 4,333
9 9 9 9 9
Logo:
V( X ) = 4,333 - 4 = 0,333.
V(X)
Assim, verificamos que E( X ) = E(X) e V (X) = .
2
a) E( X ) = ;
b) V( X ) = 2 /n;
Observações:
Exemplo 4.3
= P(Z>-1,54) = 0,9382.
Problemas
Estimação
Consistência
a) T é não viciado;
Exemplo 5.2
8 8
[115-(1,96) ; 115+(1,96) ] = (112,5;117,5) .
40 40
P̂-p
suficientemente grande, a distribuição de Z= é
p(1-p)/n
n
aproximadamente N(0;1), sendo Pˆ = ( Xi)/n. Assim:
i=1
Exemplo 5.3
QI N.º de homens
92 107 29
107 122 38
122 137 20
137 152 10
152 167 3
TOTAL 100
[0,13-(1,65) (0,13×0,87)/100 ;
0,13 (1,65) (0,13 0,87)/100 ]=(0,07 ; 0,18).
Problemas
Distribuição de frequências
6.1 Introdução
Exemplo 6.1
Notas Frequências
0 10 5
10 20 15
20 30 20
30 40 45
40 50 100
50 60 130
60 70 100
70 80 60
80 90 15
90 100 10
TOTAL 500
2. A amplitude de classe
A amplitude de classe é definida como sendo a diferença entre
dois limites inferiores ou entre dois limites superiores
sucessivos, nos casos em que a distribuição tenha a mesma
amplitude em todas as classes. De acordo, então, com esta
definição, temos que a amplitude de classe do exemplo anterior
é igual a 10.
Tipos de frequências:
sim ples
Frequências absolutas abaix ode
acum uladasacim ade
Sendo:
K=1+(3,31) log n.
Sendo:
K = número de classes
n = número de observações.
Exemplo 6.3
25 42 26 25 42 23 41 22 43 20 28 39
30 29 38 29 37 28 40 28 31 35 32 31
35 31 34 32 36 31 33 43 34 33 33 32
34 34 32 34 35 32 34 36 32 35 31 36
32 34 37 30 39 40 30 38 30 40 31 37
41 23 40 26 41 27 43 28 38 41
Classes f F F
20 23 2 2 70
23 26 4 6 68
26 29 7 13 64
29 32 12 25 57
17 42 45
32 35
10 52 28
35 38
9 61 18
38 41
9 70 9
41 44
TOTAL 70 - -
Construção do histograma
Exemplo 6.4
a) Polígono de frequências
20
18
16
14
12
10
f
2
Expected
0
0 17 20 23 26 29 32 35 38 41 44 47 Normal
Classes
20
18
16
14
12
10
f
2
Expected
0
0 20 23 26 29 32 35 38 41 44 Normal
Classes
A=b h
Sendo:
h = altura.
Exemplo 6.5
Problemas
3,4 8,1 7,9 3,4 5,6 8,1 9,0 8,3 4,2 7,2
7,5 5,2 6,0 7,0 8,1 7,6 6,9 6,0 8,0 4,0
6,1 9,8 2,3 4,1 5,6 6,4 5,4 7,5 8,0 5,0
1,5 4,0 4,3 4,8 9,9 4,1 10,0 10,0 6,0 6,0
6,2 6,8 8,1 9,1 8,5 7,3 4,9 4,5 5,1 6,0
7,1 8,1 8,0 2,0 1,9 7,4 7,0 7,3 7,4 5,2
Pontos f
0 10 5
10 20 10
20 30 12
30 40 35
40 50 24
50 60 14
TOTAL 100
f X
i1
i i
X n
. (7.1)
f
i1
i
7 6 7 6 7
4 5 7 5 8
6 5 5 7 8
4 7 7 7 6
Nº de questões Nº de
f.x
corretas(x) alunos(f)
4 2 8
5 4 20
6 4 24
7 8 56
8 2 16
Total 20 124
Assim:
X 124/ 20 6,2 .
f m i i
X i 1
k
. (7.2)
f
i 1
i
Exemplo 7.2
Classes f m f.m
20 23 2 21,5 43,0
23 26 4 24,5 98,0
26 29 7 27,5 192,5
29 32 12 30,5 366,0
32 35 17 33,5 569,5
35 38 10 36,5 365,0
38 41 9 39,5 355,5
41 44 9 42,5 382,5
Total 70 - 2372,0
X = 2372/70 = 33,88.
7.2 Mediana
Exemplo 7.4
md = (1,62+1,65)/2 = 1,63.
Exemplo 7.5
TOTAL 20 -
md = (6+7)/2 = 6,5.
0 5 1 1
5 10 1 2
10 15 4 6
15 20 10 16
20 25 17 33
25 30 9 42
30 35 3 45
35 40 1 46
Total 46 -
7.3 Separatrizes
Definição: separatrizes são os valores da distribuição
nomeados por suas posições na série ordenada.
1. Quartis
Sendo:
Exemplo 7.8
Q1 =15+(11,5-6)(5)/10 = 17,75.
No item (c) queremos calcular P75 (ou Q3), pois temos que
P75 =Q3. Assim, EP75 =(75)(46)/100=34,5. Pela coluna das
frequências acumuladas verificamos que a classe de P75 é 25
30. Portanto:
P75 =25+(34,5-33)(5)/9=25,83.
Problemas
Rendimento Nº de alunos
5 2
6 2
8 8
9 6
10 4
TOTAL 22
Escores f
5 10 5
10 15 10
15 20 24
20 25 62
34
25 30
18
30 35
7
35 40
Total 160
Medidas de variabilidade
Alunos Notas
1. Desvio quartil
Exemplo 8.1
2. Desvio padrão
n n
S fi(Xi X)2 / fi . (8.2)
i 1 i 1
n
Fazendo N= fi e desenvolvendo (8.2), obtemos:
i 1
Exemplo 8.2
4 2 8 32
5 4 20 100
6 4 24 144
7 8 56 192
8 2 16 128
Portanto:
k k
S i1
fi(mi - X)2 / f
i1
i . (8.4)
k
Fazendo N = fi e desenvolvendo (8.4), obteremos:
i 1
k
S ( fm
i1
i
2
i /N) X2 . (8.5)
Classes f
0 10 9
10 20 11
20 30 12
30 40 10
8
40 50
Total 50
20 30 12 25 300 7500
30 40 10 35 350 12250
8 45 360 16200
40 50
(1 2 2 0 /5 02) 7 7 3 5 9 5 ,3 6 1 3 ,3 3.
S 3 8 6 5 0 /5 0
S
C Vp 1 0 0% (8.7)
x
Exemplo 8.4
Exemplo 8.5
Meninos 50 cm 6 cm
Homens 160 cm 16 cm
Md md
Q Q1 Q3
E Ei Es
Es
Q3
md
Q1
Ei
Exemplo 8.6
EQ1=20/4=5 e EQ3=3(20)/4=15.
Q1=5 e Q3=7
20
Md 6,5
Q 5 7
8
E 4
8,5
7,5
6,5
5,5
Problemas
H0 : θ = θ0
H1 : θ < θ0 ; H1 : θ > θ0 ou H1 : θ θ0
Exemplo 9.1
Pˆ p
Z
p(1 p )
200
0,55 0,60
Z 1,445
0,0346
Exemplo 9.2
Pˆ p
Z
p(1 p )
40
sendo P̂ a proporção de acertos da senhora Y nas 40
realizações do experimento. Novamente temos que P̂ possui
p(1 p)
distribuição aproximadamente N(p; ) , ou seja, a
40
estatística Z se distribui segundo uma N(0;1), também de forma
aproximada.
Passo 3: fixando = 1,0% e sendo esse um teste unilateral à
direita, temos:
0,01 = P(rejeitar H0 H0 é verdadeira) =
0,675 0,5
Z 2,215
0,079
Exemplo 9.3
0,05
P(Z > z0 = 100 ) 0,025
2
102 100
Z 6,4
0,3125
Y = f(X)
Yi = 0 + 1Xi + i , (10.1)
sendo:
Q
n
0 i 1
2 (Yi β0 β1Xi ) ;
Q
n
1
2
i 1
Xi (Yi β 0 β1Xi ) .
n
2 (Y b
i 1
i 0 b1Xi ) 0 ;
n
2 X (Y b
i 1
i i 0 b1Xi ) 0 .
Desenvolvendo, temos:
i 1
Yi nb0 b1 X
i 1
i 0; (10.3)
n n n
i 1
Xi Yi b0 i 1
Xi b1 X
i 1
i
2
0. (10.4)
n n
n
( Xi ) ( Y) i n __ __
Xi Yi i 1
n
i 1
(Xi X ) (Yi Y )
b1 i 1
i 1
;(10.5)
n n __
( Xi )2 (Xi X )2
Xi
2 i 1
n
i 1
1 n n __ __
b0 (
n i 1
Yi b1 X ) Y b
i 1
i 1 X. (10.6)
Y b0 b1X ,
Exemplo 10.1
(600) (2.150)
65.400
b1 20 0,90 ;
(600)2
19.000
20
1
b0 (2.150 (0,90) (600)) 80,5 .
20
Assim:
Y 80,5 0,90Xi
10.5 Resíduos
Y Yi ei Y Yi ei
96 98,5 -2,5 109 107,5 1,5
i1
ei i1
(Yi b0 b1Xi )
i1
Yi nb0 b1 X
i1
i 0,
i 1
Yi nb 0 b 1 X
i 1
i
n n
i 1
b0 b1 X
i 1
i
n
(b
i 1
0 b1Xi )
n ^
Y
i 1
i .
__ __
3. A regressão linear ajustada passa pelo ponto ( X, Y ), pois:
^ __ __ __ __
Y b0 b1X Y b1 X b1X Y b1(X X ) .
n n
Xe
i 1
i i X (Y Y )
i 1
i i i
n
X (Y b
i 1
i i 0 b1Xi )
n n n
i 1
Xi Yi b0
i 1
Xi b1 X
i 1
2
i 0
n n
i 1
Y i ei (b
i 1
0 b1Xi ) ei
n n
b0 i 1
ei b1 Xe i 1
i i 0.
i 1
(Xi X )2
SQE
QME . (10.8)
n2
(X
i 1
i X) 2
b1 1
P(t0 t0 ) 1
s(b1 )
P(t0S(b1 ) b1 1 t0S(b1 )) 1 ,
SQE Y i
2
b0 Y b XY .
i 1 i i (10.10)
__ __
SQ E (Y Y )
__
2
[ (X X) (Y Y )]
i i
2
. (10.11)
i __
(X X ) i
2
X ) ( Y )
2
(
XY
i i
Yi )2 n
i i
(
SQ E
Y i
2
n
X)
( 2
. (10.12)
X
i
2
n
i
Exemplo 10.3
563
S2 (b1 ) 18 0,0313 Sb1 0,177.
1.000
H0: 1 = 0
H1: 1 0
b1
t . (10.13)
S(b1 )
0,90
tc 5,1 .
0,177
__ 2
2 1 X
Var(b0 )
n n __ . (10.14)
i 1
2
(Xi X )
__ 2
1 X
S 2 (b0 ) QME n , (10.15)
n 2
__
i 1
(Xi X )
H0: 0 = 0
H1: 0 0
10.13 Predições
i 1
(Xi X ) 2
(X
i 1
i X) 2
Não é difícil mostrar que [Yh E(Yh )] / S(Yh ) tem
distribuição t de Student com n-2 graus de liberdade. Dessa
forma, considerando t0 como o valor da distribuição t, tal que
P(t(n2) t0 ) , temos que:
2
[Yh t0S(Yh ) ; Yh t0S(Yh )] ,
Var (Yh (novo) Yh ) Var (Yh (novo) ) Var (Yh )
__ __
2 1 (Xh X )2
2 2 1 (Xh X )2
[ __
] [1 __
].
n n
(Xi X )2
(Xi X )2
__
2
1 (Xh X )2
S (Yh(novo) Y h ) QME [1 __
].
n
(Xi X )2
No caso do modelo de Regressão Linear Simples
pode-se mostrar que a distribuição de:
Yh ( novo) Y h
,
S (Yh ( novo) Y h )
é uma t de Student com n-2 graus de liberdade. Assim,
considerando-se novamente t0 como o valor da distribuição t,
tal que P[t(n2) t0 ] , tem-se, portanto, que o intervalo de
2
predição para Yh(novo) será dado por:
Y h t0 S (Yh ( novo) Y h ).
Exemplo 10.4
Temos também:
Y 45 80,5 (0,90)(45) 121 .
n __ n __ 2
SQT (Yi Y ) 2 Yi 2 nY , (10.19)
i 1 i 1
i 1
(Yi Y )
i 1
(Yi Yi )2
i 1
(Y i Y )2 , (10.23)
pois:
n 2 n
__ __
i 1
(Yi Y ) [(Y Y ) (Y
i 1
i i Yi )]2
n __ __
[(Y Y )
i 1
i
2
2(Y i Y ) (Yi Y i ) (Yi Y i )2 ]
n __ n n __
i1
(Y i Y )2 i1
(Yi Y i )2 2 ( Y Y ) (Y Y ) ,
i1
i i i
sendo:
n __ n __ n
(Y Y ) (Y Y ) Y (Y Y ) Y (Y Y )
i 1
i i i
i 1
i i i
i 1
i i
n __ n
i1
Y i ei Y e
i1
i 0.
(Y Y ) 0
i 1
i e X (Y Y
i 1
i i i ) 0. Logo, conhecendo-se
n-2 das partes Y1 Y1 , Y2 Y2 , ..., Yn Yn , as outras duas
estarão imediatamente determinadas. Portanto, conclui-se que a
soma de quadrados do erro tem n-2 graus de liberdade.
(n-1)=(n-2)+1.
SQR = SQT–SQE,
SQR = 1.373–563 = 810.
Total 1.373 19
( Xi X ) (Yi Y )
r n
i1
__ n __ 1
=
[ ( Xi X ) 2
(Y Y ) ]i
2 2
i1 i1
n n
n
( Xi ) ( Yi )
XY i i
i1
n
i 1
i1
n n
(10.26)
( Xi ) 2
( Yi ) 2
1
[( Xi 2 i1
)( Yi 2 i1
)] 2
n n
Exemplo 10.5
^
Y
Y X e
sendo:
Y 1,82 0,0435X .
Observações:
c) Presença de outliers
(e i e)2
e
2
i
SQ E
QME .
n2 n2 n2
Observações:
X Y X Y
15,50 2158,70 13,00 2165,20
23,75 1678,15 3,75 2399,55
8,00 2316,00 25,00 1779,80
17,00 2061,30 9,75 2336,75
5,50 2207,50 22,00 1765,30
19,00 1708,30 18,00 2053,50
24,00 1784,70 6,00 2414,40
2,50 2575,00 12,50 2200,50
7,50 2357,90 2,00 2654,20
11,00 2256,70 21,50 1753,70
Y i 2627,82 37,15 Xi ,
Observação 1 2 3 4 5 6 7 8
X 2 1 3 1 4 2 1 2
Y 16 9 17 12 22 13 8 15
Obs 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
X 32 48 72 64 48 16 40 48 48 24 80 56
Y 22 26 32 29 25 19 23 27 26 21 36 30
0 2 3 8 5 9 6 9 7 4 9 5
CAPÍTULO 1
1. 1/5
2. 3/10
3. 5/21
4. 13/18
5. (c) P(A B)=19/36; P(A B)=3/36 ;P( B )=1/2
6. P(A)=4/7;P(B)=2/7;P(C)=1/7
CAPÍTULO 2
1. (b) 21 e 12
2. K=105/176; E(X)=2,39
3. E(Y)=q; V(Y)=q(1-q)
4. (b) E(X+Y)=11,9; V(X+Y)=12,49; (c) V(XY)=53,41
5. (a)
x 5 10 15 P(Y=y)
y
5 0,1 0,2 0,1 0,4
10 0,2 0,3 0,1 0,6
P(X=x) 0,3 0,5 0,2 1,0
(c) E(XY)=2,1;
XY 0 1 3 4 6
P(xy) 0,3 0,2 0,3 0,1 0,1
(d) ρ(X,Y)=0,197
7. (b) E(X)=0;E(Y)=1/3;V(X)=1;V(Y)=5/9.
(c) a= 10; b=30
CAPÍTULO 4
1. 0,0465
2. 0,0985
3. 0,9207
4. (a) 0,762; (b) 0,0384; (c) 0,0091
5. 0,9611
6. 0,0764
CAPÍTULO 5
1. (0,774; 0,885)
2. (0,638; 0,862)
3. (0,327; 0,373)
4. (34,74; 35,26)
5. (0,08; 0,12)
6.
1. 8,18 e 8
2. (a) 20,72; (b) 20,08; (c) 23,5 e 23,31
CAPÍTULO 8
1. S=1,476
2. S=6,514, Dq=3,86
3. A distribuição do problema 2.
4. A distribuição do problema 2 do capítulo 6.
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
1. (a) Y 6 4 X
(c) 2,67
2.
(a) Y 145, 72 2,57 X
(b) (1) 2,57; (2) 248,38; (3) 151,98
Exercício 2
5. (33,93 ; 58,07)
6. (154,84 ; 191,52)
7. (159,01 ; 222,26)
8. 0,889 e 0,943
9.
(a) Y 7, 05 0,90 X
(b) Rejeita-se a hipótese da não existência de relação linear
entre X e Y.
(c) 0,90
(d) (313,72 ; 332,11)
(e) 0,991
TABELA IV – Distribuição F