Somatórios e Produtórios PDF
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Sumário:
Capítulo 0 – Noções gerais e revisão:
I – Visão geral;
II – Indexadores (Limites Inferiores e Superiores);
III – O Princípio da Indução Finita (P.I.F);
IV – Exercícios gerais.
Capítulo 1 – Somatórios:
I – Introdução e notação Sigma (Σ);
II – Definição intuitiva de somatório;
III – Definição formal de somatório;
IV – Propriedades;
V – Frações Parciais e a Soma Telescópica;
VI – Introdução às Séries e o Limite de uma soma;
VII – Exercícios resolvidos;
VIII – Exercícios propostos.
Capítulo 2 – Produtórios:
I – Introdução e notação Pi (∏);
II – Definição intuitiva de produtório;
III – Definição formal de produtório;
IV – Propriedades;
V – Logaritmos (revisão e propriedades) e o Produto Telescópico;
VI – Exercícios resolvidos;
VII – Exercícios propostos.
I. Visão geral
Os conceitos de Somatório e Produtório, como veremos a seguir, são relativamente
modernos, algo que fora intensivamente difundido com o decorrer dos avanços da
construção do formalismo e rigor matemático, como nos adventos do Cálculo
Diferencial e Integral, no aprimoramento da Álgebra, Análise, Combinátoria, etc.
Porém, a ideia por trás destes conceitos é algo intrínseco à matemática pois, antes
mesmo de nos aprofundarmos nesta ciência, somos introduzidos a conceitos
“primitivos” como o conceito de soma, subtração, multiplicação e divisão.
Ao nos iniciarmos na Matemática, somos guiados por noções básicas de abstração
numérica, como por exemplo:
5 1
1 + 1 = 2, 2 − 1 = 1, 3.3 = 9 e = .
10 2
Tais noções são o “coração” dos conceitos de Somatório e Produtório que serão, mais
adiante, apresentados.
Tomemos o seguinte problema:
“1. Ao entrar na universidade, Silas terá cinco disciplinas na parte da manhã, duas na
parte da tarde e uma na parte da noite.
Quantas serão as disciplinas de Silas?”
Este problema explora noções triviais da adição numérica, uma vez que a totalidade de
disciplinas do curso de Silas é tal que:
Sendo 𝑛 o número total de disciplinas de Silas, temos que:
𝑛 = 5 + 2 + 1 = 8 disciplinas.
Agora, vejamos o seguinte problema:
“2. Morgana, para comparecer à festa de sua formatura, dispõe de quatro pares de
sapatos, dois vestidos, três colares e dois brincos.
De quantas maneiras possíveis Morgana poderá se vestir para ir à festa?”
Este problema explora a noção de contagem, da Combinátoria, uma vez que a
quantidade de maneiras com as quais Morgana poderá se vestir é tal que:
Sendo 𝑛 o número total de maneiras possíveis para Morgana se vestir, temos que:
𝑛 = 4.2.3.2 = 48 maneiras possíveis.
Dito isto, a familiarização com os futuros conceitos de Somatório e Produtório virá de
maneira direta e rápida.
1
2. Prove que 1 + 2 + ⋯ + 𝑛 = 𝑛(𝑛 + 1).
2
Passo 1 – Verificar a validade para 𝒏 = 𝟏:
1
1 = (1 + 1) = 1, ✓.
2
Passo 2 – Supor a validade para um número natural 𝒌 qualquer:
1
1 + 2 + ⋯ + 𝑘 = 𝑘(𝑘 + 1), ✓.
2
Passo 3 – Provar que para o natural 𝒌 + 𝟏, a relação também é válida:
1
1 + 2 + ⋯ + 𝑘 + (𝑘 + 1) = (𝑘 + 1)(𝑘 + 1 + 1);
2
1
𝟏 + 𝟐 + ⋯ + 𝒌 + (𝑘 + 1) = (𝑘 + 1)(𝑘 + 2);
2
1
Temos que 𝟏 + 𝟐 + ⋯ + 𝒌 = 𝑘(𝑘 + 1):
2
1 1
𝑘(𝑘 + 1) + (𝑘 + 1) = (𝑘 + 1)(𝑘 + 2);
2 2
Colocando o termo (𝑘 + 1) em evidência, obtemos:
1 1
(𝑘 + 1) ( 𝑘 + 1) = (𝑘 + 1)(𝑘 + 2);
2 2
𝑘+2 1
(𝑘 + 1) ( ) = 2 (𝑘 + 1)(𝑘 + 2);
2
1 1
(𝑘 + 1) ( (𝑘 + 2)) = (𝑘 + 1)(𝑘 + 2);
2 2
1 1
(𝑘 + 1)(𝑘 + 2) = (𝑘 + 1)(𝑘 + 2), ✓.
2 2
Q.E.D.
⊕⊕⊕ − 7. (SIMULADO ITA) Mostre que para cada inteiro 𝑛, com 𝑛 ≥ 0, o inteiro
9𝑛 − 1 é divisível por 8.
S = ∑ 𝑎𝑘 = 𝑎1 + 𝑎2 + ⋯ + 𝑎𝑛 .
𝒌=𝟏
As três partes principais que compõem o Somatório são:
1 – O argumento do somatório nos indica o que irá ser somado, no caso acima,
todos os números 𝒂𝒌 .
2 – O somatório se inicia em 𝒌 = 𝟏 (limite inferior).
3 – O somatório termina em 𝒌 = 𝒏 (limite superior).
Dito isto, vejamos a definição intuitiva de Somatório.
S = ∑ 𝑘 = 1 + 2 + ⋯ + 50.
𝑘=1
O número 1 é o limite inferior, pois é o primeiro número a ser somado e o número 50 é
o limite superior, pois é o último número a ser somado.
A letra 𝑘 é o argumento do somatório, que irá assumir os valores de 1 até 50.
“2. Coloque na notação de somatório a soma dos logaritmos, na base 10, de 10 a 20.”
O problema nos pede para colocarmos na notação sigma a soma dos logaritmos de 10
até 20 na base 10, de tal maneira:
log10 10 + log10 11 + log10 12 + ⋯ + log10 20.
Nosso índice 𝑘 irá variar de 10 a 20, logo:
20
2 + 4 + 6 + ⋯ + 2𝑛 = ∑ 2𝑘.
1
O argumento 2𝑘, para 𝑘 = 1, torna-se: 2.1 = 2.
Para 𝑘 = 2 ⟹ 2.2 = 4.
𝑘 = 3 ⟹ 2.3 = 6.
𝑘 = 4 ⟹ 2.4 = 8.
𝑘 = 𝑛 ⟹ 2. 𝑛 = 2𝑛.
“5. Coloque na forma de somatório a seguinte soma:
S = 1 + √2 + √3 + √4 + ⋯ + √𝑛.”
Temos a soma das raízes dos 𝑛 primeiros números naturais, ou seja:
𝑛
S = ∑ √𝑘 .
1
“6. Coloque na forma de somatório a seguinte soma:
𝜋 𝜋 𝜋
S = 𝜋 + + + ⋯ + .”
2 3 𝑛
𝜋
Temos a soma das frações de numerador 𝜋 e denominador na forma , no qual o
𝑘
número 𝑘 varia de 1 até 𝑛, ou seja:
𝑛
𝜋
S=∑ .
1𝑘
“7. Coloque na forma de somatório a seguinte soma:
S = arc tg(0) + arc tg(1) + arc tg(2) + ⋯ + arc tg(𝑛).”
Temos a soma dos arcos cuja tangente varia de 0 até 𝑛, ou seja:
𝑛
S = ∑ arc tg(𝑘) .
0
“8. Coloque na forma de somatório:
S = (11) + (21) + (31) + ⋯ + (𝑛1).”
Temos a soma dos 𝑛 números binomiais localizados na primeira coluna do Triângulo
de Pascal, ou seja:
𝑛
𝑘
S = ∑( ).
1
1
Ou seja, o grande feito desta notação é a simplificação de operações de soma
relativamente grandes.
Tal simplificação também garante o uso de certas propriedades, as quais serão vistas
no item IV.
∑ 𝑓(𝑘) = 𝑓(𝑎)
𝑘=𝑎
𝑏 𝑏−1
∑ 𝛼 = (𝑏 − 𝑎 + 1)𝛼 .
𝑘=𝑎
Onde 𝛼 é uma constante real qualquer não nula, 𝛼 ∈ ℝ∗ , e (𝑏 − 𝑎 + 1) é o número de
termos a serem somados.
No caso no qual o somatório se inicia no limite inferior igual a 1, vale que:
𝑛
∑ 𝛼 = 𝑛𝛼.
𝑘=1
Demonstração:
Demonstraremos ambos os casos, a começar pelo caso particular do limite inferior ser
igual a 1:
𝑛
∑ 𝛼 = 𝛼 + 𝛼 + ⋯ + 𝛼.
𝑘=1
Temos que 𝑛 = 1 + (𝑛𝑡 − 1) ∴ 𝑛𝑡 = 𝑛;
Assim,
𝑛
∑ 𝛼 = 𝑛𝛼.
𝑘=1
Agora, o caso geral:
𝑏
∑ 𝛼 = 𝛼 + 𝛼 + ⋯ + 𝛼.
𝑘=𝑎
O número de termos 𝑛 deste somatório é dado por 𝑏 = 𝑎 + (𝑛 − 1)
(novamente o termo geral de uma progressão aritmética de razão 1),
𝑛 = 𝑏 − 𝑎 + 1.
Assim:
𝑏
∑ 𝛼 = 𝑛. 𝛼 = (𝑏 − 𝑎 + 1)𝛼.
𝑘=𝑎
∑ 5 = 25.5 = 125.
𝑘=1
“2. Calcule: ∑13
𝑘=5 4.”
Temos que o número de termos desta soma é dado por 13 = 5 + (𝑛 − 1), 𝑛 = 9.
Assim:
13
∑ 4 = 9.4 = 36.
𝑘=5
“3. Calcule o valor de 𝑥 em:
𝑥 = ∑25 3 9
3 4 − ∑1 7 + ∑2 5.”
Calculando cada uma das somas separadamente, temos:
Definindo ∑25 3 9
3 4 = 𝒂, ∑1 7 = 𝒃 e ∑2 5 = 𝒄, temos que 𝑥 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 e, sejam:
𝒏𝒂 (número de termos da soma 𝒂); dado por 25 = 3 + (𝑛𝑎 − 1),
𝑛𝑎 = 22.
Assim, 𝑎 = 22.4 = 88.
𝒏𝒃 (número de termos da soma 𝒃); dado por 3 = 1 + (𝑛 − 1),
𝑛𝑏 = 3.
Assim, 𝑏 = 3.7 = 21.
𝒏𝒄 (número de termos da soma 𝒄); dado por 9 = 2 + (𝑛 − 1),
𝑛𝑐 = 8.
Assim, 𝑐 = 8.5 = 40.
Por fim, 𝑥 = 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 88 − 21 + 40 = 100.
“4. (CHINA JÚNIOR) – Se 𝛼, 𝛽 e 𝛾 são constantes reais não nulas tais que
∑𝑚2 𝛼 = 7, ∑4
𝑚−1
𝛽 = 14 e ∑𝑚−33 𝛾 = 18, calcule o valor de 𝛼 + 𝛽 + 𝛾,
sabendo-se que a soma dos números de termos das três somas é igual a 20.”
O problema nos pede a soma das constantes 𝛼, 𝛽 e 𝛾.
Sejam 𝑛1 , 𝑛2 e 𝑛3 os números de termos da primeira, segunda e terceira soma.
Temos que:
𝑛1 : 𝑚 = 2 + (𝑛1 − 1), 𝑛1 = 𝑚 − 1.
{𝑛2 : 𝑚 − 1 = 4 + (𝑛2 − 1), 𝑛2 = 𝑚 − 4.
𝑛3 : 𝑚 − 3 = 3 + (𝑛3 − 1), 𝑛3 = 𝑚 − 5.
O problema nos informa que 𝑛1 + 𝑛2 + 𝑛3 = 20;
3𝑚 − 10 = 20; 𝑚 = 10.
Assim, como a primeira sola vale 7, a segunda 14 e a terceira 18, temos que:
7
7 = 𝑛1 . 𝛼; 7 = (𝑚 − 1)𝛼; 𝛼 = .
𝑚−1
14
14 = 𝑛2 . 𝛽; 14 = (𝑚 − 4)𝛽; 𝛽 = .
𝑚−4
18
18 = 𝑛3 . 𝛾; 18 = (𝑚 − 5)𝛾; 𝛾 = .
𝑚−5
7 14 18
𝛼+𝛽+𝛾 = + + ;
𝑚−1 𝑚−4 𝑚−5
(𝑚−4)(𝑚−5)7+(𝑚−1)(𝑚−5)14+(𝑚−1)(𝑚−4)18
𝛼+𝛽+𝛾 = (𝑚−1)(𝑚−4)(𝑚−5)
;
(10−4)(10−5).7+(10−1)(10−5).14+(10−1)(10−4).18
𝛼+𝛽+𝛾 = (10−1)(10−4)(10−5)
;
6.5.7+9.5.14+9.6.18 302
𝛼+𝛽+𝛾 = = .
9.6.5 45
∑ 𝛼. 𝑓(𝑘) = 𝛼 [∑ 𝑓(𝑘)] .
𝑎 𝑎
Demonstração:
A demonstração desta propriedade é deveras simples, basta expandir o somatório e
colocar em evidência a constante multiplicativa 𝛼:
𝑏
∑ 4𝑘 = 4 ∑ 𝑘 = 4(1 + 2 + 3) = 24.
1 1
1
“3. Calcule ∑3𝑗=1 √(𝑗 2 + 5𝑗).”
√5
Temos que:
3 3
1 1 1
∑ (√𝑗 2 + 5𝑗) = ∑ √𝑗 2 + 5𝑗 = (√6 + √14 + √24)
𝑗=1
√5 √5 𝑗=1 √5
√6 + √14 + √24 √5 √30 + √70 + √120 3√30 + √70
= . = = .
√5 √5 5 5
∑(𝑓(𝑘) + 𝑔(𝑘))
𝑎
= (𝑓(𝑎) + 𝑔(𝑎)) + (𝑓(𝑎 + 1) + 𝑔(𝑎 + 1)) + (𝑓(𝑎 + 2) + 𝑔(𝑎 + 2)) + ⋯ + (𝑓(𝑏) + 𝑔(𝑏))
= (𝒇(𝒂) + 𝒇(𝒂 + 𝟏) + 𝒇(𝒂 + 𝟐) + ⋯ + 𝒇(𝒃)) + (𝒈(𝒂) + 𝒈(𝒂 + 𝟏) + 𝒈(𝒂 + 𝟐) + ⋯ + 𝒈(𝒃))
𝒃 𝒃
= ∑ 𝒇(𝒌) + ∑ 𝒈(𝒌) .
𝒂 𝒂
1
“𝟏. Calcule ∑95 (𝑘 2 + 5𝑘).”
5
Esta questão já fora resolvida na propriedade 2, porém, mostraremos como a aplicação
da propriedade 3 facilita em sua resolução.
Da P2, temos:
9 9
1 1
∑ (𝑘 2 + 5𝑘) = (∑(𝑘 2 + 5𝑘)) .
5 5
5 5
Aplicando, agora, a P3:
9 9 9
1 1
(∑(𝑘 2 + 5𝑘)) = (∑ 𝑘 2 + ∑ 5𝑘) .
5 5
5 5 5
Observe, ainda, que podemos aplicar a P2 novamente em ∑95 5𝑘.
Obtemos, então:
9 9 9 9
1 1
(∑ 𝑘 2 + ∑ 5𝑘) = (∑ 𝑘 2 + 5 ∑ 𝑘) .
5 5
5 5 5 5
9 9
1
= ∑ 𝑘2 + ∑ 𝑘 .
5
5 5
1
= (52 + 62 + 72 + 82 + 92 ) + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 = 86.
5
Insistimos que é necessária a compreensão da reversão da propriedade, ou seja:
De ∑𝑏𝑎 𝑓(𝑘) + ∑𝑏𝑎 𝑔(𝑘), realizar a passagem para ∑𝑏𝑎(𝑓(𝑘) + 𝑔(𝑘)).
∑ 𝑓(𝑘) = 0.
𝑝
Ou seja, se esta soma é nula, ela não interfere na primeira.
Assim, demonstramos a propriedade recursiva de maneira intuitiva.
(A demonstração da propriedade recursiva é semelhante a demonstração da
propriedade da soma vazia.)
1
A é o conjunto, ou domínio de todos os argumentos 𝒌 que terão um equivalente 𝒇(𝒌).
Assim:
𝒃 𝑎−1 𝒃
∑ 𝑓(𝑘) = 0.
𝑎
Esta soma é denominada soma vazia.
“1. – Se:
𝑚
∑(2𝑘 + 5) = 72 ;
1
𝑚
Obtenha o valor de .”
2𝑚−6
Típico exercício de somatórios.
Para resolvê-lo, devemos ter em mente que:
𝑚 𝑚 𝑚
∑(2𝑘 + 5) = ∑ 2𝑘 + ∑ 5.
1 1 1
𝑚 𝑚
∑ 2𝑘 + ∑ 5 = 72;
1 1
𝑚 𝑚
2 ∑ 𝑘 + ∑ 5 = 72;
1 1
2(1 + 2 + 3 + ⋯ + 𝑚) + 5𝑚 = 72;
𝟏
𝟐 ( (𝟏 + 𝒎)𝒎) + 5𝑚 = 72;
𝟐
* Expandimos a primeira soma e aplicamos a soma de uma progressão aritmética de razão 1.
𝑚(1 + 𝑚) + 5𝑚 = 72;
𝑚(1 + 𝑚 + 5) = 72;
𝑚(𝑚 + 6) = 72;
𝑚² + 6𝑚 = 72;
2
𝑚² + 6𝑚 = 72;
2
𝑚² + 6𝑚 + 9 = 72 + 9;
(𝑚 + 3)2 = 81;
𝑚 + 3 = ± 9;
𝒎 = 𝟔 ou 𝑚 = − 12.
Como 𝑚 deve ser um número inteiro maior do que zero, temos que 𝑚 = 6.
Assim:
𝑚 6
= = 𝟏.
2𝑚−6 12−6
“2. – Obtenha o valor de:
(𝑥 − 𝑎) ∑𝑛0(𝑛𝑘) 𝑥 𝑛−𝑘 (− 𝑎𝑘 ).”
Aplicação direta do conceito de Binômio de Newton. Temos que:
𝑛
𝑛
(𝑥 − 𝑎) ∑ ( ) 𝑥 𝑛−𝑘 (− 𝑎𝑘 ) = (𝑥 − 𝑎)(𝑥 − 𝑎)𝑛 = (𝑥 − 𝑎)𝑛+1 .
𝑘
0
“3. Se 𝑎 é uma constante não nula, obtenha o valor da soma S, sabendo-se que:
1 𝑛
S−𝑎 = ∑1 (𝑘 + 𝑘 2 ).”
𝑎+𝑎2 +⋯+𝑎𝑛
1
Se 𝑎 é uma constante, então a parcela também é.
𝑎+𝑎2 +⋯+𝑎𝑛
1
Assim, tomemos = 𝑣.
𝑎+𝑎2 +⋯+𝑎𝑛
𝑛
S − 𝑎 = 𝑣 ∑(𝑘 + 𝑘 2 ) ;
1
𝑛
S = 𝑣 ∑(𝑘 + 𝑘 2 ) + 𝑎;
1
𝑛 𝑛
S = 𝑣 (∑ 𝑘 + ∑ 𝑘²) + 𝑎.
1 1
De acordo com nossa teoria a respeito do Princípio da Indução Finita,
demonstramos que:
1:
𝒏
𝟏
∑ 𝒌² = 𝟏² + 𝟐² + ⋯ + 𝒏𝟐 = 𝒏(𝒏 + 𝟏)(𝟐𝒏 + 𝟏);
𝟔
𝟏
2:
𝒏
𝟏
∑𝒌 = 𝟏 + 𝟐 + ⋯+ 𝒏 = 𝒏(𝒏 + 𝟏).
𝟐
𝟏
Obtemos, então:
1 1
S = 𝑣 ( 𝑛(𝑛 + 1) + 𝑛(𝑛 + 1)(2𝑛 + 1)) + 𝑎;
2 6
1
S = 𝑣 ( (𝑛 + 1)(𝑛 + 2)) + 𝑎;
3
𝑣 3𝑎 1
S = (𝑛 + 1)(𝑛 + 2) + = (𝑣(𝑛 + 1)(𝑛 + 2) + 3𝑎);
3 3 3
1 1
S = (( 2
3 𝑎+𝑎 +⋯+𝑎𝑛
) (𝑛 + 1)(𝑛 + 2) + 3𝑎);
1 (𝑛+1)(𝑛+2)
S= ( 2 + 3𝑎).
3 𝑎+𝑎 +⋯+𝑎𝑛
Façamos um exemplo:
4 A B
“1. Se (𝑥−2)(𝑥−3) = + , onde A e B são constantes reais, qual o valor de
𝑥−2 𝑥−3
A + B?”
A 𝑥−3 B 𝑥−2
Multiplicando por e por , obtemos:
𝑥−2 𝑥−3 𝑥−3 𝑥−2
4 A 𝑥−3 B 𝑥−2
(𝑥−2)(𝑥−3)
= ( )+ ( );
𝑥−2 𝑥−3 𝑥−3 𝑥−2
4 A(𝑥−3)+B(𝑥−2)
(𝑥−2)(𝑥−3)
= ;
(𝑥−2)(𝑥−3)
Multiplicamos ambos os lados pelo fator (𝑥 − 2)(𝑥 − 3) para eliminá-lo dos dois
denominadores, obtendo:
4 = A(𝑥 − 3) + B(𝑥 − 2).
Notemos que, quando ainda havia este fator como denominador, a condição de
existência deste era 𝒙 ≠ 𝟐 e 𝒙 ≠ 𝟑, porém, ao eliminarmos estes denominadores, a
variável 𝑥 poderá assumir qualquer valor em 4 = A(𝑥 − 3) + B(𝑥 − 2), incluindo
𝒙 = 𝟐 e 𝒙 = 𝟑.
Deste modo, para obtermos qualquer uma das constantes acima, devemos tomar um
valor de 𝑥 de tal modo que esta escolha afete na outra parcela e, consequentemente,
promova sua anulação.
Primeiramente, vamos encontrar o valor da constante A.
Temos a igualdade 𝟒 = 𝐀(𝒙 − 𝟑) + 𝐁(𝒙 − 𝟐).
Para encontrarmos o valor de A, deveremos tomar 𝒙 = 𝟐 para que a parcela
𝐁(𝒙 − 𝟐) se anule.
Dito isto, temos, para 𝑥 = 2:
4 = A(2 − 3) + 𝐁(𝟐 − 𝟐).
4 = A(−1) ⇒ 4 = − A ∴ 𝐀 = − 𝟒.
Obtendo o valor de A, devemos tomar o valor de 𝒙 para o qual a parcela
multiplicativa de A se anule e, no caso, 𝑥 = 3.
Para 𝑥 = 3:
4 = 𝐀(𝟑 − 𝟑) + B(3 − 2);
4 = B.
Assim, obtemos o valor das constantes A e B.
4 A B
(𝑥−2)(𝑥−3)
= + ;
𝑥−2 𝑥−3
4 4 4
(𝑥−2)(𝑥−3)
=− + ;
𝑥−2 𝑥−3
𝟒 𝟒 𝟒
= − .
(𝒙 − 𝟐)(𝒙 − 𝟑) 𝒙 − 𝟑 𝒙 − 𝟐
O valor da soma pedida é 𝐀 + 𝐁 = − 𝟒 + 𝟒 = 𝟎.
“ 2. Obtenha o valor das constantes 𝛼 e 𝛽, sabendo que:
𝑥−5 𝛼 𝛽
= + .”
𝑥 2 −5𝑥+6 𝑥−2 𝑥−3
Tirando o M.M.C do lado esquerdo da igualdade, temos:
𝑥−5 𝛼(𝑥−3)+𝛽(𝑥−2)
= .
𝑥 2 −5𝑥+6 (𝑥−2)(𝑥−3)
Do teorema da decomposição de polinômios, temos que o polinômio
𝒙𝟐 − 𝟓𝒙 + 𝟔 é equivalente a (𝒙 − 𝟐)(𝒙 − 𝟑).
Logo, multiplicando ambos os lados da igualdade pelo fator (𝑥 − 2)(𝑥 − 3):
𝒙 − 𝟓 = 𝜶(𝒙 − 𝟑) + 𝜷(𝒙 − 𝟐).
Para obtermos o valor da constante 𝜶, tomemos 𝒙 = 𝟐, para que eliminemos a
parcela 𝜷(𝒙 − 𝟐).
2 − 5 = 𝛼(2 − 3) + 𝛽(2 − 2);
− 3 = − 𝑎; 𝛼 = 3.
Tendo o valor da constante 𝛼, tomemos, agora, 𝒙 = 𝟑, para que anulemos a parcela
𝜶(𝒙 − 𝟑).
3 − 5 = 𝛼(3 − 3) + 𝛽(3 − 2);
− 2 = 𝛽.
Então, temos que ; 𝛼 = 3 e 𝛽 = − 2.
A fração dada, em formato de Fração Parcial é:
𝑥−5 3 2
= − .
𝑥 2 −5𝑥+6 𝑥−2 𝑥−3
Fica como curiosidade que, no Cálculo, o método das Frações Parciais é aplicado
exaustivamente em integrais do tipo
𝑓(𝑥)
∫ 𝑑𝑥 .
𝑔(𝑥)
Além de ser uma ferramenta útil na resolução de equações diferenciais como, por
exemplo:
𝑑2𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑡
= + .
𝑑𝑡 2 (𝑥 − 5)(𝑥 − 3) 5 ln 𝑥
⊕⊕ − 2. Dado que:
𝑥+1 A B
= − , prove que:
𝑥²−6𝑥 6(𝑥−6) 6𝑥
|B − A| > 4.
⊕⊕ − 4.
8 𝐴 𝐵 𝐶
Dado que = + + , obtenha o valor da soma:
𝑥 3 −4𝑥 𝑥 𝑥−2 𝑥+2
1 1 1
+ + .
1+A 1+B 1+C
2. − A Soma Telescópica
Podemos afirmar, com certa prudência, que nossa teoria acerca dos somatórios
converge para este ponto.
A denominada Propriedade Telescópica, ou simplesmente Soma Telescópica é uma
técnica de absoluta importância pois promove uma simplificação inteligente e, em
alguns casos, extremamente necessária.
Quando adentramos na disciplina do Cálculo Diferencial e Integral, mais precisamente
no estudo das Séries Matemáticas, Nos deparamos com problemas como:
∞
1
S𝑛 = ∑ .
𝑘(𝑘 + 1)
0
Esta soma recebe o nome de Série, pois seu limite superior é infinito e, se tivéssemos
que calcular o “valor exato” desta Série, tal operação nos levaria muito tempo.
Por ser uma Série, seu valor cresce indefinidamente a medida que nos aproximamos
do infinito, não sendo correto falar em um valor exato para esta, e sim em um limite
para o qual esta se aproxima (ou converge), quando mais nos aproximamos do infinito.
Ou seja:
𝐥𝐢𝐦 𝐒𝒏 .
𝒏→∞
Portanto, a aplicação de métodos algébricos comuns como o uso das propriedades dos
somatórios, simplificações e mudanças de variável não nos levariam a lugar algum
pois, para chegarmos a um valor concreto para o qual esta série converge, teríamos
que utilizar métodos estudados no Cálculo, como o Teste de Convergência por
Integral, Limite da Soma, Critério de D’Alembert, Testes de Abel e Dirichlet,
entre outros, os quais fogem absolutamente do escopo desta teoria.
Assim, a ferramenta correta a ser aplicada é a Propriedade Telescópica.
S𝑘 = ∑ 𝑎𝑘 .
𝑘=1
𝒏
⟹ ∆ 𝐒𝒌 = ∑ ∆ 𝒂𝒌 = 𝒂𝒏+𝟏 − 𝒂𝟏 .
𝒌=𝟏
Ou, de maneira equivalente:
𝑏
S𝑘 = ∑ 𝑓(𝑘) .
𝑎
𝒃 𝒃
∆ S𝑘 = ∑(𝑓(𝑘 + 1) − 𝑓(𝑘))
𝑎
= (𝑓(𝑎 + 1) − 𝑓(𝑎)) + (𝑓(𝑎 + 2) − 𝑓(𝑎 + 1)) + ⋯ + (𝑓(𝑏 + 1) − 𝑓(𝑏)).
Todos os termos se anulam, com exceção de 𝑓(𝑎) e 𝑓(𝑏 + 1).
Obtemos, então:
𝒃
O último item deste capítulo de Somatórios contém os exercícios propostos a serem feitos, com um
enfoque maior nas propriedades e, principalmente, na Propriedade Telescópica e no conceito de
limite de uma soma, ou soma dos infinitos termos de uma progressão geométrica (Série Geométrica).
A seguir faremos uma introdução às Séries, porém sem o emprego das rigorosas definições de
Limites e Integrais, as quais permeiam o estudo das mesmas.
Faremos uma definição intuitiva de Limite, sem nos aprofundarmos nesta, e apresentaremos, de
maneira intuitiva, o conceito de Série, com um foco especial nas Séries Geométricas.
S𝑛 = ∑ 𝒇(𝒌) .
𝒂
Uma importante consideração a respeito das Séries é o Critério de Convergência.
I. Dizemos que uma Série é convergente, se e somente se, existe um único número 𝒑
para o qual esta tende (se aproxima de maneira infinitesimal, porém nunca
chegando, de fato, a este valor).
Matematicamente:
𝐒𝒏 é convergente ⇔ ∃ 𝒑: 𝐥𝐢𝐦𝒏→∞ 𝐒𝒏 = 𝒑.
II. Dizemos que uma Série é divergente, se e somente se, não existe um número 𝒑
para o qual esta tende.
Matematicamente:
𝐒𝒏 é divergente ⇔ ∄ 𝒑: 𝐥𝐢𝐦𝒏→∞ 𝐒𝒏 = 𝒑.
É claro que, para efeitos de simplificação, omitimos os detalhes mais rigorosos para a
classificação das Séries, os quais serão estudados na disciplina de Cálculo, nas
universidades.
Os tipos de Séries com os quais iremos nos preocupar nesta teoria são as denominadas
Séries Geométricas, que, como o próprio nome sugere, são Séries relacionadas às
Progressões Geométricas.
Assumiremos que você, caro leitor, está familiarizado com o conceito geral de uma
Progressão Geométrica, principalmente com a soma dos termos desta, pois não iremos
nos preocupar com a demonstração da mesma.
Aprendemos que a soma 𝑆𝑛 de uma progressão geométrica de 𝑛 termos (sendo,
portanto, finita) é dada pela fórmula:
𝒂𝟏 (𝒒𝒏 −𝟏)
𝐒𝒏 = , onde 𝒒 é a razão da progressão geométrica.
𝒒−𝟏
Como frisamos anteriormente, esta é a fórmula da soma dos 𝑛 termos de uma
progressão geométrica, com 𝒏 ∈ [𝟏, ∞[, ou 𝑛 ≪ ∞.
No caso de uma Série Geométrica, devemos ter que |𝒒| < 𝟏, para que esta seja
convergente.
Atenção leitor, utilizaremos a noção de Limite para demonstrarmos a fórmula de uma
Série Geométrica, portanto, não se preocupe com este conceito, pois ficará mais claro
com o decorrer da teoria.
Consideremos a seguinte P.G: (𝑎1 , 𝑎2 , 𝑎3 , ..., 𝑎𝑛 , ...) cujos termos vão até o infinito.
Só faz sentido falarmos na soma desta P.G, se e somente se, sua razão tiver módulo
menor que um, pois:
Sabemos que a soma desta P.G é dada por
𝒂𝟏 (𝒒𝒏 −𝟏)
𝐒𝒏 = , porém, se esta P.G contém infinitos termos, esta não é a fórmula a
𝒒−𝟏
ser aplicada para o cômputo da mesma.
A fórmula a ser aplicada é obtida se fizermos sua razão se aproximar cada vez mais de
zero e, para isso, devemos fazer o expoente 𝑛 tender a infinito, da seguinte maneira:
𝒂𝟏 (𝒒𝒏 − 𝟏)
𝐥𝐢𝐦 𝐒𝒏 = 𝐥𝐢𝐦 ( ).
𝒏→∞ 𝒏→∞ 𝒒−𝟏
Se a razão 𝑞 for um número cujo módulo é maior do que um, esta soma será
estritamente divergente.
Porém, como já explicitamos que |𝑞| < 1, faz sentido utilizarmos o limite tendendo ao
infinito pois, um número muito próximo de zero, quando elevado a uma potência
muito grande, tende a zero.
Por exemplo, o número 0,00000001 = 10−8 , quando elevado a um número 𝑛
muito grande, por exemplo, para 𝑛 = 1099 , se torna:
1 1099 𝟏
(10 −8 )1099
=( 8) = 𝟏𝟎𝟗𝟗
.
10
(𝟏𝟎𝟖 )
É fácil perceber que o denominador da fração obtida é muito próximo de zero, então
dizemos que ele tende a zero.
Dito isto, a demonstração da fórmula de uma Série Geométrica:
𝒂𝟏 (𝒒𝒏 −𝟏)
𝐥𝐢𝐦𝒏→∞ (
𝒒−𝟏
) , |𝒒| < 𝟏;
𝒂𝟏 (𝒒𝒏 − 𝟏) 𝒂𝟏 (𝟎 − 𝟏) 𝒂𝟏
𝐥𝐢𝐦 ( ) = 𝐥𝐢𝐦 ( )= .
𝒏→∞ 𝒒−𝟏 𝒏→∞ 𝒒−𝟏 𝟏−𝒒
Portanto, a fórmula de uma Série Geométrica de razão 𝑞, cujo módulo é menor do que
um, é:
∞
𝒂𝟏
𝐒𝒏 = ∑ 𝒂 𝒏 = .
𝟏−𝒒
𝟏
Nossa teoria acerca das Séries termina aqui, pois, os outros tipos de Séries, como as
Séries de Fourier, Séries de Taylor – MacLaurin e etc, fogem do escopo desta.
No próximo subitem, veremos a definição do Limite de uma soma, lembrando que
será apenas uma definição intuitiva, propondo uma melhor compreensão sobre a ideia
de Limite, sem nos aprofundarmos neste.
3. Intuição de Limite
Imaginemos a função 𝑓(𝑥) = 4𝑥 − 3.
O comportamento desta função, quando 𝑥 → 1 pode ser definido como o limite desta
função quando seu valor 𝑥 tende ao número 1.
Matematicamente:
𝐥𝐢𝐦(𝟒𝒙 − 𝟑) .
𝒙→𝟏
Quando tomamos 𝑥 = 0,9, temos que:
𝒇(𝟎, 𝟗) = 𝟒(𝟎, 𝟗) − 𝟑 = 𝟎, 𝟔.
Quando tomamos 𝑥 = 0,99, temos que:
𝒇(𝟎, 𝟗𝟗) = 𝟒(𝟎, 𝟗𝟗) − 𝟑 = 𝟎, 𝟗𝟔.
Quando tomamos 𝑥 = 0,999, temos que:
𝒇(𝟎, 𝟗𝟗𝟗) = 𝟒(𝟎, 𝟗𝟗𝟗) − 𝟑 = 𝟎, 𝟗𝟗𝟔.
Quando tomamos 𝑥 = 0,9999, temos que:
𝒇(𝟎, 𝟗𝟗𝟗𝟗) = 𝟒(𝟎, 𝟗𝟗𝟗𝟗) − 𝟑 = 𝟎, 𝟗𝟗𝟗𝟔.
Percebemos que, conforme o argumento 𝒙 se aproxima de 𝟏, o valor de 𝒇(𝒙) se
aproxima do valor 1.
Ou seja, dizemos que o limite para o qual a função 𝒇(𝒙) = 𝟒𝒙 − 𝟑 tende quando 𝒙
se aproxima, de maneira infinitesimal, do número 1, é 1:
𝐥𝐢𝐦(𝟒𝒙 − 𝟑) = 𝟏.
𝒙→𝟏
Desta forma, o conceito de Limite pode ser entendido como um valor L para o qual
uma função 𝒇(𝒙) qualquer tende quando seu argumento 𝒙 se aproxima de um 𝒂
qualquer, pertencente ao domínio de 𝒇, sendo 𝑓 uma função contínua.
E, quando estas condições são satisfeitas, dizemos que o limite existe e é tal que:
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝐋.
𝒙→𝒂
A seguir, veremos este conceito aplicado às somas, também de maneira bem intuitiva
e de fácil entendimento.
S = ∑ 𝑓(𝑘).
𝑘=𝑎
Dizemos que a soma S possui como limite um número L, quando 𝑘 se aproxima de um
número 𝑝, se e somente se:
𝐥𝐢𝐦 𝐒 = 𝐋.
𝒌→𝒑
De todo o conteúdo tratado neste capítulo VI, o conceito mais importante e que será cobrado nos
exercícios é o conceito de Soma dos infinitos termos de uma Progressão Geométrica, ou
simplesmente Limite de uma Série Geométrica.
Os outros conceitos apresentados neste capítulo, como a intuição de limite e o limite de uma soma
não serão tratados com profundidade, com exceção da Série Telescópica, a qual será apresentada
num apêndice no capítulo 3.
VII. Exercícios resolvidos
1. Notação Sigma
⊕ − 1. Passe para a notação Sigma as seguintes somas:
a) 1 + 4 + 9 + ⋯ + 𝑛²;
1 1 1 1
b) 1 + + + + ⋯ + ;
2 3 4 𝑛
c) 0 + 0 + 0 + ⋯;
𝜋 𝜋 𝜋
d) 𝑡𝑔 𝜋 + 𝑡𝑔 + 𝑡𝑔 + ⋯ + 𝑡𝑔 ;
3 9 3𝑛
e) ln 1 + ln 2 + ln 3 + ⋯ + ln(𝑛 − 1);
f) 1 + 4 + 16 + ⋯ + 4𝑛 .
R:
Temos que:
𝑛
a) 1 + 4 + 9 + ⋯ + 𝑛2 = ∑1 𝑘²;
𝑛
1 1 1 1 1
b) 1 + + + + ⋯ + = ∑ ;
2 3 4 𝑛 1𝑘
c) 0 + 0 + 0 + ⋯ = ∑𝑛0 0;
𝑛
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
d) 𝑡𝑔 𝜋 + 𝑡𝑔 + 𝑡𝑔 + ⋯ + 𝑡𝑔 = ∑ 𝑡𝑔 𝑘 ;
3 9 3𝑛
0 3
e) ln 1 + ln 2 + ln 3 + ⋯ + ln(𝑛 − 1) = ∑𝑛−1
1 ln 𝑘;
𝑛
f) 1 + 4 + 16 + ⋯ + 4𝑛 = ∑0 4𝑘 .
R:
a) Temos a soma da constante 𝑎.
Do termo geral das progressões aritméticas, temos que:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 ⇒ 𝑚 − 8 = 7 + (𝑛 − 1);
𝑛 = 𝑚 − 14 termos.
b) Temos a soma da constante 3.
128 = 1 + (𝑛 − 1);
𝑛 = 128 termos.
c) Temos a seguinte soma:
(3 + 𝑖) + (3 + 2𝑖) + (3 + 3𝑖) + ⋯ + (3 + 17𝑖).
É fácil concluir que o número de termos 𝑛 é dado por:
3 + 17𝑖 = (3 + 𝑖) + (𝑛 − 1)𝑖;
3 + 17𝑖 = 3 + 𝑖 + 𝑛. 𝑖 − 𝑖; 𝟑 + 𝟏𝟕𝒊 = 𝟑 + 𝒏. 𝒊.
Da igualdade dos números complexos, temos que dois números complexos 𝑧 e 𝑤 são
iguais se, e somente se, Re(𝑧) = Re(𝑤) e Im(𝑧) = Im(𝑤).
Assim, temos os complexos 3 + 17𝑖 e 3 + 𝑛. 𝑖.
3 + 17𝑖 = 3 + 𝑛. 𝑖;
3 = 3; Re(3 + 17𝑖) = Re(3 + 𝑛. 𝑖);
𝑛 = 17; Im(3 + 17𝑖) = Im(3 + 𝑛. 𝑖);
Logo, 𝒏 = 𝟏𝟕.
R:
𝑎) Sendo 𝑎, 𝑏 e 𝑐 constantes, vale a P2:
𝑛−1 𝑛−1
∑ (𝑎 + 𝑏 + 𝑐)𝑘 = (𝑎 + 𝑏 + 𝑐) ∑ 𝑘 .
𝑘=1 𝑘=1
Obtemos a seguinte soma:
𝑛−1
(𝑎 + 𝑏 + 𝑐) ∑ 𝑘 = (𝑎 + 𝑏 + 𝑐)(1 + 2 + ⋯ + (𝑛 − 1)).
𝑘=1
Da soma dos 𝑛 primeiros naturais (soma de uma P.A com 𝑛 termos e razão 1), temos
que:
(𝑎 + 𝑏 + 𝑐)(1 + 2 + ⋯ + (𝑛 − 1)) = (𝑎 + 𝑏 + 𝑐)(1 + 2 + ⋯ + (𝑛 − 1) + 𝑛 − 𝑛)
1
= (𝑎 + 𝑏 + 𝑐)((1 + 2 + ⋯ + 𝑛) − 𝑛) = (𝑎 + 𝑏 + 𝑐) ( 𝑛(𝑛 + 1) − 𝑛)
2
𝑛(𝑛 + 1) − 2𝑛 𝑛2 + 𝑛 − 2𝑛
= (𝑎 + 𝑏 + 𝑐) ( ) = (𝑎 + 𝑏 + 𝑐) ( )
2 2
𝑛2 −𝑛 1
= (𝑎 + 𝑏 + 𝑐) (
2
) = 2 (𝑎 + 𝑏 + 𝑐)(𝑛2 − 𝑛), Q.E.D.
𝑐) 5 + ∑ 𝑘 .
1
R:
5 5 5 5
1 1 1
𝑎) ∑ (𝑘 2 + 𝑘) = ∑(𝑘² + 𝑘) = (∑ 𝑘 2 + ∑ 𝑘 )
1
√3 √3 1
√3 1 1
1 70
= ((12 + 22 + 32 + 42 + 52 ) + (1 + 2 + 3 + 4 + 5)) = .
√3 √3
𝑏)15 = 1 + (𝑛 − 1); 𝑛 = 15.
15
∑ 2 = 15.2 = 30.
1
4
𝑐) 5 + ∑ 𝑘 = 5 + (1 + 2 + 3 + 4) = 15.
1
⊕⊕ − 6. Demonstre que:
360°
361°
𝑎) ∑ (cos 𝑘 − cos(𝑘 + 1)) = 2𝑠𝑒𝑛2 ( );
0° 2
1000
1 999
𝑏) ∑ = ;
2 𝑘(𝑘−1) 1000
𝑐) ∑700
1 4 = 2800;
𝑚
𝑑) ∑1 (𝑘² + 𝑘 + 1) + ∑3𝑚+1(𝑘 2 + 𝑘 + 1), 𝑚 ∈ ℕ > 3 = 23.
R:
𝑎) Aplicação direta da Propriedade Telescópica.
Temos, então, que:
360°
𝑐) ∑ 4 = 4.700 = 2800.
1
𝑑) Fora demonstrado no item sobre as propriedades, que:
𝒑 𝒃 𝒃
3. Séries Geométricas
⊕⊕⊕ − 7. Se:
1 1 1 1 1 1 𝑝
+ + + + ⋯+ 𝑛
+ 𝑛
+ ⋯ = , obtenha o resto da divisão de 𝑝 por 𝑝 + 𝑞
3 4 9 16 3 4 𝑞
sabendo-se que esta soma é infinita.
R:
Veja que:
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
+ + + + ⋯+ 𝒏 + 𝒏 + ⋯
𝟑 𝟒 𝟗 𝟏𝟔 𝟑 𝟒
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
= ( + + ⋯+ 𝒏 + ⋯) + ( + + ⋯ 𝒏 + ⋯)
𝟑 𝟗 𝟑 𝟒 𝟏𝟔 𝟒
∞ ∞
𝟏 𝟏
= ∑ 𝒌+∑ 𝒌.
𝟑 𝟒
𝒌=𝟏 𝒌=𝟏
1 1 1
Sabemos que a razão da P.G ( , , ... ) é < 1, logo, a soma infinita de seus termos
3 9 3
(ou o limite para o qual a soma de seus termos converge, quando o número de termos
tende ao infinito) é dada por:
1
𝑎1 𝟏
lim S𝑛 = = 3 = .
𝑛→∞ 1−𝑞 1−1 𝟐
3
1 1 1
Do mesmo modo, a razão da PG ( , , ... ) é < 1, e o limite da soma dos termos
4 16 4
desta P.G infinita é dado por:
1
𝑎1 𝟏
S𝑛 = = 4 = .
1−𝑞 1−1 𝟑
4
1 1 𝑝 𝑝 5
Assim, como + = , temos que = .
2 3 𝑞 𝑞 6
Então, 𝑝 = 5 e 𝑞 = 6.
O resto da divisão de 5 por 11 é 5.
R:
Como nos foi garantido que |𝑥| < 1, temos que ambas as somas infinitas, do
numerador e denominador, são convergentes.
Assim:
1
1 + 𝑥² + 𝑥 4 + ⋯ + 𝑥 2𝑛 + ⋯ = .
1−𝑥²
𝑥
e 𝑥 + 𝑥³ + 𝑥 5 + ⋯ + 𝑥 2𝑛+1 + ⋯ = .
1−𝑥²
Então, temos que:
1
1
2
= 1 −𝑥 𝑥² .
𝑥+𝑥
1 − 𝑥²
1 1 1 − 𝑥² 1 1
= . ⟹ = .
𝑥 + 𝑥2 1 − 𝑥2 𝑥 𝑥 + 𝑥2 𝑥
𝑥 = 𝑥 + 𝑥², 𝑥 = 0.
1
Como 𝑥 = 0, substituindo na razão inicial, teremos uma indeterminação do tipo .
0
Portanto, não existe solução para este problema.
S = Ø.
⊕⊕ −𝟗. Se |𝑥| < 1, resolva a equação, considerando o conjunto dos números reais:
∞
∑ 𝑥 𝑘+1 = 5.
0
R: Faça você.
VIII. Exercícios propostos
⊕⊕ − 1. Passe para a forma de somatório as seguintes somas:
𝑎) 𝑥 + 𝑥² + 𝑥³ + ⋯ + 𝑥 𝑛−1 ;
𝑏) 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛(𝑥) + 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 1) + 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 2) + ⋯ + 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛(𝑥 + 𝑛);
1 1 1 1
𝑐) + + + ⋯+ ;
1+1 1+2 1+3 1+(𝑛−1)
1 1 1
𝑑) 1. log 𝑎 1 + log 𝑎 2 + log 𝑎 3 + ⋯ + log 𝑎 𝑛, 𝑎 > 1.
2 3 𝑛
𝑛+𝑚
𝑒)1 + 𝑒 + 𝑒² + ⋯ + 𝑒 ;
1 1 1
𝑓) + +⋯+ .
5 10 5𝑘
4 𝑛
log1⁄2 √32
⊕⊕⊕ − 3. (ITA) A soma ∑ 𝑛+2
é igual a:
𝑛=1 log1⁄2 8
8
A( ) .
9
14
B( ) .
15
15
C( ) .
16
17
D( ) .
18
E ( ) 1.
𝑔) ∑90°
0° (cos(𝑘 + 1) − cos 𝑘);
437
ℎ) ∑1 𝑒 𝑘−1 − 𝑒 𝑘 ;
𝑛−1 𝑘 𝑘−1
𝑖) ∑ [(√𝑎) − (√𝑎) ], 𝑎 ∈ ℝ ∖ {0}.
1
3
⊕ − 10. Se a soma ∑𝑘=0(𝑘 + 𝑖(𝑘 + 1)) tem como resultado o número complexo
𝑧𝑟 = 𝑚 + (𝑚 + 4)𝑖, verifique que 𝑚, 𝑚 + 2 e 𝑚 + 4 estão numa P.A e determine sua
razão.
𝑝
⊕⊕ − 11. Obtenha 𝑝 tal que: ∑1 (4𝑘 + 5) = 225.
⊕⊕ −𝟏𝟐. Resolva a seguinte equação, no âmbito dos números complexos:
1 + (𝑥 − 2) + (𝑥 − 2)2 + ⋯ + (𝑥 − 2)𝑛 + ⋯ = 7.
P = ∏ 𝑎𝑘 = 𝑎1 . 𝑎2 . … . 𝑎𝑛 .
𝒌=𝟏
Os três principais componentes do Produtório são:
1 – O argumento do produtório nos indicia o que irá ser multiplicado, no caso
acima, todos os números 𝒂𝒌 .
2 – O produtório se inicia em 𝒌 = 𝟏 (limite inferior).
3 – produtório termina em 𝒌 = 𝒏 (limite superior).
Dito isto, passemos para a definição intuitiva de Produtório.
P = ∏ 𝑘 = 1.2. … .15.
𝑘=1
O argumento do produtório se inicia em 𝑘 = 1, sendo este o limite inferior e o
primeiro número a ser multiplicado, e se encerra em 𝑘 = 15, sendo este o limite
superior e o último número a ser multiplicado.
A letra 𝑘 (argumento do produtório) assumirá os valores de 1 até 50.
“2. Coloque na notação de produtório o produto das tangentes dos arcos de 45° a 57°.”
O problema nos pede para colocarmos na notação pi o produto das tangentes de 45°
até 57°, de tal maneira:
𝑡𝑔 45°. 𝑡𝑔 46°. 𝑡𝑔 47°. … . 𝑡𝑔 57°.
O índice 𝑘 deste produto irá variar de 45° até 57°, logo:
57°
P = 2.4.6. … .2𝑛 = ∏ 2𝑘 .
𝑘=1
“5. Passe para a forma de produtório o seguinte produto:
P = √3. √5. √7. … . √2𝑛 + 1.”
Temos o produto das raízes dos 𝑛 primeiros números ímpares da forma 2𝑘 + 1.
Assim:
𝑛
𝑎. 𝑎². 𝑎³. … . 𝑎𝑛 = ∏ 𝑎𝑘 .
1
𝜋 𝜋 𝜋
“8. Coloque o produto cos ( + 1) . cos ( + 2) . … . cos ( + (𝑛 − 1)) na notação de
5 5 5
produtório.”
𝑛−1
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
Temos que cos ( + 1) . cos ( + 2) . … . cos ( + (𝑛 − 1)) = ∏ cos ( + 𝑘).
5 5 5 𝑘=1 5
∏ 𝑓(𝑘) = 𝑓(𝑎)
𝑘=𝑎
𝑏 𝑏−1
IV. Propriedades
Neste item, como fora feito no capítulo de somatórios, discutiremos as propriedades
recorrentes dos produtórios.
Novamente, as propriedades que serão aqui apresentadas são de absoluta importância
para a teoria, pois nos poupam de operações desnecessárias.
As propriedades vinculadas aos somatórios são, de certa maneira, mais “fáceis” de
serem operadas, ao passo de que as propriedades dos produtórios possuem uma carga
operatória maior, pois lidamos com potências, fatoriais, etc.
Tais propriedades são:
P1. – Produtório de uma constante (linearidade);
P2. – Produtório de uma constante por uma variável;
P3. – Produtório de um produto ou um quociente
𝑏
𝒃 𝑓(𝑘)
[ ∏𝒌=𝒂(𝒇(𝒌). 𝒈(𝒌)) ou ∏ (𝑔(𝑘))];
𝑘=𝑎
P4. – Produtório de uma variável linear
[∏𝒏𝒌=𝟏 𝒌];
P5. – Produtório de uma constante com expoente variável
𝒃
[∏ 𝜶𝒌 ] .
𝒌=𝒂
P6. – Logaritmo de um produto
𝑏
[log 𝑐 (∏ 𝑓(𝑘))] .
𝑎
Como na teoria acerca dos somatórios, também existem outras propriedades que
fogem do escopo da teoria, porém serão discutidas brevemente nos exercícios.
Agora, discutiremos cada uma destas propriedades.
∏ 𝛼 = 𝛼 𝑏−𝑎+1 .
𝑘=𝑎
Onde 𝛼 é uma constante não nula e diferente de um, 𝛼 ∈ ℝ∗ , 𝛼 ≠ 1.
Se o produtório se inicia no limite inferior igual a um, vale que:
𝑛
∏ 𝛼 = 𝛼𝑛 .
𝑘=1
Demonstração:
A iniciar pelo caso no qual o limite inferior é igual a 1:
𝑛
∏ 𝛼 = 𝛼. 𝛼. … . 𝛼.
𝑘=1
Temos que o número de termos deste produto é calculado a partir da fórmula do termo
geral de uma progressão aritmética de razão um, pois os índices 𝑘 (𝑘 = 1, 2, ..., 𝑛)
variam de acordo com esta.
Então, pelo termo geral da progressão aritmética, temos que o número de termos 𝑛𝑡 a
serem multiplicados é dado por:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛𝑡 − 1)𝑟 ⟹ 𝑛 = 1 + (𝑛𝑡 − 1) ∴ 𝒏𝒕 = 𝒏.
Assim,
𝑛
∏ 𝛼 = 𝛼 𝑛𝑡 = 𝛼 𝑛 .
𝑘=1
Para o caso geral, consideramos o limite inferior como sendo um número natural 𝑎
qualquer e o limite superior um número natural 𝑏 qualquer:
𝑏
∏ 𝛼 = 𝛼. 𝛼. … . 𝛼.
𝑘=𝑎
Temos, considerando os índices 𝑘 (𝑘 = 𝑎, (𝑎 + 1), … , (𝑏 − 1), 𝑏), novamente uma
P.A de razão um, porém com limite inferior (primeiro termo da P.A) igual a 𝑎 e limite
superior (último termo da P.A) igual a 𝑏.
Assim, o número de termos 𝑛𝑡 desta P.A é obtido da seguinte maneira:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛𝑡 − 1)𝑟 ⟹ 𝑏 = 𝑎 + (𝑛𝑡 − 1) ∴ 𝑛𝑡 = 𝑏 − 𝑎 + 1.
Portanto:
𝑏
∏ 𝛼 = 𝛼 𝑏−𝑎+1 .
𝑘=𝑎
Façamos alguns exemplos:
“1. Calcule o valor do produto:
∏13
𝑘=1 7.”
O número de termos 𝑛 deste produto é, novamente, obtido por meio do Termo Geral
de uma P.A de razão 1, primeiro termo igual a 1 e último termo igual a 13.
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 ⟹ 13 = 1 + (𝑛 − 1) ∴ 𝑛 = 13.
Assim, temos que:
13
∏ 7 = 713 .
𝑘=1
“2. Obtenha o valor de ∏19
𝑘=6 3.”
O número de termos 𝑛 deste produto é dado por 19 = 6 + (𝑛 − 1), 𝑛 = 14.
Então:
19
∏ 3 = 314 .
𝑘=6
“3. Se:
16 11 4
(∏ 2) . (∏ 5) . (∏ 3) = 𝑘. 10𝑛 ,
𝑘=5 𝑘=3 𝑘=1
onde 𝑘 < 10 e 𝑛 é um natural, obtenha o valor numérico de 𝑛 + 𝑘, com uma
aproximação de duas casas decimais.”
Para facilitar as operações, definamos:
16
∏2 = 𝑎
𝑘=5
11
∏5 = 𝑏
𝑘=3
4
∏ 3 = 𝑐.
{ 𝑘=1
Assim, 𝑎𝑏𝑐 = 𝑘. 10𝑛 e, sejam:
𝒏𝒂 (número de termos do produto a); dado por 16 = 5 + (𝑛𝑎 − 1),
𝑛𝑎 = 12.
Assim, 𝑎 = 212 .
𝒏𝒃 (número de termos do produto b); dado por 11 = 3 + (𝑛𝑏 − 1),
𝑛𝑏 = 9.
Assim, 𝑏 = 59 .
𝒏𝒄 (número de termos do produto c); dado por 4 = 1 + (𝑛 − 1),
𝑛𝑐 = 4.
Assim, 𝑐 = 34 .
Então, temos que 𝑎𝑏𝑐 = (212 )(59 )(34 ) = 𝟐𝟗 . 23 . 𝟓𝟗 . 34 = (2.5)9 . 2³. 34 = 109 . 23 . 34
= 109 . 𝟐𝟑 . 𝟑𝟑 . 3 = (2.3)3 . 3.109 = 6³. 3.109 = 648.109 = 6,48.1011.
É importante que você, leitor, a esta altura, esteja familiarizado com as
propriedades da potenciação e radiciação.
Finalmente, temos que:
6,48.1011 = 𝑘. 10𝑛 .
Se 𝑘 < 10, temos que 𝑘 = 6,48 e 𝑛 = 11.
O valor de 𝑛 + 𝑘, com uma aproximação de duas casas decimais,
é 𝑛 + 𝑘 = 17,48 ≅ 17,5.
“4. Seja 𝛼, 𝑚, 𝑛 e 𝑝 constantes reais, com 𝛼 > 0, (𝑚, 𝑛, 𝑝) > 0 e 𝑛 + 𝑝 > 0.
Prove que:
𝑚+𝑛+𝑝 1
(𝑛+𝑝+1)
∏ √ln 𝑎 = (ln 𝑎)2 .”
𝑘=𝑚
Aplicação direta da propriedade pois, para calcularmos o número de termos deste
produto, devemos aplicar o Termo Geral da P.A.
Sendo 𝑥 o número de termos deste produto:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 ⟹ 𝑚 + 𝑛 + 𝑝 = 𝑚 + (𝑥 − 1). 1;
𝑥 (número de termos) = 𝑛 + 𝑝 + 1.
Como ln 𝑎 é uma constante, este produtório é igual a constante a ser multiplicada
elevada ao número de termos do produto.
𝑚+𝑛+𝑝 𝑚+𝑛+𝑝 1 1 𝑥 𝟏
(𝒏+𝒑+𝟏)
Assim: ∏ √ln 𝑎 = ∏ (ln 𝑎) = [(ln 𝑎) ] = (𝐥𝐧 𝒂)𝟐
2 2 .
𝑘=𝑚 𝑘=𝑚
P2. – Produtório de uma constante por uma variável:
“O produtório de uma constante por uma variável é igual ao produto entre a
constante elevada ao número de termos do produtório e o produtório da
variável.”
Matematicamente, o caso geral, no qual o limite inferior 𝑎 é diferente de 1:
𝑏 𝑏
∏[𝛼. 𝑓(𝑘)] = [𝛼. 𝑓(1)]. [𝛼. 𝑓(2)]. … . [𝛼. 𝑓(𝑛 − 1)]. [𝛼. 𝑓(𝑛)]
𝑘=1
= 𝛼. 𝛼. … . 𝛼. 𝛼. 𝑓(1). 𝑓(2). … . 𝑓(𝑛 − 1). 𝑓(𝑛).
Perceba que temos 𝑛 fatores iguais a constante 𝛼 (verificando pelo termo geral das
Progressões Aritméticas; 𝑛 = 1 + (𝑛𝑡 − 1); 𝒏𝒕 = 𝒏, sendo 𝑛𝑡 o número de termos
desta progressão), assim, pela P1:
𝛼. 𝛼. … . 𝛼. 𝛼. 𝑓(1). 𝑓(2). … . 𝑓(𝑛 − 1). 𝑓(𝑛) = 𝑎𝑛 [𝑓(1). 𝑓(2). … . 𝑓(𝑛 − 1). 𝑓(𝑛)]
𝑛
= 𝑎𝑛 [∏ 𝑓(𝑘)] .
𝑘=1
Prosseguindo para o caso geral:
𝑏
∏[𝛼. 𝑓(𝑘)] = [𝛼. 𝑓(𝑎)]. [𝛼. 𝑓(𝑎 + 1)]. … . [𝛼. 𝑓(𝑏 − 1)]. [𝛼. 𝑓(𝑏)]
𝑘=𝑎
= 𝛼. 𝛼. … 𝛼. 𝛼. 𝑓(𝑎). 𝑓(𝑎 + 1). … . 𝑓(𝑏 − 1). 𝑓(𝑏).
Temos uma quantidade de 𝑏 − 𝑎 + 1 constantes 𝛼 sendo multiplicadas (já verificado
anteriormente, na demonstração da P1), assim:
𝛼. 𝛼. … 𝛼. 𝛼. 𝑓(𝑎). 𝑓(𝑎 + 1). … . 𝑓(𝑏 − 1). 𝑓(𝑏) = 𝛼 𝑏−𝑎+1 [𝑓(𝑎). 𝑓(2). … . 𝑓(𝑏 − 1). 𝑓(𝑏)]
𝑏
= 𝑎𝑏−𝑎+1 [∏ 𝑓(𝑘)] .
𝑘=𝑎
“1. Calcule:
5
∏𝑘=2(2𝑘 + 2).”
Temos que:
5 5 5
∏𝑘=2(2𝑘 + 2) = ∏𝑘=2[2(𝑘 + 1)] = 2𝑛 [∏𝑘=2(𝑘 + 1)], onde 𝑛 é obtido através do
termo geral da P.A:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 ⟹ 5 = 2 + (𝑛 − 1) ∴ 𝑛 = 4.
5 5
∏ 4𝑘 = 4𝑛 (∏ 𝑘) .
1 1
O número 𝑛 é obtido, novamente, pelo termo geral da P.A:
12 = 1 + (𝑛 − 1), 𝑛 = 12.
12 12
12
∏ 4𝑘 = 2 (∏ 𝑘) = 412 (1.2.3. … .10.11.12) = 412 . 12! = 224 . 12!.
1 1
* 𝒏! = 𝒏(𝒏 − 𝟏)(𝒏 − 𝟐). … . 𝟑. 𝟐. 𝟏.
Observe que obtivemos um número extremamente grande se compararmos ao
somatório de mesmo argumento e mesmos limites. Isto é:
𝟏𝟐 𝟏𝟐
∏ 𝟒𝒌 ≫ ∑ 𝟒𝒌.
𝟏 𝟏
“3. Calcule:
6
𝑎) ∏ √7(𝑘 + 1);
𝑘=2
𝑏) ∏4𝑘=1 5(𝑘 + 5);
5
1
𝑐) ∏ 𝑘.”
𝑘=3 2
6 6 6
𝑛
𝑎) ∏ √7(𝑘 + 1) = ∏ √7√𝑘 + 1 = (√7) [∏ √𝑘 + 1] .
𝑘=2 𝑘=2 𝑘=2
𝑛 é tal que:
6 = 2 + (𝑛 − 1), 𝑛 = 5.
Assim:
6
5
∏ √7(𝑘 + 1) = (√7) [(√2 + 1)(√3 + 1)(√4 + 1)(√5 + 1)(√6 + 1)]
𝑘=2
5
= (√7) √3.4.5.6.7 = √76 . 6.5.4.3 = 7³. 2√6.5.3 = 7³. 2√90 = 7³. 2.3√10
= 2058√10.
4 4
∏(𝑓(𝑘). 𝑔(𝑘))
𝑘=𝑎
= 𝑓(𝑎). 𝑔(𝑎). 𝑓(𝑎 + 1). 𝑔(𝑎 + 1). … . 𝑓(𝑏 − 1). 𝑔(𝑏 − 1). 𝑓(𝑏). 𝑔(𝑏)
= (𝑓(𝑎). 𝑓(𝑎 + 1). … . 𝑓(𝑏 − 1). 𝑓(𝑏)). (𝑔(𝑎). 𝑔(𝑎 + 1). … . 𝑔(𝑏 − 1). 𝑔(𝑏))
𝑏 𝑏
= (∏ 𝑓(𝑘)) . (∏ 𝑔(𝑘)) .
𝑘=𝑎 𝑘=𝑎
2:
𝑏
𝑓(𝑘) 𝑓(𝑎) 𝑓(𝑎 + 1) 𝑓(𝑏 − 1) 𝑓(𝑏) ∏𝑏𝑘=𝑎 𝑓(𝑘)
∏[ ]= . .…. . = .
𝑔(𝑘) 𝑔(𝑎) 𝑔(𝑎 + 1) 𝑔(𝑏 − 1) 𝑔(𝑏) ∏𝑏𝑘=𝑎 𝑔(𝑘)
𝑘=𝑎
Ou, de maneira análoga à primeira demonstração:
𝑏 𝑏 𝑏
𝑓(𝑘) 1
∏[ ] = (∏ 𝑓(𝑘)) . (∏ )
𝑔(𝑘) 𝑔(𝑘)
𝑘=𝑎 𝑘=𝑎 𝑘=𝑎
1 1 1 1
= 𝑓(𝑎). 𝑓(𝑎 + 1). … . 𝑓(𝑏 − 1). 𝑓(𝑏). . .…. .
𝑔(𝑎) 𝑔(𝑎 + 1) 𝑔(𝑏 − 1) 𝑔(𝑏)
𝑓(𝑎) 𝑓(𝑎 + 1) 𝑓(𝑏 − 1) 𝑓(𝑏)
= . .…. .
𝑔(𝑎) 𝑔(𝑎 + 1) 𝑔(𝑏 − 1) 𝑔(𝑏)
∏𝑏𝑘=𝑎 𝑓(𝑘)
= 𝑏 .
∏𝑘=𝑎 𝑔(𝑘)
“1. Calcule:
4
∏𝑘=2(𝑘³ − 1).”
Temos o seguinte produtório:
4
∏(𝑘 3 − 1) .
𝑘=2
Temos que o argumento deste produtório é uma diferença de cubos do tipo
𝑎³ − 𝑏 3 = (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑎𝑏 + 𝑏 2 ).
Assim:
4 4
= 1.2.3.7.13.21 = 11466.
“2. Calcule:
13
𝑘
∏ .”
𝑘=1 𝑘+1
13
𝑘 ∏13𝑘=1 𝑘 1. 𝟐. 𝟑. 𝟒. 𝟓. 𝟔. 𝟕. 𝟖. 𝟗. 𝟏𝟎. 𝟏𝟏. 𝟏𝟐. 𝟏𝟑 1
∏ = 13 = = .
𝑘 + 1 ∏𝑘=1 𝑘 + 1 𝟐. 𝟑. 𝟒. 𝟓. 𝟔. 𝟕. 𝟖. 𝟗. 𝟏𝟎. 𝟏𝟏. 𝟏𝟐. 𝟏𝟑. 14 14
𝑘=1
O exemplo acima é o denominado Produto Telescópico, pois, de maneira análoga à
Soma Telescópica, os termos em negrito do produto irão se cancelar.
O Produto Telescópico, de maneira semelhante à Soma Telescópica, será visto e
discutido num item dedicado apenas a este.
“3. (SIMULADO IME) – Simplifique a expressão:
(6.12.18. … .300)
."
(2.6.10.14. … .98). (4.8.12.16. … .100)
Perceba que, no numerador desta fração temos o produto dos múltiplos de 6, os quais
variam de 1 até 50, pois 6.50 = 300.
Assim, no numerador temos o seguinte produto:
𝟓𝟎
Aplicando a P3:
5 5 5
∏ 𝑘 = 𝑛!
𝑘=1
Para esta propriedade, é importante salientar que nos preocuparemos apenas com o
caso no qual o limite inferior é 1 e o limite superior é um número 𝑛, com 𝑛 > 1.
Pois, o caso geral ∏𝑏𝑘=𝑎 𝑘 utiliza o conceito de Fatorial de Pochhammer2, o qual foge
do escopo da teoria.
Assim, façamos a demonstração do caso indicado acima.
Demonstração:
𝑛
𝑏) ∏ 𝑘 = 2.3.4. … .6.7.8 = 8!
𝑘=2
6
2.3.4.5.6 6!
𝑐) ∏ 𝑘 = 3.4.5.6 = =
2 2
𝑘=3
“2. Calcule:
7
𝑘(𝑘 2 −5𝑘+6)
∏ (𝑘−3)
.”
𝑘=4
Temos que:
𝑘² − 5𝑘 + 6 = (𝑘 − 3)(𝑘 − 2).
Assim:
7 7 7
𝑘(𝑘 2 − 5𝑘 + 6) 𝑘(𝒌 − 𝟑)(𝑘 − 2)
∏ =∏ = ∏ 𝑘(𝑘 − 2) .
(𝑘 − 3) (𝒌 − 𝟑)
𝑘=4 𝑘=4 𝑘=4
Aplicando a P3:
7 7 7
2
Fonte: Wolfram Alpha e Wolfram Math World.
7 7
∏ 𝜋 2𝑘 = ∏(𝜋 2 )𝑘 = 𝜋.
3 3
Expandindo o produtório, obtemos:
(𝜋 2 )3
. (𝜋 2 )4 . (𝜋 2 )5 . … . (𝜋 2 )𝑝−1 . (𝜋 2 )𝑝 = 𝜋;
𝜋 2(3+4+5+⋯+(𝑝−1)+𝑝) = 𝜋.
Tomando o logaritmo de base 𝜋 de ambos os lados, obtemos:
log 𝜋 𝜋 2(3+4+5+⋯+(𝑝−1)+𝑝) = log 𝜋 𝜋;
2(3 + 4 + 5 + ⋯ + (𝑝 − 1) + 𝑝) = 1;
Veja que:
3 + 𝑝 = 3 + 𝑝;
4 + (𝑝 − 1) = 3 + 𝑝;
5 + (𝑝 − 2) = 3 + 𝑝;
...
Ou seja, usaremos novamente a soma dos termos de uma P.A, pois os termos
equidistantes dos extremos possuem soma constante.
Assim, seja 𝑛 o número de termos desta soma:
𝑝 = 3 + (𝑛 − 1); 𝑛 = 𝑝 − 2.
1
Utilizando a soma da P.A S𝑛 = (𝑎1 + 𝑎𝑛 ) neste caso, obtemos:
2
1
3 + 4 + 5 + ⋯ + (𝑝 − 1) + 𝑝 = (3 + 𝑝)(𝑝 − 2).
2
Assim:
1
2. (3 + 𝑝)(𝑝 − 2) = 1;
2
(3 + 𝑝)(𝑝 − 2) = 1;
𝑝² + 𝑝 − 7 = 0.
√29 1
A única solução desta equação que satisfaz o problema é 𝑝 = − , pois o limite
2 2
superior deverá ser positivo.
Assim:
√29 1 29 1 √29 1 15 √29 15 − √29
𝑝= − ⟹ 𝑝2 = + − 2. . = − = .
2 2 4 4 2 2 2 2 2
“2. Sendo 𝑚 um natural não nulo, prove que:
𝑚 1
∏ 6𝑘 . 𝑘 = 𝑚! 62𝑚(𝑚+1) , ∀ 𝑚 ∈ ℕ∗ .”
𝑘=1
Temos o seguinte produtório:
𝑚
∏ 6𝑘 . 𝑘 .
𝑘=1
Apliquemos a P3 para separarmos este produtório em outros dois produtórios:
𝑚 𝑚 𝑚
∏ 6𝑘 . 𝑘 = (∏ 6𝑘 ) . (∏ 𝑘) .
𝑘=1 𝑘=1 𝑘=1
O primeiro produtório é tal que:
𝑚
log 𝑟 (∏ 𝑘) = ∑ (log 𝑟 𝑘) .
𝑘=𝑚 𝑘=𝑚
O estudo completo e aprofundado dos logaritmos será efetuado no item seguinte,
porém esta propriedade será apresentada agora, juntamente com as propriedades
gerais, justamente para que o próximo item flua com mais facilidade.
Demonstração:
Do estudo dos logaritmos, sabemos que log 𝑟 (𝑚. 𝑛) = log 𝑟 𝑚 + log 𝑟 𝑛, com os
números 𝑚, 𝑛 e 𝑟 satisfazendo as restrições acima apresentadas.
Então, o logaritmo de um produtório é tal que:
𝑛
= ∑ (𝐥𝐨𝐠 𝒓 𝒌).
𝒌=𝒎
No apêndice sobre logaritmos do próximo capítulo, apresentaremos todas as
propriedades e suas respectivas demonstrações, além de uma brevíssima introdução ao
Logaritmo de um Número Complexo, a qual será feita no intuito de fortificar o
ferramental teórico para o capítulo 3, cujo objetivo principal é o aprofundamento dos
conceitos até lá apresentados.
“1. Calcule:
𝑝−𝑞
∑1 ln 𝑘 , onde 𝑝 − 𝑞 > 0, onde ln 𝑘 denota o logaritmo na base 𝑒 de 𝑘.”
Seja a soma:
𝑝−𝑞
∑ ln 𝑘 = ln 1 + ln 2 + ⋯ + ln(𝑝 − 𝑞).
𝑘=1
Temos, pela propriedade da soma de logaritmos, que:
𝑝−𝑞
∏ 𝑘 = 1.2. … . (𝑝 − 𝑞) = (𝑝 − 𝑞)!.
1
Portanto:
𝑝−𝑞 𝑝−𝑞
= ln (∏(4𝑘 − 5)) .
𝑘=2
V. Logaritmos (revisão, propriedades e exercícios) e
o Produto Telescópico
1. – Definição de logaritmo e função logarítmica
Dados os números reais 𝑎 e 𝑏, com 𝑏 > 0, 𝑎 > 0 ∧ ≠ 1, verifica-se que:
𝑎 𝑥 = 𝑏 ⟺ 𝒙 = log 𝒂 𝒃.
O número 𝒂 é denominado base do logaritmo.
O número 𝒃 é denominado logaritmando.
O número 𝒙 é denominado logaritmo de 𝑏 na base 𝑎, o qual, garantida sua existência
pelas condições impostas acima, é o expoente que se deve elevar a base 𝒂 para que
obtenhamos 𝒃.
Do exposto acima, segue que a exponencial e o logaritmo são operações inversas.
Dada a função 𝑓: ℝ∗+ → ℝ, definida por 𝒇(𝒙) = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒙, com 𝑎 > 0 ∧ ≠ 1,
prova-se que:
1. – A função 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 é injetora, pois existem 𝑥1 e 𝑥2 pertencentes ao domínio
da função, tais que:
𝑥1 ≠ 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1 ) ≠ 𝑓(𝑥2 ).
Ou, de maneira equivalente:
𝑥1 = 𝑥2 ⟹ 𝑓(𝑥1 ) = 𝑓(𝑥2 ).
2. – A função 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 é sobrejetora, pois:
CD(𝑓) = Im(𝑓) = ℝ.
3. – Dos subitens 1 e 2, infere-se que a função 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 é bijetora e, portanto,
admite uma função inversa 𝒇−𝟏 (𝒙) dada por 𝒇−𝟏 (𝒙) = 𝒂𝒙 .
4. – Se 𝑎 ∈ ]1, + ∞[ ou 𝑎 > 1, a função 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 é estritamente crescente, pois:
∀ 𝒙𝟏 e 𝒙𝟐 ∈ ℝ∗+ , 𝒙𝟏 > 𝒙𝟐 ⟹ 𝒇(𝒙𝟏 ) > 𝒇(𝒙𝟐 ).
5. – Se 𝑎 ∈ ]0, 1[ ou 0 < 𝑎 < 1, a função 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 é estritamente decrescente,
pois:
∀ 𝒙𝟏 e 𝒙𝟐 ∈ ℝ∗+ , 𝒙𝟏 > 𝒙𝟐 ⟹ 𝒇(𝒙𝟏 ) < 𝒇(𝒙𝟐 ).
Fazendo o uso de uma linguagem mais simples, a operação 𝒙 = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒃 nos fornece o
expoente que devemos elevar a base 𝒂 para obtermos 𝒃, ao passo que sua operação
inversa 𝒂𝒙 = 𝒃 nos fornece o “valor” da potência obtida ao fazermos 𝒂𝒙 .
6. – O gráfico da função logarítmica é exibido abaixo.
Fonte: www.educacao.globo.com.
7. – Dos gráficos acima, deduzimos que os interceptos da função (pontos nos quais o
gráfico intercepta os eixos coordenados) são:
Eixo ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐎𝒚: 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 ⟹ 𝑓(0) = log 𝑎 0.
Tomando 𝒑 = 𝒇(𝟎), segue que 𝒑 = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝟎 ⟹ 𝒂𝒑 = 𝟎.
Concluímos, então, que a função logarítmica não intercepta o eixo das ordenadas,
pois, de 𝒂𝒑 = 𝟎, se concretiza um absurdo:
∄ 𝑝 tal que 𝑎𝒑 = 0, 𝑎 > 0 e 𝑎 ≠ 1.
Eixo ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐎𝒙: 0 = log 𝑎 𝑥 ⟹ 𝒙 = 𝟏.
A função logarítmica 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 sempre intercepta o eixo das abcissas no ponto
(1; 0).
8. – Os gráficos de 𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 e 𝑓 −1 (𝑥) = 𝑎 𝑥 são simétricos em relação à reta
bissetriz dos quadrantes ímpares (𝑏1,3 ), de equação 𝑦 = 𝑥.
Fonte: www.brainly.com.
log 𝑟 (∏ 𝑚) = ∑ log 𝑟 𝑚 .
𝑘=1 𝑘=1
Como nosso produtório está numa variável 𝑘, e seu argumento é independente de 𝑘,
podemos trata-lo como uma constante:
𝑝 𝑝 𝑝
P5. – Cologaritmo:
“O cologaritmo é definido como o oposto de um dado logaritmo.”
Assim:
colog 𝑎 𝑏 = log 𝑎 (1/𝑏) = log 𝑎 (𝑏−1 ) = − log 𝑎 𝑏.
Ou:
colog𝑎 𝑏
= − 1.
log𝑎 𝑏
4. – O Logaritmo Complexo
Vimos, no item anterior, que a Fórmula de Euler estabelece a conexão entre os números
complexos e as exponenciais, de tal forma que, dado um número complexo 𝑧, vale que:
𝑧 = 𝑟. 𝑒 𝑖.𝜃 , onde 𝑒 𝑖.𝜃 = cos(𝜃) + 𝑖. sen(𝜃), onde 𝑟 = |𝑧| é o módulo de 𝑧 e 𝜃 = arg(𝑧).
Se tomarmos o logaritmo natural (ln) de ambos os lados, segue que:
ln 𝑧 = ln(𝑟. 𝑒 𝑖.𝜃 ) ⟹ ln 𝑧 = ln(𝑟) + ln(𝑒 𝑖.𝜃 ) ⟹ 𝐥𝐧 𝒛 = 𝐥𝐧(𝒓) + 𝒊. 𝜃.
Mas, sendo 𝜃 = arg(𝑧) o argumento deste complexo 𝑧, sabemos que este possui um número
infinito de arcos côngruos, de tal maneira que 𝜃 = arg(𝑧) + 2𝑘𝜋.
Assim:
ln 𝑧 = ln(𝑟) + 𝑖. 𝜃 ⟹ 𝐥𝐧 𝒛 = 𝐥𝐧(𝒓) + 𝒊. (𝐚𝐫𝐠(𝒛) + 𝟐𝒌𝝅).
Esta é a definição de Logaritmo Complexo.
Como o argumento de 𝑧 pode assumir infinitos valores côngruos, recebe o nome de
Logaritmo Principal de 𝒛 aquele cujo argumento 𝜃 é o menor possível.
Utilizando a propriedade da mudança de base para uma base 𝑎 qualquer,
com 𝑎 > 0 ∧ 𝑎 ≠ 1, obtemos:
𝑧 = 𝑟. 𝑒 ⟹ log 𝑎 𝑧 = log 𝑎 (𝑟. 𝑒 𝑖.𝜃 ) ⟹ 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒛 = 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒓 + 𝐥𝐨𝐠 𝒂 𝒆𝒊.𝜽 .
𝑖.𝜃
R:
Sejam:
𝑖.𝛼
𝟏: 𝑒 = cos(𝛼) + 𝑖. sen(𝛼)
{ ;
𝟐: 𝑒 𝑖.𝛽 = cos(𝛽) + 𝑖. sen(𝛽)
Fazendo 1.2:
𝑒 𝑖.𝛼 . 𝑒 𝑖.𝛽 = (cos(𝛼) + 𝑖. sen(𝛼)). (cos(𝛽) + 𝑖. sen(𝛽));
𝑒 𝑖(𝛼+𝛽) = cos(𝛼) . cos(𝛽) + 𝑖. sen(𝛽). cos(𝛼) + 𝑖. sen(𝛼). cos(𝛽) + 𝑖². sen(𝛼). sen(𝛽)
= cos(𝛼) . cos(𝛽) + 𝑖(sen(𝛽). cos(𝛼) + 𝑠𝑒𝑛(𝛼). cos(𝛽)) − sen(𝛼). sen(𝛽)
= (cos(𝛼) . cos(𝛽) − sen(𝛼). sen(𝛽)) + 𝑖(sen(𝛽). cos(𝛼) + sen(𝛼). cos(𝛽)).
Assim: 𝑒 𝑖(𝛼+𝛽) = cos(𝛼 + 𝛽) + 𝑖. sen(𝛼 + 𝛽)
= (cos(𝛼) . cos(𝛽) − sen(𝛼). sen(𝛽)) + 𝑖(sen(𝛽). cos(𝛼) + sen(𝛼). cos(𝛽)).
Perceba que obtivemos um número complexo cujas partes reais e imaginárias são,
respectivamente: Re(𝑧) = cos(𝛼) . cos(𝛽) − sen(𝛼). sen(𝛽);
Im(𝑧) = sen(𝛽). cos(𝛼) + sen(𝛼). cos(𝛽).
Assim:
cos(𝛼 + 𝛽) = Re(𝑧) = cos(𝛼) . cos(𝛽) − sen(𝛼). sen(𝛽)
{ ;
sen(𝛼 + 𝛽) = Im(𝑧) = sen(𝛽). cos(𝛼) + sen(𝛼). cos(𝛽)
Como queríamos demonstrar.
⊕⊕ − 2. Obtenha:
𝑎) log 5 (5 + 𝑖);
𝑏) ln(1 − 𝑖. √2);
𝑐) log 𝑖 (− 1);
R:
ln(− 1) ln(𝑒 𝑖.𝜋 ) 𝑖. 𝜋
log 𝑖 (− 1) = = 𝜋 = 𝜋 = 𝟐.
ln 𝑖 𝑖.
ln (𝑒 2 ) 𝑖. 2
𝑑) log − 5 4;
R:
ln 4 ln 4 𝐥𝐧 𝟒
log − 5 4 = = = .
ln(− 5) ln(5.𝑒 𝑖.𝜋 ) 𝐥𝐧 𝟓+𝒊.𝝅
𝑒) log (1−𝑖) (1 + 𝑖).
R:
𝜋
𝑖. 𝝅
ln(1+𝑖) ln(√2.𝑒 4 ) 𝐥𝐧 √𝟐+𝒊.
𝟒
log (1−𝑖) (1 + 𝑖) = = 𝜋 = 𝝅 .
ln(1−𝑖) ln(√2.𝑒
−𝑖.
4) 𝐥𝐧 √𝟐−𝒊.
𝟒
5. – O Produto Telescópico
De maneira análoga a Soma Telescópica, a qual fora vista no capítulo de somatórios, o
Produto Telescópico é uma técnica de absoluta importância para o cômputo de produtórios
não tão convencionais, como, por exemplo:
1000
𝑘 2 +𝑘+1
P𝑛 = ∏ (𝑘 2 +3𝑘+3).
𝑘=1
O produto acima, como podemos observar, é absolutamente complicado, pois, em seu
argumento, temos a razão entre dois polinômios quadráticos.
Assim, como a Soma Telescópica, o Produto Telescópico é de extrema utilidade para a
simplificação de problemas como este.
P𝑛 = ∏ 𝑎𝑘 .
𝑘=1
𝒂𝒏+𝟏
𝛁 𝐏𝑛 = ( ).
𝒂𝟏
Ou, de maneira equivalente, considerando o argumento do produto uma função 𝑓(𝑘):
𝒃 𝒃
𝒇(𝒌 + 𝟏) 𝒇(𝒃 + 𝟏)
𝛁 𝐏𝑛 = ∏ 𝛁 𝒇(𝒌) = ∏ ( )= .
𝒇(𝒌) 𝒇(𝒂)
𝒌=𝒂 𝒌=𝒂
Demonstração:
Temos que:
𝑏
𝑓(𝑘 + 1) 𝑓(𝑎 + 1) 𝑓(𝑎 + 2) 𝑓(𝑎 + 3) 𝑓(𝑏 + 1)
∇ P𝑛 = ∏ ( )=( ).( ).( ).….( ).
𝑓(𝑘) 𝑓(𝑎) 𝑓(𝑎 + 1) 𝑓(𝑎 + 2) 𝑓(𝑏)
𝑘=𝑎
Percebamos que, com exceção de 𝑓(𝑎) e 𝑓(𝑏 + 1), todos os outros termos se cancelarão.
Então, o produto acima se torna:
𝒃
𝒇(𝒌+𝟏) 𝒇(𝒃+𝟏)
𝛁 𝐏𝒏 = ∏ ( )= .
𝒌=𝒂 𝒇(𝒌) 𝒇(𝒂)
Assim como a Soma Telescópica, o resultado acima é importantíssimo para o estudo dos
produtórios, porém não é tão difundido quanto a primeira.
A propriedade acima é utilizada, por exemplo, na computação, para simplificar as operações
dos algoritmos, na estatística, na probabilidade, etc.
Para que seja possível a aplicação deste conceito, deve-se manipular a estrutura do
𝑓(𝑘+1) 𝑓(𝑘)
argumento do produtório a fim de chegar em ou .
𝑓(𝑘) 𝑓(𝑘+1)
R:
2016
𝛾 𝛾 𝛾 𝛾 𝛾
𝑎) ( ) . ( ) . ( ) . … . ( 2016) = ∏ (3𝑘 );
3 9 27 3 𝑘=1
3 5 (𝛼). 2𝑛−1 (𝛼) 𝑛
𝑏) sec(𝛼) . sec . (𝛼). sec … . sec = ∏𝑘=1 sec 2𝑘−1 (𝛼);
𝑐) (𝑓(𝑥)). (𝑓(𝑥 + 1)). (𝑓(𝑥 + 2)). … . (𝑓(𝑥 + (𝑛 − 1))) = ∏𝑛−1
𝑘=0 𝑓(𝑥 + 𝑘);
𝑛
10 100 1000 10𝑛 𝑘
(𝑥 + 𝑎)10 ;
𝑑)(𝑥 + 𝑎). (𝑥 + 𝑎) . (𝑥 + 𝑎) . (𝑥 + 𝑎) . … . (𝑥 + 𝑎) =∏
𝑘=0
375
𝑒) 𝜋. 𝜋. 𝜋. … . 𝜋 = 𝜋 375 = ∏ 𝜋.
𝑘=1
⊕⊕ − 2. Calcule:
5
𝑎) ∏ √𝑘;
𝑘=2
19
𝑏) ∏𝑘=3 𝛼 𝑘 , onde 𝛼 ∈ ℝ∗+ , 𝛼 > 1;
20
1 √5
𝑐) ∏ (2 + ).
𝑘=1 2
R:
5
𝑎) ∏ √𝑘 = (√2). (√3). (√4). (√5) = √2.3.4.5 = √120.
𝑘=2
𝑏) Temos o produto de uma constante com expoente variável, de tal modo que:
19
R:
𝑎) Temos o produto de uma constante por uma variável linear:
30 30
∏ 9𝑘 = 9𝑛 (∏ 𝑘) .
𝑘=7 𝑘=7
Temos que 𝑛 é o número de termos deste produto:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 ⟹ 30 = 7 + (𝑛 − 1) ⟹ 𝒏 = 𝟐𝟒.
30 30
∏ 7 = 7𝑛 .
𝑘=3
𝑛 é o número de termos, obtido através de:
17 = 3 + (𝑛 − 1) ⟹ 𝒏 = 𝟏𝟓.
Assim:
17
∏ 7 = 715 .
𝑘=3
R:
𝑎) Por 𝑎, 𝑏 e 𝑐 serem constantes, vale a P2 (produtório de uma constante por uma variável):
𝑛 𝑥 𝑛
1 𝑘−1 1 𝑘−1
∏( )( )=( ) ∏( ).
𝑎 − 𝑏𝑐 𝑘 𝑎 − 𝑏𝑐 𝑘
𝑘=𝑚 𝑘=𝑚
1
O expoente 𝑥 da constante ( ) é o número de termos deste produto, obtido pelo Termo
𝑎−𝑏𝑐
Geral de uma Progressão Aritmética:
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 ⟹ 𝑛 = 𝑚 + (𝑥 − 1) ⟹ 𝒙 = 𝒏 − 𝒎 + 𝟏.
Assim:
𝑥 𝑛 𝑛−𝑚+1 𝑛
1 𝑘−1 1 𝑘−1
( ) ∏( )=( ) ∏( ).
𝑎 − 𝑏𝑐 𝑘 𝑎 − 𝑏𝑐 𝑘
𝑘=𝑚 𝑘=𝑚
𝑛
𝑘−1 𝑓(𝑘−1)
O produto ∏ ( ) é um produto telescópico, do tipo , onde 𝑓(𝑘) = 𝑘, cuja
𝑘=𝑚 𝑘 𝑓(𝑘)
fórmula é:
𝑛
𝑘−1 𝑓(𝑚 − 1) 𝒎 − 𝟏 𝒎 𝟏
∏( )= = = − .
𝑘 𝑓(𝑛) 𝒏 𝒏 𝒏
𝑘=𝑚
Enfim:
𝑛 𝑛−𝑚+1 𝑛 𝑛−𝑚+1 𝑚
1 𝑘−1 1 𝑘−1 1 1
∏ ( )( )=( ) ∏ ( )=( ) ( − ),
𝑘=𝑚 𝑎−𝑏𝑐 𝑘 𝑎−𝑏𝑐 𝑘=𝑚 𝑘 𝑎−𝑏𝑐 𝑛 𝑛
como queríamos demonstrar.
⊕⊕ − 5. Calcule:
𝑎) ∏𝑛+8
𝑘=1 𝑘 ;
500
𝑘
𝑏) ∏ ( );
𝑘=2 √𝑘²−1
2 3 4 2000
𝑐) ( ) . ( ) . ( ) . … . ( ).
3 4 5 2001
R:
𝑎) Temos o produto de uma variável linear, a qual varia de 1 até 𝑛 + 8, de tal modo que:
𝑛+8
⊕⊕ − 2. Calcule:
5
𝑎) ∏ (√𝑘 + √𝑘 − 1);
𝑘=1
475
𝑏) ∏𝑘=0 𝑖 𝑘 ;
* 𝑖 = √− 1.
1
𝑐) ∏𝑛 −𝑘 ;
𝑘=0 5
⊕⊕ − 7. Prove que:
155
√𝑘
log 3 (∏ ) < 3.
𝑘=3
√𝑘 − 1
Dados: log 3 5 + log 3 √10 ≅ 2,5.
2020
√𝑘(𝑘−1)
⊕⊕⊕ − 8. Prove que ∏ ( 𝑘√𝑘+1 ) → 0, isto é, prove que o produto em questão é
𝑘=2
muito próximo de zero.
𝑑) ln (∏ 𝑒 𝑘 ) .
𝑘=1
⊕⊕⊕ − 13. Demonstre que:
𝑛
𝑟 4 +2 𝑛4 +2
∏ ((𝑟−1)4 ) = , onde 𝑛 > 𝑚 > 0.
𝑟=𝑚 +2 𝑚4 −4𝑚3 +6𝑚2 −4𝑚+3
* Sugestão: Binômio de Newton.
⊕⊕⊕ − 16. Sendo 𝑎 e 𝑏 constantes reais, com (𝑎, 𝑏) > 1, prove que:
𝑛
√𝑘 + 1(√𝑎 + 𝑏 − √𝑎 − 𝑏) 𝑛
∏ = √𝑛 + 1(√𝑎 + 𝑏 − √𝑎 − 𝑏) .
𝑘=1
√𝑘
2. – Arco da diferença:
sen(𝛼 − 𝛽) = sen(𝛼). cos(𝛽) − sen(𝛽). cos(𝛼)
cos(𝛼 − 𝛽) = cos(𝛼) . cos(𝛽) + sen(𝛼). sen(𝛽)
tan(𝛼) − tan(𝛽)
tan(𝛼 − 𝛽) =
{ 1 + tan(𝛼) . tan(𝛽)
1 1
𝐈: cos(𝛼) + cos(𝛽) = 2 cos ( (𝛼 + 𝛽)) cos ( (𝛼 − 𝛽))
2 2
2. Cossenos: { ;
1 1
𝐈𝐈: cos(α) − cos(𝛽) = − 2sen ( (𝛼 + 𝛽)) sem ( (𝛼 − 𝛽))
2 2
sen(𝛼+𝛽)
tan(𝛼) + tan(𝛽) =
cos(𝛼) cos(𝛽)
3. Tangentes: { sen(𝛼−𝛽)
;
tan(𝛼) − tan(𝛽) =
cos(α) cos(β)
𝜃 1 + cos(𝜃)
cos ( ) = ±√
2 2
𝜃 1 − cos(𝜃)
tan ( ) = ±√
{ 2 1 + cos(𝜃)
8. – Identidades harmônicas:
𝑏
𝐈: 𝑎. sen(𝜃) + 𝑏. cos(𝜃) = A. sen (𝜃 + arc tan ( ))
𝑎
1. Senos: { 𝑏
;
𝐈𝐈: 𝑎. sen(𝜃) − 𝑏. cos(𝜃) = A. sen (𝜃 − arc tan ( ))
𝑎
𝑏
𝐈: 𝑎. cos(𝜃) + 𝑏. sen(𝜃) = A. cos (𝜃 − arc tan ( ))
𝑎
2. Cossenos: { 𝑏
;
𝐈𝐈: 𝑎. cos(𝜃) − 𝑏. sen(𝜃) = A. cos (𝜃 + 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑎𝑛 ( ))
𝑎
𝒃 𝒃
Onde A = √𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 e 𝐚𝐫𝐜 𝐭𝐚𝐧 ( ) = 𝜶 ⟹ 𝐭𝐚𝐧(𝜶) = .
𝒂 𝒂
2. Soma:
1 1
𝐏. 𝐀: S𝑛 = 𝑛(𝑎1 + 𝑎𝑛 ) ou S𝑛 = 𝑛(2𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟)
2 2
{ 𝑎1 (𝑞 𝑛 −1) ;
𝐏. 𝐆: S𝑛 =
𝑞−1
3. Produto:
P.G: |P𝑛 | = √(𝑎1 . 𝑎𝑛 )𝑛 .
4. Limite da soma dos infinitos termos de uma P.G:
𝑎
lim𝑛→∞ S𝑛 = 1 , se e somente se |𝑞| < 1.
1−𝑞
A3. – Potenciação
1
1. 𝑎. 𝑎. 𝑎 … . 𝑎. 𝑎 = 𝑎𝑛 e 𝑎−𝑛 = ;
𝑎𝑛
𝑎𝑛
2. 𝑎𝑛 . 𝑎𝑚 = 𝑎𝑛+𝑚 e = 𝑎𝑛−𝑚 ;
𝑎𝑚
𝑎 𝑛 𝑎𝑛
3. (𝑎. 𝑏)𝑛 = 𝑎𝑛 . 𝑏 𝑛 e ( ) = ;
𝑏 𝑏𝑛
0
4. 𝑎 = 1;
5. 𝑎𝑛 = 𝑒 𝑛.ln 𝑎 .
A4. – Radiciação
1
𝑛
1. √𝑎 = 𝑎 ; 𝑛
√𝑎 𝑎
2. √𝑎. √𝑏 = √𝑎𝑏 e =√ ;
√𝑏 𝑏
𝑛 𝑚 𝑚𝑛
3. √ √𝑎 = √𝑎;
1
4. √𝑎 = 𝑎.
2. – A Série Telescópica
A definição mais simples de uma Série Telescópica é o limite da Soma Telescópica
associada (Soma Parcial) quando seu número de termos tende a infinito:
Considerando a série ∑∞𝑘=1(𝑎𝑘+1 − 𝑎𝑘 ), temos que:
∞ 𝒏
Vale ressaltar que não iremos nos aprofundar neste conceito, pois o conceito de limite e suas
definições não constam em nossa pauta teórica.
Portanto, a Série Telescópica não será explorada de maneira abrangente, como feito nas
universidades, será apresentada apenas uma visão geral desta.
𝑎)√2√2√2√2 … ;
𝑏) √7 + 4√3 + √7 − 4√3.
√1 + √1 + √1 + √1 + ⋯ .
1+𝑖
⊕⊕⊕ − 17. (ITA 2004) Dado o complexo 𝑧 = , calcule:
√2
60
|∑ 𝑧 𝑛 | .
𝑛=1
S𝑚 𝑚2
⊕⊕⊕ − 18. Numa progressão aritmética, verifica-se que = , onde S𝑚 e S𝑛 são as
S𝑛 𝑛2
somas dos 𝑚 primeiros termos e dos 𝑛 primeiros termos desta progressão, respectivamente,
com 𝑚 ≠ 𝑛.
Prove que a razão desta progressão é o dobro do primeiro termo.
24
1
⊕⊕⊕ − 20. O valor numérico de ∑ é:
𝑛=1 √2𝑛+√2𝑛+2
√2
A( ) .
2
B ( ) √2.
√2
C( ) .
3
D ( ) 3√2.
E ( ) 2√2.
† − 23. Calcule:
13 𝑚
∑ (∑ (2𝑘 + 5)) .
𝑚=1 𝑘=1
* Ver resolução.
† − 25. Calcule:
5 𝑚 5 𝑚
∏ (∑ 𝑘) + ∑ (∏ 𝑘) .
𝑚=1 𝑘=1 𝑚=1 𝑘=1
† − 26. (IME 2014) Determine o(s) valor(es) de 𝑥, inteiros e positivos, que satisfaz(em) a
equação:
𝑥 𝑦−1
𝑥² = ∑ [∏(𝑦 − 𝑧)] .
𝑦=1 𝑧=0
∏ ( ∑ (𝑘 2 + 5𝑘)) .
𝑚=7 𝑘=1
1
C( ) 𝜋 .
4sen(36)
π
D ( ) sen ( ).
36
1
E( ) .
4
* Observação: cis(𝛼) = cos(𝛼) + 𝑖. sen(𝛼), Im(𝑧) é a parte imaginária do
𝑛
número complexo 𝑧 e cis 𝑛 (𝛼) = (cis(𝛼)) = cis(𝑛. 𝛼).
⊕⊕⊕ − 35. (IME 2007) Considere a sequência de triângulos retângulos cuja lei de
formação é dada por:
2
𝑎𝑘+1 = 𝑎𝑘
3
{ 4 ;
𝑏𝑘+1 = 𝑏𝑘
5
onde 𝑎𝑘 e 𝑏𝑘 , para 𝑘 ≥ 1, são os comprimentos dos catetos do 𝑘-ésimo triângulo retângulo.
Dado que 𝑎1 = 30 𝑢. 𝑐 (unidades de comprimento) e 𝑏1 = 42 𝑢. 𝑐, determine o valor da
soma das áreas de todos os triângulos, em (𝑢. 𝑐)² (unidades de área), quando 𝑘 → ∞.
5000
⊕⊕⊕ − 37. Dado o número complexo 𝑧𝑟 , tal que 𝑧𝑟 = ∑𝑘=0 𝑖 𝑘 , calcule o valor de
(𝑧𝑟 )2016 + |𝑧𝑟 |2016 .
∗ 𝑖 = √− 1.
⊕⊕⊕ − 40. Mostre que numa progressão aritmética de razão 𝑟 > 0, na qual S𝑘 é a soma
dos 𝑘 primeiros termos desta progressão, verifica-se que:
1
(S𝑛 − S𝑛−1 ) + (S𝑛−1 − S𝑛−2 ) + (S𝑛−2 − S𝑛−3 ) + ⋯ + (S3 − S2 ) + (S2 − S1 ) = (𝑎 (𝑛 − 2) + 𝑛. 𝑎𝑛 ).
2 1
† − 48. (OPCIONAL 3)
3
Considere a equação 𝑧 − 6. 𝑧 + 5 = 0, na variável 𝑧 complexa, cujas raízes são os números
𝑧1 , 𝑧2 e 𝑧3 .
Obtenha, sem resolver a equação, o valor da expressão:
3 3 3
⊕⊕⊕ − 50.
Prove a fórmula da diferença de cubos:
𝑎3 − 𝑏 3 = (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑏 2 + 𝑎𝑏).
𝑏) Sendo 𝑎 ∈ ℝ, com 𝑎 > 0 ≠ 1, prove que:
𝑛
(𝑎 − 𝑘)(𝑎2 + 𝑎𝑘 + 1) 𝑎3
∏ = .
(𝑎 − 𝑘 − 1)(𝑎2 + 𝑎𝑘 + 𝑎 + 𝑘 2 + 2𝑘 + 1) (𝑎 − 𝑛 − 1)(𝑎2 + 𝑎𝑛 + 𝑎 + 𝑛2 + 2𝑛 + 1)
𝑘=0
𝑥 4 + 𝑥 3 + ∑ 𝑥 𝑘 − ∑ 𝑥 𝑘 < 0.
𝑘=1 3
Calcule o valor de 𝑏 − 𝑎.
* (𝑎, 𝑏) = {𝑥 ∈ ℝ: 𝑎 < 𝑥 < 𝑏}.
∑ Im( 𝑧 2𝑟−1 ).
𝑟=1
1 3 5 7
† − 54. O valor de 𝑥 em 1 + 2𝑥 + 3𝑥² + 4𝑥³ + ⋯ = + + + + ⋯ é:
2 4 8 16
1
A( ) .
√2
√3
B( ) .
2
√3
C( )1− .
3
√2
D( )1 − .
2
† − 55. (SPIEGEL) Se 𝑛 ∈ ℕ > 1, determine o valor da soma:
2𝜋 4𝜋 6𝜋 2(𝑛 − 1)𝜋
sen ( ) + sen ( ) + sen ( ) + ⋯ + sen ( ).
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
2016
𝜋 𝜋
† − 59. Se ∑ cos ( + 𝑘 ) = 𝑎 + 𝑏√𝑐, com {𝑎, 𝑏, 𝑐} ⊂ ℚ ∖ {0},
𝑘=0 5 7
determine o valor de 𝑎 + 𝑏 + 𝑐.
2016
𝜋 𝜋 𝜋
† − 60. Prove que ∑ sen ( + 𝑘 ) = sen ( ).
𝑘=0 3 9 3
4. – Gabarito e resoluções
Capítulo 0
1. 2𝑛 + 1 + 2𝑛 + 3 = 4𝑛 + 4 = 4(𝑛 + 1) = 2.2(𝑛 + 1) ⟹ par.
2. Sejam os ímpares 2𝑘 + 1, 2𝑘 + 3, 2𝑘 + 5 e 2𝑘 + 7.
(2𝑘 + 1) + (2𝑘 + 3) + (2𝑘 + 5) + (2𝑘 + 7) = 8𝑘 + 16 = 2(𝑘 + 8) ⟹ par.
3. Sejam os ímpares do tipo 2𝑝 + 1.
Tomando 𝑘 = 1 ⟹ (2𝑝 + 1) + (2𝑝 + 3) = 2.2(𝑝 + 1) ⟹ par.
Tomando 𝑘 = 𝑛 ⟹ (2𝑝 + 1) + (2𝑝 + 3) + (2𝑝 + 5) + ⋯ + (2𝑝 + 𝑛)
1
= 2. 𝑛. 𝑝 + (1 + 2 + ⋯ + 𝑛) = 2. 𝑛. 𝑝 + 𝑛(𝑛 + 1)
2
4.𝑛.𝑝+𝑛²+𝑛 𝑛(4𝑝+𝑛+1) (4𝑝+𝑛+1)
= = = 2𝑛 ⟹ par.
2 2 4
4. Aplicando a fórmula da soma da P.G (ver apêndice), obtemos:
𝑛
1. (𝑟 𝑛 − 1) 𝑟 𝑛 − 1 𝟏 − 𝒓𝒏
1 + 𝑟 + 𝑟² + ⋯ = 𝑟 = = =− .
𝑟−1 𝑟−1 𝟏−𝒓
5. Seja S = 2 + 4 + 6 + ⋯ + 2𝑛.
(1+𝑛)𝑛
S = 2(1 + 2 + 3 + ⋯ + 𝑛) = 2 ( ) = 𝒏(𝒏 + 𝟏).
2
6. Dado que 1 + 3 + 5 + ⋯ + (2𝑛 − 1) = 𝑛², seja 𝑛 = 1:
2.1 − 1 = 1².
Seja 𝑛 = 𝑘:
1 + 3 + 5 + ⋯ + (2𝑘 − 1) = 𝑘².
Agora, para 𝑘 + 1:
𝟏 + 𝟑 + 𝟓 + ⋯ + (𝟐𝒌 − 𝟏) + 2(𝑘 + 1) − 1) = (𝑘 + 1)²;
𝑘² + 2𝑘 + 2 − 1 = 𝑘 2 + 2𝑘 + 1;
𝒌² + 𝟐𝒌 + 𝟏 = 𝒌² + 𝟐𝒌 = 𝟏, como queríamos demonstrar.
7. 9𝑛 − 1 é divisível por 8..
91 −1
Seja 𝑛 = 1: = 𝟏.
8
Hipótese: 9𝑘 − 1 é, também, divisível por 8.
Para 𝑘 + 1:
9
9𝑘+1 −1 9𝑘 .9−1 9𝑘 .9−9 9(𝟗𝒌 −𝟏)
= = = ⟹ É divisível por 8.
8 8 8 8
8. 𝑎) Sejam 𝑎 e 𝑏 reais, com 𝑎 > 𝑏 > 0.
Se 𝑎 > 𝑏, então √𝑎 > √𝑏:
2
√𝑎 > √𝑏 ⟹ √𝑎 − √𝑏 > 0 ⟹ (√𝑎 − √𝑏) ≥ 0 ⟹ 𝑎 − 2√𝑎𝑏 + 𝑏 ≥ 0
⟹ 𝒂 + 𝒃 ≥ 𝟐√𝒂𝒃.
1
𝑏) Tomando 𝑏 = na desigualdade de Cauchy, obtemos:
𝑎
1 1 𝟏
𝑎 + ≥ 2√𝑎. ⟹ 𝒂 + ≥ 𝟐.
𝑎 𝑎 𝒂
2
1
9. 1³ + 2³ + ⋯ + 𝑛3 = ( 𝑛(𝑛 + 1)) .
2
Para 𝑛 = 1:
2
1
1³ = ( . 1. (1 + 1)) ⟹ 1 = 1.
2
Suponhamos a validade para um natural 𝑘:
2
1 3
1³ + 2³ + ⋯ + 𝑘 = ( 𝑘(𝑘 + 1)) .
2
Verificando a validade para 𝑘 + 1:
2
𝟑 3 1
𝟏³ + 𝟐³ + ⋯ + 𝒌 + (𝑘 + 1) = ( (𝑘 + 1)(𝑘 + 1 + 1)) ;
2
2 2
1 3 1
(2 𝑘(𝑘 + 1)) + (𝑘 + 1) = (2 (𝑘 + 1)(𝑘 + 2)) ;
1 1
𝑘 2 (𝑘 + 1)2 + (𝑘 + 1)3 = (𝑘 + 1)2 (𝑘 + 2)2 ;
4 4
1 1
(𝑘 + 1)2 ( 𝑘 2 + (𝑘 + 1)) = (𝑘 + 1)²(𝑘 + 2)²;
4 4
𝑘 2 +4𝑘+4 1
(𝑘 + 1)2 ( ) = (𝑘 + 1)²(𝑘 + 2)²;
4 4
𝟏 𝟏
(𝒌 + 𝟏)𝟐 (𝒌 + 𝟐)𝟐 = (𝒌 + 𝟏)𝟐 (𝒌 + 𝟐)𝟐 .
𝟒 𝟒
Q.E.D.
Capítulo 1
Frações parciais
1
1. .
2
2. Demonstração a cargo do leitor.
1 1
3. 𝑎) − .
2(𝑥−3) 2(𝑥+3)
𝑥−𝑎 A B
𝑏) (𝑥−𝑏)(𝑥−𝑐) = + ;
𝑥−𝑏 𝑥−𝑐
𝑥 − 𝑎 = A(𝑥 − 𝑐) + B(𝑥 − 𝑏).
Tomando 𝑥 = 𝑐:
𝑐−𝑎
𝑐 − 𝑎 = B(𝑐 − 𝑏) ⟹ B = .
𝑐−𝑏
Tomando 𝑥 = 𝑏:
𝑏−𝑎
𝑏 − 𝑎 = A(𝑏 − 𝑐) ⟹ A = .
𝑏−𝑐
Assim:
𝑏−𝑎 𝑐−𝑎
𝑥−𝑎 𝑏−𝑐 𝑐−𝑏 𝑏−𝑎 𝑐−𝑎
(𝑥−𝑏)(𝑥−𝑐)
= + = + .
𝑥−𝑏 𝑥−𝑐 (𝑏−𝑐)(𝑥−𝑏) (𝑐−𝑏)(𝑥−𝑐)
12 2
𝑐) − + 1.
5(𝑥−6) 5(𝑥−1)
106 6
𝑑) 𝑥 + − + 5.
5(𝑥−5) 5𝑥
1
𝑒) .
𝑥+1
𝑏−𝑎 𝑐−𝑎 𝑑−𝑎
𝑓) (𝑏−𝑐)(𝑏−𝑑)(𝑥−𝑏) − (𝑏−𝑐)(𝑐−𝑑)(𝑥−𝑐) − (𝑏−𝑑)(𝑑−𝑐)(𝑥−𝑑).
4.
𝑥³ − 4𝑥 = 𝑥(𝑥 2 − 4) = 𝑥(𝑥 + 2)(𝑥 − 2).
8 A B C
= + + ⟹ 8 = A(𝑥 − 2)(𝑥 + 2) + B. 𝑥(𝑥 + 2) + C. 𝑥(𝑥 − 2).
𝑥 3 −4𝑥 𝑥 𝑥−2 𝑥+2
𝑥 = 2 ⟹ 8 = 8B ⟹ B = 1.
𝑥 = 0 ⟹ 8 = − 4A ⟹ A = − 2.
𝑥 = − 2 ⟹ 8 = 8C ⟹ C = 1.
8 2 1 1
=− + + .
𝑥 3 −4𝑥 𝑥 𝑥−2 𝑥+2
1 1 1 1 1 1 1 1
+ + = + + = − 1 + + = 𝟎.
1+A 1+B 1+C 1−2 1+1 1+1 2 2
𝑒) 1 + 𝑒 + 𝑒² + ⋯ + 𝑒 𝑛+𝑚 = ∑ 𝑒 𝑘 .
𝑘=0
𝑛
1 1 1 1 1
𝑓) + + +⋯+ =∑
5 10 15 5𝑛 5𝑘
𝑘=1
2.
4 4 4
∑ √6 + √3 = 𝑛. √6 + √3.
𝑘=1
5 = 1 + (𝑛 − 1) ⟹ 𝑛 = 5.
5
∑ √6 + √3 = 𝟓. √𝟔 + √𝟑.
𝑘=1
5
𝑑) ∑ 𝑘𝑘 = 11 + 22 + 33 = 1 + 4 + 27 = 𝟑𝟔.
𝑘=1
4 4 4 4
1 1 1
𝑒) ∑ ( (𝑘 2 + 4𝑘)) = ∑ (𝑘 2 + 4𝑘) = (∑ 𝑘 2 + 4 ∑ 𝑘)
𝑘=1
√5 √5 𝑘=1 √5 𝑘=1 𝑘=1
1 2 1 70
= (1 + 22 + 32 + 42 + 4(1 + 2 + 3 + 4)) = (30 + 40) = = 𝟏𝟒√𝟓.
√5 √5 √5
6
1 1 1 1 1
𝑓) ∑ ( ) = ( ) + ( ) + ( ) + ( )
𝑥2 − 3 32 − 3 42 − 3 52 − 3 62 − 3
𝑥=3
1 1 1 1 𝟏𝟑𝟕
= + + + = .
6 13 22 33 𝟒𝟐𝟗
3. Tendo em mente as seguintes propriedades operatórias dos logaritmos
𝐥𝐨𝐠 𝒓 𝒎 𝒑
= 𝐥𝐨𝐠 𝒏 𝒎 e 𝐥𝐨𝐠 𝒓𝒒 𝒎𝒑 = 𝐥𝐨𝐠 𝒓 𝒎, temos:
𝐥𝐨𝐠 𝒓 𝒏 𝒒
4 𝑛 4 4 4
log 1⁄2 √32 𝑛
1 1
∑ = ∑(log 8𝑛+2 √32 ) = ∑ log 8𝑛+2 32 𝑛 = ∑ log 𝑛+2 32
8
log 1⁄2 8𝑛+2 𝑛
𝑛=1 𝑛=1 𝑛=1 𝑛=1
1 4 4 4
1 5 5 1
= ∑ 𝑛 log 8 32 = ∑ . ( ) = (∑ )
𝑛+2 𝑛(𝑛 + 2) 3 3 𝑛(𝑛 + 2)
𝑘=1 𝑘=1 𝑘=1
5 1 1 1 1 5 68 𝟏𝟕
= ( + + + )= ( )= .
3 3 10 15 24 3 120 𝟏𝟖
Gab. D.
4. Ver apêndice sobre as Fórmulas de Prostaférese.
6° 6°
1 1
𝑎) ∑ (sen 𝜃 + cos 𝜃) = ( ∑ sen 𝜃 + cos 𝜃)
𝑚 𝑚
𝜃=3° 𝜃=3°
1
= (sen 3° + cos 3° + sen 4° + cos 4° + sen 5° + cos 5° + sen 6° + cos 6°)
𝑚
1
= ((sen 3° + sen 4°) + (sen 5° + sen 6°) + (cos 3° + cos 4°) + (cos 5 ° + cos 6°))
𝑚
1 3° + 4° 4° − 3° 5° + 6° 6° − 5°
= ((2sen ( ) cos ( )) + (2sen ( ) cos ( ))
𝑚 2 2 2 2
3° + 4° 4° − 3° 5° + 6° 6° − 5°
+ (2 cos ( ) cos ( )) + (2 cos ( ) cos ( )))
2 2 2 2
𝟏 𝟗 𝛑
𝟒√𝟐 𝐜𝐨𝐬 (( ) °) 𝐜𝐨𝐬(𝟏°) 𝐬𝐞𝐧 (( ) ° + )
𝟐 𝟐 𝟒
= .
𝒎
𝑛 𝑛
𝑘+5 1
𝑏) ∑ = [∑(𝑘 + 5)]
𝑎 + 𝑏 + 𝑐 (𝑎 + 𝑏 + 𝑐)
𝑘=1 𝑘=1
𝑛 𝑛
1
= [∑ 𝑘 + ∑ 5]
(𝑎 + 𝑏 + 𝑐)
𝑘=1 𝑘=1
1 𝑛(𝑛 + 1) 1 𝑛² + 𝑛 + 10𝑛
= [ + 5𝑛] = [ ]
𝑎+𝑏+𝑐 2 𝑎+𝑏+𝑐 2
1 𝑛²+11𝑛 𝒏²+𝟏𝟏𝒏
= [ ]= .
𝑎+𝑏+𝑐 2 𝟐(𝒂+𝒃+𝒄)
5.
1 1 1 1
S= + + + ⋯+ .
√2 + √1 √3 + √2 √4 + √3 √81 + √80
80 80
1
S=∑ = ∑(√𝑘 + 1 − √𝑘).
𝑘=1
√ 𝑘 + 1 + √𝑘 𝑘=1
Aplicando a propriedade telescópica:
80
∑ (√𝑘 + 1 − √𝑘) = 𝑓(80 + 1) − 𝑓(1), onde 𝑓(𝑘) = √𝑘:
𝑘=1
80
𝑒) ∑(√𝑘 − √𝑘 − 2) = ∑(√𝑘 − √𝑘 − 2 + √𝑘 − 1 − √𝑘 − 1)
𝑘=2 𝑘=2
49 49
= ∑(√𝑘 − √𝑘 − 1) + ∑(√𝑘 − 1 − √𝑘 − 2)
𝑘=2 𝑘=2
49
49
=∑ (𝑓(𝑘) − 𝑓(𝑘 − 1)) + ∑𝑘=2(𝑔(𝑘) − 𝑔(𝑘 − 1)), 𝑓(𝑘) = √𝑘 e 𝑔(𝑘) = √𝑘 − 1.
𝑘=2
49 49
∑(√𝑘 − √𝑘 − 1) + ∑(√𝑘 − 1 − √𝑘 − 2)
𝑘=2 𝑘=2
49 49
4.
𝑛
1: 𝑧 = 𝑟. 𝑒 𝑖.𝜃 ⟹ 𝑧 𝑛 = (𝑟. 𝑒 𝑖.𝜃 ) ⟹ 𝑧 𝑛 = 𝑟 𝑛 . 𝑒 𝑖.𝑛.𝜃 .
𝒛𝒏 = 𝒓𝒏 (𝐜𝐨𝐬(𝒏. 𝜽) + 𝒊. 𝐬𝐞𝐧(𝒏. 𝜽)).
1 1 1 1 𝜃
2: 𝑧 = 𝑟. 𝑒 𝑖.𝜃 ⟹ 𝑧 𝑛 = (𝑟. 𝑒 𝑖.𝜃 )𝑛 ⟹ 𝑧 𝑛 = 𝑟 𝑛 . 𝑒 𝑖.𝑛 .
𝟏 𝟏 𝜽 𝜽
𝒛𝒏 = 𝒓𝒏 (𝐜𝐨𝐬 ( ) + 𝒊. 𝐬𝐞𝐧 ( ))
𝒏 𝒏
𝒏 𝒏 𝜽 + 𝟐𝒌𝝅 𝜽 + 𝟐𝒌𝝅
⟹ √𝒛 = √𝒓 (𝐜𝐨𝐬 ( ) + 𝒊. 𝐬𝐞𝐧 ( )) .
𝒏 𝒏
5.
𝑎) Somando ambas as equações:
𝟏
𝑒 𝑖.𝜃 + 𝑒 −𝑖.𝜃 = 2 cos(𝜃) ⟹ 𝐜𝐨𝐬(𝜽) = (𝒆𝒊.𝜽 + 𝒆−𝒊.𝜽 ).
𝟐
𝑏) Subtraindo ambas as equações:
𝑖.𝜃 −𝑖.𝜃
𝑒 −𝑒 = cos(𝜃) + 𝑖. sen(𝜃) − (cos(𝜃) − 𝑖. sen(𝜃))
𝟏
⟹ 𝑒 𝑖.𝜃 − 𝑒 −𝑖.𝜃 = 2. 𝑖. sen(𝜃) ⟹ 𝐬𝐞𝐧(𝜽) = (𝒆𝒊.𝜽 − 𝒆−𝒊.𝜽 ).
𝟐𝒊
𝑑) ∏ (∫(cos 𝑥 + 𝑘) 𝑑𝑥) .
𝑘=0
2.
5
𝑎) ∏ (√𝑘 + √𝑘 − 1)
𝑘=1
= √1. √2 + √2 − 1. √3 + √3 − 1. √4 + √4 − 1. √5 + √5 − 1
∏[𝑟. cis(𝜃)]𝑘 = 1. [𝑟. cis(𝜃)]. [𝑟. cis(𝜃)]2 . [𝑟. cis(𝜃)]³. … . [𝑟. cis(𝜃)]𝑛
𝑘=0
𝟏
1+2+⋯+𝑛 𝒏(𝒏+𝟏)
= (𝑟. cis(𝜃)) = (𝒓. 𝐜𝐢𝐬(𝜽))𝟐 .
16.
𝑛 𝑛
√𝑘 + 1(√𝑎 + 𝑏 − √𝑎 − 𝑏) 𝑥 √𝑘 + 1
∏ = (√𝑎 + 𝑏 − √𝑎 − 𝑏) ∏ .
𝑘=1
√𝑘 𝑘=1
√𝑘
O expoente 𝑥 é o número de termos deste produto, e é dado por:
𝑛 = 1 + (𝑥 − 1) ⟹ 𝑥 = 𝑛.
𝑛 𝑛
𝑥 √𝑘 + 1 𝑛 √𝑘 + 1
(√𝑎 + 𝑏 − √𝑎 − 𝑏) ∏ = (√𝑎 + 𝑏 − √𝑎 − 𝑏) ∏ .
𝑘=1
√𝑘 𝑘=1
√𝑘
𝑛 𝑛
√𝑘 + 1 𝑓(𝑘 + 1) √𝑛 + 1
∏ =∏ = = √𝑛 + 1.
√𝑘 𝑓(𝑘) √1
𝑘=1 𝑘=1
Assim:
𝑛
√𝑘 + 1(√𝑎 + 𝑏 − √𝑎 − 𝑏) 𝑛
∏ = √𝑛 + 1 (√𝑎 + 𝑏 − √𝑎 − 𝑏) .
𝑘=1
√𝑘
17.
2.4.6. … .2𝑛 2.1.2.2.2.3. … .2. 𝑛 2𝑛 . 𝑛! 𝟐𝒏
= = = .
(1.2.3. … . 𝑛)² (𝑛!)² 𝑛!. 𝑛! 𝒏!
18.
𝟐
.
𝟐𝟏𝟎𝟏 + 𝟏
19.
𝑛
𝜋 2𝑘−1
1 1
∏ [( − ) . ( 2𝑘 )]
√𝑝 √𝑞 𝜋
𝑘=𝑚
𝑥 𝑛 𝑥 𝑛
1 𝜋 2𝑘 . 𝜋 −1
1 1 1
=( − ) ∏( 2𝑘
) = ( − ) ∏ 𝜋 −1 .
√𝑝 √𝑞 𝑘=𝑚 𝜋 √𝑝 √𝑞 𝑘=𝑚
𝑛 = 𝑚 + (𝑥 − 1) ⟹ 𝑥 = 𝑛 − 𝑚 + 1.
𝑛−𝑚+1 𝑛 𝑛−𝑚+1
1 1 −1
1 1
( − ) ∏𝜋 =( − ) (𝜋 −1 )𝑛−𝑚+1
√𝑝 √𝑞 𝑘=𝑚
√𝑝 √𝑞
𝑛−𝑚+1 𝒏−𝒎+𝟏
1 1 𝟏 𝟏
=( − ) (𝜋 −1 )𝑛−𝑚+1 =( − ) . 𝝅𝒎−𝒏−𝟏 .
√ 𝑝 √𝑞 √ 𝒑 √𝒒
20.
Sejam 𝑥1 e 𝑥2 tais que 𝑥1 + 𝑥2 = 𝑐.
𝑥1 + 𝑥2 = 𝑐 ⟹ 𝑥1 = 𝑐 − 𝑥2 .
𝑥1 𝑥2 = 𝑓(𝑥2 ) = (𝑐 − 𝑥2 )(𝑥2 ) = 𝑐𝑥2 − 𝑥22 .
A função 𝑓(𝑥2 ) = 𝑥1 𝑥2 = 𝑐𝑥2 − 𝑥22 possui valor máximo, e este é obtido através das
fórmulas do vértice de uma função quadrática da seguinte maneira:
𝑏 𝑐 𝑐
𝑥𝑣 ⟹ Coordenada 𝑥𝑣 do vértice V = (𝑥𝑣 , 𝑦𝑣 ) ⟹ 𝑥𝑣 = − ⟹− = .
2𝑎 2(− 1) 2
𝑐
𝑦𝑣 ⟹ Coordenada 𝑦𝑣 do vértice, valor máximo que ocorre para 𝑥 = 𝑥𝑣 = :
2
2 2 2 2
𝑐 𝑐 𝑐 𝑐 𝑐 1 𝑐
𝑦𝑣 = 𝑓(𝑥𝑣 ) = P𝑚á𝑥 = 𝑓 ( ) = 𝑐 ( ) − ( ) = − = (𝑐 2 − )
2 2 2 2 4 2 2
𝒄𝟐
= .
𝟒
* Esta questão também pode ser resolvida através dos métodos do Cálculo Diferencial,
derivando a função 𝑓(𝑥2 ) com respeito à variável 𝑥2 , igualando esta derivada a zero e
substituindo o valor obtido em 𝑓(𝑥2 ) = 𝑐𝑥2 − 𝑥22 , obtendo, da mesma maneira, o
𝑐2
valor .
4
21.
Veja que:
sen(2𝛼) 1
sen(2𝛼) = 2sen(𝛼) cos(𝛼) ⟹ = sen(2𝛼) sec(𝛼) .
2 cos(𝛼) 2
sen(4𝛼) 1
= sen(4𝛼) sec(𝛼) .
4 cos(𝛼) 4
...
𝑛
sen(2 𝛼) 1
= sen(2𝑛 𝛼) sec(𝛼) .
2𝑛 cos(𝛼) 2𝑛
Assim:
sen(2α) sen(4α) sen(8α) sen(2𝑛 𝛼)
( ).( ).( ).….( 𝑛 )
2 cos(𝛼) 4cos(𝛼) 8cos(α) 2 cos(𝛼)
1 1 1
= ( sen(2𝛼) sec(𝛼)) . ( sen(4𝛼) sec(𝛼)) . … . ( 𝑛 sen(2𝑛 𝛼) sec(𝛼))
2 4 2
𝑛
sen(2𝛼). sen(4𝛼). … . sen(2 𝛼). sec 𝛼 ∏𝑘=1 sen(2𝑘 𝛼). (sec(𝛼))𝑛
𝑛 𝑛
= =
2.4. … . 2𝑛 21+2+⋯+𝑛
∏𝒏𝒌=𝟏 𝐬𝐞𝐧(𝟐𝒌 𝜶). (𝐬𝐞𝐜(𝜶))𝒏
= 𝟏
.
𝒏(𝒏+𝟏)
𝟐𝟐
𝑥 = √2√2√2√2 … ⟹ 𝑥 2 = 2√𝟐√𝟐√𝟐 … ⟹ 𝑥 2 = 2𝑥 ⟹ 𝒙 = 𝟐.
⟹ 𝑥 2 = 14 + 2√49 − 48 ⟹ 𝑥 2 = 14 + 2 ⟹ 𝑥 2 = 16 ⟹ 𝒙 = 𝟒.
5.
Dada a P.G (𝑎1 , 𝑎2 , ..., 𝑎𝑛 ), definamos P𝑛 = 𝑎1 . 𝑎2 . … . 𝑎𝑛 :
Deste modo, vale que:
P = 𝑎1 . 𝑎2 . … . 𝑎𝑛
{ 𝑛 ;
P𝑛 = 𝑎𝑛 . 𝑎𝑛−1 . … . 𝑎1
Multiplicando ambas as equações:
2
P𝑛 = (𝑎1 . 𝑎𝑛 ). (𝑎2 . 𝑎𝑛−1 ). … . (𝑎𝑛 . 𝑎1 ).
Sendo uma progressão geométrica, vale a seguinte propriedade:
𝑎1 . 𝑎𝑛 = 𝑎2 . 𝑎𝑛−1 = 𝑎3 . 𝑎𝑛−2 = ⋯ = 𝑎𝑛 𝑎1 .
Assim:
P𝑛 = (𝑎1 . 𝑎𝑛 ). (𝑎2 . 𝑎𝑛−1 ). … . (𝑎𝑛 . 𝑎1 ) ⟹ P𝑛2 = (𝑎1 . 𝑎𝑛 ). (𝑎1 . 𝑎𝑛 ). … . (𝑎1 . 𝑎𝑛 )
2
Solução 2.
Estando os números 𝑎1 , 𝑎2 , ... , 𝑎𝑛 em P.A, vale que:
𝑎2 = 𝑎1 + 𝑟;
𝑎3 = 𝑎1 + 2𝑟;
...
𝑎𝑛−1 = 𝑎1 + (𝑛 − 2)𝑟;
𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟.
Assim:
1 1 1
+ + ⋯+
√𝑎1 + √𝑎2 √𝑎2 + √𝑎3 √𝑎𝑛−1 + √𝑎𝑛
1 1 1
= + + ⋯+ .
√𝑎1 + √𝑎1 + 𝑟 √𝑎1 + 𝑟 + √𝑎1 + 2𝑟 √𝑎1 + (𝑛 − 2)𝑟 + √𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟
Multiplicando pelo conjugado do denominador, obtemos:
1 √𝑎1 − √𝑎1 + 𝑟 √𝑎1 + 𝑟 − √𝑎1
= = .
√𝑎1 + √𝑎1 + 𝑟 𝑎1 − (𝑎1 + 𝑟) 𝑟
1 √𝑎1 + 𝑟 − √𝑎1 + 2𝑟 √𝑎1 + 2𝑟 − √𝑎1 + 𝑟
= = .
√𝑎1 + 𝑟 + √𝑎1 + 2𝑟 𝑎1 + 𝑟 − (𝑎1 + 2𝑟) 𝑟
...
1 √𝑎1 +(𝑛−2)𝑟−√𝑎1 +(𝑛−1)𝑟 √𝑎1 +(𝑛−1)𝑟−√𝑎1 +(𝑛−2)𝑟
= = .
√𝑎1 +(𝑛−2)𝑟+√𝑎1 +(𝑛−1)𝑟 𝑎1 +(𝑛−2)𝑟−(𝑎1 +(𝑛−1)𝑟) 𝑟
Então:
1 1 1
+ + ⋯+
√𝑎1 + √𝑎1 + 𝑟 √𝑎1 + 𝑟 + √𝑎1 + 2𝑟 √𝑎1 + (𝑛 − 2)𝑟 + √𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟
√𝑎1 + 𝑟 − √𝑎1 √𝑎1 + 2𝑟 − √𝑎1 + 𝑟 √𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 − √𝑎1 + (𝑛 − 2)𝑟
= + +⋯+
𝑟 𝑟 𝑟
1
= ((√𝒂𝟏 + 𝒓 − √𝑎1 ) + (√𝒂𝟏 + 𝟐𝒓 − √𝒂𝟏 + 𝒓) + ⋯ + (√𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 − √𝒂𝟏 + (𝒏 − 𝟐)𝒓)) .
𝑟
Perceba que todos os termos se cancelarão, com exceção de √𝑎1 e √𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟.
Assim:
√𝑎1 + 𝑟 − √𝑎1 √𝑎1 + 2𝑟 − √𝑎1 + 𝑟 √𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 − √𝑎1 + (𝑛 − 2)𝑟
+ + ⋯+
𝑟 𝑟 𝑟
1 √𝑎𝑛 − √𝑎1 √𝑎𝑛 − √𝑎1 √𝑎𝑛 + √𝑎1
= (√𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 − √𝑎1 ) = =( ).( )
𝑟 𝑟 𝑟 𝑎 +
√ 𝑛 √ 1 𝑎
𝑎𝑛 − 𝑎1 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 − 𝑎1 (𝑛 − 1)𝑟 𝒏−𝟏
= = = = .
𝑟(√𝑎𝑛 + √𝑎1 ) 𝑟(√𝑎𝑛 + √𝑎1 ) 𝑟(√𝑎𝑛 + √𝑎1 ) √𝒂 𝒏 + √ 𝒂 𝟏
7.
Transpondo esta soma para a notação sigma:
𝑛
1 1 1 1 1
+ + + ⋯+ =∑ .
𝑎1 . 𝑎2 𝑎2 . 𝑎3 𝑎3 . 𝑎4 𝑎𝑛−1 . 𝑎𝑛 𝑎𝑘−1 . 𝑎𝑘
𝑘=2
Tendo em mente que
𝑎2 − 𝑎1 = 𝑎3 − 𝑎2 = 𝑎4 − 𝑎3 = ⋯ = 𝑎𝑛−1 − 𝑎𝑛−2 = 𝑎𝑛 − 𝑎𝑛−1 = 𝑟, temos que:
1 1 𝑟 𝑟 𝑎𝑘 − 𝑎𝑘−1 𝑎𝑘 𝑎𝑘−1
= . = = = −
𝑎𝑘−1 . 𝑎𝑘 𝑎𝑘−1 . 𝑎𝑘 𝑟 𝑎𝑘−1 . 𝑎𝑘 . 𝑟 𝑎𝑘−1 . 𝑎𝑘 . 𝑟 𝑎𝑘−1 . 𝑎𝑘 . 𝑟 𝑎𝑘−1 . 𝑎𝑘 . 𝑟
1 1 1 1 1
= − = ( − ).
𝑎𝑘−1 . 𝑟 𝑎𝑘 . 𝑟 𝑟 𝑎𝑘−1 𝑎𝑘
Enfim:
𝑛 𝑛 𝑛
1 1 1 1 1 1 1
∑ =∑ ( − ) = ∑( − ).
𝑎𝑘−1 . 𝑎𝑘 𝑟 𝑎𝑘−1 𝑎𝑘 𝑟 𝑎𝑘−1 𝑎𝑘
𝑘=2 𝑘=2 𝑘=2
𝑛
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 𝑎𝑛 − 𝑎1
∑( − )= ( − )= ( − )= ( )
𝑟 𝑎𝑘−1 𝑎𝑘 𝑟 𝑎2−1 𝑎𝑛 𝑟 𝑎1 𝑎𝑛 𝑟 𝑎1 . 𝑎𝑛
𝑘=2
1 𝑎1 + (𝑛 − 1)𝑟 − 𝑎1 (𝑛 − 1)𝑟 𝒏 − 𝟏
= ( )= = .
𝑟 𝑎1 . 𝑎𝑛 𝑎1 . 𝑎𝑛 . 𝑟 𝒂𝟏 . 𝒂𝒏
8.
Seja S𝑛 = 𝑎1 + 𝑎2 + ⋯ + 𝑎𝑛 .
Sabemos, da propriedade dos termos equidistantes dos extremos de uma P.A, que:
(𝑎1 + 𝑎𝑛 ) = (𝑎2 + 𝑎𝑛−1 ) = (𝑎3 + 𝑎𝑛−2 ) = ⋯ = (𝑎𝑛−1 + 𝑎2 ) = (𝑎𝑛 + 𝑎1 ).
Deste modo:
S = 𝑎1 + 𝑎2 + ⋯ + 𝑎𝑛
{ 𝑛 +
S𝑛 = 𝑎𝑛 + 𝑎𝑛−1 + ⋯ + 𝑎1
Somando ambas as equações:
2S𝑛 = (𝑎1 + 𝑎𝑛 ) + (𝑎2 + 𝑎𝑛−1 ) + ⋯ + (𝑎𝑛 + 𝑎1 ).
2S𝑛 = (𝑎1 + 𝑎𝑛 ) + (𝑎1 + 𝑎𝑛 ) + ⋯ + (𝑎1 + 𝑎𝑛 )
⟹ 2S𝑛 = (𝑎1 + 𝑎𝑛 )(1 + 1 + ⋯ + 1) ⟹ 2S𝑛 = (𝑎1 + 𝑎𝑛 )𝑛
𝟏
⟹ 𝐒𝒏 = (𝒂𝟏 + 𝒂𝒏 )𝒏.
𝟐
9. Reveja o exercício resolvido de número 12 da teoria das Somas Telescópicas.
𝑛 𝑛 𝑛
1 √𝑘 + 1 − √𝑘 √𝑘 + 1 √𝑘
∑ =∑ = ∑( − )
𝑘=1
(𝑘 + 1)√𝑘 + 𝑘√𝑘 + 1 𝑘=1
√𝑘√𝑘 + 1 𝑘=1
√𝑘√𝑘 + 1 √𝑘√𝑘 + 1
𝑛
1 1 1 1 1 √𝒏 + 𝟏 − 𝟏
= ∑( − )= − =1− = .
𝑘=1
√𝑘 √𝑘 + 1 √1 √𝑛 + 1 √𝑛 + 1 √𝒏 + 𝟏
* Resolva este exercício para 𝑛 = 2016.
10.
2016 2016 2016
1 𝑘² − 1 (𝑘 + 1)(𝑘 − 1)
∏ (1 − 2 ) = ∏ ( )= ∏[ ]
𝑘 𝑘² 𝑘. 𝑘
𝑘=2 𝑘=2 𝑘=2
2016 2016
𝑘+1 𝑘−1 2016 + 1 2−1 𝟐𝟎𝟏𝟕
= (∏ ) . (∏ )=( ).( )= .
𝑘 𝑘 2 2016 𝟒𝟎𝟏𝟐
𝑘=2 𝑘=2
11.
𝑥 = √1 + √1 + √1 + √1 + ⋯;
𝑥² = 1 + √1 + √1 + √1 + ⋯ ⟹ 𝑥 2 = 1 + 𝑥 ⟹ 𝒙𝟐 − 𝒙 − 𝟏 = 𝟎.
As raízes desta equação são tais que:
1 √1 − 4(−1) 1 √5
𝑥= ± ⟹𝑥= ± .
2 2 2 2
Obtivemos as seguintes raízes:
1 √5 1 √5
𝑥= + ∨𝑥 = − .
2 2 2 2
Como estes números são provenientes de uma raiz quadrada, devemos ter que 𝑥 > 0.
1 √5
Assim, descartamos o número 𝑥 = − , pois tomando √5 = 2 + 𝑘,
2 2
com 0 ≤ 𝑘 < 1 (pois √5 ≠ 3) temos:
1 √5 1 2+𝑘 1−2+𝑘 −1+𝑘
𝑥= − ⟹𝑥= − ⟹𝑥= ⟹𝑥= .
2 2 2 2 2 2
Para qualquer valor de 𝑘 restrito às condições 0 ≤ 𝑘 < 1, teremos 𝑥 < 0.
Enfim:
𝟏 √𝟓
𝒙= + .
𝟐 𝟐
Este número é conhecido como Número de Ouro ou Razão Áurea,
e recebe o símbolo Φ.
* Esperamos que você, leitor, compreenda o formalismo acima, pois escolhemos não
tomar um valor arredondado para √5, justamente para deixar claro que, para qualquer
valor de 𝑘 ∈ [0, 1[, o arredondamento da raiz de 5 será tal que 𝑥 < 0.
Caso você, atento leitor, não tenha compreendido a ideia acima:
√5 = 2, 23606797749979 ou, simplesmente √5 = 2, 2.
1 √5 1 2, 2 𝟏, 𝟐
𝑥= − ⟹𝑥= − ⟹𝒙=− < 𝟎.
2 2 2 2 𝟐
12.
𝑥 = √2 + √2 + √2 + ⋯ e 𝑦 = √2√2√2 …
𝑥² = 2 + √2 + √2 + ⋯ ⟹ 𝑥 = 2.
𝑦² = 2√2√2 … ⟹ 𝑦 = 2.
Assim, 𝒙 = 𝒚.
13.
Temos uma série telescópica:
∞ 𝑛
3 3 3 3
∑( 2 − ) = lim [∑ ( − )] .
𝑘 (𝑘 + 1)2 𝑛→∞ 𝑘 2 (𝑘 + 1)2
𝑘=1 𝑘=1
Primeiramente devemos obter o resultado da soma telescópica acima:
𝑛
3 3 3 3 3
∑( 2
− 2
) = 𝑓(1) − 𝑓(𝑛 + 1) = 2 − 2
=3− .
𝑘 (𝑘 + 1) 1 (𝑛 + 1) (𝑛 + 1)²
𝑘=1
3
* 𝑓(𝑘) = .
𝑘2
Assim:
𝑛
3 3 3
lim [∑ ( − ) ] = lim [3 − ].
𝑛→∞ 𝑘 2 (𝑘 + 1)2 𝑛→∞ (𝑛 + 1)2
𝑘=1
Utilizando novamente a propriedade do limite de uma soma:
lim (𝑓(𝑥) ± 𝑔(𝑥)) = lim 𝑓(𝑥) ± lim 𝑔(𝑥).
𝑥→𝑎 𝑛→∞ 𝑛→∞
3 3
⟹ lim [3 − ] = lim 3 − lim ( ).
𝑛→∞ (𝑛 + 1)2 𝑛→∞ 𝑛→∞ (𝑛 + 1)2
O limite da função 𝑦 = 3, quando seu argumento tende a infinito é, de maneira óbvia,
igual a 3, uma vez que a função 𝑦 = 3 representa uma função constante, uma reta
paralela ao eixo das abcissas que intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0; 3) e,
para todo 𝑥 pertencente ao domínio desta função (D𝑓 = ℝ) , o valor de 𝑓(𝑥) é
constante e igual a 3.
3
O limite da função 𝑦 = (𝑛+1)2 , quando 𝑛 → ∞, é igual a zero, uma vez que, para
3
valores muito grandes de 𝑛, cada vez mais próximos do infinito, o quociente (𝑛+1)2
se
aproxima cada vez mais de zero.
Assim:
∞ 𝑛
3 3 3 3 3
∑( 2− ) = lim [∑ ( − ) ] = lim [3 − ]
𝑘 (𝑘 + 1)2 𝑛→∞ 𝑘 2 (𝑘 + 1)2 𝑛→∞ (𝑛 + 1)2
𝑘=1 𝑘=1
3
= lim 3 − lim ( ) = 3 − 0 = 𝟑.
𝑛→∞ 𝑛→∞ (𝑛 + 1)2
14.
𝑛
𝜋 𝜋 60
cis ( ) ((cis ( − 1)
𝜋
1
𝜋
2
𝜋
60
4 4 ))
(cis ( )) + (cis ( )) + ⋯ + (cis ( )) = 𝜋 .
4 4 4 cis (4 ) − 1
𝑛
Aplicando a Primeira Fórmula de Moivre ⟹ (cis(𝜃)) = cis(𝑛. 𝜃):
𝜋 𝜋 60
cis ( ) ((cis ( )) − 1) cis (𝜋) (cis (60 𝜋) − 1) cis (𝜋) (cis(15𝜋) − 1)
4 4 4 4 4
𝜋 = 𝜋 = 𝜋
cis (4 ) − 1 cis ( 4 ) − 1 cis (4 ) − 1
1+𝑖
(− 2)
√2 − √2(1 + 𝑖) 2(1 + 𝑖) 2(1 + 𝑖)
= = =− = .
1+𝑖 1 + 𝑖 − √2 1 + 𝑖 − √2 √2 − 1 − 𝑖
−1
√2 √2
Temos, das propriedades do módulo de um número complexo, que o módulo de um
quociente é o quociente entre os módulos:
𝑧 |𝑧|
| | = |𝑤|, onde 𝑤 ≠ 0.
𝑤
Assim:
60 60 𝑛 60 60 𝑛
𝜋 2(1 + 𝑖) 𝜋
∑ 𝑧 𝑛 = ∑ (cis ( )) = ⟹ |∑ 𝑧 𝑛 | = |∑ (cis ( )) |
4 √2 − 1 − 𝑖 4
𝑛=1 𝑛=1 𝑛=1 𝑛=1
2 1 2 + √2
= 2√ = 2√ = 2√ = √𝟒 + 𝟐√𝟐.
2(2 − √2) 2 − √2 2
60 60 𝑛
𝜋
⟹ |∑ 𝑧 | = |∑ (cis ( )) | = √𝟒 + 𝟐√𝟐.
𝑛
4
𝑛=1 𝑛=1
18.
O termo geral 𝑎𝑛 , em função de 𝑚, pode ser escrito como:
𝑎𝑛 = 𝑎𝑚 + (𝑛 − 𝑚)𝑟.
A fórmula da soma de uma Progressão Aritmética é:
1
S𝑛 = 𝑛(𝑎1 + 𝑎𝑛 ).
2
Assim:
1
S𝑚 2 𝑚(𝑎1 + 𝑎𝑚 ) 𝑚2 𝑚(𝑎1 + 𝑎𝑚 ) 𝑚2 𝑎1 + 𝑎𝑚 𝑚
= = 2 ⟹ = 2 ⟹ =
S𝑛 1 𝑛 𝑛(𝑎 1 + 𝑎𝑛 ) 𝑛 𝑎1 + 𝑎𝑛 𝑛
𝑛(𝑎1 + 𝑎𝑛 )
2
⟹ (𝑎1 + 𝑎𝑚 )𝑛 = 𝑚(𝑎1 + 𝑎𝑛 ) ⟹ (𝑎1 + 𝑎𝑚 )𝑛 = 𝑚(𝑎1 + 𝑎𝑚 + (𝑛 − 𝑚)𝑟)
⟹ (𝑎1 + 𝑎𝑚 )𝑛 = 𝑚. 𝑎1 + 𝑚. 𝑎𝑚 + 𝑚(𝑛 − 𝑚)𝑟
⟹ (𝑎1 + 𝑎𝑚 )𝑛 − 𝑚(𝑎1 + 𝑎𝑚 ) = 𝑚(𝑛 − 𝑚)𝑟
⟹ (𝑎1 + 𝑎𝑚 )(𝑛 − 𝑚) = 𝑚(𝑛 − 𝑚)𝑟 ⟹ (𝑎1 + 𝑎𝑚 )(𝑛 − 𝑚) − 𝑚(𝑛 − 𝑚)𝑟 = 0
⟹ (𝑛 − 𝑚)(𝑎1 + 𝑎𝑚 − 𝑚𝑟) = 0.
Conforme a informação de que que 𝑚 − 𝑛 ≠ 0, então a única parcela nula possível é
𝑎1 + 𝑎𝑚 − 𝑚𝑟.
𝑎1 + 𝑎𝑚 − 𝑚𝑟 = 0 ⟹ 𝑎1 + 𝑎1 + (𝑚 − 1)𝑟 − 𝑚𝑟 = 0
⟹ 2𝑎1 + 𝑚𝑟 − 𝑟 − 𝑚𝑟 = 0 ⟹ 𝒓 = 𝟐𝒂𝟏 .
19.
2016
1 1 1 1
+ + ⋯+ = ∑ .
1.2.3 2.3.4 2015.2016.2017 (𝑘 − 1)𝑘(𝑘 + 1)
𝑘=2
2016 2016
1 1 1 1
⟹ ∑ = ∑( ( − ))
(𝑘 − 1)𝑘(𝑘 + 1) 2 (𝑘 − 1)𝑘 𝑘(𝑘 + 1)
𝑘=2 𝑘=2
2016 2016 2016
1 1 1 1 1 1
= [∑ ( − )] = [ ∑ −∑ ]
2 (𝑘 − 1)𝑘 𝑘(𝑘 + 1) 2 (𝑘 − 1)𝑘 𝑘(𝑘 + 1)
𝑘=2 𝑘=2 𝑘=2
2016 2016
1 1 1 1 1
= [∑ ( − )− ∑ ( − )]
2 𝑘−1 𝑘 𝑘 𝑘+1
𝑘=2 𝑘=2
1 1 1 1 1 1 1 1
= (1 − −( − )) = (1 − − + )
2 2016 2 2017 2 2016 2 2017
1 1 1 1 𝟏 𝟏 𝟏
= − − + = + − .
2 4032 4 4034 𝟒 𝟒𝟎𝟑𝟒 𝟒𝟎𝟑𝟐
20.
24 24
1 1 √2𝑛 − √2𝑛 + 2
∑ = ∑( . )
𝑛=1
√ 2𝑛 + √ 2𝑛 + 2 𝑛=1
√ 2𝑛 + √ 2𝑛 + 2 √ 2𝑛 − √ 2𝑛 + 2
24 24 24
√2𝑛 − √2𝑛 + 2 √2𝑛 + 2 − √2𝑛 1
=∑ =∑ = (∑ √2𝑛 + 2 − √2𝑛) .
−2 2 2
𝑛=1 𝑛=1 𝑛=1
Veja que:
𝑓(𝑛) = √2𝑛 ⟹ 𝑓(𝑛 + 1) = √2(𝑛 + 1) = √2𝑛 + 2.
24 24
1 1 1
⟹ (∑ √2𝑛 + 2 − √2𝑛) = (∑ 𝑓(𝑛 + 1) − 𝑓(𝑛)) = (𝑓(24 + 1) − 𝑓(1)).
2 2 2
𝑛=1 𝑛=1
* 𝑓(𝑛) = √2𝑛.
1 1 1 1
(𝑓(24 + 1) − 𝑓(1)) = (√2.25 − √2.1) = (√50 − √2) = (5√2 − √2)
2 2 2 2
1
= (4√2) = 𝟐√𝟐.
2
Gab. E.
21.
𝑛+𝑚+1
1 1 𝑘
∏ − .( )
𝑘+1
𝑘=𝑚 √𝑝 + √𝑞 − 1 √ 𝑞 − √𝑝 + 1
[( ) ]
𝑥
𝑛+𝑚+1
1 1 𝑘
= − ∏ ( ).
𝑘+1
√ 𝑝 + √𝑞 − 1 √ 𝑞 − √𝑝 + 1 𝑘=𝑚
( )
𝑛 + 𝑚 + 1 = 𝑚 + (𝑥 − 1) ⟹ 𝑥 = 𝑛 + 2.
𝑥
𝑛+𝑚+1
1 1 𝑘
⟹ − ∏ ( )
𝑘+1
√ 𝑝 + √𝑞 − 1 √ 𝑞 − √𝑝 + 1 𝑘=𝑚
( )
𝑛+2
𝑛+𝑚+1
1 1 𝑘
= − ∏ ( )
𝑘+1
√ 𝑝 + √𝑞 − 1 √ 𝑞 − √𝑝 + 1 𝑘=𝑚
( )
𝒏+𝟐
𝟏 𝟏 𝒎
= − .
𝒎+𝒏+𝟐
√ 𝒑 + √𝒒 − 𝟏 √ 𝒒 − √𝒑 + 𝟏
( )
22.
Por problemas de fatoração, é mais cômodo desenvolvermos este determinante pelo
Teorema de Laplace.
Tomando a primeira linha para facilitar os cálculos, obtemos:
1 1 1
|𝑎1 𝑎2 𝑎3 | = 𝑎11 . A11 + 𝑎12 . A12 + 𝑎13 . A13 .
𝑎12 𝑎22 𝑎32
Mas 𝑎11 = 𝑎12 = 𝑎13 = 1:
1 1 1
⟹ |𝑎1 𝑎2 𝑎3 | = 𝑎11 . A11 + 𝑎12 . A12 + 𝑎13 . A13 = A11 + A12 + A13 .
𝑎12 𝑎22 𝑎32
Lembrando que A𝑖𝑗 = (− 1)𝑖+𝑗 . D𝑖𝑗 , onde D𝑖𝑗 é o determinante resultante do “corte”
da linha 𝑖 e coluna 𝑗 do determinante da matriz antiga.
Assim, temos que:
𝑎2 𝑎3
A11 = (− 1)1+1 . | 2 | = 𝑎2 . 𝑎32 − 𝑎3 . 𝑎22 = 𝑎2 . 𝑎3 (𝑎3 − 𝑎2 ).
𝑎2 𝑎32
𝑎1 𝑎3
A12 = (− 1)1+2 . | 2 | = − (𝑎1 . 𝑎32 − 𝑎3 . 𝑎12 ) = − (𝑎1 . 𝑎3 (𝑎3 − 𝑎1 )).
𝑎1 𝑎32
𝑎1 𝑎2
A13 = (− 1)1+3 . | 2 | = 𝑎1 . 𝑎22 − 𝑎2 . 𝑎12 = 𝑎1 . 𝑎2 (𝑎2 − 𝑎1 ).
𝑎1 𝑎22
A11 + A12 + A13 = 𝑎2 . 𝑎3 (𝑎3 − 𝑎2 ) − 𝑎1 . 𝑎3 (𝑎3 − 𝑎1 ) + 𝑎1 . 𝑎2 (𝑎2 − 𝑎1 )
= (𝒂𝟑 − 𝒂𝟐 )(𝒂𝟑 − 𝒂𝟏 )(𝒂𝟐 − 𝒂𝟏 ).
23.
Não devemos nos deixar levar pela estranheza ao visualizarmos um somatório duplo
(somatório cujo argumento é um outro somatório).
O conceito de um somatório duplo é exatamente o mesmo, porém, tratamos como
variável (argumento) todo um outro somatório, o denominado Somatório Interno ou
Somatório Argumento.
Não incorporamos a teoria acerca dos somatórios e produtórios ênuplos
(duplos, triplos, etc) pois seu procedimento de cálculo é semelhante ao de somatórios
tradicionais, porém, é estritamente necessária a interpretação correta do problema,
atentando-se aos limites (inferiores e superiores), realizando as manipulações
algébricas corretas e etc, buscando evitar enganos relativamente “comuns” no cômputo
de somatórios ênuplos.
13 𝒎
⟹ ∑ (∑(𝟐𝒌 + 𝟓)) .
𝑚=1 𝒌=𝟏
Primeiramente, é feito o cômputo do somatório interno (argumento):
𝑚 𝑚 𝑚 𝑚 𝑚
∑(2𝑘 + 5) = ∑ 2𝑘 + ∑ 5 = 2 ∑ 𝑘 + ∑ 5
𝑘=1 𝑘=1 𝑘=1 𝑘=1 𝑘=1
1
= 2(1 + 2 + ⋯ + (𝑚 − 1) + 𝑚) + 5𝑚 = 2 ( 𝑚(𝑚 + 1)) + 5𝑚
2
= 𝑚(𝑚 + 1) + 5𝑚 = 𝑚(𝑚 + 1 + 5) = 𝒎(𝒎 + 𝟔).
Ou seja:
13 𝑚 𝟏𝟑
⟹ ∑ (𝑚 + 1)2 = 22 + 32 + 42 + ⋯ + (𝑛 + 1)2 .
𝑚=1
Já demonstramos, na teoria acerca do Princípio da Indução Finita, que:
𝑛
1
∑ 𝑚² = 1² + 2² + 3² + ⋯ + 𝑛2 = 𝑛(𝑛 + 1)(2𝑛 + 1).
6
𝑚=1
Assim:
𝑛
∑ (𝑚 + 1)2 = 22 + 32 + 42 + ⋯ + (𝑛 + 1)2
𝑚=1
= 𝟏² + 𝟐² + 𝟑² + ⋯ + 𝒏𝟐 + (𝑛 + 1)2 − 1²
1 1
= 𝑛(𝑛 + 1)(2𝑛 + 1) + (𝑛 + 1)² − 1 = 𝑛(𝑛 + 1)(2𝑛 + 1) + 𝑛(𝑛 + 2)
6 6
1 (𝑛 + 1)(2𝑛 + 1) + 6𝑛 + 12
= 𝑛 ( (𝑛 + 1)(2𝑛 + 1) + (𝑛 + 2)) = 𝑛 ( )
6 6
1 𝟏
= 𝑛(2𝑛2 + 𝑛 + 2𝑛 + 1 + 6𝑛 + 12) = 𝒏(𝟐𝒏𝟐 + 𝟗𝒏 + 𝟏𝟑).
6 𝟔
Assim, 𝒂 = 𝟔.
25.
𝑚
1
⟹ ∑ 𝑘 = 1 + 2 + ⋯ + 𝑚 = 𝑚(𝑚 + 1).
2
𝑘=1
𝑚
⟹ ∏ 𝑘 = 1.2. … . 𝑚 = 𝑚!
𝑘=1
Assim:
5 𝑚 5 𝑚 𝟓 𝟓
𝟏
∏ (∑ 𝑘) + ∑ (∏ 𝑘) = ∏ 𝒎(𝒎 + 𝟏) + ∑ 𝒎!
𝟐
𝑚=1 𝑘=1 𝑚=1 𝑘=1 𝒎=𝟏 𝒎=𝟏
5
1
= ( ) 2.6.12.20.30 + 1 + 2 + 6 + 24 + 120
2
144.600
= + 153 = 𝟐𝟖𝟓𝟑.
32
26. Seja 𝑥 tal que:
𝑥 𝑦−1
𝑥² = ∑ [∏(𝑦 − 𝑧)] .
𝑦=1 𝑧=0
Desenvolvendo o produtório argumento, obtemos:
𝑦−1
𝑥² = ∑ [∏(𝑦 − 𝑧)] ⟹ 𝑥 2 = ∑ 𝑦!
𝑦=1 𝑧=0 𝑦=1
Desenvolvendo este somatório:
𝑥
∑ 𝑦! = 1! + 2! + 3! + ⋯ + 𝑥!
𝑦=1
𝑥
⟹ 𝑥 2 = ∑ 𝑦! ⟹ 𝒙𝟐 = 𝟏! + 𝟐! + 𝟑! + ⋯ + 𝒙!
𝑦=1
Podemos tomar valores de 𝑥 que satisfaçam esta igualdade da seguinte maneira:
Tomando 𝑥 = 1 ⟹ 12 = ∑1𝑦=1 𝑦! ⟹ 12 = 1! ✓.
Tomando 𝑥 = 2 ⟹ 2² = ∑2𝑦=1 𝑦! ⟹ 𝟐𝟐 ≠ 𝟏! + 𝟐! ⟹ 2 não é solução.
Tomando 𝑥 = 3 ⟹ 32 = ∑3𝑦=1 𝑦! ⟹ 32 = 1! + 2! + 3! ⟹ 32 = 9 ✓.
Podemos verificar, para 𝑦 > 3, que a igualdade nunca ocorrerá.
Assim, as únicas soluções são 𝒙 = 𝟏 e 𝒙 = 𝟑.
S = {1, 3}.
27.
𝑥2 𝑥3 𝑥𝑛
S𝑛 = (𝑥 + 𝑘) + ( + 𝑘) + ( + 𝑘) + ⋯ + ( + 𝑘).
2 3 𝑛
Derivando ambos os lados com relação a 𝑥, obtemos:
𝑑 𝑑 𝑥2 𝑥3 𝑥𝑛
S = ((𝑥 + 𝑘) + ( + 𝑘) + ( + 𝑘) + ⋯ + ( + 𝑘))
𝑑𝑥 𝑛 𝑑𝑥 2 3 𝑛
𝑑 𝑑 𝑑 𝑥2 𝑑 𝑥3 𝑑 𝑥𝑛
⟹ S = (𝑥 + 𝑘) + ( + 𝑘) + ( + 𝑘) + ⋯ + ( + 𝑘)
𝑑𝑥 𝑛 𝑑𝑥 𝑑𝑥 2 𝑑𝑥 3 𝑑𝑥 𝑛
𝑑 𝑑 𝑑 𝑑 𝑥2 𝑑 𝑑 𝑥3 𝑑 𝑑 𝑥𝑛 𝑑
⟹ S𝑛 = 𝑥+ 𝑘+ ( )+ 𝑘+ ( )+ 𝑘 + ⋯+ ( )+ 𝑘.
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 2 𝑑𝑥 𝑑𝑥 3 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑛 𝑑𝑥
𝑑
Mas 𝑘 = 0:
𝑑𝑥
𝑑
S𝑛 = 1 + 𝑥 + 𝑥² + ⋯ + 𝑥 𝑛−1 .
𝑑𝑥
Obtivemos a soma de uma progressão geométrica de primeiro termo 1 e razão 𝑥:
𝑑 𝑛−1
𝒅 𝒙𝒏 − 𝟏
S = 1 + 𝑥 + 𝑥² + ⋯ + 𝑥 ⟹ 𝐒 = .
𝑑𝑥 𝑛 𝒅𝒙 𝒏 𝒙−𝟏
28.
1 2 3 4 𝑘
+ + + + ⋯ = ∑∞
𝑘=1 (𝑘+1)!.
2! 3! 4! 5!
Assim, temos que:
∞ 𝑛
𝑘 𝑘
∑ = lim (∑ ).
(𝑘 + 1)! 𝑛→∞ (𝑘 + 1)!
𝑘=1 𝑘=1
Mas:
𝑛
𝑘 1
∑ =1− .
(𝑘 + 1)! (𝑛 + 1)!
𝑘=1
Assim:
∞ 𝑛
𝑘 𝑘 1
∑ = lim (∑ ) = lim (1 − )
(𝑘 + 1)! 𝑛→∞ (𝑘 + 1)! 𝑛→∞ (𝑛 + 1)!
𝑘=1 𝑘=1
1
= lim 1 − lim ( ).
𝑛→∞ 𝑛→∞ (𝑛 + 1)!
Uma vez que função fatorial possui uma taxa de crescimento altíssima
1
lim (1 − )
𝑛→∞ (𝑛 + 1)!
1
= lim𝑛→∞ 1 − lim𝑛→∞ ((𝑛+1)!), a função (𝑛 + 1)! , quando 𝑛 → ∞, se aproxima do
1
infinito e, como consequência, o quociente (𝑛+1)!, quando 𝑛 → ∞, tende a zero, pois o
denominador é infinitamente maior que o numerador.
Assim:
1 1
lim (1 − ) = lim 1 − lim ( ) = 1 − 0 = 𝟏.
𝑛→∞ (𝑛 + 1)! 𝑛→∞ 𝑛→∞ (𝑛 + 1)!
29.
𝑎)
𝑘
6 A B
= +
(3𝑘+1 − 2𝑘+1 )(3𝑘 − 2𝑘 ) (3𝑘+1 − 2𝑘+1 ) 3𝑘 − 2𝑘
6𝑘 A(3𝑘 − 2𝑘 ) + B(3𝑘+1 − 2𝑘+1 )
⟹ 𝑘+1 =
(3 − 2𝑘+1 )(3𝑘 − 2𝑘 ) (3𝑘+1 − 2𝑘+1 )(3𝑘 − 2𝑘 )
⟹ 6𝑘 = A(3𝑘 − 2𝑘 ) + B(3𝑘+1 − 2𝑘+1 ) ⟹ 6𝑘 = A. 3𝑘 − A. 2𝑘 + B. 3𝑘+1 − B. 2𝑘+1
⟹ 6𝑘 = 3𝑘 (A + 3B) − 2𝑘 (A + 2B).
A
Tomando A + 3B = 0, B = − :
3
𝑘 𝑘 2A 𝑘+1
6 = − 2 (A − )⟹A=−3 , B = 3𝑘 .
3
Assim:
6𝑘 3𝑘 3𝑘+1
= − .
(3𝑘+1 − 2𝑘+1 )(3𝑘 − 2𝑘 ) 3𝑘 − 2𝑘 3𝑘+1 − 2𝑘+1
∞ ∞
6𝑘 3𝑘 3𝑘+1
𝑏) ∑ 𝑘+1 = ∑( 𝑘 − )
(3 − 2𝑘+1 )(3𝑘 − 2𝑘 ) 3 − 2𝑘 3𝑘+1 − 2𝑘+1
𝑘=1 𝑘=1
𝑛
3𝑘 3𝑘+1
= lim [∑ 𝑘 − ].
𝑛→∞ 3 − 2𝑘 3𝑘+1 − 2𝑘+1
𝑘=1
Calculemos esta soma telescópica:
𝑛 𝑛
3𝑘 3𝑘+1
∑( 𝑘 − ) = ∑ (𝑓(𝑘) − 𝑓(𝑘 + 1)) = 𝑓(1) − 𝑓(𝑛 + 1)
3 − 2𝑘 3𝑘+1 − 2𝑘+1
𝑘=1 𝑘=1
3𝑛+1
= 3 − 𝑛+1 .
3 − 2𝑛+1
Assim:
𝑛
3𝑘+1 3𝑘 3𝑛+1
lim [∑ ( 𝑘+1 − )] = lim [3 − 𝑛+1 ]
𝑛→∞ 3 − 2𝑘+1 3𝑘 − 2𝑘 𝑛→∞ 3 − 2𝑛+1
𝑘=1
3𝑛+1 3𝑛+1
= lim 3 − lim ( 𝑛+1 ) = 3 − lim ( 𝑛+1 ) = 3 − 1 = 𝟐.
𝑛→∞ 𝑛→∞ 3 − 2𝑛+1 𝑛→∞ 3 − 2𝑛+1
30.
𝑚−7 𝑚−7 𝑚−7
∑ (𝑘² + 5𝑘) = ∑ 𝑘² + ∑ 5𝑘
𝑘=1 𝑘=1 𝑘=1
1 1
= (𝑚 − 7)((𝑚 − 7) + 1)(2(𝑚 − 7) + 1)) + 5 ( (𝑚 − 7)((𝑚 − 7) + 1))
6 2
1 5
= (𝑚 − 7)(𝑚 − 6)(2𝑚 − 13) + (𝑚 − 7)(𝑚 − 6)
6 2
1 5 4𝑚 − 26 + 30
= (𝑚 − 7)(𝑚 − 6) ( (2𝑚 − 13) + ) = (𝑚 − 7)(𝑚 − 6) ( )
6 2 12
4𝑚 + 4 1
= (𝑚 − 7)(𝑚 − 6) ( ) = (𝑚 − 7)(𝑚 − 6)(𝑚 + 1).
12 3
Assim:
2016 𝑚−7 2016
1
∏ ( ∑ (𝑘² + 5𝑘)) = ∏ [ (𝑚 − 7)(𝑚 − 6)(𝑚 + 1)] .
3
𝑚=7 𝑘=1 𝑚=7
1
Perceba que, se tomarmos 𝑚 = 7, obteremos (7 − 7)(7 − 6)(7 + 1) = 0.
3
Assim, como se trata de um produtório, todos os termos seguintes serão multiplicados
por 0.
Assim:
2016 𝑚−7 2016
1
∏ ( ∑ (𝑘² + 5𝑘)) = ∏ [ (𝑚 − 7)(𝑚 − 6)(𝑚 + 1)] = 𝟎.
3
𝑚=7 𝑘=1 𝑚=7
31.
15 15
2𝑘−1
𝜋 𝜋 2𝑘−1
∑ Im (cis ( )) = ∑ Im (cis ( ) ).
36 36
𝑘=1 𝑘=1
* Lembrando que cis(𝛼) = cos(𝛼) + 𝑖. sen(𝛼).
15
𝜋 2𝑘−1
⟹ ∑ Im (cis ( ) )
36
𝑘=1
𝜋 𝜋 3 𝜋 5 𝜋 27 𝜋 29
= Im (cis ( )) + Im (cis ( ) ) + Im (cis ( ) ) + ⋯ + Im (cis ( ) ) + Im (cis ( ) )
36 36 36 36 36
𝜋 𝜋 3 𝜋 5 𝜋 27 𝜋 29
= Im (cis ( ) + (cis ( ) ) + (cis ( ) ) + ⋯ + (cis ( ) ) + (cis ( ) )) .
36 36 36 36 36
𝜋
Seja 𝑧 = cis ( ):
36
𝜋 𝜋 3 𝜋 5 𝜋 27 𝜋 29
⟹ Im (cis ( ) + (cis ( ) ) + (cis ( ) ) + ⋯ + (cis ( ) ) + (cis ( ) ))
36 36 36 36 36
= Im(𝑧 + 𝑧 3 + 𝑧 5 + ⋯ + 𝑧 27 + 𝑧 29 ).
Obtivemos uma progressão geométrica de razão 𝑧²:
3 5 27 29 )
𝑧(𝑧 30 − 1)
⟹ Im(𝑧 + 𝑧 + 𝑧 + ⋯ + 𝑧 + 𝑧 = Im ( 2 ).
𝑧 −1
𝑧(𝑧 30 − 1) 𝑧 30 − 1
⟹ = 𝑧( 2 ).
𝑧2 − 1 𝑧 −1
𝜋
Uma vez que = 5°, vale que:
36
𝑧² − 1 = cis(10°) − 1 = cos(10°) + 𝑖. sen(10°)
2 (5°)
= 1 − 2sen + 𝑖. sen(10°) − 1 = 2𝑖²sen2 (5°) + 𝑖. 2sen(5°) cos(5°)
= 2𝑖sen(5°)(𝑖. sen(5°) + cos(5°)) = 2𝑖sen(5°)cis(5°).
𝑛
Lembrando que (cis(𝛼)) = cis(𝑛. 𝛼), perceba que:
𝑧 30 − 1 cis(30.5°) − 1 cis(150°) − 1
𝑧( 2 ) = cis(5°) ( )=
𝑧 −1 2𝑖sen(5°)cis(5°) 2𝑖sen(5°)
√3 1 √3 1 √3 − 2 1
− + 𝑖 − 1 (− 2 − 1) + 𝑖 2 (− 2 ) + 𝑖 2
= 2 2 = = .
𝜋 𝜋 𝜋
2𝑖sen (36) 2𝑖sen (36) 2𝑖sen (36)
Multiplicando numerador e denominador por − 𝑖:
√3 − 2 1 √3 − 2 1
(− ) +𝑖 − 𝑖 (− ) +
2 2 𝑖 2 2
⟹ 𝜋 . = 𝜋 .
2𝑖sen (36) 𝑖 − 2sen (36)
Como devemos obter a parte imaginária deste complexo:
√3 − 2 1
− 𝑖 (− ) +
2 2 1 2 + √3
𝜔= 𝜋 ⟹ ω = − 𝜋 + 𝑖 𝜋
− 2sen (36) 4sen (36) 4sen (36)
𝟐 + √𝟑
⟹ 𝐈𝐦(𝝎) = 𝝅 .
𝟒𝐬𝐞𝐧 (𝟑𝟔)
Gab. A.
32.
Primeiramente, calculemos o produtório:
2𝑛
𝑘 2𝑛 𝑓(𝑘) 𝑓(3) 3
⟹∏ =∏ = = .
𝑘+1 𝑘=3 𝑓(𝑘 + 1) 𝑓(2𝑛 + 1) 2𝑛 + 1
𝑘=3
∗ 𝑓(𝑘) = 𝑘.
Deste modo:
4 2𝑛 4 4
𝑘 3 4
1 4
1 1 1 1 34
∏ (∏ ) = ∏( ) = 3 ∏( )=3 ( . . . )= .
𝑘+1 2𝑛 + 1 2𝑛 + 1 3 5 7 9 945
𝑛=1 𝑘=3 𝑛=1 𝑛=1
A seguir, calculemos o somatório:
𝑚+9 𝑚+9 𝑚+9 𝑚+9
⟹ ∑ (𝑝 − 5) = ∑ 𝑝 − ∑ 5 = ∑ 𝑝 − 5(𝑚 + 9)
𝑝=1 𝑝=1 𝑝=1 𝑝=1
= (1 + 2 + 3 + ⋯ + (𝑚 − 8) + (𝑚 − 9)) − 5(𝑚 + 9)
1 1
= (𝑚 + 9)(1 + (𝑚 + 9)) − 5(𝑚 + 9) = (𝑚 + 9)(𝑚 + 10) − 5(𝑚 + 9)
2 2
1 𝑚 + 10 − 10 1
= (𝑚 + 9) ( (𝑚 + 10) − 5) = (𝑚 + 9) ( ) = 𝑚(𝑚 + 9).
2 2 2
Deste modo:
6 𝑚+9 6 6
1 1
∑ ( ∑ (𝑝 − 5)) = ∑ ( 𝑚(𝑚 + 9)) = ∑ 𝑚(𝑚 + 9)
2 2
𝑚=1 𝑝=1 𝑚=1 𝑚=1
1
= (10 + 22 + 36 + 52 + 70 + 90) = 140.
2
Enfim:
4 2𝑛 6 𝑚+9
𝑘 𝟑𝟒
∏ (∏ ) − ∑ ( ∑ (𝑝 − 5)) = − 𝟏𝟒𝟎.
𝑘+1 𝟗𝟒𝟓
𝑛=1 𝑘=3 𝑚=1 𝑝=1
33.
∞
1
Dado que P𝑛 = ∏ (1 + 𝑘 ), têm-se que:
𝑘=0 22
∞
1
∏ (1 + 𝑘 ) = 2.
𝑘=0 22
(Utilizando métodos computacionais para o cômputo deste limite).
Deste modo:
√1 + √1 + 𝛼 = 2 ⟹ 𝛼 = 8.
De acordo com o enunciado, temos que:
𝛽 = 𝛼 + 32 = 8 + 32 = 40.
𝛾 = 𝛼² − 25 = 82 − 25 = 64 − 25 = 39.
Sendo 𝑏 > 0 ≠ 1 uma base qualquer, veja que:
log 𝑏 (𝛽 − 𝛾) = log 𝑏 (40 − 39) = log 𝑏 1 = 𝟎.
34.
Temos o limite da soma dos infinitos termos de uma progressão geométrica de razão
0 < 𝑞 < 1.
Deste modo:
2 3
7 7 7 1
1+( )+( ) +( ) +⋯=
√100 + √140 √100 + √140 √100 + √140 7
1−
√100 + √140
1 1 √100 + 2√35 √50.2 + 2√35
=
7
= = =
1− √100 + 2√35 − 7 √100 + 2√35 − 7 √50.2 + 2√35 − 7
√100 + 2√35
√100 + 2√35
√2(50 + √35)
√2. √50 + √35
= = .
√2(50 + √35) − 7 √2. √50 + √35 − 7
Solução 2.
1 1 1
Sabendo-se que = − , temos:
𝑛(𝑛+1) 𝑛 𝑛+1
48 47 46 2 1
+ + + ⋯+ +
2.3 3.4 4.5 48.49 49.50
48 48 47 47 2 2 1 1
= ( − )+( − )+⋯+( − )+( − )
2 3 3 4 48 49 49 50
48 1 1 1 1 48 1 1 1 1 1 1
= − − −⋯− − = + 1 + − 1 − − − − ⋯− −
2 3 4 49 50 2 2 2 3 4 49 50
51 1 1 1 1
= − (1 + + + ⋯ + + ).
2 2 3 49 50
51 1 1 1 1 51 1 1 1 1
⟹ − (1 + + + ⋯ + + )= + 𝑘. (1 + + + ⋯ + + )
2 2 3 49 50 2 2 3 49 50
⟹ 𝒌 = − 𝟏.
Gab. A.
37. Veja que:
5000
⟹ 𝒙𝟐 − 𝒙 − 𝟏 = 𝟎.
Passo 2. Lembrando que o Teorema das Somas de Newton é tal que:
𝒂. 𝒙² + 𝒃. 𝒙 + 𝒄 = 𝟎 ⟹ 𝒂. 𝐒𝒌+𝟐 + 𝒃. 𝐒𝒌+𝟏 + 𝒄. 𝐒𝒌 = 𝟎, onde 𝐒𝒌 = 𝒙𝒌𝟏 + 𝒙𝒌𝟐 .
⟹ 𝑥 2 − 𝑥 − 1 = 0 ⟹ S𝑘+2 − S𝑘+1 − S𝑘 = 0 ⟹ 𝐒𝒌+𝟐 = 𝐒𝒌+𝟏 + 𝐒𝒌 .
Deste modo, façamos o cálculo destas somas até 𝑘 = 8, uma vez que podemos obter
qualquer valor destas somas em função das anteriores.
Antes, porém, tenhamos em mente que:
0 0
1 √5 1 √5
S0 = 𝑥10 + 𝑥20 = ( + ) + ( − ) = 1 + 1 = 2.
2 2 2 2
1 √5 1 √5 1 1
S1 = 𝑥11 + 𝑥21 = ( + ) + ( − ) = + = 1.
2 2 2 2 2 2
⟹ 𝐒𝒌+𝟐 = 𝐒𝒌+𝟏 + 𝐒𝒌 :
2 2
1 √5 1 √5
𝑘 = 0 ⟹ S2 = S1 + S0 ⟹ S2 = 1 + 2 = 3 ⟹ S2 = ( + ) + ( − ) = 3.
2 2 2 2
3 3
1 √5 1 √5
𝑘 = 1 ⟹ S3 = S2 + S1 ⟹ S3 = 3 + 1 = 4 ⟹ S3 = ( + ) + ( − ) = 4.
2 2 2 2
4 4
1 √5 1 √5
𝑘 = 2 ⟹ S4 = S3 + S2 ⟹ S4 = 4 + 3 = 7 ⟹ S4 = ( + ) + ( − ) = 7.
2 2 2 2
5 5
1 √5 1 √5
𝑘 = 3 ⟹ S5 = S4 + S3 ⟹ S5 = 7 + 4 = 11 ⟹ S5 = ( + ) + ( − ) = 11.
2 2 2 2
6 6
1 √5 1 √5
𝑘 = 4 ⟹ S6 = S5 + S4 ⟹ S6 = 11 + 7 = 18 ⟹ S6 = ( + ) + ( − ) = 18.
2 2 2 2
7 7
1 √5 1 √5
𝑘 = 5 ⟹ S7 = S6 + S5 ⟹ S7 = 18 + 11 = 29 ⟹ S7 = ( + ) + ( − ) = 29.
2 2 2 2
8 8
1 √5 1 √5
𝑘 = 6 ⟹ S8 = S7 + S6 ⟹ S8 = 29 + 18 = 47 ⟹ S8 = ( + ) + ( − ) = 47.
2 2 2 2
9 9
1 √5 1 √5
𝑘 = 7 ⟹ S9 = S8 + S7 ⟹ S9 = 47 + 29 = 76 ⟹ S9 = ( + ) + ( − ) = 76.
2 2 2 2
𝟏𝟎 𝟏𝟎
𝟏 √𝟓 𝟏 √𝟓
𝒌 = 𝟖 ⟹ 𝐒𝟏𝟎 = 𝐒𝟗 + 𝐒𝟖 ⟹ 𝐒𝟏𝟎 = 𝟕𝟔 + 𝟒𝟕 = 𝟏𝟐𝟑 ⟹ 𝐒𝟏𝟎 =( + ) +( − )
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
= 𝟏𝟐𝟑.
𝑑) O polinômio de grau mínimo que contém as raízes (5 + 2√3) e (5 − 2√3) é tal que:
𝑥² − (5 + 2√3 + (5 − 2√3)) . 𝑥 + ((5 + 2√3)(5 − 2√3)) = 0
⟹ 𝒙𝟐 − 𝟏𝟎. 𝒙 + 𝟏𝟑 = 𝟎.
Pelo Teorema das Somas de Newton:
𝒙𝟐 − 𝟏𝟎. 𝒙 + 𝟏𝟑 = 𝟎 ⟹ 𝐒𝒌+𝟐 − 𝟏𝟎. 𝐒𝒌+𝟏 + 𝟏𝟑. 𝐒𝒌 = 𝟎
⟹ 𝐒𝒌+𝟐 = 𝟏𝟎. 𝐒𝒌+𝟏 − 𝟏𝟑. 𝐒𝒌 .
Primeiramente:
S0 = 2.
S1 = 5 + 2√3 + (5 − 2√3) = 10.
Enfim:
S2 = 10. S1 − 13. S0 ⟹ S2 = 10.10 − 13.2 = 100 − 26 = 74.
S3 = 10. S2 − 13. S1 ⟹ S3 = 10.74 − 13.10 = 610.
S4 = 10. S3 − 13. S2 ⟹ S3 = 10.610 − 13.74 = 5138.
S5 = 10. S4 − 13. S3 ⟹ S5 = 10.5138 − 13.610 = 43450.
𝐒𝟔 = 𝟏𝟎. 𝐒𝟓 − 𝟏𝟑. 𝐒𝟒 ⟹ 𝐒𝟔 = 𝟏𝟎. 𝟒𝟑𝟒𝟓𝟎 − 𝟏𝟑. 𝟓𝟏𝟑𝟖 = 𝟑𝟔𝟕𝟕𝟎𝟔.
47. Demonstração.
(Verifique o exposto para 𝑘 = 1, 𝑘 = 2 e 𝑘 = 3.)
48.
Uma vez que S𝑘 = 𝑧1𝑘 + 𝑧2𝑘 + 𝑧3𝑘 e dado que
3 3 3
= 0 + 12 = 12.
𝑘 = 0 ⟹ S0+3 = 6. S0+1 − 5. S0 ⟹ S3 = 6. S1 − 5. S0 ⟹ S3 = 6.0 − 5.3 = − 15.
Desta forma, a expressão 𝜓(𝑧) é tal que:
3 3 3
𝜓(𝑧) = ∑ 𝑧𝑘 + ∑ 𝑧𝑘2 + ∑ 𝑧𝑘3 = (𝑧1 + 𝑧2 + 𝑧3 ) + (𝑧12 + 𝑧22 + 𝑧32 ) + (𝑧13 + 𝑧23 + 𝑧33 )
𝑘=1 𝑘=1 𝑘=1
= 0 + 12 + (− 15) = − 𝟑.
49. 𝑎) Partindo do quadrado da soma de 𝑎 e 𝑏:
(𝑎 + 𝑏)2 = 𝑎² + 2𝑎𝑏 + 𝑏².
Para obtermos, no segundo membro da igualdade, o fator 𝑎² − 𝑏², devemos adicionar − 2𝑏²
em ambos os lados desta:
⟹ (𝑎 + 𝑏)2 = 𝑎² + 2𝑎𝑏 + 𝑏² ⟹ (𝑎 + 𝑏)2 − 2𝑏 2 = 𝑎2 + 2𝑎𝑏 + 𝑏 2 − 2𝑏²
⟹ (𝑎 + 𝑏)2 − 2𝑏 2 = 𝒂𝟐 + 2𝑎𝑏 − 𝒃𝟐 ⟹ (𝑎 + 𝑏)2 − 2𝑏 2 − 2𝑎𝑏 = 𝒂𝟐 − 𝒃²
⟹ (𝑎 + 𝑏)2 − 2𝑏(𝑎 + 𝑏) = 𝑎2 − 𝑏 2 ⟹ (𝑎 + 𝑏)((𝑎 + 𝑏) − 2𝑏) = 𝑎2 − 𝑏²
⟹ (𝑎 + 𝑏)(𝑎 − 𝑏) = 𝑎2 − 𝑏 2 ⟹ 𝒂𝟐 − 𝒃𝟐 = (𝒂 + 𝒃)(𝒂 − 𝒃).
995 995
1000² − (𝑘 + 1)² (1000 + (𝑘 + 1)). (1000 − (𝑘 + 1))
𝑏) ∏ =∏
1000² − 𝑘² (1000 + 𝑘)(1000 − 𝑘)
𝑘=1 𝑘=1
995 995 995
(1001 + 𝑘)(999 − 𝑘) 1001 + 𝑘 999 − 𝑘
=∏ = (∏ ) . (∏ )
(1000 + 𝑘)(1000 − 𝑘) 1000 + 𝑘 1000 − 𝑘
𝑘=1 𝑘=1 𝑘=1
995 995
𝑓(𝑘 + 1) 𝑔(𝑘 + 1)
= (∏ ) . (∏ ).
𝑓(𝑘) 𝑔(𝑘 + 1)
𝑘=1 𝑘=1
* 𝑓(𝑘) = 1000 + 𝑘 e 𝑔(𝑘) = 1000 − 𝑘.
995 995
𝑓(𝑘 + 1) 𝑔(𝑘 + 1) 𝑓(995 + 1) 𝑔(995 + 1)
⟹ (∏ ) . (∏ )=( ).( )
𝑓(𝑘) 𝑔(𝑘 + 1) 𝑓(1) 𝑔(1)
𝑘=1 𝑘=1
𝑓(996) 𝑔(996) 1996 4 𝟕𝟗𝟖𝟒 𝑎
=( ).( )=( ).( )= = .
𝑓(1) 𝑔(1) 1001 999 𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗𝟗 𝑏
𝑎 + 𝑏 = 999999 + 7984 = 𝟏𝟎𝟎𝟕𝟗𝟖𝟑.
50. 𝑎) Partindo do cubo da diferença de 𝑎 e 𝑏:
⟹ (𝑎 − 𝑏)3 = 𝑎3 − 𝑏 3 − 3𝑎𝑏(𝑎 − 𝑏) ⟹ (𝑎 − 𝑏)3 + 3𝑎𝑏(𝑎 − 𝑏) = 𝑎3 − 𝑏³
⟹ (𝑎 − 𝑏)((𝑎 − 𝑏)2 + 3𝑎𝑏) = 𝑎3 − 𝑏 3
⟹ (𝑎 − 𝑏)(𝑎2 + 𝑏 2 − 2𝑎𝑏 + 3𝑎𝑏) = 𝑎3 − 𝑏³
⟹ 𝒂𝟑 − 𝒃𝟑 = (𝒂 − 𝒃)(𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 + 𝒂𝒃).
𝑏) Demonstração.
51.
A função 𝑓 em questão é tal que:
∑3𝑘=0 𝑥 𝑘 1 + 𝑥 + 𝑥² + 𝑥³ (𝑥 + 1) + 𝑥²(𝑥 + 1)
𝑓(𝑥) = √ 2 = √ = √
∑𝑘=1 𝑥 𝑘 𝑥 + 𝑥² 𝑥(𝑥 + 1)
(𝑥 + 1)(1 + 𝑥 2 ) 1 + 𝑥²
=√ =√ .
𝑥(𝑥 + 1) 𝑥
Deste modo, as condições de existência da função 𝑓 são:
1. 𝑥 ≠ 0.
2.
1 + 𝑥2
≥ 0 ⟹ 𝑥 > 0.
𝑥
De 1 e 2, temos:
1 ∩ 2 ⟹ 𝑥 > 0.
Deste modo:
𝐃𝒇 = {𝒙 ∈ ℝ: 𝒙 > 𝟎} ou 𝐃𝒇 = (𝟎, ∞).
* Suporemos que você, nobre leitor, esteja familiarizado com os conceitos e
definições das funções (condições de existência, domínio, etc), pois o regaste
destes não consta em nossa pauta teórica.
52.
A desigualdade em questão é tal que:
7 7
𝑥 4 + 𝑥³ + ∑ 𝑥 𝑘 − ∑ 𝑥 𝑘 < 0
𝑘=1 𝑘=3
⟹ 𝑥 + 𝑥 + (𝒙 + 𝒙 + 𝒙 + 𝒙 + 𝒙 + 𝒙 + 𝒙𝟕 ) − (𝒙𝟑 + 𝒙𝟒 + 𝒙𝟓 + 𝒙𝟔 + 𝒙𝟕 ) < 0
4 3 𝟐 𝟑 𝟒 𝟓 𝟔
⟹ 𝑥4 + 𝑥3 + 𝑥 + 𝑥2 < 0 ⟹ 𝑥4 + 𝑥3 + 𝑥2 + 𝑥 < 0
⟹ 𝑥(𝑥 3 + 𝑥 2 + 𝑥 + 1) < 0 ⟹ 𝑥(𝑥 2 (𝑥 + 1) + (𝑥 + 1)) < 0
cis(2°)(cis(60°) − 1) cis(60°) − 1
= Im ( ) = Im ( ).
1 1
cis(2°) (cis(2°) − ) cis(2°) −
cis(2°) cis(2°)
1
Mas é o complexo conjugado de cis(2°):
cis(2°)
1
⟹ cis(2°) − = 2𝑖sen(2°).
cis(2°)
cis(60°) − 1 cis(60°) − 1
⟹ Im ( ) = Im ( )
1 2𝑖sen(2°)
cis(2°) −
cis(2°)
cos(60°) + 𝑖. sen(60°) − 1 cos(60°) − 1 sen(60°)
= Im ( ) = Im ( + )
2𝑖sen(2°) 2𝑖sen(2°) 2sen(2°)
1 1
− 𝑖. + 𝑖 sen(60°) 1−
= Im ( 2 + ) = Im (𝑖 2 + sen(60°))
2sen(2°) 2sen(2°) 2sen(2°) 2sen(2°)
𝟏 𝐬𝐞𝐧(𝟔𝟎°) 𝟏
= 𝐈𝐦 (𝒊 + )= .
𝟒𝐬𝐞𝐧(𝟐°) 𝟐𝐬𝐞𝐧(𝟐°) 𝟒𝐬𝐞𝐧(𝟐°)
54.
Do lado esquerdo, seja S = 1 + 2𝑥 + 3𝑥² + 4𝑥³ + ⋯ .
Multiplicando a soma S por 𝑥:
⟹ { 𝐈: S = 1 + 2𝑥 + 3𝑥² + 4𝑥³ + 4
⋯
𝐈𝐈: S. 𝑥 = 𝑥 + 2𝑥² + 3𝑥³ + 4𝑥 + ⋯
Fazendo I – II:
𝐈 − 𝐈𝐈 ⟹ S − S. 𝑥 = 1 + 𝑥 + 𝑥 2 + 𝑥 3 + ⋯ ⟸ Soma dos infinitos termos de
uma P.G.
1
S − S. 𝑥 = 1 + 𝑥 + 𝑥 2 + 𝑥 3 + ⋯ ⟹ S(1 − 𝑥) =
1−𝑥
1
⟹S= .
(1 − 𝑥)2
Para o lado direito:
1 3 5 7 1 3 5 7 3 5 7
+ + + + ⋯ = S2 ⟹ 2. S2 = 2 ( + + + +⋯) = 1+ + + +⋯
2 4 8 16 2 4 8 16 2 4 8
3 5 7 1 3 5 7
2. S2 − S2 = (1 + + + + ⋯ ) − ( + + + + ⋯)
2 4 8 2 4 8 16
3 1 5 3 7 5
=1+( − )+( − )+( − )+⋯
2 2 4 4 8 8
2 2 2
= 1 + ( + + + ⋯)
2 4 8
1
1 1 1
= 1 + 2 ( + + + ⋯ ) = 1 + 2 ( 2 ) = 1 + 2.1 = 3.
2 4 8 1
1−
2
Deste modo, temos a seguinte equação:
1 2
1 √3
= 3 ⟹ (1 − 𝑥) = ⟹ 1 − 𝑥 = ±
(1 − 𝑥)2 3 3
√3 √3
⟹1−𝑥 = ou 1 − 𝑥 = − .
3 3
√3 √3
𝑥=1 − ou 1 + .
3 3
Deste modo:
√𝟑
S = {𝟏 ± } .
𝟑
Gab. C.
55.
Façamos, por pura facilitação algébrica, a seguinte manipulação:
𝜋
= 𝜃, 𝑛 ∈ ℕ > 1.
𝑛
Assim:
2𝜋 4𝜋 6𝜋 2(𝑛 − 1)𝜋
⟹ sen ( ) + sen ( ) + sen ( ) + ⋯ + sen ( )
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
= sen(2𝜃) + sen(4𝜃) + sen(6𝜃) + ⋯ + sen(2(𝑛 − 1)𝜃).
Antes de prosseguirmos com a resolução, façamos as seguintes considerações:
Estudamos, na teoria acerca dos números complexos, a primeira fórmula de
𝑛
Moivre: cos(𝑛. 𝜃) + 𝑖. sen(𝑛. 𝜃) = (cos(𝜃) + 𝑖. sen(𝜃)) .
Vimos, também, que a parte imaginária de um complexo na forma
trigonométrica corresponde ao seno do argumento deste complexo:
Im[cos(𝜃) + 𝑖. sen(𝜃)] = sen(𝜃).
E, de maneira análoga, vimos que a soma das partes imaginárias de vários
complexos corresponde a parte imaginária desta soma (complexo resultante):
Dados os complexos 𝑧𝑖 ∈ ℂ da forma 𝑧𝑖 = Re(𝑧𝑖 ) + 𝑖. Im(𝑧𝑖 ),
com 𝑖 = [1, 2, ..., 𝑛], verifica-se que:
Im(𝑧1 ) + Im(𝑧2 ) + ⋯ + Im(𝑧𝑛 ) = Im(𝑧1 + 𝑧2 + ⋯ + 𝑧𝑛 )
𝑛 𝑛
⟹ ∑ Im(𝑧𝑖 ) = Im (∑ 𝑧𝑖 ) .
𝑖=1 𝑖=1
Perceba que a soma em questão é
𝜋
sen(2𝜃) + sen(4𝜃) + sen(6𝜃) + ⋯ + sen(2(𝑛 − 1)𝜃), onde = 𝜃.
𝑛
𝑖.2𝜃
Desta forma, seja 𝑧 = cos(2𝜃) + 𝑖. sen(2𝜃) = cis(2𝜃) = 𝑒 .
Nestes casos, é preferível o uso da Fórmula de Euler (cis(𝜃) = 𝑒 𝑖.𝜃 ) uma vez
que as operações com exponenciais são deveras simples.
Assim, sejam S1 e S2 tais que:
S1 = sen(2𝜃) + sen(4𝜃) + sen(6𝜃) + ⋯ + sen(2(𝑛 − 1)𝜃);
S2 = 𝑧 + 𝑧² + 𝑧³ + ⋯ + 𝑧 𝑛−1
3 𝑛−1
= cis(2𝜃) + (cis(2𝜃))² + (cis(2𝜃)) + ⋯ + (cis(2𝜃))
= cis(2𝜃) + cis(4𝜃) + cis(6𝜃) + ⋯ + cis(2(𝑛 − 1)𝜃).
= (cos(2𝜃) + 𝑖. sen(2𝜃)) + (cos(4𝜃) + 𝑖. sen(4𝜃)) + (cos(6𝜃) + 𝑖. sen(6𝜃))
+ ⋯ + (cos(2(𝑛 − 1)𝜃) + 𝑖. sen(2(𝑛 − 1)𝜃))
= (cos(2𝜃) + cos(4𝜃) + cos(6𝜃) + ⋯ + cos(2(𝑛 − 1)𝜃))
+ 𝑖(sen(2𝜃) + sen(4𝜃) + sen(6𝜃) + ⋯ + sen(2(𝑛 − 1)𝜃)).
⟹ S2 = (cos(2𝜃) + cos(4𝜃) + cos(6𝜃) + ⋯ + cos(2(𝑛 − 1)𝜃))
+𝑖. S1 .
Veja que se cumpre 𝐒𝟏 = 𝐈𝐦(𝐒𝟐 ).
Desta forma, basta prosseguirmos com o cálculo de S2 e, ao final das operações,
considerarmos apenas sua parte imaginária:
𝑛−1
𝑧(𝑧 𝑛−1 − 1)
S2 = 𝑧 + 𝑧² + 𝑧³ + ⋯ + 𝑧 =
𝑧−1
𝑛
𝑧 −𝑧
= .
𝑧−1
Mas:
𝜋 2𝜋 2𝜋
𝜃 = ⟹ 𝑧 = cis(2𝜃) = cis ( ) = 𝑒 𝑖 𝑛 .
𝑛 𝑛
2𝜋
Uma vez que 𝑧 = 𝑒 𝑖 𝑛 , decorre que:
2𝜋
𝑛
𝑧 = 𝑒 𝑖 𝑛 = √𝑒 𝑖.2𝜋 ⟹ 𝒛𝒏 = 𝒆𝒊.𝟐𝝅 = 𝐜𝐢𝐬(𝟐𝝅) = 𝟏 ⟹ 𝒛𝒏 = 𝟏.
Desta forma:
𝑛
𝑧 −𝑧 1−𝑧 1−𝑧
= =− = − 1.
𝑧−1 𝑧−1 𝑧−1
Disto, segue que:
S2 = − 1 ⟹ S2 = − 1 + 0. 𝑖 ⟹ S1 = Im(S2 )
⟹ 𝐒𝟏 = 𝐈𝐦(− 𝟏 + 𝟎. 𝒊) = 𝟎.
Enfim, a soma pedida é tal que:
2𝜋 4𝜋 6𝜋 2(𝑛 − 1)𝜋
sen ( ) + sen ( ) + sen ( ) + ⋯ + sen ( ) = 𝟎.
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
56.
𝜋
Analogamente ao exercício 55, seja 𝑧 = cis ( ):
𝑛
𝜋 2𝜋 3𝜋 𝑛𝜋
S1 = sen ( ) + sen ( ) + sen ( ) + ⋯ + sen ( );
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
S2 = 𝑧 + 𝑧² + 𝑧³ + ⋯ + 𝑧 𝑛 .
⟹ 𝐒𝟏 = 𝐈𝐦(𝐒𝟐 ).
𝑧(𝑧 𝑛 − 1)
S2 = .
𝑧−1
Mas:
𝜋 𝜋 𝑛
𝑧 = cis ( ) = 𝑒 𝑖𝑛 = √𝑒 𝑖𝜋
𝑛
𝑛
⟹ 𝑧 = √𝑒 𝑖𝜋 ⟹ 𝒛𝒏 = 𝒆𝒊.𝝅 = 𝐜𝐢𝐬(𝝅) = − 𝟏 ⟹ 𝒛𝒏 = − 𝟏.
Assim:
𝑛
𝑧(𝑧 − 1) 𝑧(− 1 − 1) 2𝑧 2𝑧
S2 = ⟹ S2 = =− =
𝑧−1 𝑧−1 𝑧−1 1−𝑧
𝜋
2cis ( )
= 𝑛 .
𝜋
1 − cis (𝑛 )
Veja que:
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
1 − cis ( ) = 1 − (cos ( ) + 𝑖. sen ( )) = (1 − cos ( )) − 𝑖. sen ( ) .
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
Das relações do arco duplo (ver apêndice), temos que:
𝜋 𝛼 𝛼
𝛼 = ⟹ cos(𝛼) = 1 − 2sen2 ( ) ⟹ cos(𝛼) − 1 = − 2sen2 ( )
𝑛 2 2
𝛼
⟹ 1 − cos(𝛼) = 2sen2 ( )
2
𝜋 𝜋
⟹ 1 − cos ( ) = 2sen2 ( ) .
𝑛 2𝑛
Assim:
𝜋 𝜋 𝜋
1 − cis ( ) = (1 − cos ( )) − 𝑖. sen ( )
𝑛 𝑛 𝑛
𝜋 𝜋
= 2sen2 ( ) − 𝑖. sen ( ) .
2𝑛 𝑛
Novamente do arco duplo:
𝜋 𝜋 𝜋
sen ( ) = 2sen ( ) cos ( ) :
𝑛 2𝑛 2𝑛
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
1 − cis ( ) = 2sen2 ( ) − 𝑖. 2sen ( ) cos ( )
𝑛 2𝑛 2𝑛 2𝑛
𝜋 𝜋 𝜋 𝜋 𝜋
= 2sen ( ) (sen ( ) − 𝑖. cos ( )) = − 2. 𝑖. sen ( ) cis ( ) .
2𝑛 2𝑛 2𝑛 2𝑛 2𝑛
Enfim:
𝜋 𝜋
2cis ( ) 2cis ( ) 𝜋
S2 = 𝑛 = 𝑛 = − 1 + 𝑖. cot ( ).
𝜋 𝜋 𝜋 2𝑛
1 − cis (𝑛 ) − 2. 𝑖. sen (2𝑛) cis (2𝑛)
(Deixaremos o trabalho algébrico omitido acima para o leitor).
𝝅 𝝅
⟹ 𝐒𝟏 = 𝐈𝐦(𝐒𝟐 ) ⟹ 𝐒𝟏 = 𝐈𝐦 ( 𝟏 + 𝒊. 𝐜𝐨𝐭 ( )) = 𝐜𝐨𝐭 ( ) .
𝟐𝒏 𝟐𝒏
57.
𝑎) Sejam S1 = cos(𝑥) + cos(2𝑥) + cos(3𝑥) + ⋯ + cos(𝑛𝑥) e
S2 = cis(𝑥) + cis(2𝑥) + cis(3𝑥) + ⋯ + cis(𝑛𝑥)
2 3 𝑛
= cis(𝑥) + (cis(𝑥)) + (cis(𝑥)) + ⋯ + (cis(𝑥)) .
⟹ S1 = Re(S2 ).
Tomando 𝑧 = cis(𝑥), temos:
2 3 𝑛
𝑧(𝑧 𝑛 − 1) 𝑧 𝑛+1 − 𝑧
S2 = 𝑧 + 𝑧 + 𝑧 + ⋯ + 𝑧 = =
𝑧−1 𝑧−1
𝑛+1
(cis(𝑥)) − cis(𝑥) cis((𝑛 + 1)𝑥) − cis(𝑥)
= =
cis(𝑥) − 1 cis(𝑥) − 1
cis(𝑛𝑥 + 𝑥) − cis(𝑥) cis(𝑛𝑥). cis(𝑥) − cis(𝑥)
= =
cis(𝑥) − 1 cis(𝑥) − 1
cis(𝑥)(cis(𝑛𝑥) − 1) cis(𝑛𝑥) − 1 cis(𝑛𝑥) − 1
= = =
1 1 1 − cis(− 𝑥)
cis(𝑥) (1 − ) 1−
cis(𝑥) cis(𝑥)
cos(𝑛𝑥) + 𝑖. sen(𝑛𝑥) − 1 cos(𝑛𝑥) − 1 + 𝑖. sen(𝑛𝑥)
= =
1 − (cos(𝑥) − 𝑖. sen(𝑥)) 1 − cos(𝑥) + 𝑖. sen(𝑥)
𝑛𝑥 𝑛𝑥 𝑛𝑥
− 2sen2 ( ) + 2. 𝑖. sen ( ) cos ( )
= 2 2 2
𝑥 𝑥 𝑥
2sen2 (2) + 2. 𝑖. sen (2) cos (2)
𝑛𝑥 𝑛𝑥 𝑛𝑥
2. 𝑖. sen ( ) (cos ( ) + 𝑖. sen ( )) sen (𝑛𝑥 ) cis (𝑛𝑥 )
2 2 2 2 2
= = 𝑥 𝑥
𝑥 𝑥 𝑥 sen (2) cis (− 2)
2. 𝑖. sen ( ) (cos ( ) − 𝑖. sen ( ))
2 2 2
𝑛𝑥 𝑛𝑥 𝑥
sen ( ) cis ( − (− )) sen (𝑛𝑥 ) cis (𝑛𝑥 + 𝑥 )
2 2 2 2 2
= 𝑥 = 𝑥
sen (2) sen (2)
𝑛𝑥 𝑥(𝑛 + 1) 𝑥(𝑛 + 1)
sen ( ) (cos ( ) + 𝑖. sen ( ))
2 2 2
= 𝑥
sen (2)
𝑛𝑥 𝑥(𝑛 + 1) 𝑛𝑥 𝑥(𝑛 + 1)
sen ( ) cos ( ) sen ( ) sen ( )
2 2 2 2
= 𝑥 + 𝑖. 𝑥 .
sen (2) sen (2)
Enfim:
𝑛𝑥 𝑥(𝑛 + 1) 𝑥 𝑛𝑥 𝑥(𝑛 + 1) 𝑥
S2 = sen ( ) cos ( ) csc ( ) + 𝑖. sen ( ) sen ( ) csc ( ) .
2 2 2 2 2 2
𝒏𝒙 𝒙(𝒏 + 𝟏) 𝒙
⟹ 𝐒𝟏 = 𝐑𝐞(𝐒𝟐 ) = 𝐬𝐞𝐧 ( ) 𝐜𝐨𝐬 ( ) 𝐜𝐬𝐜 ( ) .
𝟐 𝟐 𝟐
𝑏) Basta considerarmos a parte imaginária da soma S2 feita no item 𝑎:
sen(𝑥) + sen(2𝑥) + sen(3𝑥) + ⋯ + sen(𝑛𝑥)
𝒏𝒙 𝒙(𝒏 + 𝟏) 𝒙
= 𝐈𝐦(𝐒𝟐 ) = 𝐬𝐞𝐧 ( ) 𝐬𝐞𝐧 ( ) 𝐜𝐬𝐜 ( ) .
𝟐 𝟐 𝟐
58. Como os argumentos dos senos estão em progressão aritmética de razão 𝑟 e
primeiro termo 𝛼, basta repetirmos o mesmo procedimento do exercício
anterior, sejam:
S1 = cos(𝛼) + cos(𝛼 + 𝑟) + cos(𝛼 + 2𝑟) + ⋯ + cos(𝛼 + 𝑛𝑟)
e S2 = cis(𝛼) + cis(𝛼 + 𝑟) + cis(𝛼 + 2𝑟) + ⋯ + cis(𝛼 + 𝑛𝑟).
Assim, verifica-se que S1 = Re(S2 ), uma vez que:
S2 = cis(𝛼) + cis(𝛼 + 𝑟) + cis(𝛼 + 2𝑟) + ⋯ + cis(𝛼 + 𝑛𝑟)
= (cos(𝛼) + 𝑖. sen(𝛼)) + (cos(𝛼 + 𝑟) + 𝑖. sen(𝛼 + 𝑟)) + (cos(𝛼 + 2𝑟) + 𝑖. sen(𝛼 + 2𝑟))
+ ⋯ + (cos(𝛼 + 𝑛𝑟) + 𝑖. sen(𝛼 + 𝑛𝑟))
= 𝐜𝐨𝐬(𝜶) + 𝐜𝐨𝐬(𝜶 + 𝒓) + 𝐜𝐨𝐬(𝜶 + 𝟐𝒓) + ⋯ + 𝐜𝐨𝐬(𝜶 + 𝒏𝒓)
+ 𝑖(sen(𝛼) + sen(𝛼 + 𝑟) + sen(𝛼 + 2𝑟) + ⋯ + sen(𝛼 + 𝑛𝑟))
= 𝐒𝟏 + 𝑖(sen(𝛼) + sen(𝛼 + 𝑟) + sen(𝛼 + 2𝑟) + ⋯ + sen(𝛼 + 𝑛𝑟)).
De acordo com a seguinte propriedade dos complexos:
𝐜𝐢𝐬(𝜶 + 𝜷) = 𝒆𝒊(𝜶+𝜷) = 𝒆𝒊.𝜶 . 𝒆𝒊.𝜷 = 𝐜𝐢𝐬(𝜶). 𝐜𝐢𝐬(𝜷), temos que:
S2 = cis(𝛼) + cis(𝛼). cis(𝑟) + cis(𝛼). cis(2𝑟) + ⋯ + cis(𝛼). cis(𝑛𝑟)
= cis(𝛼)(1 + cis(𝑟) + cis(2𝑟) + ⋯ + cis(𝑛𝑟)).
Sendo 𝑧 = cis(𝑟), decorre, de acordo com a Primeira Fórmula de Moivre, que:
2 𝑛)
𝑧 𝑛+1 − 1
S2 = cis(𝛼)(1 + 𝑧 + 𝑧 + ⋯ + 𝑧 = cis(𝛼) [ ].
𝑧−1
cis((𝑛 + 1)𝑟) − 1
⟹ S2 = cis(𝛼) [ ]
cis(𝑟) − 1
cos((𝑛 + 1)𝑟) + 𝑖. sen((𝑛 + 1)𝑟) − 1
= cis(𝛼) [ ]
cos(𝑟) + 𝑖. sen(𝑟) − 1
cos((𝑛 + 1)𝑟) − 1 + 𝑖. sen((𝑛 + 1)𝑟)
= cis(𝛼) [ ]
cos(𝑟) − 1 + 𝑖. sen(𝑟)
(𝑛 + 1)𝑟 (𝑛 + 1)𝑟 (𝑛 + 1)𝑟
− 2sen2 ( ) + 2. 𝑖. sen ( ) cos ( )
2 2 2
= cis(𝛼) [ 𝑟 𝑟 𝑟 ]
2
− 2sen (2) + 2. 𝑖. sen (2) cos (2)
Agradecimento:
Capa – Igor Barbosa.