Antropologia Da Musica e Do Som
Antropologia Da Musica e Do Som
Antropologia Da Musica e Do Som
SOCIAIS
D E PA RTA M E N T O DE ANTRO PO LO GIA
C U LT U R A L
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE
JANEIRO
2019/1
CARGA HORÁRIA: 60
NÚMERO DE CRÉDITOS: 04
Para alcançarmos esses objetivos, o curso se estrutura em dois eixos em constante diálogo: o
primeiro parte do exame de autores e perspectivas teórico-metodológicas relevantes para a
consolidação da etnomusicologia ou antropologia da música. Pretende-se mapear a
constituição desse campo disciplinar (e seu dilema fundador de estar entre as artes e as
humanidades) e em seguida problematizar as relações entre música e experiência, música e
cultura, música e estrutura social, mudança musical, colecionismo e o papel dos arquivos
sonoros. O segundo eixo propõe uma incursão na bibliografia selecionada com foco em alguns
debates contemporâneos que pensam a música como um bom lugar para se perceber (e se
discutir) questões relativas às apropriações, fusões, hibridismos, performances, rituais e
religiosidades, paisagem sonora, globalização, gosto e mediação.
SHAFFER, R. Murray 1997 (1977). “Música, paisagem sonora e mudanças na percepção”. In: A
afinação do mundo. Editora Unesp, SP, pp. 151-172.
1
26/03. Sessão 3. Etnomusicologia e Antropologia Sonora
OLIVEIRA PINTO, Tiago de. 2001. “Som e música: questões de uma antropologia sonora”.
Revista de Antropologia. v.44 n.1.
BLACKING, John. 2007 . “Música, cultura e experiência”. Cadernos de Campo, v. 16, pp. 201-
218.
Leitura complementar:
SEEGER, Anthony. 2008 (1992). "Etnografia da música". Cadernos de pesquisa, v. 17, p. 237-
59.
_____________. 1977. “Por que os índios Suya cantam para as suas irmãs?”. In Arte e sociedade:
ensaios de sociologia da arte. Rio de Janeiro, Zahar Editores, pp. 39-63.
Leitura complementar:
COHN, Clarice; VIEIRA, José Glebson; LIMA, Leandro Mahalem de; SZTUTMAN, Renato e HIKIJI,
Rose. 2007. “Por que canta Anthony Seeger?”. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, V. 50
Nº 1 pp 389-418.
Leitura complementar:
LATOUR, Bruno. 1999. “Factures /fractures: from the concept of network to the concept of
attachment”. In. Anthropology & Aesthetics, Res 36, Autumn.
SILVA, Rita de Cácia Oenning. 2015. “Sons e sentidos: entrevista com Steven Feld”. Revista de
Antropologia, São Paulo: USP, v 58, n.1, pp 439-468.
COOK, Nicholas. 2006 (2003). “Entre o processo e o produto: música e/enquanto performance”.
Per Musi, Belo Horizonte, n.14, pp.5-22.
Leitura complementar:
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MADRID, Alejandro L. 2009. “¿Por qué música y estudios de performance? ¿Por qué ahora?: una
introducción al dossier”. Trans: Transcultural Music Review n.13.
GOODY, Jack. 2011. “O antropólogo e o gravador de sons”. In: O mito, o ritual, o oral.
Petrópolis: Ed. Vozes.
FELD, Steven. 2005. “Uma doce cantiga de ninar para a ‘World Music’”, Debates: Cadernos do
Programa de Pós-Graduação em Música. Rio de Janeiro, Centro de Letras e Artes/UNIRIO, pp. 9-
38.
MIZRAHI, Mylene. 2010. “‘É o beat que dita’: criatividade e a não- proeminência da palavra na
estética Funk Carioca”. In Desigualdade & Diversidade: Revista de Ciências Sociais da PUC-Rio
n. 7, julho/dezembro.